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FUVEST Vestibular 2002 Prova - Segunda Fase - Língua Portuguesa

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FUVEST 2002 06/01/2002 L ngua Portuguesa Q.01 E n o h melhor resposta que o espet culo da vida: v -la desfiar seu fio, que tamb m se chama vida, ver a f brica que ela mesma, teimosamente, se fabrica, v -la brotar como h pouco em nova vida explodida; mesmo quando assim pequena a explos o, como a ocorrida; mesmo quando uma explos o como a de h pouco, franzina; mesmo quando a explos o de uma vida severina. (Jo o Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina) a) A fim de obter um efeito expressivo, o poeta utiliza, em a f brica e se fabrica, um substantivo e um verbo que t m o mesmo radical. Cite da estrofe outro exemplo desse mesmo recurso expressivo. b) A expressividade dos seis ltimos versos decorre, em parte, do jogo de oposi es entre palavras. Cite desse trecho um exemplo em que a oposi o entre as palavras seja de natureza sem ntica. Q.02 Nas frases abaixo, h falta de paralelismo sint tico. Reescreva-as, mantendo seu sentido e fazendo apenas as altera es necess rias para que se estabele a o paralelismo. a) Funcion rios cogitam uma nova greve e isolar o governador. b) Essa reforma agr ria, por um lado, fixa o homem no campo, mas n o lhe fornece os meios de subsist ncia e de produzir. Q.03 Di logo ultra-r pido Eu queria propor-lhe uma troca de id ias ... Deus me livre! (M rio Quintana) No di logo acima, a personagem que responde: Deus me livre! cria um efeito de humor com o sentido impl cito de sua frase fulminante. a) Continue a frase Deus me livre!, de modo que a personagem explicite o que estava impl cito nessa frase. b) Transforme o di logo acima em um nico per odo, utilizando apenas o discurso indireto e conservando o sentido do texto. Q.04 O que d i nem a frase (Quem paga seu sal rio sou eu), mas a postura arrogante. Voc fala e o aluno nem presta aten o, como se voc fosse uma empregada. (Adaptado de entrevista dada por uma professora. Folha de S. Paulo, 03/06/01) a) A quem se refere o pronome voc , tal como foi usado pela professora? Esse uso pr prio de que variedade ling stica? b) No trecho como se voc fosse uma empregada, fica pressuposto algum tipo de discrimina o social? Justifique sua resposta. Q.05 Estas duas estrofes encontram-se em O samba da minha terra, de Dorival Caymmi: Quem n o gosta de samba bom sujeito n o , ruim da cabe a ou doente do p . Eu nasci com o samba, no samba me criei, do danado do samba nunca me separei. a) Reescreva a primeira estrofe, iniciando-a com a frase afirmativa Quem gosta de samba e fazendo as adapta es necess rias para que se mantenha a coer ncia do pensamento de Caymmi. N o utilize formas negativas. b) Reescreva os dois primeiros versos da segunda estrofe, substituindo as formas nasci e me criei, respectivamente, pelas formas verbais correspondentes de provir e conviver e fazendo as altera es necess rias. Q.06 Considere este trecho de um di logo entre pai e filho (do romance Lavoura arcaica, de Raduan Nassar): Quero te entender, meu filho, mas j n o entendo nada. Misturo coisas quando falo, n o desconhe o, s o as palavras que me empurram, mas estou l cido, pai, sei onde me contradigo, piso quem sabe em falso, pode at parecer que exorbito, e se h farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem muito gr o inteiro. Mesmo confundindo, nunca me perco, distingo para o meu uso os fios do que estou dizendo. No trecho, ao qualificar o seu pr prio discurso, o filho se vale tanto de linguagem denotativa quanto de linguagem conotativa. a) A frase estou l cido, pai, sei onde me contradigo um exemplo de linguagem de sentido denotativo ou conotativo? Justifique sua resposta. b) Traduza em linguagem de sentido denotativo o que est dito de forma figurada na frase: se h farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem muito gr o inteiro. Q.07 IRENE NO C U Irene preta Irene boa Irene sempre de bom humor. Imagino Irene entrando no c u: Licen a, meu branco! E S o Pedro bonach o: Entra, Irene. Voc n o precisa pedir licen a. (Manuel Bandeira, Libertinagem) Neste poema, aparecem duas caracter sticas marcantes da poesia de Manuel Bandeira, recorrentes em Libertinagem: I) a predile o por certo grupo social e II) um modo peculiar de relacionar-se com o Catolicismo. a) Caracterize sucintamente o grupo social em quest o. b) Caracterize, resumidamente, esse modo peculiar de relacionar-se com o Catolicismo. Q.08 Considere as afirma es abaixo e responda s quest es referentes a cada uma delas: I Em Primeiras est rias, o autor escolheu realizar um mergulho profundo no Brasil ainda arcaico e rural, preferindo, por isso, excluir do livro os assuntos que se relacionassem aos processos de moderniza o do pa s. a) Voc concorda com essa afirma o? Justifique sucintamente sua resposta. II Diante do estilo empregado na composi o da maioria dos contos de Primeiras est rias, o leitor se v for ado a renunciar a uma recep o passiva, sendo levado a participar ativamente da produ o do sentido. b) Essa afirma o correta? Justifique resumidamente sua resposta. Q.09 Mas n o senti diferen a entre o Agreste e a Caatinga, e entre a Caatinga e aqui a Mata a diferen a a mais m nima. Est apenas em que a terra por aqui mais macia; est apenas no pavio, ou melhor, na lamparina: pois igual o querosene que em toda parte ilumina, e quer nesta terra gorda quer na serra, de cali a, a vida arde sempre com a mesma chama morti a. (Jo o Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina) Neste excerto, o retirante, j chegado Zona da Mata, reflete sobre suas experi ncias, reconhecendo uma diferen a e uma semelhan a entre as regi es que conhecera ao longo de sua viagem. Considerando o excerto no contexto da obra a que pertence, a) explique sucintamente em que consistem a diferen a e a semelhan a reconhecidas pelo retirante. b) Depois de chegar ao Recife, o retirante mudar substancialmente o julgamento que expressa neste excerto? Justifique brevemente sua resposta. Q.10 Responda s seguintes quest es sobre Os Lus adas, de Cam es: a) Identifique o narrador do epis dio no qual est inserida a fala do Velho do Restelo. b) Compare, resumidamente, os principais valores que esse narrador representa, no conjunto de Os Lus adas, aos valores defendidos pelo Velho do Restelo, em sua fala. Observa o: No Vestibular de 1999, a FUVEST prop s aos candidatos que avaliassem a atual gera o de jovens, isto , a gera o de que eles pr prios faziam parte. Desta vez, muda-se a perspectiva e prop e-se aos candidatos que avaliem a gera o precedente: a de seus formadores. Assim, o tema para este ano : REDA O Como voc avalia os respons veis por sua forma o, ou seja, seus pais e familiares, professores, orientadores religiosos, l deres pol ticos, intelectuais, autoridades etc.? Visando ao desenvolvimento do tema, voc poder , se quiser, refletir sobre as seguintes quest es: quais foram os principais respons veis por sua forma o? Quais s o as caracter sticas mais marcantes que apresentam? Voc julga que eles assumiram, de fato, sua fun o de formadores? Em que aspectos a forma o que lhe proporcionaram foi satisfat ria ou insatisfat ria? Voc poder , ainda, identificar os valores que s o realmente importantes para eles, opinando sobre esses valores. Poder , tamb m, considerar se eles s o, em si mesmos, pessoas ntegras e felizes e se, assim, constituem bons modelos de vida. Considerando aspectos como os acima sugeridos ou, ainda, escolhendo outros que voc julgue mais importantes para tratar do tema, redija, com sinceridade e plena liberdade de opini o, uma DISSERTA O EM PROSA, em linguagem adequada situa o, procurando argumentar com pertin ncia e coer ncia. RASCUNHO ESTE CADERNO CONT M 10 (DEZ) QUEST ES MAIS O TEMA DA REDA O. VERIFIQUE SE EST COMPLETO. DURA O DA PROVA: 4 (QUATRO) HORAS.

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