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UFSC Vestibular de 2010 - PROVAS - 2º DIA - Prova azul

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HIST RIA Quest o 01 Entre os pobres muitos se dirigem a terras estranhas, vendidos e cobertos de correntes [...]. Quantos dos que tinham sido vendidos, uns injustamente, outros com justi a, fiz voltar para Atenas, sua p tria, fundada pelos deuses [...]. Dei liberdade a outros que, aqui mesmo (em Atenas), sofriam servid o indigna e tremiam diante do humor dos patr es. Eis o que realizei, gra as soberania da lei, fazendo com que a for a e a justi a agissem concordemente. S lon, Elegias. Apud HOLANDA, S. Buarque de. Hist ria da Civiliza o. 6. ed. S o Paulo: Nacional, 1979. p. 58. Com base no texto acima e nos seus conhecimentos sobre a sociedade e a democracia ateniense, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Na experi ncia democr tica vivida pelos atenienses durante o per odo helen stico, a escravid o foi eliminada atrav s da legisla o elaborada por S lon, sobrevivendo apenas a servid o volunt ria. 02. As leis de S lon, consideradas avan adas para a poca da sua promulga o, admitiam a escraviza o dos endividados ou filhos de escravos, pois a perda de direitos individuais n o feria os princ pios da democracia ateniense. 04. Na sociedade ateniense, as tr s principais classes sociais eram representadas por: cidad os nobres, homens livres nascidos de pai e m e ateniense; metecos, estrangeiros autorizados a viver na tica; e escravos, prisioneiros de guerra ou filhos de escravos. 08. Dr con publicou as primeiras leis escritas em Atenas e com elas refor ou o direito dos nobres de interpretar as leis segundo as pr prias conveni ncias, dando origem tirania e ao adjetivo draconiano , que significa severo, r gido. 16. As reformas implantadas por S lon foram recha adas pelos tiranos, nobres empobrecidos pelas decis es democr ticas, tomadas em pra a p blica e com a participa o de toda a popula o de Atenas. 32. As manifesta es de descontentamento com as leis de Dr con fez com que a administra o de Atenas fosse confiada ao arconte S lon, que realizou importantes reformas: proibiu a escraviza o de pessoas endividadas e perdoou as d vidas dos pequenos lavradores, devolvendo-lhes as terras perdidas. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 1 Quest o 02 Durante muitos s culos a Idade M dia foi considerada um per odo de trevas, "Noite de mil anos", no qual o mundo teria vivenciado uma longa fase de decad ncia cient fica, social e cultural. Por m, um n mero significativo de estudos hist ricos e publica es do s culo XX revelam que a Idade M dia, como outros per odos da hist ria da humanidade, representa uma etapa na qual houve crise, mas tamb m desenvolvimento cient fico, social e cultural. Em rela o cultura medieval europeia, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. As fortifica es militares constituem as mais eloquentes e originais manifesta es da arquitetura medieval. Nelas predomina os estilos barroco, rom nico e g tico. Os cuidados est ticos revelam a preocupa o dos senhores feudais e do clero em tornar as defesas militares espa os simb licos, representando "as fortalezas de Deus". 02. Santo Agostinho, autor de Confiss es e Cidade de Deus, dedicou-se elabora o de uma s ntese da filosofia plat nica e da doutrina crist . A natureza humana seria, por ess ncia, corrompida. Na f em Deus, Agostinho localizava a possibilidade de remiss o e salva o eterna. 04. Entre as obras liter rias mais conhecidas da Idade M dia destacaram-se a Can o de Rolando, Poema de Cid e a Divina Com dia, um poema no qual Dante Alighieri relata sua viagem ao Inferno, Purgat rio e ao Para so. 08. A partir do s culo XII, predominou no ensino da Europa Ocidental o trivium, em que se ensinava gram tica, ret rica e l gica, e o quadrivium, voltado para preparar o aluno em aritm tica, geometria, astronomia e m sica. 16. Durante a Idade M dia, as ci ncias e a tecnologia conheceram um desenvolvimento que pode ser considerado insignificante, pois o clero reagia com viol ncia a qualquer manifesta o cient fica, tida como amea adora das verdades reveladas na B blia. Quest o 03 Na d cada de 1920, pol tica, economia e cultura andaram muito pr ximas no Brasil e cada uma , a seu modo, propunha mudan as para o pa s. Sobre este per odo, CORRETO afirmar que: 01. na pol tica destacou-se o movimento tenentista, que procurava manter a ordem olig rquica atrav s de v rias revoltas, apoiando militarmente a Rep blica Velha. 02. a Semana de Arte Moderna, em 1922, procurou evidenciar uma arte com ra zes brasileiras e d e compromisso com a nacionalidade, tendo expoentes intelectuais como M rio de Andrade e Di Cavalcanti, entre outros. 04. o Cap. Lu s Carlos Prestes organizou uma coluna de combatentes, que percorreu o interior do Brasil em uma longa marcha, pregando a destitui o do governo golpista de Get lio Vargas. 08. a economia dependia basicamente da exporta o do caf . No entanto, o mercado internacional n o absorvia a superprodu o brasileira, quadro agravado com a quebra da Bolsa de Nova York, que paralisou o com rcio, afetando profundamente a cafeicultura nacional. 16. foi not rio o processo de industrializa o e urbaniza o do Brasil, o que facilitou a forma o de novos grupos sociais, tais como a burguesia industrial, a classe m dia urbana e o operariado. Os capitais acumulados com a atividade cafeeira foram investidos no setor industrial, cujo marco significativo foi a cria o do Centro das Ind strias do Estado de S o Paulo. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 2 Quest o 04 Sobre acontecimentos hist ricos ocorridos no sul do Brasil, CORRETO afirmar que: 01. no s culo XVIII, em fun o dos v rios conflitos em torno das fronteiras no sul do continente americano, a Ilha de Santa Catarina chegou a ser dominada por algum tempo por tropas espanholas. 02. no processo de ocupa o de terras e forma o de col nias no s culo XIX, destacam-se numericamente os empreendimentos privados, tais como a Col nia Blumenau (SC) e S o Leopoldo (RS). 04. a pesca da baleia, t o combatida nos dias atuais por movimentos ambientalistas como o Green Peace, foi uma atividade econ mica importante no litoral de Santa Catarina, na segunda metade do s culo XVIII, originando as v rias arma es ao longo da costa catarinense. 08. na hist ria do sul do Brasil os caminhos de tropas ocupam lugar de destaque, visto que ao longo destes caminhos foram fundados v rios povoados, hoje cidades, tais como Vacaria, Lages, Curitiba e S o Francisco do Sul. 16. em Santa Catarina podemos associar v rias etnias e suas respectivas atividades econ micas, assim distribu das: os a orianos e luso-brasileiros dedicaram-se ind stria no norte do estado; os alem es aos servi os e ao com rcio no litoral; os italianos e poloneses cria o de gado na regi o do planalto; os descendentes de alem es e de italianos, vindos do Rio Grande do Sul, agricultura no oeste de Santa Catarina. 32. no contexto da economia extrativa, durante muitos anos, a madeira foi importante item na pauta de exporta o catarinense. O mesmo n o pode ser dito em rela o erva-mate que teve apenas um papel na economia interna, sendo irrelevante como produto de exporta o. Quest o 05 Os africanos foram trazidos do chamado continente negro para o Brasil em um fluxo de intensidade vari vel. Os c lculos sobre o n mero de pessoas transportadas como escravos variam muito. Estima-se que, entre 1550 e 1855, entraram pelos portos brasileiros 4 milh es de escravos, na sua grande maioria jovens do sexo masculino. FAUSTO, Boris. Hist ria do Brasil. S o Paulo: Ed. da Universidade de S o Paulo,1995. p. 51. Sobre a escravid o no Brasil, CORRETO afirmar que: 01. eram chamados quilombos os espa os determinados para alojar os escravos destinados ao com rcio e foram fundamentais na estrutura produtiva dos engenhos de a car. 02. o dia da consci ncia negra celebra a assinatura da Lei urea no s culo XIX, que proclamou a liberdade dos escravos. 