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FUVEST Vestibular 2010 Prova - PASUSP

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PASUSP 25/10/2009 ; S abra este caderno quando o fiscal autorizar. ; Verifique se sua folha de respostas pertence ao grupo V. ; Preencha completamente o alv olo na folha de respostas, utilizando necessariamente caneta esferogr fica (azul ou preta). Certo Errado Errado ; Em cada teste, h 5 alternativas, devendo ser marcada apenas uma. ; N o deixe nenhuma das 50 quest es em branco. ; A devolu o do caderno no final da prova obrigat ria. ; A prova ter dura o de 4 (quatro) horas. ; N o haver tempo adicional para transcri o de gabarito. ASSINATURA DO CANDIDATO: Textos para as quest es 1 e 2 I. O Romantismo, movimento liter rio do s culo XIX, apresenta, entre outras caracter sticas, uma vis o de mundo centrada no indiv duo. Seus her is s o personagens portadoras de verdades, destemidas, de car ter exemplar e que realizam grandes miss es. II. 01 Em rela o aos her is liter rios, a personagem da 02 Tendo por base somente o primeiro quadrinho da tira, tira assinale qual das afirma es a seguir expressa a) manifesta uma atitude oposta ao ideal do her i corretamente um princ pio geral correspondente a seu rom ntico. conte do: b) representa um her i liter rio, disposto a enfrentar a) Fazer o que n o d prazer pode ser til. qualquer perigo. b) S se deve fazer o que d prazer. c) admira a paisagem natural, exaltando a natureza c) Deve-se fazer sempre o que se quiser. buc lica. d) melhor n o fazer nada, para n o sofrer. d) demonstra sua decep o com a sociedade e busca e) N o se deve fazer o que causa sofrimento. ref gio na imagina o. e) apresenta uma atitude angustiada e pessimista diante dos perigos. _______________________________________________________________________________________________ Texto para as quest es de 3 a 6 04 Assinale a alternativa em que o termo ainda tem o mesmo sentido que em Ainda que depois de Shakespeare n o tivesse surgido mais nada . a) Resta-lhe, ainda, um argumento para a sua defesa. b) Este micro comprado h 3 anos, ainda hoje funciona bem. c) Ainda estudando como tem estudado, n o conseguir passar de ano. d) Tem dois filhos e, ainda, duas belas filhas. e) De madrugada, a Lua ainda aparecia em toda a sua plenitude. Na literatura, como na natureza, nada se ganha e nada se perde, tudo se transforma. Em Shakespeare est tudo o que n s, escritores, continuamos a utilizar nos dias de hoje, apenas embaralhamos as cartas e voltamos a dar. Os sentimentos profundos que movem a humanidade o amor, o ci me, a paix o pelo poder, as intrigas da corte , a certeza de que as grandes hist rias de amor continuam a ser as imposs veis, etc. Ainda que depois de Shakespeare n o tivesse surgido mais nada, o essencial sobre a natureza humana j teria sido dito. 05 Na frase Na literatura, como na natureza, nada se Jos Eduardo Agualusa. O Estado de S. Paulo, 23/04/2009. Adaptado. ganha e nada se perde, tudo se transforma , o termo como expressa a ideia de a) causa. b) finalidade. c) tempo. d) compara o. e) condi o. 03 Assinale a alternativa que apresenta a ideia central do texto. a) A obra de Shakespeare n o apresenta valores humanos atuais. b) O essencial da natureza humana est representado em Shakespeare. c) As grandes paix es continuam sendo imposs veis. d) A natureza imita os temas presentes na literatura. e) Os temas sobre a natureza humana ainda n o foram escritos. 06 Assinale a alternativa que cont m a palavra que, no texto, empregada pelo autor com dois significados diferentes. a) Amor. b) Ci me. c) Literatura. d) Sentimento. e) Natureza. V Texto para as quest es 10 e 11 Texto para as quest es 7 e 8 Eu n o tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro nem estes olhos t o vazios, nem o l bio amargo. Fio, fais um z io de boi l fora pra n is. O menino saiu do rancho com um baixeiro* na cabe a, e no terreiro, debaixo da chuva mi da e continuada, enfincou o calcanhar na lama, rodou sobre ele o p , riscando com o ded o uma circunfer ncia no ch o mole outra e mais outra. Tr s c rculos entrela ados, cujos centros formavam um tri ngulo equil tero. Isto era simpatia para fazer estiar. E o menino voltou: Pronto, v . O rio j encheu mais? perguntou ela. Chi, t um mar d' gua! Qu v , espia, e apontou com o dedo para fora do rancho. A velha foi at a porta e lan ou a vista. Para todo lado havia gua. Somente para o sul, para a v rzea, que estava mais enxuto, pois o bra o do rio a era pequeno. A velha voltou para dentro, arrastando-se pelo ch o, feito um cachorro, cadela, ali s: era entrevada. Havia vinte anos apanhara um "ar de estupor" e desde ent o nunca mais se valera das pernas, que murcharam e se estorceram. Eu n o tinha estas m os sem for a, t o paradas e frias e mortas; eu n o tinha este cora o que nem se mostra. Eu n o dei por esta mudan a, t o simples, t o certa, t o f cil: - Em que espelho ficou perdida a minha face? Cec lia Meireles. Retrato. Obra Po tica, 1987. 10 No poema, o eu-l rico a) mostra-se surpreso diante da passagem do tempo. b) revela uma amarga vis o de desencanto com o mundo atual. c) demonstra esperan a diante da imagem refletida no espelho. d) deseja que o tempo n o passe e a mocidade retorne. e) expressa os preconceitos existentes sobre a velhice. Bernardo Elis. Nhola dos anjos e a cheia do Curumb . Os cem melhores contos brasileiros do s culo, 2000. *Baixeiro. s.m. Manta que se coloca no lombo do cavalo, por baixo da sela. 07 No fragmento transcrito, h express es regionais e coloquiais. Assinale a alternativa em que esse tipo de express o n o ocorre. a) Fio, fais um z io de boi l fora pra n is. b) Enfincou o calcanhar na lama. c) Chi, t um mar d' gua! d) Qu v , espia. e) Isto era simpatia para fazer estiar. 