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ITA Vestibular de 2004 - Português

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As quest es de 21 a 29 referem-se aos dois textos seguintes: TEXTO 1 1 5 10 15 20 Valorizar o professor do ciclo b sico Como n o sou perito em futurologia, devo limitar-me a fazer um exerc cio de observa o. Presto aten o ao que se passa na escola hoje e suponho que, daqui a 25 anos, as tend ncias atuais persistir o com maior ou menor intensidade. Provavelmente, o analfabetismo dos adultos ter sido erradicado e o acesso instru o prim ria ter sido generalizado. Tudo indica que a demanda continuar a crescer em rela o ao ensino secund rio e superior. Se os poderes p blicos n o investirem sistematicamente na expans o desses dois n veis, a escola m dia e a universidade ser o, em grande parte, privatizadas. A educa o a dist ncia ser promovida tanto pelo Estado como pelas institui es particulares. Essa altera o no uso de espa os escolares tradicionais levar a resultados contradit rios. De um lado, aumentar o n mero de informa es e instrumentos did ticos de alta precis o. De outro lado, a elabora o pessoal dos dados e a sua cr tica poder o sofrer com a falta de um di logo sustentado face a face entre o professor e o aluno. preciso pensar, desde j , nesse desafio que significa aliar efici ncia t cnica e profundidade ou densidade cultural. O risco das avalia es sum rias, por meio de testes, crescer , pois os processos inform ticos visam a poupar tempo e reduzir os campos de ambig idade e incerteza. Com isso, ficaria ainda mais raro o saber que duvida e interroga, esperando com paci ncia, at vislumbrar uma raz o que n o se esgote no simplismo do certo versus errado. Poderemos ter especialistas cada vez mais peritos nas suas reas e massas cada vez mais incapazes de entender o mundo que as rodeia. De todo modo, o futuro depende, em larga escala, do que pensamos e fazemos no presente. Uma coisa me parece certa: o professor do ciclo b sico deve ser valorizado em termos de prepara o e sal rio, caso contr rio, os mais belos planos ruir o como castelos de cartas. (BOSI, Alfredo. Caderno Sinapse. Folha de S. Paulo, 29/07/2003.) TEXTO 2 1 5 10 15 20 25 30 Diretrizes de salva o para a Universidade P blica "... poder-se-ia alegar que n o muito bom o ensino das mat rias que se costuma lecionar nas universidades. Todavia, n o fossem essas institui es, tais mat rias geralmente n o teriam sido sequer ensinadas, e tanto o indiv duo como a sociedade sofreriam muito com a falta delas..." Adam Smith (...) A grande caracter stica distintiva de uma Universidade p blica reside na sua qualidade geradora de bens p blicos. Estes, por defini o, s o bens cujo usufruto necessariamente coletivo e n o podem ser apropriados exclusivamente por ningu m em particular. Quanto ao grau de abrang ncia, os bens p blicos podem ser classificados em locais, nacionais ou universais. O corpo de bombeiros de uma cidade, por exemplo, um bem p blico local, o servi o da guarda costeira de um pa s um bem p blico nacional, ao passo que a prote o de reas ambientais importantes do planeta, como a Amaz nia, deve ser vista como bem p blico universal, assim como qualquer outra atividade protetora de patrim nios da humanidade ou de seguran a global, como o caso da prote o contra v rus de computador, para citar um exemplo mais atual, embora ainda n o plenamente reconhecido. Incluem-se no elenco dos bens p blicos as atividades relacionadas produ o e transmiss o da cultura, ao pensamento filos fico e s investiga es cient ficas n o alinhadas com qualquer interesse econ mico mais imediato. A Universidade surgiu na civiliza o porque havia uma necessidade latente desses bens e legitimou-se pelo reconhecimento de sua import ncia para a humanidade. Portanto, ela nasceu e legitimou-se como institui o social p blica e n o como neg cio privado, como muitos agora a querem transformar, inclusive a OMC, contradizendo o pr prio Adam Smith, o patriarca da economia de mercado, como bem o indica a passagem acima epigrafada, retirada de "A Riqueza das Na es". As tecnologias podem ser "engenheiradas", transformando-se em produtos de mercado, mas o conhecimento que as originou uma conquista da humanidade e, portanto, um bem p blico universal, como o caso, por exemplo, das atividades do Instituto Polit cnico de Zurique, de onde saiu Albert Einstein, e do laborat rio Cavendish da Universidade de Cambridge, onde se realizaram os experimentos que levaram a descobertas fundamentais da f sica, sem as quais n o teriam sido poss veis as maravilhas tecnol gicas do mundo moderno, da l mpada el trica internet. (...) (SILVA, Jos M. A. Jornal da Ci ncia, 22/07/2003. Extra do de: http://www.jornaldaciencia.org.br, 15/07/2003.) Quest o 21. Em rela o ao Texto 1, assinale a op o que cont m a id ia que N O pode ser pressuposta. A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) Hoje, no Brasil, existem analfabetos. Nem todos os brasileiros t m instru o prim ria. Existe uma procura crescente pelo ensino secund rio. O poder p blico n o investe no ensino m dio e superior. Atualmente, o saber questionador incomum nos espa os escolares.

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