04. aos escravos s restava a rebeldia como forma de rea o, a qual se manifestava atrav s do assassinato de feitores, das fugas e at do suic dio. N o havia qualquer forma de negocia o com vistas a melhores condi es de vida por parte dos negros. 08. o Quilombo dos Palmares, organizado no interior do atual Estado de Alagoas, considerado o mais importante do per odo colonial e foi liderado por Zumbi. 16. no continente africano os v rios povos estavam divididos em etnias organizadas em tribos, cl s e reinos. Apesar desta divis o, a unidade desses povos foi uma forma de resistirem escravid o e n o serem transformados em mercadoria. 32. a Constitui o de 1988 afirma que cabe aos remanescentes das comunidades de quilombos que estejam ocupando suas terras o reconhecimento da propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os t tulos definitivos . Este artigo da Constitui o solucionou a quest o quilombola no Brasil. 64. atrav s das obras do pintor e desenhista alem o Johan Moritz Rugendas, poss vel conhecer aspectos do cotidiano da escravid o. Ele aqui esteve no s culo XIX e deixou preciosa fonte iconogr fica sobre a vida no Brasil. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 3 Quest o 06 Sobre a industrializa o no mundo, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Na tentativa de solucionar os problemas sociais, gerados pela Revolu o Industrial, alguns pensadores desenvolveram teorias como o socialismo ut pico, o socialismo cient fico e o socialismo crist o. 02. O r pido desenvolvimento industrial trouxe a melhoria das condi es de vida de um n mero representativo de trabalhadores. Por m, as greves e a destrui o de m quinas, que reuniam n mero significativo de baderneiros e comunistas, convenceram os capitalistas das vantagens do socialismo. 04. Os sindicatos, as leis de amparo aos trabalhadores, a limita o das horas de trabalho, a fixa o de sal rios m nimos e a proibi o do trabalho das crian as foram medidas que eliminaram os problemas sociais gerados pela industrializa o na Europa. 08. A Revolu o Industrial na Inglaterra, inspirada nos princ pios do Liberalismo Econ mico, permitiu a instala o de um modelo econ mico justo e democr tico, no qual as rela es entre patr es e oper rios, coordenadas pelos sindicatos, se tornaram harmoniosas. 16. No Brasil a industrializa o somente ocorreu no s culo XX, atrav s de um processo de substitui o de importa es. A procura de produtos industrializados era maior que a oferta e a ind stria nacional foi incentivada a aumentar a produ o a fim de atender o mercado interno. 32. Nas regi es que vivenciaram os efeitos da Revolu o Industrial houve deslocamento de camponeses para as cidades. Surgia assim o grupo social denominado proletariado, que nas cidades encontraria condi es de vida adequadas para viver e educar seus filhos. Quest o 07 No processo de conquista da Am rica pelos europeus, a resist ncia ind gena foi uma realidade percebida em todo o continente. Sobre este tema, CORRETO afirmar que: 01. no per odo da conquista europeia da Am rica, os povos ind genas do continente, com o objetivo de expulsar o invasor, formaram uma unidade que superou conflitos tribais. 02. em v rios pa ses hisp nicos, como Peru, Bol via e M xico, a sobreviv ncia de l nguas ind genas pode ser entendida como forma de resist ncia. 04. a presen a da Igreja, especialmente atrav s de v rias ordens religiosas, dificultou a conquista da Am rica pelos europeus, visto que estas ordens organizaram a popula o ind gena para a resist ncia. 08. ao organizarem o sistema colonial, baseado inicialmente na explora o de ouro e prata, os espanh is deslocaram grandes contingentes de popula es ind genas para o trabalho compuls rio, o que comprometeu a produ o de alimentos, gerando fome e facilitando a conquista. 16. visando conquistar o interior do Brasil ainda desconhecido, os portugueses organizaram o movimento bandeirantista, que tinha a fun o de aprisionar e escravizar popula es ind genas, pr tica que contou com o apoio dos jesu tas. 32. a escravid o ind gena revelou-se eficaz nas reas da grande lavoura de exporta o, especialmente devido a fatores tais como: presen a em massa de tribos nas reas litor neas; adapta o ao regime de trabalho agr cola; pouco valor dos ndios cativos, dado o seu grande n mero. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 4 Quest o 08 Em novembro de 2009, comemorou-se de v rias formas os 20 anos da queda do muro de Berlim. Em rela o a este tema, CORRETO afirmar que: 01. tratava-se de uma divis o simb lica entre dois blocos ideol gicos, o socialismo e o capitalismo, separados por uma profunda e irreconcili vel divis o no campo das ideias, comparada, por isso, a um muro. 02. o muro de Berlim foi levantado na capital alem por determina o de Adolf Hitler, como demonstra o de for a do nazismo, para separar os judeus dos alem es. 04. foi constru do por determina o das for as que compunham a OTAN, especialmente a Alemanha Oriental, tendo sido um resultado da guerra fria. 08. a queda do muro de Berlim foi uma necessidade que se imp s frente nova configura o econ mica da Europa, isto , constitui o de um bloco de pa ses que adotou o euro como moeda comum. 16. considerando que as pot ncias aliadas na II Guerra Mundial decidiram dividir a Alemanha em quatro zonas de influ ncia (norte-americana, sovi tica, inglesa e francesa), a queda do muro foi uma consequ ncia inevit vel. 32. a sua constru o foi motivada para conter a emigra o de alem es orientais, em grande n mero, para o lado capitalista, especialmente de trabalhadores com alta qualifica o profissional. 64. o muro de Berlim dividiu a capital da Alemanha em rea comunista e rea capitalista, cabendo aos cidad os decidirem em qual dos lados se estabelecer. Quest o 09 A perspectiva de que o petr leo pode ser o caminho para levar o Brasil ao patamar de uma grande pot ncia econ mica habita o imagin rio coletivo desde o in cio do s culo XX. O escritor Monteiro Lobato foi um dos primeiros defensores da ideia. Nacionalista, ele montou uma empresa de pesquisa, perdeu tudo o que havia ganhado com a literatura e ainda acabou preso por ter criticado militares favor veis abertura da explora o de petr leo a estrangeiros. VEJA. S o Paulo: Abril, n. 36, edi o 2129, p. 64, 9 set. 2009. Com refer ncia quest o do petr leo da qual tamb m participou o escritor Monteiro Lobato, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. As iniciativas de Monteiro Lobato, que receberam apoio financeiro do governo Vargas, permitiram-lhe investir em companhias petrol feras e pesquisas voltadas para a produ o de lcool e biodiesel. 02. As discuss es nacionalistas em rela o ao petr leo tiveram resultados concretos, tais como a cria o da Petrobras, que recentemente tornou o Brasil autossuficiente na produ o petrol fera. 04. Monteiro Lobato tentou convencer a popula o e as autoridades que era preciso explorar o petr leo nacional para dar ao povo um padr o de vida altura de suas necessidades. 08. O sucesso editorial de Monteiro Lobato na rea da literatura infantil foi resultado dos subs dios para explorar petr leo recebidos do governo de Get lio Vargas durante o Estado Novo. 16. Monteiro Lobato juntamente com economistas de sua poca consideravam que o ferro e o petr leo formavam a base da prosperidade econ mica dos norte-americanos e que poderiam, tamb m, tornar-se a base da mesma prosperidade para o Brasil. 32. Monteiro Lobato recuperou os recursos perdidos na prospec o do petr leo, com a venda, ao governo, de um projeto de pesquisa que comprovava a exist ncia de g s e petr leo na camada do Pr -Sal. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 5 Quest o 10 Sobre a Lei da Anistia, aprovada pelo Congresso em 28 de agosto de 1979, e os debates que suscitou, CORRETO afirmar que: 01. o projeto apresentado no Congresso pela ARENA, partido que apoiava o regime militar, n o atendia os interesses do MDB, partido de oposi o. Este partido apresentou um substitutivo no qual n o se previa a puni o dos torturadores pois, sendo minoria, desejava aprovar o que considerava poss vel no momento. 