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Unesp Vestibular 2011 Prova de Conhecimentos Gerais

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N mero da carteira VESTIBULAR 2011 PROVA DE 1. CONHECIMENTOS GERAIS 14.11.2010 Quest es de 01 a 90 Preencher com seu nome e n mero da carteira os espa os indicados na capa e na ltima folha deste caderno. Esta prova cont m 90 quest es objetivas e ter dura o total de 4h30. Nome do candidato Para cada quest o, existe somente uma alternativa correta. Com caneta de tinta azul ou preta, assinale na folha de respostas a alternativa que julgar correta. O candidato somente poder entregar a folha de respostas e sair do pr dio depois de transcorridas 2h15, contadas a partir do in cio da prova. VESTIBULAR 2011 Ao terminar a prova o candidato entregar ao iscal este caderno de quest es e a folha de respostas preenchida. VESTIBULAR 2011 RASCUNHO UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 2 verdade a aprender a falar. Mas quem ouve o meu conselho tratar de adquirir primeiro esses conhecimentos acerca da verdade para, depois, se dedicar a mim. Mas uma coisa posso afirmar com orgulho: sem as minhas li es a posse da verdade de nada servir para engendrar a persuas o . FEDRO: E n o teria ela raz o dizendo isso? S CRATES: Reconhe o que sim, se os argumentos usuais provarem que de fato a ret rica uma arte; mas, se n o me engano, tenho ouvido algumas pessoas atac -la e provar que ela n o isso, mas sim um neg cio que nada tem que ver com a arte. O lac nio declara: n o existe arte ret rica propriamente dita sem o conhecimento da verdade, nem haver jamais tal coisa . CONHECIMENTOS GERAIS Instru o: As quest es de n meros 01 a 05 tomam por base o seguinte fragmento do di logo Fedro, de Plat o (427-347 a.C.). Fedro S CRATES: Vamos ent o refletir sobre o que h pouco est vamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o que seja recitar ou escrever mal. FEDRO: Isso mesmo. S CRATES: Pois bem: n o necess rio que o orador esteja bem instru do e realmente informado sobre a verdade do assunto de que vai tratar? FEDRO: A esse respeito, S crates, ouvi o seguinte: para quem quer tornar-se orador consumado n o indispens vel conhecer o que de fato justo, mas sim o que parece justo para a maioria dos ouvintes, que s o os que decidem; nem precisa saber tampouco o que bom ou belo, mas apenas o que parece tal pois pela apar ncia que se consegue persuadir, e n o pela verdade. S CRATES: N o se deve desdenhar, caro Fedro, da palavra h bil, mas antes refletir no que ela significa. O que acabas de dizer merece toda a nossa aten o. FEDRO: Tens raz o. S CRATES: Examinemos, pois, essa afirma o. FEDRO: Sim. S CRATES: Imagina que eu procuro persuadir-te a comprar um cavalo para defender-te dos inimigos, mas nenhum de n s sabe o que seja um cavalo; eu, por m, descobri por acaso uma coisa: Para Fedro, o cavalo o animal dom stico que tem as orelhas mais compridas ... FEDRO: Isso seria rid culo, querido S crates. S CRATES: Um momento. Rid culo seria se eu tratasse seriamente de persuadir-te a que escrevesses um paneg rico do burro, chamando-o de cavalo e dizendo que muit ssimo pr tico comprar esse animal para o uso dom stico, bem como para expedi es militares; que ele serve para montaria de batalha, para transportar bagagens e para v rios outros misteres. FEDRO: Isso seria ainda rid culo. S CRATES: Um amigo que se mostra rid culo n o prefer vel ao que se revela como perigoso e nocivo? FEDRO: N o h d vida. S CRATES: Quando um orador, ignorando a natureza do bem e do mal, encontra os seus concidad os na mesma ignor ncia e os persuade, n o a tomar a sombra de um burro por um cavalo, mas o mal pelo bem; quando, conhecedor dos preconceitos da multid o, ele a impele para o mau caminho, nesses casos, a teu ver, que frutos a ret rica poder recolher daquilo que ela semeou? FEDRO: N o pode ser muito bom fruto. S CRATES: Mas vejamos, meu caro: n o nos teremos excedido em nossas censuras contra a arte ret rica? Pode suceder que ela responda: que estais a tagarelar, homens rid culos? Eu n o obrigo ningu m dir ela que ignore a (Plat o. Di logos. Porto Alegre: Editora Globo, 1962.) Quest o 01 Neste fragmento de um di logo de Plat o, as personagens S crates e Fedro discutem a respeito da rela o entre a arte ret rica, isto , a arte de produzir discursos, e a express o da verdade por meio de tais discursos. Trata-se de um tema ainda atual. Aponte a nica alternativa que expressa um conte do n o abordado pelas duas personagens no fragmento. (A) A produ o de bons discursos. (B) A forma o do orador. (C) A natureza da Filosofia. (D) O poder persuasivo da orat ria. (E) A ret rica como arte de criar discursos. Quest o 02 Ap s uma leitura atenta do fragmento do di logo Fedro, podese perceber que S crates combate, fundamentalmente, o argumento dos mestres sofistas, segundo o qual, para fazer bons discursos, preciso (A) evitar a arte ret rica. (B) conhecer bem o assunto. (C) discernir a verdade do assunto. (D) ser capaz de criar apar ncia de verdade. (E) unir a arte ret rica express o da verdade. 3 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Instru o: As quest es de n meros 06 a 10 tomam por base duas passagens do livro A linguagem harm nica da Bossa Nova, do docente e pesquisador da Unesp Jos Estevam Gava. Quest o 03 ... para quem quer tornar-se orador consumado n o indispens vel conhecer o que de fato justo, mas sim o que parece justo para a maioria dos ouvintes, que s o os que decidem; nem precisa saber tampouco o que bom ou belo, mas apenas o que parece tal ... Momento Bossa Nova Nos anos 1940, o samba-can o j era uma alternativa para o samba tradicional, batucado, quadrado. Em sua g nese foram empregados recursos correntes na m sica erudita europeia e na m sica popular norte-americana. J era algo mais sofisticado, praticado por compositores e arranjadores com maior preparo musical e sempre de ouvido aberto para as solu es propostas pela m sica estrangeira. O jazz, por exemplo, mais tarde permitiria fus es interessantes como o samba-jazz e o samba moderno , com arranjos grandiosos e com base nos instrumentos de sopro. Mas, em termos de poesia e expressividade, o samba-can o tendia a manter seu car ter escuro, sombrio, com muitos elementos que lembravam a atmosfera tensa e pessimista do tango argentino e do bolero, g neros latinos por excel ncia. Neste trecho da tradu o da segunda fala de Fedro, observase uma frase com estruturas oracionais recorrentes, e por isso plena de termos repetidos, sendo not vel, a este respeito, a retomada do demonstrativo o e do pronome relativo que em o que de fato justo, o que parece justo, os que decidem, o que bom ou belo, o que parece tal. Em todos esses contextos, o relativo que exerce a mesma fun o sint tica nas ora es de que faz parte. Indique-a. (A) Sujeito. (B) Predicativo do sujeito. (C) Adjunto adnominal. O samba-can o esteve desde logo ambientado em Copacabana, lugar de vida noturna intensa, boates enfuma adas, mulheres adultas e fatais envoltas num clima de pecado e trai o, enquanto a Bossa Nova ambientou-se mais para o Sul, em Ipanema, al m de tornar-se representativa de um p blico mais jovem, amante do sol e da praia. Nesse ambiente solar, a mulher passou a ser a garota da praia, a namorada. Deu-se um descanso s imagens de amante proibida e vingativa, com uma navalha na liga. E as letras da Bossa Nova n o tinham nada de enfuma ado. Eram uma saga oce nica: a nado, numa prancha ou num barquinho, seus compositores prestaram todas as homenagens poss veis ao mar e ao ver o. Esse mar e esse ver o eram os de Ipanema (Castro, 1999, p. 59). (D) Objeto direto. (E) Objeto indireto. Quest o 04 N o se deve desdenhar, caro Fedro, da palavra h bil, mas antes refletir no que ela significa. Nesta frase, S crates, para rotular o tipo de discurso que acaba de ser sugerido por Fedro, emprega palavra h bil com o sentido de (A) discurso prolixo e inintelig vel. A Bossa Nova levou aos extremos a tend ncia intimista de cantar sobre temas do cotidiano, sem muita complica o po tica. Em vez da negatividade do samba-can o, explorou ao m ximo a positividade expressiva e um otimismo sem precedentes. Esse foi o grande tra o distintivo entre a Bossa Nova e o samba-can o. O otimismo diante do amor trouxe consigo imagens de paz e estabilidade possibilitadas por relacionamentos amorosos felizes e amores correspondidos, sem as cores patol gicas e dram ticas que tanto marcavam os sambascan es. Mesmo a dor, quando ocorria, era encarada como um est gio passageiro, deixando de assumir o antigo car ter terminal. (B) pron ncia adequada das palavras. (C) habilidade de leitura. (D) express o de significados contradit rios, absurdos. (E) discurso eficiente em seus objetivos. Quest o 05 ... que frutos a ret rica poder recolher daquilo que ela semeou? Esta passagem apresenta conforma o aleg rica, em virtude do sentido figurado com que s o empregadas as palavras frutos, recolher e semeou. Aponte, entre as alternativas a seguir, aquela que cont m, na ordem adequada, palavras que, sem perda relevante do sentido da frase, evitam a conforma o aleg rica: Em plenos anos 1950, quando nas r dios predominava o derramamento vocal e sentimental, Tom Jobim j buscava um retraimento expressivo pautado por um discurso po tico/musical mais sereno, mais em tom de conversa do que de s plica. Se os mais jovens identificavam-se com essas coisas novas, os mais velhos e tradicionalistas viam-nas com estranheza, sendo compreens vel que as descrevessem como can es bobas e ing nuas, n o obstante a sofistica o harm nica e r tmica. (A) alimentos colher plantou. (B) resultados produzir prescreveu. (C) lucros contabilizar investiu. (Jos Estevam Gava. A linguagem harm nica da Bossa Nova. S o Paulo: Editora Unesp, 2002.) (D) textos apresentar negou. (E) efeitos causar menosprezou. UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 4 Quest o 06 Quest o 09 A partir do texto apresentado, aponte a alternativa que n o caracteriza a Bossa Nova. ... sendo compreens vel que as descrevessem como can es bobas e ing nuas, n o obstante a sofistica o harm nica e r tmica. (A) Ambientada em Ipanema. Nesta passagem, a sequ ncia n o obstante a poderia ser substitu da, sem preju zo do sentido, por (B) Bem recebida por um p blico mais jovem. (C) Abordagem de temas do cotidiano. (A) em fun o da. (D) A dor como o fato dominante da exist ncia. (B) apesar da. (E) Maior sofistica o harm nica e r tmica. (C) gra as . Quest o 07 (D) por causa da. Segundo o texto, o principal tra o distintivo da Bossa Nova com rela o ao samba-can o foi (E) em rela o . (A) a influ ncia do jazz. (B) o afastamento do samba tradicional, batucado, quadrado. Quest o 10 (C) a explora o da positividade expressiva e um otimismo sem precedentes. A leitura do fragmento como um todo permite concluir que, para o autor, (D) a influ ncia do tango e do bolero sofrida pela Bossa Nova. (E) o car ter mais inovador e as virtudes r tmicas do sambacan o. (A) o samba-can o era um g nero superior ao da Bossa Nova, pelo fato de explorar temas mais s rios e adultos. Quest o 08 (B) a Bossa Nova buscava agradar ao p blico jovem com letras simpl rias e melodias bastante pobres. (C) tanto a Bossa Nova quanto o samba-can o foram g neros secund rios, sem qualquer influ ncia relevante para a m sica popular brasileira. Seguindo as li es do fragmento apresentado sobre as caracter sticas tem ticas de cada g nero musical, aponte quais dos quatro seguintes exemplos fazem parte de letras de sambascan es. (D) o samba aut ntico, tradicional, tinha muito mais qualidade e autenticidade que a Bossa Nova e o samba-can o. I. N o falem dessa mulher perto de mim, / N o falem pra n o me lembrar minha dor (E) samba-can o e Bossa Nova representaram desenvolvimentos aut nticos do samba tradicional, cada qual com tem tica pr pria e estrutura mel dica e musical distinta. (Cabelos brancos, de Marino Pinto e Herivelto Martins.) II. Doce sonhar / E pensar que voc / Gosta de mim / Como eu de voc (Este seu olhar, de A. C. Jobim.) III. Eu n o seria essa mulher que chora / Eu n o teria perdido voc (Castigo, de Dolores Duran.) IV. Ah! se eu pudesse te mostrar as flores / Que cantam suas cores pra manh que nasce (Ah! se eu pudesse, de Roberto Menescal e Ronaldo Boscoli.) (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I, II e III. (E) II, III e IV. 5 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Instru o: As quest es de n meros 11 a 15 tomam por base uma passagem do romance regionalista Vidas secas, de Graciliano Ramos (1892-1953). Quest o 11 Identifique, entre os quatro exemplos extra dos do texto, aqueles que se apresentam em discurso indireto livre: Contas I. Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a ter a dos cabritos. II. Conversa. Dinheiro anda num cavalo e ningu m pode viver sem comer. III. Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria! IV. N o era preciso barulho n o. Fabiano recebia na partilha a quarta parte dos bezerros e a ter a dos cabritos. Mas como n o tinha ro a e apenas se limitava a semear na vazante uns punhados de feij o e milho, comia da feira, desfazia-se dos animais, n o chegava a ferrar um bezerro ou assinar a orelha de um cabrito. Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabe a. Forjara planos. Tolice, quem do ch o n o se trepa. Consumidos os legumes, ro das as espigas de milho, recorria gaveta do amo, cedia por pre o baixo o produto das sortes. Resmungava, rezingava, numa afli o, tentando espichar os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco. Transigindo com outro, n o seria roubado t o descaradamente. Mas receava ser expulso da fazenda. E rendia-se. Aceitava o cobre e ouvia conselhos. Era bom pensar no futuro, criar ju zo. Ficava de boca aberta, vermelho, o pesco o inchando. De repende estourava: Conversa. Dinheiro anda num cavalo e ningu m pode viver sem comer. Quem do ch o n o se trepa. Pouco a pouco o ferro do propriet rio queimava os bichos de Fabiano. E quando n o tinha mais nada para vender, o sertanejo endividava-se. Ao chegar a partilha, estava encalacrado, e na hora das contas davam-lhe uma ninharia. Ora, daquela vez, como das outras, Fabiano ajustou o gado, arrependeu-se, enfim deixou a transa o meio apalavrada e foi consultar a mulher. Sinha Vit ria mandou os meninos para o barreiro, sentou-se na cozinha, concentrou-se, distribuiu no ch o sementes de v rias esp cies, realizou somas e diminui es. No dia seguinte Fabiano voltou cidade, mas ao fechar o neg cio notou que as opera es de Sinha Vit ria, como de costume, diferiam das do patr o. Reclamou e obteve a explica o habitual: a diferen a era proveniente de juros. N o se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. N o se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de m o beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria! O patr o zangou-se, repeliu a insol ncia, achou bom que o vaqueiro fosse procurar servi o noutra fazenda. A Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. N o era preciso barulho n o. Se havia dito palavra toa, pedia desculpa. Era bruto, n o fora ensinado. Atrevimento n o tinha, conhecia o seu lugar. Um cabra. Ia l puxar quest o com gente rica? Bruto, sim senhor, mas sabia respeitar os homens. Devia ser ignor ncia da mulher, provavelmente devia ser ignor ncia da mulher. At estranhara as contas dela. Enfim, como n o sabia ler (um bruto, sim senhor), acreditara na sua velha. Mas pedia desculpa e jurava n o cair noutra. (A) I e II. (B) II e III. (C) III e IV. (D) I, II e III. (E) II, III e IV. Quest o 12 No fragmento apresentado, de Vidas secas, as formas verbais mais frequentes se enquadram em dois tempos do modo indicativo. Marque a alternativa que indica, pela ordem, o tempo verbal predominante no segundo par grafo e o que predomina no quinto par grafo. (A) pret rito perfeito pret rito imperfeito. (B) presente pret rito imperfeito. (C) presente pret rito perfeito. (D) futuro do pret rito presente. (E) pret rito imperfeito pret rito perfeito. Quest o 13 Pouco a pouco o ferro do propriet rio queimava os bichos de Fabiano. A forma verbal queimava, no per odo acima, apresenta o sentido de: (A) ignorava. (B) assava. (C) destru a. (D) marcava. (E) prejudicava. (Graciliano Ramos. Vidas secas. S o Paulo: Livraria Martins Editora, 1974.) UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 6 fazendo-os cantar versinhos que eram confiss es estert ricas. O capit o-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai ca ar os negros que fugiram, depois da morte do Boi, e em vez de traz -los trazido amarrado, humilhado, tremendo de medo. O valent o mesti o, capoeira, apanha pancada e mais mofino que todos os mofinos. Imaginem a alegria negra, vendo e ouvindo essa sublima o aberta, franca, na porta da casa-grande de engenho ou no terreiro da fazenda, nos p tios das vilas, diante do adro da igreja! A figura dos padres, os padres do interior, vinha arrastada com a viol ncia de um ajuste de contas. O doutor, o curioso, metido a entender de tudo, o delegado autorit rio, valente com a patrulha e covarde sem ela, toda a galeria perpassa, expondo suas mazelas, v cios, manias, cacoetes, olhada por uma assist ncia onde estavam muitas v timas dos personagens reais, ali subalternizados pela virul ncia do desabafo . Como algumas outras manifesta es folcl ricas, o bumbameu-boi utiliza uma forma antiga, tradicional; entretanto, f -la revestir-se de novos aspectos, atualiza o entrecho, recomp e a trama. Da o interesse do tipo solid rio que desperta nas camadas populares , como o assinala dison Carneiro. Interesse que s pode manter-se porque o que no auto se apresenta n o reflete apenas situa es do passado, mas porque t m import ncia para o futuro . Com efeito, tendo por tema central a morte e a ressurrei o do boi, cerca-se de epis dios acess rios, n o essenciais, muito desligados da a o principal, que variam de regi o para regi o... em cada lugar, novos personagens s o enxertados, aparentemente sem outro objetivo sen o o de prolongar e variar a brincadeira . Contudo, dentre esses personagens, os que representam as classes superiores s o caricaturados, cobrindo-se de rid culo, o que torna o folguedo, em si mesmo, uma reivindica o . S lvio Romero recolheu os versos de um bumba-meu-boi, atrav s dos quais se constata a inten o caricaturesca nos personagens do folguedo. Como o Padre, que recita: N o sou padre, n o sou nada Quem me ver estar dan ando N o julgue que estou louco; Secular sou como os outros . Ou como o Capit o-do-Mato que, dando com o negro Fid lis, vai prend -lo: CAPIT O Eu te atiro, negro Eu te amarro, ladr o, Eu te acabo, c o. Mas, ao contr rio, quem vai sobre o Capit o e o amarra o Fid lis: CORO Capit o de campo Veja que o mundo virou Foi ao mato pegar negro Mas o negro lhe amarrou. CAPIT O Sou valente afamado Como eu n o pode haver; Qualquer susto que me fazem Logo me ponho a correr . Quest o 14 Quem do ch o n o se trepa. Fabiano emprega duas vezes este prov rbio para retratar com certo determinismo sua situa o, que ele considera imposs vel de ser mudada. H outros que poderiam ser utilizados para retratar essa atitude de des nimo ante algo que parece irrevers vel. Na rela o de prov rbios abaixo, aponte aquele que n o poderia substituir o empregado por Fabiano, em virtude de n o corresponder quilo que a personagem queria significar. (A) Quem nasce na lama morre na bicharia. (B) Quem semeia ventos colhe tempestades. (C) Quem nasceu pra tost o n o chega a milh o. (D) Quem nasceu pra ser tatu morre cavando. (E) Os paus, uns nasceram para santos, outros para tamancos. Quest o 15 Lendo atentamente o fragmento de Vidas secas, percebe-se que o foco principal o das transa es entre Fabiano e o propriet rio da fazenda. Aponte a alternativa que n o corresponde ao que efetivamente exposto pelo texto. (A) O propriet rio era, na verdade, um benfeitor para Fabiano. (B) Fabiano declarava-se um bruto ao propriet rio. (C) O propriet rio levava sempre vantagem na partilha do gado. (D) Fabiano sabia que era enganado nas contas, mas n o conseguia provar. (E) Fabiano aceitava a situa o e se resignava, por medo de ficar sem trabalho. Instru o: As quest es de n meros 16 a 20 tomam por base um fragmento do livro Comunica o e folclore, de Luiz Beltr o (1918-1986). O Bumba-Meu-Boi Entre os autos populares conhecidos e praticados no Brasil pastoril, fandango, chegan a, reisado, congada, etc. aquele em que melhor o povo exprime a sua cr tica, aquele que tem maior conte do jornal stico, , realmente, o bumba-meu-boi, ou simplesmente boi. Para Renato Almeida, o bailado mais not vel do Brasil, o folguedo brasileiro de maior significa o est tica e social . Lu s da C mara Cascudo, por seu turno, observou a sua superioridade porque enquanto os outros autos cristalizaram, im veis, no elenco de outrora, o bumba-meu-boi sempre atual, incluindo solu es modernas, figuras de agora, vocabul rio, sensa o, percep o contempor nea. Na poca da escravid o mostrava os vaqueiros escravos vencendo pela intelig ncia, ast cia e cinismo. Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, (Luiz Beltr o. Comunica o e folclore. S o Paulo: Edi es Melhoramentos, 1971.) 7 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Quest o 16 Quest o 19 O fragmento apresentado focaliza, por meio da opini o do autor e de outros folcloristas mencionados, o bumba-meu-boi, auto popular brasileiro bastante conhecido. A leitura do fragmento, como um todo, deixa claro que o n cleo tem tico do bumba-meu-boi sempre Aponte a alternativa que indica, entre os quatro termos relacionados a seguir, apenas os que, no fragmento apresentado, s o empregados pelos folcloristas para referir-se ao bumbameu-boi. I. Bailado. II. Ritual. III. Brincadeira. IV. Folguedo. (A) a persegui o aos escravos que fugiram das fazendas. (B) a vingan a dos escravos contra o capit o-do-mato. (C) a morte e a ressurrei o do boi. (A) I e II. (D) o castigo dos valent es, que acabam se mostrando covardes. (B) II e III. (E) a cr tica aos padres e religiosos em geral pela sensualidade. (C) I, II e III. (D) I, III e IV. Quest o 17 (E) II, III e IV. Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que eram confiss es estert ricas. Quest o 20 Nesta passagem, Lu s da C mara Cascudo, mencionado pelo autor, explica que, em apresenta es do bumba-meu-boi da poca da escravid o, Quem me ver estar dan ando. Mas o negro lhe amarrou. Nos dois versos acima, do exemplo de estrofes de um bumbameu-boi recolhidas por S vio Romero, as formas ver e lhe caracterizam um uso popular. Se se tratasse de um discurso obediente constru o formal em L ngua Portuguesa, tais formas seriam substitu das, respectivamente, por (A) as pessoas da plateia eram convidadas a participar do bumba-meu-boi para declamar versinhos rid culos. (B) o auto era uma forma de fazer as pessoas presentes confessarem estertoricamente os seus pecados. (A) vir, o. (C) havia uma personagem que usava uma chibata para agredir pessoas da plateia, enquanto apontava seus defeitos. (B) vir, a. (D) todos os presentes participavam do auto, improvisando falas e declama es. (D) visse, te. (C) vesse, a. (E) vier, o. (E) o bumba-meu-boi satirizava em seu enredo personagens que apresentavam os mesmos defeitos de pessoas reais. Quest o 18 O capit o-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai ca ar os negros que fugiram (...) Nesta passagem, levando-se em conta o contexto, a fun o sint tica e o significado, verifica-se que faz-sono (A) substantivo. (B) adjetivo. (C) verbo. (D) adv rbio. (E) interjei o. UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 8 Instru o: Leia a hist ria em quadrinhos de Archie, What goes up, para responder as quest es de n meros 21 e 22. Quest o 22 Qual o significado, na hist ria, dos termos cable bill, a good time e report card, respectivamente ? (A) Cabo el trico, uma boa hora e cart o de rep rter. (B) Conta da televis o a cabo, uma boa hora e cart o de rep rter. (C) Cabo el trico, um bom tempo e cart o de rep rter. (D) Conta da televis o a cabo, uma boa hora e boletim escolar. (E) Cabo el trico, um bom tempo e boletim escolar. Instru o: Leia o texto a seguir para responder as quest es de n meros 23 a 25. Two of the greatest obstacles that comics have in reaching readers are exposure and cost. Fortunately, the internet has provided remedies for both. Many comic book creators and publishers have put their comics online, available as full issues and at absolutely no cost to the reader. And unlike torrents or scanned files, these comics are completely legal. Here I have endeavored to collect as many of these as possible, now totalling over 300 full issues and stories, in one place. Whether you have been meaning to try a new title, or if you ve never read a comic in your life, there s still something here for everyone. Follow a link or two or three. Some comics that I especially recommend carry an asterisk, but I haven t come close to reading everything here. Maybe you ll find something you enjoy. (_______________________________) (www.lorencollins.net/freecomic. Adaptado.) Quest o 23 (Tales from Riverdale. Archie Comic Publications, dezembro de 2006.) Qual o melhor t tulo para o texto? Quest o 21 (A) My costly comic book collection Qual a alternativa correta? (B) Remedy obstacles in comic books (A) O pai de Archie est nervoso porque recebeu uma longa carta de Bill Going contendo not cias desagrad veis sobre Archie. (C) 300 recommended funny stories (D) Enjoy funny books online (E) Free online comic books (B) O pai de Archie, que motorista de t xi, est furioso porque o conserto de seu carro custou muito caro. Quest o 24 (C) O pai de Archie est nervoso porque as contas que ele tem que pagar est o ficando muito caras. De acordo com o texto, dois obst culos ao acesso dos leitores s hist rias em quadrinhos s o (D) O pai de Archie pediu para ver as notas escolares do filho e descobriu que Archie obteve notas baixas. (A) a divulga o e o material escaneado da internet. (E) O pai de Archie gostaria de n o tomar conhecimento sobre uma reportagem que Archie escreveu. (C) a legalidade de material escaneado e de edi es completas. (B) o custo da internet e a legalidade de material escaneado. (D) o desconhecimento e o desinteresse por hist rias em quadrinhos. (E) o custo e a divulga o das hist rias ao p blico. 9 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Quest o 25 Quest o 26 Qual das ora es a seguir melhor se encaixa na sequ ncia do texto, como um terceiro par grafo? Assinale a alternativa correta. (A) If you have never read a comic book in your life, you ll probably find it very difficult to understand the books in this collection. (A) Segundo o texto, os pa ses nos quais os direitos de casais heterossexuais e de casais homossexuais s o os mesmos s o o Equador e a Col mbia. (B) If you know of more online comics I could add to the list, or discover that any of these links have gone bad, please contact me by e-mail. (B) De acordo com as informa es do texto, entende-se que uni es civis entre pessoas do mesmo sexo s o legais em todos os pa ses da Am rica do Sul. (C) If you like funny stories, click on one of the five links below and buy as many free books as you want, at excellent prices. (C) De acordo com o texto, entende-se que, dentre os pa ses da Am rica do Sul, somente no Brasil ainda n o se permitem uni es civis entre pessoas do mesmo sexo. (D) If you like funny stories and want to e-mail the publishers to complain, this is considered totally legal. (D) O pa s da Am rica do Sul onde as uni es civis entre pessoas do mesmo sexo demoraram mais para ser legalizadas o Uruguai. (E) If you have read a total of 300 stories in your life, you ll probably find it very difficult to enjoy the books in this collection. (E) As uni es civis entre pessoas do mesmo sexo, v lidas em todo o territ rio brasileiro, foram aprovadas em 2010 pelo Supremo Tribunal Federal. Instru o: Leia o texto Status of same-sex marriage para responder as quest es de n meros 26 a 30. Status of same-sex marriage South America Argentina The Autonomous City of Buenos Aires (a federal district and capital city of the republic) allows same-sex civil unions. The province of Rio Negro allows same-sex civil unions, too. Legislation to enact same-sex marriage across all of Argentina was approved on July 15, 2010. Brazil A law that would allow same-sex civil unions throughout the nation has been debated. Until the end of the first semester of 2010 the Supremo Tribunal Federal had not decided about it. Colombia The Colombian Constitutional Court ruled in February 2007 that same-sex couples are entitled to the same inheritance rights as heterosexuals in common-law marriages. This ruling made Colombia the first South American nation to legally recognize gay couples. Furthermore, in January 2009, the Court ruled that same-sex couples must be extended all of the rights offered to cohabitating heterosexual couples. Ecuador The Ecuadorian new constitution has made Ecuador stand out in the region. Ecuador has become the first country in South America where same sex civil union couples are legally recognized as a family and share the same rights of married heterosexual couples. Uruguay Uruguay became the first country in South America to allow civil unions (for both opposite-sex and same-sexcouples) in a national platform on January 1, 2008. Children can be adopted by same-sex couples since 2009. Quest o 27 Assinale a alternativa correta. (A) A Col mbia foi a ltima na o sul-americana a aprovar a uni o civil de casais h tero ou homossexuais. (B) A Argentina foi a segunda na o sul-americana a reconhecer os direitos dos casais do mesmo sexo. (C) O Equador foi o pa s sul-americano que menos se empenhou para reconhecer os direitos dos homossexuais. (D) O Uruguai foi o primeiro pa s sul-americano a aprovar uni es civis de casais h tero e homossexuais. (E) O Brasil n o tem demonstrado nenhum interesse no reconhecimento dos direitos dos casais homossexuais. (http://en.wikipedia.org/. Adaptado.) UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 10 Quest o 28 Quest o 31 Assinale a alternativa na qual todos os termos se caracterizam como vocabul rio espec fico da rea legislativa. (A) Across, approved, platform, ruling. (B) Constitution, legislation, share, throughout. (C) Across, allow, platform, rights. (D) Constitution, entitled, rights, ruling. (E) Across, extended, recognize, share. (Templo da Conc rdia, Agrigento, It lia.) Quest o 29 O Templo da Conc rdia foi constru do no sul da Sic lia, no s culo V a.C., e um marco da Assinale a alternativa na qual todas as palavras s o formas verbais relativas ao passado. (A) arte rom nica, caracterizada pelos arcos de meia volta e pela inspira o religiosa polite sta. (A) Adopted, become, decided, recognized, ruled. (B) arquitetura cl ssica, imposta pelos maced nios ilha no processo de heleniza o empreendido por Alexandre, o Grande. (B) Adopted, allow, become, recognized, ruled. (C) arte etrusca, oriunda do norte da pen nsula it lica e desenvolvida no Mediterr neo durante o per odo de hegemonia romana. (C) Approved, became, been, decided, ruled. (D) Allow, approved, became, decided, may. (D) arquitetura d rica, levada ilha pelos gregos na expans o e coloniza o mediterr nea da chamada Magna Gr cia. (E) Can, debated, entitled, made, offered. (E) arte g tica, marcada pela verticaliza o das constru es e pela sugest o de ascese dos homens ao reino dos c us. Quest o 30 Com base nas informa es do texto, o que podemos inferir a respeito da situa o atual dos casais do mesmo sexo na Argentina? Quest o 32 [Na Idade M dia] Homens e mulheres gostavam muito de festas. Isso vinha, geralmente, tanto das velhas tradi es pag s (...), quanto da liturgia crist . (A) As uni es civis entre pessoas do mesmo sexo s o v lidas somente em Buenos Aires e na prov ncia de Rio Negro. (Jacques Le Goff. A Idade M dia explicada aos meus filhos, 2007.) (B) Os casais do mesmo sexo provavelmente ainda n o t m todos os direitos dos casais heterossexuais. Sobre essas festas medievais, podemos dizer que (A) muitos relatos do cotidiano medieval indicam que havia um confronto entre as festas de origem pag e as criadas pelo cristianismo. (C) A prov ncia de Rio Negro foi a regi o onde uni es civis entre pessoas do mesmo sexo foram aprovadas mais recentemente. (B) os torneios eram as principais festas e rompiam as distin es sociais entre senhores e servos que, montados em cavalos, se divertiam juntos. (D) Em Buenos Aires as leis para uni es civis entre pessoas do mesmo sexo s o diferentes do restante do pa s. (C) a Igreja Cat lica apoiava todo tipo de comemora o popular, mesmo quando se tratava do culto a alguma divindade pag . (E) Os casais homossexuais poder o ter exatamente os mesmos deveres dos casais heterossexuais. (D) as festas rurais representavam sempre as rela es sociais presentes no campo, com a encena o do ritual de sagra o de cavaleiros. (E) religiosos e nobres preferiam as festas privadas e pag s, recusando-se a participar dos grandes eventos p blicos crist os. 11 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Quest o 33 Quest o 35 Entre as formas de resist ncia negra escravid o, durante o per odo colonial brasileiro, podemos citar (A) a organiza o de quilombos, nos quais, sob supervis o de autoridades brancas, os negros podiam viver livremente. A Guerra do Paraguai (1864-1870) foi definida, por alguns historiadores, como um momento de apogeu do Imp rio brasileiro. Outros preferiram consider -la como uma demonstra o de seu decl nio. Tal discord ncia se justifica porque o conflito sul-americano (B) as sabotagens realizadas nas planta es de caf , com a introdu o de pragas oriundas da frica. (A) estabeleceu pleno dom nio militar brasileiro na regi o do Prata, mas provocou grave crise financeira no Brasil. (C) a preserva o de cren as e rituais religiosos de origem africana, que eram condenados pela Igreja Cat lica. (B) abriu o mercado paraguaio para as manufaturas brasileiras, mas n o evitou a entrada no Paraguai de mercadorias contrabandeadas. (D) as revoltas e fugas em massa dos engenhos, seguidas de embarques clandestinos em navios que rumavam para a frica. (C) freou o crescimento econ mico dos pa ses vizinhos, mas permitiu o aumento da influ ncia americana na regi o. (D) ajudou a profissionalizar e politizar o Ex rcito brasileiro, mas contribuiu na difus o, entre suas lideran as, do abolicionismo. (E) a ado o da f cat lica pelos negros, que lhes proporcionava imediata alforria concedida pela Igreja. (E) fez do imperador brasileiro um l der continental, mas gerou a morte de milhares de soldados brasileiros. Quest o 34 Artigo 5. O com rcio de mercadorias inglesas proibido, e qualquer mercadoria pertencente Inglaterra, ou proveniente de suas f bricas e de suas col nias declarada boa presa. (...) Artigo 7. Nenhuma embarca o vinda diretamente da Inglaterra ou das col nias inglesas, ou l tendo estado, desde a publica o do presente decreto, ser recebida em porto algum. Artigo 8. Qualquer embarca o que, por meio de uma declara o, transgredir a disposi o acima, ser apresada e o navio e sua carga ser o confiscados como se fossem propriedade inglesa. Quest o 36 (...) Confeitaria do Cust dio . Muita gente certamente lhe n o conhecia a casa por outra designa o. Um nome, o pr prio nome do dono, n o tinha significa o pol tica ou figura o hist rica, dio nem amor, nada que chamasse a aten o dos dois regimes, e conseguintemente que pusesse em perigo os seus past is de Santa Clara, menos ainda a vida do propriet rio e dos empregados. Por que que n o adotava