Popular ▼   ResFinder  

ITA Vestibular de 2009 - Português

7 páginas, 20 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > ITA (Instituto de Tecnologia da Aeronáutica) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

As quest es de 21 a 28 referem-se ao texto seguinte: 1 Vou direto ao ponto: estive em Paris. Est dito e precisava ser dito, logo ver o por qu . Mas dif cil escapar impress o de pedantismo ou de exibicionismo, ao dizer isto. Culpa da nossa velha francofilia (j um tanto fora de moda). Ou do complexo de eternos colonizados diante dos pa ses de primeiro mundo. Alguns significantes, como Nova Iorque ou Paris, produzem fasc nio instant neo. Se eu disser fui a Paris , o 5 interlocutor responder sempre: que luxo! . E se contar: fui assaltada em Paris , ou fui atropelada em Paris , bem prov vel que escute: mas que luxo, ser assaltada (atropelada) em Paris! O pior que verdade. um verdadeiro luxo, Paris. N o por causa do Louvre, da Place V ndome ou dos Champs lis es. Nem pelas mercadorias todas, lindas, chiques, caras, que nem penso em trazer para casa. Meu luxo andar nas ruas, a qualquer hora da noite ou do dia, sozinha ou acompanhada, a p , de 10 nibus ou de metr (nunca de t xi) e n o sentir medo de nada. Melhor: de ningu m. Meu luxo enfrentar sem medo o corpo a corpo com a cidade, com a multid o. O artigo de luxo que eu traria de Paris para a vida no Brasil, se eu pudesse artigo que n o se globalizou, ao contr rio, a cada dia fica mais raro e caro seria este. O luxo de viver sem medo. Sem medo de qu ? De doen as? Da velhice? Da morte, da solid o? N o, estes medos fazem parte da condi o humana. 15 Pertencemos a esta esp cie desnaturada, a nica que sabe de antem o que o coroamento da vida consiste na decad ncia f sica, na perda progressiva dos companheiros de gera o e, para coroar tudo, na morte. Do medo deste previs vel grand finale n o se escapa. O luxo de viver sem medo a que me refiro bem outro. O de circular na cidade sem temer o semelhante, sem que o fantasma de um encontro violento esteja sempre presente. N o escrevi viver numa sociedade sem 20 viol ncia , j que a viol ncia parte integrante da vida social. Basta que a expectativa da viol ncia n o predomine sobre todas as outras. Que a preocupa o com a seguran a (que no Brasil de hoje se traduz nas mais variadas formas de isolamento) n o seja o crit rio principal para definir a qualidade da vida urbana. N o vale dizer que fora do socialismo este problema n o tem solu o. H mais conformismo do que parece em apostar todas as fichas da pol tica na utopia. Enquanto a sociedade ideal n o vem, estaremos condenados a 25 viver t o mal como vivemos todos por aqui? Temos que nos conformar com a sociabilidade do medo? Mas eu conhe o, eu vivi numa cidade diferente desta em que vivo hoje. Esta cidade era S o Paulo. J fiz longas caminhadas a p pelo centro, de madrugada. Namorando, conversando com amigos, pelo prazer despreocupado da fl nerie*. A passagem do ano de 1981 para 82 est viva na minha lembran a. Uma amiga pernambucana quis conhecer a esquina de Sampa . Fomos, num grupo de quatro pessoas, at a Ipiranga com 30 a S o Jo o. Dali nos empolgamos e seguimos pelo centro velho. Mendigos na rua n o causavam medo. Do Paysandu (o Ponto Chic estava aberto, claro!) seguimos pelo Arouche, Rep blica, S o Lu s, Municipal, Patriarca, S ; o dia primeiro nasceu no Largo S o Bento. N o escrevo movida pelo saudosismo, mas pela esperan a. Isso faz t o pouco tempo! Sei l como os franceses conseguiram preservar seu raro luxo urbano. Talvez o valor do espa o p blico, entre eles, n o tenha 35 sido superado pelo dos privil gios privados. Talvez a lei se proponha, de fato, a valer para todos. Pode ser que a justi a funcione melhor. E que a sociedade n o abra m o da aposta nos direitos. Pode ser que a viol ncia necess ria se exer a, prioritariamente, no campo da pol tica, e n o da criminalidade. Se for assim, acabo de mudar de id ia. Viver sem medo n o , n o pode ser um luxo. b sico; o grau zero da vida em sociedade. Viver com medo que uma grande humilha o. (Maria Rita Kehl. Voc tem medo de 40 qu ? Em: http://www.mariaritakehl.psc.br, 2007, adaptado.) *fl nerie (substantivo feminino): passeio sem destino. Quest o 21. Considere as afirma es abaixo: I. II. III. Para a autora, o luxo de Paris n o se restringe somente ao aspecto f sico da cidade. A autora mostra algumas diferen as entre viver em Paris e em uma cidade brasileira como S o Paulo. A autora, tomada pela francofilia, quer mostrar, ao longo do texto, o luxo urbano raro de Paris. De acordo com o texto, est ( o) correta(s) A ( ) apenas a I. B ( ) apenas I e II. C ( ) apenas I e III. D ( ) apenas a II. E ( ) apenas a III. Quest o 22. Da leitura do texto, N O se pode inferir que A( B( C( D( ) ) ) ) os brasileiros entendem seguran a como forma de isolamento. a cidade de Paris desprovida de viol ncia. em Paris, podem-se usar meios de transporte coletivos a qualquer hora do dia e da noite, sem medo da viol ncia. a globaliza o proporcionou a importa o de bens luxuosos da Fran a, mas n o a consci ncia de coletividade da na o francesa. E ( ) a a o de andar livremente pelas ruas de Paris n o acompanhada pela expectativa da viol ncia. Quest o 23. Assinale a op o em que o uso do sinal de pontua o N O se justifica pelo mesmo motivo nas duas ocorr ncias. A ( ) Par nteses em: (j um tanto fora de moda). (linhas 2 e 3) (que no Brasil de hoje se traduz nas mais variadas formas de isolamento) (linhas 21 e 22) B ( ) Aspas em: fui a Paris , (linha 4) viver numa sociedade sem viol ncia , (linhas 19 e 20) C ( ) Interroga o em: Sem medo de qu ? (linhas 13 e 14) Temos que nos conformar com a sociabilidade do medo? (linha 25) D ( ) Exclama o em: (o Ponto Chic estava aberto, claro!) (linha 31) Isso faz t o pouco tempo! (linha 33) E ( ) V rgula em: um verdadeiro luxo, Paris. (linha 7) N o, estes medos fazem parte da condi o humana. (linha 14) Quest o 24. O destaque para o luxo urbano de Paris dado principalmente porque a cidade A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) proporciona seguran a aos que andam pelas ruas. pertence a um pa s de primeiro mundo. globalizada, com baixo ndice de mortalidade. apresenta passado socialista, sem pol tica ut pica e conformista. limita a viol ncia ao campo da pol tica. Quest o 25. Da leitura do texto, pode-se inferir que A ( ) os medos inerentes condi o humana provocados pela consci ncia da velhice, morte, solid o e das perdas s o t o humilhantes quanto o medo da viol ncia. B ( ) a autora apresenta duas cidades de S o Paulo, diferentes n o no aspecto geogr fico, mas no aspecto social, considerando o eixo do tempo. C ( ) a autora mostra-se incoerente, quando diz, em momentos distintos do texto, que viver sem medo da viol ncia e n o um luxo. D ( ) quando a autora diz que n o anda de t xi em Paris, ela sugere que n o usa esse meio de transporte por motivos econ micos. E ( ) a autora sugere que, mesmo fora da utopia, poss vel a exist ncia de uma sociedade sem viol ncia, onde inexista o medo urbano. Quest o 26. Considere as afirma es abaixo: I. II. III. Em S o Paulo, at pouco tempo, era poss vel preservar o luxo urbano de n o se preocupar com a viol ncia nas ruas. No Brasil, geralmente, as pessoas superestimam os produtos de pa ses desenvolvidos e subestimam produtos nacionais. Diferentemente da Fran a, no Brasil, seguran a est prioritariamente relacionada ao isolamento urbano. Est ( o) correta(s) A ( ) apenas a I. B ( ) apenas I e II. C ( ) apenas I e III. D ( ) apenas a II. E ( ) apenas II e III. Quest o 27. Mas dif cil escapar impress o de pedantismo ou de exibicionismo, ao dizer isto. (linhas 1 e 2) Com o pronome isto, a autora refere-se A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) sua estada em Paris. necessidade de ter estado em Paris. ao pedantismo ou exibicionismo de dizer que esteve em Paris. francofilia que justifica dizer que esteve em Paris. ao complexo brasileiro de eterno colonizado. Quest o 28. Assinale a op o que apresenta os significados corretos para os termos numerados: Pertencemos a esta esp cie desnaturada, a nica que sabe de antem o[1] que o coroamento[2] da vida consiste na decad ncia f sica, na perda progressiva dos companheiros de gera o e, para coroar tudo, na morte. (linhas 15 e 16) Pode ser que a viol