02. a Lei da Anistia permitiu a volta ao pa s de milhares de exilados pol ticos. Os debates jur dicos continuam, pois h torturadores que nunca foram julgados. Alguns juristas defendem uma nova interpreta o da lei, que permita o julgamento dos ag entes do Estado que praticaram tortura e assassinato durante o regime militar. 04. trinta anos depois de sancionada pelo general Jo o Baptista Figueiredo, a Lei da Anistia atendeu os apelos da popula o brasileira ao processar e condenar os torturadores e reconhecer os direitos dos torturados, desaparecidos e mortos pelo regime militar. 08. os cr ticos de uma nova interpreta o da Lei da Anistia afirmam que os crimes de tortura cometidos durante o regime militar prescreveram e a lei n o pode ter efeito retroativo, exceto para os casos de morte comprovada. 16. durante o regime militar houve cassa es de mandatos de opositores, extin o de partidos pol ticos, torturas, perda de cargos p blicos e pris es por crimes pol ticos. A Lei da Anistia, sancionada pelo general Figueiredo, perdoava todos, exceto os torturadores. 32. Ulysses Guimar es, Jos Sarney, Paulo Salim Maluf e Lu s In cio Lula da Silva foram defensores de uma anistia "ampla, geral e irrestrita", e da revis o constante da Lei da Anistia. GEOGRAFIA Quest o 11 EU ESTOU PREOCUPADO PORQUE A EMPRESA EST REDUZINDO O QUADRO DE FUNCION RIOS E EU N O TENHO NENHUM PROJETO. SER IN TIL NO TRABALHO S DIF CIL NOS PRIMEIROS DEZ ANOS, DEPOIS VIRA UM ESTILO DE VIDA. EU N O DISSE QUE EU ERA IN TIL. AGORA VOC ME FEZ FICAR NOST LGICO AO ME LEMBRAR DA MINHA FASE DE NEGA O. Dispon vel em: <www.tirinha.com/dilbert> Acesso em: 20 jul. 2009. Sobre as rela es de trabalho e de produ o, CORRETO afirmar que: 01. nos pa ses em que as empresas investem em informatiza o e rob tica, verifica-se o desemprego conjuntural. 02. com o desenvolvimento da globaliza o e da economia informacional, especialmente dos pa ses subdesenvolvidos, cabe aos Estados investir, prioritariamente, em reas sociais para que a m o de obra tenha preparo e possa, assim, inserir-se na nova economia. 04. na maioria dos pa ses europeus, at a Primeira Guerra Mundial, a organiza o da produ o esteve apoiada em ind strias de base, como as ind strias sider rgicas, qu micas, aliment cias e do vestu rio. 08. no Brasil, de acordo com a legisla o em vigor, a jornada m xima de trabalho em todos os setores da economia de 36 horas semanais. 16. no in cio do s culo XX, o industrial norte-americano Henry Ford inovou os m todos de produ o, introduzindo esteiras rolantes nas linhas de montagem dos autom veis: as pe as chegavam at os oper rios, que executavam sempre as mesmas tarefas referentes a cada parte do carro. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 6 Quest o 12 [...] Ot vio [...] Eu acho gra a desses caras, contrariam a lei numa por o de coisas. Na hora de pag o aumento querem se apoi na lei. Vai se preparando, Ti o. Num dou duas semanas e vai estour uma bruta greve que eles v o v se paga ou n o. [...] GUARNIEIRI, Gianfrancesco. Eles n o usam black-tie. 19. ed. S o Paulo: Civiliza o Brasileira, 2008. p. 25, Ato I. Escrita na d cada de 1950, a pe a Eles n o usam black-tie nos remete reflex o sobre movimentos sociais no Brasil. Com base no contexto socioecon mico em que a obra de Guarnieri foi escrita e nos movimentos sociais no Brasil, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Na d cada de 1950, o sindicalismo brasileiro enfrentou, com muitas greves, a inser o do pa s no capitalismo internacional. 02. A d cada de 1950 foi caracterizada por um per odo de recess o econ mica. Os ndices inflacion rios superavam 100% ao m s. 04. No Brasil, a organiza o sindical teve in cio no s culo XX e foi nutrida, de um lado, pelos anarquistas ut picos e, de outro lado, pelos defensores do neoliberalismo econ mico. 08. Cen rio de Eles n o usam black-tie, as favelas est o circunscritas sobretudo s metr poles regionais, como caso do Rio de Janeiro e de S o Paulo. 16. Criada na d cada de 1950, a Companhia Vale do Rio Doce, empresa de economia mista, foi o cen rio que levou os personagens de Eles n o usam black-tie a deflagrarem greve por melhores condi es de trabalho e de sal rio. 32. Infere-se do di logo do personagem Ot vio que uma das estrat gias utilizadas pelos sindicatos a greve, como forma de pressionar os patr es para a obten o de determinado objetivo. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 7 Quest o 13 BRASIL: VALOR DA PRODU O INDUSTRIAL (Distribui o por unidades da Federa o) RS = 7,9% PR = 5,7% MG = 10,2% RJ = 6,9% SC = 4,7% PE = 1,5% BA = 2,9% Outros = 8,8% AM = 3,2% SP = 48,2% Gr fico elaborado a partir de dados do IBGE, Anu rio Estat stico do Brasil, jan. 2001. (Adaptado) Com base no gr fico acima, Brasil: Valor da produ o industrial, pode-se afirmar CORRETAMENTE que: 01. as condi es clim ticas, a falta de m o de obra qualificada e a car ncia de mat rias-primas justificam a baixa participa o do estado do Amazonas no valor total da produ o industrial brasileira. 02. a baixa participa o da Regi o Sul no valor total da produ o industrial brasileira deve-se sobretudo forte presen a de ind strias transnacionais. 04. os estados mais industrializados do Brasil est o concentrados no Complexo Regional do Centro-Sul. 08. os estados da Regi o Sudeste participam com o maior valor gerado pela atividade industrial no Brasil. 16. Bahia e Pernambuco, na Regi o Nordeste, contribuem mais do que os estados do Sul para o valor da produ o industrial do Brasil. Quest o 14 Na camada superficial da litosfera forma-se o solo, onde as plantas se fixam e do qual extraem gua e elementos nutrientes. Sobre o solo, CORRETO afirmar que: 01. resultante da desagrega o das rochas originais e da decomposi o qu mica das mesmas, formando uma camada superficial composta de gua e minerais que se vai enriquecendo de mat ria org nica com o tempo. 02. os solos catarinenses s o considerados pobres em fun o da intensa lixivia o, considerando que os totais pluviom tricos assemelham-se aos encontrados na Regi o Norte. 04. a vegeta o do Cerrado desenvolve-se sobre solos pobres e cidos que, apesar de sustentar a diversidade biol gica desse ambiente, necessitam de insumos agrotecnol gicos para o desenvolvimento da cultura da soja. 08. o solo o resultado de muito tempo de modifica es nas rochas pelos agentes externos, como o clima e a vida microbiana. reas com o mesmo tipo de rocha, mas com climas diferentes, apresentam o mesmo tipo de solo. 16. caracter sticas do solo, como quantidade de umidade, composi o qu mica e textura, n o influenciam no desenvolvimento, abund ncia, diversidade e aspecto da cobertura vegetal. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 8 Quest o 15 M xico 21,7 Honduras 3,6 48,2 Rep blica Dominicana 14,7 70,4 75,4 Guatemala 9,7 39,4 El Salvador 12,5 55,2 Costa Rica 7,6 50,4 Panam 20,7 57,6 Equador 6,7 62,7 Nicar gua 3,0 55,3 Col mbia Venezuela 26,4 87,4 7,6 74,5 Peru Brasil 5,9 72,3 AM RICA LATINA Telefonia m vel (%) Urbaniza o (%) 16,7 79,9 Bol via 9,0 64,7 Chile 34 85,7 Argentina 18,6 Paraguai 56,1 20,4 Uruguai 15,5 92,6 89,6 Fonte: Sociologia: ci ncia & vida. S o Paulo: Escala, Ano I, n. 8. p. 32, 2007. (Adaptado) Sobre o tema urbaniza o e as informa es contidas no mapa acima, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Na Am rica Andina, o mais elevado grau de urbaniza o est no Peru. 02. A Nicar gua o pa s da Am rica Latina em que se verifica a menor rela o de acesso telefonia m vel, considerando-se a sua popula o absoluta. 04. Os pa ses da Am rica Central que entre os s culos XVII e XVIII foram colonizados por espanh is apresentam grau de urbaniza o superior a 50%. 