esse alvitre? Gastava alguma coisa com a troca de uma palavra por outra, Cust dio em vez de Imp rio, mas as revolu es trazem sempre despesas. (Excerto do Bloqueio Continental, Napole o Bonaparte. Citado por K tia M. de Queir s Mattoso. Textos e documentos para o estudo da hist ria contempor nea (1789-1963), 1977.) (Machado de Assis. Esa e Jac . Obra completa, 1904.) O fragmento, extra do do romance Esa e Jac , de Machado de Assis, narra a desventura de Cust dio, dono de uma confeitaria no Rio de Janeiro, que, s v speras da proclama o da Rep blica, mandou fazer uma placa com o nome Confeitaria do Imp rio e agora temia desagradar ao novo regime. A ironia com que as d vidas de Cust dio s o narradas representa o Esses artigos do Bloqueio Continental, decretado pelo Imperador da Fran a em 1806, permitem notar a disposi o francesa de (A) estimular a autonomia das col nias inglesas na Am rica, que passariam a depender mais de seu com rcio interno. (B) impedir a Inglaterra de negociar com a Fran a uma nova legisla o para o com rcio na Europa e nas reas coloniais. (A) desconsolo popular com o fim da monarquia e a queda do imperador, uma personagem pol tica idolatrada. (C) provocar a transfer ncia da Corte portuguesa para o Brasil, por meio da ocupa o militar da Pen nsula Ib rica. (B) respaldo da sociedade com que a proclama o da Rep blica contou e que a transformou numa revolu o social. (D) ampliar a a o de cors rios ingleses no norte do Oceano Atl ntico e ampliar a hegemonia francesa nos mares europeus. (C) alheamento de parte da sociedade brasileira diante do conte do ideol gico da mudan a pol tica. (D) reconhecimento, pelos cidad os brasileiros, da amplia o dos direitos de cidadania trazidos pela Rep blica. (E) debilitar economicamente a Inglaterra, ent o em processo de industrializa o, limitando seu com rcio com o restante da Europa. UNESP/1-CG-ProvaObjetiva (E) impacto profundo da transforma o pol tica no cotidiano da popula o, que imediatamente apoiou o novo regime. 12 Quest o 37 Quest o 39 Os oper rios das f bricas e das usinas, assim como as tropas rebeldes, devem escolher sem demora seus representantes ao governo revolucion rio provis rio, que deve ser constitu do sob a guarda do povo revolucion rio amotinado e do ex rcito. A constru o de Bras lia durante o governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) teve, entre suas motiva es oficiais, (A) afastar de S o Paulo a sede do governo federal, impedindo que a elite cafeicultora continuasse a control -lo. (Manifesto de 27 de fevereiro de 1917, in Marc Ferro. A Revolu o Russa de 1917, 1974.) (B) estimular a ocupa o do interior do pa s, evitando a concentra o das atividades econ micas em reas litor neas. O manifesto, lan ado em meio s tens es de 1917 na R ssia, revela a posi o dos (A) czaristas, que buscavam organizar a luta pela retomada do poder. (C) deslocar o funcionalismo p blico do Rio de Janeiro, permitindo que a cidade tivesse mais espa os para acolher os turistas. (B) bolcheviques, que chamavam os oper rios a se mobilizarem nos sovietes. (D) tornar a nova capital um importante centro fabril, reunindo a futura ind stria de base do Brasil. (C) social-democratas, que pretendiam controlar o governo provis rio. (E) reordenar o aparato militar brasileiro, expandindo suas reas de atua o at as fronteiras dos pa ses vizinhos. (D) mencheviques, que defendiam o car ter democr tico do novo governo. Quest o 40 (E) militares, que tentavam controlar a revolta popular. proibido proibir A imagina o no poder Quest o 38 As duas frases foram pintadas em muros de Paris durante as revoltas estudantis de maio de 1968. Elas ilustram algumas ideias dos rebeldes, como A pe a Fonte foi criada pelo franc s Marcel Duchamp e apresentada em Nova Iorque em 1917. (A) a celebra o da sociedade ocidental, do consumismo e do capitalismo monopolista. (B) o fim de todo tipo de governo e a valoriza o dos meios de comunica o de massa. (C) a defesa da liberdade total, do socialismo real e do conceito de alimenta o natural. (D) o desejo de extinguir as provas de acesso ao ensino superior e as aulas de l ngua estrangeira. (E) a cr tica sociedade de consumo, s hierarquias e burocratiza o da sociedade. Quest o 41 A Guerra das Malvinas (Falklands) op s Argentina e Inglaterra de abril a junho de 1982. Entre os motivos da guerra, podemos citar a (Fonte obra de Marcel Duchamp, fotografada por Alfred Stieglitz.) A transforma o de um urinol em obra de arte representou, entre outras coisas, (A) a o imperialista inglesa sobre a Ant rtida, que pretendia expandir o territ rio brit nico at o extremo sul. (A) a altera o do sentido de um objeto do cotidiano e uma cr tica s conven es art sticas ent o vigentes. (B) inten o norte-americana de manter hegemonia militar sobre o continente atrav s do dom nio ingl s. (B) a cr tica vulgariza o da arte e a ironia diante das vanguardas art sticas do final do s culo XIX. (C) disposi o argentina de retomar o controle das ilhas, ricas em combust veis f sseis e estrategicamente importantes. (C) o esfor o de tirar a arte dos espa os p blicos e a insist ncia de que ela s podia existir na intimidade. (D) interfer ncia do Brasil, que se disp s a mediar o conflito, mas agu ou a tens o entre Inglaterra e Argentina. (D) a vontade de expulsar os visitantes dos museus, associando a arte a situa es constrangedoras. (E) omiss o da Organiza o das Na es Unidas, que se recusou a apoiar as pretens es brit nicas em rela o s ilhas. (E) o fim da verdadeira arte, do conceito de beleza e import ncia social da produ o art stica. 13 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva A partir da leitura do mapa e do texto, pode-se afirmar que a gua uma quest o importante nas negocia es entre Quest o 42 A campanha pelo restabelecimento das elei es diretas para presidente da Rep blica do Brasil, em 1984, intitulada Diretas J ! , (A) o Iraque e os turcos. (B) os palestinos e a S ria. (A) tentava garantir que o primeiro presidente p s-regime militar fosse escolhido, em 1985, pelo Col gio Eleitoral. (C) o L bano e a S ria. (B) defendia a continuidade dos militares no poder, desde que fossem escolhidos pelo voto direto dos brasileiros. (E) Israel e os palestinos. (C) foi a primeira mobiliza o p blica de membros da sociedade civil brasileira desde o golpe militar de 1964. Quest o 44 (D) os iranianos e o Iraque. C ndido Portinari conseguiu retratar em suas obras o dia a dia do brasileiro comum, procurando denunciar os problemas sociais do nosso pa s. No quadro Os Retirantes, produzido em 1944, Portinari exp e o sofrimento dos migrantes, representados por pessoas mag rrimas e com express es que transmitem sentimentos de fome e mis ria. (D) reuniu diferentes partidos pol ticos em torno da aprova o de emenda constitucional que reintroduzia o voto direto para presidente. (E) teve sucesso, pois contou com apoio oficial da Igreja Cat lica, dos sindicatos, das for as armadas e do partido situacionista. Quest o 43 Sobre o tema desta obra, afirma-se: I. Essa migra o foi provocada pelo baixo ndice de mortalidade infantil do Nordeste, associado boa distribui o de renda na regi o. II. Contribu ram para essa migra o os problemas de cunho social da regi o Sul, com altas taxas de mortalidade infantil. III. Os retirantes fugiram dos problemas provocados pela seca, pela desnutri o e pelos altos ndices de mortalidade infantil no Nordeste. IV. Contribu ram para essa migra o a desigualdade social, no Nordeste. No Oriente M dio, a gua um recurso precioso e uma fonte de conflito. A escassez de recursos h dricos est aumentando as tens es pol ticas entre pa ses e dentro deles, e entre as comunidades e os interesses comerciais. A Guerra dos Seis Dias, em 1967, foi, em parte, a resposta de Israel proposta da Jord nia de desviar o rio Jord o para seu pr prio uso. A terra tomada na guerra deu-lhe acesso n o apenas s guas das cabeceiras do Jord o, como tamb m o controle do aqu fero que h por baixo da Cisjord nia, aumentando assim os recursos h dricos em quase 50%. correto apenas o que se afirma em (A) I. (B) I e II. (C) II, III e IV. (Robin Clarke e Jannet King. O Atlas da gua, 2005. Adaptado.) (D) III e IV. (E) IV. UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 14 Quest o 45 Quest o 47 Analise a charge e o texto a seguir. Analise o mapa dos fusos hor rios. (Maria E. M. Simielli. Geoatlas, 2009. Adaptado.) Voc embarcou em Bras lia no dia 18 s 22h00 locais. A rota a ser seguida passa sobre o continente Africano, o que estabelece 23 horas de viagem. Que dia e hor rio voc chegar em Melbourne, Austr lia? As teses dos neoconservadores voltaram a aparecer em plena luz do dia com o regresso dos republicanos Casa Branca, em 2000, depois de uma controvertida vit ria eleitoral de George W. Bush (o filho). Sob a influ ncia de neoconservadores como o vice-presidente Dick Cheney, o novo presidente se recusou a assinar o Protocolo de Kyoto de defesa do meio ambiente e rompeu v rios tratados internacionais. (A) Dia 20 s 18h00. (B) Dia 20 s 10h00. (C) Dia 18 s 11h00. (D) Dia 19 s 21h00. (E) Dia 19 s 11h00. (Igor Fuser. Geopol tica o mundo em conflito, 2006. Adaptado.) Sobre o per odo que se segue aos acontecimentos da charge e do texto, faz-se as seguintes afirma es. I. Ao contr rio dos defensores da redu o dos gastos militares ap s o fim da Guerra Fria, a linha-dura americana propunha a amplia o do aparato militar e do recurso guerra como principais instrumentos de pol tica externa do governo Bush. II. O inimigo imediato j estava escolhido: a Ar bia Saudita, um pa s riqu ssimo em petr leo. Os EUA acreditavam ter ainda contas a ajustar com o ditador Saddam Hussein, cujo regime havia sobrevivido derrota na Guerra do Golfo de 1991. III. A decis o de invadir a Turquia foi tomada quando ocorreram os atentados de 11 de setembro de 2001. Os cidad os norte-americanos nunca tinham testemunhado um ataque t o devastador em seu pr prio territ rio. IV. A resposta do governo Bush, aos atentados de 11 de setembro de 2001, veio r pida, com um ataque militar fulminante ao Afeganist o. Aproveitando-se da solidariedade internacional aos EUA ap s os atentados, declara Guerra ao Terror e ao Eixo do Mal , constitu do por Iraque, Coreia do Norte e Ir . correto apenas o que se afirma em (A) I e IV. (B) II e III. (C) II, III e IV. (D) I, III e IV. (E) I, II e III. Quest o 46 o decl nIo do mar de aral (Robin Clarke e Jannet King. O Atlas da gua, 2005. Adaptado.) Desde 1957 o mar de Aral, localizado entre o Cazaquist o e o Uzbequist o, teve uma redu o de 50% de rea e de mais 66% de volume, em boa parte por causa do desvio dos rios Amu Darya e Syr Darya para prover (A) a ind stria pesada. (B) o setor terci rio. (C) a irriga o de lavouras. (D) a zona urbana. (E) o complexo industrial. 15 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Quest o 48 Quest o 49 Soweto viu a Copa do Mundo. Em um Mundial questionado por seu impacto social apenas limitado e por excluir grande parte da popula o africana dos benef cios, os 4 milh es de moradores da cidade nas proximidades de Johannesburgo s souberam um dia antes que a sele o brasileira faria seu nico treino aberto em Soweto. Esse um recorte de parte da planta da cidade de S o Paulo, onde foi tra ado um segmento de reta AB, com 0,11 m. A dist ncia real entre esses dois pontos de 1 760 m. (O Estado de S.Paulo, 04.06.2010. Adaptado.) Considere as afirma es seguintes. I. Soweto est localizado na regi o metropolitana de Johanesburgo e foi a maior township da frica do Sul. II. As townships nasceram durante o per odo do apartheid, devido separa o espacial entre negros e brancos. III. Dentre os Pr mios Nobel da Paz, est o Nelson Mandela e o Arcebispo Desmond Tutu, que viveram em Soweto. IV. Ber o da luta contra o apartheid, durante o regime racista, Soweto conseguiu resolver seus problemas sociais, integrando-se totalmente ao restante da capital. Est o corretas apenas as afirma es (A) I, III e IV. (B) III e IV. (C) I, II e III. (D) I e II. (E) II, III e IV. (Regina Vasconcellos; Ailton P. Alves Filho. Atlas Geogr fico ilustrado e comentado, 1999. Adaptado.) Partindo dessas informa es, calcule a escala da planta utilizando a f rmula , onde: escala ou raz o escolhida, sendo e = 1; U = unidades medidas no terreno; u = unidades que devem ser colocadas no papel para representar U. A escala da planta (A) 1 : 16 000. (B) 1 : 10 500. (C) 1 : 15 000. (D) 1 : 25 000. (E) 1 : 5 000. UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 16 Quest o 50 Quest o 51 As quatro afirma es que se seguem ser o correlacionadas aos seguintes termos: (1) vulcanismo (2) terremoto (3) epicentro (4) hipocentro. Analise o mapa. a. Os movimentos das placas tect nicas geram vibra es, que podem ocorrer no contato entre duas placas (caso mais frequente) ou no interior de uma delas. O ponto onde se inicia a ruptura e a libera o das tens es acumuladas chamado de foco do tremor. b. Com o lento movimento das placas litosf ricas, da ordem de alguns cent metros por ano, tens es v o se acumulando em v rios pontos, principalmente perto de suas bordas. As tens es, que se acumulam lentamente, deformam as rochas; quando o limite de resist ncia das rochas atingido, ocorre uma ruptura, com um deslocamento abrupto, gerando vibra es que se propagam em todas as dire es. c. A partir do ponto onde se inicia a ruptura, h a libera o das tens es acumuladas, que se projetam na superf cie das placas tect nicas. d. a libera o espetacular do calor interno terrestre, acumulado atrav s dos tempos, sendo considerado fonte de observa o cient fica das entranhas da Terra, uma vez que as lavas, os gases e as cinzas fornecem novos conhecimentos de como os minerais s o formados. Esse fluxo de calor, por sua vez, o componente essencial na din mica de cria o e destrui o da crosta, tendo papel essencial, desde os prim rdios da evolu o geol gica. (Herv Th ry e Neli Aparecida de Mello. Atlas do Brasil - disparidades e din mica do territ rio, 2005. Adaptado.) A partir das informa es do mapa, pode-se afirmar que a expans o geoecon mica do territ rio brasileiro, no per odo assinalado, anos 1890, mostrou que nesse s culo (Wilson Teixeira, et al. Decifrando a Terra, 2003. Adaptado.) Os termos e as afirma es est o corretamente associados em (A) havia uma importante corrente migrat ria para o norte, o que impulsionou o seu desenvolvimento. Os v rios focos econ micos, embora distantes entre si, tinham o centro de maior influ ncia no estado de Mato Grosso. (A) 1d, 2b, 3a, 4c. (B) 1b, 2a, 3c, 4d. (C) 1c, 2d, 3b, 4a. (B) havia v rios focos econ micos distantes entre si, mas que o centro de maior influ ncia econ mica estava centrado na atual regi o Norte. (D) 1a, 2c, 3d, 4b. (E) 1d, 2b, 3c, 4a. (C) havia v rios focos econ micos interligados por malhas vi rias, o que facilitava o desenvolvimento do pa s. (D) o foco econ mico de maior import ncia era localizado na regi o Nordeste. (E) havia v rios focos econ micos distantes entre si, mas o maior centro estava localizado na atual regi o Sudeste. 17 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Quest o 52 Quest o 53 Euclides da Cunha em Os Sert es descreve a campanha de Canudos. No esbo o geol gico do Sert o de Canudos, feito por ele, poss vel distinguir a regi o. esbo o geol gIco (Candido Portinari. Caf , 1934.) O quadro de Portinari representa um ciclo econ mico que, em fins de 1929, entra em crise. Tem in cio no Rio de Janeiro, principalmente nas regi es mais elevadas, onde o arbusto encontrou caracter sticas ideais para cultivo, como solo e clima. No in cio do s culo XIX, essa lavoura foi expandida para o oeste do Rio de Janeiro, quando entra na regi o do (A) vale do rio Tiet . Com m o de obra de emigrantes, capital vindo do exterior e mercado interno consumidor, o caf , no ano de 1805, vem a ocupar o primeiro lugar na pauta de exporta o brasileira. (Euclides da Cunha, 1866 1909. Os Sert es, c pia de Alfredo Aquino, 1979. Adaptado.) Em seu livro, abordava e enfatizava os elementos geogr ficos que dificultavam as rotas dos que se dirigiam para Canudos. A descri o refere-se (B) vale do rio S o Francisco. Com m o de obra escrava, capital provindo da minera o e mercado externo consumidor, o caf , na d cada de 1820, vem a ocupar o quarto lugar na pauta de exporta o brasileira. (A) Depress o Sertaneja e Sanfranciscana na regi o nordestina, no estado da Bahia, da caatinga, da bacia hidrogr fica do rio S o Francisco, de clima nordestino semi rido. (C) vale do rio Para ba do Sul, regi es fluminense e paulista. Com m o de obra escrava, capital e mercado externo consumidor, o caf , na d cada de 1820, vem a ocupar o terceiro lugar na pauta de exporta o brasileira. (B) ao Planalto Aren tico-Bas ltico na regi o Sul, no estado de Santa Catarina, da vegeta o de campos, da bacia hidrogr fica do rio Paran , de clima de altitude tropical de altitude. (D) vale do rio Paran . Com m o de obra escrava de dif cil acesso, capital em decl nio e redu o do mercado consumidor, o caf , na d cada de 1890, perde lugar no espa o agr cola para o cultivo do algod o e da borracha. (C) ao Planalto das Guianas na regi o Nordeste, da caatinga, da bacia hidrogr fica do rio S o Francisco e bacias secund rias, de clima equatorial. (E) vale do rio Grande, pelas encostas da serra da Mantiqueira. Com m o de obra mineira, empr stimo de capital local e mercado consumidor, o caf se expande para a regi o de Ribeir o Preto, o que possibilitou um grande desenvolvimento para o oeste do estado de S o Paulo. (D) ao Planalto Atl ntico na regi o Sudeste, da mata atl ntica, da bacia hidrogr fica do rio Paran e bacias secund rias, de clima rido. (E) ao Planalto Central Brasileiro na regi o Norte, da bacia hidrogr fica do rio Tocantins, da vegeta o de campos, de clima de altitude tropical de altitude. UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 18 A partir do texto e do quadro, analise as afirma es. I. Nas Big Five, os fatores que desencadearam a extin o em massa foram fen menos astron micos, geol gicos com intensas erup es vulc nicas e a deriva dos continentes, associados a flutua es no n vel do mar e mudan as clim ticas. II. Na Sexta Extin o, como conhecido o atual momento, o principal fator que desencadeia este fen meno o aumento do n mero de terremotos e da atividade vulc nica no C rculo de Fogo do Pac fico. III. Nas Big Five, as extin es em massa parecem n o terem sido desencadeadas pela a o de seres vivos, principalmente por uma nica esp cie o homem. IV. A capacidade de recupera o da biodiversidade planet ria imensa. As Big Five ocorreram pela interven o humana associada a eventos de impactos de meteoritos e intenso vulcanismo. Est o corretas as afirma es Quest o 54 As extin es em massa que marcaram a hist ria da Terra aconteceram em diferentes per odos geol gicos. Analise o texto e o quadro para responder a quest o. Texto O sumi o de esp cies um fato da vida. Al m das Big Five, como s o conhecidas as cinco grandes extin es em massa do passado, nos dias de hoje anunciada a Sexta Extin o, porque tem tudo para atingir dimens es compar veis s das outras cinco grandes extin es em massa da hist ria da Terra. Prop cio atentar a este problema, pois o Ano Internacional da Biodiversidade. as cInco prImeIras per odo permIano trI ssIco Quando 439 milh es de anos atr s 364 milh es de anos atr s 251 milh es de anos atr s 200 milh es de anos atr s 65 milh es de anos atr s (D) I, III e IV, apenas. Flutua es severas do n vel do mar ligadas a grandes glacia es, seguidas de um aquecimento global de grandes propor es Incerta. Parece haver um elo com uma forma de resfriamento global, uma vez que as esp cies adaptadas ao calor foram as que mais sofreram Vulcanismo exacerbado produz vastas quantidades de g s carb nico, que desencadeiam aumento da temperatura global e falta de oxig nio no mar e em terra Incerta, embora pare a haver, como no Permiano, um elo causal com os gases liberados por vulcanismo, tamb m associados mudan a clim tica Impacto de um asteroide no atual golfo do M xico Quest o 55 dura o 10 milh es de anos 5 milh es de anos 60 mil anos Incerta Cerca de 60% dos g neros de organismos marinhos (a vida terrestre ainda n o havia evolu do) Cerca de 50% de todos os g neros multicelulares Cerca de 85% de todos os g neros multicelulares. a pior das extin es em massa Cerca de 50% Cerca de 50% dos g neros dos g neros multicelulares multicelulares Invertebrados, como os braqui podes (criaturas com conchas, diferentes dos moluscos) e os briozo rios (filtradores com pequenos tent culos) Esponjas formadoras de recifes, branqui podes, peixes sem mand bula Apesar da matan a generalizada, alguns grupos de animais foram completamente erradicados, como os trilobitas, primos marinhos dos crust ceos que tinham sobrevivido s duas extin es em massa anteriores Conodontes (vertebrados muito primitivos, parecidos com enguias), r pteis aparentados aos dinossauros e aos ancestrais dos mam feros, anf bios de grande porte prIncIpaIs atIngIdos causa devonIano desaparecIdos (A) I, II e III, apenas. ordovIcIano (B) I e III, apenas. cret ceo (C) I, II, III e IV. (E) I e II, apenas. A felicidade, para voc , pode ser uma vida casta; para outro, pode ser um casamento monog mico; para outro ainda, pode ser uma orgia prom scua. H os que querem simplicidade e os que preferem o luxo. Em mat ria de felicidade, os governos podem oferecer as melhores condi es poss veis para que cada indiv duo persiga seu projeto. Mas o melhor governo o que n o prefere nenhuma das diferentes felicidades que seus sujeitos procuram. N o coisa simples. Nosso governo oferece uma isen o fiscal s igrejas, as quais, certamente, s o cruciais na procura da felicidade de muitos. Mas as escolas de dan a de sal o ou os clubes sadomasoquistas tamb m s o significativos na busca da felicidade de v rios cidad os. Ser que um governo deve favorecer a ideia de felicidade compartilhada pela maioria? Considere: os governos totalit rios (laicos ou religiosos) sempre sabem qual a felicidade certa para seus sujeitos. Juram que querem o bem dos cidad os e garantem a felicidade como um direito social claro, a mesma felicidade para todos. isso que voc quer? De instant nea a poucos anos Dinossauros n o avianos (ou seja, os que n o s o ancestrais das aves modernas), pterossauros (r pteis voadores), r pteis marinhos, grupos primitivos de mam feros (Contardo Calligaris. Folha de S.Paulo, 10.06.2010. Adaptado.) Sobre esse texto, correto afirmar que: (A) Ao discorrer sobre a felicidade, o autor elege como foco a autonomia do indiv duo. (B) A felicidade assunto p blico e por isso pode e deve ser orientada por crit rios objetivos definidos pelo Estado. (C) O crit rio moral e religioso o mais adequado para reger o comportamento dos indiv duos. (Reinaldo Jos Lopes. Unespci ncia, ano 1, n. 7, abril de 2010. Texto e quadro adaptados.) (D) O bem-estar e a felicidade pessoal n o devem ser assuntos restritos ao livre arb trio individual. (E) Para o autor, a busca da felicidade n o deve se subordinar ao relativismo das escolhas. 19 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Quest o 56 Quest o 58 A inclina o para o ocultismo um sintoma da regress o da consci ncia. A tend ncia velada da sociedade para o desastre faz de tolas suas v timas com falsas revela es e fen menos alucinat rios. O ocultismo a metaf sica dos parvos. Procurando no al m o que perderam, as pessoas d o de encontro apenas com sua pr pria nulidade. Coisas que este livro far por voc : facilitar-lhe- fazer amigos r pida e facilmente; aumentar sua popularidade; ajuda-lo a conquistar pessoas para seu modo de pensar; aumentar sua influ ncia, seu prest gio, sua habilidade em obter a realiza o das coisas; facilitar-lhe- conseguir novos clientes, novos fregueses; aumentar suas rendas; torna-lo- um melhor vendedor, um melhor diretor; ajud -lo- a resolver reclama es, evitar discuss es e manter seus contatos humanos agrad veis e suaves; tornalo- um melhor orador, um conversador mais atraente; tornar os princ pios de psicologia f ceis para que voc os aplique nos seus contatos di rios. (Theodor Adorno, fil sofo alem o, 1947. Adaptado.) Ilumine seus caminhos e encontre a paz espiritual com Dona M rcia, esp rita conceituada com fortes poderes. Corta mau-olhado, inveja, demandas, feiti aria. Desfaz amarra es, faz simpatia para o amor, sa de, neg cios, empregos, impot ncia e filhos problem ticos. Seja qual for o seu problema, em uma consulta, ela lhe dar orienta o espiritual para resolver o seu problema. (Dale Carnegie. Como fazer amigos e influenciar pessoas, 1936.) Se alguma coisa h que esta vida tem para n s, e, salvo a mesma vida, tenhamos que agradecer aos Deuses, o dom de nos desconhecermos: de nos desconhecermos a n s mesmos e de nos desconhecermos uns aos outros. A alma humana um abismo obscuro e viscoso, um po o que n o se usa na superf cie do mundo. Ningu m se amaria a si mesmo se deveras se conhecesse, e assim, n o havendo a vaidade, que o sangue da vida espiritual, morrer amos na alma de anemia. Ningu m conhece outro, e ainda bem que o n o conhece, e, se o conhecesse, conheceria nele, ainda que m e, mulher ou filho, o ntimo, metaf sico inimigo. (Panfleto distribu do nas ruas do centro de uma cidade brasileira.) Assinale a alternativa correta. (A) Os dois textos evidenciam que, em nossa sociedade, prevalece o apelo racional na resolu o de problemas pessoais. (B) O texto do fil sofo Adorno aborda o ocultismo sob uma perspectiva cr tica. (C) De acordo com o fil sofo Adorno, a espiritualidade permite a eleva o da consci ncia. (D) Nos dois textos predomina a irracionalidade na abordagem da rela o entre mundo material e mundo espiritual. (E) Os dois textos enfatizam a import ncia da espiritualidade na vida das pessoas. (Fernando Pessoa. Livro do desassossego, 1931.) Sobre os dois textos, correto afirmar: Quest o 57 (A) A obra de Dale Carnegie transmite n tida vis o instrumental acerca das rela es humanas. Renata, 11, combinava com uma amiga viajar em julho para a Disney. Questionada pela m e, que n o sabia de excurs o nenhuma, a menina pegou uma pasta com pre os do pacote tur stico e uma foto com os dizeres: Se eu n o for para a Disney vou ser um pateta . A ag ncia de turismo e a escola afirmam que n o pretendiam constranger ningu m e que a placa do Pateta era apenas uma brincadeira. Para um promotor da rea do consumidor, o caso ilustra bem os abusos na publicidade infantil. J temos problemas s rios de bullying nas escolas. Essa empresa est criando uma situa o prop cia para isso . (B) Os dois textos transmitem uma vis o c tica sobre a import ncia da psicologia para o desenvolvimento humano. (C) Embora escritos na d cada de 30 do s culo passado, ambos os textos podem ser considerados precursores do estilo atualmente conhecido como autoajuda. (D) O texto de Fernando Pessoa transmite uma vis o edificante acerca das rela es humanas. (Folha de S.Paulo, 20.04.2010. Adaptado.) Acerca dessa not cia, podemos afirmar que: (A) Em nossa sociedade, os campos da publicidade e da pedagogia s o esferas separadas, n o suscitando quest es de natureza tica. (B) Para o promotor citado na reportagem, o caso em quest o provoca problemas de natureza exclusivamente jur dica. (C) Uma das quest es ticas envolvidas diz respeito exposi o precoce das crian as manipula o do desejo, exercida pela publicidade. (D) O p blico-alvo dessa campanha publicit ria constitui-se de indiv duos dotados de consci ncia aut noma. (E) Para o promotor citado na reportagem, o caso em quest o n o apresenta repercuss es de natureza psicol gica. UNESP/1-CG-ProvaObjetiva (E) Os dois textos valorizam a import ncia da intelig ncia emocional nas rela es humanas. 20 Com base no conceito de sociedade do controle e na not cia reproduzida, assinale a alternativa correta. Quest o 59 A cria o de ndices de sustentabilidade nas principais bolsas de valores do mundo reflete a valoriza o das companhias verdes. Quando o mercado de capitais, centro financiador do desenvolvimento econ mico, cria um ndice, d um recado expl cito s empresas que ele procura. Nesse caso, o mercado deixa claro que a agenda socioambiental n o pode ser ignorada pelas empresas que ele procura. Na Bolsa de Valores de S o Paulo, o ndice de sustentabilidade (ISE), criado h cinco anos, mostra resultados melhores do que o ndice tradicional. No ano passado, as a es medidas pelo ndice Ibovespa subiram 18,5%, enquanto as medidas pelo ISE da Bovespa aumentaram 24,7%. (A) N o h correspond ncia entre os resultados da pesquisa relatada na not cia e o conceito de sociedade do controle, uma vez que a implanta o do chip contaria com a permiss o das pr prias pessoas. (B) Os resultados da pesquisa atestam a inadequa o do conceito proposto pelo fil sofo franc s para reflex es sobre as sociedades atuais, pois o conceito est defasado vinte anos em rela o not cia sobre a pesquisa. (C) Os resultados da pesquisa atestam o grau em que os par metros da sociedade de controle foram internalizados pelos indiv duos. (Veja, 09.06.2010. Adaptado.) Assinale a alternativa correta. (D) De acordo com o fil sofo franc s, os acessos informatizados garantem o aumento da autonomia dos indiv duos. (A) A reportagem citada tem como assunto a recusa, por parte dos investidores do mercado de capitais, da l gica neoliberal que atualmente rege a economia capitalista. (E) O conceito de sociedade de controle tem sua aplica o restrita a sociedades governadas por ditaduras, n o podendo ser aplicado a reflex es sobre sociedades democr ticas. (B) A quest o ambiental assunto restrito esfera pol tica, n o podendo ser regida pelos crit rios da lei da oferta e da procura. (C) Os dados citados na reportagem refor am a tese originalmente marxista acerca da l gica autodestrutiva da economia capitalista. Quest o 61 (D) A reportagem trata da incompatibilidade entre equil brio ambiental e a c lebre m o invis vel do mercado, postulada pelo fil sofo Adam Smith. Tudo come a com os cupins alados, conhecidos como aleluias ou siriris. Voc j deve ter visto uma revoada deles na primavera. S o atra dos por luz e calor, e quando caem no solo perdem suas asas. Machos e f meas se encontram formando casais e partem em busca de um local onde v o construir os ninhos. S o os reis e as rainhas. Dos ovos nascem as ninfas, que se diferenciam em soldados e oper rios. Estes ltimos alimentam toda a popula o, passando a comida de boca em boca. Mas, como o alimento n o digerido, dependem de protozo rios intestinais que transformam a celulose em glicose, para dela obterem a energia. Mas do que se alimentam? Do tronco da rvore de seu jardim, ou da madeira dos m veis e portas da sua casa. Segundo os especialistas, existem dois tipos de resid ncia: as que t m cupim e as que ainda ter o. (E) A reportagem divulga a tese de que um problema originalmente tico pode ser resolvido pela l gica do mercado capitalista. Quest o 60 texto 1 No ano de 1990, o fil sofo franc s Gilles Deleuze criou o conceito de sociedade do controle para explicar a configura o totalit ria das sociedades atuais. Na sociedade de controle as pessoas t m a ilus o de desfrutarem de maior autonomia, pois podem, por exemplo, acessar contas correntes e fazer compras pela Internet. Mas, por outro lado, seus comportamentos e h bitos de consumo podem ser conhecidos pelo governo, pelos bancos e grandes empresas. Sem suspeitarem disso, os indiv duos podem ser controlados dist ncia, como se cada um fosse dotado de uma coleira eletr nica . (Texto extra do de um panfleto publicit rio de uma empresa dedetizadora. Adaptado.) No texto, al m da rela o que os cupins estabelecem com os seres humanos, podem ser identificadas tr s outras rela es ecol gicas. A sequ ncia em que aparecem no texto : texto 2 (A) sociedade, mutualismo e parasitismo. Um quarto dos alem es aceitam implantar chip no corpo (B) sociedade, comensalismo e predatismo. Pesquisa feita pela Associa o Alem das Empresas de Informa o, Telecomunica o e Novas M dias (Bitkom) revela que 23% dos moradores do pa s topam ter um microchip inserido no pr prio corpo, contanto que isso traga benef cios concretos a eles. O levantamento, realizado com cerca de mil pessoas de v rias cidades, foi divulgado na feira de tecnologia Cebit, que vai at o pr ximo s bado (7), em Hannover. (C) sociedade, protocoopera o e inquilinismo. (D) col nia, mutualismo e inquilinismo. (E) col nia, parasitismo e predatismo. (Folha Online, 03.03.2010.) 21 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Quest o 62 Quest o 64 Tr s amostras de hem cias, A, B e C, foram isoladas do sangue de uma mesma pessoa e colocadas em solu es com diferentes concentra es de sal. A figura apresenta as hem cias vistas ao microsc pio quando colocadas nas diferentes solu es. Na linha inferior, representa o esquem tica das c lulas da linha superior. As setas indicam a movimenta o de gua atrav s da membrana. Munic pios do Nordeste atingidos pelas chuvas sofrem com doen as O fim das enchentes n o significa que o perigo acabou. Cresce o risco de prolifera o de doen as nos 95 munic pios alagoanos e pernambucanos afetados pelos temporais. Em alguns munic pios a rede de abastecimento de gua foi destru da. O contato direto da popula o com a gua e a lama deixa os sanitaristas preocupados. (www.globo.com/jornalnacional. Adaptado.) Na situa o colocada, dentre as doen as que mais imediatamente preocupam os sanitaristas, pode-se citar (A) difteria, tifo e tuberculose. (B) t tano, giard ase e leishmaniose. A (C) leptospirose, hepatite e diarreia. B C (Proposta Curricular do Estado de S o Paulo, S o Paulo Faz Escola, Biologia, Caderno do Aluno, 2 s rie vol.1, 2009.) (D) hepatite, difteria e leishmaniose. (E) diarreia, dengue e toxoplasmose. Pode-se afirmar que, depois de realizado o experimento, Quest o 63 (A) a concentra o osm tica no interior da c lula A maior que a concentra o osm tica no interior da c lula B. Ao fazer uma limpeza no arm rio do banheiro, Manuela encontrou tr s pomadas, I, II e III, que, por indica o m dica, havia usado em diferentes situa es: (B) a concentra o osm tica no interior da c lula C maior que a concentra o osm tica no interior da c lula B. a. para controlar o herpes labial; b. para tratar de uma dermatite de contato; c. para debelar uma micose nos p s. (C) a concentra o osm tica no interior das tr s c lulas a mesma, assim como tamb m o era antes de terem sido colocadas nas respectivas solu es. Manuela n o se lembrava qual pomada foi usada para qual situa o, mas ao consultar as bulas verificou que o princ pio ativo da pomada I liga-se a um componente da membrana celular do micro-organismo, alterando a permeabilidade da membrana; o componente ativo da pomada II estimula a s ntese de enzimas que inibem a migra o de leuc citos para a rea afetada; o princ pio ativo da pomada III inibe a replica o do DNA do micro-organismo no local onde a pomada foi aplicada. (D) a concentra o osm tica no interior das tr s c lulas n o a mesma, assim como tamb m n o o era antes de terem sido colocadas nas respectivas solu es. (E) se as c lulas A e B forem colocadas na solu o na qual foi colocada a c lula C, as tr s c lulas apresentar o a mesma concentra o osm tica. Pode-se dizer que para as situa es a, b e c Manuela usou, respectivamente, as pomadas (A) I, II e III. (B) I, III e II. (C) II, I e III. (D) III, I e II. (E) III, II e I. UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 22 Na reportagem, cientistas acenaram com a possibilidade de uma crian a ser gerada com o material gen tico de dois pais, necessitando de uma mulher apenas para a barriga de aluguel . Um dos pais doaria o espermatozoide e o outro uma amostra de c lulas da pele que, revertidas ao estado iPS, dariam origem um ov cito pronto para ser fecundado in vitro. Quest o 65 O gr fico apresenta a varia o do teor de oxig nio da gua de um lago ao longo de tr s dias. Isto ocorrendo, a crian a (A) necessariamente seria do sexo masculino. (B) necessariamente seria do sexo feminino. (C) poderia ser um menino ou uma menina. (D) seria clone gen tico do homem que forneceu o espermatozoide. (E) seria clone gen tico do homem que forneceu a c lula da pele. (Proposta Curricular do Estado de S o Paulo, S o Paulo Faz Escola, Biologia, Caderno do Aluno, 1. s rie vol.1, 2009.) Pode-se afirmar que: (A) nesse lago n o h peixes, pois caso houvesse, o consumo de oxig nio seria constante e a linha do gr fico seria uma reta. Quest o 67 H cerca de 40.000 anos, duas esp cies do g nero Homo conviveram na rea que hoje corresponde Europa: H. sapiens e H. neanderthalensis. H cerca de 30.000 anos, os neandertais se extinguiram, e tornamo-nos a nica esp cie do g nero. No in cio de 2010, pesquisadores alem es anunciaram que, a partir de DNA extra do de ossos fossilizados, foi poss vel sequenciar cerca de 60% do genoma do neandertal. Ao comparar essas sequ ncias com as sequ ncias de popula es modernas do H. sapiens, os pesquisadores conclu ram que de 1 a 4% do genoma dos europeus e asi ticos constitu do por DNA de neandertais. Contudo, no genoma de popula es africanas n o h tra os de DNA neandertal. (B) se, a partir do segundo dia, os dias fossem frios e chuvosos, o pico das curvas estaria abaixo de 12mg/L. (C) se, a partir do segundo dia, os dias fossem quentes e ensolarados, a linha ascendente se estabilizaria acima de 12mg/L e permaneceria como uma reta. (D) os picos m ximos do teor de oxig nio acontecem a intervalos de 12 horas, coincidindo com as horas mais iluminadas do dia. (E) nesse lago, a concentra o de micro-organismos anaer bicos alta durante a noite e baixa durante o dia, indicando um processo de eutrofiza o. Isto significa que (A) os H. sapiens, que teriam migrado da Europa e sia para a frica, l chegando entrecruzaram com os H. neanderthalensis. Quest o 66 Eu e meus dois papais (B) os H. sapiens, que teriam migrado da frica para a Europa, l chegando entrecruzaram com os H. neanderthalensis. No futuro, quando algu m fizer aquele velho coment rio sobre crian as fofinhas: Nossa, a cara do pai! , ser preciso perguntar: Do pai n mero um ou do n mero dois? . A ideia parece absurda, mas, em princ pio, n o tem nada de imposs vel. A descoberta de que qualquer c lula do nosso corpo tem potencial para retornar a um estado primitivo e vers til pode significar que homens s o capazes de produzir vulos, e mulheres t m chance de gerar espermatozoides. Tudo gra as s c lulas iPS (sigla inglesa de c lulas-tronco pluripotentes induzidas ), cujas capacidades miraculosas est o come ando a ser estudadas. Elas s o funcionalmente id nticas s c lulas-tronco embrion rias, que conseguem dar origem a todos os tecidos do corpo. Em laborat rio, as c lulas iPS s o revertidas ao estado embrion rio por meio de manipula o gen tica. (C) o H. sapiens e o H. neanderthalensis n o t m um ancestral em comum. (D) a origem do H. sapiens foi na Europa, e n o na frica, como se pensava. (E) a esp cie H. sapiens surgiu independentemente na frica, na sia e na Europa. (Revista Galileu, maio 2009.) 23 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Instru o: Leia o texto para responder as quest es de n meros 69 e 70. Quest o 68 Durante a aula, a professora apresentou aos alunos uma receita de bolo, e pediu-lhes que trouxessem os ingredientes para a aula seguinte, mas que seguissem risca suas instru es. Se todos acertassem a tarefa, o bolo seria assado no refeit rio da escola. N o basta matar a sede. Tem de ter grife Existem cerca de 3 mil marcas de gua no mundo, mas s um punhado delas faz parte do clube das guas de grife, cujo status equivale ao de vinhos renomados. Para ser uma gua de grife, al m do marketing, pesam fatores como tradi o e qualidade. E qualidade, nesse caso, est ligada composi o. O n vel de CO2 determina o quanto a gua gaseificada. O pH tamb m conta: as alcalinas s o adocicadas, as cidas puxam para o amargo. Outro fator o ndice de minerais: guas com baixo ndice de minerais s o mais neutras e leves. guas mais encorpadas t m ndice de minerais mais altos. bolo de frutas secas e pInh es 1 kg de farinha de trigo. 100g de fermento biol gico. 200g de manteiga. 200g de a car. 15g de mel. 8 gemas. 10g de sal. 200g de frutas cristalizadas. 200g de uvas-passas. 200g de castanhas-de-caju. 200g de pinh es cozidos. 3 copos de leite. 1 pitada de canela em p . (O Estado de S.Paulo, 22.03.2010. Adaptado.) Quest o 69 A classifica o de guas como leves e encorpadas, com base no ndice de minerais nela encontrados, (A) correta, pois as guas que cont m minerais s o solu es heterog neas. (B) correta, pois a presen a de ons dissolvidos modifica a dureza da solu o. (C) correta, pois a presen a de c tions e nions n o modifica o pH da solu o. A Maria, pediu que trouxesse ingredientes de origem mineral, e ela trouxe o sal e a canela. (D) incorreta, pois os c tions originados de metais pesados s o insol veis em gua. A Jo o, pediu que trouxesse produtos produzidos por gimnospermas e angiospermas, e ele trouxe a farinha de trigo, as frutas cristalizadas e as uvas-passas. (E) incorreta, pois a quantidade de mat ria em solu o independe da presen a de solutos. A Pedro, pediu que trouxesse dois produtos de origem animal, e ele trouxe os ovos e o fermento biol gico. Quest o 70 A Mariana, pediu que trouxesse produtos derivados de outras partes do vegetal, que n o o fruto, e ela trouxe o a car, as castanhas-de-caju e os pinh es. Uma gua mineral gasosa, de grande aceita o em todo o mundo, coletada na fonte e passa por um processo no qual gua e g s s o separados e recombinados o g s reinjetado no l quido na hora do engarrafamento. Esse tratamento permite ajustar a concentra o de CO2, numa amostra dessa gua, em 7g/L. A Felipe, pediu que trouxesse produtos naturais e livres de colesterol, e ele trouxe o mel, o leite e a manteiga. Pode-se dizer que Com base nessas informa es, correto afirmar que: (A) todos os alunos trouxeram o que a professora pediu, e o bolo p de ser assado conforme o combinado. (A) a condutividade el trica dessa gua nula, devido ao car ter apolar do di xido de carbono que ela cont m. (B) somente as meninas trouxeram o que a professora pediu. (B) uma garrafa de 750 mL dessa gua, posta venda na prateleira de um supermercado, cont m 3 L de CO2. (C) somente os meninos trouxeram o que a professora pediu. (D) somente Mariana e Felipe trouxeram o que a professora pediu. (C) essa gua tem pH na faixa cida, devido ao aumento da concentra o de ons [H3O]+ formados na dissolu o do CO2. (E) todos os alunos erraram a tarefa, pois nenhum deles trouxe o que a professora pediu. (D) o grau de pureza do CO2 contido nessa gua baixo, pois o g s cont m res duos do solo que a gua percorre antes de ser coletada. (E) devido ao tratamento aplicado no engarrafamento dessa gua, seu ponto de ebuli o o mesmo em qualquer local que seja colocada a ferver. UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 24 Instru o: A quest o de n mero 71 toma por base o texto. Instru o: Leia o texto para as quest es de n meros 72 e 73. Alquimia subterr nea transforma mina de carv o em mina de hidrog nio Descarga de horm nios Algumas subst ncias qu micas s o capazes de interagir com os receptores de estr geno (Figura I) e comprometer o sucesso reprodutivo de v rias esp cies animais. Disfar adas de horm nio, elas produzem uma mensagem enganosa que pode fazer a c lula se multiplicar, morrer ou at produzir certas prote nas na hora errada. Uma das subst ncias apontadas pelos cientistas como capaz de mimetizar os efeitos dos horm nios o bisfenol A (Figura II), usado em produtos de pl stico policarbonato, tais como embalagens reutiliz veis de bebidas, mamadeiras, utens lios e muitos outros produtos de uso di rio. Com o tempo, ele se desprende dos materiais e contamina o ambiente dom stico, atingindo o esgoto e os cursos d gua. Em uma rea de minera o de carv o localizada no sul da Pol nia, um grupo de cientistas est usando uma mina de carv o para avaliar experimentalmente um m todo alternativo para a produ o de energia limpa e, assim, oferecer uma utiliza o para pequenos dep sitos de carv o ou minas exauridas, que s o tradicionalmente deixados de lado, representando passivos ambientais. Na teoria e no laborat rio, a inje o de oxig nio e de vapor no carv o resulta na produ o de hidrog nio. No processo, oxig nio l quido colocado em um reservat rio especial, localizado nas galerias da mina de carv o, onde se transforma em oxig nio gasoso, come ando o processo denominado de gaseifica o de carv o. (www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.) Quest o 72 fIgura I A passagem do oxig nio l quido para oxig nio gasoso uma transforma o f sica fIgura II (Unespci ncia. N.o 6, mar o de 2010. Adaptado.) (A) exot rmica, classificada como fus o. (B) exot rmica, classificada como ebuli o. Quest o 71 (C) endot rmica, classificada como liquefa o. (D) endot rmica, classificada como evapora o. Buscando diferen as e semelhan as entre as estruturas estr geno e bisfenol A, correto afirmar que ambos (E) espont nea, classificada como sublima o. Quest o 73 (A) s o polic clicos, mas apenas o bisfenol A possui anel arom tico. Em um dos processos de gaseifica o de carv o, pode ocorrer a rea o com o vapor, gerando um g s rico em hidrog nio, enquanto que em outro ocorre a forma o de um intermedi rio contendo um tomo de carbono parcialmente oxidado, e que, posteriormente, ir produzir o g s hidrog nio. Considere as equa es qu micas apresentadas. (B) s o dioxigenados, mas apenas o estr geno possui a fun o lcool. (C) t m carbonos assim tricos, mas apenas o estr geno opticamente ativo. I. CO(g) + H2O(v) CO2(g) + H2(g) II. CH4(g) + H2O(l) (D) reagem com s dio met lico, mas apenas o bisfenol A reage com NaOH(aq). CO(g) + 3H2(g) III. 3C(s) + O2(g) + H2O(v) (E) possuem cadeias laterais, mas apenas o estr geno tem carbono pentavalente. IV. 2CO2(g) + 6H2O(v) H2(g) + 3CO(g) 2CH4(g) + 5O2(g) + 2H2(g) As equa es que representam corretamente as transforma es qu micas que ocorrem no processo de gaseifica o descrito no texto s o (A) I e II, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) I, II e IV, apenas. (E) II, III e IV, apenas. 