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FUVEST Vestibular 2004 Prova - Segunda Fase - História

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FUVEST 2004 Segunda Fase Prova de Hist ria 05/01/2004 Q.01 Parece-me que ... o temor religioso salvaguarda os interesses de Roma. Desenvolvendo este sentimento, pensava-se, sobretudo, no povo. Em uma sociedade composta apenas por s bios, esta precau o talvez n o fosse necess ria; mas como toda multid o cheia de inconst ncia, de paix es desregradas, de c leras violentas e irrefletidas, n o poss vel, a quem quer que seja, mant -la, exceto pelo temor de seres invis veis e por toda esp cie de fic es. Pol bio, autor romano do s culo II A.C. Baseando-se no texto, indique: a) A rela o estabelecida pelo autor entre religi o e pol tica. b) Duas caracter sticas da religi o romana no per odo em que o texto foi escrito. Q.02 A imprensa de tipos m veis de madeira foi inicialmente uma inven o chinesa do s culo XI. Posteriormente, em meados do s culo XV, a imprensa foi introduzida, com modifica es, na Europa, difundindo-se a produ o de livros religiosos e, logo depois, de livros de literatura, de poesia e de viagens, tudo isto com extraordin ria rapidez. Considerando o texto, indique: a) Como e por quem eram transmitidos os conhecimentos escritos antes da introdu o da imprensa na Europa medieval? b) Uma transforma o decorrente da difus o da imprensa na Europa entre os s culos XVI e XVIII. Q.03 O ouro e a prata que os reis incas tiveram em grande quantidade n o eram avaliados [por eles] como tesouro porque, como se sabe, n o vendiam nem compravam coisa alguma por prata nem por ouro, nem por eles pagavam os soldados, nem os gastavam com alguma necessidade que lhes aparecesse; tinham-nos como sup rfluos, porque n o eram de comer. Somente os estimavam por sua formosura e esplendor e para ornamento [das casas reais e of cios religiosos] . Garcilaso de la Vega, Coment rios Reais, 1609. Com base no texto, aponte: a) As principais diferen as entre o conjunto das id ias expostas no texto e a vis o dos conquistadores espanh is sobre a import ncia dos metais preciosos na coloniza o. b) Os princ pios b sicos do mercantilismo. Q.04 Depois de permanecermos ali pelo espa o de dois meses, durante os quais procedemos ao exame de todas as ilhas e s tios da terra firme, batizou-se toda a regi o circunvizinha, que fora por n s descoberta, de Fran a Ant rtica. (...) Em seguida, o senhor de Villegagnon, para se garantir contra poss veis ataques de selvagens, que se ofendiam com extrema facilidade e tamb m contra os portugueses, se estes alguma vez quisessem aparecer por ali, fortificou o lugar da melhor maneira que p de. Andr Thevet, As singularidades da Fran a Ant rtica, 1556. Tendo por base o texto, indique: a) A qual regi o brasileira o autor se refere e por que afirma ter sido por n s descoberta ? b) Quais foram os resultados do estabelecimento da Fran a Ant rtica? Q.05 Os soldados franceses que guerrearam da Andaluzia a Moscou, do B ltico S ria [...] estenderam a universalidade de sua revolu o mais eficazmente do que qualquer outra coisa. E as doutrinas e institui es que levaram consigo, mesmo sob o comando de Napole o, eram doutrinas universais, como os governos sabiam e como tamb m os pr prios povos logo viriam a saber. Eric Hobsbawm. A era das revolu es 1789 1848. Baseando-se no texto, aponte: a) As doutrinas e institui es referidas pelo autor. b) Os desdobramentos dessas guerras para a Am rica Ib rica. Q.06 Can o 1 Can o 2 Suba ao trono o jovem Pedro Exulte toda a Na o; Os her is, os pais da P tria Aprovaram com uni o. Por subir Pedrinho ao trono, N o fique o povo contente; N o pode ser coisa boa Servindo com a mesma gente. Quadrinhas populares cantadas nas ruas do Rio de Janeiro em 1840. Compare as quadrinhas populares e responda: a) Por que D. Pedro II tornou-se imperador, antes dos dezoito anos, como previa a Constitui o? b) Quais as diferentes posi es pol ticas expressas nas duas can es populares? Q.07 Na comunidade dom stica de constitui o patriarcal, ainda bem viva durante nosso Imp rio, os escravos constitu am uma simples amplia o do c rculo familiar. Por isso e tamb m por motivos compreens veis de interesse econ mico, o bem estar dos escravos devia ser mais caro ao fazendeiro do que o dos colonos. Sergio Buarque de Holanda. Introdu o da obra Mem ria de um colono no Brasil de Thomas Davatz. Com base no texto, a) Indique quais os conflitos decorrentes da tradi o escravista dos fazendeiros com rela o ao emprego da m o-de-obra livre. b) Explique o que levou os colonos a deixarem a Europa e virem para o Brasil, apesar dos problemas apontados. Q.08 Reprodu o de Cartaz da Revolu o de 1932. Observando o cartaz: a) Identifique os tr s personagens. b) Explique a frase Abaixo a Ditadura . Q.09 A Primeira Guerra Mundial, (1914-1918), foi o primeiro conjunto de acontecimentos que abalou seriamente o dom nio colonial e a exist ncia de imp rios europeus no s culo XX. Tendo por base o texto, explique: a) A associa o entre o colonialismo europeu e a Primeira Guerra. b) A rela o entre a Primeira Guerra e a destrui o do Imp rio Russo. Q.10 Os militares latino-americanos j provaram ser a maior for a coesiva de que se disp e para assegurar a ordem p blica e apoiar governos resolutos na tentativa de manter a seguran a interna. As For as Armadas da Am rica Latina, atuando em conjunto com a pol cia e outras for as de seguran a, ajudaram a p r cobro a desordens e greves, a conter ou eliminar terroristas e guerrilhas e desencorajar todos os que se sentiam tentados a apelar para a viol ncia a fim de derrubar o governo. Relat rio do Comit de Neg cios Estrangeiros do Congresso dos Estados Unidos, 1967. Tendo por base as afirma es do Relat rio, responda: a) A que situa o hist rica se refere o texto? D um exemplo. b) Qual o papel atribu do aos militares pelo Comit ? Explique sua resposta. H I ST R I A 1 Parece-me que ... o temor religioso salvaguarda os interesses de Roma. Desenvolvendo este sentimento, pensava-se, sobretudo, no povo. Em uma sociedade composta apenas por s bios, esta precau o talvez n o fosse necess ria; mas como toda multid o cheia de inconst ncia, de paix es desregradas, de c leras violentas e irrefletidas, n o poss vel, a quem quer que seja, mant -la, exceto pelo temor de seres invis veis e por toda esp cie de fic es. Pol bio, autor romano do s culo II A.C. Baseando-se no texto, indique: a) A rela o estabelecida pelo autor entre religi o e pol tica. b) Duas caracter sticas da religi o romana no per odo em que o texto foi escrito. Resolu o a) Para o autor, a religi o constitui um instrumento de domina o e de controle do Estado sobre as camadas populares. b) A religi o romana era polite sta e antropom rfica. Outra caracter stica era a forte influ ncia da religi o grega. 2 A imprensa de tipos m veis de madeira foi inicialmente uma inven o chinesa do s culo XI. Posteriormente, em meados do s culo XV, a imprensa foi introduzida, com modifica es, na Europa, difundindo-se a produ o de livros religiosos e, logo depois, de livros de literatura, de poesia e de viagens, tudo isto com extraordin ria rapidez. Considerando o texto, indique: a) Como e por quem eram transmitidos os conhecimentos escritos antes da introdu o da imprensa na Europa medieval? b) Uma transforma o decorrente da difus o da imprensa na Europa entre os s culos XVI e XVIII. Resolu o a) Antes da inven o da imprensa, os conhecimentos eram transmitidos pela Igreja, por meio da atua o dos copistas nos mosteiros. b) Perda do monop lio cultural pela Igreja e difus o de novas id ias e conhecimentos cient ficos. 3 O ouro e a prata que os reis incas tiveram em grande quantidade n o eram avaliados [por eles] como tesouro porque, como se sabe, n o vendiam nem compravam coisa alguma por prata nem por ouro, nem por eles pagavam os soldados, nem os gastavam com alguma necessidade que lhes aparecesse; tinham-nos O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 como sup rfluos, porque n o eram de comer. Somente os estimavam por sua formosura e esplendor e para ornamento [das casas reais e of cios religiosos] . Garcilaso de la Vega, Coment rios Reais, 1609. Com base no texto, aponte: a) As principais diferen as entre o conjunto das id ias expostas no texto e a vis o dos conquistadores espanh is sobre a import ncia dos metais preciosos na coloniza o. b) Os princ pios b sicos do mercantilismo. Resolu o a) Para os incas, o ouro e a prata tinham um valor puramente est tico e honor fico. Na vis o dos conquistadores espanh is, por m, o ouro e a prata tinham um valor econ mico intr nseco, uma vez que constitu am a base do sistema econ mico europeu da poca. b) Intervencionismo, metalismo, balan a comercial favor vel, protecionismo, regime de monop lios e explora o do Sistema Colonial. 4 Depois de permanecermos ali pelo espa o de dois meses, durante os quais procedemos ao exame de todas as ilhas e s tios da terra firme, batizou-se toda a regi o circunvizinha, que fora por n s descoberta, de Fran a Ant rtica. (...) Em seguida, o senhor de Villegagnon, para se garantir contra poss veis ataques de selvagens, que se ofendiam com extrema facilidade e tamb m contra os portugueses, se estes alguma vez quisessem aparecer por ali, fortificou o lugar da melhor maneira que p de. Andr Thevet, As singularidades da Fran a Ant rtica, 1556. Tendo por base o texto, indique: a) A qual regi o brasileira o autor se refere e por que afirma ter sido por n s descoberta ? b) Quais foram os resultados do estabelecimento da Fran a Ant rtica? Resolu o a) Rio de Janeiro (Ba a da Guanabara). Para o autor um franc s a regi o n o fora descoberta pelos portugueses, pois o governo franc s n o aceitava a partilha do Novo M undo entre Portugal e Espanha, tal como fora estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas (1494). b) Organiza o da Confedera o dos Tamoios (contra os portugueses) e funda o da cidade de S o Sebasti o do Rio de Janeiro por Est cio de S . 5 Os soldados franceses que guerrearam da Andaluzia a M oscou, do B ltico S ria [...] estenderam a universalidade de sua revolu o mais eficazmente do que qualquer outra coisa. E as doutrinas e institui es que levaram consigo, mesmo sob o comando de Napole o, O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 eram doutrinas universais, como os governos sabiam e como tamb m os pr prios povos logo viriam a saber. Eric Hobsbaw m. A era das revolu es 1789 1848. Baseando-se no texto, aponte: a) As doutrinas e institui es referidas pelo autor. b) Os desdobramentos dessas guerras para a Am rica Ib rica. Resolu o a) Doutrinas: liberalismo e nacionalismo. Institui es: igualdade perante a lei (igualdade civil) e governos escolhidos pelos cidad os. b) In cio do processo de independ ncia das col nias, devido interven o napole nica na Pen nsula Ib rica. No caso do Brasil, houve a transmigra o da Fam lia Real Portuguesa. Na Am rica Espanhola, a imposi o de Jos Bonaparte como rei da Espanha levou as col nias a criar Juntas Provis rias de Governo, precursoras de sua independ ncia. 6 Can o 1 Suba ao trono o jovem Pedro Exulte toda a Na o; Os her is, os pais da P tria Aprovaram com uni o. Can o 2 Por subir Pedrinho ao trono, N o fique o povo contente; N o pode ser coisa boa Servindo com a mesma gente. Quadrinhas populares cantadas nas ruas do Rio de Janeiro em 1840. Compare as quadrinhas populares e responda: a) Por que D. Pedro II tornou-se imperador, antes dos dezoito anos, como previa a Constitui o? b) Quais as diferentes posi es pol ticas expressas nas duas can es populares? Resolu o a) A maioridade de D. Pedro II foi antecipada por uma manobra dos liberais ( Golpe da M aioridade ). Com ela, pretendiam afastar o regente conservador Ara jo Lima e assumir o governo, com o apoio do imperador. O pretexto utilizado foi a preserva o da unidade do Brasil, amea ada por movimentos revolucion rios e separatistas. b) A primeira quadrinha (e n o can o ) expressa a opini o da classe pol tica (os pais da P tria ) e, por extens o, da classe dominante, porquanto liberais e conservadores acabaram por se unir em torno da maioridade antecipada de D. Pedro II. J a segunda quadrinha, de origem realmente popular, explicita o ceticismo das camadas subalternas quanto a eventuais benef cios que o evento poderia lhes trazer. 7 O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 Na comunidade dom stica de constitui o patriarcal, ainda bem viva durante nosso Imp rio, os escravos constitu am uma simples amplia o do c rculo familiar. Por isso e tamb m por motivos compreens veis de interesse econ mico, o bem estar dos escravos devia ser mais caro ao fazendeiro do que o dos colonos. Sergio Buarque de Holanda. Introdu o da obra M em ria de um colono no Brasil de Thomas Davatz. Com base no texto, a) Indique quais os conflitos decorrentes da tradi o escravista dos fazendeiros com rela o ao emprego da m o-de-obra livre. b) Explique o que levou os colonos a deixarem a Europa e virem para o Brasil, apesar dos problemas apontados. Resolu o a) Para os fazendeiros do Oeste Paulista que contrataram su os e alem es em regime de parceria, os colonos europeus n o mereciam qualquer considera o, pois economicamente eram menos valiosos que os escravos. Da o tratamento aviltante que lhes era dispensado e que foi uma das causas do fracasso daquele sistema. b) Condi es de mis ria reinantes em seus pa ses de origem e instabilidade resultante dos conflitos pol ticos europeus no per odo. 8 Reprodu o de Cartaz da Revolu o de 1932. Observando o cartaz: a) Identifique os tr s personagens. b) Explique a frase Abaixo a Ditadura . Resolu o a) Da esquerda para a direita: um soldado constitucionalista de 1932, Get lio Vargas (chefe do Governo Provis rio, representado de forma caricatural) e um bandeirante (simbolizando o povo paulista). O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 b) Para os paulistas, o Governo Provis rio estabelecido por Vargas em 1930 era uma ditadura , uma vez que a Constitui o de 1891 fora suspensa e as autoridades agiam sem limita o de poderes. Nesse contexto, os estados eram administrados por interventores livremente escolhidos pelo chefe de governo. 9 A Primeira Guerra M undial, (1914-1918), foi o primeiro conjunto de acontecimentos que abalou seriamente o dom nio colonial e a exist ncia de imp rios europeus no s culo XX. Tendo por base o texto, explique: a) A associa o entre o colonialismo europeu e a Primeira Guerra. b) A rela o entre a Primeira Guerra e a destrui o do Imp rio Russo. Resolu o a) As disputas coloniais entre as pot ncias industrializadas acirraram as tens es entre elas, contribuindo para a eclos o da Primeira Guerra M undial. b) As derrotas sofridas pela R ssia ao longo da Primeira Guerra M undial agravaram as contradi es internas do Imp rio Russo e abalaram o regime czarista, criando condi es para a Revolu o Russa de 1917. 10 Os militares latino-americanos j provaram ser a maior for a coesiva de que se disp e para assegurar a ordem p blica e apoiar governos resolutos na tentativa de manter a seguran a interna. As For as Armadas da Am rica Latina, atuando em conjunto com a pol cia e outras for as de seguran a, ajudaram a p r cobro a desordens e greves, a conter ou eliminar terroristas e guerrilhas e desencorajar todos os que se sentiam tentados a apelar para a viol ncia a fim de derrubar o governo. Relat rio do Comit de Neg cios Estrangeiros do Congresso dos Estados Unidos, 1967. Tendo por base as afirma es do Relat rio, responda: a) A que situa o hist rica se refere o texto? D um exemplo. b) Qual o papel atribu do aos militares pelo Comit ? Explique sua resposta. Resolu o a) Situa o hist rica: Guerra Fria, com a instala o de um governo socialista em Cuba; participa o das esquerdas nos movimentos populistas da Am rica Latina; e rea o conservadora por parte das for as armadas locais, com respaldo dos Estados Unidos, para a implanta o de ditaduras militares conservadoras. Exemplo: queda de Jo o Goulart no Brasil, em 1964. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 b) O Comit citado atribui aos militares um papel repressivo para a manuten o do status quo ou seja, da ordem socioecon mica capitalista e do poder das classes dominantes. A resposta se explica pelo pr prio texto. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4

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