Popular ▼   ResFinder  

UFSC Vestibular de 2010 - PROVAS - 1º DIA - Prova violeta - espanhol

34 páginas, 40 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) >

Formatting page ...

L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA Texto 1 Dispon vel em: <http://www.biodieselbr.com/charges/laqua/alimento-versus-biodiesel.htm.> Acesso em: 9 ago. 2009 (Adaptado) COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 1 Texto 2 Petrobras deve iniciar produ o de etanol celul sico em 2012 1 A Petrobras deve iniciar a produ o comercial de etanol de segunda gera o feito a partir de material celul sico em 2012. Segundo autoridades governamentais, o objetivo manter a lideran a do Brasil em termos de produtividade em etanol de primeira gera o e disputar a lideran a em etanol de segunda gera o , porque os Estados Unidos superaram o Brasil como 5 maior produtor de etanol do mundo em 2007. O Brasil, que produz o etanol a partir da cana-de-a car, continua sendo o produtor mais eficiente do biocombust vel de primeira gera o. Nos EUA o etanol feito principalmente com milho, um m todo de produ o consideravelmente menos eficiente. A produ o de etanol de segunda gera o ainda n o atingiu a escala comercial, mas algumas 10 empresas apostam no uso de material celul sico, como baga o de cana ou grama, para a produ o de biocombust veis, em parte como uma maneira de evitar produtos que sejam alimentos. A forte expans o da produ o de etanol nos EUA nos ltimos anos foi amplamente criticada por contribuir para a infla o dos alimentos. [...] 15 A safra de cana do Brasil deve chegar a 630 milh es de toneladas nesta temporada, com as quais ser o produzidos 28 bilh es de litros de etanol. O baga o aproveitado nas usinas para gerar energia atrav s da queima da biomassa. Se as tecnologias de produ o do combust vel celul sico se mostrarem vi veis, haver mat riaprima consider vel baga o j dispon vel nas usinas para ser usada, diferentemente dos 20 Estados Unidos, onde o transporte e a log stica devem continuar sendo um desafio. Dispon vel em: <http://www.estadao.com.br/noticias/economia,petrobras-deve-iniciarproducao-de-etanol-celulosico-em-2012,380467,0.htm> Acesso em: 9 ago. 2009. (Adaptado) Quest o 01 Com base nos textos 1 e 2, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Conforme o texto 2, os EUA lideram, desde 2007, a produ o e a comercializa o de etanol de segunda gera o no mundo. 02. O texto 1 uma charge que sintetiza, criticamente, os temas tratados no texto 2. 04. De acordo com o texto 2, o etanol de segunda gera o, produzido a partir da celulose, presente nos res duos da cana-de-a car e em outras mat rias-primas vegetais, uma alternativa vi vel para a produ o de combust vel sem prejudicar a produ o de alimentos. 08. A partir da charge (texto 1), pode-se inferir que, ao longo das d cadas, atribuem-se diferentes causas para o problema da fome. 16. O texto 2 enfoca as vantagens ambientais do uso energ tico da biomassa (baga o). 32. No texto 1, parte do humor da charge se constr i mediante um elaborado jogo de repeti es e trocas, como se pode constatar na manuten o do mesmo predicado com diferentes sujeitos. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 2 Quest o 02 Considerando o texto 2, assinale o que for CORRETO. 01. O verbo auxiliar na locu o deve iniciar (linha 1) pode ser substitu do, sem altera o de significado, por pode, tem que ou precisa, pois indica proje o futura de um fato que certamente se concretizar . 02. Existe uma rela o sem ntica de causalidade entre as ora es do per odo A forte expans o da produ o de etanol nos EUA nos ltimos anos foi amplamente criticada por contribuir para a infla o dos alimentos (linhas 12-13). 04. A conjun o mas estabelece uma oposi o entre produ o de etanol e produ o de biocombust vel em: A produ o de etanol de segunda gera o ainda n o atingiu a escala comercial, mas algumas empresas apostam no uso de material celul sico [...] para a produ o de biocombust veis (linhas 9-11). 08. O plural de haver mat ria-prima consider vel (linhas 18-19), de acordo com a norma culta da l ngua portuguesa, : haver o mat ria-primas consider veis . 16. As palavras lideran a (linha 4), produ o (linha 9) e queima (linha 17) s o substantivos derivados de verbos. 32. Existe uma rela o sem ntica de proporcionalidade entre as ora es do per odo A safra de cana do Brasil deve chegar a 630 milh es de toneladas nesta temporada, com as quais ser o produzidos 28 bilh es de litros de etanol (linhas 15-16). Texto 3 Quando o criado me fez entrar no gabinete do doutor Benson o velho n o se achava ali. Aproveitei o ensejo para correr os olhos pelas paredes e admirar ou, antes, embasbacar-me com as estranhas coisas que via. Devo dizer que n o compreendi nada de nada. [...] Pelas paredes, quadros n o quadros comuns com pinturas ou retratos, mas quadros de m rmore, como os das usinas el tricas, in ados de bot ezinhos de ebonite. [...] Todavia, o que mais me prendeu a aten o foi, ao lado da secret ria do professor, um enorme globo de cristal, e sobre ela, apontado para o globo, um curioso instrumento de olhar, ou que me pareceu tal por uma vaga semelhan a com o microsc pio. [...] Nesse momento uma porta se abriu e o professor Benson entrou. Bom dia, meu caro senhor... Seu nome? Ainda n o sei o seu nome. Ayrton Lobo, ex-empregado da firma S , Pato & Cia., respondi, fazendo uma rever ncia de cabe a e carregando no ex com infinito prazer. Muito bem disse o professor. Queira sentar-se e ouvir-me. O h bito de sempre falar de p aos ex-patr es impediu-me de cumprir a primeira ordem dada pelo meu novo chefe e vacilei uns instantes, permanecendo perfilado. O professor Benson compreendeu a minha atitude; p s-me a m o no ombro e, paternalmente, murmurou na sua voz cansada: Sente-se. N o creia que o vou reter aqui como a um subalterno. Disse que iria ser o meu confidente e os confidentes n o se equiparam aos homens de servi o. Sente-se e conversemos. Sentei-me sem mais embara o, porque o tom do misterioso velho era na realidade cordial. LOBATO, J.B.M. O Presidente Negro. S o Paulo: Globo, 2008. p. 36-37. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 3 Quest o 03 Considerando o texto 3, o romance O Presidente Negro e o contexto do Modernismo brasileiro, assinale o que for CORRETO. 01. A publica o de O Presidente Negro [O choque], em 1926, coincide temporalmente com a primeira fase do Modernismo brasileiro; todavia, Lobato n o utiliza no romance o experimentalismo lingu stico que caracteriza as produ es modernistas daquele per odo. 02. Embora seja um romance de fic o cient fica, a narrativa de Monteiro Lobato perpassada por uma cr tica aos h bitos e gostos burgueses no Brasil do in cio do s culo XX. 04. Ap s sofrer o acidente e ser acolhido pelo professor Benson, Ayrton abandona seu emprego na firma S , Pato & Cia, apesar do respeito e admira o que nutria por seus patr es. 08. De uma maneira curiosamente avan ada para o per odo em que se passa a hist ria, Ayrton mant m com seus patr es uma rela o de relativa igualdade, q ue ser reproduzida no castelo, com o professor Benson. 16. O porvirosc pio transporta para o futuro quem o utiliza. Assim, Ayrton pode acompanhar pessoalmente a elei o do primeiro presidente negro nos EUA, em 2228. 