11 Assinale a alternativa em que o termo assim tem o mesmo sentido que em Eu n o tinha este rosto de hoje, assim calmo . a) Mesmo avisado, ainda assim ele foi enganado. b) O jardim ficava assim de sabi . c) Assim como ele, outros alunos faltaram ao curso. d) Contei as novidades, assim que cheguei. e) Jamais morrer assim sozinho. 08 Assinale a alternativa em que a frase Fio, fais um z io de boi l fora pra n is foi reescrita na variedade padr o da linguagem, mantendo a mesma pessoa gramatical do texto. a) Filho, fa a um olho de boi l fora para n s. b) Filho, fa ais um olho de boi l fora para n s. c) Filho, faze um olho de boi l fora para n s. d) Filho, fazeis um olho de boi l fora para n s. e) Filho, fa amos um olho de boi l fora para n s. 12 Disseminou-se no Brasil, na poca da escravid o, que tomar leite ap s comer manga poderia causar envenenamento. Esse mito foi criado para que os escravos que se alimentavam com as mangas das fazendas em que trabalhavam n o roubassem o leite tirado das vacas. Essa crendice foi passada pelos s culos, havendo, at hoje, quem nela acredite. Jairo Postal. Tradi o e tradu o. Integra o, n. 54, 2008. Com base nesse texto, deve-se concluir que uma importante tarefa da ci ncia: a) Auxiliar no estabelecimento de crendices. b) Refor ar as diferen as cient ficas entre ra as. c) Contribuir para a divulga o cient fica dos mitos. d) Combater cren as sem fundamento cient fico. e) Criticar a escravid o e sua propaga o. 09 Quem n o tem c o, ca a com gato . O sentido deste prov rbio : a) Os c es s o melhores do que os gatos, mas n o temos c es. b) Sem aquilo que queremos, procuramos algo semelhante. c) Os animais s o excelentes auxiliares na ca a. d) Algumas pessoas t m mais sorte do que outras. e) Devemos sempre procurar melhorar na vida. V 13 Segundo norma do Instituto Nacional de Metrologia, 16 As telas dos aparelhos de televis o t m formatos Normaliza o e Qualidade Industrial (INMETRO), os nibus urbanos devem ter os encostos dos bancos fazendo um ngulo D com o assento horizontal compreendido entre 105 e 115 . Indique, entre os bancos abaixo, aquele que esteja em conformidade com essa norma. distintos. Um aparelho de televis o com tela do tipo letterbox tem lados na propor o 4:3. As televis es com telas widescreen t m lados na propor o 16:9. As telas dos dois aparelhos de televis o abaixo medem a mesma altura h. Assinale a alternativa que mostra a largura das duas telas, de tipo letterbox e widescreen, respectivamente. 14 A atleta brasileira Maurren Maggi ganhou a medalha a) de ouro no salto em dist ncia, na Olimp ada de Pequim, saltando 7,04 metros. Considerando que um fusca tem uma largura de 1,54 metro, se alguns fuscas fossem colocados lado a lado, com uma dist ncia de aproximadamente 30 cent metros entre eles, a quantos fuscas seria equivalente o salto da atleta? a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 b) c) d) e) 15 Um vendedor escreveu o n mero do telefone de um 4h 16h e 3 9 3h 9h e 4 16 9h 3h e 16 4 16h 4h e 9 3 16h 3h e 9 4 17 Uma padaria A faz p es de 55,5 g, enquanto a cliente, mas esqueceu de anotar os dois ltimos d gitos. Ele resolveu ligar para todos os poss veis n meros de telefone, mantendo os primeiros algarismos que ele tinha anotado e variando os dois ltimos d gitos. Assinale a alternativa que mostra o n mero m ximo de telefonemas que ele teria que dar at contactar o cliente. a) 100 b) 81 c) 72 d) 64 e) 32 padaria B faz p es de 45,5 g. Assinale a alternativa que mostra quantas unidades de p o de cada padaria, A e B respectivamente, s o necess rias para formar aproximadamente um quilo de p o. a) 15 e 18 b) 15 e 20 c) 16 e 22 d) 18 e 22 e) 18 e 25 V 18 Assinale o gr fico que melhor representa as 19 Representantes do Reino das Plantas s o classificados em diferentes grupos, de acordo com suas caracter sticas, como indicado na tabela abaixo. temperaturas m nimas ao longo de um ano, na cidade de Winnipeg, no Canad , e na cidade de Santa B rbara d Oeste, no interior do Estado de S o Paulo. Grupos X Y Z W Caracter sticas Possuem vasos condutores de seiva. Produzem sementes, mas n o produzem frutos. Possuem vasos condutores de seiva. N o produzem sementes. N o possuem vasos condutores de seiva. N o produzem sementes. Possuem vasos condutores de seiva. Produzem sementes, flores e frutos. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a prov vel ordem evolutiva dos diferentes grupos de plantas, come ando pelos mais primitivos e terminando com os mais recentes, bem como um exemplo de planta pertencente a cada um dos grupos. a) Z musgo Y samambaia b) W goiabeira c) Z samambaia X pinheirodo-paran Y musgo d) e) X pinheirodo-paran Y musgo X pinheirodo-paran Y samambaia W goiabeira X goiabeira Z musgo W goiabeira Z musgo W pinheirodo-paran Y samambaia W pinheirodo-paran Z samambaia X goiabeira 20 Na irradia o adaptativa, esp cies de mesma origem evolutiva se diferenciam de acordo com os ambientes em que vivem, adquirindo caracter sticas bastante diversas. J na converg ncia adaptativa, organismos de origens diferentes, que vivem no mesmo tipo de ambiente h muito tempo, acabam por se parecer. Observe as seguintes afirma es. I. Baleias s o mam feros e tubar es s o peixes. Ambos apresentam corpo adaptado nata o. II. Algumas esp cies de p ssaros que habitam as Ilhas Gal pagos provavelmente possuem um ancestral comum. No entanto, apresentam bicos muito distintos, adaptados a certos tipos de alimentos. III. Muitas plantas que vivem no deserto, independentemente de sua origem, possuem caules carnosos e tecidos que armazenam gua. Irradia o e converg ncia adaptativas s o exemplificadas pelas afirma es acima, conforme indicado em: a) b) c) d) e) V Irradia o I II III I e II I e III Converg ncia II e III I e III I e II III II 21 Observe o esquema simplificado do ciclo de vida da 23 Considere o esquema que representa parte do ciclo lombriga, causadora da doen a chamada ascarid ase, e a lista de medidas a seguir. do carbono nos ecossistemas: correto afirmar que o processo a) 1 realizado por animais, tanto na presen a, quanto na aus ncia de luz. b) 2 realizado por animais e vegetais, apenas na presen a de luz. c) 1 realizado por animais e vegetais, apenas na presen a de luz. d) 2 realizado por animais e vegetais, tanto na presen a quanto na aus ncia de luz. e) 1 realizado por animais, apenas na presen a de luz. I. II. III. IV. 24 O diagrama abaixo uma representa o hipot tica da evolu o de algumas esp cies de mam feros carn voros. Nesse diagrama, cada bifurca o (indicada por ) representa um tipo de organismo ancestral. Al m disso, grupos de organismos ligados por uma nica bifurca o s o chamados de grupos irm os, isto , aqueles que apresentam maior proximidade evolutiva. Eliminar o mosquito transmissor. Incentivar o saneamento b sico. Ingerir frutas e verduras bem lavadas. Evitar transfus es de sangue. Pode-se diminuir a ocorr ncia de ascarid ase apenas por meio das seguintes medidas: a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) III e IV. e) II, III e IV. 22 O inseticida DDT, de uso proibido no Brasil, acumulado ao longo das cadeias alimentares, sendo absorvido pelos produtores, passando para os consumidores prim rios, desses para os consumidores secund rios e assim por diante. Ap s a utiliza o ilegal de DDT, em uma planta o, foi avaliada a porcentagem da subst ncia acumulada na cadeia alimentar a seguir: alfaces insetos sapos. Espera-se obter a menor e a maior concentra o de DDT, respectivamente, em: a) alfaces e insetos. b) sapos e insetos c) insetos e sapos. d) insetos e alfaces. e) alfaces e sapos. Com base nas informa es e na figura apresentadas acima, assinale a resposta correta. a) Todas as esp cies de carn voros possuem a mesma proximidade evolutiva. b) Apesar da semelhan a morfol gica, c es e lobos n o s o grupos irm os. c) Panteras e gamb s possuem a mesma proximidade evolutiva existente entre c es e lobos. d) C es e lontras pertencem a grupos irm os, assim como panteras e gamb s. e) Gamb s e lontras possuem a mesma proximidade evolutiva existente entre c es e lobos. V 25 Um professor colocou v rios tipos de rochas em 27 Ao se adicionar o sal nitrato de pot ssio (KNO3) a um determinado volume de gua a 25oC, contida num recipiente, observou-se que, ap s forte agita o, restou certa quantidade de sal n o dissolvido. O gr fico a seguir apresenta a m xima quantidade de KNO3 que pode ser dissolvido em gua, em fun o da temperatura. recipientes separados, contendo o mesmo volume de solu o de vinagre que, por ser cido, foi utilizado para simular a chuva cida e demonstrar seus poss veis efeitos. Mediu o pH da solu o no in cio do experimento, obtendo o valor 3. Ap s uma semana, algumas das solu es apresentaram o mesmo pH inicial, ao passo que em outras, o pH se aproximou de 7. Qual das seguintes afirma es explica, de maneira mais satisfat ria, o efeito observado? a) Todas as solu es poderiam, eventualmente, atingir o pH 7, portanto o experimento ainda n o teria se completado. b) O aumento do pH, em alguns casos, deve-se rea o do vinagre com o oxig nio dissolvido na solu o. c) A composi o qu mica das rochas variada, portanto algumas, mas n o todas, reagem com o vinagre. d) As rochas n o possuem o mesmo tamanho, portanto as rea es n o se processam da mesma forma. e) A porosidade das rochas diferente, tornando a rea o com o vinagre mais efetiva em alguns casos. Considere as seguintes afirma es: I. 26 O hipoclorito de s dio (NaClO) muito usado na formula o de desinfetantes. Em condi es experimentais adequadas, solu es aquosas dessa subst ncia se decomp em com certa facilidade, mediante forma o de oxig nio. Com o intuito de avaliar o efeito da temperatura e da concentra o do reagente na velocidade da rea o de decomposi o qu mica, foram realizados 4 experimentos com solu es de hipoclorito de s dio. O gr fico a seguir mostra o volume de oxig nio coletado no processo de decomposi o do NaClO, em fun o do tempo, para cada um dos experimentos. Pode-se dissolver o restante do sal, adicionando-se mais gua solu o, a 25 C. II. Aproximadamente 80 g de KNO3 podem ser dissolvidos em 200 g de gua, a 25 C. III. A dissolu o do KNO3 favorecida pelo aumento da temperatura da gua. Est correto o que se afirma em a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 28 Ao cortar cebolas com uma faca, nossos olhos ficam irritados e h forma o de l grimas. Isso se deve ao fato de que a press o causada pela faca faz com que sejam liberadas subst ncias que reagem quimicamente entre si, formando-se um composto gasoso, contendo enxofre. Tal composto entra em contato com os olhos e produz cido sulf rico. O c rebro responde a essa situa o e dispara o sinal para a produ o de l grimas, havendo consequente dilui o do cido. Levando em considera o essa explica o, a irrita o nos olhos n o ser atenuada se cortarmos uma cebola Experimento A: Solu o de NaClO 5,0%, T = 25oC Experimento B: Solu o de NaClO 5,0%, T = 35oC Experimento C: Solu o de NaClO 5,0%, T = 15oC Experimento D: Solu o de NaClO 2,5%, T = 25oC De acordo com os resultados mostrados no gr fico, podese afirmar que a) a temperatura n o afeta a velocidade da rea o. b) a velocidade da rea o triplicada ao se variar a temperatura de 15 para 35oC. c) a velocidade da rea o no experimento A de aproximadamente 5 mL de O2 / minuto. d) a concentra o de hipoclorito de s dio n o exerce influ ncia na velocidade da rea o. e) a quantidade de oxig nio produzida no experimento C, ap s 4 minutos, ser de 15 mL. a) b) c) d) e) V dentro de um recipiente contendo gua. ap s resfri -la em uma geladeira. usando-se culos com boa veda o. em ambiente com pouca ilumina o em ambiente bem ventilado. 