08. Dentre os pa ses membros do Mercosul, o Uruguai o que apresenta o mais alto grau de urbaniza o. 16. Mais de 50% da popula o latino-americana favorecida pelas inova es tecnol gicas da globaliza o. 32. A tecnologia informacional acess vel Am rica Latina, considerando-se que a telefonia m vel supera os percentuais de urbaniza o. 64. Dentre os pa ses que n o estabelecem fronteiras com o Brasil, o Chile apresenta o mais alto grau de urbaniza o. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 9 Quest o 16 Dispon vel em: <www.belasantacatarina.com.br> Acesso em: 10 ago. 2009. Florian polis foi colonizada por a orianos, sendo marcante a arquitetura das casas do per odo colonial ainda preservadas em v rios recantos da Ilha. Seu acolhedor povo tem um sotaque bastante peculiar. S o conhecidas como Manezinhos da Ilha as pessoas que tiveram o privil gio de nascer em Florian polis. Acompanhar de perto a pesca da tainha nos meses de maio e junho uma forma bastante interessante de saber mais sobre a cultura local com os pescadores, que sempre t m causos para contar. Dispon vel em: <www.belasantacatarina.com.br> Acesso em: 10 ago. 2009. (Adaptado) Sobre a coloniza o e a cultura a oriana em Santa Catarina, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Os atuais munic pios de S o Jos , S o Francisco do Sul, Laguna e Florian polis foram colonizados sobretudo pelos a orianos. 02. Os a orianos, v timas da xenofobia pelos portugueses, emigraram para Santa Catarina no s culo XVIII para desenvolverem col nias de explora o. 04. Jogos da mora (jogo do palito) e bocha s o manifesta es culturais t picas dos a orianos. 08. A festa do Divino Esp rito Santo ocorre com maior frequ ncia nos munic pios litor neos colo nizados em sua grande maioria por a orianos. 16. As condi es geomorfol gicas favoreceram a fixa o dos primeiros a orianos nos vales do rios Canoinhas e Peperi-Gua u. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 10 Quest o 17 Dispon vel em: <www.monica.com.br/comics/tabloide/tira 281> Acesso em: 09 ago. 2009. Sobre as fontes de energia, CORRETO afirmar que: 01. atualmente, 80% da energia consumida no Brasil proveniente da biomassa (lenha, carv o vegetal). 02. o potencial hidrel trico de um curso fluvial proporcionado pela vaz o hidr ulica e pela concen tra o de desn veis existentes ao longo do curso de um rio. 04. as usinas t rmicas a g s natural s o menos agressivas ao meio ambiente, se comparadas s usinas movidas a petr leo e, principalmente, s de carv o mineral. 08. apesar de possuir mais de 50% de sua superf cie formada por rochas metam rficas, o Brasil n o apresenta grandes jazidas de petr leo em sua parte continental. A maioria das reservas est na plataforma oce nica. 16. o petr leo aproveitado economicamente como fonte de energia e mat ria-prima. Como fonte de energia, esse recurso transformado em combust veis, como o leo diesel, a gasolina e o querosene. 32. o esfor o muscular, assim como a maioria das fontes de energia derivadas de biomassas, considerado n o renov vel. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 11 Quest o 18 EVOLU O F SICA OU ESTRUTURAL DA TERRA Eras Caracter sticas gerais Acontecimentos no Brasil Cenoz ica Aparecimento do homem, glacia es e Forma o das bacias sedimentares, forma o dos Dobramentos Modernos. atividade vulc nica com a forma o de ilhas oce nicas. Mesoz ica Intensa atividade vulc nica, in cio da se- Forma o de petr leo e dos terrenos para o dos continentes. bas lticos que originaram o solo de terra roxa. Paleoz ica Vida aqu tica e forma o de jazidas Soterramento de florestas e forma o carbon feras. do carv o mineral. Pr -Cambriana Forma o de escudos cristalinos, forma- Forma o dos escudos cristalinos o de minerais met licos. (Brasileiro e Guiano) e das principais jazidas de minerais met licos; forma o das serras do Mar e da Mantiqueira. Az ica Resfriamento da Terra, aus ncia de vida. COELHO, Marcos de A.; TERRA, Lygia. Geografia geral e Geografia do Brasil: o espa o natural e socioecon mico. S o Paulo: Moderna, 2005. p. 101, v. nico. (Adaptado) Com o aux lio da tabela sobre a evolu o f sica ou estrutural da Terra, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Os solos de terra roxa origin rios de rochas gneas extrusivas s o encontrados sobretudo nos Complexos Regionais da Amaz nia e do Centro-Sul. 02. No Brasil, minerais met licos como Fe, Ca, Hg, Mn, S, Al e Na t m as suas maiores reservas na Regi o Nordeste. 04. As cordilheiras dos Andes e do Himalaia tiveram a sua origem na Era Cenoz ica. 08. O arquip lago de Fernando de Noronha (PE) tem a sua origem associada Era Pr -Cambriana. 16. As jazidas de carv o mineral em Santa Catarina t m a sua origem, principalmente, na Era Paleoz ica. 32. Em Santa Catarina, a Serra Geral pertencente s forma es do Escudo Brasileiro adq uire a dire o norte-sul, sendo, por m, as dire es norte-nordeste e sul-sudoeste as mais frequentes. 64. Com altitude aproximada de 3.000 metros, o Pico da Neblina o ponto culminante do Brasil tem a sua origem na Era Cenoz ica. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 12 Com base nas informa es dos Textos 1 e 2, responda s quest es 19 e 20. Texto 2 Texto 1 Um Airbus A330-200 da Air France, que fazia o voo 447, sumiu dos monitores dos radares por volta das 3 horas (hor rio de Bras lia) no litoral brasileiro, pr ximo regi o equatorial. As primeiras informa es foram divulgadas no come o da manh por fontes aeroportu rias francesas. O pouso estava previsto para as 11h10 da Fran a (6h10 de Bras lia) no aeroporto Roissy-Charles de Gaulle. Pouco antes de 9 horas, a Air France disse que o avi o fora provavelmente atingido por um raio. Fontes francesas afirmaram que "n o havia esperan a" para o voo 447 e seus ocupantes. [...] A aeronave da Air France desapareceu quando atravessava a "zona de converg ncia intertropical", conhecida por suas turbul ncias e por suas tempestades fortes. As nuvens nessa regi o s o compar veis aos c mulos-nimbos, de estrutura muito complicada, com um vento vertical subindo a uma velocidade de at 100 metros por segundo, compar vel a um furac o. [...] Adaptado de: <veja.abril.com.br/internacional/aviao-airfrance> Acesso em: 24 jul. 2009. Dispon vel em: <veja.abril.com.br/internacional/ avi o-air-france> Acesso em: 24 jul. 2009. Quest o 19 Com o aux lio das informa es do Texto 1, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Nas proximidades do Equador, d -se o encontro dos al sios de sudeste com os al sios de nordeste. a zona de converg ncia intertropical. 02. A regi o equatorial se localiza nas baixas latitudes e se caracteriza como uma zona de baixa press o. 04. Para que ocorra um raio necess rio que as nuvens possuam a mesma carga el trica. 08. Os furac es s o fen menos caracterizados pela forma o de um sistema de baixa press o. Formam-se, geralmente, em regi es tropicais do planeta. 16. As nuvens c mulos-nimbos s o encontradas em altitudes presen a indica estabilidade no tempo. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 que variam de 0 a 5 km. A sua PROVA 2: AZUL 13 Quest o 20 Com o aux lio das informa es do Texto 2, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Ao analisarmos as informa es contidas no mapa, o voo 447 da Air France era direto, ou seja, sem conex es ou escalas. 02. Se o voo da Air France decolou no dia 1 de junho de 2009 do Rio de Janeiro, os mais de 200 passageiros, caso n o ocorresse a trag dia, teriam desembarcado em Paris no dia 31 de maio de 2009. 04. A aeronave desapareceu em uma rea que compreende a costa brasileira e a costa ocidental africana. 08. O fuso hor rio de Paris est mais adiantado se comparado ao do Rio de Janeiro, devido a sua localiza o no hemisf rio norte. 16. A aeronave decolou de uma cidade que se localiza pr xima ao tr pico de Capric rnio. 32. O voo da Air France desapareceu em uma rea que se encontra ao norte do paralelo de 23 27' N. F SICA DADOS g 10 m s2 k0 9,0 109 01) d = d0 + v0t + 12 at 2 N.m C2 2 3,0 10 8 c 13) p vsom mv 14) p = 02) v = v0 + at m s 340 m s T (K) = 273 + T(oC) 25) v = f F A q1q2 d2 26) F k0 F q k0 03) v = v + 2a d 15) p = p0 + gh 27) E 04) v= R 16) pV nRT 28) V 05) ac v2 R 17) k A T L 29) Req = R1 + R2 + ... + Rn 06) F ma 18) Q T 30) 07) P mg 19) 2 2 0 08) f a 2 R N p1V1 T1 p2V2 T2 1 Req 31) R q d 1 R1 1 R2 ... 1 Rn V i 20) Q = mc T = C T 32) P Vi 09) = Fd cos 21) Q = mL 33) P 10) Ep = mgh 22) 34) i 1 11) Ec = mv2 2 12) t 2 g =p V 23) U = Q 24) Ri 2 V2 R R 35) = N t 1 1 1 = + f p p' Instru es: Algumas das quest es de F sica s o adapta es de situa es reais. Alguns dados e condi es foram modificados para facilitar o trabalho dos candidatos. Ressaltamos a necessidade de uma leitura atenta e completa do enunciado antes de responder quest o. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 14 Quest o 21 Os diagramas de posi o versus tempo, x x t, mostrados a seguir, representam os movimentos retil neos de quatro corpos. B A C x D x x x 0 0 t t 0 t t t 0 t t t Em rela o ao intervalo de tempo entre os instantes 0 e t , CORRETO afirmar que: 01. a velocidade m dia entre os instantes 0 e t , das curvas representadas nos gr ficos, numericamente igual ao coeficiente angular da reta que passa pelos pontos que indicam as posi es nestes dois instantes. 02. o movimento do corpo representado no diagrama D, no intervalo entre 0 e t , retil neo uniformemente retardado. 04. no instante referencial. t0 0 , o corpo, cujo movimento representado no diagrama C, est na origem do 08. no movimento representado no diagrama A, a velocidade inicial do corpo nula. 16. no movimento representado no diagrama B, no intervalo de tempo entre 0 e t , o corpo vai se aproximando da origem do referencial. 32. o movimento do corpo representado no diagrama B, no intervalo de tempo entre 0 e t , retil neo uniformemente acelerado. 64. o movimento representado no diagrama B poderia ser o de um corpo lan ado verticalmente para cima. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 15 Quest o 22 eixo Rotor um brinquedo que pode ser visto em parques de divers es. Consiste em um grande cilindro de raio R que pode girar em torno de seu eixo vertical central. Ap s a entrada das pessoas no rotor, elas se encostam nas suas paredes e este come a a girar. O rotor aumenta sua velocidade de rota o at que as pessoas atinjam uma velocidade v, quando, ent o, o piso retirado. As pessoas ficam suspensas, como se estivessem ligadas parede interna do cilindro enquanto o mesmo est girando, sem nenhum apoio debaixo dos p s e vendo um buraco abaixo delas. R Em rela o situa o descrita, CORRETO afirmar que: 01. se duas pessoas dentro do rotor tiverem massas diferentes, aquela que tiver maior massa ser a que ter maior chance de deslizar e cair no buraco abaixo de seus p s. 02. a for a normal, ou seja, a for a que a parede faz sobre uma pessoa encostada na parede do rotor em movimento, uma for a centr peta. 04. o coeficiente de atrito est tico entre a superf cie do rotor e as roupas de cada pessoa dentro dele deve ser maior ou igual a gR . v2 08. o coeficiente de atrito est tico entre a superf cie do rotor e as roupas de cada pessoa dentro dele proporcional ao raio do rotor. 16. o coeficiente de atrito est tico entre a superf cie do rotor e as roupas de cada pessoa dentro dele proporcional velocidade v do rotor. Quest o 23 Dois patinadores, um homem e um menino, de massas respectivamente iguais a 60 kg e 30 kg, est o em p , de frente um para o outro, em repouso, sobre uma superf cie de gelo, lisa, plana e horizontal. Quando um empurra o outro, o homem adquire uma velocidade de 0,3 m/s em rela o ao gelo. Considerando desprez vel o atrito entre os patins dos patinadores e o gelo, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. A dist ncia entre os patinadores 2,0 s ap s eles se separarem de 1,8 m. 02. A energia mec nica do sistema homem-menino se conserva. 04. As for as que o homem e o menino fazem um sobre o outro s o conservativas. 08. Como a massa do homem maior do que a do menino, a quantidade de movimento do sistema tem o mesmo sentido que a quantidade de movimento do homem. 16. A for a externa resultante sobre o sistema homem-menino nula. 32. As for as internas que atuam no sistema homem-menino n o alteram a quantidade de movimento total do sistema. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 16 Quest o 24 Em rela o a fen menos eletrost ticos, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Se uma barra de vidro positivamente carregada atrair um objeto suspenso, este objeto estar carregado negativamente e se a mesma barra repelir um objeto suspenso, este segundo objeto estar positivamente carregado. 02. Se uma barra de vidro for eletricamente carregada por atrito, fica com excesso de carga no local onde foi atritada. 04. A for a el trica que um pequeno corpo eletricamente carregado exerce sobre outro se altera ao aproximarmos dele outros corpos tamb m carregados. 08. O potencial el trico no centro de uma pequena esfera carregada tem o mesmo valor do potencial el trico na sua superf cie. 16. A carga el trica conservada, mas n o quantizada. Quest o 25 Nos circuitos abaixo, A e B s o duas l mpadas cujos filamentos t m resist ncias iguais; R a resist ncia de outro dispositivo el trico; uma bateria de resist ncia el trica desprez vel; e I um interruptor aberto. A B (1) A B (2) (3) (4) (5) Sabendo-se que o brilho das l mpadas cresce quando a intensidade da corrente el trica aumenta, CORRETO afirmar que: 01. no circuito 1, a l mpada A brilha mais do que a B. 02. no circuito 5, se o interruptor I for fechado, aumenta o brilho da l mpada B. 04. no circuito 3, uma das l mpadas brilha mais do que a outra. 08. no circuito 4, a l mpada B brilha mais do que a A. 16. no circuito 2, as l mpadas A e B t m o mesmo brilho. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 17 Quest o 26 Um p ndulo simples de comprimento 4,0 m possui em sua extremidade uma esfera de 2,0 kg de massa. O p ndulo colocado para oscilar a partir do repouso, em A. Quando o fio estiver na vertical, passando por B, o mesmo tem parte do seu movimento interrompido por um prego. A esfera percorre a trajet ria tracejada representada na figura, alcan ando s at o ponto C. prego A 20 cm C B Em rela o ao exposto, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. O m dulo da velocidade da esfera em A igual ao m dulo da velocidade em C. 02. A velocidade da esfera em B m xima e vale 4,0 m/s. 04. A energia potencial gravitacional da esfera em A a mesma que em C e a varia o da energia potencial entre B e C vale 4,0 J. 08. A tens o no fio em C maior do que em A. 16. A velocidade angular da esfera em A igual velocidade angular em B e menor que a velocidade angular em C. 32. O tempo que a esfera leva de A at B igual ao tempo de B at C, pois este tempo n o depende do comprimento do p ndulo. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 18 Quest o 27 Admita uma m quina t rmica hipot tica e ideal que funcione de acordo com o ciclo representado no gr fico de press o versus volume (p x V) abaixo. p(105Pa) 8 A B C pC T1 T2 1 D E 5 7 T4 9 T3 12 -3 3 V(10 m ) Sabendo que a transforma o CD adiab tica, com base na primeira Lei da Termodin mica e no gr fico acima, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. A transforma o BC isot rmica. A energia absorvida pelo g s na forma de calor transformada parcialmente em trabalho. 02. Na transforma o AB o g s sofre uma expans o isob rica, realizando um trabalho de 1,6 kJ sobre a vizinhan a. 04. A transforma o CD uma compress o adiab tica, onde a temperatura do g s diminui devido ao trabalho realizado sobre a vizinhan a. 08. Na transforma o c clica ABCDEA apresentada, a varia o da energia interna zero, ou seja, a temperatura n o varia durante todo o ciclo. 16. Sabendo que a temperatura T2 vale 900 K, podemos afirmar que a temperatura T1 vale 1260 K e a press o no estado C vale aproximadamente 6,22.105 Pa. 32. A transforma o EA isoc rica. O aumento da temperatura do sistema, e consequentemente o aumento da energia interna, se deve ao calor recebido da vizinhan a. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 19 Quest o 28 O tipo de panela mais recomendado, por quest es de sa de, a panela de a o inox. Entretanto, o a o inox tem uma baixa condutividade t rmica. Para solucionar este problema, os fabricantes fazem uso de um difusor de calor, geralmente de alum nio, cujo objetivo melhorar a condutividade e homogeneizar a transfer ncia de calor no fundo da panela. Dados: - condutividade t rmica do alum nio = 60 cal/s.m. C - calor latente de vaporiza o da gua = 540 cal/g - calor latente de fus o do gelo = 80 cal/g - calor espec fico da gua = 1 cal/g. C - calor espec fico do gelo = 0,5 cal/g. C Difusor de Alum nio 22 rea: 3.10 m Espessura: 0,5 cm A o Inox Alum nio A o Inox Em rela o ao exposto, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. O fluxo de calor atrav s do difusor depende da sua geometria, do material e da diferen a de temperatura entre as faces inferior e superior. 02. Supondo que a face inferior do difusor est a 105 C e a face superior est a 100 C, o fluxo de calor atrav s do difusor 1,8 cal/s. 04. O fundo da panela aquece a gua colocada no seu interior unicamente por convec o, que envolve o transporte de mat ria de uma regi o quente para uma regi o fria e vice-versa. 08. O calor recebido por uma subst ncia dentro da panela pode causar mudan a de temperatura, mudan a de fase ou ambas. 16. Supondo um fluxo de calor atrav s do fundo da panela de 2,0 kcal/s, e que dentro dela foi colocado 150 g de gelo a 10 C, ser o necess rios aproximadamente 6,4 segundos para fundir 2/3 do gelo. 32. O difusor de alum nio aquecido por radia o proveniente da chama da boca do fog o. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 20 Quest o 29 Pedrinho, ap s uma aula de F sica, resolveu verificar experimentalmente o que tinha estudado at o momento. Para tal experimento, ele usou uma bobina com 50 espiras, um m preso a um suporte n o condutor e uma l mpada incandescente de 5 W de pot ncia. O experimento consistia em mover o m para dentro e para fora da bobina, repetidamente. N S Ao terminar o experimento, Pedrinho fez algumas observa es, que est o listadas na forma de proposi es. Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. O m dulo da for a eletromotriz induzida na bobina diretamente proporcional varia o do fluxo magn tico em fun o da dist ncia. 02. dif cil mover o m dentro da bobina, pois o campo magn tico de cada espira oferece uma resist ncia ao movimento do m . Isto explicado pela Lei de Lenz. 04. Se a corrente na l mpada for de 2 A, a for a eletromotriz induzida em cada espira da bobina 0,05 V. 08. A frequ ncia do movimento do m no interior da bobina n o interfere na luminosidade da l mpada. 16. O trabalho realizado para mover o m para dentro e para fora da bobina transfor mado integralmente em energia luminosa na l mpada. 32. Para haver uma corrente induzida na bobina necess rio que o circuito esteja fechado. Quest o 30 Em rela o s ondas e aos fen menos ondulat rios, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. A varia o da frequ ncia das ondas percebidas por um observador, devido ao movimento relativo entre este e a fonte geradora das ondas, explicada pelo efeito Doppler. 02. A velocidade de uma onda em um determinado meio de 120 m/s, para uma frequ ncia de 60 Hz. Dobrando a frequ ncia, a velocidade da onda neste meio tamb m dobra. 04. Uma onda, que se propaga em determinado meio, ter uma velocidade que depende deste meio e uma frequ ncia definida pela fonte da onda. 08. Dois instrumentos musicais, emitindo a mesma nota musical, s o diferenciados um do outro pela altura do som. 16. A refra o caracterizada pela mudan a de dire o de propaga o da onda ao mudar de meio. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 21 QU MICA Quest o 31 Uma c lula combust vel um dispositivo eletroqu mico constitu do por dois eletrodos, denominados de c todo e nodo, sendo capaz de gerar eletricidade a partir de um combust vel e de um comburente, segundo a rea o global: H2(g) + 1 O2(g) H2O( ). Igualmente, todas as c lulas t m 2 um eletr lito, onde ocorre o transporte dos ons produzidos, e uma fina camada de catalisador normalmente de platina ou de n quel que recobre o eletrodo. O diagrama a seguir representa uma c lula combust vel de hidrog nio. 0,7 V 2e Hidrog nio Oxig nio (ar) H2 H2 2 H+ 2H+ + 2e nodo O2 O2 + 4H+ + 4e 2H2O C todo Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Em uma c lula de combust vel de hidrog nio, o hidrog nio sofre redu o e o oxig nio oxida o. 02. No nodo, polo positivo, ocorre redu o do hidrog nio. 04. O potencial gerado por uma c lula combust vel negativo, assim podemos considerar que ocorre uma rea o espont nea. 08. Para gerar uma maior ddp (diferen a de potencial), seria necess rio construir uma bateria contendo c lulas combust veis arranjadas em s rie. 16. Na c lula combust vel, os el trons fluem do polo negativo para o polo positivo. 32. O hidrog nio o comburente e necessita estar armazenado; o oxig nio o combust vel e vem do ar atmosf rico. 64. O catalisador acelera as rea es qu micas entre o oxig nio e o hidrog nio. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 22 Quest o 32 Um reator nuclear do tipo do que foi constru do em Angra 1 e do que est em fase de constru o em Angra 2 conhecido como PWR (Pressurized Water Reactor). O ur nio, enriquecido a cerca de 3,2% em ur nio 235, colocado, em forma de pastilhas de 1 cm de di metro, dentro de tubos ( varetas ) de 4 m de comprimento, feitos de uma liga especial de zirc nio, denominada zircalloy . O Vaso de Press o cont m a gua de refrigera o do n cleo do reator. Essa gua fica circulando quente pelo Gerador de Vapor, em circuito, isto , n o sai desse sistema, chamado de Circuito Prim rio. A gua que circula no Circuito Prim rio usada para aquecer uma outra corrente de gua, que passa pelo Gerador de Vapor para ser aquecida e transformada em vapor, e que passa tamb m pela turbina, em forma de vapor, acionando-a. Dispon vel em: <www.cnen.gov.br> Acesso em: 23 ago. 2009. Dados adicionais: o tempo de meia vida (t ) do ur nio 238 de cerca de 5 bilh es de anos. Com base nas informa es acima, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. O ur nio encontrado na natureza composto de aproximadamente 99,3% do is topo U 238 e apenas 0,7% do is topo U 235. Para obten o de ur nio enriquecido para utiliza o em uma usina nuclear necess rio aumentar sua pureza cerca de 9 vezes. 02. Um reator nuclear do tipo do que foi constru do em Angra 1 conhecido como Reator a gua Pressurizada , porque cont m gua sob alta press o. 04. O ur nio 235 apresenta 92 pr tons e 143 n utrons, sendo, portanto, is baro do ur nio 238. A 08. O decaimento alfa de um tomo hipot tico A pode ser assim representado: Z A A4 Z2 Y 4 2 16. Tomada uma amostra de 1 grama de ur nio 238, restar o 0,125 gramas dessa amostra ao final de 10 bilh es de anos. 32. Tanto na usina termonuclear quanto nas usinas termoel tricas, a gera o de eletricidade baseiase em turbinas movidas por passagem de vapor, obtido por aquecimento de gua. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 23 Quest o 33 Desde os prim rdios, a humanidade vem produzindo energia atrav s da queima de combust veis. Inicialmente, a energia liberada pela vegeta o existente era suficiente. O aumento pela demanda por energia, mesmo antes da Revolu o Industrial, levou a humanidade a buscar a energia armazenada nos combust veis f sseis. Mais recentemente, a civiliza o moderna tamb m obt m energia atrav s do uso de tomos de ur nio, que s o consumidos em reatores nucleares. A elevada emiss o de CO2 e de outros gases na atmosfera e os res duos radiativos de centrais nucleares levaram o ser humano a uma grande preocupa o com as quest es relacionadas ao meio ambiente. Seguem, abaixo, dados sobre o poder energ tico em kJ/mol de alguns combust veis. Combust vel Carbono(grafite) 235 92U (s) Metano(g) Massa molar Ho (kJ/mol) 12 92 16 393,5 2 x 1010 889,5 Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. O protocolo de Kyoto um acordo internacional que visa reduzir as emiss es de gases poluentes. O aumento da concentra o de CO2 na atmosfera, resultante da queima em larga escala de combust veis f sseis, est associado claramente ao aumento do efeito estufa, que pode resultar no aquecimento global do planeta. 02. A energia produzida pela queima de 60 kg de carbono ir produzir mais energia que a fiss o nuclear de 1 mol de tomos de 92U235. 04. O carv o, o petr leo e o g s natural s o exemplos de combust veis f sseis. 08. A rea o de fus o nuclear do U 235 pode ser assim representada: 235 92U + 0n1 56Ba 141 + 36Kr 92 30n1 H= 2x 1010 kJ/mol 16. Como as centrais nucleares s o muito seguras, seu lixo nuclear pode ser descartado de imediato nos lix es, uma vez que n o provocam riscos ambientais. 32. Uma empresa passou a utilizar o g s metano como combust vel. Sabendo que ela consome 320 kg do combust vel por dia, podemos dizer que a energia liberada em cada dia de 17.790 kJ. 64. A energia liberada pela combust o de um mol carbono diamante ser superior comb ust o de um mol carbono grafite. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 24 Quest o 34 Depois de mais de uma d cada de seu descobrimento, o elemento de n mero at mico 112 foi aceito oficialmente na tabela e recebeu, temporariamente, o nome de ununbium (ou un mbio, que em latim quer dizer 112). Ele superpesado e altamente inst vel existe por apenas alguns milion simos de segundo e depois se desfaz. Demorou muito para que a descoberta da equipe alem do Centro para Pesquisa de ons Pesados, liderada por Sigurd Hofmann, fosse reconhecida oficialmente pela Uni o Internacional de Qu mica Pura e Aplicada (IUPAC, em ingl s). que sua exist ncia teve que ser confirmada de maneira independente at agora apenas quatro tomos foram observados. Hofmann come ou sua busca por elementos para a tabela peri dica em 1976. Para criar o elemento 112, a equipe de Hofmann usou um acelerador de part culas com 120 metros de comprimento para lan ar um fluxo de ons de zinco contra tomos de chumbo. Os n cleos dos dois elementos se fundiram para formar o n cleo do novo elemento. Estes n cleos muito grandes e pesados tamb m s o muito inst veis. Eles come am a se desintegrar pouco depois de formados. Isso libera energia, que os cientistas podem medir para descobrir o tamanho do n cleo que est se desfazendo. Dispon vel em: <http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3818860-EI238,00.html> Acesso em: 11 jun. 2009. (Texto adaptado) Com base nas informa es acima, CORRETO afirmar que: 01. seu n mero de massa ser calculado atrav s da soma dos 30 pr tons do zinco e dos 82 pr tons do chumbo. 02. o elemento qu mico de n mero at mico 112 pertence ao per odo 7 e coluna 12 ou 2B da classifica o peri dica dos elementos. 2+ 04. os dois n cleos que se fundiram para formar o n cleo deste novo elemento foram o do on Cd e o do tomo de Pb. 08. um tomo deste novo elemento ter maior raio que um tomo do elemento fr ncio. 16. o nome definitivo deste novo elemento de n mero at mico 112 ser definido pela IUPAC para substituir o nome provis rio ununbium. 32. este novo elemento qu mico de n mero at mico 112 ser classificado como um elemento de transi o. 64. seu subn vel de maior energia da distribui o eletr nica 7s2. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 25 Quest o 35 A gua pot vel proveniente de esta es de tratamento resulta de um conjunto de procedimentos f sicos e qu micos que s o aplicados na gua para que esta fique em condi es adequadas para o consumo. Esta separa o necess ria uma vez que a gua de rios ou lagoas apresenta muitos res duos s lidos, por isso tem que passar por uma s rie de etapas para que esses res duos sejam removidos. Neste processo de tratamento a gua fica livre tamb m de qualquer tipo de contamina o, evitando a transmiss o de doen as. Em uma ETA (esta o de tratamento de gua) t pica, a gua passa pelas seguintes etapas: coagula o, flocula o, decanta o, filtra o, desinfec o, fluoreta o e corre o de pH. Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Fluoreta o: quando se adiciona fl or na gua, cuja finalidade prevenir a forma o de c rie dent ria em crian as. 02. Flocula o: ocorre em tanques de concreto, logo ap s a coagula o. Com a gua em movimento, as part culas s lidas se aglutinam em flocos maiores. 04. Decanta o: nesta etapa, que posterior coagula o e flocula o, por a o da gravidade, os flocos com as impurezas e part culas ficam depositados no fundo de outros tanques, separandose da gua. A etapa da decanta o pode ser considerada um fen meno f sico. 08. Filtra o: a etapa em que a gua passa por filtros formados por carv o, areia e pedras de diversos tamanhos. Nesta etapa, as impurezas de tamanho pequeno ficam retidas no filtro. A etapa da filtra o pode ser considerada como um fen meno qu mico. 16. Coagula o: a etapa em que a gua, na sua forma bruta, entra na ETA. Ela recebe, nos tanques, uma determinada quantidade de cloreto de s dio. Esta subst ncia serve para aglomerar part culas s lidas que se encontram na gua como, por exemplo, a argila. 32. Desinfec o: a etapa em que cloro ou oz nio aplicado na gua para eliminar microorganismos causadores de doen as. 64. Corre o de pH: esse procedimento serve para corrigir o pH da gua e preservar a rede de encanamentos de distribui o. Se a gua est b sica, aplicada certa quantidade de cal hidratada ou de carbonato de s dio. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 26 Quest o 36 Considere as seguintes informa es sobre entalpia de combust o no estado padr o Ho para alguns combust veis. F RMULA MOLECULAR Ho (kJ/mol) C8H18( ) 5400 C2H5OH( ) COMBUST VEL 1400 H2(g) 290 Gasolina Etanol Hidrog nio Dados adicionais: considere a gasolina composta apenas de C8H18; densidade do etanol 0,79 g/mL; e densidade da gasolina 0,72 g/mL. Com base nas informa es acima, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. O etanal um is mero de fun o do etanol. 02. O nome IUPAC da mol cula C8H18 octanol, alcano de f rmula geral CnH2n. 04. A mol cula 2,2,3,3 tetrametilbutano apresenta f rmula molecular C8H18 sendo um is mero do 2,4 dimetilhexano. 08. 2,24 litros de hidrog nio fornecem mais calor que 4,75 mL de gasolina, considerando ambos os combust veis nas CNTP. 16. Um posto de servi o comercializa o litro de lcool a R$ 1,50 e o litro de gasolina a R$ 2,50. Considerando um carro Flex que consome 1 litro de lcool a cada 10 km ou 1 litro de gasolina a cada 15 km, pode-se concluir que seria mais econ mico utilizar o lcool. 32. Comparando-se as entalpias de combust o, correto afirmar que 57 gramas de gasolina geram mais calor que 46 gramas de etanol ou 20 gramas de hidrog nio. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 27 Quest o 37 O Brasil atualmente defronta-se com a perspectiva de um significativo aumento na demanda por etanol combust vel. Esta previs o sustenta-se em certas realidades de mercado, como: a) aumento do consumo interno de lcool hidratado devido ao sucesso dos autom veis flexi-fuel no mercado de ve culos automotivos leves. b) expans o das exporta es brasileiras de etanol em fun o do crescente interesse mundial pela mistura deste gasolina, como forma de diminuir as emiss es de gases de efeito estufa (GEE). Um caminho para solucionar o problema seria ampliar a produtividade de litros de lcool por hectare de cana plantada, aproveitando integralmente a biomassa da planta para produzir etanol. Essa rota recebe o nome de etanol lignocelul sico ou de 2a gera o. Para obtermos etanol lignocelul sico s o necess rios, basicamente, dois processos: a hidr lise dos polissacar deos em a cares simples e a fermenta o destes em etanol. Dispon vel em: <http://www.bioetanol.org.br/interna/index.php?pg=MzM=> Acesso em: 16 ago. 2009. Com base nas informa es acima, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. A hidr lise da celulose pode ser representada por: n n Celulose Glicose 02. Hidr lise significa quebra pelo hidrog nio. 04. Na mol cula de glicose existe apenas um centro quiral. 