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ITA Vestibular de 2006 - Português

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As quest es de 21 a 30 referem-se ao texto seguinte: A Daslu e o shopping-bunker 1 5 10 15 20 25 30 35 40 A nova Daslu o assunto preferido das conversas em S o Paulo. Os ricos se entusiasmam com a cria o de um local t o exclusivo e cheio de roupas e objetos sofisticados e internacionais. Os pequenoburgueses praguejam contra a iniciativa, indignados com tanta ostenta o. Antes instalada num conjunto de casas na Vila Nova Concei o, regi o de classe alta, a loja que vende as grifes mais famosas e caras do mundo passar agora a funcionar num pr dio monumental constru do no bairro "nouveau riche" da Vila Ol mpia e ao lado do infelizmente p trido e mal cheiroso rio Pinheiros. A imprensa aproveita a mudan a da Daslu para discorrer sobre as vantagens de uma vida luxuosa e exibir fotos exclusivas do interior da megaloja de quatro andares e seus sal es labir nticos, onde praticamente n o h corredores, pois, como diz a dona da loja, a id ia que o consumidor se sinta em sua casa. Estranha casa, deve-se dizer. Para entrar nela preciso fazer uma carteira de s cio, depois de deixar o carro num estacionamento que custa R$ 30,00 (a primeira hora). Obviamente, tudo isso tem por objetivo selecionar os consumidores e intimidar os pouco afortunados os mesmos que, ao se aventurar na antiga loja, reclamavam da indiferen a das vendedoras, as dasluzetes, muito mais sol citas com aqueles que elas j conheciam ou que demonstravam de cara seu poder de compra. As complica es na portaria visam tamb m, embora n o se diga com clareza, a proteger o local e dar seguran a aos milion rios de todo o pa s que certamente far o da nova Daslu um de seus "points" durante a estada em S o Paulo, como j ocorria com a antiga casa. A seguran a um item cada vez mais priorit rio nos neg cios hoje em dia antes mesmo da inaugura o, a loja teve um de seus caminh es de mudan a roubado. As formalidades na entrada levam ainda em conta a privacidade do local de quase 20 mil metros quadrados, n o muito longe da favela Coliseu (sic). A reportagem de um site calculou, por falar nisso, que a soma da renda mensal de todas as fam lias da favela (R$ 10.725, segundo o IBGE) daria para comprar apenas duas cal as Dolce & Gabbana na loja. Tais fatores, digamos assim, sinistros da realidade brasileira que impulsionam o pioneirismo da nova Daslu. Sim, a loja uma empreitada verdadeiramente in dita. A Daslu, que desenvolveu no Brasil um certo tipo de atendimento exclusivo e personalizado para ricos, agora introduz, pela primeira vez no mundo, o modelo do shopping-bunker. Todos sabem como os shopping centers floresceram em S o Paulo e nas capitais brasileiras, tanto pelas facilidades que propiciam para a gente que vive nos centros urbanos congestionados e tumultuados, quanto pela seguran a. Ao longo dos anos, eles foram surgindo aqui e ali, alterando a sociabilidade e a paisagem das cidades. Acabaram se transformando em uma esp cie de pra a (fechada), onde as classes alta e m dia podiam circular com tranq ilidade, sem serem importunadas pela vis o e a presen a dos numerosos pobres e miser veis, que, por sua vez, ocuparam as pra as p blicas (abertas), como a da Rep blica e a da S , em S o Paulo. Dentro dos shoppings, os brasileiros sonhamos um mundo de riqueza, organiza o, limpeza, seguran a, facilidades e sobretudo de distin o que l fora, nas ruas, est agora longe de existir. Mas talvez os shoppings, mesmo os mais sofisticados, como o Iguatemi, tenham se tornado democr ticos demais para o gosto da classe alta paulista. A cada pequeno entusiasmo econ mico, logo a alvoro ada classe m dia da cidade resolve se intrometer aos bandos nas searas exclusivas dos muito ricos. [...] (http://www1.folha.uol.com.br, por Alcino Leite Neto. Consulta em 08/07/2005.) Quest o 21. A denomina o "shopping-bunker" apropriada pelo fato de a loja A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) possuir sal es labir nticos, onde