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FUVEST Vestibular 2005 Prova - Segunda Fase - História

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ATEN O ESTE CADERNO CONT M 10 (DEZ) QUEST ES. VERIFIQUE SE EST COMPLETO. DURA O DA PROVA: 3 (TR S) HORAS A corre o de uma quest o ser restrita somente ao que estiver apresentado no espa o correspondente, na folha de resposta, direita da quest o. indispens vel indicar a resolu o das quest es, n o sendo suficiente apenas escrever as respostas. Q.01 Karl Marx afirmou mais de uma vez que, na antiguidade romana, era o Estado que sustentava o proletariado e n o este quele, como ocorre na modernidade. Com base nessa afirma o, explique: a) Como o Estado romano sustentava o proletariado? b) Por que poss vel sustentar que a derrota do programa de reforma agr ria dos irm os Graco abriu caminho para tal pol tica? Q.02 Curiosamente, apesar das limita es impostas por uma base material e t cnica rudimentar, a Europa medieval tardia (s culos XII a XV) vivenciou, pelo menos no plano da religi o e do ensino nas universidades, uma unidade t o ou mais intensa do que a da atual Uni o Europ ia, alicer ada na complexa economia capitalista. Em face disso, indique: a) Como foi poss vel, naquela poca, diante da precariedade das comunica es e da base material, ocorrer essa integra o? b) As principais caracter sticas das universidades medievais. Q.03 O pano ou tecido deste Reino... interessa tanto ao soberano quanto ao s dito, ao nobre e ao plebeu, at mesmo a toda profiss o, condi o e esp cie de homem desta na o . Thomas Middleton, 1622. a) Por que a produ o t xtil inglesa interessava ao rei, nobreza e aos plebeus? b) Qual a import ncia da produ o t xtil para a futura Revolu o Industrial inglesa? Q.04 A mais extravagante id ia que possa germinar no c rebro de um pol tico acreditar que basta a um povo entrar de m o armada num pa s estrangeiro para lhe fazer adotar as suas leis e a sua Constitui o. Ningu m estima os mission rios armados, e o primeiro conselho que a natureza e a prud ncia d o repeli-los como inimigos. Robespierre, janeiro de 1792. a) Por que a ocupa o da Espanha pelo ex rcito napole nico, em 1806, tornou o texto prof tico? b) H no momento atual alguma situa o qual o texto pode ser referido? Por qu ? Q.05 Neste in cio de s culo XXI, o Jap o ainda possui a economia mais avan ada da sia e, embora produza energia nuclear, n o disp e nem de armas at micas, nem de for as armadas consider veis, ao passo que a ndia e a China, com economias mais atrasadas possuem armas nucleares e grandes ex rcitos. Indique os processos e/ou acontecimentos hist ricos cruciais que, nas d cadas de 40 e 50 do s culo passado, estiveram na origem do a) poder econ mico, mas n o militar, do Jap o. b) poder militar, maior do que o econ mico, da ndia e da China. Q.06 De puramente defensiva, tal qual era, em sua origem, a doutrina Monroe, gra as extens o do poder norte-americano e s transforma es sucessivas do esp rito nacional, converteu-se em verdadeira arma de combate sob a lideran a de Teodoro Roosevelt Barral-Montferrat, 1909. a) Qual a proposta da doutrina Monroe? b) Explique a raz o pela qual a doutrina se converteu em arma de combate sob a lideran a de Teodoro Roosevelt . Exemplifique. Q.07 Com rela o ao povoamento e coloniza o da regi o norte do Brasil, nos s culos XVII e XVIII, explique: a) As particularidades da administra o pol tica e religiosa da regi o. b) A import ncia da explora o econ mica dessa regi o para a Metr pole. Q.08 Este com rcio de carne humana , pois, um cancro que corr i as entranhas do Brasil ... Acabese de uma vez o infame tr fico de escravatura africana... Torno a dizer, por m, que eu n o desejo ver abolida de repente a escravid