29 Uma mistura contendo cido benz ico, fluoreto de 31 Galileu afirmou que um corpo pesado possui uma s dio, amido e naftaleno, que se apresentam na forma s lida temperatura ambiente, foi entregue para um aluno. A solubilidade dessas subst ncias, em diferentes condi es, est apresentada na tabela abaixo: tend ncia de mover-se com um movimento uniformemente acelerado, rumo ao centro da Terra, de forma que, durante iguais intervalos de tempo, o corpo recebe igual aumento de velocidade. Isto v lido sempre que todas as influ ncias externas e acidentais forem removidas; por m, h uma que dificilmente pode ser removida: o meio que precisa ser atravessado e deslocado pelo corpo em queda e que se op e ao movimento com uma resist ncia. Assim, h uma diminui o em acelera o, at que finalmente a velocidade atinge um valor em que a resist ncia do meio torna-se t o grande que, equilibrando-se peso e resist ncia, impede-se qualquer acelera o subsequente e a trajet ria do corpo reduz-se a um movimento uniforme que, a partir de ent o, ir se manter com velocidade constante. Considere um corpo esf rico em queda, partindo do repouso, pr ximo superf cie da Terra, conforme descrito por Galileu. Se registrarmos sua posi o, em intervalos de tempos iguais, obteremos, de acordo com o texto, uma trajet ria como a mostrada, de maneira esquem tica, em Subst ncia cido benz ico Fluoreto de s dio Amido Naftaleno gua a o 25 C gua a o 70 C Etanol Insol vel Sol vel Sol vel Sol vel Sol vel Insol vel Insol vel Insol vel Sol vel Insol vel Insol vel Sol vel Utilizando essas informa es, o aluno adotou o seguinte procedimento experimental para separar as quatro subst ncias: I. Adicionou gua a 70 C e, imediatamente, realizou uma filtra o, obtendo a subst ncia s lida A e a solu o filtrada 1. II. Esperou a solu o filtrada 1 esfriar, a 25 C, e realizou uma nova filtra o, obtendo um res duo e a solu o filtrada 2 que, ap s evapora o, gerou a subst ncia B. III. Adicionou etanol ao res duo do item II, obtendo a subst ncia s lida C e a solu o filtrada 3. IV. Separou a subst ncia C por filtra o e, ap s evapora o da solu o filtrada 3, obteve a subst ncia s lida D. As subst ncias A, B, C e D encontradas pelo aluno s o, respectivamente, a) naftaleno, fluoreto de s dio, amido e cido benz ico. b) naftaleno, amido, cido benz ico e fluoreto de s dio. c) cido benz ico, fluoreto de s dio, amido e naftaleno. d) cido benz ico, fluoreto de s dio, naftaleno e amido. e) fluoreto de s dio, naftaleno, cido benz ico e amido. 30 Um qu mico precisa identificar 3 blocos produzidos com pl sticos de diferentes densidades (polipropileno: 0,80 g/cm3, poliestireno: 1,04 g/cm3 e policarbonato: 1,09 g/cm3) empregando, para tanto, gua (densidade: 1,00 g/cm3) e uma solu o de NaCl: 1,20 g/cm3 (solu o A). Isso n o pode ser feito, usando-se somente a gua e a solu o A, pois poss vel identificar o bloco de polipropileno ( nico que flutua em gua), mas n o se pode distinguir o bloco de poliestireno do de policarbonato (ambos afundam na gua e flutuam na solu o A). Para resolver o problema, o qu mico preparou duas outras solu es de NaCl menos densas: solu o B (densidade: 1,10 g/cm3) e solu o C (densidade: 1,05 g/cm3). A identifica o dos 3 blocos p de, ent o, ser efetuada, empregando-se a) gua e solu o B. b) gua e solu o C. c) solu es A e B. d) solu es A e C. e) solu es B e C. V Texto para as quest es 32 e 33 34 A Lua, em sua rbita ao redor da Terra, passa por um Newton unificou as ideias de Galileu e Kepler, ao identificar a rbita da Lua como sendo equivalente ao movimento de um proj til. O racioc nio de Newton foi o seguinte: imagine um canh o no topo de uma montanha muito alta, como mostrado esquematicamente na figura. ciclo de fases, durante o qual sua forma parece variar gradualmente. Esse fato decorre de a Lua n o ser um corpo luminoso, mas sim um corpo iluminado pelo Sol. A face iluminada da Lua aquela que est voltada para o Sol. Na representa o a seguir, a vis o do sistema TerraLua registrada, em diferentes instantes de tempo, por um observador muito afastado da Terra, olhando diretamente para o polo sul da mesma. A fase da lua representa o quanto dessa face, iluminada pelo Sol, est tamb m voltada para um observador sobre a Terra. As quatro fases mais caracter sticas do ciclo recebem as seguintes denomina es: A trajet ria de um proj til disparado pelo canh o depender de sua velocidade inicial. Na aus ncia de gravidade ou resist ncia do ar, o movimento do proj til seria uma linha reta com velocidade constante, conforme determinado pelo princ pio da in rcia; mas a gravidade deflete a trajet ria do proj til, fazendo-o cair com acelera o vertical. Se a sua velocidade inicial for pequena, o proj til cair perto da base da montanha (trajet ria A). De acordo com essas ideias, poder amos imaginar que, se aument ssemos a pot ncia do canh o, no final o proj til teria uma velocidade horizontal suficiente para simplesmente continuar caindo . Embora esteja sendo atra do continuamente para baixo pela for a gravitacional, ele nunca vai bater no ch o. Ou seja, o proj til entrou em rbita (trajet ria C), virando um sat lite da Terra! Com base nas informa es contidas no texto e na figura, pode-se afirmar que as formas aparentes da Lua, nas posi es 1, 2, 3 e 4, para um observador situado no hemisf rio Sul da Terra, s o, respectivamente, as seguintes: Marcelo Gleiser, A dan a do Universo, 2006. Adaptado. 32 Com base no texto e em seus conhecimentos, considere as afirma es abaixo: I. A rbita da Lua em torno da Terra uma par bola. II. A trajet ria do proj til disparado depende da pot ncia do canh o. III. O proj til, lan ado pelo canh o, sempre cair na superf cie da Terra. IV. As ideias de Newton permitem imaginar sat lites artificiais da Terra. 35 Um refrigerador dom stico tem pot ncia de 180 W. Em um per odo de 24 horas, o compressor funciona cerca de 10 horas e, com isso, mant m a temperatura adequada no interior do aparelho. Sabendo-se que o funcionamento desse refrigerador representa, em m dia, 25% do consumo mensal de energia, pode-se estimar o consumo mensal, em kWh, dessa resid ncia, em: correto o que se afirma apenas em a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. a) b) c) d) e) 33 De acordo com o texto, um cientista deve explicar a) b) c) d) e) um nico fato, sem relacion -lo a outros. fatos diferentes, sem relacion -los entre si. fatos diferentes, relacionando-os entre si. o mesmo fato, diversas vezes. um nico fato, uma nica vez. V 54 96 128 180 216 36 38 Em face das altas taxas de mortalidade e perdas econ micas registradas mundialmente devido a epidemias, a Organiza o Mundial da Sa de (OMS), rg o da ONU, estabeleceu, em 1947, uma rede mundial de vigil ncia do v rus influenza (causador da gripe), que era composta, em setembro de 2009, por 125 laborat rios nacionais e 5 Centros Mundiais de Refer ncia e de Pesquisa. Com base nos seus conhecimentos e nas informa es acima, correto afirmar que a) a OMS tem a fun o de coordenar a es de monitoramento, controle e pesquisa de doen as e infec es principalmente na Europa, nos EUA e no M xico. b) a rede de vigil ncia do v rus influenza n o apresenta hoje a mesma import ncia que tinha no passado, em fun o da exist ncia, na atualidade, de rem dios eficazes. c) a rede de vigil ncia n o tem sido eficaz no desempenho de suas fun es, devido ao grande n mero de laborat rios participantes em v rios pa ses. d) o aumento do n mero de viagens a reas internacionais nas ltimas d cadas tem ocasionado uma maior rapidez na dissemina o de doen as e infec es. e) no caso da denominada gripe su na , a OMS e sua rede de vigil ncia n o tiveram um papel efetivo, ao contr rio dos grandes laborat rios farmac uticos asi ticos. Supondo que o fog o forne a uma chama, com fluxo de calor constante, e tendo em conta o di logo da tirinha apresentada, o gr fico que representa a temperatura da gua, em fun o do tempo, durante o processo de aquecimento, desde o in cio do mesmo at a sua completa evapora o, 39 Um dos crit rios utilizados para a classifica o dos pa ses, segundo seus n veis de desenvolvimento, o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), que calculado numa escala de zero a um, tomando como base as condi es de educa o, sa de e renda da popula o. Com base nas informa es acima e nos seus conhecimentos, correto afirmar que a) o IDH permite uma classifica o dos pa ses a partir das din micas sociais das popula es, n o considerando os seus aspectos econ micos. b) o IDH permite uma classifica o dos pa ses baseada em aspectos significativos das condi es de vida das popula es. c) o Brasil passou a fazer parte do grupo de pa ses de menor desenvolvimento humano, quando atingiu o IDH de 0,800 em 2005. d) um fato comum aos pa ses de alto IDH, apresentados no gr fico, reside nos elevados n veis de atividade industrial, sobretudo no setor de m quinas e equipamentos. e) o IDH do Jap o superior ao do Brasil, pois a matriz energ tica do pa s asi tico, baseada em fontes renov veis, apresenta menores impactos na sa de de sua popula o. 37 Uma cidade do interior recebeu um carro para ser usado, pelo Corpo de Bombeiros, como viatura de resgate. O comandante solicitou que nele fosse pintada a palavra BOMBEIROS , de tal modo que ela pudesse ser observada em sua grafia correta, quando vista por meio do espelho retrovisor de outros carros. No entanto, o pintor contratado cometeu dois enganos ao realizar o servi o, e a palavra pintada na viatura era vista, pelo retrovisor dos carros, grafada da seguinte forma: Olhando-se diretamente para o carro dos bombeiros, a palavra acima est grafada como em V 40 41 Investimentos em Ci ncia e Tecnologia Pa ses Investimentos (US$ bilh es) Empresas (%) Governo (%) EUA Jap o Alemanha Fran a Coreia do Sul Reino Unido R ssia Canad Brasil It lia Espanha Austr lia M xico Argentina Portugal 369 139 69 43 36 36 25 24 20 19 16 15 6 3 3 66 77 68 52 76 45 30 48 47 40 47 57 47 29 36 28 16 28 38 23 32 63 33 53 48 43 38 45 68 55 Em rela o ao desempenho do agroneg cio no Brasil, correto afirmar que a) as atividades industriais e de distribui o apresentam uma din mica independente, n o sendo afetadas pelo desempenho do setor agropecu rio. b) o processo de distribui o importante para os custos dos produtos agropecu rios, mas pouco influenciado pela precariedade da infra-estrutura de transportes. c) apesar de ter ampliado a sua participa o nos ltimos anos, o setor agropecu rio minorit rio na estrutura do agroneg cio, pois seus produtos apresentam pouco valor agregado. d) entre os insumos inclu dos na esfera do agroneg cio, pode-se destacar a produ o de tratores e colhedeiras, bem como a denominada agroind stria, que beneficia os produtos agropecu rios. e) o excelente desempenho do agroneg cio na balan a comercial brasileira est relacionado com a crise econ mica internacional que eclodiu no final de 2008. Fonte: http://www.mct.gov.br. Acessado em julho de 2009. Adaptado. O desenvolvimento de novos produtos e processos produtivos um elemento crucial na busca da competitividade das empresas e o desempenho delas um dado significativo para a economia dos pa ses onde est o instaladas. Na atualidade, cada vez mais esses processos de inova o est o intimamente relacionados com os investimentos efetuados em pesquisa cient fica e tecnol gica. Considerando os seus conhecimentos e as informa es apresentadas acima sobre o desempenho de diferentes pa ses, em rela o ao desenvolvimento cient fico e tecnol gico, pode-se afirmar que a) os governos investem em pesquisa cient fica e tecnol gica, sobretudo com o objetivo de propiciar um ambiente favor vel para o desenvolvimento de suas economias. b) a participa o menor do governo em rela o s empresas reflete uma falta de interesse do setor p blico em propiciar um ambiente favor vel ao desenvolvimento econ mico. c) os pa ses em que a participa o do governo mais significativa em rela o pesquisa cient fica e tecnol gica, apresentam as mais altas taxas de inova o e desenvolvimento cient fico. d) a participa o dos governos em rela o pesquisa cient fica e tecnol gica uma distor o, pois esses investimentos n o apresentam resultados significativos no desenvolvimento dos pa ses. e) em grande parte dos pa ses que apresentam os maiores or amentos em pesquisa cient fica e tecnol gica, a participa o do governo majorit ria em rela o s empresas. V 42 O mapa abaixo representa a emigra o de pessoas qualificadas profissionalmente, fen meno conhecido como fuga de c rebros . Em rela o a esse fen meno, correto afirmar que a) a emigra o de profissionais qualificados situa-se, no m ximo, em torno de 15%, e isso n o apresenta grandes impactos nos pa ses onde h emigra o. b) os fatores que levam os profissionais qualificados a emigrarem est o relacionados com as boas condi es de trabalho em seus pa ses de origem. c) os fluxos migrat rios de profissionais qualificados n o s o ben ficos para os pa ses de destino, pois estes j s o bem dotados em rela o a esse aspecto. d) os pa ses que apresentam taxas entre 10,1% e 15% de emigra o de profissionais qualificados n o est o integrados a blocos econ micos. e) os pa ses com menores ndices de desenvolvimento s o os mais afetados, pois se v em especialmente privados de seus profissionais mais qualificados. _______________________________________________________________________________________________ A partir do texto, pode-se afirmar que a) a evolu o das esp cies de Charles Darwin indicava que a desigualdade entre os homens era decorrente de suas ra as. b) o neocolonialismo foi a fase de conquistas territoriais que correspondeu s grandes descobertas. c) o Darwinismo Social serviu de base para pr ticas de conquista territorial e de exclus o social, justificadas pela ci ncia. d) as conquistas territoriais pelos europeus permitiram aos pobres de diversas sociedades ascenderem economicamente. e) a sobreviv ncia dos menos capazes era a grande motiva o para as conquistas territoriais europeias do final do s culo XIX. 43 Arthur de Gobineau, no seu Ensaio sobre as desigualdades das ra as humanas, de 1853, defendia a tese de que a decad ncia da humanidade era inevit vel e a atribu a degenera o provocada pela mistura entre ra as superiores e inferiores. Mais tarde, teorias raciais, como as de Gobineau, associadas compreens o simplificada e deturpada das teses biol gicas de Charles Darwin (1859) sobre a evolu o das esp cies, ganharam for a, em nome do chamado Darwinisno Social, para explicar desigualdades sociais e entre os povos. Assim, o racismo cient fico servia como uma das justificativas, no final do s culo XIX e in cio do XX, ao neocolonialismo, ou seja, s conquistas europeias de territ rios habitados por ra as consideradas inferiores. V 44 Quando foi outorgada, em 1937, a Constitui o 46 O presidente Jo o Goulart, ap s tentativas fracassadas para realizar reformas por meios democr ticos, aliou-se a grupos de esquerda. No com cio da Central do Brasil, em 13 de mar o de 1964, se comprometeu a dar in cio reforma agr ria principal tema de disc rdias. No entanto, alguns empres rios, militares, governadores e parlamentares planejavam o golpe militar, ocorrido em 1 de abril. N o se tratava mais de saber se as reformas seriam ou n o implementadas. A quest o central era a tomada do poder e a imposi o de projetos. Os partid rios da direita tentavam impedir as altera es econ micas e sociais, sem respeitar as institui es democr ticas, para defender seus interesses e privil gios. Os grupos de esquerda exigiam as reformas, inclusive com o sacrif cio da democracia. Entre a radicaliza o da esquerda e da direita, uma parcela ampla da popula o brasileira apenas assistia aos conflitos em sil ncio. conhecida como Polaca, tropas policiais cercaram o Congresso, sem encontrar resist ncia. Get lio Vargas, em discurso, justificou o Estado Novo: (...) mantido pelo poder constituinte da na o, o governo continuou, no per odo legal, a tarefa de restaura o econ mica e financeira, e procurou criar atmosfera de serenidade e confian a para atender s justas reivindica es das classes trabalhadoras. Quando os partidos pol ticos se dissolveram, haviam perdido sua raz o de ser. Hoje, o governo n o tem mais intermedi rios entre ele e o povo. H , sim, o povo, no seu conjunto, e o