ncia necess ria se exer a, prioritariamente[3], no campo da pol tica, e n o da criminalidade. (linhas 36 e 37) I. II. A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) [1] previamente [1] precipuamente [1] antecipadamente [1] precipuamente [1] antecipadamente [2] encerramento [2] auge [2] auge [2] encerramento [2] esplendor [3] precipuamente [3] principalmente [3] permanentemente [3] principalmente [3] permanentemente As quest es de 29 a 33 referem-se ao texto seguinte: 1 A vegeta o do cerrado influenciada pelas caracter sticas do solo e do clima, bem como pela freq ncia de inc ndios. O excesso de alum nio provoca uma alta acidez no solo, o que diminui a disponibilidade de nutrientes e o torna t xico para plantas n o adaptadas. A hip tese do escleromorfismo oligotr fico defende que a elevada toxicidade do solo e a baixa fertilidade das plantas levariam ao nanismo e tortuosidade da vegeta o. Al m disso, a varia o do clima nas diferentes esta es (sazonalidade) tem efeito sobre a quantidade de nutrientes e o n vel t xico do solo. Com baixa umidade, a toxicidade se eleva e a disponibilidade de nutrientes diminui, influenciando o crescimento das plantas. J outra hip tese prop e que o formato tortuoso das rvores do cerrado se deve ocorr ncia de inc ndios. Ap s a passagem do fogo, as folhas e gemas (aglomerados de c lulas que d o origem a novos galhos) sofrem necrose e morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos galhos s o substitu das por gemas internas, que nascem em outros locais, quebrando a linearidade do crescimento. Quando a freq ncia de inc ndios muito elevada, a parte a rea (galhos e folhas) do vegetal pode n o se desenvolver e ele se torna uma planta an . Pode-se dizer, ent o, que a combina o entre sazonalidade, defici ncia nutricional dos solos e ocorr ncia de inc ndios determina as caracter sticas da vegeta o do cerrado. (Andr Stella e Isabel Figueiredo. Ci ncia hoje, mar o/2008, adaptado.) 5 10 15 Quest o 29. Assinale a op o cuja pergunta delimita o tema do texto: A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) Por que o solo do cerrado pobre em nutrientes? Por que h inc ndios no cerrado? Por que as rvores do cerrado se desenvolvem pouco? Por que as rvores do cerrado s o pequenas e retorcidas? Por que a vegeta o do cerrado tem baixa fertilidade? Quest o 30. As rela es de causalidade s o estabelecidas no texto, entre outros recursos, pelos verbos. Assinale a op o em que o sujeito e o complemento do verbo N O correspondem, respectivamente, ordem causa-conseq ncia: A ( ) O excesso de alum nio provoca uma alta acidez no solo [...]. (linha 2) B ( ) [...] a elevada toxicidade do solo e a baixa fertilidade das plantas levariam ao nanismo e tortuosidade da vegeta o. (linhas 4 e 5) C ( ) Com baixa umidade, a toxicidade se eleva e a disponibilidade de nutrientes diminui, influenciando o crescimento das plantas. (linhas 7 e 8) D ( ) [...] o formato tortuoso das rvores do cerrado se deve ocorr ncia de inc ndios. (linhas 9 e 10) E ( ) [...] a combina o entre sazonalidade, defici ncia nutricional dos solos e ocorr ncia de inc ndios determina as caracter sticas da vegeta o do cerrado. (linhas 14 a 16) Quest o 31. Os par nteses nos trechos abaixo s o usados para inserir I. II. III. uma s ntese, em a varia o do clima nas diferentes esta es (sazonalidade) (linha 6). uma explica o, em as folhas e gemas (aglomerados de c lulas que d o origem a novos galhos) (linhas 10 e 11). uma explica o, em a parte a rea (galhos e folhas) (linha 13). Est ( o) correta(s) A ( ) apenas a I. B ( ) apenas a II. C ( ) apenas I e II. D ( ) apenas I e III. E ( ) todas. Quest o 32. Abaixo s o apresentadas tr s das acep es da palavra hip tese , extra das do Dicion rio Houaiss eletr nico 5.0, CDROM: Substantivo feminino I. suposi o, conjectura, pela qual a imagina o antecipa o conhecimento, com o fim de explicar ou prever a poss vel realiza o de um fato e deduzir-lhe as conseq ncias; pressuposi o, presun o II. proposi o (ou conjunto de proposi es) antecipada provisoriamente como explica o de fatos, fen menos naturais, e que deve ser ulteriormente verificada pela dedu o ou pela experi