o; tal acontecimento traria consigo grandes males. Para emancipar escravos, sem preju zo da sociedade, cumpre faz -los primeiramente dignos da liberdade: cumpre que sejamos for ados pela raz o e pela lei a convert -los gradualmente de vis escravos em homens livres e ativos . Jos Bonif cio, 1823. a) Qual a posi o do autor com rela o escravid o no Brasil? b) Essas id ias est o relacionadas ao contexto s cio-econ mico brasileiro? Por qu ? Q.09 ... o que avulta entre os fatores da revolu o de 1930 o sentimento regionalista, na luta pelo equil brio das for as entre os estados federados. Minas Gerais, aliando-se ao Rio Grande do Sul, combatia a hegemonia paulista, que a candidatura do Sr. J lio Prestes asseguraria por mais quatro anos . Barbosa Lima Sobrinho, A verdade sobre a revolu o de outubro 1930 (1933). a) Explique a quest o do regionalismo pol tico no per odo que antecedeu 1930. b) Apresente a situa o pol tica de S o Paulo na federa o, depois da tomada do poder, por Get lio Vargas, em 1930. Q.10 Esta fotografia mostra S o Paulo, em 1950. Observe-a e responda: a) Que s mbolos da modernidade nela aparecem? b) Por que S o Paulo, a exemplo de outras cidades brasileiras, cresceu tanto a partir da d cada de 1950? 1 Karl M arx afirmou mais de uma vez que, na antiguidade romana, era o Estado que sustentava o proletariado e n o este quele, como ocorre na modernidade. Com base nessa afirma o, explique: a) Como o Estado romano sustentava o proletariado? b) Por que poss vel sustentar que a derrota do programa de reforma agr ria dos irm os Graco abriu caminho para tal pol tica? Resolu o a) Por meio da pol tica do p o e circo . b) A plebe romana, j desempregada em conseq ncia do crescimento do escravismo, n o conseguiu obter os novos meios de subsist ncia que lhe seriam proporcionados por uma reforma agr ria. Por causa disso, tornou-se dependente do assistencialismo do Estado Romano. 2 Curiosamente, apesar das limita es impostas por uma base material e t cnica rudimentar, a Europa medieval tardia (s culos XII a XV) vivenciou, pelo menos no plano da religi o e do ensino nas universidades, uma unidade t o ou mais intensa do que a da atual Uni o Europ ia, alicer ada na complexa economia capitalista. Em face disso, indique: a) Como foi poss vel, naquela poca, diante da precariedade das comunica es e da base material, ocorrer essa integra o? b) As principais caracter sticas das universidades medievais. Resolu o a) Gra as exist ncia de uma certa unidade intelectual, resultante de uma base crist comum e tamb m das mudan as mentais ocorridas na Europa durante a Baixa Idade M dia. b) Centros urbanos irradiadores de produ o cultural, enfatizando a rea de Humanidades e com um m todo pedag gico baseado na memoriza o. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 3 O pano ou tecido deste Reino... interessa tanto ao soberano quanto ao s dito, ao nobre e ao plebeu, at mesmo a toda profiss o, condi o e esp cie de homem desta na o . Thomas M iddleton, 1622. a) Por que a produ o t xtil inglesa interessava ao rei, nobreza e aos plebeus? b) Qual a import ncia da produ o t xtil para a futura Revolu o Industrial inglesa? Resolu o a) Interessava ao rei (na poca em processo de fortalecimento do pr prio poder) como fonte de arrecada o tribut ria. Interessava nobreza fundi ria e ovinocultora por ser a grande fornecedora de l que constitu a a mat ria-prima t xtil dominante na Inglaterra da poca. Interessava aos plebeus (entendidos como n o-nobres) de diversas formas: para os burgueses, trazia lucros decorrentes da produ o e comercializa o dos tecidos de l ; para os artes os-manufatureiros, proporcionava trabalho remunerado; e, para os camponeses, oferecia uma fonte de renda adicional, gra as ao sistema dom stico de produ o adotado na fia o da l . b) A Revolu o Industrial desenvolveu-se com base na produ o t xtil. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 4 A mais extravagante id ia que possa germinar no c rebro de um pol tico acreditar que basta a um povo entrar de m o armada num pa s estrangeiro para lhe fazer adotar as suas leis e a sua Constitui o. Ningu m estima os mission rios armados, e o primeiro conselho que a natureza e a prud ncia d o repeli-los como inimigos. Robespierre, janeiro de 1792. a) Por que a ocupa o da Espanha pelo ex rcito napole nico, em 1806, tornou o texto prof tico? b) H no momento atual alguma situa o qual o texto pode ser referido? Por qu ? Resolu o a) Porque, embora as tropas napole nicas representassem, de certa forma, um ideal de liberdade e moderniza o em rela o ao Antigo Regime vigente na Espanha, sua presen a em terras espanholas suscitou uma revolta generalizada da popula o. Obs. A interven o francesa na Espanha se deu em 1808 (e n o em 1806), quando Napole o substituiu o rei Fernando VII por Jos Bonaparte. b) Sim. Pode-se estabelecer uma analogia com a ocupa o do Iraque pelos norte-americanos porque estes, embora afirmem representar ideais de democracia e liberdade, v m enfrentando forte resist ncia de numerosos grupos nacionalistas iraquianos. Analogia semelhante poderia ser estabelecida com a Chech nia sob ocupa o russa. 5 Neste in cio de s culo XXI, o Jap o ainda possui a economia mais avan ada da sia e, embora produza energia nuclear, n o disp e nem de armas at micas, nem de for as armadas consider veis, ao passo que a ndia e a China, com economias mais atrasadas possuem armas nucleares e grandes ex rcitos. Indique os processos e/ou acontecimentos hist ricos cruciais que, nas d cadas de 40 e 50 do s culo passado, estiveram na origem do a) poder econ mico, mas n o militar, do Jap o. b) poder militar, maior do que o econ mico, da ndia e da China. Resolu o a) Derrotado na Segunda Guerra M undial (1939-45), o Jap o foi ocupado pelos Estados Unidos. Estes, a partir dos anos 50, favoreceram a recupera o da economia japonesa, impondo, por outro lado, a proibi o de o Jap o possuir For as Armadas com potencial ofensivo. b) Na ndia, a origem de seu poder militar encontra-se na independ ncia do pa s (1947). Na China, a origem de seu poder militar remonta vit ria do Ex rcio Popular de M ao Tse-tung, em 1949, dando origem Rep blica Popular da China (ou China Comunista). O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 6 De puramente defensiva, tal qual era, em sua origem, a doutrina M onroe, gra as extens o do poder norte-americano e s transforma es sucessivas do esp rito nacional, converteu-se em verdadeira arma de combate sob a lideran a de Teodoro Roosevelt Barral-M ontferrat, 1909. a) Qual a proposta da doutrina M onroe? b) Explique a raz o pela qual a doutrina se converteu em arma de combate sob a lideran a de Teodoro Roosevelt . Exemplifique. Resolu o a) Proteger a independ ncia dos pa ses da Am rica Latina contra qualquer tentativa de recoloniza o. b) Sob a lideran a de Theodore Roosevelt, a Doutrina M onroe foi substitu da pela Big Stick Policy (Pol tica do Porrete); esta refletia a postura adotada pelos EUA no contexto do imperialismo praticado pelas pot ncias industriais. Exemplo: a interven o dos EUA para libertar Cuba do dom nio espanhol, em 1898. 7 Com rela o ao povoamento e coloniza o da regi o norte do Brasil, nos s culos XVII e XVIII, explique: a) As particularidades da administra o pol tica e religiosa da regi o. b) A import ncia da explora o econ mica dessa regi o para a M etr pole. Resolu o a) Particularidade da administra o pol tica: exist ncia do Estado do Gr o-Par e M aranh o, separado do restante do territ rio brasileiro (Estado do Brasil). Particularidade da administra o religiosa: intensa atividade mission ria das ordens religiosas junto s popula es ind genas. b) Produ o de a car e algod o no M aranh o e extra o de drogas do sert o na Amaz nia. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 8 Este com rcio de carne humana , pois, um cancro que corr i as entranhas do Brasil ... Acabe-se de uma vez o infame tr fico de escravatura africana... Torno a dizer, por m, que eu n o desejo ver abolida de repente a escravid o; tal acontecimento traria consigo grandes males. Para emancipar escravos, sem preju zo da sociedade, cumpre faz -los primeiramente dignos da liberdade: cumpre que sejamos for ados pela raz o e pela lei a convert -los gradualmente de vis escravos em homens livres e ativos . Jos Bonif cio, 1823. a) Qual a posi o do autor com rela o escravid o no Brasil? b) Essas id ias est o relacionadas ao contexto s cioecon mico brasileiro? Por qu ? Resolu o a) Embora Jos Bonif cio se manifeste claramente contra o tr fico negreiro, sua posi o com rela o escravid o no Brasil bastante conservadora, pois admite sua aboli o somente em tese e depois de cumpridas determinadas condi es. b) Sim, pois a Independ ncia n o alterou a estrutura socioecon mica brasileira, que continuou latifundi ria, agro-exportadora e dependente do trabalho escravo. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 9 ... o que avulta entre os fatores da revolu o de 1930 o sentimento regionalista, na luta pelo equil brio das for as entre os estados federados. M inas Gerais, aliando-se ao Rio Grande do Sul, combatia a hegemonia paulista, que a candidatura do Sr. J lio Prestes asseguraria por mais quatro anos . Barbosa Lima Sobrinho, A verdade sobre a revolu o de outubro 1930 (1933). a) Explique a quest o do regionalismo pol tico no per odo que antecedeu 1930. b) Apresente a situa o pol tica de S o Paulo na federa o, depois da tomada do poder, por Get lio Vargas, em 1930. Resolu o a) A Constitui o de 1891, que estabeleceu o sistema federativo, e a Pol tica dos Governadores , criada por Campos Sales, permitiram que os regionalismos estaduais fossem preservados em n vel local. Com a ruptura da Pol tica do Caf -com-Leite por Washington Lu s, abriu-se espa o para que o sentimento regionalista ga cho, aliado ao sentimento ferido do regionalismo mineiro, pudesse conquistar o poder at ent o exercido pelo regionalismo paulista. b) Ap s a Revolu o de 30, S o Paulo perdeu o poder de que desfrutava no n vel federal e ficou praticamente marginalizado dentro da Federa o. Esse isolamento pol tico foi um dos fatores determinantes da Revolu o Paulista de 1932. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 10 Esta fotografia mostra S o Paulo, em 1950. Observe-a e responda: a) Que s mbolos da modernidade nela aparecem? b) Por que S o Paulo, a exemplo de outras cidades brasileiras, cresceu tanto a partir da d cada de 1950? Resolu o a) Grandes avenidas e viadutos, verticaliza o urbana e ilumina o el trica. b) Porque a acelera o do processo de industrializa o, notadamente no q inq nio de JK (1956-61), provocou um forte deslocamento de popula es rurais em dire o aos centros urbanos industriais. Coment rio de Hist ria A prova de Hist ria da 2 fase da Fuvest 2005 abordou temas constantes do conte do program tico do Ensino M dio. Al m disso, mesclou a hist ria interpretativa com a factual, apresentando um grau de dificuldade mediana para dif cil. Entretanto, errou a data da ocupa o da Espanha pelo ex rcito napole nico (1808 e n o 1806) e imprimiu car ter ideol gico nas perguntas sobre os Estados Unidos. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a

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