32. Em 1917, Lobato fez cr ticas virulentas pintora Anita Malfatti no artigo Paran ia ou Mistifica o? , o qual se opunha aos princ pios de liberdade art stica e experimentalismo que norteariam a Semana de Arte Moderna de 1922. Texto 4 Verdes mares bravios de minha terra natal, onde canta a jandaia nas frondes da carna ba; Verdes mares que brilhais como l quida esmeralda aos raios do Sol nascente, perlongando as alvas praias ensombradas de coqueiros; Serenai verdes mares, e alisai docemente a vaga impetuosa, para que o barco avent ureiro manso resvale flor das guas. Onde vai a afoita jangada, que deixa r pida a costa cearense, aberta ao fresco terral a grande vela? Onde vai como branca alc one buscando o rochedo p trio nas solid es do oceano? [...] Al m, muito al m daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos l bios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da gra na, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati n o era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu h lito perfumado. Mais r pida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sert o e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande na o tabajara. O p gr cil e nu, mal ro ando, alisava apenas a verde pel cia que vestia a terra com as primeiras guas. ALENCAR, J. de. Iracema. S o Paulo: N cleo, 1993. p. 17-18. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 4 Quest o 04 Considerando o texto 4, o romance Iracema e o contexto do Romantismo brasileiro, assinale o que for CORRETO. 01. O texto 4 evidencia como Alencar, ao contr rio de outros prosadores do Romantismo, busca uma prosa enxuta, quase sem adjetivos. 02. Originalmente concebido como um longo poema pico, o romance Iracema traz uma tentativa de Alencar de fundir poesia e prosa. Isso fica evidente nos dois par graf os iniciais do texto 4, que, lidos em voz alta, revelam uma sequ ncia de versos de sete s labas. Nessa fus o de poesia com prosa, tem-se uma amostra da liberdade formal dos rom nticos. 04. A narrativa em Iracema caracteriza-se pela linearidade: os fatos da hist ria s o narrados na mesma ordem em que ocorrem. Essa linearidade de regra nos romances do Romantismo. 08. Ao longo de todo o romance, Iracema comparada a elementos da natureza brasileira; isso pode ser associado s tend ncias nacionalistas da literatura rom ntica. 16. Ao contr rio da tend ncia rom ntica para o final feliz, em Iracema tem-se um final tr gico: a hero na morre nos bra os do amado, ap s ser flechada por Irapu , que a queria ter como esposa. 32. Al m de indianista, Iracema tamb m pode ser classificado como um romance hist rico, porque faz refer ncia a eventos hist ricos do Brasil colonial (guerras de portugueses contra franceses no Nordeste) e traz personagens da hist ria do per odo, como Martim Soares Moreno (Martim), Mel Redondo (Irapu ) e Ant nio Felipe Camar o (Poti). Texto 5 No fundo do mato-virgem nasceu Macuna ma, her i de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o sil ncio foi t o grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a ndia tapanhumas pariu uma crian a feia. Essa crian a que chamaram de Macuna ma. J na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro: passou mais de seis anos n o falando. Si o incitavam a falar exclamava: Ai! que pregui a!... e n o dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxi ba, espiando o trabalho dos outros e principalmente os dois manos que tinha, Maanape j velhinho e Jigu na for a de homem. O divertimento dele era decepar cabe a de sa va. Vivia deitado mas si punha os olhos em dinheiro, Macuna ma dandava pra ganhar vint m. E tamb m espertava quando a fam lia ia tomar banho no rio, todos juntos e nus. Passava o tempo do banho dando mergulho, e as mulheres soltavam gritos gozados por causa dos guaimuns diz-que habitando a gua-doce por l . No mucambo si alguma cunhat se aproximava dele pra fazer festinha, Macuna ma punha a m o nas gra as dela, cunhat se afastava. Nos machos guspia na cara. Por m respeitava os velhos, e frequentava com aplica o a murua a porac o tor o bacoroc a cucuicogue, todas essas dan as religiosas da tribo. ANDRADE, M. de. Macuna ma: o her i sem nenhum car ter. Rio de Janeiro: Agir, 2008. p. 13. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 5 Quest o 05 Considerando os textos 4 e 5, o romance Macuna ma e o contexto do Modernismo brasileiro, assinale o que for CORRETO. 01. Comparando-se o relato do nascimento de Macuna ma com o de Iracema, assim como a descri o de ambas as personagens, percebe-se a mesma tend ncia idealizadora do ndio, segundo o mito do bom-selvagem de Rousseau. 02. Em Macuna ma, o protagonista apresenta-se como um anti-her i, mentiroso, pregui oso, oportunista, sexualmente prom scuo, cuja moral n o se distingue em muito da de seu antagonista, Venceslau Pietro Pietra (o gigante Piaim ). 04. Em boa parte da hist ria, relata-se a busca de Macuna ma por reaver sua muiraquit , que havia perdido e que fora comprada por Venceslau Pietro Pietra; Macuna ma s consegue recuperar o talism depois de matar o gigante. 08. Macuna ma afasta-se da proposta est tica da Antropofagia, movimento criado por Oswald de Andrade em 1928, porque insiste em um nacionalismo ufanista, herdado dos parnasianos, que incapaz de perceber os problemas do Pa s. 16. Apesar de inovador com rela o tem tica e constru o das personagens, Macuna ma conservador no que diz respeito linguagem: sintaxe e pontua o respeitam as regras da gram tica normativa. 32. M rio de Andrade constr i a narrativa de Macuna ma entrela ando trama principal in meros relatos m ticos ind genas; inventa tamb m v rios mitos para explicar coisas da modernidade, entre os quais o que narra o surgimento do autom vel a partir da on a parda. Quest o 06 Fazendo uma pesquisa a respeito dos efeitos do lcool sobre o c rebro, um estudante encontrou, entre outras, estas informa es, que decidiu reunir em um s per odo. O lcool pode comprometer irremediavelmente o funcionamento do c rebro. O consumo de lcool vem crescendo entre os jovens. O lcool causa danos mem ria e s capacidades de racioc nio l gico-abstrato. Considerando a variedade padr o da l ngua portuguesa escrita, assinale a(s) proposi o( es) que APRESENTA(M) reda o apropriada. 01. O lcool, cujo consumo vem crescendo entre os jovens, pode comprometer irremediavelmente o funcionamento do c rebro, causando danos mem ria e s capacidades de racioc nio l gicoabstrato. 02. O lcool, cujo o consumo vem crescendo entre os jovens pode comprometer irremediavelmente o funcionamento do c rebro, o qual causa danos mem ria e s capacidades de racioc nio l gico-abstrato. 04. O lcool, no qual o consumo vem crescendo entre os jovens, podendo comprometer irremediavelmente o funcionamento do c rebro, onde causa danos mem ria e s capacidades de racioc nio l gico-abstrato. 08. O lcool, cujo consumo vem crescendo entre os jovens, causa danos mem ria e s capacidades de racioc nio l gico-abstrato, podendo comprometer irremediavelmente o funcionamento do c rebro. 16. Vem crescendo entre os jovens o consumo de lcool, que pode comprometer irremediavelmente o funcionamento do c rebro, uma vez que causa danos mem ria e s capacidades de racioc nio l gico-abstrato. 32. O lcool que pode comprometer irremediavelmente o funcionamento do c rebro, causa danos mem ria e s capacidades de racioc nio l gico-abstrato, onde seu consumo vem crescendo entre os jovens. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 6 Texto 6 Os olhos brasileiros de Darwin 1 Quando o alem o Fritz M ller chegou ao interior de Santa Catarina, em 1852, era como se pousasse em outro planeta. Um planeta onde ele realizou estudos minuciosos, que lhe renderam fama internacional e o apelido de pr ncipe dos exploradores cortesia de seu dolo e f , Charles Darwin. 5 O fasc nio pela fauna e flora abaixo do Equador foi o que atraiu o m dico e fil sofo de 31 anos ao vale do Itaja , um deserto verde onde dois anos antes Hermann Blumenau havia criado uma col nia alem batizada com seu sobrenome. GOMES, S. Superinteressante, julho de 2009. p. 49. Quest o 07 A partir da leitura do texto 6, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Havia um sentimento de admira o m tua entre Fritz M ller e Charles Darwin. 02. As formas verbais chegou (linha 1), realizou (linha 2) e renderam (linha 3) representam uma sequ ncia cronol gica de eventos; j a locu o verbal havia criado (linha 6), equivalente a criara , representa um tempo passado anterior a atraiu (linha 5). 04. Os voc bulos onde e que, sublinhados no texto (linha 2), est o funcionando como pronome relativo e conjun o, respectivamente. 08. As duas ocorr ncias do pronome possessivo seu (linhas 3 e 7) referem-se a Fritz M ller. 16. O segundo par grafo do texto pode ser reescrito da seguinte maneira, sem altera o das rela es sint tico-sem nticas: O que atraiu o m dico e fil sofo de 31 anos ao vale do Itaja , dois anos antes, foi o fasc nio pela fauna e flora do deserto verde no qual Hermann Blumenau viria a criar uma col nia alem abaixo do Equador, que seria batizada com seu sobrenome . 32. As palavras alem o (linha 1) e alem (linha 7) est o ambas funcionando como substantivo no texto e se op em quanto flex o de g nero. 64. No primeiro per odo do texto, h uma rela o sem ntica de temporalidade e outra de compara o entre os conte dos das ora es. Texto 7 1 TI O [...] Bem, gente... Hoje meu dia... J ganhei presente de noivado... ROMANA Saiu o aumento? OT VIO Que aumento! Sem greve n o sai aumento! ROMANA (repreendendo-o) Ot vio!... 5 TI O Aumento nada... Tive minha chance no cinema!... [...] OT VIO Seu pai vai fic irritado com esse recado, mas eu digo. Seu pai tem outro recado pra voc . Seu pai acha que a culpa de pens desse jeito n o sua s . Seu pai acha que tem culpa... 10 TI O Diga a meu pai que ele n o tem culpa nenhuma. OT VIO (perdendo o controle) Se eu te tivesse educado mais firme, se te tivesse mostrado melhor o que a vida, tu n o pensaria em n o ter confian a na tua gente... GUARNIERI, Gianfrancesco. Eles n o usam black-tie. 19. ed. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 2008. p. 36-37; 105. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 7 Quest o 08 Considerando o texto 7 e a obra Eles n o usam black-tie, CORRETO afirmar que: 01. os dois trechos de di logo revelam ind cios do conflito ideol gico existente entre pai e filho: Ot vio, representando um cidad o politicamente engajado que defende os interesses coletivos, e Ti o, um indiv duo que, por medo da pobreza, defende seus interesses individuais. 02. ao dizer Hoje meu dia (linha 1), infere-se que Ti o se referia ao fato de que, depois de v rias tentativas frustradas, enfim arranjara uma noiva. 04. Ti o foi convidado a participar de um filme sobre o cotidiano da f brica onde trabalhava e aceitou o convite, por ter vislumbrado nisso uma chance de sair do morro e ficar rico. 08. a pe a explora aspectos atuais da realidade brasileira, tais como: pobreza, prostitui o, embate entre policiais e traficantes no morro, falta de escolas e de saneamento b sico na periferia das grandes cidades. 16. Ot vio um dos l deres do movimento grevista focalizado na pe a e acaba preso. A pris o do marido foi a gota d gua para que Romana o abandonasse e se livrasse, enfim, da mis ria em que vivia. 32. Ti o, expulso de casa pelo pai por ter tra do o movimento grevista e os companheiros, apoiado pela noiva, Maria, que via nesse epis dio a possibilidade de realizar seu sonho de abandonar a vida miser vel da favela e ter seu filho na cidade. 64. Eles n o usam black-tie uma pe a teatral que retrata a vida numa favela, e suas cenas se desenrolam em torno de um conflito de classes em que os oper rios lutam por melhores sal rios. Quest o 09 Considerando o texto 7, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Se a fala de Ot vio Sem greve n o sai aumento! (linha 3) fosse substitu da por S com greve sai aumento! , haveria consider vel altera o de significado no contexto. 02. No segundo trecho (linhas 7-12), pai e filho mant m um di logo no qual simulam a intermedia o de uma terceira pessoa; assim, as express es seu pai e meu pai remetem ao mesmo referente Ot vio; da mesma forma, os pronomes voc e tu remetem ao mesmo referente Ti o. 04. Os dois trechos de di logo apresentam um registro coloquial, m as o segundo trecho (linhas 7-12) evidencia mais marcas de oralidade que o primeiro. 08. Ambas as constru es: Se eu te tivesse educado mais firme (linha 11) e tu n o pensaria (linha 12) apresentam o mesmo n vel de formalidade e revelam que a personag em tem alto n vel de escolaridade. 16. A frase Diga a meu pai que ele n o tem culpa nenhuma (linha 10) pode ser reescrita, sem preju zo de significado, como Diga a meu pai que ele n o tem culpa alguma . 32. A palavra gente (linhas 1 e 12) est funcionando como pronome de primeira pessoa do plural, com o mesmo sentido de n s. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 8 Texto 8 1 [Zeferino] Continuou em seguida: Oh, senh ! Quando dona Luiza come a benzedura, ela mesma entr num desassossego t o grande que eu mais a Joana fiquemo at com os p lo dos bra o arrepiado. Chegava na janela do quarto, olhava pro mar, ia nos canto da casa, espiava pro ch o, sa a pro terrero, 5 olhava pra riba do telhado, dava uma volta, entrava de novo na casa, sempre resmungando sozinha um pod de palavra que a gente n o conseguia entend . Depois se assent em riba da caixa de guard as ropa do menino e garr fum um cigarro de palha de milho. E o menino? Pra encurt a conversa, isso se repetiu por muntos dias e mais de uma vez ela varou a noite, 10 queimando palha de alho, pra cort de vez o pod das bruxa. Da , a cada dia que passava, o menino come a melhor , as mancha da pele foram sumindo e hoje ele ta , como o senhor pode v , formoso, que ningu m diz que esteve embruxado. Fiz algumas perguntas mais, principalmente sobre dados pessoais de Zeferino e da sua fam lia. Depois disso achei que possu a material suficiente sobre o assunto que buscava. SILVEIRA DE SOUZA, J. P. O folheto. In: CARDOZO, F.J.; MIGUEL, S. (Orgs.). 13 Cascaes. Florian polis: Funda o Cascaes, 2008. p. 103. Texto 9 1 Sim, ele se via compelido a acreditar na exist ncia de algum fluido negativo, de algum encosto ruim, de um algo espec fico de natureza oculta, azedando a sua sorte naquela quest o da Astronildes. Ele por certo sempre desdenhara essas coisas de crendices, jamais se ligara nessas bobagens de quebrantos, de bruxedos, de filtros m gicos e de encomendas, de rezas 5 forte, ao contr rio de muitas pessoas do seu relacionamento, mas agora esse seu ceticismo fraquejava. VASCONCELLOS, A. S. A Vitrina de Luzbel. Florian polis: Insular, 2004. p. 102. Quest o 10 Assinale o que estiver CORRETO em rela o aos textos 8 e 9 e s obras A Vitrina de Luzbel e 13 Cascaes. 01. As obras A Vitrina de Luzbel e 13 Cascaes, escritas por autores catarinenses, t m em comum o tema principal que permeia todos os epis dios narrados: a rela o do homem, ao mesmo tempo de venera o e de repulsa, com entidades sobrenaturais que povoam o imagin rio ilh u, tais como lobisomens, duendes e feiticeiras. 02. No conto O folheto (texto 8), o narrador colhe dois depoimentos, os quais foram publicados mais tarde: um do professor Franklin, que confessa acreditar em bruxas; outro de Zeferino, um pobre morador de Ponta das Canas, que conta a hist ria de seu filho embruxado, salvo por uma benzedeira. 04. Sanford de Vasconcellos exp e, em A Vitrina de Luzbel, personagens com diferentes caracter sticas, tais como: Bab o, ing nuo e bajulador; Gumercindo Limeira, culto e religioso; Astronildes, inocente e casta. 08. Os contos de 13 Cascaes tematizam o imagin rio luso-a oriano em narrativas t picas do realismo m gico, pois descrevem minuciosamente a paisagem paradis aca das praias da Ilha da Magia. 16. O livro 13 Cascaes uma colet nea de contos em homenagem a Franklin Cascaes, em que treze autores, de um modo ou de outro, inserem o folclorista ou sua obra na trama criada em suas hist rias. 32. Em ambos os textos, o narrador utiliza a norma culta da l ngua portuguesa. No texto 8, entretanto, Silveira de Souza marca a diferen a estil stica entre a fala do narrador e a fala de Zeferino, que comete os seguintes desvios gramaticais, entre outros: falta de concord ncia nominal; aus ncia do r final em verbos e substantivos; omiss o da semivogal no ditongo ou. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 9 Quest o 11 Considerando os textos 8 e 9, assinale o que estiver CORRETO. 01. Em ambos os textos, h um transcurso temporal do passado para o presente, percept vel no uso de verbos e adv rbios: no texto 8, o personagem Zeferino relata uma s rie de fatos que culminam no momento presente de sua fala; no texto 9, o narrador conclui o relato de acontecimentos passados se situando no presente da narrativa. 02. No texto 8, na primeira fala de Zeferino, a sequ ncia com verbos no pret rito im perfeito (chegava, olhava, ia, espiava, sa a, olhava, dava, entrava) indica que essas a es se repetiam, refletindo o grande desassossego da benzedeira. 04. A preposi o para , representada no texto 8 pelas formas pro (para + o) e pra, usada com sentido de finalidade na primeira ocorr ncia sublinhada no texto (linha 4), e com sentido de dire o na segunda (linha 10). 08. O per odo Depois se assent em riba da caixa de guard as ropa do menino e garr fum um cigarro de palha de milho (linhas 6-7), pode ser reescrito, na variedade padr o da l ngua, sem que haja mudan a relevante de sentido, como Depois se sentou em cima da caixa de guardar as roupas do menino e de l apanhou para fumar um cigarro de palha de milho. 16. No texto 8, as palavras senh (linha 2), cort (linha 10) e pod (linha 6), representando a fala de Zeferino, est o acentuadas por serem ox tonas terminadas em o, a e e, respectivamente. 32. No texto 9, as palavras compelido (linha 1) e ceticismo (linha 5) podem ser substitu das, sem preju zo de sentido, por impelido e cren a , respectivamente. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 10 Texto 10 De como perdoar aos inimigos Perdoas... s crist o... bem o compreendo... E mais c modo, em suma. N o desculpes, por m, coisa nenhuma, Que eles bem sabem o que est o fazendo. QUINTANA, M. Antologia po tica. Porto Alegre: LP&M, 2001. p. 41. Quest o 12 Considerando o texto 10 e a leitura das obras O homem que calculava e Antologia po tica (Quintana de bolso), bem como seus respectivos autores, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Malba Tahan pseud nimo do professor e escritor carioca J lio C sar de Mello e Souza, cujo livro O homem que calculava apresenta hist rias ambientadas na Ar bia, que envolvem situa es de divis o de bens, entre outras, e instigantes problemas de lgebra, geometria e aritm tica. 02. Malba Tahan, na obra O homem que calculava, o narrador, preocupado com o ensino informal, criativo e l dico da matem tica; j M rio Quintana, em sua Antologia po tica, se mostra um defensor do ensino formal de regras gramaticais da l ngua portuguesa. 04. Em v rios de seus poemas, M rio Quintana se dirige a uma segunda pessoa, algumas vezes exteriorizando seus pr prios pensamentos e sentimentos em rela o a ela, outras vezes exortando-a a tomar certas atitudes. Essas duas formas de express o est o presentes no texto 10. 08. A poesia l rica de M rio Quintana flui naturalmente, com ou sem m trica e rimas, na forma de sonetos ou de versos livres. No texto 10, por exemplo, vemos versos irregulares, sem rima e sem ritmo. 16. Apesar de M rio Quintana ser considerado por muitos como um poeta rom ntico por tratar de temas nost lgicos que recuperam a inf ncia perdida, ele pr prio se identifica, com muita propriedade, como um t pico representante ga cho da primeira fase do Modernismo, inaugurada com a Semana de Arte Moderna. 32. Ambos os autores fazem refer ncia religi o em suas obras. Por m, M rio Quintana reinterpreta certos conceitos religiosos, transformando-os com sua vis o de mundo, como se pode ver no texto 10 e no verso Era um lugar em que Deus ainda acreditava na gente... (Antologia Po tica, p. 80). COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 11 ESPANHOL Texto 1 No m s bombillas incandescentes de 100 vatios 1 Las bombillas incandescentes de m s de 100 vatios han empezado hoy a ser retiradas del mercado de la Uni n Europea (UE), el primer paso hacia la retirada total de las bombillas tradicionales en 2012, seg n informa la Comisi n Europea. Fabricantes e intermediarios no pueden ya distribuir este tipo de l mparas tradicionales a tiendas y grandes almacenes, aunque 5 eso s pueden vender las que tengan en sus almacenes hasta agotar existencias. "Es algo que no podemos evitar", ha alegado un experto comunitario en rueda de prensa, quien ha reconocido que la venta de estas ltimas bombillas incandescentes puede "durar meses". La CE ha aclarado que ser n las autoridades nacionales las que controlen la aplicaci n de la nueva norma. 10 Es el principio del fin de la bombilla tradicional. Su retirada gradual, que comienza hoy, seguir en septiembre de 2010 con la desaparici n de las l mparas incandescentes de m s de 75 vatios. Un a o despu s, se retirar n las que superen los 60 vatios para finalmente eliminar todos los tipos en 2012, tal y como aprob la UE el pasado diciembre. El Ejecutivo comunitario 15 estima que la medida permitir un ahorro anual de 40.000 millones de kilovatios a la hora (KWh) a partir de 2020, lo que equivale al consumo el ctrico de 11 millones de hogares. Disponible en: <http://www.elpais.com/articulo/sociedad/bombillas/incandescentes/vatios/ elpepusoc/20090901elpepusoc_5/Tes_> Acceso en: 02 sept. 2009. Quest o 13 Se ala la(s) proposici n(es) CORRECTA(S). Seg n el texto, se puede afirmar que: 01. las bombillas tradicionales que ya est n en los almacenes no podr n ser comercializadas. 02. en septiembre de 2010 pretenden retirar de circulaci n las bombillas de m s de 75 vatios. 04. quieren eliminar hasta 2012 todas las bombillas incandescentes. 08. fabricantes e intermediarios ya no podr n distribuir las bombillas de m s de 100 vatios. 16. pretenden ahorrar 40.000 millones de kilovatios hasta 2020. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 12 Quest o 14 Se ala la(s) proposici n(es) CORRECTA(S). Los n meros retirados del texto est n correctamente escritos en: 01. (25) veinte y cinco. 02. (75) setenta y cinco. 04. (100) cien. 08.(2012) dos mil y doce. 16. (60) sesenta. Quest o 15 Se ala la(s) proposici n(es) CORRECTA(S). Hoy (l neas 1 y 11) en el texto se refiere al d a primero de septiembre; los d as 31, 30 y 29 de agosto y los d as 02 y 03 de septiembre, se refieren a: 01. 31 ayer. 02. 03 ma ana. 04. 29 transanteayer. 08. 30 anteayer. 16. 02 pasado ma ana. Quest o 16 Se ala la(s) proposici n(es) CORRECTA(S). As como Fabricantes e intermediarios est n correctamente relacionados por la conjunci n e , indique la construcci n abajo cuya conjunci n tambi n est correcta. 01. Compr unos ocho u nueve libros. 02. Tendr que elegir entre uno o otro. 04. No es una mala pel cula, si bien tampoco es una obra maestra. 08. l trabaja y yo estudio. 16. No puedes mezclar peras e higos. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 13 Texto 2 La melod a del agua En ese pueblo hab a m s de veinte arpistas famosos que tocaban en competencia durante las fiestas de la capital y de los pueblos circundantes. Ellos eran los creadores de las melod as que despu s se difund an en quinientos pueblos, hacia todas las regiones. La noche del 23 de junio esos arpistas descend an por el cauce de los riachuelos que caen en torrentes al r o profundo, al r o principal que lleva su caudal a la costa. All , bajo las grandes cataratas que sobre roca negra forman los torrentes, los arpistas o an . S lo esa noche el agua crea melod as nuevas al caer sobre la roca y rodando en su lustroso cauce! Cada maestro arpista tiene su pak`cha secreta. Se echa, de pecho, escondido bajo los penachos de las sacuaras; algunos se cuelgan de los troncos de molle, sobre el abismo en que el torrente se precipita y llora. Al d a siguiente y durante todas las fiestas del a o, cada arpista toca melod as nunca o das; directamente al coraz n, el r o les dicta la m sica nueva. ARGUEDAS, Jos Mar a. Diamantes y pedernales. 1977. (Escritor peruano de renombre (1911-1969), autor de las novelas R os profundos (1958) y Todas las sangres (1964), entre otras). Quest o 17 Se ala la(s) proposici n(es) que CORRESPONDA(N) al contenido del texto. 01. Un pueblo no identificado llamaba la atenci n por la proliferaci n de m sicos y por la forma peculiar como se inspiraban para componer sus melod as. 02. En un lugar no especificado se formaban los profesores de m sica, que despu s ense aban esa disciplina en toda la regi n. 04. En un cierto poblado cuyo nombre no da el texto, cada habitante era un m sico, y de all sal an los m sicos para toda la naci n. 08. La v spera de la fiesta de San Juan un personaje misterioso aparec a en el margen del r o y dictaba a los m sicos las melod as para la fiesta. 16. Las m sicas compuestas y difundidas por los m sicos del pueblo eran inspiradas por las melod as que el r o produc a en una determinada noche del a o. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 14 Quest o 18 Se ala la(s) proposici n(es) en que se describe CORRECTAMENTE el t rmino de la izquierda, de acuerdo con el contexto. 01. PUEBLO la naci n (Per ), tierra del escritor. 02. 23 DE JUNIO fecha muy importante. 04. CAUCE DE LOS RIACHUELOS lecho de los arroyos. 08. SE ECHA, DE PECHO se postra en adoraci n. 16. ARPISTA persona que maneja el arp n, instrumento de pesca. 32. PUEBLOS CIRCUNDANTES poblados vecinos. Quest o 19 Se ala la(s) derivaci n(es) CORRECTA(S). 01. M SICA m sico. 02. ARTE artista. 04. A O anal. 08. CREADOR creencia. 16. FIESTA festival. 32. COSTA costal. Quest o 20 Cu l es la(s) traducci n(es) CORRECTA(S), teniendo en cuenta el contexto? 01. CAUDAL caudal. 02. MAESTRO ARPISTA mestre em m sica. 04. AL DIA SIGUIENTE ao p r do sol. 08. SE CUELGAN penduram-se. 16. CATARATAS quedas de gua. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 15 MATEM TICA FORMUL RIO sen cos tg 30o 1 2 45o 60o 2 2 3 2 3 3 2 2 3 2 1 2 1 3 1) an = a1+ (n-1) r 11) Ac rculo = r2 a an 2) Sn = 1 n 2 12) Vcilindro = r2h 3) an = a1 qn 1 r 2h 13) Vcone = 3 n a1 (q 1) 4) Sn q 1 a 5) S 1 1 q 14) Vcubo = a3 15) Vesfera = 4 r3 3 6) Pn = n! 16) Vparalelep pedo = abc n! p 7) An (n p)! 17) Vpir mide = A , 8) P n p 9) Cn base h 3 18) (y y0) = m(x x0) n! ! ! n n p 19) Tp+1 = a p x p n! p! (n p)! 20) dA,B= 10) (x a)2 + (y b)2 = r2 COPERVE 21) dP,r = xB x A 2 yB y A 2 ax0 by0 c CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 a 2 b2 PROVA 1: VIOLETA 16 Quest o 21 Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Em O homem que calculava, de Malba Tahan, pseud nimo do professor J lio C sar de Mello e Souza, o leitor n o somente aprende Matem tica como tamb m belos exemplos de ensinamentos morais, apresentados ao longo das hist rias que comp em o livro. Um dos problemas mais conhecidos o da divis o dos 35 camelos que deveriam ser repartidos por tr s herdeiros, do seguinte modo: o mais velho deveria receber a metade da heran a; o segundo deveria receber um ter o da heran a e o terceiro, o mais mo o, deveria receber um nono da heran a. Feita a partilha, de acordo com as determina es ainda haveria a sobra de um camelo mais do testador, acima referidas, 17 de camelo. 18 02. Considere a opera o que aplicada a um par (x, y) nos d a raiz quadrada da soma de x com y, ou seja, x y = x y . Se x 3a 1 e y a 15 e aplicarmos a opera o , obteremos 2 a + 4. 04. Formados e colocados em ordem alfab tica os anagramas da palavra AMOR, a posi o correspondente palavra ROMA a 23a. 08. Na final do revezamento 4 x 100 m livre masculino, no Mundial de Nata o, em Roma 2009, participaram: Estados Unidos, R ssia, Fran a, Brasil, It lia, frica do Sul, Reino Unido e Austr lia. Os distintos modos pelos quais poderiam ter sido distribu das as medalhas de ouro, prata e bronze s o em n mero de 56. 1 6. Na tabela seguinte est representada a distribui o, por turno, dos alunos da ltima fase do curso de Matem tica de uma universidade. Diurno Noturno Mulheres Homens 9 5 4 2 Tr s alunos do curso s o escolhidos ao acaso para formarem a comiss o de formatura. A probabilidade de que a comiss o seja composta por duas pessoas do noturno e uma do diurno de 7/38. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 17 Quest o 22 Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Na figura a seguir est representada uma espiral poligonal infinita, constru da a partir da uni o dos segmentos de reta, obtidos da seguinte maneira: comece com o segmento de reta AB 10 cm , divida-o ao meio, obtendo BC 5 cm . Repita a divis o, encontrando CD 2,5 cm , depois DE 1,25 cm, em seguida EF 0,625 cm , e assim sucessivamente. O comprimento desta espiral poligonal infinita de 19,38 cm. A B E F HG D C 02. Outro problema curioso do livro de Malba Tahan o chamado Problema de Diofante, ou Epit fio de Diofante. Uma das vers es sobre a vida do matem tico grego Diofante, grande estudioso de lgebra, aparece no par grafo a seguir: Eis o t mulo que encerra Diofante maravilha de contemplar! Com artif cio aritm tico a pedra ensina a sua idade. Deus concedeu-lhe passar a sexta parte de sua vida na juventude; um duod cimo, na adolesc ncia; um s timo, em seguida, foi escoado num casamento est ril. Decorreram mais cinco anos, depois dos que lhe nasceu um filho. Mas este filho desgra ado e, no entanto, bem-amado! apenas tinha atingido a metade da idade do pai, morreu. Quatro anos ainda, mitigando a pr pria dor com o estudo da ci ncia dos n meros, passou-os Diofante, antes de chegar ao termo de sua exist ncia. (MALBA TAHAN. O homem que calculava. 73 ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. p. 184). Com base na interpreta o dessa vers o, pode-se afirmar que Diofante casou-se aos 21 anos. 04. Quando se aumenta a medida do lado de um cubo, o seu volume aumenta na mesma propor o que sua rea total. 08. Considere a propor o: xyz . Se 2x + 4z = 32, ent o x y z 18 . 432 16. O centro de gravidade do ret ngulo, cujos v rtices num sistema de coordenadas cartesianas s o 1 , 1 . 2 os pontos: A( 4,1), B( 4, 3), C(5, 3) e D(5,1), o ponto 32. Passadas 187 horas das 7 horas da manh , de determinado dia, o rel gio indicar meia-noite. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 18 Quest o 23 Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Um estudante obteve, em determinada disciplina, as seguintes notas: 3,5; 5,5; 7,0; 5,0; 6,0 e 4,5. Ent o a sua s tima e ltima nota deve ser maior ou igual a 3,5, para que sua m dia aritm tica simples final seja maior ou igual a 5,0. 02. Em uma plataforma submarina de petr leo constatou-se uma avaria no tubo de perfura o em local onde a press o de 2 atmosferas. O acesso ao local da avaria feito por uma escada. Se a press o aumenta 0,025 atmosferas por degrau que se desce, ent o, para chegarmos ao local da avaria, a partir do n vel do mar devemos descer 50 degraus. 3 de tanque e, 4 ap s abastecer com 10 litros atingiu sua capacidade m xima de 50 litros, de 6,25% . 0 4 . O erro percentual de um marcador de gasolina de um autom vel que marcava 0 8 . Podem ser cortados exatamente 10 c rculos de raio igual a 20 cm de uma chapa de compensado de 1,57 m de comprimento por 0,80 m de largura. (Considere: = 3,14) 16. Um produtor colheu certa quantidade de ma s e colocou-as em um cesto com capacidade m xima de 60 unidades. Se, ao cont -las em grupos de dois, tr s, quatro e cinco, teve restos 1, 2, 3 e 4, respectivamente, ent o havia 47 ma s no cesto. Quest o 24 Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. As figuras abaixo mostram dois tri ngulos semelhantes. Se a rea do menor de 10 cm2, ent o a rea do maior de 50 cm2. F C 5x x A B E D 02. A medida da temperatura em graus Farenheit uma fun o linear da medida em graus cent grados. Usando esta fun o para converter 20 cent grados em Farenheit obt m-se 68 . 04. A soma dos m ltiplos de 6, n o negativos, menores do que 110, 816. 08. Se voc disp e de R$ 143,00, ent o o valor m ximo que sua despesa pode alcan ar em um restaurante que cobra 10% sobre a despesa de R$ 133,00. 16. Considere o ret ngulo ABCD cujos lados AB e BC medem, respectivamente, 4 cm e 3 cm. Seja A um ponto do lado AB; B um ponto do lado BC; C um ponto do lado CD e D um ponto do lado DA, tal que AA = BB = CC = DD = x (ver figura). A rea do quadril tero A B C D em 2 fun o de x dada por: A(x) = 2x 7x + 12. C D x C x D A(x) B x A COPERVE x A B CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 19 Quest o 25 Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Considere f(x) uma fun o real que satisfaz as seguintes condi es: f( 3) = 15 e f(x 3) = 3f(x) 6, ent o o valor de f(0) 7. 0 2. Observe os climogramas abaixo: Com base nos climogramas pode-se afirmar que as chuvas s o bem distribu das ao longo do ano em S o Gabriel, por m n o se pode dizer o mesmo quanto a Cuiab . 04. Uma ind stria iniciou suas atividades produzindo 820 pe as por ano e, a cada ano, a produ o aumenta em uma quantidade constante. Se no 5o ano de funcionamento ela produziu 1.460 pe as, ent o no 8o ano de atividade foram produzidas 2.340 pe as. 08. Com a crise econ mica mundial, um produto sofreu duas desvaloriza es sucessivas, de 30% e 20%. Portanto, a taxa total de desvaloriza o foi de 50%. 1 6. A bact ria treponema pallidum a que causa a s filis. Ela se reproduz muito r pido: cada uma delas se transforma em 8 iguais no per odo de 1 hora. Se uma bact ria desse tipo come a a se reproduzir, ent o, 5 horas depois, elas ser o 4096, considerando que nenhuma delas tenha morrido. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 20 Quest o 26 Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Em um mapa de um deserto, localizado sobre um sistema de eixos cartesianos ortogonal, o faminto Coiote, cuja posi o dada pelo ponto P(1,2), vai tentar capturar o Papa-l guas, que se aproxima do Coiote descrevendo uma trajet ria retil nea segundo a equa o 3x + 4y = 31. A menor dist ncia que o Coiote deve percorrer para capturar o Papa-l guas de 4 5 unidades de comprimento. 02. O n mero de gabaritos poss veis para um teste de 10 quest es, com as alternativas de Verdadeiro ou Falso por quest o, de 20. 04. Um juiz trabalhista determinou a um sindicato a multa de R$ 2,00 pelo primeiro dia de greve da categoria e que esse valor dobraria a cada dia de paralisa o. Se a categoria ficar em greve durante 20 dias, a multa ser menor que 1 milh o de reais. (Considere: log2 = 0,301) 1 08. O termo independente de x no desenvolvimento x 4 x COPERVE 10 45. CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 21 Quest o 27 Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Com base nos dados das figuras abaixo, pode-se afirmar que a rela o entre os volumes dos tr s tanques V1 < V2 < V3. 2h h 2 h 2r V1 r V2 r 2 V3 02. mais vantajoso para o consumidor comprar uma barra de goiabada, na forma de paralelep pedo ret ngulo, com 8 cm x 6 cm x 9 cm e que custa R$ 2,16, do que outra de mesma forma, com 6 cm x 5 cm x 8 cm e que custa R$ 0,96. 04. Uma f brica lan ou uma nova linha de bombons de chocolate. A quantidade de chocolate necess ria para a fabrica o de um bombom maci o em forma de octaedro regular, conforme a figura abaixo, de 4000 3 cm . 3 10 2 cm 08. O volume da esfera tr s vezes o volume do cone, que tem o raio da esfera, e cuja altura o raio da esfera. log 3 16. O valor de 81 9 igual a 9. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 22 Quest o 28 Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. O ortocentro de qualquer tri ngulo equidistante dos tr s v rtices. 02. O valor num rico de t na figura abaixo t 60 . 13 C . 12 A y x t t .. z D B 13 2 1 1 3 e B 5 9 , ent o o produto entre a matriz inversa de A e a matriz 3 0 6 transposta de B a matriz A 1 .B t 1 7 . 04. Sendo A 5 9 5 3 2X Y 17 11 21 3 1 7 . 08. Resolvendo o sistema matricial obt m-se X 4 1 7 11 7 3X 2Y 5 30 21 35 16. A raz o da progress o aritm tica (log 10, log 100 e log 1000) igual a 10. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 23 Quest o 29 Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Considere um quadrado circunscrito a uma circunfer ncia e um tri ngulo equil tero inscrito na mesma circunfer ncia. Se o lado do tri ngulo equil tero mede 6 3 cm , ent o o lado do quadrado mede 12 cm. 02. Sabendo que tgx 5 e que x 04. Para todo x real, x 3 26 , ent o cosx . 2 26 2k , 2 onde k um n mero inteiro qualquer, vale 1 tg 2 x sen 2 x cos 2 x . 1 tg 2 x 08. Se os lados de um tri ngulo ret ngulo est o em progress o aritm tica, ent o o valor num rico do cosseno do maior ngulo agudo 3 . 5 16. No intervalo [0, 2 ] o n mero de solu es da equa o cos2x = 0 2. Quest o 30 Assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Se duas das ra zes da equa o 2x4 5x3 35x2 80x 48 0 s o 3 e 4, ent o o produto entre as outras duas ra zes 4. 02. Um polin mio p(x), dividido por x 3, d resto 5 e, dividido por x + 1, d resto 2. Ent o o resto da divis o de p(x) por (x 3)(x + 1) 5 . 2 04. O valor de M para que o polin mio 3x3 + x2 7x M seja divis vel por (x + 2) 8. x11 08. Seja S o conjunto solu o da equa o 1 x 2 0 em 1x x , ent o S est contido no intervalo [ 2, 1]. 16. Se a, b e c s o as ra zes da equa o x 3 7x 6 0 , ent o COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 1117 . abc6 PROVA 1: VIOLETA 24 BIOLOGIA Quest o 31 O meio ambiente pode influenciar o funcionamento do nosso organismo de v rias formas, desde a altera o de fun es fisiol gicas, das quais geralmente n o nos damos conta, at altera es na nossa percep o sensorial e estado de nimo. Por exemplo, nas grandes festas musicais que se estendem madrugada adentro, conhecidas como raves , o consumo de lcool e bebidas estimulantes, como os energ ticos , chega a n veis alarmantes. No contexto da ideia de divers o, a mistura destas duas subst ncias pode trazer consequ ncias devastadoras para o organismo humano. A pessoa que consome o energ tico junto com o lcool reduz o efeito deste, uma vez que o estimulante diminui o efeito depressor do lcool sobre o sistema nervoso. Esta a o dos energ ticos reduz a percep o da embriaguez, e leva as pessoas a ingerir mais lcool, as quais n o se d o conta dos riscos envolvidos. Uma superdosagem desta subst ncia aumenta a frequ ncia cardiorrespirat ria e pode provocar irrita o estomacal e intestinal. O que a princ pio euforia e excita o, pode transformar-se em tontura e desmaio. Sobre o assunto do texto acima, pode-se afirmar CORRETAMENTE que: 01. o efeito estimulante das bebidas energ ticas consequ ncia da libera o de neurotransmissores, como a dopamina, que provocam sensa o de prazer. 02. o sistema nervoso responde pela coordena o e controle do funcionamento do organismo, independentemente da a o do sistema end crino. 04. glic dios ou carboidratos s o fontes de energia para o nosso organismo. 08. em n vel celular, a organela citoplasm tica respons vel pela produ o de energia o lisossomo. 16. a longo prazo, o consumo de lcool em grandes quantidades n o provoca altera es cardiovasculares, nem preju zo nas fun es hep ticas. 32. o controle da frequ ncia cardiorrespirat ria uma das fun es que podem ser atribu das ao sistema nervoso aut nomo. 64. a intera o entre o consumo excessivo de lcool e bebida energ tica n o traz danos fisiol gicos ao organismo. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 25 Quest o 32 Para o alto e avante! Mecanismo nico permite que um inseto salte mais de cem vezes sua pr pria altura. Um inseto de apenas seis mil metros de comprimento capaz de pular proporcionalmente mais alto que qualquer outro animal na natureza. O salto da cigarra da espuma ( Philaenus spumarius) pode chegar a 70 cent metros mais de 100 vezes sua pr pria altura. Isso seria o equivalente a um homem que saltasse uma altura de 200 metros, ou um pr dio de cerca de 70 andares. A execu o dos enormes saltos da cigarra da espuma requer uma grande quantidade de energia, que n o pode ser obtida pela contra o direta dos m sculos em um curto espa o de tempo. A for a muscular do inseto gerada lentamente antes do pulo e estocada. Assim que os m sculos da cigarra geram for a suficiente para o salto, ela solta suas pernas, que disparam como um gatilho e a projetam no ar. Dispon vel em: <http://www.cienciahoje.uol.com.br/3819> Acesso em: 15 set. 2009. (Adaptado) Sobre o assunto do texto, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. A energia necess ria para o movimento descrito gerada pela musculatura do tipo lisa, j que o movimento lento e cont nuo. 02. A fonte prim ria de energia dos m sculos prov m da mol cula de adenosina trifosfato (ATP), presente nas c lulas. 04. A cigarra mencionada no texto (Philaenus spumarius) um artr pode, pertencente ao grupo dos aracn deos. 08. Os mecanismos de produ o de energia na c lula envolvem a participa o direta de organelas celulares, como os lisossomos. 16. Em geral uma contra o muscular resultado da intera o entre filamentos contr teis que deslizam em dire es contr rias. 32. O exemplo de movimento citado no texto (salto) incomum e pode parecer desnecess rio entre os insetos, j que todos possuem asas e podem voar. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 26 Quest o 33 A figura abaixo representa uma das hip teses para explicar a filogenia animal. Vermes cil ndricos gua-viva Esponja Vermes achatados Minhocas Caramujos Estrela-do-mar Artr podes Cobra Dispon vel em: <http://www.biosonialopes.editorasaraiva.com.br/sonialopes/site/apoio aoprofessor/aulasempowerpoint.cfm> Acesso em: 14 set. 2009. (Adaptado) Ap s analisar o gr fico, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S) quanto evolu o dos animais. 01. Os equinodermos s o representados na figura acima por animais como minhocas, caramujos e vermes cil ndricos. 02. A caracter stica mais importante usada para separar os animais em filos distintos a sua distribui o no ambiente. 04. Todos os animais representados possuem ancestralidade comum. 08. Peixes, anf bios e cobras s o animais cordados. 16. Os r pteis n o aparecem representados nesta figura. 32. Os cnid rios, representados pelas esponjas do mar, s o animais muito simples e n o apresentam tecidos verdadeiros. 64. Os animais se caracterizam por serem pluricelulares, eucariontes e heter trofos. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 27 Quest o 34 Enzimas convertem sangue de todos os tipos em sangue O . Um m todo capaz de transformar em O sangue dos tipos A, B e AB foi criado por uma equipe internacional de pesquisadores. A t cnica pode p r fim aos problemas de suprimento nos bancos de sangue, onde falta frequentemente o tipo O negativo o mais procurado, pois pode ser recebido por qualquer paciente. A compatibilidade fundamental para a transfus o, pois esses ant genos podem reagir com anticorpos presentes no plasma e levar morte em alguns casos. A equipe de Qiyong Liu, da empresa ZymeQuest (EUA), obteve enzimas capazes de remover da superf cie dos gl bulos vermelhos as mol culas respons veis pela rea o imune. As enzimas foram desenvolvidas em laborat rio a partir de prote nas produzidas por bact rias. Dispon vel em: <http://www.cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/68658> Acesso em: 16. set. 2009. (Adaptado) Sobre esse assunto, CORRETO afirmar que: 01. a incompatibilidade entre grupos sangu neos deve-se a uma rea o imunol gica entre prote nas dissolvidas no plasma sangu neo e mol culas presentes na membrana das hem cias. 02. ao obter enzimas capazes de suprimir a rea o imune, os cientistas podem alterar a heran a gen tica das pessoas quanto ao tipo sangu neo. 04. o sangue das pessoas que apresentam o tipo O recebe essa denomina o pois n o apresenta o ant geno A ou B (aglutinog nio A ou aglutinog nio B) nem as aglutininas anti-A ou anti-B. 08. a heran a dos grupos sangu neos do sistema ABO determinada por um gene com alelos m ltiplos (polialelia). 16. existe um pequeno n mero de pessoas na popula o mundial que pode ser erroneamente classificado como pertencente ao grupo sangu neo O (falso O), embora n o possuam gen tipo correspondente a esse grupo (fen tipo Bombaim). 32. para cada fen tipo sangu neo existente no sistema ABO s existe um gen tipo poss vel que o determine. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 28 Quest o 35 A jovem m e suspendeu o filho teta; mas a boca infantil n o emudeceu. O leite escasso n o apojava o peito. O sangue da infeliz dilu a-se todo nas l grimas incessantes que n o estancavam dos olhos; pouco chegava aos seios, onde se forma o primeiro licor da vida. ALENCAR, Jos de. Iracema. S o Paulo: tica, 1992. p. 77. Ap s ler o excerto acima, analise e assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. As gl ndulas sudor paras, que produzem o suor, s o um exemplo de gl ndula end crina. 02. O leite materno, tratado na obra Iracema como licor da vida , considerado um alimento completo para o rec m-nascido, contendo gua, sais minerais e at anticorpos fundamentais para sua sa de. 04. Quando o autor diz que o sangue dilu a-se todo nas l grimas e n o chegava aos seios, est afirmando que o funcionamento da gl ndula mam ria n o tem rela o com a circula o sangu nea. 08. A oxitocina o horm nio que, al m de estimular os movimentos de contra o uterina no parto, estimula a contra o da musculatura lisa das gl ndulas mam rias na expuls o do leite materno. 16. A produ o do leite materno n o tem rela o direta com o ato de suc o do seio materno pelo rec m-nascido. 32. As l grimas e o leite produzidos pela m e s o exemplos de secre es produzidas pelas gl ndulas ex crinas. Quest o 36 O uso dom stico dos recursos h dricos tem preocupado as autoridades ambientais de todo o mundo, tanto no que diz respeito ao desperd cio de gua quanto sua conserva o. Um estudo publicado recentemente na Revista Biotemas (www.biotemas.ufsc.br) d conta de que poss vel criar peixes (til pias) em lagoas de estabiliza o de efluentes dom sticos tratados. Segundo o artigo: O sistema de cria o de peixes melhorou a qualidade do efluente gerado, reduzindo as concentra es de nitrog nio org nico total e diminuindo os s lidos suspensos. As an lises de coliformes fecais, Salmonella sp. e Staphylococcus aureus dos efluentes e da carne dos peixes produzidos ficaram dentro dos padr es exigidos pela OMS (Organiza o Mundial de Sa de) . A respeito do assunto, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Quando uma quantidade excessiva de mat ria org nica lan ada nos rios e lagos pode haver um fen meno biol gico conhecido como eutrofiza o. 02. O nitrog nio, sob qualquer forma que se apresente na natureza, n o participa da composi o qu mica dos seres vivos. 