praticamente n o h corredores. funcionar num pr dio monumental, constru do num bairro "nouveau riche". contar com formalidades de acesso, que envolvem carteira de s cio. ser o assunto preferido das conversas em S o Paulo. proteger os consumidores, dando-lhes seguran a. Quest o 22. Considerando o contexto e os v rios pontos de vista presentes no texto, aponte a op o que, da perspectiva dos ricos, N O constitui atributo da Daslu. A ( ) sofistica o. D ( ) ostenta o. B ( ) exclusividade. E ( ) distin o. C ( ) privacidade. Quest o 23. No texto, predomina a linguagem formal. No entanto, podem-se perceber nele algumas marcas de linguagem coloquial, como em A ( ) as grifes. B ( ) de cara. C ( ) sinistro. D ( ) a gente. E ( ) deve-se dizer. Quest o 24. De acordo com o que est expl cito no texto, N O constitui um objetivo das complica es que dificultam o acesso loja A ( ) a sele o. D ( ) a sofistica o. B ( ) a intimida o. E ( ) a prote o. C ( ) a seguran a. Quest o 25. Considere as seguintes afirma es: I. O ineditismo da Daslu reside na sua natureza de shopping-bunker . II. As acentuadas diferen as sociais impulsionam iniciativas de segrega o como a constru o do shopping-bunker . III. Um dos desejos dos brasileiros em rela o aos shoppings conseguir mostrar distin o, uma eleg ncia de porte que n o se v fora deles. De acordo com o texto, est correto o que se afirma A ( ) apenas em I. D ( ) apenas em II e III. B ( ) apenas em I e II. E ( ) em todas. C ( ) apenas em II. Quest o 26. Considere as duas frases finais do texto, abaixo reproduzidas: (1) Mas talvez os shoppings, mesmo os mais sofisticados, como o Iguatemi, tenham se tornado democr ticos demais para o gosto da classe alta paulista. (2) A cada pequeno entusiasmo econ mico, logo a alvoro ada classe m dia da cidade resolve se intrometer aos bandos nas searas exclusivas dos muito ricos. Nota-se que a frase (2) apresenta uma rela o de sentido com a frase (1). Essa rela o ficaria explicitada se a frase (2) iniciasse por A ( ) apesar de que. B ( ) tanto assim que. C ( ) al m disso. D ( ) por isso. E ( ) j que. Quest o 27. Assinale a op o que pode ser inferida do texto: A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) Com a constru o da nova loja, as rela es entre a Daslu e os antigos clientes ser o alteradas. N o h corredores na nova loja Daslu. A classe alta n o se sente segura e tranq ila nos shoppings comuns. A Daslu a nica loja que vende as grifes famosas e caras. Com a nova Daslu, shoppings sofisticados, como o Iguatemi, se popularizaram. Quest o 28. No in cio do s timo par grafo, a express o "Tais fatores [...] sinistros" refere-se a A ( ) viol ncia e desigualdade social. C ( ) exclusividade e privacidade. E ( ) isolamento e indiferen a. B ( ) prote o e seguran a. D ( ) sofistica o e luxo. Quest o 29. No sexto par grafo, o autor usa um dado estat stico como argumento para A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) operar uma digress o que interrompe o fio da argumenta o. exemplificar a id ia apresentada no per odo anterior. contrastar duas condi es sociais. fazer uma associa o fortuita. relacionar implicitamente o espa o da loja e o da favela. Quest o 30. Assinale a op o em que a palavra que N O funciona como pronome. A ( ) a loja que vende as grifes mais famosas e caras do mundo (linhas 4 e 5) B ( ) os mesmos que, ao se aventurar na antiga loja reclamavam da indiferen a das vendedoras (linhas 14 e 15) C ( ) Tais fatores, digamos assim, sinistros da realidade brasileira que impulsionam o pioneirismo da nova Daslu. (linhas 26 e 27) D ( ) A Daslu, que desenvolveu no Brasil um certo tipo de atendimento exclusivo e personalizado para ricos [...]. (linhas 27 e 28) E ( ) a presen a dos numerosos pobres e miser veis, que, por sua vez, ocuparam as pra as p blicas (linhas 34 e 35) Quest o 31. Na linha 6 do texto, a express o em franc s "nouveau riche" [= novo rico] produz um efeito de ironia. Assinale a op o em que a palavra ou express o em franc s produz o mesmo efeito: A ( ) Para evitar alguns tipos de roubo, a melhor op o usar uma "pochette" [= pequena bolsa usada, em geral, presa cintura]. B ( ) O presun oso escritor raramente permitia a entrada de colegas em seu requintado "bureau" [= escrit rio]. C ( ) A exposi o de pintura tem um ar de "d j -vu" [= algo j visto]. D ( ) Seu requintado "savoir-faire" [= saber fazer algo] culin rio se formou aqui e na Europa. E ( ) O burburinho no "trottoir" [= cal ada] da rua Nestor Pestana dava um tom especial quela noite de outono. Quest o 32. Considere as frases abaixo. I. II. III. IV. De um pol tico a outro: "Com o meu passado, aceito qualquer presente." (Mill r Fernandes) Ferrovi rio morto saca dinheiro da conta [...]. O qu ? Morto saca dinheiro vivo? (Jos Sim o) Navegar preciso, viver impreciso. (Mill r Fernandes) Uma voz quente deixava Maria gelada. No contexto de qual(is) frase(s), os termos grifados funcionam como ant nimos? A ( ) apenas em I. D ( ) apenas em II, III e IV. B ( ) apenas em II. E ( ) em todas. C ( ) apenas em III. As quest es 33 e 34 referem-se ao texto abaixo. Do interior da floresta, no alto das montanhas, em pequenos grot es cercados de muito verde, a gua cristalina brota da terra e vai buscando seu caminho por entre as pedras. Ao unir-se s guas de outras nascentes, o filete dessa gua cristalina vai se transformando em riachos, c rregos e rios. Descendo a serra em busca do mar, rumo plan cie litor nea, as guas v o esculpindo as rochas, formando corredeiras e se lan ando pelos vales em cachoeiras que formam os mais belos cen rios da Mata Atl ntica com suas piscinas naturais. [...] (Folheto do Parque Estadual da Serra do Mar N cleo de Santa Virg nia.) Quest o 33. A descri o no texto apresenta uma paisagem que parece estar em movimento. Esse movimento constru do basicamente pelo emprego de A ( ) adjetivos. C ( ) substantivos que designam elementos da natureza. E ( ) locu es verbais com ger ndio. B ( ) locu es adverbiais. D ( ) preposi es. Quest o 34. O segmento do texto em que a preposi o de estabelece uma rela o de posse : A ( ) no alto das montanhas . C ( ) a gua cristalina brota da terra . E ( ) em busca do mar . B ( ) cercados de muito verde . D ( ) guas de outras nascentes . Quest o 35. Considere o texto abaixo. Diferente de cidades onde im veis de frente para o mar s o mais valorizados, a escassez de verde faz a vez da vista para o Atl ntico em S o Paulo. Bairros que fazem fronteira ou que s o vizinhos a grandes parques merecem destaque e seduzem por oferecer uma qualidade de vida bastante rara na cidade. Um desses parques, que passou algum tempo despercebido, o Parque do Piqueri, com uma freq ncia relativamente baixa de visitantes e cheio de rvores frondosas, lago e patos, agora vira a bola da vez na regi o Leste da cidade. [...] (Propaganda para o lan amento de um pr dio de apartamentos na cidade de S o Paulo. In: Folha de S. Paulo, 12/02/2005.) Assinale a op o em que o verbo N O o mais apropriado semanticamente ao contexto: A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) s o ( s o mais valorizados ). faz ( faz a vez da vista ). merecem ( merecem destaque ). oferecer ( oferecer uma qualidade de vida ). passou ( passou algum tempo ). Quest o 36. O texto ao lado reproduz alguns trechos do poema "Leito de folhas verdes", do escritor rom ntico Gon alves Dias, que consta do livro ltimos cantos (1851). Nesse longo poema, o poeta d voz a uma ndia que dirige um apelo emocionado e sensual ao seu amado, o ndio Jatir, e que permanece na expectativa da chegada do homem amado para um encontro sexual. Ao final, o encontro er ticoamoroso acaba n o se concretizando, pois Jatir n o chega ao local em que a ndia o aguarda. Sobre esse poema INCORRETO afirmar que: Por que tardas, Jatir, que tanto a custo voz do meu amor moves teus passos? Da noite a vira o, movendo as folhas, J nos cimos do bosque rumoreja. [...] Sejam vales ou montes, lago ou terra, Onde quer que tu v s, ou dia ou noite, Vai seguindo ap s ti meu pensamento: Outro amor nunca tive: s meu, sou tua! [...] N o me escutas, Jatir! nem tardo acodes voz do meu amor, que em v o te