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Unesp Vestibular de 2007 - PROVAS ESPECIFICAS 1° SEMESTRE - Humanidades

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VESTIBULAR 2007 REA PROVA DE DE HUMANIDADES CONHECIMENTOS ESPEC FICOS CADERNO DE QUEST ES INSTRU ES 1. CONFERIR SEU NOME E N MERO DE INSCRI O NA CAPA DESTE CADERNO. 2. ASSINAR COM CANETA DE TINTA AZUL OU PRETA A CAPA DO SEU CADERNO DE RESPOSTAS, NO LOCAL INDICADO. 3. ESTA PROVA CONT M 25 QUEST ES E TER DURA O DE 4 HORAS. 4. O CANDIDATO SOMENTE PODER ENTREGAR O CADERNO DE RESPOSTAS E SAIR DO PR DIO DEPOIS DE TRANSCORRIDAS 2 HORAS, CONTADAS A PARTIR DO IN CIO DA PROVA. 5. AO SAIR, O CANDIDATO LEVAR ESTE CADERNO E O CADERNO DE QUEST ES DA PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS. INSTRU O: Leia atentamente o texto a seguir, que servir de base para as respostas de quest es de Hist ria, Geografia e L ngua Portuguesa. de ferro Corumb a Santa Cruz de la Sierra; a benef cio dessas obras em territ rio boliviano o Brasil entrava com um milh o de libras ouro O representante do Brasil para a formula o e execu o dos dois tratados tem sido o Sr. Fleury da Rocha. Os Tratados com a Bol via Chega. N o quero nunca mais tocar neste assunto do petr leo. Amargurou-me doze anos de vida, levou-me cadeia mas isso n o foi o pior. O pior foi a incoerc vel sensa o de repugn ncia que desde ent o passei a sentir sempre que leio ou ou o a express o Governo Brasileiro A Bol via uma esp cie de Estado de Minas da Am rica do Sul; n o tem comunica o com o mar. Quando a Standard Oil abriu l os po os de petr leo de Santa Cruz de la Sierra, na dire o de Corumb de Mato Grosso, a desvantagem da situa o interna da Bol via tornou-se patente. Estava com petr leo, muito petr leo, mas n o tinha porto por onde export -lo. Ocorreu ent o um fato que parece coisa de romance policial. (Jos Bento Monteiro Lobato. Obras completas volume 7. S o Paulo: Editora Brasiliense, 1951, p.225-227.) HIST RIA Os po os de petr leo da Standard trabalhavam sem cessar mas o petr leo que passava pelas portas aduaneiras bolivianas e pagava a taxa estabelecida no contrato de concess o era pouco. O boliviano desconfiou. Aqueles po os n o cessam de jorrar e o petr leo que paga taxa t o escasso Neste pau tem mel. 01. O texto descreve uma situa o hist rica em que imposi es de grandes empresas capitalistas internacionais preponderam sobre interesses econ micos de algumas na es. O que diferencia este tipo de explora o, mais contempor neo, da domina o imperialista institu da nos s culos XIX e XX na frica e na sia? E tinha. A espionagem boliviana acabou descobrindo o truque: havia um oleoduto secreto que subterraneamente passava por baixo das fronteiras e ia emergir na Argentina. A maior parte do petr leo boliviano escapava taxa o do governo e entrava livre no pa s vizinho. Um neg cio maravilhoso. 02. A introdu o no processo produtivo de m quinas movidas por energia n o-humana permitiu a produ o em larga escala e multiplicou as mercadorias em quantidade e em velocidade at ent o impens veis. Antes de o petr leo se tornar um dos produtos fundamentais para o mundo industrializado, qual era a principal fonte de energia utilizada na fase da primeira Revolu o Industrial e quais as suas conseq ncias para a organiza o do trabalho e dos meios de comunica o? Ao descobrir a marosca, a Bol via fez um barulho infernal e cassou todas as concess es de petr leo dadas Standard Oil. Vit rias moment neas sobre a Standard quantas a hist ria n o registra! Vit rias moment neas. Meses depois um coronel ou general encabe a um pronunciamento pol tico, derruba o governo e toma o poder. O primeiro ato do novo governo est claro que foi restaurar as concess es da Standard Oil cassadas pelo governo ca do 03. A figura expressa a