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ITA Vestibular de 2004 - Português

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As quest es de 21 a 29 referem-se aos dois textos seguintes: TEXTO 1 1 5 10 15 20 Valorizar o professor do ciclo b sico Como n o sou perito em futurologia, devo limitar-me a fazer um exerc cio de observa o. Presto aten o ao que se passa na escola hoje e suponho que, daqui a 25 anos, as tend ncias atuais persistir o com maior ou menor intensidade. Provavelmente, o analfabetismo dos adultos ter sido erradicado e o acesso instru o prim ria ter sido generalizado. Tudo indica que a demanda continuar a crescer em rela o ao ensino secund rio e superior. Se os poderes p blicos n o investirem sistematicamente na expans o desses dois n veis, a escola m dia e a universidade ser o, em grande parte, privatizadas. A educa o a dist ncia ser promovida tanto pelo Estado como pelas institui es particulares. Essa altera o no uso de espa os escolares tradicionais levar a resultados contradit rios. De um lado, aumentar o n mero de informa es e instrumentos did ticos de alta precis o. De outro lado, a elabora o pessoal dos dados e a sua cr tica poder o sofrer com a falta de um di logo sustentado face a face entre o professor e o aluno. preciso pensar, desde j , nesse desafio que significa aliar efici ncia t cnica e profundidade ou densidade cultural. O risco das avalia es sum rias, por meio de testes, crescer , pois os processos inform ticos visam a poupar tempo e reduzir os campos de ambig idade e incerteza. Com isso, ficaria ainda mais raro o saber que duvida e interroga, esperando com paci ncia, at vislumbrar uma raz o que n o se esgote no simplismo do certo versus errado. Poderemos ter especialistas cada vez mais peritos nas suas reas e massas cada vez mais incapazes de entender o mundo que as rodeia. De todo modo, o futuro depende, em larga escala, do que pensamos e fazemos no presente. Uma coisa me parece certa: o professor do ciclo b sico deve ser valorizado em termos de prepara o e sal rio, caso contr rio, os mais belos planos ruir o como castelos de cartas. (BOSI, Alfredo. Caderno Sinapse. Folha de S. Paulo, 29/07/2003.) TEXTO 2 1 5 10 15 20 25 30 Diretrizes de salva o para a Universidade P blica "... poder-se-ia alegar que n o muito bom o ensino das mat rias que se costuma lecionar nas universidades. Todavia, n o fossem essas institui es, tais mat rias geralmente n o teriam sido sequer ensinadas, e tanto o indiv duo como a sociedade sofreriam muito com a falta delas..." Adam Smith (...) A grande caracter stica distintiva de uma Universidade p blica reside na sua qualidade geradora de bens p blicos. Estes, por defini o, s o bens cujo usufruto necessariamente coletivo e n o podem ser apropriados exclusivamente por ningu m em particular. Quanto ao grau de abrang ncia, os bens p blicos podem ser classificados em locais, nacionais ou universais. O corpo de bombeiros de uma cidade, por exemplo, um bem p blico local, o servi o da guarda costeira de um pa s um bem p blico nacional, ao passo que a prote o de reas ambientais importantes do planeta, como a Amaz nia, deve ser vista como bem p blico universal, assim como qualquer outra atividade protetora de patrim nios da humanidade ou de seguran a global, como o caso da prote o contra v rus de computador, para citar um exemplo mais atual, embora ainda n o plenamente reconhecido. Incluem-se no elenco dos bens p blicos as atividades relacionadas produ o e transmiss o da cultura, ao pensamento filos fico e s investiga es cient ficas n o alinhadas com qualquer interesse econ mico mais imediato. A Universidade surgiu na civiliza o porque havia uma necessidade latente desses bens e legitimou-se pelo reconhecimento de sua import ncia para a humanidade. Portanto, ela nasceu e legitimou-se como institui o social p blica e n o como neg cio privado, como muitos agora a querem transformar, inclusive a OMC, contradizendo o pr prio Adam Smith, o patriarca da economia de mercado, como bem o indica a passagem acima epigrafada, retirada de "A Riqueza das Na es". As tecnologias podem ser "engenheiradas", transformando-se em produtos de mercado, mas o conhecimento que as originou uma conquista da humanidade e, portanto, um bem p blico universal, como o caso, por exemplo, das atividades do Instituto Polit cnico de Zurique, de onde saiu Albert Einstein, e do laborat rio Cavendish da