08. O aumento da produtividade de lcool por hectare pode ser conseguido pela fermenta o da mol cula de a car liberada pela hidr lise da lignocelulose presente no baga o da cana. 16. A fermenta o da glicose para gera o de etanol pode ser representada pela equa o corretamente balanceada: C4H12O2 2C2H5OH. 32. A mol cula de etanol produzida pelo processo tradicional diferente da mol cula de etanol produzida pela fermenta o do a car proveniente da lignocelulose. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 28 Quest o 38 O biog s tem origem nos efluentes dos setores agroindustrial, urbano (lodo das esta es de tratamento dos efluentes dom sticos) e ainda nos aterros de Res duos S lidos Urbanos (RSU), sendo resultado da degrada o biol gica anaer bia da mat ria org nica contida nos res duos. Esse g s constitu do, principalmente, por metano (50-70%), g s carb nico (25-45%) e pequenas quantidades de hidrog nio, nitrog nio e cido sulf drico. O biog s possui um alto poder calor fico devido grande quantidade de metano em sua composi o, mas sua utiliza o torna-se limitada pela presen a do cido sulf drico. (FRARE, L.M.; GIMENES, M.L.; PEREIRA, N.C. Processo para remo o de cido sulf drico de biog s. Eng Sanit Ambient. v.14, n. 2, p. 167-172, abr./jun. 2009) Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. A mol cula de metano apresenta geometria piramidal. 02. O H2S e o g s carb nico poderiam ser removidos do biog s, borbulhando o mesmo em uma solu o contendo NaOH em concentra o apropriada. 04. A mol cula do cido sulf drico uma mol cula apolar, pois apresenta geometria linear. 08. A combust o do metano pode ser representada por: CH4 + 2O2 uma rea o endot rmica. CO2 + 2H2O, sendo esta 16. A mol cula de N2 apresenta geometria linear e apolar. 32. O g s carb nico (CO2) uma mol cula com geometria angular e polar. Quest o 39 Alguns tipos de pl sticos permanecem no ambiente por mais de 500 anos e quando s o descartados interferem no ambiente de v rias formas. Mais recentemente tem-se pesquisado e come am a ser produzidos pl sticos chamados de biodegrad veis, cuja finalidade serem menos agressivos ao ambiente. Podemos citar como exemplo de pol meros, o polietileno que utilizado na fabrica o de r ecipientes para alimentos, sacos pl sticos, entre outros. J com o PVC fazem -se toalhas de mesa, cortinas para box, couro artificial, encanamentos, juntas, v lvulas, telhas, etc. Dados adicionais: - reciclagem mec nica de pl sticos: a convers o de materiais pl sticos em gr nulos para produ o de novos produtos. Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. A equa o a seguir um exemplo da rea o de s ntese do pol mero polietileno. nCH2 catalisador = CH2 ---------------------------------------------press o e temperatura elevada ( CH2 CH2 ) n 02. Para dar origem a um pol mero de adi o necess rio que o mon mero possua liga es 04. A f rmula do PVC pode ser assim representada: ( CH2 CH ) | OH . n 08. Um produto considerado biodegrad vel quando microorganismos naturais podem decomp lo, transformando-o em subst ncias simples presentes no ambiente. 16. O mon mero que d origem ao polietileno tem f rmula molecular H2C=CH2 e chama-se etino. 32. A reciclagem mec nica do PVC um fen meno qu mico, pois ocorre a transforma o de um material pl stico em um novo produto. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 29 Quest o 40 Vazamento da Alunorte polui rio e causa morte de peixes no PA. Recentemente foram divulgados, pelo Laborat rio de Qu mica Anal tica e Ambiental da Universidade Federal do Par (UFPA), os primeiros resultados do estudo preliminar dos n veis de contamina o ambiental no Rio Murucupi. No dia 27 de maio ele foi atingido pelo vazamento de lama vermelha da planta industrial da Alunorte, localizada em Barcarena, a 123 quil metros de Bel m. Depois da coleta de amostras de gua, do solo, de sedimentos, de peixes e de plantas, foi informado pela respons vel t cnica pelo estudo que os ndices de cloreto, a turbidez da gua, os n veis de oxig nio dissolvidos no ambiente aqu tico e a concentra o de metais ferro, alum nio, c dmio e cobre n o est o em conformidade com a legisla o ambiental. Os peixes s o utilizados como bioindicadores dos ecossistemas aqu ticos e sua mortandade sinaliza um grande desequil brio ambiental que pode prejudicar, seriamente, a sa de e as atividades econ micas do homem , afirma a qu mica. No caso do Rio Murucupi, entre as prov veis causas da morte dos peixes, a pesquisa indica: o aumento da turbidez da gua, causada pela presen a da lama vermelha; a presen a de alum nio solubilizado pelo aumento do pH, o que mata os animais sufocados ou o excesso de cobre na gua, que, em doses elevadas, extremamente nocivo. J Os altos valores encontrados para cloreto de s dio indicam o uso do HC como agente neutralizante da soda c ustica, presente no processo de produ o da alumina . Essa tese refor ada pelo pH neutro encontrado no Rio Murucupi que, normalmente, apresenta caracter sticas cidas (pH em torno de cinco). Dispon vel em: <http://www.anda.jor.br/?p=7439> Acesso em: 29 jun. 2009. (Texto adaptado) Dados adicionais: A lama vermelha constitu da por part culas muito finas e normalmente ret m todo o ferro, tit nio e s lica presentes na bauxita, al m do alum nio que n o foi extra do durante o refino, combinado com o s dio sob a forma de um silicato hidratado de alum nio e s dio de natureza zeol tica com pH muito alto. Turbidez: a medida da dificuldade de um feixe de luz atravessar uma certa quantidade de gua, conferindo uma apar ncia turva mesma. A (OH)3 + OH A (OH)4 (1) Considerando o texto e os dados apresentados, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. A presen a da lama vermelha aumentou a turbidez da gua. 02. Nos rios polu dos, os metais do tipo alum nio ou cobre em excesso podem matar os peixes, pois eles se encontram dissolvidos na forma met lica. 04. O produto de solubilidade do A (OH)3 pode ser assim representado: Kps = [A +3] .[OH ]. 08. A ocorr ncia dos altos ndices de cloreto de s dio encontrados no rio resultado da rea o de neutraliza o dada a seguir: HC + NaOH NaC + H2O. 16. Segundo a equa o (1) acima, o aumento do pH provoca o deslocamento do equil brio para a esquerda, segundo princ pio de Le Ch telier. 32. Se o pOH da lama vermelha fosse igual a 12, a concentra o de ons [H]+ necess ria para neutralizar uma amostra de 1 L da solu o seria igual a 2. 64. Segundo o texto, a concentra o dos metais Fe, A , Cd e Cu, no rio Murucupi, n o est em conformidade com a legisla o ambiental. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 30 COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 31 S rie dos Actin dios S rie dos Lantan dios (A numera o dos grupos de 1 a 18 a recomendada atualmente pela IUPAC) SOMENTE ESTA PARTE PODER SER DESTACADA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 2: AZUL 32 Universidade Federal de Santa Catarina Comiss o Permanente do Vestibular Vestibular 2010 Gabarito - PROVA 2 - AZUL Quest o Disciplina 01 HIST RIA Proposi es corretas N de Gabarito Proposi es 01 02 04 08 16 32 64 06 X 02 05 X 03 05 X 04 05 06 07 06 07 06 06 08 09 10 11 07 06 06 05 GEOGRAFIA X X X X X 14 X X X X X X X X 14 15 05 07 X 16 17 05 06 07 19 05 X 20 21 22 23 24 06 07 05 06 05 X X X 33 12 X 05 74 X X X X 18 X X X X 32 22 03 18 X X X X X X X X X X X X 07 07 X 35 07 X X X 05 33 34 X X X 05 07 06 11 X X 52 X X 06 06 06 06 X X X X 26 27 28 29 09 22 X X 25 QU MICA 05 72 17 10 X 06 05 30 31 32 26 X 12 13 F SICA 36 X X 24 X X X X 05 50 09 38 X X X X X X X X X X X X X X X X X X 21 73 06 49 10 05 88 42 X 69 50 X 39 36 06 37 38 06 06 X X 39 40 06 07 X X X 20 X 09 18 X X X X X X 11 73

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