governante, dirigindo-se a ele, de modo que o povo, se sentindo amparado nas suas aspira es e nas suas conveni ncias, n o tenha necessidade de recorrer a intermedi rios para chegar ao chefe de Estado . Antonio Pedro Tota. O Estado Novo, 1991. Adaptado. Sobre o discurso de Vargas, INCORRETO afirmar que a) legitima a soberania do Estado com a personaliza o do poder: O chefe a pr pria Na o. b) define a forma autorit ria do exerc cio do poder com a extin o dos partidos pol ticos. c) refor a, com um tom paternalista, a rela o direta do povo com o Estado. d) acentua a necessidade de paz e harmonia para atender s aspira es dos trabalhadores. e) atribui o fechamento do Congresso auto-extin o dos partidos pol ticos. Jorge Ferreira. Sexta feira 13 na Central do Brasil, 2004. Adaptado. A partir do texto, pode-se afirmar que, para o autor, a) o presidente Jo o Goulart conspirou com pol ticos moderados para realizar a reforma agr ria. b) os partidos de esquerda radicalizaram suas a es porque contavam com o apoio ativo de grande parcela da popula o brasileira. c) a posi o de alguns governadores e parlamentares foi de indiferen a em rela o ao com cio de 13 de mar o de 1964. d) a radicaliza o pol tica de 1963 a mar o de 1964 n o teve como protagonistas setores ligados ao meio empresarial. e) a democracia n o era considerada essencial para a efetiva o dos interesses pol ticos em confronto. 45 Em mar o de 1947, Harry Truman, presidente dos Estados Unidos, apresentou as diretrizes da sua pol tica externa, solicitando aprova o de recursos para aux lio econ mico e militar para a Gr cia e a Turquia, ent o amea adas, segundo ele, por atividades conduzidas pelos comunistas. Em junho de 1947, o Secret rio de Estado, George Marshall, apresentou o programa norte-americano de apoio aos pa ses europeus que enfrentavam s rios problemas econ micos, em decorr ncia da Segunda Guerra Mundial, ofertando cerca de US$ 13 bilh es para reativa o de suas atividades econ micas. A partir da leitura do texto, pode-se afirmar que os Estados Unidos, ap s a Segunda Guerra Mundial, a) buscavam fortalecer a economia de alguns pa ses europeus para evitar a expans o do comunismo. b) propunham o desarmamento em escala mundial, como nica forma de recuperar a economia europeia. c) planejavam cobrar pesados impostos dos cidad os europeus, como compensa o ajuda prestada. d) faziam gest es diplom ticas para garantir o entendimento entre todos os pa ses europeus. e) mantinham-se isolados dos problemas internos dos pa ses europeus. V 48 Em discurso pronunciado em 1933, Salgado Filho, 47 Polui o no Tiet encolhe 120 km ministro do Trabalho no governo de Get lio Vargas, afirmou: O Governo Provis rio, governo de fato, governo ditatorial, , senhores, o governo mais legalista que tem tido o Brasil. A prova est em que tendes uma legisla o que vos foi concedida sem nenhuma exig ncia, imposi o ou press o de qualquer ordem, mas espontaneamente. E isso exatamente o que constitui o tra o predominante que nos coloca, em mat ria de legisla o social, acima de todos os pa ses. O que se chama de reivindica es trabalhistas n o foram jamais obtidas em qualquer pa s como est o sendo aqui verificadas. No Brasil n o h reivindica es nesse assunto. H concess es. Concess es do governo aos eficientes colaboradores, que s o os homens de trabalho, quer bra al, quer intelectual. J foi dito e pode ser repetido: o Brasil um exemplo digno entre os mais dignos para ser imitado pelos demais povos. Dezesseis anos de obras e R$ 3 bilh es depois, o mesmo Rio Tiet que ainda agoniza aos olhos dos paulistanos come a a dar sinais de vida a pouco mais de 100 quil metros da capital. O mais importante manancial do Estado, castigado todos os dias com mais de 690 toneladas de esgoto na Regi o Metropolitana de S o Paulo (RMSP), ressurge com esp cies de peixes que n o eram encontradas havia tr s d cadas em cidades na regi o de Sorocaba, onde o n vel de oxig nio dobrou entre os anos de 1992 e 2008. Nas an lises de amostras coletadas no in cio do ano no bairro Parque das Mon es, em Porto Feliz, a 110 km da capital, a entidade SOS Mata Atl ntica constatou que o n vel de oxig nio dobrou em rela o ao in cio dos anos 90 - passou de 4 para 8 mg por litro. Jornal do Com rcio, Rio de Janeiro, 30/08/1933. O Estado de S. Paulo, 24/02/2008. Esse documento ilustrativo da estrat gia usada por Vargas para apagar da mem ria dos trabalhadores as lutas por direitos que vinham desenvolvendo desde o s culo XIX, ao mesmo tempo em que se colocava como autor e protetor do trabalhismo. Em rela o s condi es do rio Tiet , correto afirmar que a) os primeiros resultados do processo de despolui o do rio podem ser atestados pela melhoria do n vel de oxig nio na gua em locais relativamente pr ximos RMSP. b) a melhoria da qualidade da gua n o tem rela o com os investimentos efetuados no rio, mas sim com a amplia o de sua vaz o, motivada pelo aumento da pluviosidade. c) a presen a de peixes n o est relacionada com o n vel de oxig nio na gua, mas sim com a diminui o dos predadores, sobretudo p ssaros, alvos de ca a ilegal. d) a melhoria do n vel de oxig nio na gua n o pode ser considerada como uma evid ncia de diminui o da polui o, pois mesmo na RMSP t m sido constatados ndices superiores a 8 mg por litro. e) o rio apresenta uma situa o mais grave relativa polui o, sobretudo em sua foz no munic pio de Sales polis, nas proximidades do rio Paran . Dentre os elementos dessa constru o ideol gica, poss vel, no discurso, identificar a) uma tend ncia ao imperialismo, com a pretens o de estender, aos demais pa ses do continente, o modelo de governo aqui estabelecido. b) o refor o ideia de que os trabalhadores brasileiros t m ndole pac fica, avessos a reivindica es e movimentos sociais. c) o prop sito de punir os participantes da Revolu o Constitucionalista de 1932, que se opuseram ao governo federal. d) os preconceitos em rela o s mulheres e crian as, n o explicitadas na categoria dos trabalhadores intelectuais. e) a rejei o ao paternalismo, como pol tica de relacionamento entre o Estado e os trabalhadores. V 50 A atual crise econ mica mundial indica desacelera o, desemprego e recess o. As compara es com a Grande Depress o de 1929 a 1933 s o inevit veis. Entretanto, necess rio assinalar diferen as significativas, como a interven o imediata dos governos. As pr ticas estritamente liberais e a cren a na capacidade de mercados eficientes e autorregulados foram abandonadas, com inje o de recursos p blicos em institui es financeiras e setores produtivos, diferentemente da crise de 1929. N o havia ent o uma coordena o internacional: era imposs vel compatibilizar as a es norte-americanas para superar a crise com as propostas nazistas e mesmo com as na es endividadas, como a Fran a e a Inglaterra. Hoje, existe uma disposi o comum entre os EUA, a Europa, o Jap o e a China em evitar a propaga o da crise. 49 O Ano Internacional da Astronomia, 2009, comemora quatro s culos de observa es telesc picas do c u, iniciadas por Galileu Galilei em 1609. Naquela poca, as ideias helioc ntricas de Galileu contrariavam as teses da Igreja Cat lica e, por esse motivo, ele foi condenado pela Inquisi o pris o perp tua domiciliar. No in cio de 2009 o padre jesu ta George Coyne, matem tico e doutor em astronomia, conseguiu um feito memor vel para um l der religioso: receber uma condecora o de uma associa o cient fica. Segundo ele, a Igreja vem revendo sua compreens o de ci ncia e, hoje, pode-se afirmar que n o h nada de cient fico nas escrituras. A ci ncia tamb m desenvolveu m todos bem sucedidos para explicar o Universo. O padre Coyne considera que controv rsias entre a Igreja e a ci ncia ainda afloram, quando os cientistas tentam explicar quest es de cren a usando sua metodologia, e a religi o tenta explicar quest es da natureza unicamente pela f . Frederico Mazzucchelli. A crise atual em uma perspectiva hist rica: 1929 e 2008. Adaptado. http://www.tecnologiasa.com.br/2008/10/31. Acessado em maio de 2009. Folha de S o Paulo, 13/06/2009. Adaptado. Analise as afirma es a seguir: A partir do texto, correto afirmar que I. A Igreja Cat lica condena todas as teorias que se apoiam em m todos cient ficos para explicar fen menos cosmol gicos, f sicos e biol gicos. II. A teoria helioc ntrica contrariava os ensinamentos b blicos, que, na poca de Galileu, eram considerados cient ficos pela Igreja. III. A ci ncia n o pode ultrapassar seus limites; deve-se ater a procurar explica es naturais para fen menos da natureza. a) a globaliza o impede a supera o da atual crise financeira mundial, porque as rela es econ micas entre os pa ses est o enfraquecidas. b) as opera es financeiras estatais no mercado t m menos impacto atualmente do que na crise de 1929, pois n o h uma coordena o supranacional entre elas. c) a crise atual n o afetou a produ o e o emprego, como ocorreu ap s 1929, pois se restringiu aos setores ligados s opera es banc rias. d) as a es dos estados capitalistas, na crise atual, representam uma flexibiliza o dos princ pios do liberalismo econ mico de n o interven o nos mercados. e) as solu es propostas para a crise atual n o s o eficazes, pois imposs vel compatibilizar interesses de estados capitalistas, entre si e com os da China comunista. S o corretas apenas as afirma es: a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III. V PASUSP Prova Conhecimentos Gerais 25/10/2009 PROVA V PROVA K PROVA Q PROVA X PROVA Z V 01-A V 26-B K 01-C K 26-D Q 01-C Q 26-B X 01-A X 26-D Z 01-C Z 26-D V 02-A V 27-E K 02-B K 27-A Q 02-C Q 27-E X 02-A X 27-B Z 02-C Z 27-B V 03-B V 28-D K 03-E K 28-A Q 03-A Q 28-D X 03-B X 28-A Z 03-A Z 28-A V 04-C V 29-A K 04-D K 29-B Q 04-A Q 29-A X 04-C X 29-C Z 04-A Z 29-C V 05-D V 30-B K 05-A K 30-C Q 05-D Q 30-B X 05-D X 30-E Z 05-D Z 30-E V 06-E V 31-A K 06-B K 31-D Q 06-C Q 31-A X 06-E X 31-C Z 06-C Z 31-C V 07-E V 32-D K 07-A K 32-E Q 07-A Q 32-D X 07-E X 32-E Z 07-A Z 32-E V 08-A V 33-C K 08-D K 33-E Q 08-B Q 33-C X 08-A X 33-A Z 08-B Z 33-A V 09-B V 34-C K 09-C K 34-A Q 09-C Q 34-C X 09-B X 34-E Z 09-C Z 34-E V 10-A V 35-E K 10-C K 35-B Q 10-E Q 35-E X 10-A X 35-A Z 10-E Z 35-A V 11-E V 36-B K 11-E K 36-A Q 11-D Q 36-B X 11-E X 36-B Z 11-D Z 36-B V 12-D V 37-E K 12-B K 37-E Q 12-E Q 37-E X 12-D X 37-E Z 12-E Z 37-E V 13-C V 38-D K 13-E K 38-D Q 13-A Q 38-D X 13-C X 38-D Z 13-C Z 38-D V 14-C V 39-B K 14-D K 39-C Q 14-A Q 39-B X 14-B X 39-C Z 14-B Z 39-A V 15-A V 40-A K 15-B K 40-C Q 15-B Q 40-A X 15-E X 40-C Z 15-E Z 40-A V 16-A V 41-C K 16-A K 41-A Q 16-C Q 41-C X 16-D X 41-A Z 16-D Z 41-B V 17-D V 42-E K 17-C K 42-A Q 17-D Q 42-E X 17-A X 42-A Z 17-A Z 42-C V 18-C V 43-C K 18-E K 43-D Q 18-E Q 43-C X 18-B X 43-D Z 18-B Z 43-D V 19-A V 44-E K 19-C K 44-C Q 19-E Q 44-E X 19-A X 44-C Z 19-A Z 44-E V 20-B V 45-A K 20-E K 45-A Q 20-A Q 45-A X 20-D X 45-A Z 20-D Z 45-E V 21-C V 46-E K 21-A K 46-B Q 21-B Q 46-E X 21-C X 46-B Z 21-C Z 46-A V 22-E V 47-A K 22-E K 47-C Q 22-A Q 47-A X 22-C X 47-C Z 22-C Z 47-B V 23-D V 48-B K 23-A K 48-E Q 23-E Q 48-B X 23-E X 48-E Z 23-E Z 48-A V 24-E V 49-E K 24-B K 49-D Q 24-D Q 49-E X 24-B X 49-D Z 24-B Z 49-E V 25-C V 50-D K 25-E K 50-E Q 25-C Q 50-D X 25-E X 50-E Z 25-E Z 50-D

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