campanha o petr leo nosso , que agitou a pol tica brasileira no in cio dos anos cinq enta do s culo passado. Mas como resolver o problema da sa da daquele petr leo fechado? De todas as solu es estudadas a melhor consistia no seguinte: for ar o Brasil por meio dum tratado a ser o comprador do petr leo boliviano; esse petr leo iria de Santa Cruz a Corumb por uma estrada de ferro a construir-se e de Corumb seguiria pela Estrada de Ferro Noroeste. Isto, provisoriamente. Mais tarde se construiria um oleoduto de La Sierra a Santos, Paranagu ou outro porto brasileiro do Atl ntico. Desse modo o petr leo boliviano abasteceria as necessidades do Brasil e tamb m seria exportado por um porto do Brasil. tima a combina o, mas para que n o viesse a falhar era indispens vel que o Brasil n o tirasse petr leo. Eis o segredo de tudo. A hostilidade oficial contra o petr leo brasileiro vem de grande n mero de elementos oficiais fazerem parte do grande grupo americano, boliviano e brasileiro que propugna essa solu o maravilhosa para a Bol via, desastros ssima para n s. Os tratados que sobre a mat ria o Brasil assinou com a Bol via n o foram comentados pelos jornais dos tempos; era assunto petr leo e a Censura n o admitia nenhuma refer ncia a petr leo nos jornais. A 25 de janeiro de 1938 foi assinado o tratado entre o Brasil e a Bol via no qual se estabelecia o or amento para a realiza o de estudos e trabalhos de petr leo no total de 1.500.000 d lares, dos quais o Brasil entrava com a metade, 750 mil d lares, hoje 15 milh es de cruzeiros. O Brasil entrava com esse dinheiro para estudos de petr leo na Bol via, o mesmo Brasil oficial que levou sete anos para fornecer a Oscar Cordeiro uma sondinha de 500 metros Analise a caricatura e indique a solu o dada quest o pelo governo brasileiro em 1953. 04. Monteiro Lobato escreveu que a Censura n o admitia nenhuma refer ncia a petr leo nos jornais . Caracterize o regime pol tico ent o vigente no pa s e os m todos utilizados para o controle da informa o. Um m s depois, a 25 de fevereiro de 1938, novo tratado entre os dois pa ses, com estipula es para a constru o duma estrada UNESP/Humanidades 2 05. Observe a propaganda seguinte. 10. Observe a tabela, cujos dados referem-se ao Brasil do ano de 2001. Regi o % do PIB % da popula o Renda anual m dia por habitante, em reais Sudeste 57,1 43,5 3.961,00 Sul 17,0 15,1 3.570,00 Centro-Oeste 7,2 7,0 3.087,00 Norte 4,8 5,6 1.833,00 13,1 28,6 1.384,00 Nordeste (Cit s Unies France, Dossier Br sil. Adaptado.) Como a hist ria pode colaborar para explicar as diferen as da distribui o de riquezas entre as regi es sudeste e nordeste do Brasil? Relacione a propaganda com as transforma es ocorridas no processo de industrializa o implementadas a partir do governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) e destaque os elementos da figura que est o em sintonia com as mesmas. GEOGRAFIA 11. Explique, geograficamente, a afirma o de Monteiro Lobato: A Bol via uma esp cie de Estado de Minas da Am rica do Sul , destacando a implica o econ mica desta realidade. 06. O presidente da Bol via, Evo Morales, acusou, no ltimo m s de maio, o Estado brasileiro de ter adquirido o Acre em troca de um cavalo . A rea foi incorporada ao Brasil em 1903 com o Tratado de Petr polis. Em que circunst ncias se deu esta incorpora o e que significado econ mico tinha a regi o naquele momento? 12. Monteiro Lobato destacou a import ncia dos meios de transporte para solucionar a quest o do escoamento de um importante recurso natural boliviano. Observe o esquema, onde est o representados dois tipos de transporte. 07. Um dos mais antigos registros escritos conhecidos surgiu no Egito. A regi o foi tamb m ber o do Estado e da diferencia o social. Escrever requeria anos de aprendizado e apenas alguns poucos, como os escribas, dedicavam-se a essa tarefa. Nos dias atuais, o conceito de analfabetismo mudou. A Unesco adota a no o de analfabeto funcional: pessoa capaz de escrever e de ler frases simples, mas que n o consegue usar informa es escritas para satisfazer suas necessidades di rias e para desenvolver seu conhecimento. Explique para que servia a escrita no Egito antigo e relacione o conceito contempor neo de analfabetismo com a id ia de exclus o social. 08. O crescimento demogr fico na Europa medieval, a partir do s culo XII, provocou a destrui o de milhares de hectares de florestas. Atualmente, surgiu a no o de Endemismo: nome que se aplica a esp cies animais e vegetais que ocorrem apenas num determinado lugar. Por exemplo, 80% das esp cies de Madagascar s o end micas e esta ilha africana esta passando por grande devasta o florestal. A capacidade de interven o das sociedades humanas sobre o meio ambiente alterou-se profundamente desde a Idade M dia. Explique as causas desta altera o e suas conseq ncias para a vida do planeta. (Atlas geogr fico escolar. Rio de Janeiro. IBGE, 2002. Adaptado.) Considerando a situa o atual, comente se as solu es relatadas por Monteiro Lobato foram confirmadas, tanto no que se refere ao tipo de transporte como em rela o ao recurso natural. 09. Recusando a Humanidade queles que parecem ser os mais selvagens ou b rbaros , emprestamos uma [das] atitudes t picas [da barb rie]. O b rbaro , antes de tudo, o homem que acredita na barb rie. (Levi-Strauss. Ra a e hist ria. 1952.) O texto apresenta um ponto de vista etnol gico geralmente definido como relativismo cultural . A partir desta defini o, explique a a o dos europeus sobre os povos americanos no per odo da coloniza o do Novo Mundo. 3 UNESP/Humanidades 15. As reservas brasileiras de g s natural somam 297 bilh es de m . Observe os gr ficos, que representam a origem do volume de g s natural utilizado no Brasil e o destino desta produ o em 2005. 13. O texto de Monteiro Lobato descreve um acordo atrav s do qual o Brasil investiria recursos para a realiza o de estudos e trabalhos de petr leo na Bol via. Quinze anos depois, em 1954, a Petrobr s iniciou suas atividades de prospec o em territ rio brasileiro. Observe o esquema. ORIGEM DO G S NATURAL CONSUMIDO NO BRASIL BRASIL PRODU O DE PETR LEO ENTRE 1954 E 2006. (Petrobr s, 2006.) Descreva a evolu o da produ o de petr leo no Brasil, destacando as duas causas que a impulsionaram. CONSUMO DO G S NATURAL NO BRASIL 14. Recentemente, o mundo assistiu a uma crise entre os governos do Brasil e da Bol via em torno do g s natural, recurso energ tico considerado um dos substitutos mais vi veis ao petr leo. Entretanto, esta crise uma tend ncia mundial, uma vez que 66% da produ o de g s natural concentram-se em apenas cinco pa ses: R ssia (27,8%), Ir (15,6%), Catar (15,1%), Ar bia Saudita (3,9%) e Emirados rabes (3,5%). Observe o gr fico. (Abeg s e ANP, 2005.) CONSUMO DE G S NATURAL NO MUNDO Qual a import ncia da importa o de g s natural para o Brasil e por que o consumo est concentrado em poucas regi es? 16. O conceito de analfabetismo sofreu mudan as desde a Antiguidade at os dias atuais. No Brasil, os valores da taxa de analfabetismo decresceram de 54,5% em 1940 para 13,3% em 1999. Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios (PNAD) permitem comparar a situa o de homens e mulheres no aspecto educacional e no n vel de ocupa o, no per odo 1992 a 2004. Observe os gr ficos. EDUCA O NO BRASIL (Energy Information Administration, 2005.) Considerando as previs es de aumento de consumo mundial de g s natural, que conseq ncias poder o advir nos pr ximos vinte anos, em termos geopol ticos? (IBGE, 2005.) EMPREGO NO BRASIL (IBGE, 2005.) Descreva o comportamento das curvas relativas ao sexo feminino nos dois indicadores considerados. UNESP/Humanidades 4 17. De acordo com o conceito de endemia e considerando a localiza o dos focos, a ocorr ncia de gripe avi ria , ainda, a de uma doen a em situa o end mica. Analise as informa es do esquema, onde est o impl citos tr s importantes conceitos geogr ficos, relacionando-os ao mapa de focos de gripe avi ria em 2005. 19. Os gr ficos 1, 2, 3 e 4 refletem a situa o contempor nea das regi es brasileiras quanto aos ndices demogr ficos e socioecon micos. OMS, 2005. Quais s o os conceitos geogr ficos contidos no esquema e de que maneira poder o contribuir para que a gripe avi ria se transforme numa pandemia, caso seja comprovado, cientificamente, que o v rus H5N1 sofra muta es e possa ser transmitido diretamente entre os seres humanos? 18. As express es selvagens , b rbaros ou inferiores , em um mundo interligado por comunica es instant neas e pela intensifica o do com rcio global, t m sido utilizadas para justificar a intoler ncia tnico-cultural e religiosa e como pretexto para interven es b licas dominadoras. Observe o mapa. Compare os dados, destacando o processo geogr fico que explica os resultados econ micos atuais apresentados pelas regi es Norte e Centro-Oeste. (H.C.Garcia e T.M.Garavello, Geografia dos continentes sia. S o Paulo, Scipione, 1997. Adaptado.) Identifique a quest o geopol tica que perdura por seis d cadas, discorrendo sobre suas causas. 5 UNESP/Humanidades L NGUA PORTUGUESA INSTRU O: As quest es de n meros 20 a 25 tomam por base o mesmo texto utilizado para as quest es de Hist ria e Geografia, Os Tratados com a Bol via, de Monteiro Lobato (1882-1948). 20. No primeiro per odo do segundo par grafo de Os Tratados com a Bol via, ocorre a aus ncia da v rgula entre uma ora o coordenada sind tica adversativa e a anterior, o que contraria o uso comum. Releia o per odo com aten o e reescreva-o, colocando a v rgula onde seria empregada normalmente. 21. No quarto par grafo, o autor poderia ter escrito Quantas vit rias moment neas sobre a Standard a hist ria n o registra! , mas preferiu inverter a ordem, escrevendo Vit rias moment neas sobre a Standard quantas a hist ria n o registra! . Examinando atentamente o par grafo, responda: ao colocar vit rias moment neas no in cio da frase, o que pretendeu enfatizar o escritor sobre os fatos que descreveu? 22. Muitas vezes, nos seus textos, os escritores conseguem comunicar de modo indireto, figurado, conte dos que, caso referidos pelas palavras correspondentes, poderiam ser considerados chocantes, agressivos. Levando em considera o esse fato, determine o que quer dizer Monteiro Lobato, no ltimo par grafo de seu texto, ao relacionar as express es sensa o de repugn ncia e Governo Brasileiro . 23. O emprego de aumentativos e diminutivos nem sempre tem o objetivo de indicar tamanho, mas, muitas vezes, traduz impress es afetivas do falante ou escritor, como tamb m inten es de debochar, ironizar, criticar ou destacar aspectos pejorativos. Baseado nessa informa o, aponte o que quer dizer o escritor, no s timo par grafo, com o emprego do substantivo sondinha . 24. Tendo em considera o o que prescreve o atual sistema ortogr fico para o uso de iniciais mai sculas, leia atentamente o s timo par grafo e, em seguida, aponte a raz o pela qual a palavra censura aparece escrita com inicial mai scula. 25. Monteiro Lobato criou um espa o duplo entre o ltimo par grafo e o restante do texto, para caracterizar tal par grafo como um adendo, como uma manifesta o emocionada ante as revela es que acabava de fazer. Releia o ltimo par grafo e identifique as marcas gramaticais dessa manifesta o pessoal do autor nas flex es de alguns verbos e no emprego de pronomes. UNESP/Humanidades 6

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