Popular ▼   ResFinder  

ITA Vestibular de 2005 - Português

8 páginas, 29 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > ITA (Instituto de Tecnologia da Aeronáutica) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

INSTITUTO TECNOL GICO DE AERON UTICA VESTIBULAR 2005 PROVA DE PORTUGU S INSTRU ES 1. Esta prova de Portugu s e a de Ingl s t m dura o de quatro horas. 2. N o permitido deixar o local de exame antes de decorridas duas horas do in cio da prova. 3. Voc poder usar apenas l pis (ou lapiseira), caneta e borracha. proibido portar qualquer outro material escolar. 4. A prova de Portugu s composta de 20 quest es de m ltipla escolha (numeradas de 21 a 40), 5 quest es dissertativas (numeradas de 41 a 45) e uma reda o, cujo tema e instru es encontram-se no final deste caderno. 5. As quest es de m ltipla escolha correspondem a 40% do valor da prova, as quest es dissertativas, a 20% e a reda o, aos 40% restantes. 6. Voc recebeu este caderno de quest es, um caderno de solu es que cont m, no meio, a folha para a reda o (n o a destaque). Verifique se o caderno de quest es est completo. 7. Numere seq encialmente de 41 a 45, a partir do verso da capa, cada p gina do caderno de solu es. O n mero atribu do a cada p gina corresponde ao da quest o a ser resolvida. 8. Cada quest o de m ltipla escolha admite uma nica resposta. 9. As quest es dissertativas, numeradas de 41 a 45, devem ser respondidas no caderno de solu es de forma clara, concisa e completa. Respeite a ordem e o espa o dispon vel no caderno de solu es. A prova deve ser feita com caneta azul ou preta. 10. Antes do final da prova, voc receber uma folha de leitura ptica, destinada transcri o das respostas de Portugu s (21 a 40) e de Ingl s (1 a 20). Usando caneta preta, assinale a op o correspondente resposta de cada uma das quest es de m ltipla escolha. Voc deve preencher todo o campo dispon vel para a resposta, sem extrapolar-lhe os limites. 11. Cuidado para n o errar no preenchimento da folha de leitura ptica. Se isso ocorrer, avise o fiscal, que lhe fornecer uma folha extra com o cabe alho devidamente preenchido. 12. N o haver tempo suplementar para o preenchimento da folha de leitura ptica. 13. Na ltima p gina do caderno de solu es, existe uma reprodu o da folha de leitura ptica, que dever ser preenchida com um simples tra o a l pis, durante a realiza o da prova. 14. A n o devolu o do caderno de solu es e/ou da folha de leitura ptica implicar a desclassifica o do candidato. 15. Aguarde o aviso para iniciar a prova. Ao termin -la, avise o fiscal e aguarde-o no seu lugar. As quest es de 21 a 27 referem-se aos dois textos seguintes. TEXTO 1 1 5 10 15 20 Ilus o Universit ria Houve um tempo em que, ao ser admitido numa faculdade de direito, um jovem via seu futuro praticamente assegurado, como advogado, juiz ou promotor p blico. A situa o, como se sabe, hoje bastante diversa. Mudaram a universidade, o mercado de trabalho e os estudantes, muitos dos quais inadvertidamente compram a ilus o de que o diploma condi o necess ria e suficiente para o sucesso profissional. A prolifera o dos cursos universit rios nos anos 90 e 2000 a um s tempo sintoma e causa dessas mudan as. Um mercado de trabalho cada vez mais exigente passou a cobrar maior titula o dos jovens profissionais. Com isso, aumentou a oferta de cursos e caiu a qualidade. O fen meno da multiplica o das faculdades e do decl nio da qualidade acad mica foi especialmente intenso no campo do direito. Trata-se, afinal, de uma carreira de prest gio, cujo ensino barato. N o exige muito mais do que o professor, livros, uma lousa e o cilindro de giz. Existem hoje 762 cursos jur dicos no pa s. Em 1993, eles eram 183. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) acaba de divulgar a lista das faculdades recomendadas. Das 215 avaliadas, apenas 60 (28%) receberam o nihil obstat . A Ordem levou em conta conceitos do prov o e os resultados do seu pr prio exame de credenciamento de bachar is. A verdade que nenhum pa s do mundo constitu do apenas por advogados, m dicos e engenheiros. Apenas uma elite chega a formar-se nesses cursos. No Brasil, contudo, criou-se a ilus o de que a faculdade abre todas as portas. Assim, alunos sem qualifica o acad mica para seguir essas carreiras pagam para obter diplomas que n o lhes ser o de grande valia. mais sensato limitar os cursos e zelar por sua excel ncia, evitando paliativos como o exame da Ordem, que hoje absolutamente necess rio para proteger o cidad o de advogados incompetentes o que s confirma as graves defici ncias do sistema educacional. (Folha de S. Paulo, 29/01/2004) TEXTO 2 1 5 10 15 20 25 A Universidade s o come o Na ltima d cada, a universidade viveu uma esp cie de milagre da multiplica o dos diplomas. O n mero de graduados cresceu de 225 mil no final dos anos 80 para 325 mil no levantamento mais recente do Minist rio da Educa o em 2000. A entrada no mercado de trabalho desse contingente, por m, n o vem sendo propriamente triunfal como uma festa de formatura. Engenheiros e educadores, professores e administradores, escritores e sobretudo empres rios t m sussurrado uma frase nos ouvidos dessas centenas de milhares de novos graduados: O diploma est nu . Passaporte tranq ilo para o emprego na d cada de 80, o certificado superior vem sendo exigido com cada vez mais vistos. Considerado um dos principais pensadores da educa o no pa s, o economista Cl udio de Moura Castro sintetiza a rela o atual do diploma com o mercado de trabalho em uma frase: Ele necess rio, mas n o suficiente . O racioc nio simples. Com o aumento do n mero de graduados no mercado, quem n o tem um certificado j come a em desvantagem. Conselheiro-chefe de educa o do Banco Interamericano de Desenvolvimento durante anos, ele compara o sem-diploma a algu m em um mato sem cachorro no qual os outros usam armas autom ticas e voc um tacape . Por outro lado, o economista-educador diz que ter um fuzil, seja l qual for, n o garante tanta vantagem assim nessa floresta. Para Robert Wong, o diagn stico semelhante. S muda a met fora. Principal executivo na Am rica do Sul da Korn/Ferry International, maior empresa de recrutamento de altos executivos do mundo, ele equipara a forma o acad mica com a pot ncia do motor de um carro. Equilibrados demais acess rios, igualado o pre o, o motor pode desempatar a escolha do consumidor. Tudo sendo igual, a escolaridade faz a diferen a. Mas assim como Moura Castro, o head hunter defende a id ia de que um motor turbinado n o abre automaticamente as portas do mercado. Wong conta que no mesmo dia da entrevista Folha [Jornal Folha de S. Paulo] trabalhava na sele o de um executivo para uma multinacional na qual um dos principais candidatos n o tinha experi ncia acad mica. um self-made man. Brasileiro nascido na China, Wong observa que em pa ses como esses, chamados em desenvolvimento , que existem mais condi es hoje para o sucesso de profissionais como esses, de perfil empreendedor. (...) (Cassiano Elek Machado. A universidade s o come o. Folha de S. Paulo, 27/07/2002. Dispon vel na Internet: http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse. Data de acesso: 24/08/2004) Quest o 21. Assinale a op o que n o pode ser inferida do Texto 1. A( ) B( ) C( ) D( ) E() Um mercado de trabalho mais exigente causa direta da multiplica o de cursos universit rios e causa indireta da queda da qualidade desses cursos. O baixo custo de um curso de direito aliado valoriza o social do profissional que nele se forma fator determinante na prolifera o desse tipo de curso. A elite que deveria chegar a se formar em cursos de direito, medicina e engenharia deve ser recrutada nas camadas sociais mais privilegiadas economicamente. necess rio que os cursos universit rios sejam seletivos para garantir a qualidade na forma o profissional. O exame da OAB s se justifica pela baixa qualidade do ensino proporcionado pela grande maioria dos cursos de direito. Quest o 22. Assinale a op o que n o traduz uma interpreta o condizente com os valores dos adv rbios terminados em mente. A( ) B( ) C( ) D( ) E() A admiss o no curso de direito quase garantia uma carreira futura, como advogado, juiz ou promotor p blico. (Texto 1, linha 2) Muitos estudantes n o est o advertidos quanto ilus o de que o diploma a chave do sucesso profissional. (Texto 1, linha 3) De todos os cursos superiores, os cursos de direito foram os que mais se multiplicaram nos ltimos anos. (Texto 1, linha 8) N o h d vida de que o exame da OAB deve ser mantido nos dias atuais. (Texto 1, linha 19) A entrada dos graduados no mercado de trabalho n o pode ser considerada, nos ltimos anos, uma grande vit ria. (Texto 2, linha 4) Quest o 23. Segundo o autor do Texto 1, alguns estudantes pensam que o diploma condi o necess ria e suficiente para o sucesso profissional. J Cl udio de Moura Castro, no Texto 2, afirma que ele necess rio mas n o suficiente. Assinale a op o que confirma a id ia de que o diploma necess rio mas n o suficiente. A( ) B( ) C( ) D( ) E() um motor turbinado n o abre automaticamente as portas do mercado. quem n o tem um certificado j come a em desvantagem. a universidade viveu uma esp cie de milagre da multiplica o dos diplomas. o motor pode desempatar a escolha do consumidor. os outros usam armas autom ticas e voc um tacape. Quest o 24. Em rela o ao Texto 2, aponte a op o correta. A( ) B( ) C( ) D( ) E() Dizer o diploma est nu pode significar que uma ilus o ver o diploma universit rio como uma efetiva garantia de emprego. Anteriormente d cada de 80, a rela o do diploma com o mercado de trabalho n o era nem necess ria nem suficiente. Um self-made man a prova de que definitivamente o diploma universit rio deixou de ser importante em pa ses em desenvolvimento. Nos pa ses desenvolvidos, para se conseguir um emprego, ter um diploma mais importante que ter um perfil empreendedor. O milagre da multiplica o dos diplomas acabou por desvalorizar completamente a forma o universit ria. Quest o 25. No texto 2, os especialistas que expressam suas opini es usam de algumas met foras. Assinale a op o em que o termo metaf rico n o corresponde ao elemento que ele substitui. A( ) D( ) tacape / diploma universit rio pot ncia do motor / diploma universit rio B ( ) fuzil / diploma universit rio E ( ) carro / candidato a um emprego C ( ) floresta / mercado de trabalho Quest o 26. Assinale a op o em que a express o com o pronome demonstrativo exige que sejam consideradas informa es anteriores e posteriores para ser interpretada. A( ) C( ) E() esses cursos (Texto 1, linha 16). essas centenas de milhares de novos graduados (Texto 2, linha 6). profissionais como esses (Texto 2, linha 28). B( ) D( ) essas carreiras (Texto 1, linha 17). esse contingente (Texto 2, linha 4). Quest o 27. Nos trechos abaixo, a segunda frase especifica o conte do da primeira, sem acrescentar a ela nova informa o. I. II. A situa o, como se sabe, hoje bastante diversa. Mudaram a universidade, o mercado de trabalho e os estudantes. Trata-se, afinal, de uma carreira de prest gio, cujo ensino barato. N o exige muito mais do que o professor, livros, uma lousa e o cilindro de giz. III. (...) o head hunter defende a id ia de que um motor turbinado n o abre automaticamente as portas do mercado. Wong conta que (...) trabalhava na sele o de um executivo para uma multinacional na qual um dos principais candidatos n o tinha experi ncia acad mica. IV. Equilibrados demais acess rios, igualado o pre o, o motor pode desempatar a escolha do consumidor. Tudo sendo igual, a escolaridade faz a diferen a. Ent o, est ( o) correta(s): A( ) I e II. B ( ) I e III. C ( ) II e IV. D ( ) apenas III. E ( ) apenas IV. Quest o 28. Na tirinha de Caco Galhardo, a palavra sentido assume duas acep es. Das frases abaixo, indique a op o em que a palavra sentido tem o mesmo significado que tem na fala do soldado. A( ) C( ) E( ) Sentido com o que lhe fizeram, n o os procurou mais. Ningu m compreendeu o sentido de sua atitude. Muitos escritores buscam o sentido das coisas. B( ) D( ) Sua decis o apressada n o revela muito sentido. O caminho bifurca-se em dois sentidos. Quest o 29. O projeto Montanha Limpa, desenvolvido desde 1992, por meio da parceria entre o Parque Nacional de Itatiaia e a DuPont, visa amenizar os problemas causados pela polui o em forma de lixo deixado por visitantes desatentos. (Folheto do Projeto Montanha Limpa do Parque Nacional de Itatiaia). A preposi o que indica que o Projeto Montanha Limpa continua at a publica o do Folheto A ( ) entre. B ( ) por (por visitantes). C ( ) em. As quest es 30 e 43 (quest o dissertativa) referem-se ao texto ao lado Quest o 30. Considerando o texto ao lado, assinale a op o correta. A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) O t tulo j evidencia a tese do autor: n o se deve filmar pe a teatral. As falas dos personagens em pe as de teatro n o fazem sentido se filmadas. Uma pe a teatral pode ser filmada se, como faz Mankiewicz, sua origem for indicada na apresenta o do filme. Henrique V s concorreu ao Oscar porque ignorou a natureza teatral da obra original. O Rei da Vela , na sua vers o cinematogr fica, um exemplo de teatro filmado. D ( ) por (pela polui o). E ( ) desde. Ao Teatro o que do teatro IN CIO ARA JO ........................ Cr tico da FOLHA N o h melhor maneira de filmar o teatro do que teatralmente. A express o teatro filmado raramente faz sentido, e n s aqui no Brasil s ter amos a ganhar no dia em que pud ssemos assistir ao filme de O Rei da Vela do Oficina que por alguma raz o infeliz nunca passa. Kenneth Branagh evitou o teatro filmado em Henrique V (Eurochannel, 0h) [canal de TV por assinatura], ganhou o direito a concorrer ao Oscar e ficou famoso. Mas, passadas as festas, temos um resultado para l de duvidoso. Onde faz sentido a conclama o do rei Henrique a seus soldados a n o ser no teatro? E por que cinematografizar a coisa se Joseph Mankiewicz, por exemplo, que era um cineasta, ao filmar J lio C sar , optou por deixar clara a origem teatral de seu filme? (Folha de S. Paulo, 11/5/04) Quest o 31. Das op es abaixo, cujos textos foram extra dos do Manual do Propriet rio de um carro, a nica alternativa que n o apresenta inadequa o quanto constru o ou ao emprego de palavra A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) Se o ve culo costuma permanecer imobilizado por mais de duas semanas ou se utilizado em pequenos percursos, com freq ncia n o di ria (...) adicione um frasco de aditivo. Algumas [instru es], todavia, merecem aten o especial, em virtude das graves conseq ncias que sua n o observ ncia pode representar para a integridade f sica dos ocupantes e para o funcionamento do ve culo. Ao calibrar os pneus, n o se esque a de examinar tamb m o de reserva. Veja instru es na Se o 7, sob Pneus. Somente se a utiliza o do ve culo ocorrer essencialmente nas rodovias asfaltadas na maior parte do tempo que se pode proceder troca de leo a cada 6 meses ou 10.000 km, o que primeiro ocorrer. O uso dos cintos de seguran a deve tamb m ser rigorosamente observado em ve culos equipados com sistema Air bag , que atua como complemento a este sistema. Quest o 32. (...) defendemos a ado o de normas e o investimento na forma o de brinquedistas*, pessoas bem mais preparadas para a fun o do que estagi rios que t m jeito e paci ncia para cuidar de crian as. (Veja SP, 13/08/2003) * brinquedistas neologismo, que designa as pessoas que brincam com as crian as em creches, escolas e brinquedotecas. A ambig idade desse texto deve-se A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) s express es de compara o bem mais / do que . aus ncia de flex o do pronome relativo que em que tem jeito . distin o das fun es sint ticas de brinquedistas e de estagi rios . aus ncia de v rgula ap s a palavra estagi rios . ordem dos termos. Quest o 33. O emprego de o mesmo , comumente criticado por gram ticos, usado, muitas vezes, para evitar repeti o de palavras ou ambig idade. Aponte a op o em que o uso de o mesmo n o assegura clareza na mensagem. A( ) Esta ag ncia possui cofre com fechadura eletr nica de retardo, n o permitindo a abertura do mesmo fora dos hor rios programados. (Cartaz em uma ag ncia dos Correios) B ( ) A reuni o da Associa o ser na pr xima semana. Pe o a todos que confirmem a participa o na mesma. (Mensagem, enviada por e-mail, para chamada dos associados para uma reuni o) C ( ) Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo se encontra parado neste andar. (Lei 9.502) D ( ) Ap s o preenchimento do question rio para levantamento de necessidade de treinamento, solicito a devolu o do mesmo a este Setor. (Of cio de uma institui o p blica) E ( ) A grama colhida, empilhada e carregada sem contato manual, portanto a manipula o fica restrita descarga do caminh o manualmente ao lado do mesmo. (Folheto de instru es para plantio de grama na forma de tapete de grama) Quest o 34. Considere o uso do partic pio nas frases abaixo, extra das do Texto 2: I. Considerado um dos principais pensadores da educa o no pa s, o economista Cla dio de Moura Castro sintetiza a rela o atual do diploma com o mercado de trabalho em uma frase (...). Equilibrados demais acess rios, igualado o pre o, o motor pode desempatar a escolha do consumidor. Brasileiro nascido na China, Wong observa que em pa ses como esses (...). II. III. Considere ainda a seguinte regra gramatical: [...] a ora o de partic pio tem sujeito diferente do sujeito da ora o principal e estabelece, para com esta, uma rela o de anterioridade. (Cunha, C.; Cintra, L. Nova gram tica do portugu s contempor neo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985:484) Esta regra se aplica A ( ) apenas a I. B ( ) a I e II. C ( ) a I e III. D ( ) apenas a II. E ( ) a II e III. Quest o 35. Inspirados no texto Reino Unido pode taxar fast food contra obesidade (referente quest o 45), poder amos construir as manchetes abaixo. Aponte a op o em que a manchete expressa uma rela o causal entre os elementos envolvidos. Tenha em mente que nem todas as cinco manchetes refletem a id ia central do texto. A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) Governo combate a obesidade Governo financia instala es esportivas Governo cobra taxas de empresas de fast food Obesidade provoca morte Obesidade cresce 400% em 25 anos Quest o 36. O romance Senhora (1875) uma das obras mais representativas da fic o de Jos de Alencar. Nesse livro, encontramos a formula o do ideal do amor rom ntico: o amor verdadeiro e absoluto, quando pode se realizar, leva ao casamento feliz e indissol vel. Isso se confirma, nessa obra, pelo fato de A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) o par rom ntico central Aur lia e Seixas se casar no in cio do romance, pois se apaixonam assim que se conhecem. o amor de Aur lia e Seixas surgir imediatamente no primeiro encontro e permanecer intenso at o fim do livro, quando o casal se une efetivamente. o casal Aur lia e Seixas precisar vencer os preconceitos s cio-econ micos para se casar, pois ela pobre e ele rico. a uni o efetiva s se realizar no final da obra, ap s a recupera o moral de Seixas, que o torna digno do amor de Aur lia. o enriquecimento repentino de Aur lia possibilitar que ela se case com Seixas, fatos que s o expostos logo no in cio do livro. Quest o 37. Em 1891, Machado de Assis publicou o romance Quincas Borba, no qual um dos temas centrais do Realismo, o tri ngulo amoroso (formado, a princ pio, pelos personagens Palha-Sofia-Rubi o), cede lugar a uma equa o dram tica mais complexa e com diversos desdobramentos. Isso se explica porque A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) o que levava Sofia a trair Palha era apenas o interesse na fortuna de Rubi o, pois ela amava muito o marido. Palha sabia que Sofia era amante de Rubi o, mas fingia n o saber, pois dependia financeiramente dele. Sofia n o era amante de Rubi o, como pensava seu marido, mas sim de Carlos Maria, de quem Palha n o tinha suspeita alguma. Sofia n o era amante de Rubi o, mas se interessou por Carlos Maria, casado com uma prima de Sofia, e este por Sofia. Sofia n o se envolvia efetivamente com Rubi o, pois se sentia atra da por Carlos Maria, que a seduziu e depois a rejeitou. Quest o 38. O poema ao lado, de autoria de Cec lia Meireles, faz parte do livro Viagem, de 1939. Esse poema Epigrama 11 I. A ventania misteriosa passou na rvore cor-de-rosa, e sacudiu-a como um v u, um largo v u, na sua m o. mostra uma certa heran a rom ntica, tanto pelo teor sentimental do texto como pela refer ncia natureza. II. mostra uma certa heran a simbolista, pois n o um poema centrado no eu , nem apresenta excesso emocional. III. exp e de forma metaf rica uma reflex o sobre algumas experi ncias dif ceis da vida humana. IV. um poema bastante melanc lico por registrar de forma triste o sofrimento decorrente da perda de um ente querido. Foram-se os p ssaros para o c u. Mas as flores ficaram no ch o. (MEIRELES, Cec lia. Viagem/Vaga M sica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.) Est o corretas as afirma es A ( ) I e III. B ( ) I, III e IV. C ( ) II e III. D ( ) II, III e IV. E ( ) II e IV. Quest o 39. O livro Claro Enigma, uma das obras mais importantes de Carlos Drummond de Andrade, foi editado em 1951. Desse livro consta o poema ao lado. Sobre esse texto, correto dizer que A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) a passagem do tempo acaba por apagar da mem ria praticamente todas as lembran as humanas; quase nada permanece. a mem ria de cada pessoa marcada exclusivamente por aqueles fatos de grande impacto emocional; tudo o mais se perde. a passagem do tempo apaga muitas coisas, mas a mem ria afetiva registra as coisas que emocionalmente t m import ncia; essas permanecem. a passagem do tempo atinge as lembran as humanas da mesma forma que envelhece e destr i o mundo material; nada permanece. o homem n o tem alternativa contra a passagem do tempo, pois o tempo apaga tudo; a mem ria nada pode; tudo se perde. Mem ria Amar o perdido deixa confundido este cora o. Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do N o. As coisas tang veis tornam-se insens veis palma da m o. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficar o. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Claro Enigma. Rio de Janeiro: Record, 1991.) Quest o 40. O livro de contos A Guerra Conjugal, de Dalton Trevisan, publicado em 1969, reatualiza alguns temas da fic o realista-naturalista do s culo XIX, e registra de forma crua a vida nos grandes centros urbanos. Nesse sentido, correto afirmar que nessa obra A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) os casais protagonistas, da m dia e alta burguesia, como nos romances de Machado de Assis, vivem sempre conflitos ligados ao adult rio. os protagonistas dos contos est o quase sempre envolvidos em conflitos conjugais e familiares, que levam viol ncia e pervers o. a maior parte dos contos retrata dramas de casais massacrados por um cotidiano miser vel e por uma vida sem perspectivas. quase todos os casais (denominados sempre de Jo o e Maria) vivem dramas naturalistas, gerados por taras e pervers es sexuais. as personagens s o de classe m dia; vivem na periferia de grandes cidades, mergulhadas numa grande mis ria existencial e cultural. Quest o 41. O romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, publicado em 1938, um marco da fic o social brasileira, pois registra de forma bastante realista a vida miser vel de uma fam lia de retirantes que vive no sert o nordestino. A cachorra Baleia tem um papel especial no livro, pois sobretudo na rela o dos personagens com esse animal que podemos perceber que elas n o se desumanizam, apesar de suas condi es de vida. Considerando essa id ia, explique qual a import ncia do cap tulo Baleia no romance. Quest o 42. O poema ao lado faz parte do livro Ros cea (1986), da escritora Orides Fontela. Leia-o atentamente. A) B) Em cada estrofe, a escritora nos lembra de algo importante acerca da vida humana. Explique, a que atitudes, comportamentos ou momentos da exist ncia a escritora se refere em cada uma das tr s estrofes do poema. A seq ncia dos lembretes torna-se complexa ao longo do poema por meio de met foras cada vez mais abstratas. Aponte qual o poss vel significado metaf rico da express o vigiar / o desabrochar do destino , na ltima estrofe. Lembretes importante acordar a tempo importante penetrar o tempo importante vigiar o desabrochar do destino. (FONTELA, Orides. Trevo (1969-1988). S o Paulo: Duas Cidades, 1988.) Quest o 43. Considere o texto Ao Teatro o que do teatro, apresentado na quest o 30. A) Explique a express o faz sentido nas duas ocorr ncias: A express o teatro filmado raramente faz sentido, (...) Onde faz sentido a conclama o do rei Henrique a seus soldados a n o ser no teatro? B) No texto, as aspas s o usadas cinco vezes, por tr s diferentes motivos. Transcreva as express es aspeadas e explique cada um dos motivos. VOC SE ENCONTRA DENTRO DE UM PARQUE NACIONAL, POR ISSO EVITE: Quest o 44. Considere o texto ao lado. FAZER A) Identifique a inadequa o sint tica. B) Rescreva o texto, eliminando tal inadequa o. Fa a as modifica es necess rias. fogo e fogueiras; barulho, buzinar e som alto; n o saia das trilhas ou dos pontos de visita o; pichar, escrever, riscar, danificar im veis, placas, pedras e rvores; lavar utens lios e roupas nos rios. (Folheto do Parque Nacional de Itatiaia) Quest o 45. A manchete abaixo apresenta ambig idade sint tica, que desfeita pelo conte do do texto que lhe segue. A) B) Quais as interpreta es sugeridas pela manchete? Qual dessas interpreta es prevalece na not cia? Reino Unido pode taxar fast food contra obesidade O Reino Unido estuda cobrar taxa de empresas de fast food para financiar instala es esportivas e o combate obesidade. Segundo um relat rio, a obesidade no pa s cresceu quase 400% em 25 anos, e, se continuar aumentando, pode superar o cigarro como maior causa de mortes prematuras. Governo e empresas locais t m sido criticados por n o combaterem o problema. (Folha de S. Paulo, 7/06/2004) __________________________________________________________________________________________ INSTRU ES PARA REDA O Examine os dados contidos nos gr ficos e tabela a seguir e, a partir das informa es neles contidas, extraia um tema para sua disserta o que dever ser em prosa, de aproximadamente 25 linhas. Para elaborar sua reda o, voc dever se valer, total ou parcialmente, dos dados contidos nos gr ficos e tabela. D um t tulo ao seu texto. A reda o final deve ser feita com caneta azul ou preta. Aten o: A Banca Examinadora aceitar qualquer posicionamento ideol gico do candidato. A reda o ser anulada se n o versar sobre o tema ou se n o for uma disserta o em prosa. _____________________________________________________________________________________________________________ Os gr ficos seguintes, retirados de Folha de S. Paulo de 23/11/1986, s o resultados de uma pesquisa realizada em novembro do mesmo ano. Nessa pesquisa, foram entrevistadas 900 pessoas, distribu das por todo o munic pio de S o Paulo, de ambos os sexos, com dezoito anos ou mais e com diferentes n veis de escolaridade e de posi es s cioecon micas. N o sabe O(a) Sr(a) concorda ou discorda que existem algumas ocupa es profissionais que s o pr prias para as mulheres e outras que s o pr prias para os homens? (O gr fico ao lado traduz as respostas dos entrevistados.) Concorda/discorda em parte 5% 4% 49% Concorda Discorda 42% De um modo geral, nas seguintes ocupa es, o(a) Sr(a) confia mais no trabalho de um homem ou no de uma mulher? Os cinco gr ficos abaixo traduzem as respostas dos entrevistados. TOTAL (%) A tabela abaixo, retirada do Boletim DIEESE - Edi o Especial, 8/mar o/2004, mostra a popula o economicamente ativa por sexo do Brasil e grandes regi es - 2002. 1992 Brasil e grandes regi es 2002 Mulheres Homens Total Mulheres Homens Total Centro-Oeste N % o 1.872.571 38,4 2.998.522 61,6 4.871.093 100,0 2.537.052 40,9 3.665.588 59,1 6.202.640 100,0 Nordeste N % o 7.808.286 39,7 11.868.417 60,3 19.676.703 100,0 9.553.837 41,1 13.712.007 58,9 23.265.844 100,0 Norte (1) N % o 1.101.779 38,8 1.739.588 61,2 2.841.367 100,0 1.884.834 41,4 2.671.947 58,6 4.556.781 100,0 Sudeste N % o 11.754.507 38,8 18.573.743 61,2 30.328.250 100,0 16.333.652 43,2 21.492.853 56,8 37.826.505 100,0 Sul N % o 4.947.904 41,3 7.044.472 58,7 11.992.376 100,0 6.221.793 43,8 7.982.082 56,2 14.203.875 100,0 Brasil (1) N % 27.482.851 39,4 42.222.324 60,6 69.705.175 100,0 36.531.168 42,5 49.524.477 57,5 86.055.645 100,0 o Nota: (1) Exclusive a popula o rural de Rond nia, Acre, Amazonas, Roraima, Par , Amap .

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat