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FUVEST Vestibular 2008 Prova - Segunda Fase - Língua Portuguesa

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001/001 L ngua Portuguesa FUVEST 2008 2 Fase L ngua Portuguesa (06/01/2008) LOTE SEQ. BOX 000 000/000 FUVEST L ngua Portuguesa FUNDA O UNIVERSIT RIA PARA O VESTIBULAR Leia atentamente as instru es abaixo 1. Aguarde a autoriza o do fiscal para abrir o caderno de quest es e iniciar a prova. 2. Verifique se seu nome e seu n mero de inscri o est o corretos. Q.02 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 0 1 2 3 4 Q.03 Q.04 Q.05 3. Dura o da prova : 4 horas. Q.06 4. A prova deve ser feita com caneta azul ou preta. Q.07 5. A solu o de cada quest o deve ser feita nos espa os correspondentes. Q.08 6. Este caderno de prova cont m p ginas destinadas a rascunho. O que estiver escrito nessas p ginas N O ser considerado na corre o da prova. Q.09 Q.10 7. Verifique se este caderno de prova cont m 10 (dez) quest es e se a impress o est leg vel. 8. N O escreva no verso desta folha. BOA PROVA ! Ciente dessas informa es, assino o canhoto abaixo. Ordem Q.01 Inscri o Prova Escola/Sala/Fila/Lugar Nome do Candidato L NGUA PORTUGUESA Assinatura do Candidato FUVEST 2008 Inscri o Nome do Candidato Atesto, para os devidos fins, que o candidato com o n mero de inscri o e nome acima mencionados compareceu prova de L ngua Portuguesa do concurso vestibular FUVEST , realizada em , no hor rio de N O ESCREVA NESTA FOLHA P gina 2/16 Caderno Reserva RASCUNHO ESTE CADERNO CONT M 10 (DEZ) QUEST ES E A PROPOSTA DE REDA O. VERIFIQUE SE EST COMPLETO. DURA O DA PROVA: 4 HORAS. Instru es para a Reda o 1. N o ultrapassar, de forma alguma, o espa o de 34 linhas reservado para o texto, dentro do ret ngulo ABCD. O que estiver fora do ret ngulo, ou no verso da p gina, N O SER CORRIGIDO. 2. Usar caneta PRETA ou AZUL. 3. A letra deve ser LEG VEL. 4. Se errar, risque e escreva novamente a palavra. Ver exemplo. P gina 3/16 Caderno Reserva Q.01 Jornalistas n o deveriam fazer previs es, mas as fazem o tempo todo. Raramente se d o ao trabalho de prestar contas quando erram. Quando o fazem n o decerto com a nfase e o destaque conferidos s poucas previs es que acertam. Marcelo Leite, Folha de S. Paulo. a) Reescreva o trecho Jornalistas n o deveriam fazer previs es, mas as fazem o tempo todo , iniciando-o com Embora os jornalistas... b) No trecho Quando o fazem n o decerto com a nfase (...) , a que id ia se refere o termo grifado? Q.02 Devemos misturar e alternar a solid o e a comunica o. Aquela nos incutir o desejo do conv vio social, esta, o desejo de n s mesmos; e uma ser o rem dio da outra: a solid o curar nossa avers o multid o, a multid o, nosso t dio solid o. S neca, Sobre a tranq ilidade da alma. Trad. de J.R. Seabra Filho. a) Segundo S neca, a solid o e a comunica o devem ser vistas como complementares porque ambas satisfazem um mesmo desejo nosso. correta essa interpreta o do texto acima? Justifique sua resposta. b) (...) a solid o curar nossa avers o multid o, a multid o, nosso t dio solid o. Sem preju zo para o sentido original, reescreva o trecho acima, iniciando-o com Nossa avers o multid o... P gina 4/16 Caderno Reserva ORDEM ____ __ PROVA DE PORTUGU S P GINA 5/16, QUEST ES 1 E 2 REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESER LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES ANTES DE RESPONDER AS QUEST ES REA DELIMITADA PARA A RESPOSTA DA QUEST O 1 N O ULTRAPASSE ESTA REA! CORR 1 0 1 2 3 4 CORR 2 0 1 2 3 4 BRANCO REA DELIMITADA PARA A RESPOSTA DA QUEST O 2 N O ULTRAPASSE ESTA REA! CORR 1 0 1 2 3 4 CORR 2 0 1 2 3 4 BRANCO Q.03 Em janeiro de 1935, um grupo de turistas pernambucanos passeava de carro quando deu de cara com Lampi o e seu bando. Revirando a bagagem do grupo, um cangaceiro encontrou uma Kodak e entregou ao chefe, que perguntou a quem ela pertencia. Apavorado, um deles levantou o dedo. Quero que o senhor tire o meu retrato , disparou o rei do canga o , pondo-se a posar. O homem, esfor ando-se, bateu uma chapa, mas avisou: Capit o, esta posi o n o est boa . Dando um salto e caindo de p , Lampi o perguntou: E esta? Est melhor? Outra foto foi feita. Quando libertava os turistas, ap s pilh -los, o fot grafo de ocasi o indagou-lhe como podia enviar as imagens. N o preciso. Mande publicar nos jornais , disse o cangaceiro. Carlos Haag, Pesquisa FAPESP. a) No texto, as aspas em rei do canga o e fot grafo foram empregadas pelo mesmo motivo? Justifique sua resposta. b) Os trechos abaixo encontram-se em discurso indireto e discurso direto, respectivamente. Transforme em discurso direto o primeiro trecho e, em discurso indireto, o segundo. I. (...) um cangaceiro encontrou uma Kodak e entregou ao chefe, que perguntou a quem ela pertencia. II. Quero que o senhor tire o meu retrato , disparou o rei do canga o (...). Q.04 O autoclismo da retrete RIO DE JANEIRO Em 1973, fui trabalhar numa revista brasileira editada em Lisboa. Logo no primeiro dia, tive uma amostra das deliciosas diferen as que nos separavam, a n s e aos portugueses, em mat ria de l ngua. Houve um problema no banheiro da reda o e eu disse secret ria: Isabel, por favor, chame o bombeiro para consertar a descarga da privada. Isabel franziu a testa e s entendeu as quatro primeiras palavras. Pelo visto, eu estava lhe pedindo que chamasse a Banda do Corpo de Bombeiros para dar um concerto particular de marchas e dobrados na reda o. Por sorte, um colega brasileiro, em Lisboa havia algum tempo e j escolado nos meandros da l ngua, traduziu o recado: Isabel, chame o canalizador para reparar o autoclismo da retrete. E s ent o o belo rosto de Isabel se iluminou. Ruy Castro, Folha de S. Paulo. a) Em S o Paulo, entende-se por encanador o que no Rio de Janeiro se entende por bombeiro e, em Lisboa, por canalizador . Isto permitiria afirmar que, em algum desses lugares, ocorre um uso equivocado da l ngua portuguesa? Justifique sua resposta. b) Uma reforma que viesse a uniformizar a ortografia da l ngua portuguesa em todos os pa ses que a utilizam evitaria o problema de comunica o ocorrido entre o jornalista e a secret ria. Voc concorda com essa afirma o? Justifique. P gina 6/16 Caderno Reserva ORDEM ____ __ PROVA DE PORTUGU S P GINA 7/16, QUEST ES 3 E 4 REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESER LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES ANTES DE RESPONDER AS QUEST ES REA DELIMITADA PARA A RESPOSTA DA QUEST O 3 N O ULTRAPASSE ESTA REA! CORR 1 0 1 2 3 4 CORR 2 0 1 2 3 4 BRANCO REA DELIMITADA PARA A RESPOSTA DA QUEST O 4 N O ULTRAPASSE ESTA REA! CORR 1 0 1 2 3 4 CORR 2 0 1 2 3 4 BRANCO Q.05 Para Pirandello, o c mico nasce de uma percep o do contr rio , como no famoso exemplo de uma velha j decr pita que se cobre de maquiagem, veste-se como uma mo a e pinta os cabelos. Ao se perceber que aquela senhora velha o oposto do que uma respeit vel velha senhora deveria ser, produz-se o riso, que nasce da ruptura das expectativas, mas sobretudo do sentimento de superioridade. A percep o do contr rio pode, por m, transformar-se num sentimento do contr rio quando aquele que ri procura entender as raz es pelas quais a velha se mascara, na ilus o de reconquistar a juventude perdida. Nesse passo, a velha da anedota n o mais est distante do sujeito que percebe, porque este pensa que tamb m poderia estar no lugar da velha e seu riso se mistura com a compreens o piedosa e se transforma num sorriso. Para passar da atitude c mica para a atitude humor stica, preciso renunciar ao distanciamento e ao sentimento de superioridade. Adaptado de Elias Thom Saliba, Ra zes do riso. a) Considerando o que o texto conceitua, explique brevemente qual a diferen a essencial entre a percep o do contr rio e o sentimento do contr rio . b) Ao se perceber que aquela senhora velha o oposto do que uma respeit vel velha senhora deveria ser, produz-se o riso (...) . Sem preju zo para o sentido do trecho acima, reescreva-o, substituindo se perceber e produz-se por formas verbais cujo sujeito seja n s e o oposto por n o corresponde. Fa a as adapta es necess rias. Q.06 I. N o deis aos c es o que santo, nem atireis aos porcos as vossas p rolas (...). (Mateus, 7:6) II. Voc pode atirar p rolas aos porcos. Mas n o adianta nada atirar p rolas aos gatos, aos c es ou s galinhas porque isso n o tem nenhum significado estabelecido. Mill r Fernandes, Mill r definitivo: a b blia do caos. a) Considerando-se que o texto II tem como refer ncia o texto I, qual a express o que, de acordo com Mill r Fernandes, tem um significado estabelecido ? b) No texto I, os significados dos segmentos n o deis aos c es o que santo e nem atireis aos porcos as vossas p rolas refor am-se mutuamente ou se contradizem? Justifique sucintamente sua resposta. P gina 8/16 Caderno Reserva ORDEM ____ __ PROVA DE PORTUGU S P GINA 9/16, QUEST ES 5 E 6 REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESER LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES ANTES DE RESPONDER AS QUEST ES REA DELIMITADA PARA A RESPOSTA DA QUEST O 5 N O ULTRAPASSE ESTA REA! CORR 1 0 1 2 3 4 CORR 2 0 1 2 3 4 BRANCO REA DELIMITADA PARA A RESPOSTA DA QUEST O 6 N O ULTRAPASSE ESTA REA! CORR 1 0 1 2 3 4 CORR 2 0 1 2 3 4 BRANCO Q.07 Considere os dois trechos de Machado de Assis relacionados a Iracema, publicados na poca em que apareceu esse romance de Alencar, e responda ao que se pede. a) A poesia americana est completamente nobilitada; os maus poetas j n o podem conseguir o descr dito desse movimento, que venceu com o autor de I - Juca Pirama , e acaba de vencer com o autor de Iracema. Adaptado de Machado de Assis, Cr tica liter ria. Machado de Assis refere-se, nesse trecho, a um movimento liter rio chamado, na poca, de poesia americana ou escola americana . Sob que outro nome veio a ser conhecido esse movimento? Quais eram seus principais objetivos? b) Tudo em Iracema nos parece primitivo; a ingenuidade dos sentimentos, o pitoresco da linguagem, tudo, at a parte narrativa do livro, que nem parece obra de um poeta moderno, mas uma hist ria de bardo* ind gena , contada aos irm os, porta da cabana, aos ltimos raios do sol que se entristece. Adaptado de Machado de Assis, Cr tica liter ria. *bardo: poeta her ico, entre os celtas e g lios; por extens o, qualquer poeta, trovador etc. No trecho, Machado de Assis afirma que a narra o de Iracema n o parece ter sido feita por um poeta moderno , mas, sim, por um bardo ind gena . Essa afirma o se justifica? Explique sucintamente. Q.08 Sou o Descobridor da Natureza. Sou o Argonauta* das sensa es verdadeiras. Trago ao Universo um novo Universo Porque trago ao Universo ele-pr prio. Alberto Caeiro, Poesia. *Argonauta: tripulante lend rio da nau mitol gica Argo; por extens o, navegador ousado. Nos versos acima, Alberto Caeiro define-se a si mesmo de um modo que tanto indica sua semelhan a como sua diferen a em rela o a um tipo de personagem de grande import ncia na Hist ria de Portugal. a) Em sua defini o de si mesmo, a que tipo de personagem da Hist ria portuguesa assemelha-se o poeta? Explique brevemente. b) Considerados no contexto geral da poesia de Alberto Caeiro, que diferen a esses versos assinalam entre o poeta e o referido tipo de personagem hist rica de Portugal? Explique sucintamente. P gina 10/16 Caderno Reserva ORDEM ____ __ PROVA DE PORTUGU S P GINA 11/16, QUEST ES 7 E 8 REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESER LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES ANTES DE RESPONDER AS QUEST ES REA DELIMITADA PARA A RESPOSTA DA QUEST O 7 N