25 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Quest o 74 Quest o 75 A obten o de energia uma das grandes preocupa es da sociedade contempor nea e, nesse aspecto, encontrar maneiras efetivas de gerar eletricidade por meio de rea es qu micas uma contribui o significativa ao desenvolvimento cient fico e tecnol gico. A figura mostra uma c lula eletroqu mica inventada por John Daniell em 1836. Trata-se de um sistema formado por um circuito externo capaz de conduzir a corrente el trica e de interligar dois eletrodos que estejam separados e mergulhados num eletr lito. Uma rea o qu mica que ocorre nesse sistema interligado leva produ o de corrente el trica. Um professor de qu mica apresentou a figura como sendo a representa o de um sistema reacional espont neo. fIgura Em seguida, solicitou aos estudantes que tra assem um gr fico da energia em fun o do caminho da rea o, para o sistema representado. Para atender corretamente solicita o do professor, os estudantes devem apresentar um gr fico como o que est representado em (A) Dados: Zn2+ (aq) + 2e Zn (s) Cu2+ (aq) + 2e Cu (s) E0 = 0,76 V E0 = + 0,34 V Com base nessas informa es, afirma-se que: I. Nessa c lula eletroqu mica, a energia produzida pela rea o de oxirredu o espont nea transformada em eletricidade. II. Os el trons caminham espontaneamente, pelo fio met lico, do eletrodo de zinco para o de cobre. III. A rea o de redu o do Cu2+ consome el trons e, para compensar essa diminui o de carga, os ons K+ migram para o c todo atrav s da ponte salina. IV. A for a eletromotriz gerada por essa c lula eletroqu mica a 25 oC equivale a 1,1 V. (B) (C) correto o que se afirma em (A) I, II e III, apenas. (B) I, II e IV, apenas. (C) I, III e IV, apenas. (D) (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. (E) UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 26 Quest o 76 Quest o 78 No gr fico a seguir s o apresentados os valores da velocidade V, em m/s, alcan ada por um dos pilotos em uma corrida em um circuito horizontal e fechado, nos primeiros 14 segundos do seu movimento. Sabe-se que de 8 a 10 segundos a trajet ria era retil nea. Considere g = 10 m/s2 e que para completar uma volta o piloto deve percorrer uma dist ncia igual a 400 m. Tr s resistores, de resist ncias el tricas R1, R2 e R3, um gerador G e uma l mpada L s o interligados, podendo formar diversos circuitos el tricos. Num primeiro experimento, foi aplicada uma tens o vari vel V aos terminais de cada resistor e foi medida a corrente i que o percorria, em fun o da tens o aplicada. Os resultados das medi es est o apresentados no gr fico, para os tr s resistores. A partir da an lise do gr fico, s o feitas as afirma es: I. O piloto completou uma volta nos primeiros 8 segundos de movimento. II. O piloto demorou 9 segundos para completar uma volta. III. A for a resultante que agiu sobre o piloto, entre os instantes 8 e 10 segundos, tem m dulo igual a zero. IV. Entre os instantes 10 e 12 segundos, agiu sobre o piloto uma for a resultante, cuja componente na dire o do movimento equivalente a tr s vezes o seu peso. S o verdadeiras apenas as afirma es (A) I e III. (B) II e IV. (C) III e IV. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. Considere agora os circuitos el tricos das alternativas abaixo. Em nenhum deles a l mpada L queimou. A alternativa que representa a situa o em que a l mpada acende com maior brilho (A) (B) Quest o 77 As figuras 1 e 2 representam dois esquemas experimentais utilizados para a determina o do coeficiente de atrito est tico entre um bloco B e uma t bua plana, horizontal. (C) No esquema da figura 1, um aluno exerceu uma for a horizontal no fio A e mediu o valor 2,0 cm para a deforma o da mola, quando a for a atingiu seu m ximo valor poss vel, imediatamente antes que o bloco B se movesse. Para determinar a massa do bloco B, este foi suspenso verticalmente, com o fio A fixo no teto, conforme indicado na figura 2, e o aluno mediu a deforma o da mola igual a 10,0 cm, quando o sistema estava em equil brio. Nas condi es descritas, desprezando a resist ncia do ar, o coeficiente de atrito entre o bloco e a t bua vale (A) 0,1. (B) 0,2. (C) 0,3. (D) 0,4. (E) 0,5. (D) (E) 27 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Quest o 79 Quest o 80 Considere um raio de luz monocrom tico de comprimento de onda , que incide com ngulo i em uma das faces de um prisma de vidro que est imerso no ar, atravessando-o como indica a figura. Um aluno, com o intuito de produzir um equipamento para a feira de ci ncias de sua escola, selecionou 3 tubos de PVC de cores e comprimentos diferentes, para a confec o de tubos sonoros. Ao bater com a m o espalmada em uma das extremidades de cada um dos tubos, s o produzidas ondas sonoras de diferentes frequ ncias. A tabela a seguir associa a cor do tubo com a frequ ncia sonora emitida por ele: Cor vermelho azul roxo Frequ ncia (Hz) 290 440 494 Podemos afirmar corretamente que, os comprimentos dos tubos vermelho (Lvermelho), azul (Lazul) e roxo (Lroxo), guardam a seguinte rela o entre si: Sabendo que o ndice de refra o do vidro em rela o ao ar diminui com o aumento do comprimento de onda do raio de luz que atravessa o prisma, assinale a alternativa que melhor representa a trajet ria de outro raio de luz de comprimento 1,5 , que incide sobre esse mesmo prisma de vidro. (A) Lvermelho < Lazul > Lroxo. (B) Lvermelho = Lazul = Lroxo. (C) Lvermelho > Lazul = Lroxo. (A) (D) Lvermelho > Lazul > Lroxo. (E) Lvermelho < Lazul < Lroxo. Quest o 81 (B) As mol culas de gua (H2O) s o atra das umas pelas outras em associa o por pontes de hidrog nio. Essa caracter stica da gua respons vel pela exist ncia da tens o superficial, que permite que sobre a superf cie da gua se forme uma fina camada, cuja press o interna capaz de sustentar certa intensidade de for a por unidade de rea e, por exemplo, sustentar um pequeno inseto em repouso. Sobre a superf cie tranquila de um lago, um inseto era sustentado pela tens o superficial. Ap s o despejo de certa quantia de detergente no lago, a tens o superficial se alterou e o pobre inseto afundou, pois, com esse despejo, (C) (A) a tens o superficial diminuiu e a for a exercida pela gua sobre o inseto diminuiu. (B) a tens o superficial aumentou e a for a exercida pela gua sobre o inseto aumentou. (D) (C) a tens o superficial diminuiu e a for a exercida pela gua sobre o inseto aumentou. (D) a tens o superficial diminuiu e a for a exercida pela gua sobre o inseto permaneceu constante. (E) a tens o superficial aumentou e a for a exercida pela gua sobre o inseto permaneceu constante. (E) UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 28 Quest o 82 Quest o 84 Foi realizada uma experi ncia em que se utilizava uma l mpada de incandesc ncia para, ao mesmo tempo, aquecer 100 g de gua e 100 g de areia. Sabe-se que, aproximadamente, 1 cal = 4 J e que o calor espec fico da gua de 1 cal/g C e o da areia 0,2 cal/g C. Durante 1 hora, a gua e a areia receberam a mesma quantidade de energia da l mpada, 3,6 kJ, e verificou-se que a gua variou sua temperatura em 8 C e a areia em 30 C. Podemos afirmar que a gua e a areia, durante essa hora, perderam, respectivamente, a quantidade de energia para o meio, em kJ, igual a Os professores de matem tica e educa o f sica de uma escola organizaram um campeonato de damas entre os alunos. Pelas regras do campeonato, cada coloca o admitia apenas um ocupante. Para premiar os tr s primeiros colocados, a dire o da escola comprou 310 chocolates, que foram divididos entre os 1. , 2. e 3. colocados no campeonato, em quantidades inversamente proporcionais aos n meros 2, 3 e 5, respectivamente. As quantidades de chocolates recebidas pelos alunos premiados, em ordem crescente de coloca o no campeonato, foram: (A) 0,4 e 3,0. (A) 155, 93 e 62. (B) 2,4 e 3,6. (B) 155, 95 e 60. (C) 150, 100 e 60. (C) 0,4 e 1,2. (D) 150, 103 e 57. (D) 1,2 e 0,4. (E) 150, 105 e 55. (E) 3,6 e 2,4. Quest o 85 Quest o 83 O gr fico representa a distribui o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil por faixas de renda da popula o, tamb m em percentagem. Para que algu m, com o olho normal, possa distinguir um ponto separado de outro, necess rio que as imagens desses pontos, que s o projetadas em sua retina, estejam separadas uma da outra a uma dist ncia de 0,005 mm. Adotando-se um modelo muito simplificado do olho humano no qual ele possa ser considerado uma esfera cujo di metro m dio igual a 15 mm, a maior dist ncia x, em metros, que dois pontos luminosos, distantes 1 mm um do outro, podem estar do observador, para que este os perceba separados, (IBGE e Atlas da Exclus o Social. Adaptado.) (B) 2. Baseado no gr fico, pode-se concluir que os 20% mais pobres da popula o brasileira det m 3,5% (1%+2,5%) da renda nacional. Supondo a popula o brasileira igual a 200 milh es de habitantes e o PIB brasileiro igual a 2,4 trilh es de reais (Fonte: IBGE), a renda per capita dos 20% mais ricos da popula o brasileira, em reais, de (C) 3. (A) 2.100,00. (D) 4. (B) 15.600,00. (E) 5. (C) 19.800,00. (A) 1. (D) 37.800,00. (E) 48.000,00. 29 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Quest o 86 Quest o 88 Uma fam lia fez uma pesquisa de mercado, nas lojas de eletrodom sticos, procura de tr s produtos que desejava adquirir: uma TV, um freezer e uma churrasqueira. Em tr s das lojas pesquisadas, os pre os de cada um dos produtos eram coincidentes entre si, mas nenhuma das lojas tinha os tr s produtos simultaneamente para a venda. A loja A vendia a churrasqueira e o freezer por R$ 1.288,00. A loja B vendia a TV e o freezer por R$ 3.698,00 e a loja C vendia a churrasqueira e a TV por R$ 2.588,00. Ap s o nascimento do filho, o pai comprometeu-se a depositar mensalmente, em uma caderneta de poupan a, os valores de R$ 1,00, R$ 2,00, R$ 4,00 e assim sucessivamente, at o m s em que o valor do dep sito atingisse R$ 2.048,00. No m s seguinte o pai recome aria os dep sitos como de in cio e assim o faria at o 21 anivers rio do filho. N o tendo ocorrido falha de dep sito ao longo do per odo, e sabendo-se que 210 = 1.024, o montante total dos dep sitos, em reais, feitos em caderneta de poupan a foi de A fam lia acabou comprando a TV, o freezer e a churrasqueira nestas tr s lojas. O valor total pago, em reais, pelos tr s produtos foi de (A) 42.947,50. (B) 49.142,00. (A) 3.767,00. (C) 57.330,00. (B) 3.777,00. (D) 85.995,00. (C) 3.787,00. (E) 114.660,00. (D) 3.797,00. (E) 3.807,00. Quest o 89 Quest o 87 Uma pessoa se encontra no ponto A de uma plan cie, s margens de um rio e v , do outro lado do rio, o topo do mastro de uma bandeira, ponto B. Com o objetivo de determinar a altura h do mastro, ela anda, em linha reta, 50 m para a direita do ponto em que se encontrava e marca o ponto C. Sendo D o p do mastro, avalia que os ngulos B C e B D valem 30 , e o ngulo A B vale 105 , como mostra a figura. Ambientalistas, ap s estudos sobre o impacto que possa vir a ser causado popula o de certa esp cie de p ssaros pela constru o de um grande conjunto de edif cios residenciais pr ximo ao sop da Serra do Japi, em Jundia , SP, conclu ram que a quantidade de tais p ssaros, naquela regi o, em fun o do tempo, pode ser expressa, aproximadamente, pela fun o , onde t representa o tempo, em anos, e P0 a popula o de p ssaros na data de in cio da constru o do conjunto. Baseado nessas informa es, pode-se afirmar que: (A) ap s 1 ano do in cio da constru o do conjunto, P(t) estar reduzida a 30% de P0. A altura h do mastro da bandeira, em metros, (B) ap s 1 ano do in cio da constru o do conjunto, P(t) ser reduzida de 30% de P0. (A) 12,5. (C) ap s 2 anos do in cio da constru o do conjunto, P(t) estar reduzida a 40% de P0. (C) 25,0. (D) ap s 2 anos do in cio da constru o do conjunto, P(t) ser reduzida de 40% de P0. (E) 35,0. (B) 12,5 (D) 25,0 (E) P(t) n o ser inferior a 25% de P0. UNESP/1-CG-ProvaObjetiva 30 . . Quest o 90 H 4 500 anos, o Imperador Qu ops do Egito mandou construir uma pir mide regular que seria usada como seu t mulo. As caracter sticas e dimens es aproximadas dessa pir mide hoje, s o: 1. ) Sua base um quadrado com 220 metros de lado; 2. ) Sua altura de 140 metros. Suponha que, para construir parte da pir mide equivalente a 1,88 104 m3, o n mero m dio de oper rios utilizados como m o de obra gastava em m dia 60 dias. Dados que 2,22 1,4 6,78 e 2,26 1,88 1,2 e mantidas estas m dias, o tempo necess rio para a constru o de toda pir mide, medido em anos de 360 dias, foi de, aproximadamente, (A) 20. (B) 30. (C) 40. (D) 50. (E) 60. 31 UNESP/1-CG-ProvaObjetiva Nome do candidato N mero da carteira 14.11.2010 PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS 1-C 2-D 3-A 4-E 5-B 6-D 7-C 8-B 9-B 10 - E 11 - C 12 - E 13 - D 14 - B 15 - A 16 - C 17 - E 18 - A 19 - D 20 - A 21 - C 22 - D 23 - E 24 - E 25 - B 26 - A 27 - D 28 - D 29 - C 30 - B 31 - D 32 - A 33 - C 34 - E 35 - D 36 - C 37 - B 38 - A 39 - B 40 - E 41 - C 42 - D 43 - E 44 - D 45 - B 46 - C 47 - A 48 - C 49 - A 50 - E 51 - E 52 - A 53 - C 54 - B 55 - A 56 - B 57 - C 58 - A 59 - E 60 - C 61 - A 62 - C 63 - E 64 - E 65 - B 66 - C 67 - B 68 - E 69 - B 70 - C 71 - B 72 - D 73 - C 74 - D 75 - A 76 - E 77 - B 78 - E 79 - A 80 - D 81 - A 82 - C 83 - C 84 - C 85 - D 86 - C 87 - E 88 - D 89 - B 90 - A VNSP1004 Vestibular Unesp2011

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