Universidade de Cambridge, onde se realizaram os experimentos que levaram a descobertas fundamentais da f sica, sem as quais n o teriam sido poss veis as maravilhas tecnol gicas do mundo moderno, da l mpada el trica internet. (...) (SILVA, Jos M. A. Jornal da Ci ncia, 22/07/2003. Extra do de: http://www.jornaldaciencia.org.br, 15/07/2003.) Quest o 21. Em rela o ao Texto 1, assinale a op o que cont m a id ia que N O pode ser pressuposta. A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) Hoje, no Brasil, existem analfabetos. Nem todos os brasileiros t m instru o prim ria. Existe uma procura crescente pelo ensino secund rio. O poder p blico n o investe no ensino m dio e superior. Atualmente, o saber questionador incomum nos espa os escolares. Quest o 22. Em rela o ao Texto 1, poss vel inferir que A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) n o causar preju zo para o ensino a elimina o da intera o face a face envolvendo professor e aluno. o aumento do n mero de informa o diretamente proporcional ao crescimento dos instrumentos did ticos de alta precis o. o saber questionador exige tempo, condi o incompat vel com os objetivos dos processos inform ticos. a incapacidade de entender o mundo decorrer da completa aus ncia, no futuro, de um saber questionador. o sucesso da educa o, no futuro, depende necessariamente da elimina o dos processos inform ticos. Quest o 23. Aponte o enunciado em que o verbo poder n o indica possibilidade. A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) De outro lado, a elabora o pessoal dos dados e a sua cr tica poder o sofrer com a falta de um di logo sustentado (...) (Texto 1, linha 11). Poderemos ter especialistas cada vez mais peritos (...) (Texto 1, linha 17). Estes, por defini o, s o bens cujo usufruto necessariamente coletivo e n o podem ser apropriados exclusivamente por ningu m em particular. (Texto 2, linha 9). Quanto ao grau de abrang ncia, os bens p blicos podem ser classificados em locais, nacionais ou universais. (Texto 2, linha 10). As tecnologias podem ser "engenheiradas", transformando-se em produtos de mercado, (...) (Texto 2, linha 25). Quest o 24. A nica op o em que o adv rbio em negrito indica o ponto de vista do autor A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) Provavelmente, o analfabetismo dos adultos ter sido erradicado (...) (Texto 1, linha 3). Se os poderes p blicos n o investirem sistematicamente na expans o desses dois n veis, (...) (Texto 1, linha 6). Estes, por defini o, s o bens cujo usufruto necessariamente coletivo (...) (Texto 2, linha 8). (...) e n o podem ser apropriados exclusivamente por ningu m (...) (Texto 2, linha 9). (...) como o caso da prote o contra v rus de computador, para citar um exemplo atual, embora ainda n o plenamente reconhecido. (Texto 2, linha 16). Quest o 25. Na Matem tica, a ordem dos elementos relacionados pela conjun o e n o significativa. Desse modo, se "A e B" verdadeiro, "B e A" tamb m o ser . Mas, na linguagem natural, nem sempre a invers o resulta adequada. Assinale a op o em que a mudan a da ordem N O causa qualquer altera o de sentido. A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) Estes, por defini o, s o bens cujo usufruto necessariamente coletivo e n o podem ser apropriados exclusivamente por ningu m em particular. (Texto 2, linhas 8 e 9). A Universidade surgiu na civiliza o porque havia uma necessidade latente desses bens e legitimou-se pelo reconhecimento de sua import ncia para a humanidade. (Texto 2, linhas 20 e 21). As tecnologias podem ser engenheiradas , (...) mas o conhecimento que as originou uma conquista da humanidade e, portanto, um bem p blico universal (...) (Texto 2, linhas 25 e 26). Provavelmente, o analfabetismo dos adultos ter sido erradicado e o acesso instru o prim ria ter sido generalizado. (Texto 1, linhas 3 e 4). [A Universidade] legitimou-se como institui o social p blica e n o como neg cio privado, como muitos agora a querem transformar, (...) (Texto 2, linhas 22 e 23). Quest o 26. O morfema ada tem mais de um sentido. Assinale a op o em que esse morfema apresenta o mesmo sentido que tem na palavra engenheirada. A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) freada cajuada caldeirada cervejada aguada Quest o 27. Em rela o ep grafe do Texto 2 (linhas de 1 a 5) correto afirmar que ela I. II. III. cumpre o papel de indicar ao leitor o tema do texto. sintetiza a tese do texto. tangencia o tema do texto. Ent o, est ( o) correta(s) A( ) D( ) I e II. II e III. B( ) E( ) I e III. apenas a III. C( ) apenas a II. Quest o 28. Releia a ep grafe e o excerto abaixo do Texto 2 (linhas 22 a 24) e assinale a melhor op o. Portanto, ela [a Universidade] nasceu e legitimou-se como institui o social p blica e n o como neg cio privado, como muitos agora a querem transformar, inclusive a OMC, contradizendo o pr prio Adam Smith, o patriarca da economia de mercado, como bem o indica a passagem acima epigrafada, retirada de "A Riqueza das Na es". Pode-se afirmar que a rela o de sentido entre a ep grafe e esse trecho do texto A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) direta, porque o excerto confirma a ep grafe. direta, porque o excerto extens o da ep grafe. indireta, porque o excerto n o trata das mat rias lecionadas nas universidades. indireta, porque preciso inferir que, na ep grafe, se trata de universidades p blicas. inexistente, j que n o h rela o de sentido entre a ep grafe e o trecho do texto. Quest o 29. Em rela o ao aposto o patriarca da economia de mercado , pode-se afirmar que ele tem a fun o de I. explicar quem foi Adam Smith, localizando-o no dom nio da economia, informa o que pode estar ausente no universo de conhecimento do leitor. fornecer uma informa o que refor a ainda mais a defesa da universidade p blica dentro de uma estrat gia argumentativa. sustentar a informa o subseq ente, relativa autoria de A Riqueza das Na es . II. III. Ent o, est ( o) correta(s) A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) apenas a I. I e II. I, II e III. apenas a II. II e III. Quest o 30. Os trechos abaixo foram baseados em "Retratos do entardecer", de Marcos Pivetta, publicado na revista Pesquisa Fapesp, maio/2003. Neles, foram feitas altera es para a forma o de per odos distintos. Leia-os com aten o, buscando observar se o ltimo per odo de cada trecho estabelece uma rela o de conclus o ou conseq ncia com os anteriores do mesmo trecho. I. Os preocupantes ndices de deteriora o cognitiva em idosos (...) s o um ind cio de que uma s rie de problemas devem aparecer num futuro pr ximo, em especial dem ncias como o mal de Alzheimer, e perda de autonomia para a realiza o das tarefas cotidianas. Esses idosos, se a deteriora o mental avan ar, ter o de ser assistidos por algu m diuturnamente. (p. 37-8) II. (...) o n vel de escolaridade dos idosos parece se comportar como um marcador de sua condi o geral de sa de, sobretudo de seus aspectos cognitivos. Aparentemente, quanto maior o grau de educa o formal do entrevistado, menor seu desconforto f sico e mental. (p. 36) III. Embora a rela o entre escolaridade e dist rbios cognitivos realmente exista, ela deve ser um pouco relativizada. Os idosos sem estudo t m mais dificuldade de responder ao question rio dos pesquisadores. Muita gente com pouca ou nenhuma escolaridade acaba sendo rotulada, erroneamente, de demente ou portadora de problemas mentais. (p. 38) Pode-se afirmar que o ltimo per odo do mesmo trecho constitui uma conclus o ou conseq ncia em A( ) I e II. B ( ) I e III. C( ) apenas a II. D ( ) II e III. E( ) todas. Quest o 31. O Nordeste se rende ao h bito de tomar caf expresso. A regi o a nova aposta das redes de cafeterias para expandir sua atua o no mercado nacional. S este ano, a expectativa que pelo menos mais 11 franquias sejam inauguradas nas principais capitais nordestinas. (...) O mito de que o caf um h bito dos paulistas come a a ser quebrado no Nordeste. Um bom indicador o consumo per capita, que em mbito nacional chega a 3,4 quilos por habitante/ano, contra um ndice de 3,2 quilos na regi o. (GUARDA, Adriana. Gazeta Mercantil, 12/03/2003.) Sobre o texto, poss vel afirmar que A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) a inaugura o de 11 franquias em capitais nordestinas algo certo. a regi o Nordeste ainda inexplorada como consumidora de caf . n o h mais o mito de que tomar caf seja um h bito apenas dos paulistas. no texto, a palavra aposta envolve a id ia de desafio. as express es se rende e come a a ser quebrado se equivalem em significado. Quest o 32. Assinale a op o em que a ambig idade ou o efeito c mico N O decorre da ordem dos termos. A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) O estudo analisou, por 16 anos, h bitos como caminhar e subir escadas de homens com idade m dia de 58 anos. (Equil brio. Folha de S. Paulo, 