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FUVEST Vestibular 2012 Prova - Primeira Fase

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FUVEST 2012 1 Fase Conhecimentos Gerais (27/11/2011) VV 591 001/003 Instru es ; ; ; ; ; S abra este caderno quando o fiscal autorizar. Verifique se sua folha de respostas pertence ao grupo V. A prova consta de 90 quest es. Em cada teste, h 5 alternativas, sendo correta apenas uma. Preencha completamente o alv olo na folha ptica de respostas, utilizando necessariamente caneta esferogr fica (azul ou preta). ; N o deixe quest es em branco na folha ptica de respostas. ; Dura o da prova: 5h. O candidato deve controlar o tempo dispon vel. ; N o haver tempo adicional para transcri o de gabarito para a folha ptica de respostas. ; No final da prova, poder ser levado somente o gabarito de respostas. ; A devolu o do caderno de quest es, no final da prova, obrigat ria. Obs. Divulga o da lista de convocados e dos locais de exame da 2 fase: 19/12/2011. ASSINATURA DO CANDIDATO: PAG 01/24 V Caderno Reserva 01 Observe as charges. As charges, respectivamente, dos cartunistas Henfil (1982) e Dalcio (2011) est o separadas por quase trinta anos de hist ria, mas unidas na cr tica a) ao pre o, no mercado internacional, da madeira extra da das florestas brasileiras. b) presen a de capital estrangeiro na explora o de madeiras de florestas no pa s. c) exporta o ilegal, via pa ses vizinhos, de madeira extra da das florestas brasileiras. d) ao desmatamento extensivo e indiscriminado das florestas brasileiras. e) ao uso recorrente de queimadas na elimina o de florestas no pa s. _____________________________________________________________________________________________ 02 Considere os mapas. 03 Ainda no come o do s culo 20, Euclides da Cunha, em pequeno estudo, discorria sobre os meios de sujei o dos trabalhadores nos seringais da Amaz nia, no chamado regime de peonagem, a escravid o por d vida. Algo pr ximo do que foi constatado em S o Paulo nestes dias [agosto de 2011] envolvendo duas oficinas terceirizadas de produ o de vestu rio. Jos de Souza Martins, 2011. Adaptado. No texto acima, o autor faz men o presen a de regime de trabalho an logo escravid o, na ind stria de bens a) de consumo n o dur veis, com a contrata o de imigrantes asi ticos, destacando-se coreanos e chineses. b) de consumo dur veis, com a superexplora o, por meio de empresas de pequeno porte, de imigrantes chilenos e bolivianos. c) intermedi rios, com a contrata o priorit ria de imigrantes asi ticos, destacando-se coreanos e chineses. d) de consumo n o dur veis, com a superexplora o, principalmente, de imigrantes bolivianos e peruanos. e) de produ o, com a contrata o majorit ria, por meio de empresas de m dio porte, de imigrantes peruanos e colombianos. Com base no mapa e em seus conhecimentos, correto afirmar que, tendo em vista as din micas espaciais na cidade de S o Paulo, os hot is a) acompanharam o desenvolvimento, na cidade, de novas reas de centralidade. b) expandiram-se para o sudeste da cidade, devido ao desenvolvimento do setor prim rio. c) deslocaram-se em dire o s avenidas marginais, acompanhando o processo de conurba o. d) migraram em dire o regi o sudoeste, em fun o do despovoamento do centro hist rico. e) foram atra dos para a periferia, devido descentraliza o das ind strias paulistanas. V PAG 02/24 V Caderno Reserva 04 Observe os seguintes mapas do Brasil. Os mapas representam, respectivamente, os temas I II III Mortalidade infantil IDH a) Natalidade Alfabetiza o Trabalho infantil b) Mortalidade infantil Alfabetiza o Trabalho infantil IDH c) IDH Trabalho infantil d) Natalidade Mortalidade infantil Natalidade e) Alfabetiza o _____________________________________________________________________________________________ 06 Logo ap s a entrada de milhares de imigrantes 05 Observe os mapas do Brasil. norte-africanos na It lia, em abril deste ano, o presidente da Fran a, Nicolas Sarkozy, e o primeiroministro da It lia, Silvio Berlusconi, fizeram as seguintes declara es a respeito de um consenso entre pa ses da Uni o Europeia (UE) e associados. Queremos mant -lo vivo, mas para isso preciso reform -lo. Nicolas Sarkozy. N o queremos coloc -lo em causa, mas em situa es excepcionais acreditamos que preciso fazer altera es, sobre as quais decidimos trabalhar em conjunto. Silvio Berlusconi. Considere as afirmativas relacionadas aos mapas. http://pt.euronews.net. Acesso em julho/2011. Adaptado. I. Alta concentra o fundi ria e pouca diversifica o da atividade econ mica s o caracter sticas de um bols o de pobreza existente no extremo sul do Brasil. II. A despeito de seus excelentes indicadores econ micos bem como de seu elevado grau de industrializa o, a Regi o Sudeste abriga bols es de pobreza. III. A biodiversidade da floresta assegura alta renda per capita aos habitantes da Amaz nia, enquanto moradores da caatinga nordestina padecem em bols es de pobreza. IV. Embora Bras lia detenha alguns dos melhores indicadores socioecon micos do pa s, o pr prio Distrito Federal e arredores abrigam um bols o de pobreza. Sarkozy e Berlusconi encaminharam pedido UE, solicitando a revis o do a) Tratado de Maastricht, o qual concede anistia aos imigrantes ilegais radicados em pa ses europeus h mais de 5 anos. b) Acordo de Schengen, segundo o qual It lia e Fran a devem formular pol ticas sociais de natureza bilateral. c) Tratado de Maastricht, que implementou a Uni o Econ mica Monet ria e a moeda nica em todos os pa ses da UE. d) Tratado de Roma, que criou a Comunidade Econ mica Europeia (CEE) e suprimiu os controles alfandeg rios nas fronteiras internas. e) Acordo de Schengen, pelo qual se assegura a livre circula o de pessoas pelos pa ses signat rios desse acordo. Est correto o que se afirma em a) b) c) d) e) I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. II e III, apenas. III e IV, apenas. I, II, III e IV. V PAG 03/24 V Caderno Reserva 07 Considere as afirmativas, o mapa, o gr fico e a imagem das casas semissoterradas, na China, para responder quest o. I. Tempestades de areia que t m atingido Pequim nos ltimos anos relacionam-se a ventos que sopram do deserto de Gobi em dire o a essa cidade. II. A baixa press o atmosf rica predominante sobre o deserto de Gobi respons vel pela forma o de ventos fortes nessa regi o. III. A diminui o de ndices de precipita o atmosf rica na regi o de Pequim e o avan o de terras cobertas por areia s o ind cios de um processo de desertifica o. IV. A grande regi o des rtica asi tica, da qual faz parte o deserto de Gobi, liga-se macrorregi o formada pelos desertos do Saara e da Ar bia. Est correto o que se afirma em a) b) c) d) e) I e II, apenas. II e III, apenas. I, III e IV, apenas. II, III e IV, apenas. I, II, III e IV. ____________________________________________________________________________________________ O significativo crescimento econ mico da ndia, nos ltimos anos, apoiou-se em vantagens competitivas, como a exist ncia de 08 Observe o mapa, no qual est o assinaladas reas de plantio de um importante produto agr cola. a) diversas zonas de livre-com rcio distribu das pelo territ rio nacional. b) expressiva m o de obra qualificada e n o qualificada. c) extenso e moderno parque industrial de bens de capital, no noroeste do pa s. d) importantes cintur es agr colas, com intenso uso de tecnologia, produtores de commodities. e) plena autonomia energ tica propiciada por hidrel tricas de grande porte. Esse produto e caracter sticas de suas reas de ocorr ncia est o corretamente indicados em: Produto a) arroz Declividade do terreno muito baixa (<3%) b) c) soja cana-de-a car vari vel vari vel d) e) milho trigo baixa (at 12%) baixa (at 12%) 10 Do ponto de vista tect nico, n cleos rochosos mais antigos, em reas continentais mais interiorizadas, tendem a ser os mais est veis, ou seja, menos sujeitos a abalos s smicos e deforma es. Em termos geomorfol gicos, a maior estabilidade tect nica dessas reas faz com que elas apresentem uma forte tend ncia ocorr ncia, ao longo do tempo geol gico, de um processo de Clima temperado e subtropical equatorial subtropical e tropical tropical mido temperado e subtropical a) aplainamento das formas de relevo, decorrente do intemperismo e da eros o. b) forma o de depress es absolutas, gerada por acomoda o de blocos rochosos. c) forma o de canyons, decorrente de intensa eros o e lica. d) produ o de desn veis topogr ficos acentuados, resultante da cont nua sedimenta o dos rios. e) gera o de relevo serrano, associada a fatores clim ticos ligados glacia o. 09 A economia da ndia tem crescido em torno de 8% ao ano, taxa que, se mantida, poder dobrar a riqueza do pa s em uma d cada. Empresas indianas est o superando suas rivais ocidentais. Profissionais indianos est o voltando do estrangeiro para seu pa s, vendo uma grande chance de sucesso empresarial. Beckett et al., 2007. Em http://www.wsj-asia.com/pdf. Acessado em junho/2011. Adaptado. V PAG 04/24 V Caderno Reserva 11 H anos, a Amaz nia brasileira tem sofrido danos 12 O ret culo endoplasm tico e o complexo de Golgi ambientais, provocados por atividades como queimadas e implanta o de reas de pecu ria para o gado bovino. s o organelas celulares cujas relacionadas. O complexo de Golgi Considere os poss veis danos ambientais resultantes dessas atividades: a) recebe prote nas sintetizadas no ret culo endoplasm tico. b) envia prote nas nele sintetizadas para o ret culo endoplasm tico. c) recebe polissacar deos sintetizados no ret culo endoplasm tico. d) envia polissacar deos nele sintetizados para o ret culo endoplasm tico. e) recebe monossacar deos sintetizados no ret culo endoplasm tico e para ele envia polissacar deos. I. Aumento da concentra o de di xido de carbono (CO2) atmosf rico, como consequ ncia da queima da vegeta o. II. Aumento do processo de lateriza o, devido perda de ferro (Fe) e alum nio (Al) no horizonte A do solo. III. Aumento da concentra o de metano (CH4) atmosf rico, liberado pela digest o animal. IV. Diminui o da fertilidade dos solos pela libera o de c tions Na+, K+, Ca2+ e Mg2+, anteriormente absorvidos pelas ra zes das plantas. fun es est o 13 Um camundongo recebeu uma inje o de prote na Est correto o que se afirma em a) I e III, apenas. b) I, II e III, apenas. c) II e IV, apenas. d) III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. A e, quatro semanas depois, outra inje o de igual dose da prote na A, juntamente com uma dose da prote na B. No gr fico abaixo, as curvas X, Y e Z mostram as concentra es de anticorpos contra essas prote nas, medidas no plasma sangu neo, durante oito semanas. As curvas a) X e Z representam as concentra es de anticorpos contra a prote na A, produzidos pelos linf citos, respectivamente, nas respostas imunol gicas prim ria e secund ria. b) X e Y representam as concentra es de anticorpos contra a prote na A, produzidos pelos linf citos, respectivamente, nas respostas imunol gicas prim ria e secund ria. c) X e Z representam as concentra es de anticorpos contra a prote na A, produzidos pelos macr fagos, respectivamente, nas respostas imunol gicas prim ria e secund ria. d) Y e Z representam as concentra es de anticorpos contra a prote na B, produzidos pelos linf citos, respectivamente, nas respostas imunol gicas prim ria e secund ria. e) Y e Z representam as concentra es de anticorpos contra a prote na B, produzidos pelos macr fagos, respectivamente, nas respostas imunol gicas prim ria e secund ria. V PAG 05/24 V Caderno Reserva 14 Num ambiente iluminado, ao focalizar um objeto 17 No mapa atual do Brasil, reproduzido abaixo, foram distante, o olho humano se ajusta a essa situa o. Se a pessoa passa, em seguida, para um ambiente de penumbra, ao focalizar um objeto pr ximo, a ris indicadas as rotas percorridas por algumas bandeiras paulistas no s culo XVII. a) aumenta, diminuindo a abertura da pupila, m sculos ciliares se contraem, aumentando o refrativo do cristalino. b) diminui, aumentando a abertura da pupila, m sculos ciliares se contraem, aumentando o refrativo do cristalino. c) diminui, aumentando a abertura da pupila, m sculos ciliares se relaxam, aumentando o refrativo do cristalino. d) aumenta, diminuindo a abertura da pupila, m sculos ciliares se relaxam, diminuindo o refrativo do cristalino. e) diminui, aumentando a abertura da pupila, m sculos ciliares se relaxam, diminuindo o refrativo do cristalino. e os poder e os poder e os poder e os poder e os poder 15 As afirma es abaixo referem-se a caracter sticas Nas rotas indicadas no mapa, os bandeirantes do ciclo de vida de grupos de plantas terrestres: musgos, samambaias, pinheiros e plantas com flores. a) mantinham-se, desde a partida e durante o trajeto, em reas n o florestais. No percurso, enfrentavam per odos de seca, alternados com outros de chuva intensa. b) mantinham-se, desde a partida e durante o trajeto, em ambientes de florestas densas. No percurso, enfrentavam chuva frequente e muito abundante o ano todo. c) deixavam ambientes florestais, adentrando reas de campos. No percurso, enfrentavam per odos muito longos de seca, com chuvas apenas ocasionais. d) deixavam ambientes de florestas densas, adentrando reas de campos e matas mais esparsas. No percurso, enfrentavam per odos de seca, alternados com outros de chuva intensa. e) deixavam reas de matas mais esparsas, adentrando ambientes de florestas densas. No percurso, enfrentavam per odos muito longos de chuva, com seca apenas ocasional. I. O grupo evolutivamente mais antigo possui fase haploide mais duradoura do que fase diploide. II. Todos os grupos com fase diploide mais duradoura do que fase haploide apresentam raiz, caule e folha verdadeiros. III. Os grupos que possuem fase haploide e diploide de igual dura o apresentam, tamb m, rizoides, filoides e cauloides (ou seja, raiz, folha e caule n o verdadeiros). Est correto apenas o que se afirma em a) b) c) d) e) I. II. III. I e II. II e III. 18 Uma muta o, respons vel por uma doen a sangu nea, foi identificada numa fam lia. Abaixo est o representadas sequ ncias de bases nitrogenadas, normal e mutante; nelas est o destacados o s tio de in cio da tradu o e a base alterada. 16 Considere os eventos abaixo, que podem ocorrer na mitose ou na meiose: I. Emparelhamento dos cromossomos hom logos duplicados. II. Alinhamento dos cromossomos no plano equatorial da c lula. III. Permuta o de segmentos entre cromossomos hom logos. IV. Divis o dos centr meros resultando na separa o das crom tides irm s. No processo de multiplica o celular para repara o de tecidos, os eventos relacionados distribui o equitativa do material gen tico entre as c lulas resultantes est o indicados em O cido nucleico representado acima e o n mero de amino cidos codificados pela sequ ncia de bases, entre o s tio de in cio da tradu o e a muta o, est o corretamente indicados em: a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) I e III, apenas. II e IV, apenas. II e III, apenas. I e IV, apenas. I, II, III e IV. DNA; 8. DNA; 24. DNA; 12. RNA; 8. RNA; 24. V PAG 06/24 V Caderno Reserva 21 Ao longo da evolu o dos vertebrados, a 19 Em tomates, a caracter stica planta alta dominante em rela o caracter stica planta an e a cor vermelha do fruto dominante em rela o cor amarela. Um agricultor cruzou duas linhagens puras: planta alta/fruto vermelho x planta an /fruto amarelo. Interessado em obter uma linhagem de plantas an s com frutos vermelhos, deixou que os descendentes dessas plantas cruzassem entre si, obtendo 320 novas plantas. O n mero esperado de plantas com o fen tipo desejado pelo agricultor e as plantas que ele deve utilizar nos pr ximos cruzamentos, para que os descendentes apresentem sempre as caracter sticas desejadas (plantas an s com frutos vermelhos), est o corretamente indicados em: a) 16; plantas homozig ticas caracter sticas. b) 48; plantas homozig ticas caracter sticas. c) 48; plantas heterozig ticas caracter sticas. d) 60; plantas heterozig ticas caracter sticas. e) 60; plantas homozig ticas caracter sticas. a) digest o tornou-se cada vez mais complexa. A tomada do alimento pela boca e sua passagem pelo est mago e intestino s o caracter sticas apenas do grupo mais recente. b) circula o apresentou poucas mudan as. O n mero de c maras card acas aumentou, o que n o influenciou a circula o pulmonar e a sist mica, que s o completamente separadas em todos os grupos. c) respira o, no n vel celular, manteve-se semelhante em todos os grupos. Houve mudan a, por m, nos rg os respons veis pelas trocas gasosas, que diferem entre grupos. d) excre o sofreu muitas altera es, devido a mudan as no sistema excretor. Por m, independentemente do ambiente em que vivem, os animais excretam ureia, am nia e cido rico. e) reprodu o sofreu algumas mudan as relacionadas com a conquista do ambiente terrestre. Assim, todos os vertebrados, com exce o dos peixes, independem da gua para se reproduzir. em rela o s duas em rela o s duas em rela o s duas em rela o s duas em rela o s duas 22 Uma das consequ ncias do efeito estufa o aquecimento dos oceanos. temperatura provoca 20 Dez copos de vidro transparente, tendo no fundo Esse aumento de a) menor dissolu o de CO2 nas guas oce nicas, o que leva ao consumo de menor quantidade desse g s pelo fitopl ncton, contribuindo, assim, para o aumento do efeito estufa global. b) menor dissolu o de O2 nas guas oce nicas, o que leva ao consumo de maior quantidade de CO2 pelo fitopl ncton, contribuindo, assim, para a redu o do efeito estufa global. c) menor dissolu o de CO2 e O2 nas guas oce nicas, o que leva ao consumo de maior quantidade de O2 pelo fitopl ncton, contribuindo, assim, para a redu o do efeito estufa global. d) maior dissolu o de CO2 nas guas oce nicas, o que leva ao consumo de maior quantidade desse g s pelo fitopl ncton, contribuindo, assim, para a redu o do efeito estufa global. e) maior dissolu o de O2 nas guas oce nicas, o que leva libera o de maior quantidade de CO2 pelo fitopl ncton, contribuindo, assim, para o aumento do efeito estufa global. algod o molhado em gua, foram mantidos em local iluminado e arejado. Em cada um deles, foi colocada uma semente de feij o. Alguns dias depois, todas as sementes germinaram e produziram ra zes, caules e folhas. Cinco plantas foram, ent o, transferidas para cinco vasos com terra e as outras cinco foram mantidas nos copos com algod o. Todas permaneceram no mesmo local iluminado, arejado e foram regadas regularmente com gua destilada. Mantendo-se as plantas por v rias semanas nessas condi es, o resultado esperado e a explica o correta para ele s o: a) Todas as plantas crescer o at produzir frutos, pois s o capazes de obter, por meio da fotoss ntese, os micronutrientes necess rios para sua manuten o at a reprodu o. b) Somente as plantas em vaso crescer o at produzir frutos, pois, al m das subst ncias obtidas por meio da fotoss ntese, podem absorver, do solo, os micronutrientes necess rios para sua manuten o at a reprodu o. c) Todas as plantas crescer o at produzir frutos, pois, al m das subst ncias obtidas por meio da fotoss ntese, podem absorver, da gua, os micronutrientes necess rios para sua manuten o at a reprodu o. d) Somente as plantas em vaso crescer o at produzir frutos, pois apenas elas s o capazes de obter, por meio da fotoss ntese, os micronutrientes necess rios para sua manuten o at a reprodu o. e) Somente as plantas em vaso crescer o at produzir frutos, pois o solo fornece todas as subst ncias de que a planta necessita para seu crescimento e manuten o at a reprodu o. V PAG 07/24 V Caderno Reserva 26 gua e etanol misturam-se completamente, em 23 Na obra O po o do Visconde, de Monteiro Lobato, h o seguinte di logo entre o Visconde de Sabugosa e a boneca Em lia: Senhora Em lia, explique-me o que hidrocarboneto. A atrapalhadeira n o se atrapalhou e respondeu: S o misturinhas de uma coisa chamada hidrog nio com outra coisa chamada carbono. Os carocinhos de um se ligam aos carocinhos de outro. quaisquer propor es. Observa-se que o volume final da mistura menor do que a soma dos volumes de etanol e de gua empregados para prepar -la. O gr fico a seguir mostra como a densidade varia em fun o da porcentagem de etanol (em volume) empregado para preparar a mistura (densidades medidas a 20 oC). Nesse trecho, a personagem Em lia usa o vocabul rio informal que a caracteriza. Buscando-se uma terminologia mais adequada ao vocabul rio utilizado em Qu mica, devem-se substituir as express es misturinhas , coisa e carocinhos , respectivamente, por: a) b) c) d) e) compostos, elemento, tomos. misturas, subst ncia, mol culas. subst ncias compostas, mol cula, ons. misturas, subst ncia, tomos. compostos, on, mol culas. 24 As f rmulas estruturais de alguns componentes de Se 50 mL de etanol forem misturados a 50 mL de gua, o a 20 C, o volume da mistura resultante, a essa mesma temperatura, ser de, aproximadamente, leos essenciais, respons veis pelo aroma de certas ervas e flores, s o: a) b) c) d) e) 76 mL 79 mL 86 mL 89 mL 96 mL 27 Em cadeias carb nicas, dois tomos de carbono podem formar liga o simples (C C), dupla (C C) ou tripla (C C). Considere que, para uma liga o simples, a dist ncia m dia de liga o entre os dois tomos de carbono de 0,154 nm, e a energia m dia de liga o de 348 kJ/mol. Assim sendo, a dist ncia m dia de liga o (d) e a energia m dia de liga o (E), associadas liga o dupla (C C), devem ser, respectivamente, Dentre esses compostos, s o is meros: a) b) c) d) e) anetol e linalol. eugenol e linalol. citronelal e eugenol. linalol e citronelal. eugenol e anetol. a) b) c) d) e) 25 Considere os seguintes compostos isom ricos: e e e e e E > 348 kJ/mol. E < 348 kJ/mol. E = 348 kJ/mol. E < 348 kJ/mol. E > 348 kJ/mol. 28 O mon xido de nitrog nio (NO) pode ser produzido CH3CH2CH2CH2OH e CH3CH2OCH2CH3 butanol d < 0,154 nm d < 0,154 nm d = 0,154 nm d > 0,154 nm d > 0,154 nm diretamente a partir de dois gases que s o os principais constituintes do ar atmosf rico, por meio da rea o representada por ter diet lico Certas propriedades de cada uma dessas subst ncias dependem das intera es entre as mol culas que a comp em (como, por exemplo, as liga es de hidrog nio). Assim, pode-se concluir que, N2 (g) O2 (g) 2NO(g) H= 180 kJ . O NO pode ser oxidado, formando o di xido de nitrog nio (NO2), um poluente atmosf rico produzido nos motores a explos o: a) a uma mesma press o, o ter diet lico s lido funde a uma temperatura mais alta do que o butanol s lido. b) a uma mesma temperatura, a viscosidade do ter diet lico l quido maior do que a do butanol l quido. c) a uma mesma press o, o butanol l quido entra em ebuli o a uma temperatura mais alta do que o ter diet lico l quido. d) a uma mesma press o, massas iguais de butanol e ter diet lico liberam, na combust o, a mesma quantidade de calor. e) nas mesmas condi es, o processo de evapora o do butanol l quido mais r pido do que o do ter diet lico l quido. 2NO(g) O2 (g) 2NO2 (g) H= 114 kJ . Tal poluente pode ser decomposto nos gases N2 e O2: 2NO2 (g) N2 (g) 2O2 (g) Essa ltima transforma o a) b) c) d) e) libera quantidade de energia maior do que 114 kJ. libera quantidade de energia menor do que 114 kJ. absorve quantidade de energia maior do que 114 kJ. absorve quantidade de energia menor do que 114 kJ. ocorre sem que haja libera o ou absor o de energia. V PAG 08/24 V Caderno Reserva 31 A isomeriza o catal tica de parafinas de cadeia 29 Volumes iguais de uma solu o de I2 (em solvente org nico apropriado) foram colocados em cinco diferentes frascos. Em seguida, a cada um dos frascos foi adicionada uma massa diferente de estanho (Sn), variando entre 0,2 e 1,0 g. Em cada frasco, formou-se uma certa quantidade de SnI4, que foi, ent o, purificado e pesado. No gr fico abaixo, s o apresentados os resultados desse experimento. n o ramificada, produzindo seus is meros ramificados, um processo importante na ind stria petroqu mica. A uma determinada temperatura e press o, na presen a de um catalisador, o equil brio atingido ap s certo tempo, sendo a constante de equil brio igual a 2,5. Nesse processo, partindo exclusivamente de 70,0 g de n-butano, ao se atingir a situa o de equil brio, x gramas de n-butano ter o sido convertidos em isobutano. O valor de x a) 10,0 b) 20,0 c) 25,0 d) 40,0 e) 50,0 32 Para investigar o fen meno de oxida o do ferro, fez-se o seguinte experimento: No fundo de cada um de dois tubos de ensaio, foi colocada uma amostra de fios de ferro, formando uma esp cie de novelo. As duas amostras de ferro tinham a mesma massa. O primeiro tubo foi invertido e mergulhado, at certa altura, em um recipiente contendo gua. Com o passar do tempo, observou-se que a gua subiu dentro do tubo, atingindo seu n vel m ximo ap s v rios dias. Nessa situa o, mediu-se a diferen a (x) entre os n veis da gua no tubo e no recipiente. Al m disso, observou-se corros o parcial dos fios de ferro. O segundo tubo foi mergulhado em um recipiente contendo leo em lugar de gua. Nesse caso, observou-se que n o houve corros o vis vel do ferro e o n vel do leo, dentro e fora do tubo, permaneceu o mesmo. Com base nesses resultados experimentais, poss vel afirmar que o valor da rela o massa molar do I2 massa molar do Sn , aproximadamente, a) b) c) d) e) 1:8 1:4 1:2 2:1 4:1 30 Observa-se que uma solu o aquosa saturada de HCl libera uma subst ncia gasosa. Uma estudante de qu mica procurou representar, por meio de uma figura, os tipos de part culas que predominam nas fases aquosa e gasosa desse sistema sem representar as part culas de gua. A figura com a representa o mais adequada seria Sobre tal experimento, considere as seguintes afirma es: I. Com base na varia o (x) de altura da coluna de gua dentro do primeiro tubo de ensaio, poss vel estimar a porcentagem de oxig nio no ar. II. Se o experimento for repetido com massa maior de fios de ferro, a diferen a entre o n vel da gua no primeiro tubo e no recipiente ser maior que x. III. O segundo tubo foi mergulhado no recipiente com leo a fim de avaliar a influ ncia da gua no processo de corros o. Est correto o que se afirma em a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II, apenas. d) III, apenas. e) I, II e III. V PAG 09/24 V Caderno Reserva Texto para as quest es de 34 a 36 33 Na d cada de 1780, o m dico italiano Luigi Galvani realizou algumas observa es, utilizando r s recentemente dissecadas. Em um dos experimentos, Galvani tocou dois pontos da musculatura de uma r com dois arcos de metais diferentes, que estavam em contato entre si, observando uma contra o dos m sculos, conforme mostra a figura: Todas as variedades lingu sticas s o estruturadas, e correspondem a sistemas e subsistemas adequados s necessidades de seus usu rios. Mas o fato de estar a l ngua fortemente ligada estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade conduz a uma avalia o distinta das caracter sticas das suas diversas modalidades regionais, sociais e estil sticas. A l ngua padr o, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, sempre a mais prestigiosa, porque atua como modelo, como norma, como ideal lingu stico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua fun o coercitiva sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponder vel for a contr ria varia o. Celso Cunha. Nova gram tica do portugu s contempor neo. Adaptado. 34 Depreende-se do texto que uma determinada l ngua um a) conjunto de variedades lingu sticas, dentre as quais uma alcan a maior valor social e passa a ser considerada exemplar. b) sistema de signos estruturado segundo as normas institu das pelo grupo de maior prest gio social. c) conjunto de variedades lingu sticas cuja prolifera o vedada pela norma culta. d) complexo de sistemas e subsistemas cujo funcionamento prejudicado pela heterogeneidade social. e) conjunto de modalidades lingu sticas, dentre as quais algumas s o dotadas de normas e outras n o o s o. Interpretando essa observa o com os conhecimentos atuais, pode-se dizer que as pernas da r continham solu es dilu das de sais. Pode-se, tamb m, fazer uma analogia entre o fen meno observado e o funcionamento de uma pilha. Considerando essas informa es, foram feitas as seguintes afirma es: I. Devido diferen a de potencial entre os dois metais, que est o em contato entre si e em contato com a solu o salina da perna da r , surge uma corrente el trica. II. Nos metais, a corrente el trica consiste em um fluxo de el trons. III. Nos m sculos da r , h um fluxo de ons associado ao movimento de contra o. 35 De acordo com o texto, em rela o s demais variedades do idioma, a l ngua padr o se comporta de modo Est correto o que se afirma em a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) I, apenas. III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I, II e III. inovador. restritivo. transigente. neutro. aleat rio. 36 Considere as seguintes afirma es sobre os quatro per odos que comp em o texto: I. Tendo em vista as rela es de sentido constitu das no texto, o primeiro per odo estabelece uma causa cuja consequ ncia aparece no segundo per odo. II. O uso de ora es subordinadas, tal como ocorre no terceiro per odo, muito comum em textos dissertativos. III. Por formarem um par grafo tipicamente dissertativo, os quatro per odos se organizam em uma sequ ncia constitu da de introdu o, desenvolvimento e conclus o. IV. O procedimento argumentativo do texto dedutivo, isto , vai do geral para o particular. Est correto apenas o que se afirma em a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. V PAG 10/24 V Caderno Reserva Texto para as quest es de 40 a 46 Texto para as quest es 37 e 38 Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa: Passaram-se semanas. Jer nimo tomava agora, todas as manh s, uma x cara de caf bem grosso, moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati pra cortar a friagem . Uma transforma o, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo e alando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdo de cris lida. A sua energia afrouxava lentamente: faziase contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos de ambi o, para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; tornava-se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia-se pregui oso, resignando-se, vencido, s imposi es do sol e do calor, muralha de fogo com que o esp rito eternamente revoltado do ltimo tamoio entrincheirou a p tria contra os conquistadores aventureiros. E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus h bitos singelos de alde o portugu s: e Jer nimo abrasileirou-se. (...) E o curioso que, quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus sentidos se apuravam, posto que em detrimento das suas for as f sicas. Tinha agora o ouvido menos grosseiro para a m sica, compreendia at as inten es po ticas dos sertanejos, quando cantam viola os seus amores infelizes; seus olhos, dantes s voltados para a esperan a de tornar terra, agora, como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de c u e mar, j se n o revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamente defronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espa o a espa o, surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvos turbantes de cambraia, num luxo oriental de ar bicos pr ncipes voluptuosos. Entrevistador: O protagonismo do STF dos ltimos tempos tem usurpado as fun es do Congresso? Entrevistado: Temos uma Constitui o muito boa, mas excessivamente detalhista, com um n mero imenso de dispositivos e, por isso, suscet vel a fomentar interpreta es e toda sorte de lit gios. Tamb m temos um sistema de jurisdi o constitucional, talvez nico no mundo, com um rol enorme de agentes e institui es dotadas da prerrogativa ou de compet ncia para trazer quest es ao Supremo. um leque consider vel de interesses, de vis es, que acaba causando a interven o do STF nas mais diversas quest es, nas mais diferentes reas, inclusive dando margem a esse tipo de acusa o. Nossas decis es n o deveriam passar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, s o analisados cinquenta mil, sessenta mil processos. uma insanidade. Veja, 15/06/2011. 37 Tendo em vista o contexto, a palavra do texto que sintetiza o teor da acusa o referida na entrevista a) b) c) d) e) usurpado . detalhista . fomentar . lit gios . insanidade . 38 No trecho dotadas da prerrogativa ou de compet ncia , a presen a de artigo antes do primeiro substantivo e a sua aus ncia antes do segundo fazem que o sentido de cada um desses substantivos seja, respectivamente, a) b) c) d) e) figurado e pr prio. abstrato e concreto. espec fico e gen rico. t cnico e comum. lato e estrito. Alu sio Azevedo, O corti o. 40 Considere as seguintes afirma es, relacionadas ao excerto de O corti o: 39 Como n o expressa vis o populista nem elitista, o I. O sol, que, no texto, se associa fortemente ao Brasil e p tria , um s mbolo que percorre o livro como manifesta o da natureza tropical e, em certas passagens, representa o princ pio masculino da fertilidade. II. A vis o do Brasil expressa no texto manifesta a ambiguidade do intelectual brasileiro da poca em que a obra foi escrita, o qual acatava e rejeitava a sua terra, dela se orgulhava e envergonhava, nela confiava e dela desesperava. III. O narrador aceita a vis o ex tico-rom ntica de uma natureza (brasileira) poderosa e transformadora, reinterpretando-a em chave naturalista. livro n o idealiza os pobres e r sticos, isto , n o oculta o dano causado pela priva o, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contr rio, o livro trata de real ar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dram tico de limita o intelectual e esfor o reflexivo. Essas afirma es aplicam-se ao modo como, na obra a) Auto da barca do inferno, s o representados os judeus, marginalizados na sociedade portuguesa medieval. b) Mem rias de um sargento de mil cias, s o figuradas Luisinha e as crias da casa de D. Maria. c) Dom Casmurro, s o figurados os escravos da casa de D. Gl ria. d) A cidade e as serras, s o representados os camponeses de Tormes. e) Vidas secas, s o figurados Fabiano, sinha Vit ria e os meninos. Aplica-se ao texto o que se afirma em a) b) c) d) e) I, somente. II, somente. II e III, somente. I e III, somente. I, II e III. V PAG 11/24 V Caderno Reserva 5 10 15 20 25 30 35 40 41 O papel desempenhado pela personagem Ritinha 44 Um tra o cultural que decorre da presen a da (Rita Baiana), no processo sintetizado no excerto, assemelha-se ao da personagem escravid o no Brasil e que est impl cito considera es do narrador do excerto a a) Iracema, do romance hom nimo, na medida em que ambas simbolizam o poder de sedu o da terra brasileira sobre o portugu s que aqui chegava. b) Vidinha, de Mem rias de um sargento de mil cias, tendo em vista que uma e outra constituem fatores decisivos para o desencaminhamento de personagens masculinas anteriormente bem orientadas. c) Capitu, de Dom Casmurro, a qual, como a baiana, tamb m lan a m o de seus encantos femininos para obter ascens o social. d) Joaninha, de A cidade e as serras, pois ambas representam a simplicidade natural das mulheres do campo, em oposi o beleza artificiosa das mulheres das cidades. e) Dora, de Capit es da areia, na medida em que ambas s o respons veis diretas pela regenera o f sica e moral de seus respectivos pares amorosos. a) b) c) d) desvaloriza o da mesti agem brasileira. promo o da m sica a emblema da na o. desconsidera o do valor do trabalho. cren a na exist ncia de um car ter nacional brasileiro. e) tend ncia ao antilusitanismo. 45 No trecho dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espa o a espa o, surge um monarca gigante (L. 35 a 37), o narrador tem como refer ncia a) a Chapada dos Guimar es, anteriormente coberta por vegeta o de cerrado. b) os desfiladeiros de Itaimbezinho, outrora revestidos por exuberante floresta tropical. c) a Chapada Diamantina, ent o coberta por florestas de arauc rias. d) a Serra do Mar, que abrigava originalmente a densa Mata Atl ntica. e) a Serra da Borborema, caracterizada, no passado, pela vegeta o da caatinga. 42 Ao comparar Jer nimo com uma cris lida, o narrador alude, em linguagem liter ria, a fen menos do desenvolvimento da borboleta, por meio das seguintes express es do texto: I. II. III. IV. transforma o, lenta e profunda (L. 5); reviscerando (L. 6); alando (L. 7); trabalho misterioso e surdo (L. 7). 46 Destes coment rios sobre os trechos sublinhados, o nico que est correto : Tais fen menos est o corretamente indicados em a) b) c) d) e) nas a) tragava dois dedos de parati (L. 3): express o t pica da variedade lingu stica predominante no discurso do narrador. b) pra cortar a friagem (L. 3 e 4): essa express o est entre aspas, no texto, para indicar que se trata do uso do discurso indireto livre. c) patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos (L. 10 e 11): assume o sentido de registravam oficialmente . d) posto que em detrimento das suas for as f sicas (L. 26 e 27): equivale, quanto ao sentido, a desde que em favor . e) tornava-se (...) imprevidente (L. 13 e 14) e resignando-se (...) s imposi es do sol (L. 16 e 17): trata-se do mesmo prefixo, apresentando, portanto, id ntico sentido. I, apenas. I e II, apenas. III e IV, apenas. II, III e IV, apenas. I, II, III e IV. 43 Os costumes a que adere Jer nimo em sua transforma o, relatada no excerto, t m como refer ncia, na poca em que se passa a hist ria, o modo de vida a) dos degredados portugueses enviados ao Brasil sem a companhia da fam lia. b) dos escravos dom sticos, na regi o urbana da Corte, durante o Segundo Reinado. c) das elites produtoras de caf , nas fazendas opulentas do Vale do Para ba fluminense. d) dos homens livres pobres, particularmente em regi o urbana. e) dos negros quilombolas, homiziados em ref gios isolados e an rquicos. V PAG 12/24 V Caderno Reserva Texto para as quest es de 47 a 49 50 Tendo em vista o conjunto de proposi es e teses desenvolvidas em A cidade e as serras, pode-se concluir que coerente com o universo ideol gico dessa obra o que se afirma em: N o era e n o podia o pequeno reino lusitano ser uma pot ncia colonizadora fei o da antiga Gr cia. O surto mar timo que enche sua hist ria do s culo XV n o resultara do extravasamento de nenhum excesso de popula o, mas fora apenas provocado por uma burguesia comercial sedenta de lucros, e que n o encontrava no reduzido territ rio p trio satisfa o sua desmedida ambi o. A ascens o do fundador da Casa de Avis ao trono portugu s trouxe esta burguesia para um primeiro plano. Fora ela quem, para se livrar da amea a castelhana e do poder da nobreza, representado pela Rainha Leonor Teles, cingira o Mestre de Avis com a coroa lusitana. Era ela, portanto, quem devia merecer do novo rei o melhor das suas aten es. Esgotadas as possibilidades do reino com as pr digas d divas reais, restou apenas o recurso da expans o externa para contentar os insaci veis companheiros de D. Jo o I. a) A personalidade n o se desenvolve pelo simples ac mulo passivo de experi ncias, desprovido de empenho radical, nem, tampouco, pela simples erudi o ou pelo privil gio. b) A atividade intelectual do indiv duo deve-se fazer acompanhar do labor produtivo do trabalho bra al, sem o que o homem se infelicita e desviriliza. c) O sentimento de integra o a um mundo finalmente reconciliado, o sujeito s o alcan a pela experi ncia avassaladora da paix o amorosa, vivida como devo o irracional e absoluta a outro ser. d) Elites nacionais aut nticas s o as que adotam, como norma de sua pr pria conduta, os usos e costumes do pa s profundo, constitu do pelas popula es pobres e distantes dos centros urbanos. e) Uma vida adulta equilibrada e bem desenvolvida em todos os seus aspectos implica a participa o do indiv duo na pol tica partid ria, nas atividades religiosas e na produ o liter ria. Caio Prado J nior, Evolu o pol tica do Brasil. Adaptado. 47 Infere-se da leitura desse texto que Portugal n o foi uma pot ncia colonizadora como a antiga Gr cia, porque seu Texto para as quest es 51 e 52 a) peso pol tico-econ mico, apesar de grande para o s culo, n o era compar vel ao dela. b) interesse, diferentemente do dela, n o era conquistar o mundo. c) aparato b lico, embora consider vel para a poca, n o era compar vel ao dos gregos. d) objetivo n o era povoar novas terras, mas comercializar produtos nelas obtidos. e) projeto principal era consolidar o pr prio reino, libertando-se do dom nio espanhol. As muito feias que me perdoem Mas beleza fundamental. preciso Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso Qualquer coisa de dan a, qualquer coisa de [haute couture* Em tudo isso (ou ent o Que a mulher se socialize elegantemente em azul, [como na Rep blica Popular Chinesa). N o h meio-termo poss vel. preciso Que tudo isso seja belo. preciso que s bito Tenha-se a impress o de ver uma gar a apenas [pousada e que um rosto Adquira de vez em quando essa cor s encontr vel no [terceiro minuto da aurora. RECEITA DE MULHER 48 O pronome "ela" da frase "Era ela, portanto, quem Vinicius de Moraes. devia merecer do novo rei o melhor das suas aten es", refere-se a a) b) c) d) e) * haute couture : alta costura. 51 No conhecido poema Receita de mulher , de que desmedida ambi o . Casa de Avis . esta burguesia . amea a castelhana . Rainha Leonor Teles . se reproduziu aqui um excerto, o tratamento dado ao tema da beleza feminina manifesta a a) oscila o do poeta entre a ang stia do pecador (tendo em vista sua educa o jesu tica) e o impudor do libertino. b) conjuga o, na sensibilidade do poeta, de interesse sexual e encantamento est tico, expresso de modo provocador e bem-humorado. c) idealiza o da mulher a que chega o poeta quando, na velhice, arrefeceu-lhe o desejo sexual. d) cr tica ao car ter fr volo que, por associar-se ao consumo, o amor assume na contemporaneidade. e) s ntese, pela via do erotismo, das tend ncias europeizantes e nacionalistas do autor. 49 No contexto, o verbo enche indica a) b) c) d) e) habitualidade no passado. simultaneidade em rela o ao termo ascens o . ideia de atemporalidade. presente hist rico. anterioridade temporal em rela o a reino lusitano . 52 Tendo em vista o contexto, o modo verbal predominante no excerto e a raz o desse uso s o: a) b) c) d) e) indicativo; expressar verdades universais. imperativo; traduzir ordens ou exorta es. subjuntivo; indicar vontade ou desejo. indicativo; relacionar a es habituais. subjuntivo; sugerir condi es hipot ticas. V PAG 13/24 V Caderno Reserva Texto para as quest es de 53 a 55 55 Com base nos gr ficos que acompanham o texto, correto afirmar que, para os norte-americanos, JUST 10 YEARS INTO A NEW CENTURY, MORE THAN TWO-thirds of the country sees the past decade as a period of decline for the U.S., according to a new TIME/Aspen Ideas Festival poll that probed Americans on the decade since the tragic events of Sept. 11, 2001. Osama bin Laden is dead and al-Qaeda seriously weakened, but the impact of the 9/11 attacks and the decisions that followed have, in the view of most Americans, put the U.S. in a tailspin that the country has been unable to shake during two administrations and almost 10 years of trying. ACCORDING TO THE POLL, ONLY 6% OF MORE THAN 2,000 Americans believe the country has completely recovered from the events of 9/11. Some of this pessimism can be tied to fears of more terrorist attacks. Despite the death of bin Laden, most Americans think another terrorist attack in the U.S. is likely. a) o evento de 11 de setembro de 2001 mais significativo que outros eventos ocorridos na ltima d cada. b) a morte de Osama bin Laden reduz o receio de novos ataques terroristas contra os EUA. c) o governo de Obama avaliado com pessimismo e descr dito, hoje. d) o risco de um ataque praticado por terroristas internos maior que o de um ataque praticado por terroristas externos. e) a recess o econ mica tem rela o com os ataques e as amea as sofridos pelos EUA. Texto para as quest es 56 e 57 Although robots have made great strides in manufacturing, where tasks are repetitive, they are still no match for humans, who can grasp things and move about effortlessly in the physical world. Designing a robot to mimic the basic capabilities of motion and perception would be revolutionary, researchers say, with applications stretching from care for the elderly to returning overseas manufacturing operations to the United States (albeit with fewer workers). Yet the challenges remain immense, far higher than artificial intelligence obstacles like speaking and hearing. All these problems where you want to duplicate something biology does, such as perception, touch, planning or grasping, turn out to be hard in fundamental ways, said Gary Bradski, a vision specialist at Willow Garage, a robot development company based in Silicon Valley. It s always surprising, because humans can do so much effortlessly. http://www.nytimes.com, July 11, 2011. Adaptado. 56 Segundo o texto, um grande desafio da rob tica a) n o desistir da cria o de rob s que falem e entendam o que ouvem. b) melhorar a capacidade dos rob s para a execu o de tarefas repetitivas. c) n o tentar igualar as habilidades dos rob s s dos seres humanos. d) voltar a fabricar rob s que possam ser comercializados pela ind stria norte-americana. e) projetar um rob que imite as habilidades b sicas de movimento e percep o dos seres humanos. Time, July 11, 2011. Adaptado. 53 A pesquisa descrita no texto mostrou que a maioria dos norte-americanos a) est satisfeita com as respostas dos EUA aos ataques de 11 de setembro de 2001. b) avalia a ltima d cada nos EUA de forma desfavor vel. c) pede ao governo a es mais efetivas de combate ao terrorismo. d) acredita que, desde os ataques de 11 de setembro de 2001, o governo conseguiu melhorar sua imagem. e) espera que o pa s supere, completamente, o trauma dos ataques de 11 de setembro de 2001. 57 De acordo com o texto, o especialista Gary Bradski afirma que a) a sua empresa projetou um rob com capacidade de percep o. b) os rob s j est o bem mais desenvolvidos, atualmente. c) a constru o de rob s que reproduzam capacidades biol gicas dif cil. d) as pessoas podem ser beneficiadas por rob s com capacidade de planejamento. e) a habilidade das pessoas em operar rob s sofisticados surpreendente. 54 A sequ ncia most Americans think another terrorist attack in the U.S. is likely significa que, para a maioria dos norte-americanos, outro ataque terrorista nos EUA a) b) c) d) e) iminente. muito temido. impens vel. prov vel. uma inc gnita. V PAG 14/24 V Caderno Reserva paralelo a 63 Na figura, tem-se , paralelo a , , e . Nessas condi es, a dist ncia do ponto ao segmento igual a 58 Em uma festa com pessoas, em um dado instante, 31 mulheres se retiraram e restaram convidados na raz o de 2 homens para cada mulher. Um pouco mais tarde, 55 homens se retiraram e restaram, a seguir, convidados na raz o de 3 mulheres para cada homem. O n mero de pessoas presentes inicialmente na festa era igual a a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) , em que um n mero real. Sabendo que admite inversa cuja primeira coluna , a soma dos elementos da diagonal principal de igual a a) b) c) d) e) 65 No plano cartesiano , a circunfer ncia tangente ao eixo no ponto de abscissa 5 e cont m o ponto . Nessas condi es, o raio de vale a) b) c) d) e) , 66 Considere todos os pares ordenados de n meros a qual est definida para . Ent o, para todo e , o produto igual a naturais , em que e . Cada um desses pares ordenados est escrito em um cart o diferente. Sorteando-se um desses cart es ao acaso, qual a probabilidade de que se obtenha um par ordenado de tal forma que a fra o seja irredut vel e com denominador par? a) 62 Em um plano, dado um pol gono convexo de seis lados, cujas medidas dos ngulos internos, dispostas em ordem crescente, formam uma progress o aritm tica. A medida do maior ngulo igual a 11 vezes a medida do menor. A soma das medidas dos quatro menores ngulos internos desse pol gono, em graus, igual a a) b) c) d) e) 64 Considere a matriz 61 Considere a fun o a) b) c) d) e) e) 60 O n mero real , com , satisfaz a equa o . Ent o, vale b) d) rea . O ponto pertence mediatriz de de tal modo que a rea do tri ngulo vale . Ent o, a dist ncia de ao segmento igual a a) c) 59 O segmento lado de um hex gono regular de a) b) c) d) e) b) c) d) e) V PAG 15/24 V Caderno Reserva 67 Em um tetraedro regular de lado , a dist ncia entre os pontos m dios de duas arestas n o adjacentes igual a a) b) c) d) e) 68 Uma subst ncia radioativa sofre desintegra o ao longo do tempo, de acordo com a rela o , em que um n mero real positivo, dado em anos, a massa da subst ncia em gramas e , s o constantes positivas. Sabe-se que gramas dessa subst ncia foram reduzidos a 20% em 10 anos. A que porcentagem de ficar reduzida a massa da subst ncia, em 20 anos? a) b) c) d) e) 69 Francisco deve elaborar uma pesquisa sobre dois artr podes distintos. Eles ser o selecionados, ao acaso, da seguinte rela o: aranha, besouro, barata, lagosta, camar o, formiga, caro, caranguejo, abelha, carrapato, escorpi o e gafanhoto. Qual a probabilidade de que ambos os artr podes escolhidos para a pesquisa de Francisco n o sejam insetos? a) b) c) d) e) V PAG 16/24 V Caderno Reserva Com base na afirma o do autor, pode-se dizer que a expans o portuguesa dos s culos XV e XVI foi um empreendimento 70 H cerca de 2000 anos, os s tios superficiais e sem cer mica dos ca adores antigos foram substitu dos por conjuntos que evidenciam uma forte mudan a na tecnologia e nos h bitos. Ao mesmo tempo que aparecem a cer mica chamada itarar (no Paran ) ou taquara (no Rio Grande do Sul) e o consumo de vegetais cultivados, encontram-se novas estruturas de habita es. a) puramente religioso, bem diferente das cruzadas dos s culos anteriores, j que essas eram, na realidade, grandes empresas comerciais financiadas pela burguesia italiana. b) ao mesmo tempo religioso e comercial, j que era comum, poca, a concep o de que a expans o da cristandade servia expans o econ mica e viceversa. c) por meio do qual os desejos por expans o territorial portuguesa, dilata o da f crist e conquista de novos mercados para a economia europeia mostrarse-iam incompat veis. d) militar, assim como as cruzadas dos s culos anteriores, e no qual objetivos econ micos e religiosos surgiriam como complemento apenas ocasional. e) que visava, exclusivamente, lucrar com o com rcio intercontinental, a despeito de, oficialmente, autoridades pol ticas e religiosas afirmarem que seu nico objetivo era a expans o da f crist . Andr Prous. O Brasil antes dos brasileiros. A pr -hist ria do nosso pa s. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 49. Adaptado. O texto associa o desenvolvimento da agricultura com o da cer mica entre os habitantes do atual territ rio do Brasil, h 2000 anos. Isso se deve ao fato de que a agricultura a) favoreceu a amplia o das trocas comerciais com povos andinos, que dominavam as t cnicas de produ o de cer mica e as transmitiram aos povos guarani. b) possibilitou que os povos que a praticavam se tornassem sedent rios e pudessem armazenar alimentos, criando a necessidade de fabrica o de recipientes para guard -los. c) proliferou, sobretudo, entre os povos dos sambaquis, que conciliaram a produ o de objetos de cer mica com a utiliza o de conchas e ossos na elabora o de armas e ferramentas. d) difundiu-se, originalmente, na ilha de Fernando de Noronha, regi o de ca a e coleta restritas, o que for ava as popula es locais a desenvolver o cultivo de alimentos. e) era praticada, prioritariamente, por grupos que viviam nas reas litor neas e que estavam, portanto, mais sujeitos a influ ncias culturais de povos residentes fora da Am rica. 73 Fui terra fazer compras com Glennie. H muitas casas inglesas, tais como celeiros e armaz ns n o diferentes do que chamamos na Inglaterra de armaz ns italianos, de secos e molhados, mas, em geral, os ingleses aqui vendem suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou franceses. (...) As ruas est o, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres saltam aos olhos: algod o estampado, panos largos, lou a de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas lojas do Brasil. 71 A palavra feudalismo carrega consigo v rios Maria Graham. Di rio de uma viagem ao Brasil. S o Paulo, Edusp, 1990, p. 230 (publicado originalmente em 1824). Adaptado. sentidos. Dentre eles, podem-se apontar aqueles ligados a Esse trecho do di rio da inglesa Maria Graham referese sua estada no Rio de Janeiro em 1822 e foi escrito em 21 de janeiro deste mesmo ano. Essas anota es mostram alguns efeitos a) sociedades marcadas por depend ncias m tuas e assim tricas entre senhores e vassalos. b) rela es de parentesco determinadas pelo local de nascimento, sobretudo quando urbano. c) regimes inteiramente dominados pela f religiosa, seja ela crist ou mu ulmana. d) altas concentra es fundi rias e capitalistas. e) formas de economias de subsist ncia pr -agr colas. a) do Ato de Navega o, de 1651, que retirou da Inglaterra o controle militar e comercial dos mares do norte, mas permitiu sua interfer ncia nas col nias ultramarinas do sul. b) do Tratado de Methuen, de 1703, que estabeleceu a troca regular de produtos portugueses por mercadorias de outros pa ses europeus, que seriam tamb m distribu das nas col nias. c) da abertura dos portos do Brasil s na es amigas, decretada por D. Jo o em 1808, ap s a chegada da fam lia real portuguesa Am rica. d) do Tratado de Com rcio e Navega o, de 1810, que deu in cio exporta o de produtos do Brasil para a Inglaterra e eliminou a concorr ncia hispanoamericana. e) da a o expansionista inglesa sobre a Am rica do Sul, gradualmente anexada ao Imp rio Brit nico, ap s sua vit ria sobre as tropas napole nicas, em 1815. 72 Deve-se notar que a nfase dada faceta cruzad stica da expans o portuguesa n o implica, de modo algum, que os interesses comerciais estivessem dela ausentes como tampouco o haviam estado das cruzadas do Levante, em boa parte manejadas e financiadas pela burguesia das rep blicas mar timas da It lia. T o mesclados andavam os desejos de dilatar o territ rio crist o com as aspira es por lucro mercantil que, na sua ora o de obedi ncia ao pont fice romano, D. Jo o II n o hesitava em mencionar entre os servi os prestados por Portugal cristandade o trato do ouro da Mina, com rcio t o santo, t o seguro e t o ativo que o nome do Salvador, nunca antes nem de ouvir dizer conhecido , ressoava agora nas plagas africanas Luiz Felipe Thomaz, D. Manuel, a ndia e o Brasil . Revista de Hist ria (USP), 161, 2 Semestre de 2009, p.16-17. Adaptado. V PAG 17/24 V Caderno Reserva 75 No s culo XIX, o surgimento do transporte 74 Os ind genas foram tamb m utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da coloniza o do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor aptid o ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado a rarefa o demogr fica dos abor gines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na prefer ncia pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de coloniza o; esta se processa num sistema de rela es tendentes a promover a acumula o primitiva de capitais na metr pole; ora, o tr fico negreiro, isto , o abastecimento das col nias com escravos, abria um novo e importante setor do com rcio colonial, enquanto o apresamento dos ind genas era um neg cio interno da col nia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da prea o dos abor gines mantinham-se na col nia, com os colonos empenhados nesse g nero de vida ; a acumula o gerada no com rcio de africanos, entretanto, flu a para a metr pole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa mercadoria . Esse talvez seja o segredo da melhor adapta o do negro lavoura ... escravista. Paradoxalmente, a partir do tr fico negreiro que se pode entender a escravid o africana colonial, e n o o contr rio. ferrovi rio provocou profundas modifica es em diversas partes do mundo, possibilitando maior e melhor circula o de pessoas e mercadorias entre grandes dist ncias. Dentre tais modifica es, as ferrovias a) facilitaram a integra o entre os Estados nacionais latino-americanos, ampliaram a venda do caf brasileiro para os pa ses vizinhos e estimularam a constitui o de amplo mercado regional. b) permitiram que a cidade de Manchester se conectasse diretamente com os portos do sul da Inglaterra e, dessa forma, provocaram o surgimento do sistema de f brica. c) facilitaram a integra o comercial do ocidente com o extremo oriente, substitu ram o transporte de mercadorias pelo Mar Mediterr neo e despertaram o sonho de integra o mundial. d) permitiram uma liga o mais r pida e gil, nos Estados Unidos, entre a costa leste e a costa oeste, chegando at a Calif rnia, palco da famosa corrida do ouro. e) permitiram a chegada dos europeus ao centro da frica, refor aram a cren a no poder transformador da tecnologia e demonstraram a capacidade humana de se impor natureza. Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. S o Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado. Nesse trecho, o autor afirma que, na Am rica portuguesa, 76 O Estado de compromisso, express o do reajuste nas rela es internas das classes dominantes, corresponde, por outro lado, a uma nova forma do Estado, que se caracteriza pela maior centraliza o, o intervencionismo ampliado e n o restrito apenas rea do caf , o estabelecimento de uma certa racionaliza o no uso de algumas fontes fundamentais de riqueza pelo capitalismo internacional (...). a) os escravos ind genas eram de mais f cil obten o do que os de origem africana, e por isso a metr pole optou pelo uso dos primeiros, j que eram mais produtivos e mais rent veis. b) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os ind genas, o que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obten o, na frica, daqueles trabalhadores. c) o com rcio negreiro s p de prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as condi es de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os consideravam uma mercadoria . d) a rentabilidade propiciada pelo emprego da m o de obra ind gena contribuiu decisivamente para que, a partir de certo momento, tamb m escravos africanos fossem empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo com rcio de pessoas. e) o principal motivo da ado o da m o de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rent vel com rcio para a metr pole, que se articulava perfeitamente s estruturas do sistema de coloniza o. Boris Fausto. A revolu o de 1930. Historiografia e hist ria. S o Paulo: Brasiliense, 1987, p. 109-110. Segundo o texto, o Estado de compromisso correspondeu, no Brasil do per odo posterior a 1930, a) retomada do comando pol tico pela elite cafeicultora do sudeste brasileiro. b) ao primeiro momento de interven o governamental na economia brasileira. c) reorienta o da pol tica econ mica, com maior presen a do Estado na economia. d) ao esfor o de eliminar os problemas sociais internos gerados pelo capitalismo internacional. e) ampla democratiza o nas rela es pol ticas, trabalhistas e sociais. V PAG 18/24 V Caderno Reserva 77 Examine a seguinte tabela: Ano 79 O presidente do Senado, Jos Sarney (PMDB-AP), disse nesta segunda-feira [30/5] que o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello foi apenas um acidente na hist ria do Brasil. Sarney minimizou o epis dio em que Collor, que atualmente senador, teve seus direitos pol ticos cassados pelo Congresso Nacional. Eu n o posso censurar os historiadores que foram encarregados de fazer a hist ria. Mas acho que talvez esse epis dio seja apenas um acidente que n o devia ter acontecido na hist ria do Brasil , disse o presidente do Senado. N de escravos que entraram no Brasil 1845 19.453 1846 50.325 1847 56.172 1848 60.000 Dados extra dos de Em lia Viotti da Costa. Da senzala col nia. S o Paulo: Unesp, 1998. Correio Braziliense, 30/05/2011. A tabela apresenta dados que podem ser explicados Sobre o epis dio mencionado na not cia acima, podese dizer acertadamente que foi um acontecimento a) pela lei de 1831, que reduziu os impostos sobre os escravos importados da frica para o Brasil. b) pelo descontentamento dos grandes propriet rios de terras em meio ao auge da campanha abolicionista no Brasil. c) pela renova o, em 1844, do Tratado de 1826 com a Inglaterra, que abriu nova rota de tr fico de escravos entre Brasil e Mo ambique. d) pelo aumento da demanda por escravos no Brasil, em fun o da expans o cafeeira, a despeito da promulga o da Lei Aberdeen, em 1845. e) pela aplica o da Lei Eus bio de Queir s, que ampliou a entrada de escravos no Brasil e tributou o tr fico interno. a) de grande impacto na hist ria recente do Brasil e teve efeitos negativos na trajet ria pol tica de Fernando Collor, o que faz com que seus atuais aliados se empenhem em desmerecer este epis dio, tentando diminuir a import ncia que realmente teve. b) nebuloso e pouco estudado pelos historiadores, que, em sua maioria, trataram de censur -lo, impedindo uma justa e equilibrada compreens o dos fatos que o envolvem. c) acidental, na medida em que o impeachment de Fernando Collor foi considerado ilegal pelo Supremo Tribunal Federal, o que, ali s, possibilitou seu posterior retorno cena pol tica nacional, agora como senador. d) menor na hist ria pol tica recente do Brasil, o que permite tomar a censura em torno dele, promovida oficialmente pelo Senado Federal, como um epis dio ainda menos significativo. e) indesejado pela imensa maioria dos brasileiros, o que provocou uma onda de como o popular e permitiu o retorno triunfal de Fernando Collor cena pol tica, sendo candidato conduzido por mais duas vezes ao segundo turno das elei es presidenciais. 78 No in cio de 1969, a situa o pol tica se modifica. A repress o endurece e leva retra o do movimento de massas. As primeiras greves, de Osasco e Contagem, t m seus dirigentes perseguidos e s o suspensas. O movimento estudantil reflui. A oposi o liberal est amorda ada pela censura imprensa e pela cassa o de mandatos. Apol nio de Carvalho. Vale a pena sonhar. Rio de Janeiro: Rocco, 1997, p. 202. O testemunho, dado por um participante da resist ncia ditadura militar brasileira, sintetiza o panorama pol tico dos ltimos anos da d cada de 1960, marcados a) pela ades o total dos grupos oposicionistas luta armada e pela subordina o dos sindicatos e centrais oper rias aos partidos de extrema esquerda. b) pelo bipartidarismo implantado por meio do Ato Institucional n 2, que eliminou toda forma de oposi o institucional ao regime militar. c) pela desmobiliza o do movimento estudantil, que foi bastante combativo nos anos imediatamente posteriores ao golpe de 64, mas depois passou a defender o regime. d) pelo apoio da maioria das organiza es da sociedade civil ao governo militar, empenhadas em combater a subvers o e afastar, do Brasil, o perigo comunista. e) pela decreta o do Ato Institucional n 5, que limitou drasticamente a liberdade de express o e instituiu medidas que ampliaram a repress o aos opositores do regime. V PAG 19/24 V Caderno Reserva 80 Um m bile pendurado no teto 83 tem tr s elefantezinhos presos um ao outro por fios, como mostra a figura. As massas dos elefantes de cima, do meio e de baixo s o, respectivamente, 20 g, 30 g e 70 g. Os valores de tens o, em newtons, nos fios superior, m dio e inferior s o, respectivamente, iguais a a) b) c) d) e) 1,2; 1,2; 0,7; 0,2; 0,2; 1,0; 0,5; 0,3; 0,5; 0,3; 0,7. 0,2. 0,2. 1,2. 0,7. Para ilustrar a dilata o dos corpos, um grupo de estudantes apresenta, em uma feira de ci ncias, o instrumento esquematizado na figura acima. Nessa montagem, uma barra de alum nio com 30 cm de comprimento est apoiada sobre dois suportes, tendo uma extremidade presa ao ponto inferior do ponteiro indicador e a outra encostada num anteparo fixo. O ponteiro pode girar livremente em torno do ponto O, sendo que o comprimento de sua parte superior 10 cm e, o da inferior, 2 cm. Se a barra de alum nio, inicialmente temperatura de 25 oC, for aquecida a o 225 C, o deslocamento da extremidade superior do ponteiro ser , aproximadamente, de NOTE E ADOTE Desconsidere as massas dos fios. Acelera o da gravidade g = 10 m/s2. 81 Uma pequena bola de borracha maci a solta do repouso de uma altura de 1 m em rela o a um piso liso e s lido. A colis o da bola com o piso tem coeficiente de restitui o H = 0,8. A altura m xima atingida pela bola, depois da sua terceira colis o com o piso, a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) 0,80 m. 0,76 m. 0,64 m. 0,51 m. 0,20 m. 1 mm. 3 mm. 6 mm. 12 mm. 30 mm. NOTE E ADOTE Coeficiente de dilata o linear do alum nio: 2 x 10 5 oC 1. NOTE E ADOTE H = V f / V i, em que Vf e Vi s o, respectivamente, os 2 2 m dulos das velocidades da bola logo ap s e imediatamente antes da colis o com o piso. 2 Acelera o da gravidade g = 10 m/s . 