04. Salmonelas e estafilococos presentes nas guas s o bact rias muito comuns, respons veis pelo fen meno biol gico conhecido como mar vermelha . 08. A an lise quanto varia o e quantifica o de coliformes fecais um importante indicador do grau de polui o da gua por esgotos dom sticos. 16. Existem bact rias capazes de fixar o nitrog nio atmosf rico e transferi-lo para o solo e para algumas plantas, como o feij o e a soja. 32. A gua tratada dos efluentes dom sticos das lagoas de estabiliza o citadas no texto acima, por ser t xica n o pode ser usada para nenhuma finalidade humana. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 29 Quest o 37 Seu Jos da Silva, um pequeno criador de porcos do Oeste do Estado de Santa Catarina, desejando melhorar a qualidade de sua cria o, comprou um porco de ra a diferente daquela que ele criava. Preocupado com as consequ ncias de criar este animal junto com os outros porcos, ele discute com seu um vizinho sobre o assunto. Parte de seu di logo transcrito abaixo: SR. JOS O porco que comprei e apelidei de Napole o maior, mais forte e possui peso acima da m dia da ra a que crio. Al m disso, possui manchas marrons pelo corpo todo. Gostaria que boa parte de minha cria o tivesse estas caracter sticas. VIZINHO Seu Jos , isto vai ser muito dif cil de conseguir; melhor o senhor comprar outros porcos com esse jeit o . Com base nos conhecimentos de gen tica, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S) sobre o assunto. 01. As preocupa es do Sr. Jos n o se justificam, pois animais com fen tipos distintos apresentam, obrigatoriamente, gen tipos distintos para as mesmas caracter sticas. 02. O vizinho do Sr. Jos tem raz o, pois n o se pode obter mistura de caracter sticas cruzando animais de ra as diferentes na mesma esp cie. 04. Quando duas ra as distintas entram em contato e seus membros passam a cruzar-se livremente, as diferen as raciais tendem a desaparecer nos descendentes devido mistura de genes. 08. As manchas na pele do porco Napole o s o uma caracter stica determinada geneticamente; j o peso e o tamanho resultam somente da oferta de boa alimenta o. 16. Atualmente n o se pode criar e cruzar porcos de ra as diferentes, pois imposs vel controlar a sele o das caracter sticas geneticamente desejadas. 32. O melhoramento gen tico em animais que apresentam caracter sticas de valor comercial necessariamente prejudicial ao ser humano, j que n o ocorre naturalmente. 64. Muitas caracter sticas animais, como a fertilidade, a produ o de carne e a resist ncia a doen as, s o condicionadas por genes e dependem muito das condi es nas quais os animais s o criados. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 30 Quest o 38 A figura abaixo representa, ao centro, o esquema de uma estrutura vegetal chamada est mato. A respeito da estrutura acima e de seu papel fisiol gico, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. Os est matos s o estruturas encontradas em v rias partes do vegetal, especialmente no caule. 02. A seta II da figura indica a presen a de cloroplastos nas c lulas estom ticas. 04. O funcionamento dos est matos est associado aos mecanismos de transporte de seiva no vegetal. 08. A seta III indica as c lulas-acess rias ou subsidi rias; atrav s delas ocorre a elimina o da gua por transpira o para o exterior do vegetal. 16. Os est matos s o estruturas muito vers teis, participando inclusive dos mecanismos de defesa vegetal, pois podem produzir e eliminar subst ncias t xicas. 32. A seta I indica a abertura estom tica que ocorre entre as c lulas -guarda e por onde se realizam as trocas gasosas nos vegetais. 64. O funcionamento do est mato controlado por fatores intracelulares, sendo independente de fatores externos como a luminosidade e a umidade. COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 31 Quest o 39 Sobre as forma es fitogeogr ficas ou Biomas existentes no Brasil, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. O Mangue ocorre desde o Amap at Santa Catarina e desenvolve-se em estu rios, sendo utilizados por v rios animais marinhos para reprodu o. 02. O Cerrado uma forma o fitogeogr fica caracterizada por uma floresta tropical que cobre cerca de 40% do territ rio brasileiro, ocorrendo na Regi o Norte. 04. A Caatinga caracterizada por ser uma floresta mida da regi o litor nea do Brasil, hoje muito devastada. 08. O Pampa ocorre na Regi o Centro-Oeste onde o clima quente e seco. A flora e a fauna dessa regi o s o extremamente diversificadas. 16. A Floresta Amaz nica est localizada nos estados do Maranh o e do Piau e as rvores t picas dessa forma o s o as palmeiras e os pinheiros. 32. O Pantanal ocorre nos estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, caracterizando -se como uma regi o plana que alagada nos meses de cheias dos rios. 64. A Mata Atl ntica uma forma o que se estende de S o Paulo ao Sul do pa s, onde predominam rvores como o baba u e a carna ba, e est muito bem preservada. Quest o 40 Em 2009 comemora-se 200 anos do nascimento de Charles Darwin e 150 anos da publica o do livro A Origem das Esp cies, obra que coroou um extenso trabalho de Darwin e foi um marco no estudo da Biologia. Sobre evolu o, assinale a(s) proposi o( es) CORRETA(S). 01. O franc s Jean Baptiste Lamarck contribuiu de maneira significativa com o trabalho de Darwin, pois ele j defendia a ideia de que a modifica o das esp cies era devido sele o natural. 02. Uma das bases da teoria de Darwin foi a Lei da Heran a dos Caracteres Adquiridos, que, embora com mais de 200 anos, se mant m atual at os dias de hoje. 04. Os f sseis, a semelhan a embriol gica entre as esp cies e a exist ncia de estruturas vestigiais desprovidas de fun o nos animais s o evid ncias da evolu o. 08. No livro A Origem das Esp cies, Darwin formulou a hip tese de que o ambiente selecionava os mais aptos (sele o natural), que tinham mais chances de sobreviver e deixar descendentes. 16. Segundo a hip tese da sele o natural, grandes modifica es nos indiv duos s o transm itidas de pai para filho. 32. Segundo Darwin, o aparecimento de novas muta es influenciado pelo meio ambiente. SOMENTE ESTA PARTE PODER SER DESTACADA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 COPERVE CONCURSO VESTIBULAR-UFSC/2010 PROVA 1: VIOLETA 32 Universidade Federal de Santa Catarina Comiss o Permanente do Vestibular Vestibular 2010 Gabarito - PROVA 1 - VIOLETA Quest o Disciplina 01 L NGUA PORTUGUESA Proposi es corretas N de Gabarito Proposi es 01 02 04 08 16 32 64 06 X 02 03 06 06 04 05 06 06 06 06 07 07 X 08 09 10 11 07 06 06 06 12 06 X 44 18 35 X 13 L NGUA ESTRANGEIRA X X X X X X X X X X X X X X X X X X 14 15 05 05 X 05 17 05 18 19 20 21 22 06 06 05 05 06 X X X 23 05 X 24 25 26 27 28 05 05 04 05 05 29 30 05 05 X 07 06 X 31 32 BIOLOGIA 33 06 X 37 X 14 X 22 09 X 28 X X 17 X X X X X X X X X X 38 19 25 17 10 X X X X X 05 X X X 18 03 08 20 06 X X X X X X X X 37 18 X X X 09 24 X X X 07 34 65 22 48 19 X X 16 67 X X X 42 38 25 X X 05 MATEMATICA X X X X X X X X X X X 76 25 35 06 36 37 06 07 38 39 40 07 07 06 X X X X X X X X X X X X X 42 X X 25 68 38 33 12

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : ufsc vestibular, ufsc 2011, provas ufsc, ufsc provas e gabaritos, ufsc provas especificas, ufsc provas anteriores, vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  


© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat