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FUVEST Vestibular 2007 Prova - Segunda Fase - Língua Portuguesa

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Q.01 Sal o repleto de luzes, orquestra ao fundo, brilho de cristais por todo lado. O crupi * distribui fichas sobre o pano verde, cercado de mulheres em longos vestidos e homens de black-tie**. A roleta em movimento paralisa o tempo, todos ret m a respira o. Em breve estar o definidos a sorte de alguns e o azar de muitos. Foi mais ou menos assim, como um lance de roleta, que a era de ouro dos cassinos maravilhosa para uns, totalmente reprov vel para outros se encerrou no Brasil. Para surpresa da na o, logo depois de assumir o governo, em 1946, o presidente Eurico Gaspar Dutra p s fim, com uma simples penada, a um dos neg cios mais lucrativos da poca: a explora o de jogos de azar, tornando-os proibidos em todo o pa s. (...) Jane Santucci, O dia em que as roletas pararam , Nossa Hist ria. * crupi : empregado de uma casa de jogos ** black-tie: smoking, traje de gala a) No texto acima, a autora utiliza v rios recursos descritivos. Aponte um desses recursos. Justifique sua escolha. b) A que fato relatado no texto se aplica a compara o como num lance de roleta ? Q.02 Sair a campo atr s de descobridores de esp cies uma expedi o arriscada. Se voc n o da rea, vale treinar um biologu s de turista. Mas, mesmo quem n o tem nada a ver com o pato-mergulh o ou a morfologia da semente da laur cea, pode voltar fascinado da aproxima o com esses especialistas. De olhos nos livros e p s no mato, eles etiquetam a natureza, num trabalho de formiga. S o minoria que d nome aos bois e a plantas, aves, mosquitos, vermes e outros bichos. Heloisa Helv cia, Revista da Folha. a) Transcreva do texto as express es que mais diretamente exemplificam o biologu s mencionado pela autora. b) Tomada em seu sentido figurado, como se deve entender a express o dar nome aos bois , utilizada no texto? Q.03 Preciso que um barco atravesse o mar l longe para sair dessa cadeira para esquecer esse computador e ter olhos de sal boca de peixe e o vento frio batendo nas escamas. (...) Gosto e preciso de ti Mas quero logo explicar N o gosto porque preciso Preciso sim, por gostar. M rio Lago, <www.encantosepaixoes.com.br> Marina Colasanti, Gargantas abertas. a) Nos poemas acima, as preposi es para e por estabelecem o mesmo tipo de rela o de sentido? Justifique sua resposta. b) Sem alterar o sentido do texto de M rio Lago, transcreva-o em prosa, em um nico per odo, utilizando os sinais de pontua o adequados. Q.04 Muitos pol ticos olham com desconfian a os que se articulam com a m dia. N o compreendem que n o se faz pol tica sem a m dia. Jacques Ellul, no s culo passado, afirmava que um fato s se torna pol tico pela media o da imprensa. Se 20 ndios ianom mis s o assassinados e ningu m ouve falar, o crime n o se torna um fato pol tico. Caso apare a na televis o, o que era um mist rio da floresta torna-se um problema mundial. Adaptado de Fernando Gabeira, Folha de S. Paulo. a) Explique a distin o, explorada no texto, entre dois tipos de fatos: um, relacionado a mist rio da floresta ; outro, relacionado a problema mundial . b) Reescreva os dois per odos finais do texto, come ando com Se 20 ndios fossem assassinados... e fazendo as adapta es necess rias. Q.05 Leia o trecho de uma can o de Cartola, tal como registrado em grava o do autor: (...) Ou a-me bem, amor, Preste aten o, o mundo um moinho, Vai triturar teus sonhos t o mesquinhos, Vai reduzir as ilus es a p . Preste aten o, querida, De cada amor tu herdar s s o cinismo Quando notares, est s beira do abismo Abismo que cavaste com teus p s. Cartola, O mundo um moinho . a) Na primeira estrofe, h uma met fora que se desdobra em outras duas. Explique o sentido dessas met foras. b) Caso o autor viesse a optar pelo uso sistem tico da segunda pessoa do singular, precisaria alterar algumas formas verbais. Indique essas formas e as respectivas altera es. Q.06 Americanos e russos se unem para salvar baleias no rtico. Eis um epis dio de poca, mostrado na TV, nos anos 80, com toda a sua marca mitol gica. Um dos mais primitivos povos da terra, os esquim s, lan a um apelo que mobiliza as pot ncias rivais, com sua t cnica, em favor dos animais amea ados de extin o. O pacifismo e a ecologia encontraram por fim uma narrativa modelar, que curiosamente inverte os termos da cumplicidade original, quando os animais que auxiliavam os homens a enfrentar os perigos da natureza. Paulo Neves, Viagem, espera. a) Destaque do texto os segmentos que concretizam o sentido de pacifismo e o de ecologia. b) (...) os animais que auxiliavam os homens a enfrentar os perigos da natureza . Reescreva a frase acima, de modo que fique expressa a invers o dos termos da cumplicidade original, a que se refere o autor. Q.07 E chegando barca da gl ria, diz ao Anjo: Br sida. Barqueiro, mano, meus olhos, prancha a Br sida Vaz! Anjo. Eu n o sei quem te c traz... Br sida. Pe o-vo-lo de giolhos! Cuidais que trago piolhos, anjo de Deus, minha rosa? Eu sou Br sida, a preciosa, que dava as m as aos molhos. A que criava as meninas para os c negos da S ... Passai-me, por vossa f , meu amor, minhas boninas, olhos de perlinhas finas! (...) Gil Vicente, Auto da barca do inferno. (Texto fixado por S. Spina) a) No excerto, a maneira de tratar o Anjo, empregada por Br sida Vaz, relaciona-se atividade que ela exercera em vida? Explique resumidamente. b) No excerto, o tratamento que Br sida Vaz dispensa ao Anjo adequado obten o do que ela deseja isto , levar o Anjo a permitir que ela embarque? Por qu ? Q.08 A flor e a n usea Preso minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir at o enj o? Posso, sem armas, revoltar-me? Olhos sujos no rel gio da torre: N o, o tempo n o chegou de completa justi a. O tempo ainda de fezes, maus poemas, alucina es e espera. O tempo pobre, o poeta pobre fundem-se no mesmo impasse. Em v o me tento explicar, os muros s o surdos. Sob a pele das palavras h cifras e c digos. (...) Carlos Drummond de Andrade, A rosa do povo. a) Em A rosa do povo, o poeta se declara anticapitalista. Nos tr s primeiros versos do excerto, esse anticapitalismo se manifesta? Justifique sucintamente sua resposta. b) De acordo com os dois ltimos versos do excerto, como se manifesta, no campo da linguagem, o impasse de que fala o poeta? Explique resumidamente. Q.09 O Paj falou grave e lento: Se a virgem abandonou ao guerreiro branco a flor de seu corpo, ela morrer ; mas o h spede de Tup sagrado; ningu m o ofender ; Araqu m o protege. Jos de Alencar, Iracema. a) Tendo em vista, no contexto da obra, a l gica que rege o comportamento do Paj , explique por que, para ele, a virgem (Iracema) dever morrer e o guerreiro branco (Martim) dever ser poupado, caso estes tenham mantido rela es sexuais. b) Considerando, no contexto da obra, a caracteriza o da personagem Martim, explique por que foi apenas quando estava sob o efeito do vinho de Tup que ele manteve, pela primeira vez, rela es sexuais com Iracema. Q.10 Leia o ltimo cap tulo de Dom Casmurro e responda s quest es a ele relacionadas. CAP TULO CXLVIII / E BEM, E O RESTO? Agora, por que que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu cora o? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana obl qua e dissimulada. Mas n o este propriamente o resto do livro. O resto saber se a Capitu da praia da Gl ria j estava dentro da de Matacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros ci mes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, vers. 1: N o tenhas ci mes de tua mulher para que ela n o se meta a enganar-te com a mal cia que aprender de ti . Mas eu creio que n o, e tu concordar s comigo; se te lembras bem da Capitu menina, h s de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. E bem, qualquer que seja a solu o, uma cousa fica, e a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, t o extremosos ambos e t o queridos tamb m, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A terra lhes seja leve! Vamos Hist ria dos Sub rbios . Machado de Assis, Dom Casmurro. Costuma-se reconhecer que o discurso do narrador de Dom Casmurro apresenta caracter sticas que remetem s duas forma es escolares pelas quais ele passou: a de seminarista e a de bacharel em Direito. No texto, a) voc identifica algum aspecto que se possa atribuir ao ex-seminarista? Explique sucintamente. b) o modo pelo qual o narrador conduz a argumenta o revela o bacharel em Direito? Explique resumidamente. REDA O Em primeiro lugar (...), pode-se realmente viver a vida sem conhecer a felicidade de encontrar num amigo os mesmos sentimentos? Que haver de mais doce que poder falar a algu m como falarias a ti mesmo? De que nos valeria a felicidade se n o tiv ssemos quem com ela se alegrasse tanto quanto n s pr prios? Bem dif cil te seria suportar adversidades sem um companheiro que as sofresse mais ainda. (...) Os que suprimem a amizade da vida parecem-me privar o mundo do sol: os deuses imortais nada nos deram de melhor, nem de mais agrad vel. C cero, Da amizade. Aprecio no mais alto grau a resposta daquele jovem soldado, a quem Ciro perguntava quanto queria pelo cavalo com o qual acabara de ganhar uma corrida, e se o trocaria por um reino: Seguramente n o, senhor, e no entanto eu o daria de bom grado se com isso obtivesse a amizade de um homem que eu considerasse digno de ser meu amigo . E estava certo ao dizer se, pois se encontramos facilmente homens aptos a travar conosco rela es superficiais, o mesmo n o acontece quando procuramos uma intimidade sem reservas. Nesse caso, preciso que tudo seja l mpido e ofere a completa seguran a. Montaigne, Da amizade (adaptado). Amigo coisa pra se guardar, Debaixo de sete chaves, Dentro do cora o... Assim falava a can o Que na Am rica ouvi... Mas quem cantava chorou, Ao ver seu amigo partir... Mas quem ficou, No pensamento voou, Com seu canto que o outro lembrou. (...) (...) E sei que a poesia est para a prosa Assim como o amor est para a amizade. E quem h de negar que esta lhe superior? (...) Caetano Veloso, L ngua . Fernando Brant / Milton Nascimento, Can o da Am rica . Considere os textos e a instru o abaixo: INSTRU O: A amizade tem sido objeto de reflex es e elogios de pensadores e artistas de todas as pocas. Os trechos sobre esse tema, aqui reproduzidos, pertencem a um pensador da Antig idade Cl ssica (C cero), a um pensador do s culo XVI (Montaigne) e a compositores da m sica popular brasileira contempor nea. Voc considera adequadas as id ias neles expressas? Elas s o atuais, isto , voc julga que elas t m validade no mundo de hoje? O que sua pr pria experi ncia lhe diz sobre esse assunto? Tendo em conta tais quest es, al m de outras que voc julgue pertinentes, redija uma DISSERTA O EM PROSA, argumentando de modo a expor seu ponto de vista sobre o assunto.

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