chama! [...] A ( ) H no poema a presen a expl cita da natureza como cen rio perfeito para a realiza o do ato amoroso, o que costuma ser uma marca da poesia rom ntica. B ( ) A emo o do sujeito l rico feminino not ria pelo tom com que a ndia apela ao amado para que ele venha ao seu encontro; da a presen a dos pontos de exclama o no poema. C ( ) A emo o do sujeito l rico feminino deriva do amor da ndia por Jatir, amor que sentimental e er tico (amor da alma e amor do corpo). D ( ) O texto uma vers o rom ntica das cantigas de amigo medievais, nas quais o trovador reproduzia a fala feminina que manifestava o desejo de encontro com o seu "amigo" (amado). E ( ) N o se trata de um poema rom ntico t pico, pois o amor rom ntico sempre pautado pelo sentimento plat nico e pelo ideal do amor irrealiz vel no plano corp reo. Quest o 37. O texto ao lado reproduz as duas estrofes de um dos mais conhecidos poemas do romantismo brasileiro: "Se eu morresse amanh !", de lvares de Azevedo: Sobre esse poema, pode-se afirmar que: Se eu morresse amanh , viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irm ; Minha m e de saudades morreria Se eu morresse amanh ! Quanta gl ria pressinto em meu futuro! I. Ele mostra de forma clara o forte teor subjetivo e emotivo da poesia Que aurora de porvir e que manh ! rom ntica, pois totalmente centrado no "eu", na interioridade Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanh ! subjetiva do poeta. [...] II. O egocentrismo rom ntico, ligado ao tema da morte, faz com que o poeta lamente de forma emocionada a pr pria morte, que imagina estar pr xima. III. A emo o excessiva, explicitada pelo uso recorrente dos pontos de exclama o, revela um desejo de fuga da realidade; o mergulho no "eu" uma forma de opor-se ao problem tico mundo exterior. IV. A obsess o com a morte, t o presente no poema, uma das formas do escapismo rom ntico, comumente aplicado ao tema do amor, o qual tamb m possibilita uma fuga da problem tica existencial. Est o corretas A ( ) apenas I e II. D ( ) apenas III e IV. B ( ) apenas I, II e III. E ( ) todas. C ( ) apenas I, II e IV. Quest o 38. O romance S o Bernardo, de Graciliano Ramos, publicado em 1934, narrado em primeira pessoa pelo narrador-personagem Paulo Hon rio, que decide escrever o livro em determinada altura da sua vida. O principal motivo que levou Paulo Hon rio a escrever a sua hist ria foi A ( ) o desejo de mostrar como ele conseguiu, com enorme esfor o, tornar-se um propriet rio rural bem sucedido, apesar de sua origem extremamente humilde. B ( ) o desejo de mostrar como se formavam os conflitos pol ticos e sociais no interior do Nordeste brasileiro, tema recorrente na fic o da chamada "Gera o de 30". C ( ) a tristeza que toma conta dele depois que a fazenda S o Bernardo deixa de ser produtiva, a que ela tinha sido gra as ao seu empenho. D ( ) tentar compreender o que teria levado Madalena ao fim tr gico da sua exist ncia, bem como as raz es de a vida conjugal deles n o ter se realizado como ele gostaria. E ( ) revelar quais foram os motivos pelos quais Madalena se matou, visto que ela se sentia culpada por ter tra do o marido com Padilha, antigo propriet rio da S o Bernardo. Quest o 39. O pequeno poema abaixo faz parte do livro Vivenda, da escritora contempor nea Maria L cia Alvim: Alcova Em meu corpo tem um bosque que se chama solid o. (Em: Vivenda. S o Paulo: Duas Cidades, 1989.) N O correto dizer que o poema A ( ) mostra claramente uma das vertentes da poesia contempor nea a economia formal vis vel na extrema brevidade do texto. B ( ) uma esp cie de cantiga de amigo reatualizada e "passada a limpo", pois expressa uma sentimentalidade que tem origem nesse g nero da poesia medieval. C ( ) constru do por uma esp cie de redu o e de simplifica o do tema rom ntico do amor feminino, presente no poema de Gon alves Dias, citado na quest o 36 desta prova. D ( ) n o apresenta qualquer tipo de filia o rom ntica, pelo fato de n o comportar sentimentos de ordem afetiva, mas apenas o registro de um forte erotismo. E ( ) possui de forma extremamente econ mica a express o rom ntica (de origem medieval) do amor feminino (sentimental e er tico), quase sempre metaforizado por elementos da natureza. Quest o 40. A fic o contempor nea brasileira marcada por uma diversidade muito grande de temas e de estilos. Nesse universo ficcional, um dos escritores de maior singularidade Murilo Rubi o, autor de livros, como O pirot cnico Zacarias, O convidado e A casa do girassol vermelho, publicados nos anos 1970. Das op es abaixo, assinale a que melhor define a obra desse autor. A ( ) O fato de ele ter escrito uma obra muito concisa, pois publicou poucos t tulos, bem como sua predile o pelo conto, nica forma liter ria a que se dedicou. B ( ) O fato de o autor ter escrito obras inclu das no g nero fant stico", cuja principal marca a presen a de a es sobrenaturais ou surreais, e que possuem significados metaf ricos. C ( ) A presen a de um forte psicologismo, ou seja, um aprofundamento nas motiva es inconscientes e on ricas das a es das personagens. D ( ) A presen a do sobrenatural, em contos pr ximos do clima de terror, e a presen a do monstruoso, como no conto que narra as transforma es de um coelho em v rios outros animais. E ( ) O uso de elemento fant stico como forma de cr tica social, como no conto que mostra o emagrecimento monstruoso de um homem, ocasionado pela sua obsess o pela vida do vizinho. As quest es de n mero 41 a 45 devem ser respondidas no caderno de solu es. Quest o 41. Em rela o ao texto da quest o 35, que se trata de uma propaganda para o lan amento de um pr dio de apartamentos na cidade de S o Paulo, A) identifique o trecho que cria uma contradi o. B) reescreva esse trecho de maneira a eliminar a contradi o. Quest o 42. No excerto abaixo, identifique o trecho referente aos atributos do Parque do Piqueri e, nele, substitua a rela o de adi o por outra que enfatize a oposi o entre os atributos. Um desses parques, que passou algum tempo despercebido, o Parque do Piqueri, com uma freq ncia relativamente baixa de visitantes e cheio de rvores frondosas, lago e patos, agora vira a bola da vez na regi o Leste da cidade. Quest o 43. Considere o texto "A Daslu e o shopping-bunker" e o excerto do poema Circum-l quio , de Haroldo de Campos, ao lado: A) O mundo sonhado pelo neoliberal do poema encontra sua realiza o na cria o da nova Daslu. Justifique essa afirmativa. B) Explique o uso dos par nteses no poema. Argent rio = 1. m vel onde se guardam objetos de prata, sobretudo baixelas; 2. indiv duo muito rico; milion rio. Blau = que tem a cor azul dos bras es. Ficto = em que h simula o; falso, ilus rio. [...] o neoliberal sonha um admir vel mundo fixo de argent rios e multinacionais [...] um mundo priv pal cio de cristal prova de balas: bunker blau durando para sempre festa est tica (ainda que se sustente sobre fictas palafitas e estas sobre uma lata de lixo) Quest o 44. "Missa do galo" talvez seja o conto mais c lebre de Machado de Assis. Esse conto mostra dois dos temas que o autor salientou em suas obras: a situa o social vivida pelas mulheres no Brasil do s culo XIX, que tinham no casamento uma das poucas op es de vida; e, principalmente, a ambig idade do comportamento feminino, mostrada no tema do adult rio (recorrente no Realismo). De que forma o conto "Missa do galo" apresenta a duplicidade do comportamento da personagem feminina central do texto? Quest o 45. O poema ao lado, de Manuel Bandeira, faz parte do livro Libertinagem (1930): Acerca desse poema, responda: A) Por que o tema da morte ganha um tratamento diferente e mais s brio neste poema modernista, do que o que recebe no poema rom ntico de lvares de Azevedo, da quest o 37? B) Citando alguma passagem do poema de Bandeira, explique por que se pode dizer que a emo o tamb m est presente no poema do escritor modernista, mas distante da forma exagerada com que ela aparece no texto do poeta rom ntico. Poema de finados Amanh que dia dos mortos Vai ao cemit rio. Vai E procura entre as sepulturas A sepultura de meu pai. Leva tr s rosas bem bonitas. Ajoelha e reza uma ora o. N o pelo pai, mas pelo filho. O filho tem mais precis o. O que resta de mim na vida a amargura do que sofri. Pois nada quero, nada espero. E em verdade estou morto ali. INSTRU ES PARA REDA O O texto abaixo tem sido veiculado pela Internet. Identifique o tema do texto e, sobre ele, redija uma disserta o em prosa, na folha a ela destinada no caderno de solu es, argumentando em favor de um ponto de vista sobre o assunto. Na avalia o de sua reda o, ser o considerados: a) clareza e consist ncia dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o assunto; b) coes o e coer ncia do texto; c) dom nio do portugu s padr o. Aten o: A reda o ser anulada se n o versar sobre o tema ou se n o for uma disserta o em prosa. A Banca Examinadora aceitar qualquer posicionamento ideol gico do candidato. ENCOMENDANDO UMA PIZZA EM 2010 Telefonista: Pizza Hot, boa noite! Cliente: Boa noite! Quero encomendar pizzas... Telefonista: Pode me dar o seu NIDN? Cliente: Sim, o meu n mero de identifica o nacional 610204791993-8456-54632107. Telefonista: Obrigada, Sr. Lewis. Seu endere o 1742 Meadowland Drive e o n mero de seu telefone 494-2366, certo? O telefone do seu escrit rio da Lincoln Insurance o 745-2302 e o seu celular 2662566. De que n mero o Sr. ligou? Cliente: Bem, estou em casa. Como voc conseguiu essas informa es todas? Telefonista: N s estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central. Cliente: Ah, sim, verdade! Eu queria encomendar duas pizzas, uma quatro queijos e outra calabresa... Telefonista: Talvez n o seja uma boa id ia... Cliente: O qu ? Telefonista: Consta na sua ficha m dica que o Sr. sofre de hipertens o e tem a taxa de colesterol muito alta. Al m disso, o seu seguro de vida pro be categoricamente escolhas perigosas para a sua sa de. Cliente: , voc tem raz o! O que voc sugere? Telefonista: Por que o Sr. n o experimenta a nossa pizza Superlight, com tofu e rabanetes? O Sr. vai adorar! Cliente: Como que voc sabe que vou adorar? Telefonista: O Sr. consultou o site "Recettes Gourmandes au Soja" da Biblioteca Municipal, dia 15 de janeiro, s 14:27h, onde permaneceu ligado rede durante 36 minutos. Da a minha sugest o... Cliente: OK, est bem! Mande-me duas pizzas tamanho fam lia! Telefonista: a escolha certa para o Sr., sua esposa e seus 4 filhos, pode ter certeza. Cliente: Quanto ? Telefonista: S o $49,99. Cliente: Voc quer o n mero do meu cart o de cr dito? Telefonista: Lamento, mas o Sr. vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu cart o de cr dito j foi ultrapassado. Cliente: Tudo bem, eu posso ir ao Multibanco sacar dinheiro antes que chegue a pizza. Telefonista: Duvido que consiga, o Sr. est com o saldo negativo. Cliente: Meta-se com a sua vida! Mande-me as pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando que entregam? Telefonista: Estamos um pouco atrasados, ser o entregues em 45 minutos. Se o Sr. estiver com muita pressa pode vir busc -las, se bem que transportar duas pizzas na moto n o aconselh vel, al m de ser perigoso... Cliente: Mas que hist ria essa, como que voc sabe que eu vou de moto? Telefonista: Pe o desculpas, apenas reparei que o Sr. n o pagou as ltimas presta es do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto est paga, e ent o pensei que fosse utiliz -la. Cliente: @#%/ @&?#> /%#!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Telefonista: Gostaria de pedir ao Sr. para n o me insultar... n o se esque a de que o Sr. j foi condenado em julho de 2009 por desacato em p blico a um Agente Regional. Cliente: (Sil ncio) Telefonista: Mais alguma coisa? Cliente: N o, s isso... n o, espere... n o se esque a dos 2 litros de refrigerante que constam na promo o. Telefonista: Senhor, o regulamento da nossa promo o, conforme citado no artigo 3095423/12, nos pro be de vender bebidas com a car a pessoas diab ticas... Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!!!!!!!! Vou me atirar pela janela!!!!!!!!!!!!!!! Telefonista: E machucar o joelho? O Sr. mora no andar t rreo...

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