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FUVEST Vestibular 2005 Prova - Segunda Fase - Geografia

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ATEN O ESTE CADERNO CONT M 10 (DEZ) QUEST ES. VERIFIQUE SE EST COMPLETO. DURA O DA PROVA: 3 (TR S) HORAS A corre o de uma quest o ser restrita somente ao que estiver apresentado no espa o correspondente, na folha de resposta, direita da quest o. indispens vel indicar a resolu o das quest es, n o sendo suficiente apenas escrever as respostas. Q.01 Nas ltimas d cadas, em Davos, na Su a, vem ocorrendo anualmente um dos mais importantes eventos sobre a economia mundial. Participam dele especialistas, empres rios e governantes que se dedicam a discuss o e proposi o de metas econ mico-financeiras para o planeta. No final da d cada de 1990, diversas entidades n o-governamentais de v rios pa ses associaram-se para se contrapor s resolu es de Davos, criando um outro tipo de evento global, que tamb m vem sendo realizado anualmente desde 2001. a) Identifique os eventos citados. b) Caracterize o evento de contraposi o mencionado quanto a seus objetivos e participantes. Q.02 Fonte: McKnight, 1996. a) Identifique o relevo submarino, apontado pela flecha negra, na ilustra o. b) Explique sua forma o, considerando a din mica da crosta terrestre. Q.03 Em setembro de 2004, a tomada de uma escola em Oss tia do Norte, na cidade de Beslan, por terroristas tchetchenos, e a violenta rea o russa provocaram centenas de mortes e feridos al m de uma grande indigna o mundial. Explique o conflito da Tchetch nia, contextualizando geograficamente seu territ rio (aspectos f sicos e s cioecon micos). Q.04 A base de dados climatol gicos e os modelos de previs o meteorol gica atualmente existentes podem ser considerados conhecimentos com valor geopol tico e econ mico para na es e corpora es. a) Explique como poss vel, hoje, realizar previs es meteorol gicas com alto n vel de precis o. b) Explique a import ncia dessas previs es para na es e corpora es. Q.05 Observe a figura e leia a frase: O Brasil e a China acabam de ficar mais pr ximos . a) Explique as caracter sticas econ micas da China atual. b) Quais os interesses do Brasil em se aproximar da China? Q.06 Trata-se de um conjunto de atividades econ micas que inclui a produ o do campo em que a biotecnologia tem um papel fundamental. Tamb m est o compreendidas atividades nas quais mat rias-primas animais e vegetais s o transformadas em produtos de maior valor agregado. a) Identifique o assunto central do texto e cite duas localidades e dois produtos brasileiros em que a situa o descrita se aplica. b) Fa a uma an lise cr tica do uso da biotecnologia nesse processo quanto a conseq ncias ambientais e sociais. Q.07 Portos secos s o recintos alfandegados de uso p blico, situados em zona secund ria, nas quais s o executadas opera es de movimenta o, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagens, sob responsabilidade da Secretaria da Receita Federal. Seu funcionamento tem permitido a interioriza o desses servi os no pa s, antes realizados principalmente em portos e aeroportos . Fonte: Adapt. Receita Federal, 2004. a) Cite duas caracter sticas geogr ficas do centro-oeste brasileiro que justifiquem a cria o de um porto seco. b) Explique. Q.08 Observe os mapas: Fonte: IBGE, 2003 a) Descreva o avan o do desmatamento no per odo de 1950-2000, destacando as atividades econ micas predominantes. b) Analise a participa o do estado nesse processo, utilizando-se de exemplos. Q.09 Observe o mapa do Brasil: Dom nios Morfoclim ticos Fonte: AB SABER, 1969. a) Identifique o dom nio morfoclim tico apontado no mapa. b) Apresente duas de suas caracter sticas que, associadas ocupa o no estado de S o Paulo, desencadearam degrada o ambiental. Explique. Q.10 Observe os mapas do munic pio de S o Paulo. Fonte: Adapt. Cepid-Fapesp / CEM Cebrap, 2004. a) Associe as informa es dos mapas A e B. b) Associe as informa es dos mapas B e C. Explique. 1 Nas ltimas d cadas, em Davos, na Su a, vem ocorrendo anualmente um dos mais importantes eventos sobre a economia mundial. Participam dele especialistas, empres rios e governantes que se dedicam a discuss o e proposi o de metas econ mico-financeiras para o planeta. No final da d cada de 1990, diversas entidades n o-governamentais de v rios pa ses associaram-se para se contrapor s resolu es de Davos, criando um outro tipo de evento global, que tamb m vem sendo realizado anualmente desde 2001. a) Identifique os eventos citados. b) Caracterize o evento de contraposi o mencionado quanto a seus objetivos e participantes. Resolu o a) O texto trata do F rum Econ mico M undial realizado na cidade de Davos, na Su a, reunindo os pa ses mais desenvolvidos que adotam pr ticas econ micas neoliberais para a organiza o da economia em termos globais, visando implementar medidas a partir de organiza es multilaterais, como OM C (Organiza o M undial do Com rcio), FM I (Fundo M onet rio Internacional) e BIRD (Banco M undial), como avalistas e fomentadores de programas econ micos que valorizam o aumento da competitividade e da efici ncia do sistema produtivo no com rcio internacional, sem levar em conta as repercuss es negativas dessas pol ticas, como o agravamento da exclus o social. O segundo evento o F rum M undial Social, marcado por debates relativos a programas sociais. b) O contraponto ao F rum Econ mico M undial o F rum Social M undial, caracterizado por medidas de integra o de programas sociais, como quest es ambientais, redu o das desigualdades internas e entre os diversos pa ses, no que se constitui como resist ncia ao neoliberalismo econ mico praticado pelos pa ses mais desenvolvidos. Participam do F rum Social M undial grande n mero de organiza es n o-governamentais e lideran as das mais diversas, mas que t m em comum a contraposi o ao atual processo de globaliza o neo-liberal, visando deslocar o eixo das discuss es para o enfoque social. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 2 a) Identifique o relevo submarino, apontado pela flecha negra, na ilustra o. b) Explique sua forma o, considerando a din mica da crosta terrestre. Resolu o a) Trata-se da Dorsal Atl ntica, cadeia montanhosa mesoce nica de origem vulc nica que apresenta uma altura m dia em torno de 3.000 metros, com alguns pontos ultrapassando o n vel do mar, dando origem s ilhas oce nicas como Gough, Trist o da Cunha, entre outras. b) O processo de movimenta o interna da crosta terrestre e o conjunto de processos geof sicos que deram origem separa o da placa tect nica sulamericana da placa africana, mais evidentes na Era M esoz ica, sobretudo devido intensifica o dos epis dios vulc nicos. A passagem do material magm tico por entre as placas provocou um afastamento que se verifica at hoje (velocidade aproximada de 1 metro por s culo), promovendo o surgimento e a posterior expans o do fundo do Atl ntico e o erguimento da Dorsal Atl ntica. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 3 Em setembro de 2004, a tomada de uma escola em Oss tia do Norte, na cidade de Beslan, por terroristas tchetchenos, e a violenta rea o russa provocaram centenas de mortes e feridos al m de uma grande indigna o mundial. Explique o conflito da Tchetch nia, contextualizando geograficamente seu territ rio (aspectos f sicos e s cioecon micos). Resolu o A Chech nia uma das rep blicas da Federa o Russa que se localiza no Sudoeste da Federa o, na por o interior da Cadeia do C ucaso, estendendo-se no sop das montanhas. Encontra-se na fronteira da Federa o Russa com o Ge rgia. Ocupa uma rea de climas temperados, variando do clima de montanha, mais frio, para o temperado continental. Os chechenos s o um povo de origem indo-europ ia, com predom nio da religi o isl mica. As atividades variam da cria o de ovinos agricultura. A Chech nia constitui uma rea da passagem de um oleoduto, constru do com capital russo, que transporta petr leo em dire o ao M ar Negro (Europa). Isto torna a rep blica de extremo interesse estrat gico, pois abastece diversos consumidores (russos, europeus e at norte-americanos). Desde a d cada de 1990, a rep blica tem reivindicado a independ ncia, por movimentos nacionalistas e religiosos, que envolveram conflitos com o ex rcito russo, atividades terroristas, como atentados s autoridades, e extens o dos conflitos s rep blicas vizinhas. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 4 base de dados climatol gicos e os modelos de previA s o meteorol gica atualmente existentes podem ser considerados conhecimentos com valor geopol tico e econ mico para na es e corpora es. a) Explique como poss vel, hoje, realizar previs es meteorol gicas com alto n vel de precis o. b) Explique a import ncia dessas previs es para na es e corpora es. Resolu o a) A meteorologia, diferente da climatologia, baseiase em modelos f sicos e matem ticos para a previs o do tempo. Com o surgimento de sat lites, de inform tica, de supercomputadores, programas de computador espec ficos e, mais recentemente, com a internet, os meteorologistas contam com mais recursos e mais agilidade na obten o e transmiss o de dados. Temos de considerar tamb m, o maior requinte dos equipamentos utilizados nas esta es meteorol gicas, bem como o maior n mero destas esta es em localidades antes dificilmente alcan adas. b) O conhecimento pr vio das condi es meteorol gicas hoje um fator de sobreviv ncia e de competitividade. As na es podem prevenir-se de epis dios desastrosos, cataclismas como inunda es, secas prolongadas etc., auxiliando com maior efici ncia as popula es locais, os produtores agr colas, os pecuaristas etc. As grandes corpora es mundiais, dentro do contexto da globaliza o, utilizam-se de elementos que podem fornecer um diferencial de competitividade e que s o considerados relevantes, inclusive no processo de reengenharia. Por exemplo: per odos de estiagem podem significar queda do n vel da gua nos reservat rios e, conseq entemente, diminui o da produ o hidrel trica. A eleva o da temperatura numa certa localidade pode elevar o ataque de pragas exigindo maior suprimento de inseticidas que, conseq entemente, dever o ser produzidas mais intensamente numa outra rea do planeta. O conhecimento antecipado de fen menos como o El Ni o pode interferir nas estrat gias que consideram a sazonalidade da produ o. O dom nio e controle de uma regi o dependem tamb m do conhecimento dos aspectos meteorol gicos e da sua import ncia geopol tica. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 5 Observe a figura e leia a frase: O Brasil e a China acabam de ficar mais pr ximos . a) Explique as caracter sticas econ micas da China atual. b) Quais os interesses do Brasil em se aproximar da China? Resolu o a) A Rep blica Popular da China adota uma economia mista, que conjuga caracter sticas de uma organiza o centralizada do ponto de vista administrativo, t pica do socialismo, e pr ticas de mercado caracter sticas do capitalismo. A autodenominada economia mercantil planificada chinesa mant m o controle estatal sobre a macroeconomia, que engloba a pol tica cambial e o com rcio exterior, enquanto a microeconomia, pre os e fluxos de capital internos, regida por leis de mercado. No fim da d cada de 1970, tem in cio na Rep blica Popular da China uma s rie de transforma es econ micas que refletiram com menor impacto na esfera pol tica. Essas transforma es foram, dentre elas: a reintrodu o do conceito de lucro e da propriedade privada; a extin o das comunas populares; a remunera o da m o-de-obra segundo a produtividade; a abertura do mercado ao capital multinacional; a incorpora o de unidades de produ o estrangeiras; a cria o das ZEEs Zonas Econ micas Especiais; que conferiram maior agilidade sua economia, permitiram ao pa s absorver grandes investimentos externos que constitu ram a base da moderniza o e expans o de sua economia. Em pouco mais de duas d cadas o pa s deixou de ser essencialmente agr cola, com uma ind stria voltada sobretudo para setores de base (bens de produ o), de baixo padr o socioecon mico e de modesta proje o internacional para a condi o de pot ncia emergente, de economia moderna, com setores secund rio e terci rio em franca expans o, O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a gera o de tecnologia de ponta, sofistica o da produ o industrial, produ o agropecu ria moderna e grande explora o de recursos naturais. Paralelamente moderniza o e crescimento de sua economia, houve uma substancial eleva o de seu padr o socioecon mico, que retirou milh es de chineses da condi o de mis ria. A demanda por mat rias-primes, energia e servi os ampliou-se e tornou-se mais sofisticada, o que for ou o pa s a investir maci amente na amplia o de sua base de produ o: energia, telecomunica es, sistema vi rio, redes imateriais, sistema financeiro e na produ o de novas tecnologias, investindo abundantemente em sua base educacional e cient fica. O setor agr cola do pa s, agora modernizado, o maior produtor de cereais do mundo. Cresce, no pa s, a importa o de g neros prim rios. A produ o de mat rias-primas agr colas e minerais sofreu grande expans o. A China tornou-se o maior p lo de atra o de capitais e , ao mesmo tempo, grande fonte de investimentos externos que contribuem para a amplia o de seu PIB Produto Interno Bruto. b) Nos ltimos anos, intensificaram-se as rela es entre o Brasil e a China. Essa aproxima o encerra interesses estrat gicos no campo econ mico e pol tico. No mbito econ mico, o Brasil tem interesse no mercado consumidor chin s, em expans o, sobretudo para suas exporta es que englobam desde produtos de baixo valor agregado, como a soja e o min rio de ferro; produtos industrializados, como turbinas para o setor hidrel trico; tecnologia: prospec o e lavra de petr leo em reas profundas. O Brasil vislumbra ainda a possibilidade de um maior interc mbio em setores como telecomunica es, biotecnologia e sat lites, al m da capta o de investimentos chineses em infra-estrutura, principalmente nos setores de transporte, especialmente no setor ferrovi rio, e na produ o mineral, sobretudo o min rio de ferro. No mbito pol tico, o Brasil, recentemente, ao reconhecer que a China uma economia de mercado, obteve a promessa de Beijing de apoiar o interesse brasileiro em ingressar como membro permanente numa poss vel amplia o do Conselho de Seguran a da ONU. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 6 Trata-se de um conjunto de atividades econ micas que inclui a produ o do campo em que a biotecnologia tem um papel fundamental. Tamb m est o compreendidas atividades nas quais mat rias-primas animais e vegetais s o transformadas em produtos de maior valor agregado. a) Identifique o assunto central do texto e cite duas localidades e dois produtos brasileiros em que a situa o descrita se aplica. b) Fa a uma an lise cr tica do uso da biotecnologia nesse processo quanto a conseq ncias ambientais e sociais. Resolu o a) O texto se reporta aos agroneg cios, os quais se utilizam de novas tecnologias, caracterizando uma amplia o na produ o rural: tanto agr cola quanto pecu ria, agora modernizadas e melhoradas. Tais procedimentos aumentaram a produtividade e destac veis resultados em termos de gera o de divisas no que concerne ao valor das commodities e valor agregado aos produtos, o que, em ltima inst ncia, ampliou os lucros do pa s, atrav s das exporta es. Quanto aos produtos e reas relacionados ao setor, podemos citar: a soja e o algod o, na regi o do Cerrado do Brasil Central, em localidades do M ato Grosso (Rondon polis e Alta Floresta); a soja, o milho e o algod o (Oeste baiano Barreiras); p lo de gr os e carne (aves e su nos), a mais bem sucedida experi ncia em agricluster, integrando toda a cadeia de produ o com vantagens competitivas (Rio Verde, em G ias); frutas diversas (manga, uva, acerola), no vale do S o Francisco Petrolina; cana-de-a car, laranja, soja e caf , na regi o sudeste (Oeste Paulista, Depress o Perif rica Paulista, Alta M ogiana e sul de M inas Gerais), o que colocou o Brasil como primeiro produtor mundial de soja e cana, al m de destac vel exporta o de carne bovina, tornandose o maior rebanho bovino comercializ vel. O uso das novas tecnologias no campo gerou divisas, tanto no meio rural quanto no urbano resultando em repercuss es positivas dos agroneg cios que absorveram amplamente v rios segmentos produtivos, al m do setor financeiro como o sistema banc rio, cr ditos e pol tica governamental empenhada em promover esse tipo de atividades t o lucrativas, no presente momento econ mico do pa s, levandoo a se destacar internacionalmente. b) A biotecnologia, no desenrolar das suas atividades, apresenta conseq ncias danosas, ao refor ar modelos de superutiliza o dos solos, de uso de agrot xicos (pesticidas, herbicidas), fertilizantes n o-naturais, que comprometem os recursos h dricos (len is fre ticos), guas superficiais e a pr pria composi o dos solos. O uso mais intensivo do solo tamb m leva remo o das forma es vegeO BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a tais t picas desses ambientes e extin o de esp cies. Por outro lado, h aspectos positivos que devem ser enfatizados quanto ao uso da biotecnologia, como, por exemplo, a expans o da produtividade de oleaginosas e outras plantas, como a canade-a car, a qual incrementa setores produtores (soja, girassol, dend , mamona e palma) e a renda nacional. Quanto s conseq ncias sociais, reafirma-se o processo concentrador de terras (latifundi rio) e, em decorr ncia disso, a dificuldade de acesso terra gera conflitos no meio rural, viol ncia e a atua o de um movimento reivindicat rio organizado, para for ar uma reforma fundi ria pela atua o do M ST (M ovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Temos ainda desemprego no campo, uma vez que a biotecnologia ligada ao campo visa maior rentabilidade e a uso de equipamentos mais requintados, dispensando o trabalho humano n o-qualificado, e ampliando, por sua vez, a necessidade de profissionais mais qualificados em outras fun es (agr nomos, veterin rios, tecn logos, zoot cnicos), entre outras. Outra quest o relacionada a esse setor a dos t ransg nicos, produtos geneticamente modificados, ainda n o oficializados totalmente pelo governo, e a cr tica ao monop lio da produ o desses produtos. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 7 Portos secos s o recintos alfandegados de uso p blico, situados em zona secund ria, nas quais s o executadas opera es de movimenta o, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagens, sob responsabilidade da Secretaria da Receita Federal. Seu funcionamento tem permitido a interioriza o desses servi os no pa s, antes realizados principalmente em portos e aeroportos . Fonte: Adapt. Receita Federal, 2004. a) Cite duas caracter sticas geogr ficas do centro-oeste brasileiro que justifiquem a cria o de um porto seco. b) Explique. Resolu o a) Centralidade geogr fica e investimento de agroneg cio voltado para a exporta o. b) Por se constituir numa regi o central do Pa s, o Centro-Oeste brasileiro tem acesso a diversos canais de sa da para o escoamento da sua produ o. Ele pode conectar-se s ferrovias e rodovias que se dirigem para o Sudeste, ferrovias que se dirigem para o Norte e hidrovias que se dirigem tanto para o Norte (a Amaz nia) quanto para o Sul (pela hidrovia do rio Paraguai). O investimento em agroneg cio se d pelo avan o das frentes agr colas pioneiras; com o plantio da soja e algod o, por exemplo, tornaram a regi o uma das principais produtoras de commodities do Brasil, produtos de ponta da exporta o que justificam plenamente a instala o de meios que agilizem o escoamento. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 8 Observe os mapas: a) Descreva o avan o do desmatamento no per odo de 1950-2000, destacando as atividades econ micas predominantes. b) Analise a participa o do estado nesse processo, utilizando-se de exemplos. Resolu o a) Na d cada de 1950, a ocupa o era ainda linear, ao longo dos eixos de transporte fluvial, destacando as atividades agro-extrativistas e pecuaristas, como a explora o da borracha, madeira, castanha e guaran . Per odo marcado pela presen a do Estado, por meio do SPVEA (Superinted ncia para a Valoriza o Econ mica da Amaz nia). Houve na d cada de 1950, por exemplo, a ocupa o de japoneses, que passaram a cultivar a pimenta-do-reino, a malva, a juta e o arroz. A partir da d cada de 1970, a Regi o Norte vem sofrendo um intenso desmatamento diante da expans o das fronteiras agr colas e atividades pastoris e mineradoras. b) Em 1966, o Estado criou a Sudam Superintend ncia do Desenvolvimento da Amaz nia , com o objetivo de integrar a Amaz nia economia brasileira, desenvolvendo infra-estrutura no setor energ tico e de transportes. Ocorreu a constru o de rodovias, como a Transamaz nica, a Bel m Bras lia, a Cuiab Santar m, que atenuaram o dif cil acesso regi o, incorporando e valorizando novos espa os agr colas. Outro exemplo a constru o da usina hidroel trica de Tucuru no rio Tocantins. O Estado tamb m criou o Polamaz nia Programa de P los Agropecu rios e M inerais da Amaz nia , com o objetivo de fazer um levantamento do potencial dos recursos naturais da regi o, pass veis de serem explorados. Com a cria o da Suframa em 1968, a Zona Franca de M anaus ganhou o status de um p lo industrial, incrementando a gera o de capitais e emprego, trazendo novas perspectivas para a regi o. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 9 Observe o mapa do Brasil: Dom nios M orfoclim ticos a) Identifique o dom nio morfoclim tico apontado no mapa. b) Apresente duas de suas caracter sticas que, associadas ocupa o no estado de S o Paulo, desencadearam degrada o ambiental. Explique. Resolu o a) Dom nio dos M ares de M orros Florestados. b) O dom nio apresenta planaltos cristalinos com reas escarpadas, como, por exemplo, a Serra do M ar, M ares de M orros e falhamentos tect nicos, como o Vale do Para ba. Esse dom nio apresenta climas que variam do subtropical ao tropical mido e, especificamente em S o Paulo, clima tropical de altitude, com temperaturas mais suaves. A cobertura vegetal principalmente constitu da pela M ata Tropical Atl ntica, densa, latifoliada, higr fila, entre outras. Neste dom nio, a expans o da agricultura, assentada no desenvolvimento da cafeicultura a partir do s culo XIX, foi a principal respons vel pelo desmatamento da cobertura vegetal original, a M ata Atl ntica. A intensifica o do processo de urbaniza o, principalmente a partir da segunda metade do s culo XX, ocorreu de forma desordenada, avan ando sobre as encostas da regi o metropolitana de S o Paulo e litoral, provocando desmoronamentos e eros es, mais acentuados nos meses de ver o, quando ocorrem os maiores ndices pluviom tricos. Tamb m merece destaque o rebaixamento do n vel do len ol fre tico, devido impermeabiliza o do solo, que, associado ao desmatamento, prejudica a infiltra o das guas das chuvas. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a 10 Observe os mapas do munic pio de S o Paulo. a) Associe as informa es dos mapas A e B. b) Associe as informa es dos mapas B e C. Explique. Resolu o a) Podemos associar a distribui o da popula o negra com as reas de renda mais baixa ao longo do munic pio, onde se nota uma maior concentra o na por o sul. b) Observa-se que as regi es onde a expans o da urbaniza o mais recente (at 2000) s o aquelas onde os n veis da renda s o mais baixos, enquanto nas reas centrais, onde o processo da urbaniza o se deu at antes da d cada de 1930, h as maiores concentra es de renda. As reas centrais, de ocupa o mais antiga, s o aquelas geralmente mais bem atendidas por servi os de infra-estrutura e, por isso, o custo do solo urbano mais elevado. Dessa maneira, a rea ser ocupada, em geral, por grupos com maior poder aquisitivo (maior renda), com capacidade para ocupar tais reas. A renda cai medida que o processo de ocupa o se estende em dire o periferia, onde a infra-estrutura e os servi os s o cada vez mais prec rios. Assim, nessas reas, sobra a popula o de menor renda, que ter , como conseq ncia, um pior n vel de vida. O processo urbano resulta da ocupa o geogr fica do espa o local, que seguiu o modelo de m ltiplos an is conc ntricos, a partir de um n cleo central, em torno das reas de funda o do munic pio (P tio do Col gio, Vales do Anhangaba , Aricanduva e Tamanduate ). Os ciclos acompanham o desenvolvimento econ mico vinculado aos per odos de funda o e defini o do munic pio como centro administrativo e comercial, associado cafeicultura (do in cio at 1930). O segundo ciclo (1931 1965) corresponde industrializa o, per odo de expans o urbana acentuada, com fortes movimentos migrat rios. O terceiro ciclo (1965 2000) marcado pela reorganiza o p s-industrial, com defini o para o perfil de centro financeiro-econ mico e de servi os, que culminou com a classifica o de S o Paulo como O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a cidade mundial, com periferiza o at os limites da rea do munic pio, satura o e queda dos fluxos migrat rios, incha o do setor terci rio. O resultado desse processo a emers o de uma cidade marcada pela segrega o espacial, caracterizada pelos centros de concentra o de renda (cidade inclu da), em contraponto cidade exclu da nas periferias. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a Geografia A prova de Geografia do exame vestibular da 2 fase da Fuvest/2005 apresentou quest es bem elaboradas, de relativa simplicidade em sua proposi o, mas de grande complexidade em sua resolu o. Exigiu do candidato capacidade de an lise e conhecimento dos fundamentos da disciplina. A s rie de quest es propostas valorizou o candidato que se empenhou em compreender a amplitude da din mica espacial, desonerando-o da memoriza o dos t picos do vasto programa do Ensino M dio e valorizando sua desenvoltura a respeito de temas atuais. O BJETI V O FUVEST - (2 Fa se) J nei ro / 2 0 0 5 a

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