ncia; conjectura III. aquilo que se toma como dados de um problema (ou como enuncia es) a partir do qual se parte para demonstrar um teorema. A palavra hip tese , usada duas vezes no texto (linhas 3 e 9), corresponde apenas (s) acep o( es) A ( ) I. B ( ) I e II. C ( ) II. D ( ) II e III. E ( ) III. Quest o 33. Considere o trecho abaixo: Ap s a passagem do fogo, as folhas e gemas (aglomerados de c lulas que d o origem a novos galhos) sofrem necrose e morrem. As gemas que ficam nas extremidades dos galhos s o substitu das por gemas internas, que nascem em outros locais, quebrando a linearidade do crescimento. (3 par grafo) Nesse trecho, as ora es adjetivas permitem afirmar que I. II. III. nem todas as c lulas produzem novos galhos. algumas gemas se localizam nas extremidades dos galhos. todas as gemas internas nascem em outros pontos do galho. Est ( o) correta(s) A ( ) apenas a I. B ( ) apenas I e II. C ( ) apenas a II. D ( ) apenas a III. E ( ) todas. Quest o 34. Assinale a op o em que a aus ncia da v rgula N O altera o sentido da frase. A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) N o, espere. N o, quero ler. Aceito, obrigado. Amanh , pode ser. Eu quero um, sim. Quest o 35. Leia o poema abaixo, O anel de vidro , de Manuel Bandeira. Aquele pequenino anel que tu me deste, Ai de mim era vidro e logo se quebrou... Assim tamb m o eterno amor que prometeste, Eterno! era bem pouco e cedo se acabou. Fr gil penhor que foi do amor que me tiveste, S mbolo da afei o que o tempo aniquilou Aquele pequenino anel que tu me deste, Ai de mim era vidro e logo se quebrou... N o me turbou, por m, o despeito que investe Gritando maldi es contra aquilo que amou. De ti conservo na alma a saudade celeste... Como tamb m guardei o p que me ficou Daquele pequenino anel que tu me deste. Nesse texto, A( B( C( D( ) ) ) ) percebemos uma ironia t pica dos modernistas ao desqualificar o amor rom ntico. existe uma revis o cr tica da poesia de tem tica amorosa vinda do Romantismo. a tem tica amorosa (o fim do amor) tratada com frieza e distanciamento. h lirismo sentimental, presente em boa medida pela retomada da quadrinha popular O anel que tu me deste / Era vidro e se quebrou [...] . E ( ) encontra-se um poema tipicamente rom ntico por retomar a conhecida quadrinha popular O anel que tu me deste / Era vidro e se quebrou [...] . Quest o 36. Leia o poema abaixo, Inscri o na areia , de Cec lia Meireles. O meu amor n o tem import ncia nenhuma. N o tem o peso nem de uma rosa de espuma! Desfolha-se por quem? Para quem se perfuma? O meu amor n o tem import ncia nenhuma. Nesse texto, A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) h lirismo sentimental, pois, ao contr rio do que o texto diz, nota-se que o amor tem import ncia para a autora. percebe-se que a ironia t o comum na poesia modernista desmonta a cren a no amor rom ntico. encontra-se a declara o da impossibilidade do amor rom ntico na poesia moderna. o sentimentalismo do poema bastante marcante (veja-se a pontua o), o que faz dele um texto de filia o rom ntica. a express o do amor rom ntica, o que se nota pelas refer ncias aos elementos da natureza. Quest o 37. Leia o poema abaixo, Na contram o , de Chacal. ela ali t o sem eu aqui sem ch o n s assim ningu m cada um na m o Acerca desse poema, considere as seguintes afirma es: I. II. III. IV. Ele possui uma das marcas mais t picas da poesia contempor nea, que a brevidade. not ria a informalidade da linguagem, que afasta o poema da tradi o culta e erudita. H um sentimentalismo contempor neo que filtra os excessos da express o sentimental. Existe a persist ncia do tema do desencontro amoroso (tradicional na literatura). Est ( o) correta(s) A ( ) apenas a I. B ( ) apenas I e II. C ( ) apenas I, II e III. D ( ) apenas III e IV. E ( ) todas. Quest o 38. Quando comparamos a fic o rom ntica de Jos de Alencar com as obras realistas de Machado de Assis, poss vel diferenci -las em muitos pontos, tais como: I. II. III. IV. A fic o rom ntica, em geral, termina com a uni o do casal no casamento (como em Senhora, em que a uni o do casal s se realiza no fim do livro), ao passo que a narrativa realista costuma terminar com a dissolu o do casamento (como em Dom Casmurro). Na fic o rom ntica, vis vel que tudo gira em torno do sentimento amoroso (como em Senhora), mas na fic o realista o que se percebe muito mais erotismo que amor (como em Mem rias p stumas de Br s Cubas, em que h o envolvimento ad ltero de Virg lia e Br s Cubas). Os protagonistas das obras rom nticas s o muito virtuosos (como Peri em O Guarani), j os protagonistas das obras realistas s o comuns (como em Dom Casmurro). As obras rom nticas s o sempre localizadas no passado hist rico (como em O Guarani), enquanto as realistas s o invariavelmente localizadas no presente (como em Quincas Borba). Est ( o) correta(s) A ( ) apenas I, II e III. B ( ) apenas I, II e IV. C ( ) apenas I e III. D ( ) apenas II, III e IV. E ( ) todas. Quest o 39. Os romances de Machado de Assis e os de Graciliano Ramos s o exemplos bem acabados da forte presen a do realismo na Literatura Brasileira. Entretanto, h diferen as bem marcantes entre a fic o realista do s culo XIX e a fic o de cunho realista da gera o de 30. Algumas delas s o: I. II. III. IV. As obras realistas do s culo XIX (em particular os romances de Machado de Assis) retratam a burguesia rica, enquanto os romances de Graciliano Ramos retratam apenas os retirantes v timas da seca. No s culo XIX, o realismo tem prefer ncia pela tem tica do adult rio feminino e do tri ngulo amoroso, tema este que n o central nas obras da gera o de 30, que se preocupam mais com a desigualdade social. Os romances machadianos s o urbanos; as obras de Graciliano Ramos retratam, em geral, os ambientes rurais do Nordeste. No realismo do s culo XIX, as personagens, em geral, s o mesquinhas, vis e med ocres. J na fic o realista dos anos 30, as personagens s o, sobretudo, produtos de um meio social adverso e injusto. Est ( o) correta(s) A ( ) apenas I, II e III. B ( ) apenas I, II e IV. C ( ) apenas II, III e IV. D ( ) apenas III e IV. E ( ) todas. Quest o 40. O conto A terceira margem do rio , que faz parte do livro Primeiras est rias, de Guimar es Rosa, um dos textos mais c lebres e complexos do autor. Acerca desse conto, correto afirmar que A ( ) ele retrata de forma simb lica o luto vivido pelo narrador, depois que seu pai passou a viver em uma canoa, o que equivale explicitamente morte. B ( ) ele apresenta o drama vivido pelo narrador, que n o consegue nunca encerrar a esp cie de luto na qual mergulha ap s a partida do pai, que nem vai embora nem regressa. C ( ) se trata de uma obra cuja singularidade reside unicamente no fato de as personagens n o terem nome e de n o haver localiza o geogr fica precisa. D ( ) se trata de um texto que mostra de forma aleg rica as dificuldades de uma fam lia diante do drama da loucura, que levou o pai a embarcar na canoa. E ( ) imposs vel encontrar um sentido para a atitude do homem que embarca na canoa, e isso ilustra a imprevisibilidade do destino humano. INSTRU ES PARA REDA O Considere a tira de Laerte, reproduzida abaixo. Identifique seu tema e, sobre ele, redija uma disserta o em prosa, na folha a ela destinada, argumentando em favor de um ponto de vista sobre o tema. A reda o deve ser feita com caneta azul ou preta. Na avalia o de sua reda o, ser o considerados: a) clareza e consist ncia dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o assunto; b) coes o e coer ncia do texto; e c) dom nio do portugu s padr o. Aten o: A Banca Examinadora aceitar qualquer posicionamento ideol gico do candidato. (Folha de S. Paulo, 18/08/2005.) INSTITUTO TECNOL GICO DE AERON UTICA VESTIBULAR 2009 GABARITO F sica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 D E B A C C B D C E A A B E D D C B A C Ingl s 1 D 2 E 3 B 4 B 5 C 6 D 7 A 8 D 9 E 10 D 11 A 12 C 13 B 14 A 15 B 16 E 17 A 18 C 19 B 20 A Portugu s 21 B 22 B 23 E 24 A 25 B 26 C 27 A 28 A 29 D 30 D 31 E 32 C 33 E 34 D 35 D 36 A 37 E 38 A 39 C 40 B Matem tica 1 C 2 B 3 E 4 B 5 E 6 C 7 A 8 B 9 E 10 D 11 A 12 B 13 E 14 D 15 D 16 E 17 A 18 B 19 A 20 C Qu mica 1 C 2 C 3 B 4 D 5 B 6 E 7 D 8 A 9 E 10 A 11 E 12 B 13 B 14 E 15 E 16 D 17 A 18 C 19 D 20 D Gabarito Oficial.xls

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat