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ITA Vestibular de 2010 - Português

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ATEN O: Os textos da prova seguem a ortografia em que foram escritos. As quest es e as instru es para a reda o seguem as regras do novo Acordo Ortogr fico. As quest es de 21 a 28 referem-se ao texto seguinte. Foi t o grande e variado o n mero de e-mails, telefonemas e abordagens pessoais que recebi depois de escrever que fam lia deveria ser careta, que resolvi voltar ao assunto, para alegria dos que gostaram e n usea dos que n o concordaram ou n o entenderam (ai da unanimidade, m e dos med ocres). Aten o: na minha coluna n o usei careta como quadrado, estreito, alienado, fiscalizador e moralista, mas humano, aberto, 5 atento, cuidadoso. Obviamente empreguei esse termo de prop sito, para enfatizar o que desejava. Houve quem dissesse que minha posi o naquele artigo politicamente conservadora demais. Pensei em responder que minha opini o sobre fam lia nada tem a ver com postura pol tica, eu que me considero um animal apol tico no sentido de partido ou de conceitos superados, como a esquerda inteligente e boa, a direita grossa e arrogante . Mas, na verdade, tudo o que fazemos, at a forma como nos vestimos e 10 moramos, altamente pol tico, no sentido amplo de interesse no justo e no bom, e coer ncia com isso. E assim, sem me pensar de direita ou de esquerda, por ser interessada na minha comunidade, no meu pa s, no outro em geral, em tudo o que fa o e escrevo (tamb m na fic o), mostro que sou pelos desvalidos. N o apenas no sentido econ mico, mas emocional e ps quico: os sem auto-estima, sem amor, sem sentido de vida, sem esperan a e sem projetos. O que tem isso a ver com minha id ia de fam lia? Tem a ver, porque nela que tudo come a, embora 15 n o seja restrito a ela. Pois muito se confunde fam lia frouxa (o que significa sem aten o), descuidada (o que significa sem amor), desorganizada (o que significa afli o est ril) com o politicamente correto. Diga-se de passagem que acho o politicamente correto burro e fascista. Voltando fam lia: acredito profundamente que ter filho ser respons vel, que educar filho observar, apoiar, dar colo de m e e ombro de pai, quando preciso. E tamb m deixar aquele ser humano crescer e 20 desabrochar. N o solto, n o desorientado e desamparado, mas amado com verdade e sensatez. Respeitado e cuidado, num equil brio amoroso dessas duas coisas. V o me perguntar o que esse equil brio, e terei de responder que cada um sabe o que , ou sabe qual seu equil brio poss vel. Quem n o souber que n o tenha filhos. Tamb m me perguntaram se nunca se justifica revirar gavetas e mexer em bolsos de adolescentes. 25 Eventualmente, quando h suspeita s ria de perigos como drogas, a rela o familiar pode virar um campo de graves conflitos, e muita coisa antes impens vel passa a se justificar. Deixar inteiramente vontade um filho com problema de drogas tr gica omiss o. Assim como n o considero bons pais ou m es os cobradores ou policialescos, tamb m n o acho que os 30 do tipo amiguinho sejam muito bons pais. Repito: pais que n o sabem onde est o seus filhos de 12 ou 14 anos, que nunca se interessaram pelo que acontece nas festinhas (mesmo infantis), que n o conhecem nomes de amigos ou da fam lia com quem seus filhos passam fins de semana (n o me refiro a nomes importantes, mas a seres humanos confi veis), que nada sabem de sua vida escolar, est o sendo tragicamente irrespons veis. Pais que n o arranjam tempo para estar com os filhos, para saber deles, para conversar com eles... n o tenham filhos. Pois, na hora da ang stia, n o s o os amiguinhos que v o orient -los e ampar -los, 35 mas o pai e a m e se tiverem cacife. O que inclui risco, perplexidade, medo, consci ncia de n o sermos infal veis nem onipotentes. Perdoem-me os pais que se queixam (s o tantos!) de que os filhos s o um fardo, de que falta tempo, falta dinheiro, falta paci ncia e falta entendimento do que se passa receio que o fardo, o obst culo e o estorvo a um crescimento saud vel dos filhos sejam eles. 40 M es que se orgulham de vestir a roupeta da filha adolescente, de freq entar os mesmos lugares e at de conquistar os colegas delas s o pat ticas. Pais que se consideram parceiros apenas porque bancam os garot es, idem. Nada melhor do que uma casa onde se escutam risadas e se curte estar junto, onde reina a liberdade poss vel. Nada pior do que a falta de uma autoridade amorosa e firme. O tema controverso, mas o bom senso, meio fora de moda, mais importante do que livros e revistas 45 com receitas de como criar filho (como agarrar seu homem, como enlouquecer sua amante...). no velh ssimo instinto, na observa o atenta e na escuta interessada que resta a esperan a. Se n o podemos evitar desgra as porque n o somos deuses , poss vel preparar melhor esses que amamos para enfrentar seus naturais conflitos, fazendo melhores escolhas vida afora. (Lya Luft. Veja, 06/06/2007) 1 Quest o 21. A ideia central do texto A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) mostrar que a fam lia careta, orientadora e observadora, a fam lia ideal. estabelecer compara o entre a fam lia careta e a fam lia n o careta. destacar que na fam lia n o careta n o se encontra educa o respons vel e s ria. mostrar que a fam lia careta mant m viva suas caracter sticas de autoritarismo e amor. destacar que a fam lia n o careta est fora de moda, porque n o prepara os filhos para a vida futura. Quest o 22. Pode-se perceber conota o pejorativa em A( B( C( D( ) ) ) ) Houve quem dissesse que minha posi o naquele artigo politicamente conservadora demais. (linha 6) Quem n o souber que n o tenha filhos. (linhas 23 e 24) Tamb m me perguntaram se nunca se justifica revirar gavetas e mexer em bolsos de adolescentes. (linha 25) Pois, na hora da ang stia, n o s o os amiguinhos que v o orient -los e ampar -los, mas o pai e a m e se tiverem cacife. (linhas 35 e 36) E ( ) O que inclui risco, perplexidade, medo, consci ncia de n o sermos infal veis nem onipotentes. (linhas 36 e 37) Quest o 23. Leia as afirma es a seguir: A autora desenvolve uma cr tica negativa sobre pol tica partid ria que inclui conceitos, como a esquerda inteligente e boa, a direita grossa e arrogante . Ao utilizar o exemplo a esquerda inteligente e boa, a direita grossa e arrogante , a autora prop e uma cr tica situa o pol tica brasileira atual, que tradicionalmente dicot mica. A autora mostra seu lado apol tico, sob o ponto de vista partid rio, uma vez que se considera dissociada da esquerda ou da direita e preocupa-se com a sociedade em geral. Para a autora, a pol tica inclui a preocupa o n o s com os desvalidos financeiramente, mas tamb m emocional e psiquicamente. I. II. III. IV. Est ( o) correta(s) apenas A ( ) a I. B ( ) a II. C ( ) a III. D ( ) as II e III. E ( ) as III e IV. Quest o 24. Em M es que se orgulham de vestir a roupeta da filha adolescente, de freq entar os mesmos lugares e at de conquistar os colegas delas s o pat ticas. Pais que se consideram parceiros apenas porque bancam os garot es, idem. (linhas 40 a 42), a autora refere-se A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) falta de atitudes autorit rias dos pais atuais. necessidade de acompanhar os filhos na sua adolesc ncia. imaturidade de comportamento de alguns pais. ao excesso de liberdade que causa problemas na fam lia atual. anula o de pap is distintos de pai e filho na fam lia atual. Quest o 25. Indique a op o em que o MAS tem fun o aditiva. A ( ) Aten o: na minha coluna n o usei careta como quadrado, estreito, alienado, fiscalizador e moralista, mas humano, aberto, atento, cuidadoso. (linhas 3 a 5) B ( ) N o apenas no sentido econ mico, mas emocional e ps quico: os sem auto-estima, sem amor, sem sentido de vida, sem esperan a e sem projetos. (linhas 13 e 14) C ( ) N o solto, n o desorientado e desamparado, mas amado com verdade e sensatez. (linha 21) D ( ) [...] (n o me refiro a nomes importantes, mas a seres humanos confi veis) [...]. (linhas 32 e 33) E ( ) Pois, na hora da ang stia, n o s o os amiguinhos que v o orient -los e ampar -los, mas o pai e a m e se tiverem cacife. (linhas 35 e 36) Quest o 26. O ltimo par grafo do texto transmite a(s) seguinte(s) ideia(s): I. II. III. A vida atual focada em praticidades, dentre elas o uso de manuais e livros de receitas para a resolu o de problemas familiares. Atualmente, h pais que seguem livros de receitas sobre como criar filhos e se esquecem de que o mais importante a aten o. A demonstra o de interesse dos pais pelos filhos a melhor maneira de formar adultos autoconfiantes. Est ( o) correta(s) apenas A ( ) a I. B ( ) a II. C ( ) a III. D ( ) as I e II. E ( ) as II e III. Quest o 27. As op es abaixo mostram a tentativa da autora em direcionar o sentido do que escreve, EXCETO em: A ( ) Aten o: na minha coluna n o usei careta como quadrado, estreito, alienado, fiscalizador e moralista, mas humano, aberto, atento, cuidadoso. (linhas 3 a 5) B ( ) Obviamente empreguei esse termo de prop sito, para enfatizar o que desejava. (linha 5) C ( ) [...] eu que me considero um animal apol tico no sentido de partido ou de conceitos superados, como a esquerda inteligente e boa, a direita grossa e arrogante . (linhas 7 a 9) D ( ) [...] fam lia frouxa (o que significa sem aten o), descuidada (o que significa sem amor), desorganizada (o que significa afli o est ril) [...]. (linhas 16 e 17) E ( ) Se n o podemos evitar desgra as porque n o somos deuses , poss vel preparar esses que amamos para enfrentar seus naturais conflitos, fazendo melhores escolhas vida afora. (linhas 46 a 48) Quest o 28. Considere o trecho: Repito: pais que n o sabem onde est o seus filhos de 12 ou 14 anos, que nunca se interessaram pelo que acontece nas festinhas (mesmo infantis), que n o conhecem nomes de amigos ou da fam lia com quem seus filhos passam fins de semana (n o me refiro a nomes importantes, mas a seres humanos confi veis), que nada sabem de sua vida escolar, est o sendo tragicamente irrespons veis. (linhas 30 a 34) A palavra repito , no in cio do trecho, A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) pode ser substitu da pela express o Resumindo, . exemplifica, refor ando, parte do que foi dito anteriormente. pode ser substitu da pela palavra Conclus o: . introduz uma repeti o do que foi dito anteriormente no texto. explica a express o do tipo amiguinho . O texto abaixo refere-se s quest es 29 a 31. Alguma onda conservadora, sempre t o pronta na imprensa e nas academias de gin stica, move-se contra a obrigatoriedade dos cursos de filosofia e sociologia no ensino m dio do Brasil. Digo que s o conservadores os respons veis por essa onda porque aquilo que externam tais pessoas de forma o culta vai embasado, admitamos, numa raz o antiga, embora compreens vel. No Brasil, n o se ensinam direito matem tica, geografia, l gica ou portugu s, ent o por que dever amos nos preocupar com a transmiss o dos modos de exercitar o pensamento no decorrer do tempo? Quem vai transmitir coisas t o complicadas em torno da hist ria das interpreta es de mundo se n o h no mercado do ensino pr universit rio aqueles mestres capazes de ensinar as coisas simples j pensadas? Da forma como vejo, matem tica n o coisa simples. Nem portugu s. Matem tica Pit goras, Ant nio Vieira, portugu s. E Filosofia, Plat o; Sociologia, mile Durkheim. Na minha vida de leitora, talvez tenha percorrido mais vezes Plat o e Durkheim do que aquele Pit goras que, quando bem explicado por algu m, pareceu-me cristalino. Ent o, matem tica n o pode ser mais simples que filosofia (isto se n o considerarmos a matem tica uma pura implica o filos fica). Matem tica tem apenas mais professores especializados a ensin -la. preciso que se formem professores novos, n o daqui a cem anos, quando parecermos prontos, mas j , estimulados por uma lei primeira vista arrogante e inadequada. Ou isto acontece agora ou jamais come aremos a preparar quem estuda para a verdadeira vida acad mica que, esperemos, ter depois. Seria perda de tempo estender-me aqui sobre as raz es pelas quais reas como filosofia, condenada como grande abstra o, e sociologia, por sua concretude, tornaram-se vitais ao conhecimento de qualquer habitante de um mundo civilizado. O Brasil est atrasado em rela o ao Primeiro Mundo sonhado, a escola vai mal? A filosofia deve entrar na cabe a dos alunos e a sociologia precisa explicar aspectos importantes do pa s, t o logo isto seja poss vel. Aos 15 anos de idade, um mortal, mesmo que um brasileirinho, pode come ar a aprend -las... [...] (Rosane Pavam. Carta Capital, 03/07/2008.) Quest o 29. A raz o antiga dos conservadores fundamenta-se no(s) seguinte(s) argumento(s): I. II. III. No Brasil, n o h professores qualificados para ensinar bem as disciplinas obrigat rias. No Brasil, n o h professores qualificados para ensinar as disciplinas de Filosofia e Sociologia. No Brasil, a interpreta o do mundo n o deve ser tarefa para alunos do Ensino M dio. Est ( o) correta(s) apenas A ( ) a I. B ( ) a II. C ( ) a III. D ( ) as I e II. E ( ) as I e III. Quest o 30. N O faz parte da argumenta o do texto a autora A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) reportar-se sua experi ncia pessoal. valer-se de perguntas ret ricas para a progress o do texto. eximir-se a defender um ponto de vista sobre o ensino de Filosofia e Sociologia no Ensino M dio. citar autores representativos de algumas reas do conhecimento. delinear, em linhas gerais, as reas da Filosofia e da Sociologia. Quest o 31. Leia os trechos a seguir. I. II. Alguma onda conservadora, sempre t o pronta na imprensa e nas academias de gin stica, move-se contra a obrigatoriedade dos cursos de filosofia e sociologia no ensino m dio do Brasil. Da forma como vejo, matem tica n o coisa simples. Nem portugu s. III. A filosofia deve entrar na cabe a dos alunos e a sociologia precisa explicar aspectos importantes do pa s, t o logo isto seja poss vel. H deprecia o apenas em A ( ) I. B ( ) II. C ( ) III. D ( ) I e II. E ( ) II e III. O texto abaixo refere-se s quest es 32 e 33. Ele a resposta a uma pergunta dirigida escritora estadunidense Lenore Skenazy, quando entrevistada. As coisas mudaram muito em termos do que achamos necess rio fazer para manter nossos filhos seguros. Um exemplo: s 10% das crian as americanas v o para a escola sozinhas hoje em dia. Mesmo quando v o de nibus, s o levadas pelos pais at a porta do ve culo. Chegou a ponto de colocarem venda vagas que d o o direito de o pai parar o carro bem em frente porta na hora de levar e buscar os filhos. Os pais se acham timos porque gastam algumas centenas de d lares na seguran a das crian as. Mas o que voc realmente fez pelo seu filho? Se o seu filho est numa cadeira de rodas, voc vai querer estacionar em frente porta. Essa a vaga normalmente reservada aos portadores de defici ncia. Ent o, voc assegurou ao seu filho saud vel a chance de ser tratado como um inv lido. Isso considerado um exemplo de paternidade hoje em dia. (Isto , 22/07/2009) Quest o 32. O tema do texto A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) As atitudes de pais em rela o ao transporte escolar dos filhos. A preocupa o dos pais em mostrar que t m dinheiro. Os perigos aos quais as crian as est o sujeitas no caminho para a escola. A preocupa o dos pais atualmente com a seguran a dos filhos. As maneiras de as crian as se locomoverem de casa para a escola. Quest o 33. A palavra isso , na ltima linha do texto, retoma o fato de A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) as crian as americanas hoje n o irem sozinhas escola. pais americanos tratarem seus filhos saud veis como inv lidos. apenas 10% das crian as americanas irem sozinhas para a escola. venderem vagas para os pais pararem o carro em frente porta da escola. os pais levarem e buscarem seus filhos at a porta do nibus que os leva escola. Quest o 34. Qual o dito popular que se aplica situa o mostrada na tira abaixo? A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) Quem ao moinho vai, enfarinhado sai. N o se faz omelete sem quebrar os ovos. Ri-se o roto do esfarrapado e o sujo do mal lavado. gua mole em pedra dura tanto bate at que fura. Para bom mestre, n o h m ferramenta. Quest o 35. Acerca do livro Quincas Borba (1891), de Machado de Assis, INCORRETO dizer que: A ( ) n o se trata de um romance realista, pois inexiste adult rio feminino (Sofia n o chega a trair o marido). B ( ) trata-se de uma narrativa que mostra a decad ncia de um homem (Rubi o) que enriquece de repente, mas perde tudo. C ( ) apresenta um n mero grande de personagens que constroem um retrato da burguesia carioca do s culo XIX. D ( ) Sofia assediada por Rubi o; contudo, ainda que n o corresponda a ele, tamb m n o o rejeita totalmente. E ( ) mostra que a trajet ria de Rubi o confirma a filosofia de Quincas Borba formulada no in cio da hist ria. Quest o 36. Na obra Quaderna (1960), Jo o Cabral de Melo Neto incluiu um conjunto de textos, intitulado Poemas da cabra , cujo tema o papel desse animal no universo social e cultural nordestino. Um desses poemas reproduzido ao lado: Acerca desse poema, N O se pode afirmar que: A ( ) o poeta v a cabra como um animal forte e que influencia outros seres que vivem em condi es adversas. B ( ) aquilo que a cabra parece ensinar aos demais seres a resigna o e a paci ncia diante da adversidade. C ( ) a cabra oferece uma esp cie de modelo comportamental para aqueles que precisam ser fortes para enfrentar uma vida dura. D ( ) a cabra um animal resistente ao meio hostil em que vive, assim como outros animais tamb m o s o, como o jumento. E ( ) h no poema uma aproxima o entre a cabra e o homem nordestino, pois ambos s o fortes e resistentes. Um n cleo de cabra vis vel por debaixo de muitas coisas. Com a natureza da cabra Outras aprendem sua crosta. Um n cleo de cabra vis vel em certos atributos roucos que t m as coisas obrigadas a fazer de seu corpo couro. A fazer de seu couro sola. a armar-se em coura as, escamas: como se d com certas coisas e muitas condi es humanas. Os jumentos s o animais que muito aprenderam da cabra. O nordestino, convivendo-a, fez-se de sua mesma casta. Quest o 37. No romance A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector, o narrador faz muitas observa es acerca de Macab a, tais como: I. II. III. H os que t m. E h os que n o t m. muito simples: a mo a n o tinha. N o tinha o qu ? apenas isso mesmo: n o tinha. Ela n o pensava em Deus. Deus n o pensava nela. Vejo a nordestina se olhando no espelho e um ruflar de tambor no espelho aparece o meu rosto cansado e barbudo. Tanto n s nos intertrocamos. [...] ela era um acaso. [...] Pensando bem: quem n o um acaso na vida? IV. Tais frases nos permitem dizer que Macab a provoca no narrador A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) um forte sentimento de piedade, provocado pela condi o miser vel em que ela vive. um desejo imenso de acolh -la em sua casa, ou de ajud -la de alguma forma. uma revolta diante do drama dos migrantes nordestinos no Sudeste, simbolizado por Macab a. sentimentos que ele mesmo n o sabe definir, mas que t m a ver com a condi o humana. uma necessidade de escrever para tentar entend -la, pois ele se identifica com ela. Quest o 38. O poema ao lado faz parte da obra Livro sobre nada (1996), de Manoel de Barros: certo dizer que estamos diante de um poema A ( ) que mostra que o estudo dos sabi s tem mais a ver com adivinha o do que com informa o. B ( ) no qual o autor mostra que a ci ncia muito limitada para entender a anatomia do sabi . C ( ) segundo o qual a ci ncia consegue entender a anatomia do sabi , mas n o explicar por que ele nos encanta. D ( ) que mostra que h mist rios na natureza que a ci ncia tenta desvendar, como o encanto de um sabi . E ( ) que afirma ser imposs vel um saber acerca do sabi . A ci ncia pode classificar e nomear os rg os de um sabi mas n o pode medir seus encantos. A ci ncia n o pode calcular quantos cavalos de for a existem nos encantos de um sabi . Quem acumula muita informa o perde o cond o de adivinhar: divinare. Os sabi s divinam. Quest o 39. Acerca de Paulo Hon rio, narrador protagonista do romance S o Bernardo (1934), de Graciliano Ramos, INCORRETO dizer que: A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) sua nica felicidade aut ntica era ver no filho o herdeiro da fazenda. nasceu muito pobre, mas conseguiu tornar-se um propriet rio rural. era rude e quase sem escolaridade, diferente da esposa Madalena, que era professora. teve durante muito tempo a ambi o de comprar a fazenda S o Bernardo, e conseguiu. acreditava ser tra do por Madalena, a qual, atormentada, se suicida. Quest o 40. No ltimo livro que publicou em vida, Teia (1996), a escritora Orides Fontela escreveu o poema ao lado. nem a parte I nem a II indicam que o p ssaro jo o-debarro pode ser visto como met fora de um determinado tipo social. apenas a parte III sugere que o trabalho feito pelo jo o-debarro aproxima-se daquele feito por um oper rio. o poema, em seu todo, aproxima metaforicamente o jo ode-barro de um trabalhador brasileiro (um Jo o , como o t tulo indica). como no caso do p ssaro, tamb m para o oper rio vale a id ia de que o homem faz o trabalho e o trabalho faz o homem. I. II. III. IV. Est o corretas apenas as afirma es: A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) I e III. I e IV. II e III. II e IV. III e IV. III I Podemos afirmar que: Jo o O p ssaro faz o seu trabalho e o trabalho faz o p ssaro. De barro o oper rio e a casa (de barro o nome e a obra). II O p ssaro-oper rio madruga: construir a casa construir o canto ganhar construir o dia. IV O duro impuro labor: construir-se. V O canto anterior ao p ssaro a casa anterior ao barro O nome anterior vida. INSTRU ES PARA REDA O A charge reproduzida abaixo circulou pela rede Internet. Com base nas ideias sugeridas pela charge, redija uma disserta o em prosa, na folha a ela destinada, argumentando em favor de um ponto de vista sobre o tema. A reda o deve ser feita com caneta azul ou preta. Na avalia o de sua reda o, ser o considerados: a) clareza e consist ncia dos argumentos em defesa de um ponto de vista sobre o assunto; b) coes o e coer ncia do texto; e c) dom nio do portugu s padr o. Aten o: A Banca Examinadora aceitar qualquer posicionamento ideol gico do candidato. INSTITUTO TECNOL GICO DE AERON UTICA VESTIBULAR 2010 GABARITO F sica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E D A A C E C B D B C C A A E D B B E C Ingl s 1 A 2 E 3 A 4 C 5 * 6 D 7 E 8 A 9 D 10 E 11 D 12 C 13 D 14 B 15 D 16 B 17 C 18 B 19 D 20 A Portugu s 21 A 22 D 23 E 24 C 25 B 26 E 27 E 28 B 29 D 30 C 31 A 32 D 33 B 34 C 35 A 36 B 37 E 38 C 39 A 40 E Matem tica 1 E 2 C 3 E 4 C 5 D 6 D 7 B 8 C 9 A 10 E 11 B 12 A 13 D 14 C 15 A 16 B 17 A 18 D 19 E 20 B Qu mica 1 E 2 A 3 B 4 E 5 D 6 C 7 B 8 D 9 C 10 E 11 E 12 D 13 D 14 C 15 D 16 B 17 B 18 E 19 B 20 A Obs: a quest es 5 da prova de Ingl s foi considerada correta para todos os candidatos.

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