84 82 Uma fibra tica um guia de luz, flex vel e transparente, cil ndrico, feito de s lica ou pol mero, de di metro n o muito maior que o de um fio de cabelo, usado para transmitir sinais luminosos a grandes dist ncias, com baixas perdas de intensidade. A fibra tica constitu da de um n cleo, por onde a luz se propaga e de um revestimento, como esquematizado na figura acima (corte longitudinal). Sendo o ndice de refra o do n cleo 1,60 e o do revestimento, 1,45, o menor valor do ngulo de incid ncia T do feixe luminoso, para que toda a luz incidente permane a no n cleo, , aproximadamente, Maria e Lu sa, ambas de massa M, patinam no gelo. Lu sa vai ao encontro de Maria com velocidade de m dulo V. Maria, parada na pista, segura uma bola de massa m e, num certo instante, joga a bola para Lu sa. A bola tem velocidade de m dulo , na mesma dire o . Depois que Lu sa agarra a bola, as velocidades de V de Maria e Lu sa, em rela o ao solo, s o, respectivamente, a) b) c) d) e) 0 ; V ; +V/2 m /M ; MV/m m / M ; (m M V) / (M + m) (M V/2 m ) / M ; (m MV/2) / (M + m) a) b) c) d) e) 45o. o 50 . 55o. o 60 . 65o. NOTE E ADOTE V e s o velocidades em rela o ao solo. Considere positivas as velocidades para a direita. Desconsidere efeitos dissipativos. V PAG 20/24 V Caderno Reserva NOTE E ADOTE T (graus) senT cosT 25 0,42 0,91 30 0,50 0,87 45 0,71 0,71 50 0,77 0,64 55 0,82 0,57 60 0,87 0,50 65 0,91 0,42 n1 sen T1 = n2 sen T2 85 Em uma sala fechada e isolada termicamente, uma 88 A figura abaixo representa imagens instant neas geladeira, em funcionamento, tem, num dado instante, sua porta completamente aberta. Antes da abertura dessa porta, a temperatura da sala maior que a do interior da geladeira. Ap s a abertura da porta, a temperatura da sala, de duas cordas flex veis id nticas, C1 e C2, tracionadas por for as diferentes, nas quais se propagam ondas. a) diminui at que o equil brio t rmico seja estabelecido. b) diminui continuamente enquanto a porta permanecer aberta. c) diminui inicialmente, mas, posteriormente, ser maior do que quando a porta foi aberta. d) aumenta inicialmente, mas, posteriormente, ser menor do que quando a porta foi aberta. e) n o se altera, pois se trata de um sistema fechado e termicamente isolado. Durante uma aula, estudantes afirmaram que as ondas nas cordas C1 e C2 t m: I. A mesma velocidade de propaga o. II. O mesmo comprimento de onda. III. A mesma frequ ncia. 86 A seguinte not cia foi veiculada por ESTADAO.COM.BR/Internacional na ter a-feira, 5 de abril de 2011: T QUIO - A empresa Tepco informou, nesta ter a-feira, que, na gua do mar, nas proximidades da usina nuclear de Fukushima, foi detectado n vel de iodo radioativo cinco milh es de vezes superior ao limite legal, enquanto o c sio-137 apresentou ndice 1,1 milh o de vezes maior. Uma amostra recolhida no in cio de segunda-feira, em uma rea marinha pr xima ao reator 2 de Fukushima, revelou uma concentra o de iodo-131 de 200 mil becquerels por cent metro c bico. Est correto apenas o que se afirma em a) b) c) d) e) I. II. III. I e II. II e III. NOTE E ADOTE A velocidade de propaga o de uma onda transversal Se a mesma amostra fosse analisada, novamente, no dia 6 de maio de 2011, o valor obtido para a concentra o de iodo-131 seria, aproximadamente, em Bq/cm3, a) b) c) d) e) T em uma corda igual a , sendo T a tra o na corda e , a densidade linear da corda. 100 mil. 50 mil. 25 mil. 12,5 mil. 6,2 mil. NOTE E ADOTE Meia-vida de um material radioativo o intervalo de tempo em que metade dos n cleos radioativos existentes em uma amostra desse material decaem. A meia-vida do iodo-131 de 8 dias. 87 Energia el trica gerada em Itaipu transmitida da subesta o de Foz do Igua u (Paran ) a Tijuco Preto (S o Paulo), em alta tens o de 750 kV, por linhas de 900 km de comprimento. Se a mesma pot ncia fosse transmitida por meio das mesmas linhas, mas em 30 kV, que a tens o utilizada em redes urbanas, a perda de energia por efeito Joule seria, aproximadamente, a) b) c) d) e) 27.000 vezes maior. 625 vezes maior. 30 vezes maior. 25 vezes maior. a mesma. V PAG 21/24 V Caderno Reserva 89 Em uma aula de laborat rio, os estudantes foram 90 O gr fico abaixo representa a for a F exercida pela musculatura eretora sobre a coluna vertebral, ao se levantar um peso, em fun o do ngulo I, entre a dire o da coluna e a horizontal. Ao se levantar pesos com postura incorreta, essa for a pode se tornar muito grande, causando dores lombares e problemas na coluna. divididos em dois grupos. O grupo A fez experimentos com o objetivo de desenhar linhas de campo el trico e magn tico. Os desenhos feitos est o apresentados nas figuras I, II, III e IV abaixo. Com base nas informa es dadas e no gr fico acima, foram feitas as seguintes afirma es: Quanto menor o valor de I, maior o peso que se consegue levantar. II. Para evitar problemas na coluna, um halterofilista deve procurar levantar pesos adotando postura corporal cujo ngulo I seja grande. III. Quanto maior o valor de I, menor a tens o na musculatura eretora ao se levantar um peso. I. Est correto apenas o que se afirma em a) b) c) d) e) Aos alunos do grupo B, coube analisar os desenhos produzidos pelo grupo A e formular hip teses. Dentre elas, a nica correta que as figuras I, II, III e IV podem representar, respectivamente, linhas de campo a) b) c) d) e) I. II. III. I e II. II e III. eletrost tico, eletrost tico, magn tico e magn tico. magn tico, magn tico, eletrost tico e eletrost tico. eletrost tico, magn tico, eletrost tico e magn tico. magn tico, eletrost tico, eletrost tico e magn tico. eletrost tico, magn tico, magn tico e magn tico. V PAG 22/24 V Caderno Reserva PAG 23/24 V Caderno Reserva XXX.XXX.XXX.XXX DD/MM/AAAA HH:MM:SS FUVEST 2012 1 Fase Conhecimentos Gerais (27/11/2011) 591 001/003 PAG 24/24 V Caderno Reserva FUVEST 2012 Prova de Conhecimentos Gerais 27/11/2011 PROVA V V 01-D V 02-A V 03-D V 04-C V 05-B V 06-E V 07-C V 08-E V 09-B V 10-A V 11-A V 12-A V 13-A V 14-B V 15-D V 16-B V 17-D V 18-D V 19-E V 20-B V 21-C V 22-A V 23-A V 24-D V 25-C V 26-E V 27-A V 28-B V 29-D V 30-C V 31-E V 32-B V 33-E V 34-A V 35-B V 36-E V 37-A V 38-C V 39-E V 40-E V 41-A V 42-E V 43-D V 44-C V 45-D V 46-B V 47-D V 48-C V 49-D V 50-A V 51-B V 52-C V 53-B V 54-D V 55-A V 56-E V 57-C V 58-D V 59-E V 60-E V 61-B V 62-B V 63-A V 64-A V 65-C V 66-E V 67-D V 68-C V 69-C V 70-B V 71-A V 72-B V 73-C V 74-E V 75-D V 76-C V 77-D V 78-E V 79-A V 80-A V 81-D V 82-D V 83-C V 84-E V 85-C V 86-D V 87-B V 88-B V 89-A V 90-E PROVA K K 01-D K 02-E K 03-E K 04-B K 05-B K 06-A K 07-A K 08-C K 09-E K 10-D K 11-C K 12-C K 13-A K 14-D K 15-D K 16-C K 17-E K 18-C K 19-D K 20-B K 21-B K 22-A K 23-E K 24-D K 25-A K 26-D K 27-C K 28-B K 29-E K 30-C K 31-E K 32-B K 33-A K 34-A K 35-A K 36-A K 37-B K 38-D K 39-B K 40-D K 41-D K 42-E K 43-B K 44-C K 45-A K 46-B K 47-A K 48-B K 49-C K 50-E K 51-D K 52-C K 53-D K 54-E K 55-A K 56-B K 57-D K 58-A K 59-E K 60-C K 61-A K 62-D K 63-C K 64-E K 65-A K 66-B K 67-D K 68-C K 69-E K 70-B K 71-E K 72-A K 73-B K 74-E K 75-A K 76-C K 77-E K 78-E K 79-A K 80-E K 81-D K 82-C K 83-D K 84-B K 85-D K 86-C K 87-D K 88-A K 89-B K 90-C PROVA Q Q 01-B Q 02-A Q 03-B Q 04-C Q 05-E Q 06-D Q 07-C Q 08-D Q 09-E Q 10-A Q 11-D Q 12-A Q 13-D Q 14-C Q 15-B Q 16-E Q 17-C Q 18-E Q 19-B Q 20-A Q 21-A Q 22-A Q 23-A Q 24-B Q 25-D Q 26-B Q 27-D Q 28-D Q 29-E Q 30-B Q 31-C Q 32-A Q 33-D Q 34-E Q 35-E Q 36-B Q 37-B Q 38-A Q 39-A Q 40-C Q 41-E Q 42-D Q 43-C Q 44-C Q 45-A Q 46-D Q 47-D Q 48-C Q 49-E Q 50-C Q 51-D Q 52-B Q 53-B Q 54-A Q 55-E Q 56-A Q 57-D Q 58-C Q 59-E Q 60-A Q 61-B Q 62-D Q 63-C Q 64-E Q 65-B Q 66-E Q 67-A Q 68-B Q 69-E Q 70-A Q 71-C Q 72-E Q 73-E Q 74-A Q 75-E Q 76-D Q 77-C Q 78-D Q 79-B Q 80-D Q 81-C Q 82-D Q 83-A Q 84-B Q 85-C Q 86-B Q 87-D Q 88-A Q 89-E Q 90-C PROVA X X 01-A X 02-D X 03-C X 04-E X 05-A X 06-B X 07-D X 08-C X 09-E X 10-B X 11-E X 12-A X 13-B X 14-E X 15-A X 16-C X 17-E X 18-E X 19-A X 20-E X 21-D X 22-C X 23-D X 24-B X 25-D X 26-C X 27-D X 28-A X 29-B X 30-C X 31-D X 32-A X 33-D X 34-C X 35-B X 36-E X 37-C X 38-E X 39-B X 40-A X 41-A X 42-A X 43-A X 44-B X 45-D X 46-B X 47-D X 48-D X 49-E X 50-B X 51-C X 52-A X 53-B X 54-D X 55-A X 56-E X 57-C X 58-A X 59-D X 60-D X 61-C X 62-E X 63-C X 64-D X 65-B X 66-B X 67-A X 68-E X 69-D X 70-E X 71-E X 72-B X 73-B X 74-A X 75-A X 76-C X 77-E X 78-D X 79-C X 80-C X 81-B X 82-A X 83-B X 84-C X 85-E X 86-D X 87-C X 88-D X 89-E X 90-A PROVA Z Z 01-A Z 02-D Z 03-D Z 04-C Z 05-E Z 06-C Z 07-D Z 08-B Z 09-B Z 10-A Z 11-E Z 12-A Z 13-D Z 14-C Z 15-E Z 16-A Z 17-B Z 18-D Z 19-C Z 20-E Z 21-B Z 22-E Z 23-A Z 24-B Z 25-E Z 26-A Z 27-C Z 28-E Z 29-E Z 30-A Z 31-E Z 32-D Z 33-C Z 34-D Z 35-B Z 36-D Z 37-C Z 38-D Z 39-A Z 40-B Z 41-C Z 42-B Z 43-D Z 44-A Z 45-E Z 46-C Z 47-D Z 48-E Z 49-E Z 50-B Z 51-B Z 52-A Z 53-A Z 54-C Z 55-E Z 56-D Z 57-C Z 58-C Z 59-B Z 60-A Z 61-B Z 62-C Z 63-E Z 64-D Z 65-C Z 66-D Z 67-E Z 68-A Z 69-D Z 70-A Z 71-D Z 72-C Z 73-B Z 74-E Z 75-C Z 76-E Z 77-B Z 78-A Z 79-A Z 80-A Z 81-A Z 82-B Z 83-D Z 84-B Z 85-D Z 86-D Z 87-E Z 88-B Z 89-C Z 90-A

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