O ULTRAPASSE ESTA REA! CORR 1 0 1 2 3 4 CORR 2 0 1 2 3 4 BRANCO REA DELIMITADA PARA A RESPOSTA DA QUEST O 8 N O ULTRAPASSE ESTA REA! CORR 1 0 1 2 3 4 CORR 2 0 1 2 3 4 BRANCO Q.09 Voc janta comigo, Escobar? Vim para isto mesmo. Minha m e agradeceu-lhe a amizade que me tinha, e ele respondeu com muita polidez, ainda que um tanto atado, como se carecesse de palavra pronta. (...) Todos ficaram gostando dele. Eu estava t o contente como se Escobar fosse inven o minha. Jos Dias desfechou-lhe dois superlativos, tio Cosme dois capotes, e prima Justina n o achou tacha que lhe p r; depois, sim, no segundo ou terceiro domingo, veio ela confessar-nos que o meu amigo Escobar era um tanto metedi o e tinha uns olhos policiais a que n o escapava nada. S o os olhos dele, expliquei. Nem eu digo que sejam de outro. S o olhos refletidos, opinou tio Cosme. Seguramente, acudiu Jos Dias, entretanto, pode ser que a senhora D. Justina tenha alguma raz o. A verdade que uma coisa n o impede outra, e a reflex o casa-se muito bem curiosidade natural. Parece curioso, isso parece, mas... A mim parece-me um mocinho muito s rio, disse minha m e. Justamente! confirmou Jos Dias para n o discordar dela. Quando eu referi a Escobar aquela opini o de minha m e (sem lhe contar as outras naturalmente) vi que o prazer dele foi extraordin rio. Agradeceu, dizendo que eram bondades, e elogiou tamb m minha m e, senhora grave, distinta e mo a, muito mo a... Que idade teria? Machado de Assis, Dom Casmurro. a) Um cr tico afirma que, examinada em suas rela es, a popula o de Dom Casmurro comp e uma parentela, uma dessas grandes mol culas sociais do Brasil tradicional, no centro da qual est um propriet rio mais consider vel, cercado de figuras que podem incluir, entre outros, um ou mais agregados, vizinhos com obriga es, comensais, parentes pobres em graus diversos, conhecidos que aspiram prote o (...). (Adaptado de Roberto Schwarz, Duas meninas.) Identifique o papel que cada uma das personagens que aparecem no trecho de Dom Casmurro desempenha na composi o da referida parentela . (Observa o: os nomes das personagens encontram-se reproduzidos na p gina de respostas). b) Na conversa o apresentada no trecho, as falas de Jos Dias refletem a posi o social que ele ocupa nessa parentela ? Justifique sua resposta. Q.10 Em seu poema chamado Graciliano Ramos: , Jo o Cabral de Melo Neto coloca-se no lugar desse escritor e desenvolve quatro afirma es: I. Falo somente com o que falo: (= com os meios que uso para expressar-me, com o estilo que emprego). II. Falo somente do que falo: (= dos assuntos de que trato, dos aspectos que privilegio). III. Falo somente por quem falo: (= em nome de quem falo, a quem dou voz em minha obra). IV. Falo somente para quem falo: (= a quem me dirijo ao escrever, de que modo trato o leitor). Imitando o procedimento de Jo o Cabral, coloque-se no lugar de Graciliano Ramos e desenvolva cada uma dessas quatro afirma es, tendo como refer ncia o romance Vidas secas. (Observa o: As quatro afirma es a serem desenvolvidas encontram-se reproduzidas na p gina de respostas). P gina 12/16 Caderno Reserva ORDEM ____ __ PROVA DE PORTUGU S P GINA 13/16, QUEST ES 9 E 10 REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESERVADA REA RESER LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES ANTES DE RESPONDER AS QUEST ES REA DELIMITADA PARA A RESPOSTA DA QUEST O 9 N O ULTRAPASSE ESTA REA! CORR 1 0 a) Escobar: 1 2 D. Gl ria (m e de Bentinho): 3 4 Jos Dias: CORR 2 Tio Cosme: 0 1 Prima Justina: 2 3 b) 4 BRANCO REA DELIMITADA PARA A RESPOSTA DA QUEST O 10 N O ULTRAPASSE ESTA REA! CORR 1 0 I. Falo somente com o que falo: 1 2 3 4 II. Falo somente do que falo: CORR 2 0 1 III. Falo somente por quem falo: 2 3 4 IV. Falo somente para quem falo: BRANCO REDA O Vigil ncia epist mica* a preocupa o que todos n s dever amos ter com rela o a tudo o que lemos, ouvimos e aprendemos de outros seres humanos, para n o sermos enganados, para n o acreditarmos em tudo o que escrito e dito por a . preciso vigiar o futuro para sabermos separar o joio do trigo**. Hoje boa parte dos sites de busca indexam tudo o que encontram pela frente internet, mesmo que se trate de uma grande bobagem ou de evidente inverdade. Qualquer opini o emitida, vista como um direito de todos, divulgada aos quatro cantos do mundo. De fato, alguns desses sites de busca deveriam colocar, nos primeiros lugares, p ginas de renomadas Universidades, preocupadas com a verdade. Todos precisamos estar muito atentos a dois aspectos com rela o a tudo o que ouvimos e lemos: se quem nos fala ou escreve conhece a fundo o assunto, se um especialista comprovado, se sabe do que est falando; se quem nos fala ou escreve, na verdade, um idiota que ouviu falar algo e simplesmente repassa, aos outros, o que leu e ouviu, sem acrescentar absolutamente nada de til. Aumentar nossa vigil ncia e preocupa o com a verdade necessidade cada vez mais premente num tempo que todos os gurus chamam de Era da Informa o. Discordo, profundamente, desses gurus. Estamos, na realidade, na Era da Desinforma o, de tanto lixo e ru do sem significado que, na maior parte das vezes, nos s o transmitidos, todos os dias, eletronicamente, sem que exista o menor cuidado com a precis o e seriedade do que se emite, por parte das fontes que colocam mat rias na rede. mais uma conseq ncia dessa id ia que a maioria das pessoas tem sobre a liberdade de expressar o que bem quiser, de expressar qualquer opini o que seja, como se opini es n o precisassem se basear no rigor cient fico, antes de serem emitidas. Stephen Kanitz, Revista Veja, 03/10/2007. Adaptado. * Vigil ncia epist mica = capacidade de ficar atento e perceber se uma afirma o tem ou n o valor cient fico. ** Separar o joio do trigo = no contexto, capacidade de diferenciar observa es equivocadas, mentiras mesmo, de outras afirma es que cont m verdades. Pa ses se unem em projeto da ONU Tesouros informativos de v rios pa ses estar o dispon veis gratuitamente para qualquer internauta, a partir deste m s, com a forma o da Biblioteca Digital Mundial, uma iniciativa da ONU. O portal ter , na primeira fase, mapas, fotografias e manuscritos, com textos explicativos em sete l nguas, inclusive portugu s. Na segunda fase, ser poss vel consultar livros. A Biblioteca Nacional brasileira uma das participantes. O Estado de S. Paulo, 02/10/2007. Adaptado. O acesso Informa o (em sua maioria, eletr nica) se tornou o direito humano mais zelosamente defendido. E aquilo sobre o que a informa o mais informa a fluidez do mundo habitado e a flexibilidade dos habitantes. O notici rio essa parte da informa o eletr nica que tem maior chance de ser confundida com a verdadeira representa o do mundo l fora dos mais perec veis bens da eletr nica. Mas a perecibilidade dos notici rios, como informa o sobre o mundo real, em si mesma uma importante informa o: a transmiss o das not cias a celebra o constante e diariamente repetida da enorme velocidade da mudan a, do acelerado envelhecimento e da perpetuidade dos novos come os. Zygmunt Bauman. Modernidade L quida. Adaptado. Instru o: Os textos apresentados trazem reflex es e not cias sobre o mundo digital. Com base nesses textos e em outras informa es e id ias que julgar pertinentes, redija uma DISSERTA O EM PROSA, argumentando de modo claro e coerente. P gina 14/16 Caderno Reserva Rascunho da Reda o Aten o: Leia atentamente as instru es na p gina 3 do caderno de quest es antes de preencher essa folha. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 P gina 15/16 Caderno Reserva 2 Fase L ngua Portuguesa (06/01/2008) 001/001 FUVEST 2008 BOX 000 000/000 P gina 16/16 Caderno Reserva

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