19/10/2000) Andando pela zona rural do litoral norte, facilmente se encontram casas de veraneio e moradores de alto padr o. (Folha de S. Paulo, 26/01/2003) Atendimento preferencial para: idosos, gestantes, deficientes, crian as de colo (Placa sobre um dos caixas de um banco.) Temos vaga para rapaz com refei o (Placa em frente a uma casa em Campinas, SP.) Detido acusado de furtos de processos (Folha de S. Paulo, 8/7/2000) Quest o 33. Assinale a op o que melhor substitui a express o destacada no trecho abaixo e, ao mesmo tempo, esteja de acordo com a rela o por ela estabelecida. (...) Embora o Enem seja um avan o no sentido de permitir uma avalia o do ensino m dio, ele pode incorrer em um problema que existe atualmente: tornar-se um modelo para os curr culos das escolas. (...) (Caderno Especial. Folha de S. Paulo, 24/8/1999.) A( ) C( ) E( ) que permite - restri o. e permita - adi o. a despeito de permitir - concess o. B( ) D( ) porque permite - explica o. para permitir - finalidade. Quest o 34. Assinale a op o em que o uso do pronome relativo N O est de acordo com a norma padr o escrita. (Excertos extra dos e adaptados de Folha de S. Paulo, 1/11/1993.) A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) [O cineasta sofreu] um derrame, do qual n o iria se recuperar mais. [O rosto e a voz do cineasta] s o aqueles os quais estamos acostumados, talvez um pouco mais cansados. [Estar doente era] uma realidade sobre a qual [o cineasta] n o sabia nada, sobre a qual jamais havia pensado. [Com ele, o cinema] n o mais um meio; torna-se um fim, no qual o autor a principal refer ncia. Depois das tr s cirurgias s quais se submetera, teve um ataque card aco. Quest o 35. Nem sempre a nega o expressa por meio do n o. Existem diferentes maneiras de negar. Aponte a op o em que o enunciado N O expressa nega o. A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) Em 76 dos 96 distritos da cidade [de S o Paulo], a falta de planejamento adequado aprofundou as desigualdades que eram enormes. (Pesquisa Fapesp, janeiro/2003, n. 83, p. 7.) Metade das pacientes consome o Evista e a outra metade, um placebo. Nenhum dos dois grupos abandonou seus medicamentos habituais para doen as cardiovasculares. (Idem, p. 22.) O que n s temos recomendado, agora, que o pesquisador n o s participe da execu o da pesquisa, mas tamb m da sua concep o. (Idem, p. 24.) Esses dados preliminares mostram que dificilmente ser poss vel aumentar de forma significativa e n o predat ria a quantidade de pescado marinho capturado pelo Brasil em sua Zona Econ mica Exclusiva (ZEE). (Idem, p. 34.) Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, constataram que roedores contaminados com o parasita (...) deixam de exibir a avers o natural aos gatos e, em alguns casos, passam a se sentir atra dos pelo odor dos bichanos. (Idem, p. 30.) Quest o 36. O texto abaixo, direita, a estrofe inicial do poema "Meus oito anos", de Casimiro de Abreu: Sobre o poema, N O se pode afirmar que A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) se trata de um dos poemas mais populares da Literatura Brasileira. o poeta se vale do texto para manifestar a sua saudade da inf ncia. a linguagem n o erudita, pois se aproxima da simplicidade da fala popular, o que uma marca da poesia rom ntica. a mem ria da inf ncia do poeta est intimamente ligada natureza brasileira. o poeta racional e contido ao mostrar a sua emo o no poema. (...) Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha inf ncia querida Que os anos n o trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! (...) (In CANDIDO, A.; CASTELLO, J. A. Presen a da literatura brasileira, v. 2. S o Paulo: Difel, 1979.) Quest o 37. O romance Luc ola pertence chamada fase urbana da produ o ficcional de Jos de Alencar. Neste livro, A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) o autor discute a desigualdade social no meio urbano. o autor mostra a prostitui o como um grave problema social urbano. n o h uma t pica narrativa rom ntica, pois o autor fala de prostitui o, que um tema naturalista. n o existe a presen a do amor; h apenas promiscuidade sexual. o autor focaliza o drama da prostitui o na esfera do indiv duo, mostrando a diferen a entre o ser e o parecer. Quest o 38. Acerca do romance O corti o, de Alu sio Azevedo, N O correto dizer que A( ) B( ) C( ) D( ) E( ) todas as personagens, por serem muito pobres, enveredam pelo mundo do crime ou da prostitui o. as personagens, ainda que todas sejam pobres, possuem temperamentos distintos, tais como Bertoleza, Rita Baiana e Pombinha. homens e mulheres s o, na sua maioria, v timas de uma situa o de pobreza que os desumaniza muito. as personagens, na sua maioria, sejam homens ou mulheres, vivem quase que exclusivamente em fun o dos impulsos do desejo e da perversidade sexual. a vida dif cil das personagens, t o ligadas criminalidade e prostitui o, condicionada pelo meio adverso em que vivem e por problemas biopatol gicos. Quest o 39. O livro de contos La os de fam lia, de Clarice Lispector, re ne textos que, em geral, apresentam A( B( C( D( E( ) ) ) ) ) dramas femininos relacionados ao adult rio. personagens femininas envolvidas com reflex es pessoais desencadeadas por um fato inusitado. dramas femininos ligados exclusivamente ao problema da solid o. personagens femininas lutando por causas sociais. personagens femininas preocupadas com o amor fam lia. Quest o 40. Leia os textos abaixo, de Oswald de Andrade, extra dos de Poesias reunidas (Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 1978). Pronominais V cio na fala D -me um cigarro Diz a gram tica Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Na o brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me d um cigarro Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mi Para pior pi Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E v o fazendo telhados Esses poemas I. II. III. IV. mostram claramente a preocupa o dos modernistas com a constru o de uma literatura que levasse em conta o portugu s brasileiro. mostram que as variantes ling sticas, ligadas a diferen as s cio-econ micas, s o todas v lidas. exp em a maneira c mica com que os modernistas, por vezes, tratavam de assuntos s rios. possuem uma preocupa o nacionalista, ainda que n o propriamente rom ntica. Est o corretas A( ) D( ) I e IV. I, III e IV. B( ) E( ) I, II e III . todas. C( ) I, II e IV. As quest es de n mero 41 a 45 devem ser respondidas no caderno de solu es. Quest o 41. O texto abaixo um dos mais importantes cap tulos do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis. Leia-o com aten o e responda s perguntas seguintes. Cap tulo 123: Olhos de ressaca Enfim, chegou a hora da encomenda o e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam tamb m, as mulheres todas. S Capitu, amparando a vi va, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arranc -la dali. A confus o era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cad ver t o fixa, t o apaixonadamente fixa, que n o admira lhe saltassem algumas l grimas poucas e caladas... As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de car cias para a amiga, e quis lev -la; mas o cad ver parece que a tinha tamb m. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da vi va, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar l fora, como se quisesse tragar tamb m o nadador da manh . A) Como o comportamento de Capitu no vel rio de Escobar? O que chama a aten o de Bentinho no comportamento de Capitu? B) Por que essa passagem importante no desenvolvimento do romance de Machado de Assis? Quest o 42. Leia o texto abaixo e responda quest o seguinte: Solar Minha m e cozinhava exatamente: arroz, feij o-roxinho, molho de batatinhas. Mas cantava. (PRADO, Ad lia. O cora o disparado. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.) Nesse pequeno poema, a escritora Ad lia Prado consegue n o s registrar um tra o singular do cotidiano da pr pria m e, como tamb m constr i dessa mulher um retrato, que apresenta duas facetas: uma, relativa posi o social e outra, ao temperamento. Particularize essas duas facetas e aponte como a estrutura o sint tica as instaura. Quest o 43. Leia o texto abaixo e responda s perguntas seguintes. O sol ainda nascendo, dou a volta pela Lagoa Rodrigo de Freitas (7.450 metros e 22 cent metros). Deslumbrante. Paro diante de uma placa da Prefeitura, feita com os maiores cuidados t cnicos, em bela tipografia, em portugu s e ingl s, naturalmente escrita por altos professores e, no longo per odo com que trabalham as burocracias, vista e revista por engenheiros, psic logos, enfim, por toda esp cie e g nero de PhDs. Certo disso, leio, cheio do desejo de aprender, a hist ria da lagoa e seus d'intorni, environs, neighbourhood. L est escrito: "beleza c nica integrada aos contornos dos morros que a cerca (!)." Berro, no portugu s mais casti o do manual do [jornal] Globo: HELP! E, como isso n o tem a menor import ncia, o sol continua nascendo no horizonte. Um luxo! (FERNANDES, Mill r. Caderno 2. O Estado de S. Paulo, 4/07/1999.) A) Explique por que Mill r Fernandes se assusta com a placa da Prefeitura. B) Localize no texto um trecho que indica a ironia do autor. Explique como produzido o efeito de ironia nesse trecho. Quest o 44. As perguntas abaixo referem-se ao Texto 2 (Diretrizes de salva o para a Universidade P blica), constante da segunda p gina desta prova. A) De car ter argumentativo, o Texto 2 apresenta uma defini o de "bem p blico", assim como seus tipos. Para estes, no entanto, em vez de defini o, o autor apenas cita exemplos. Supondo que voc esteja redigindo um texto que deva oferecer aos leitores a defini o dos tipos de bem p blico, quais voc apresentaria? B) O autor do Texto 2 sustenta a tese de que a universidade p blica deve ser mantida, apresentando, para isso, alguns argumentos. Com base neles, expresse um racioc nio que evidencie por que a universidade privada n o deve ocupar o espa o da universidade p blica. Quest o 45. (Folha de S. Paulo, 1o/10/2001.) A) O que h de engra ado nesse di logo? B) Qual a marca ling stica que permite o efeito c mico? INSTRU ES PARA REDA O Redija uma disserta o (em prosa, de aproximadamente 25 linhas) sobre o tema: Produ o e consumo de bens tecnol gicos geram rela es sociais mais justas? Para elaborar sua reda o, voc poder valer-se, total ou parcialmente, dos argumentos contidos nos excertos abaixo, refutando-os ou concordando com os mesmos. N o os copie nem os parafraseie. (D um t tulo a seu texto. A reda o final deve ser feita com caneta azul ou preta.) 1) As sociedades modernas tamb m se medem pela justi a na distribui o da riqueza. Isso n o significa apenas tomar dinheiro dos ricos para dar aos pobres, atrav s dos impostos, por exemplo, mas oferecer oportunidades para que um n mero cada vez maior de pessoas possa ter acesso riqueza e melhorar o padr o de vida, via educa o, sa de e outros servi os. (Veja, 12/7/2000.) 2) (...) a no o de qualidade de vida envolve duas grandes quest es: a qualidade e a democratiza o dos acessos s condi es de preserva o do homem, da natureza e do meio ambiente. Sob esta dupla considera o, entende-se que a qualidade de vida a possibilidade de melhor redistribui o e usufruto da riqueza social e tecnol gica aos cidad os de uma comunidade; a garantia de um ambiente de desenvolvimento ecol gico e participativo de respeito ao homem e natureza, com o menor grau de degrada o e precariedade. (SPOSATI, Alda za. Pol ticas p blicas. http://www.comciencia.br, 14/10/2002.) 3) (...) a tecnologia deve ser entendida como resultado e express o das rela es sociais, e as conseq ncias desse processo tecnol gico s podem ser entendidas no contexto dessas rela es. Em nossa sociedade, as rela es sociais s o rela es entre classes sociais com diferentes interesses, poderes e direitos. As tecnologias s o, portanto, fruto do conhecimento cient fico avan ado aplicado produ o e cultura, de maneira a atender aos interesses das classes dominantes. (SAMPAIO, Marisa N.; LEITE, L gia S. Alfabetiza o tecnol gica do professor. Petr polis: Vozes, 1999.) 4) Muita gente se espantou com a modesta 43a posi o que o Brasil ocupa no ranking mundial de desenvolvimento tecnol gico, elaborado pela ONU. (...) [O Brasil] inclui-se entre as na es que absorvem tecnologias de ponta, mas est fora do grupo de l deres em potencial. N o poderia ser diferente. Basta cruzar o ndice de Avan o Tecnol gico (IAT) com outro levantamento divulgado pela ONU: o ndice de Desenvolvimento Humano. Em termos de IDH, o Brasil n o passa do 69o lugar. Pior ainda: segundo estudo da Funda o Get lio Vargas, existem no pa s 50 milh es de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza absoluta, com renda mensal inferior a 80 reais. (...) Enquanto n o avan ar em desenvolvimento humano, o Brasil dificilmente conseguir galgar posi es no ranking tecnol gico. Os dois indicadores s o interdependentes e agem como vasos comunicantes. Tome-se o exemplo da Argentina, que ocupa a 34a posi o em ambos levantamentos. Ou ent o pa ses da sia como a Cor ia, Cingapura e Hong Kong, que surpreendem com o avan o tecnol gico e tamb m se juntam aos l deres de desenvolvimento humano. (Jornal do Brasil, 11/07/2001.)

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