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FUVEST Vestibular 2004 Prova - Segunda Fase - Geografia

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FUVEST 2004 Segunda Fase Prova de Geografia 06/01/2004 Q.01 Considerando a rede mundial de computadores, inova o tecnol gica contempor nea das mais importantes, explique as afirma es. a) A integra o econ mica global facilitada pelo uso das mesmas t cnicas... b) ... contudo, integrar n o significa incluir a todos. Q.02 Analise o mapa. Popula o Subnutrida Fonte: Atlas Geogr fico Escolar, IBGE, 2002. a) Descreva o mapa. b) Explique as diferen as regionais. Q.03 Apresente e explique uma caracter stica a) dos prim rdios da industrializa o na Europa. b) dos novos espa os industriais europeus. Q.04 No livro Xogun (James Clavel, 1986), fic o ambientada no s culo XVI, existe uma passagem na qual o navegador ingl s Blackthorne, rec m-chegado ao Jap o, fez um mapa-mundi na areia, tentando explicar ao l der Toranaga o lugar de onde veio, o caminho que percorreu, cruzando o Oceano Atl ntico, passando pelo extremo sul do continente americano, cruzando o Oceano Pac fico, at chegar ilha do Jap o. Blackthorne conta a Toranaga que conseguiu um portulano portugu s, uma esp cie de mapa secreto, para poder passar pelo estreito de Magalh es. Toranaga quis continuar a conversa, pois ficou impressionado com a import ncia dos portulanos e com o tamanho diminuto do Jap o. Percebeu imediatamente que Blackthorne tinha informa es interessantes a ele. Inspirando-se na passagem relatada, a) explique como a localiza o geogr fica continua sendo conhecimento estrat gico para a geopol tica contempor nea. b) associe o texto e a explica o situa o atual da Palestina. Q.05 Observe os mapas de Ocorr ncia de Endemias: Adapta o Atlas Geogr fico Escolar, IBGE, 2002 Relacione as condi es geogr ficas com a ocorr ncia das doen as representadas nos mapas. Q.06 O processo de globaliza o econ mica e financeira envolve, de diferentes formas, v rios pa ses. Com base nessa afirma o: a) Aponte uma caracter stica positiva e outra negativa desse processo em rela o ao Brasil. b) Explique-as. Q.07 Nos climas tropicais midos, s o comuns os solos espessos. Entretanto, alguns fatores naturais podem mudar essa tend ncia geral. Observe a figura abaixo, representativa dessas reas. Adaptado de LEPSCH, 2001 a) Cite dois fatores que causam a diferen a de espessura do solo entre o perfil I e II. b) Explique um dos fatores citados. Q.08 a) Identifique as duas maiores reas urbanas da regi o Norte do pa s. b) Apresente e explique uma caracter stica f sica e uma caracter stica econ mica de cada rea citada. Q.09 Observe o cartograma e a figura abaixo. a) Identifique e caracterize o ecossistema aqui representado, quanto aos aspectos f sicos, relacionando-os forma o vegetal e fauna. b) Apresente uma atividade humana que degrada este ecossistema para as regi es 1 e 2. Q.10 Evidentemente que hoje a reforma agr ria que sonhamos n o mais a reforma agr ria cl ssica capitalista (...). Hoje, o desenvolvimento das for as produtivas na agricultura e na sociedade e o modelo agr cola que foi adotado exigem o que chamamos de reforma agr ria de novo tipo (...) em que n o mais suficiente apenas dividir a terra, lotear em parcelas e botar o pobre em cima e que se vire. Cinq enta anos atr s, ele se viraria, mas hoje n o consegue mais . Jo o Pedro Stedile, um dos coordenadores nacionais do MST. Entrevista revista Caros Amigos, n. 18, p. 05, Set 2003. Caracterize essa reforma agr ria de novo tipo a que o texto se refere. GE O GR AF I A 1 Considerando a rede mundial de computadores, inova o tecnol gica contempor nea das mais importantes, explique as afirma es. a) A integra o econ mica global facilitada, pelo uso das mesmas t cnicas b) contudo, integrar n o significa incluir a todos. Resolu o a) A integra o econ mica global ocorre em diversos n veis: o comercial e o financeiro, sendo a integra o pela internet de fundamental import ncia, pois agiliza e imediatiza o processo de negocia es e a obten o do lucro financeiro nos diversos mercados mundiais. b) A dinamiza o das atividades econ micas com o advento da amplia o das redes imateriais no entanto n o extensiva a todas as regi es ou a todas as camadas sociais. As regi es de infra-estrutura mais prec ria tornam-se, assim, cada vez mais distantes das economias mais din micas, ao mesmo tempo em que camadas sociais menos favorecidas s o relegadas, tanto no centro como na periferia do sistema, condi o de exclus o digital e, por extens o, econ mica e social. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 2 Analise o mapa da frica Fonte: Atlas Escolar do IBGE, 2002. a) Descreva o mapa. b) Explique as diferen as regionais. Resolu o a) O mapa apresenta a distribui o desigual da popula o subnutrida africana. Os maiores percentuais est o na zona intertropical, e os percentuais menores, nas por es setentrional, ocidental e meridional. b) O m aior percentual na faixa intertropical deve-se maior fragilidade econ mica dos pa ses que integram a regi o, problemas clim ticos associados por o meridional do Saara o Sahel, e ao deserto do Calaari, a sudoeste, podem-se ainda destacar as dificuldades impostas pelo quadro natural no centro do continente, onde predomina floresta densa. Os percentuais menores na por o meridional s o devidos ao maior desenvolvimento econ mico/industrial na Rep blica Sul-Africana e em Botsuana, por onde essa economia se alastrou; na por o ocidental, os menores percentuais s o conseq ncia de uma economia mais bem estruturada, embora baseada em culturas comerciais de exporta o e, na por o setentrional, constitu da por pa ses de melhor n vel socioecon mico, pois se trata de espa o imediatamente anexo economia europ ia e tamb m import ncia da religi o mu ulmana, que traz preocupa o relativa eq idade social. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 3 Apresente e explique uma caracter stica a) dos prim rdios da industrializa o na Europa. b) dos novos espa os industriais europeus. Resolu o a) Nos seus prim rdios, a industrializa o europ ia concentrou-se na Inglaterra, localizando-se junto a por o centro-sul, pr ximo s fontes de energia como jazidas de carv o. Empregava numerosa m ode-obra, a maioria com pouco preparo para o trabalho, n o havendo preocupa o com os direitos trabalhistas. Esse processo espalhou-se depois para outros pa ses do continente, como Fran a, B lgica e Alemanha. b) Os novos espa os industriais europeus caracterizam-se ora pela aglomera o espacial, ora pela concentra o de tecnologia (os chamados tecnopolos). Como exemplos, podemos citar a regi o Renana na Alemanha, um local de aglomera o, ou o vale do P na It lia e o vale do Sena na Fran a. Junto a essas aglomera es encontram-se tamb m os chamados tecnopolos, como em Frankfurt (Alemanha) e nas proximidades de Paris (Fran a). A moderniza o do parque industrial europeu inclui al m do estabelecimento de tecnopolos, o surgimento de novas reas industriais como Irlanda, Finl ndia, Sul da Espanha e S cilia. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 4 No livro Xogun (James Clavel, 1986), fic o ambientada no s culo XVI, existe uma passagem na qual o navegador ingl s Blackthorne, rec m-chegado ao Jap o, fez um mapa-mundi na areia, tentando explicar ao l der Toranaga o lugar de onde veio, o caminho que percorreu, cruzando o Oceano Atl ntico, passando pelo extremo sul do continente americano, cruzando o Oceano Pac fico, at chegar ilha do Jap o. Blackthorne conta a Toranaga que conseguiu um portulano portugu s, uma esp cie de m apa secreto, para poder passar pelo estreito de M agalh es. Toranaga quis continuar a conversa, pois ficou impressionado com a import ncia dos portulanos e com o tamanho diminuto do Jap o. Percebeu imediatamente que Blackthorne tinha informa es interessantes a ele. Inspirando-se na passagem relatada, a) explique como a localiza o geogr fica continua sendo conhecimento estrat gico para a geopol tica contempor nea. b) associe o texto e a explica o situa o atual da Palestina. Resolu o a) O conhecimento estrat gico, mais especificamente o controle sobre uma localiza o geogr fica, define a import ncia do espa o na geopol tica contempor nea. Entendendo a geopol tica como uma geografia permeada pelo interesse ideol gico do Estado, esse conhecimento justifica o dom nio sobre determinados espa os ou localiza o geogr fica. b) No caso da Palestina, palco do conflito entre israelenses e rabes palestinos, a quest o do espa o est relacionada aos principais pontos de tens o. Destacam-se o status de Jerusal m , cidade estrat gica e de grande import ncia por guardar locais considerados sagrados para islamismo, o juda smo e o cristianismo; o controle sobre os mananciais h dricos, na Cisjord nia e nas Colinas de Gol , reivindicadas por palestinos e rabes, respectivamente; as fronteiras defens veis, sobretudo na vis o da seguran a israelense; a quest o dos refugiados palestinos, cuja situa o fundamental para a estabilidade da situa o demogr fica regional. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 5 Observe os mapas de Ocorr ncia de Endemias Fonte: Atlas Escolar do IBGE, 2002. Relacione as condi es geogr ficas com a ocorr ncia das doen as representadas nos mapas. Resolu o A ocorr ncia da mal ria est endemicamente relacionada ao mosquito Anopheles s.p., que encontra amplas condi es para a sua dissemina o em reas de clima quente e mido, como ocorre na maior parte da Amaz nia, onde o clima equatorial de temperaturas elevadas, a pequena amplitude t rmica e de grande O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 umidade constituem condi es end micas favor veis sua reprodu o. A maior incid ncia no Par , dentre os Estados destacados no mapa relativos mal ria, deve-se a seu maior efetivo populacional. No caso da Aids, a maior incid ncia est em Estados do Sudeste e do Sul, devida ao maior contingente populacional, maior intensidade dos fluxos de circula o e o maior ndice de urbaniza o, onde a doen a se dissemina com mais facilidade. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 6 O processo de globaliza o econ mica e financeira envolve, de diferentes formas, v rios pa ses. Com base nessa afirma o, a) Aponte uma caracter stica positiva e outra negativa desse processo em rela o ao Brasil. b) Explique-as. Resolu o a) Caracter sticas positivas M aior inser o na economia mundial M aior dinamismo interno M aior capacidade de capitaliza o Caracter sticas negativas Variados graus de depend ncia tecnol gica Diversos n veis de endividamento Exclus o social b) As caracter sticas positivas podem ser explicadas, respectivamente, da seguinte maneira: Como forma de melhorar o n vel de qualidade de produ o interna, para atingir mercados cada vez mais variados. Na propor o em que a economia torna-se mais diversificada, como forma de express o em rela o s necessidades de mercados cada vez mais sofisticados e diversificados. Atrav s da multinacionaliza o dos bancos, realiza o do lucro pelo capital financeiro. As caracter sticas negativas justificam-se, respectivamente, conforme abaixo: Na forma de importa o de insumos para a produ o industrial e agr cola. Em rela o ao PNB entre os setores p blicos e privados. Com desemprego, informalidade, diminui o de receitas. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 7 Nos climas tropicais midos, s o comuns os solos espessos. Entretanto, alguns fatores naturais podem mudar essa tend ncia geral. Observe a figura abaixo, representativa dessas reas. Adaptado de LEPSCH, 2001 a) Cite dois fatores que causam a diferen a de espessura do solo entre o perfil I e II. b) Explique um dos fatores citados. Resolu o a) Diferen a de declividade do terreno Diferen a de infiltra o da gua Diferen a de escoamento superficial Intensidade dos processos pedogen ticos forma o do solo Intensidade dos processos erosivos b) De acordo com a varia o da declividade do terreno, podemos observar a diferencia o dos processos de forma o do solo e da a o da eros o, influenciando na espessura (perfis) dos solos, mais profundos nas reas mais planas, devido maior reten o da gua, como ocorre no perfil II, enquanto no perfil I, rea com maior declividade, o r pido escoamente da gua e sua pequena infiltra o justifica a forma o de solos mais rasos. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 8 a) Identifique as duas maiores reas urbanas da regi o Norte do pa s. b) Apresente e explique uma caracter stica f sica e uma caracter stica econ mica de cada rea citada. Resolu o a) Bel m (PA), M anaus (AM ). b) Como caracter sticas f sicas de Bel m, poder amos citar, entre outras, a posi o geogr fica da cidade, localizada nas proximidades da foz do Rio Amazonas, a leste tamb m da Ilha do M araj ; o clima equatorial super mido com temperaturas elevadas e est veis; e a presen a da mata equatorial amaz nica. Como caracter sticas econ micas, temos a importante fun o portu ria que a cidade exerce, tanto no mercado interno, quanto nas exporta es. Bel m tamb m um importante centro industrial na Regi o Norte, com produ es t xteis, alimentares e de com sticos. Al m disso, a cidade disp e de um centro metal rgico produtor de alum nio. J M anaus, localizada no vale m dio do Rio Amazonas, possui caracter sticas ambientais semelhantes a Bel m (mesmo clima equatorial e vegeta o mata amaz nica). Nos aspectos econ micos, Manaus, tem como principal destaque a famosa Zona Franca, que concentra atividades industriais e comerciais, atraindo p blico consumidor de todo o pa s, al m de atender ao mercado nacional. No mbito local, Manaus um entreposto comercial que atende s necessidades de consumo da regi o. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 9 Observe o cartograma e a figura abaixo a) Identifique e caracterize o ecossistema aqui representado, quanto aos aspectos f sicos, relacionandoos forma o vegetal e fauna. b) Apresente uma atividade humana que degrada este ecossistema para as regi es 1 e 2. Resolu o a) O ecossistema apresentado o mangue, que se localiza junto s reas costeiras baixas, principalmente pr ximas desembocadura dos rios, da a presen a de gua salobra e solos lodosos, forma o rica em nutrientes, considerada importante patrim nio gen tico, que constitui a base da cadeia alimentar marinha costeira, rea de reprodu o de esp cies. A forma o vegetal composta por esp cies hal filas (adaptadas gua salobra), com ra zes a reas, pneumat foras, troncos finos e com grande biodiversidade faun stica e da flora, que inclui crust ceos, moluscos, peixes, pequenos anf bios e uma infinidade de aves, al m de mam feros. b) A regi o I um trecho do litoral oriental nordestino entre Alagoas e Pernambuco, onde um dos principais fatores de degrada o a pesca predat ria. A regi o II um trecho de S o Paulo, onde a degrada o causada pela intensa urbaniza o, com dejetos org nicos e industriais, al m de freq entes vazamentos de leos e produtos qu micos. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4 10 Evidentemente que hoje a reforma agr ria que sonhamos n o mais a reforma agr ria cl ssica capitalista (...). Hoje, o desenvolvimento das for as produtivas na agricultura e na sociedade e o modelo agr cola que foi adotado exigem o que chamamos de reforma agr ria de novo tipo (...) em que n o mais suficiente apenas dividir a terra, lotear em parcelas e botar o pobre em cima e que se vire. Cinq enta anos atr s, ele se viraria, mas hoje n o consegue mais . Jo o Pedro Stedile, um dos coordenadores nacionais do M ST. Entrevista revista Caros Amigos, n. 18, p. 05, Set 2003. Caracterize essa reforma agr ria de novo tipo a que o texto se refere. Resolu o A Nova Reforma Agr ria envolve, al m do simples assentamento, toda uma pol tica de incentivos e apoio oferecidos pelo governo atrav s de cr dito concedido de acordo com categorias dimensionais das propriedades e dos produtos; apoio tecnol gico e acompanhamento agron mico; pol tica de pre os m nimos; programa de redistribui o de terras conforme a rea e os produtos a serem trabalhados; uma compatibiliza o entre a renda e as condi es do agricultor com a porcentagem do benef cio a ser concedido; manejo sustent vel. O BJETI V O FU V ES T - ( 2 Fa se ) Ja n e i r o / 2 0 0 4

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