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FUVEST Vestibular 2001 Prova - Segunda Fase - Língua Portuguesa

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L ngua Portuguesa FUVEST 2001 Q.01 Dinheiro encontrado no lixo O RGANIZADOS numa cooperativa em Curitiba, catadores de lixo livraramse dos intermedi rios e conseguem ganhar por m s, em m dia, R$ 600,00 o sal rio inicial de uma professora de escola p blica em S o Paulo. O neg cio prosperou porque est em Curitiba, cidade conhecida dentro e fora do pa s pelo sucesso na reciclagem do lixo. (Folha de S. Paulo, 22/09/00) Quando se l esta not cia, nota-se que seu t tulo tem duplo sentido. a) Quais s o os dois sentidos do t tulo? b) Crie para a not cia um t tulo que lhe seja adequado e n o apresente duplo sentido. Q.02 a) "Se eu n o tivesse atento e olhado o r tulo, o paciente teria morrido", declarou o m dico. Reescreva a frase acima, corrigindo a impropriedade gramatical que nela ocorre. b) A econologia, combina o de princ pios da economia, sociologia e ecologia, defendida por ambientalistas como maneira de se viabilizarem formas alternativas de desenvolvimento. Reescreva a frase acima, transpondo-a para a voz ativa. L ngua Portuguesa FUVEST 2001 Q.03 A gente via Brejeirinha: primeiro, os cabelos, compridos, lisos, louro-cobre; e, no meio deles, coisicas diminutas: a carinha n ocomprida, o perfilzinho agudo, um narizinho que-car cia. Aos tantos, n o parava, andorinhava, espiava agora o xixixi e o empapar-se da paisagem as pestanas til-til. Por m, disse-se-dizia ela, pouco se v , pelos entrefios: "Tanto chove, que me gela!" (Guimar es Rosa, "Partida do audaz navegante", Primeiras est rias) a) Os diminutivos com que o narrador caracteriza a personagem traduzem tamb m sua atitude em rela o a ela. Identifique essa atitude, explicando-a brevemente. b) "Andorinhava" palavra criada por Guimar es Rosa. Explique o processo de forma o dessa palavra. Indique resumidamente o sentido dessa palavra no texto. Q.04 Leia o excerto, observando as diferentes formas verbais. Chegou. P s a cuia no ch o, escorou-a com pedras, matou a sede da fam lia. Em seguida acocorou-se, remexeu o ai , tirou o fuzil, acendeu as ra zes de macambira, soprou-as, inchando as bochechas cavadas. Uma labareda tremeu, elevou-se, tingiu-lhe o rosto queimado, a barba ruiva, os olhos azuis. Minutos depois o pre torcia-se e chiava no espeto de alecrim. Eram todos felizes. Sinha Vit ria vestiria uma saia larga de ramagens. A cara murcha de sinha Vit ria remo aria (...). (...) A fazenda renasceria e ele, Fabiano, seria o vaqueiro, para bem dizer seria dono daquele mundo. (Graciliano Ramos, Vidas secas) a) Considerando que no primeiro par grafo predomina o pret rito perfeito, justifique o emprego do imperfeito em "o pre torcia-se e chiava no espeto de alecrim". b) Explique o efeito de sentido produzido no excerto pelo emprego do futuro do pret rito. L ngua Portuguesa FUVEST 2001 Q.05 Observe este an ncio, com foto que retrata um dep sito de lixo. (Adaptado de campanha publicit ria Instituto Ethos) a) Passe para o discurso indireto a frase "Filho, um dia isso tudo ser seu". b) Considere a seguinte afirma o: Da associa o entre a frase "Filho, um dia isso tudo ser seu" e a imagem fotogr fica decorre um sentido ir nico. A afirma o aplica-se ao an ncio? Justifique resumidamente sua resposta. Q.06 "As pessoas ficam zoando, falando que a gente n o conseguiria entrar em mais nada, por isso vamos prestar Letras", diz a candidata ao vestibular. Entre os motivos que a ligaram carreira est o o gosto por literatura e ingl s, que estuda h oito anos. (Adaptado da Folha de S. Paulo, 22/10/00) a) As aspas assinalam, no texto acima, a fala de uma pessoa entrevistada pelo jornal. Identifique duas marcas de coloquialidade presentes nessa fala. b) No trecho que n o est entre aspas ocorre um desvio em rela o norma culta. Reescreva o trecho, fazendo a corre o necess ria. L ngua Portuguesa FUVEST 2001 Q.07 POL TICA LITER RIA O poeta municipal discute com o poeta estadual qual deles capaz de bater o poeta [federal. Enquanto isso o poeta federal tira ouro do nariz. (Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia) ANEDOTA B LGARA Era uma vez um czar naturalista que ca ava homens. Quando lhe disseram que tamb m se [ca am borboletas e andorinhas, ficou muito espantado e achou uma barbaridade. (Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia) Costuma-se reconhecer que estes poemas, pertencentes ao Modernismo, apresentam aspectos caracter sticos do "poema-piada", modalidade bastante praticada nesse per odo liter rio. a) Identifique um recurso de estilo tipicamente modernista que esteja presente em ambos os poemas. Explique-o sucintamente. b) Considere a seguinte afirma o: O poema-piada visa a um humorismo instant neo e, por isso, esgota-se em si mesmo, n o indo al m desse objetivo imediato. A afirma o aplica-se aos poemas aqui reproduzidos? Justifique brevemente sua resposta. Q.08 Tanto Gon alo, em A ilustre casa de Ramires, quanto Br s Cubas, em Mem rias p stumas de Br s Cubas, desenvolveram atividades pol ticas. a) O modo pelo qual Gon alo, quando candidato, se relacionava com os eleitores que iria representar caracteriza-o como um pol tico de que tipo? Explique sucintamente. b) Compare as atua es de Gon alo e de Br s Cubas como deputados, caracterizando-as brevemente. L ngua Portuguesa FUVEST 2001 Q.09 A cr tica assinala com freq ncia que as personagens Br s Cubas e Macuna ma caracterizam-se por serem bastante mut veis, inconstantes ou vol veis. No entanto, seja ao longo de sua trajet ria, seja em dado momento dela, ambas as personagens apresentam um prop sito ou projeto que parece contrariar essa caracter stica. a) Qual , no caso de Br s Cubas, esse prop sito ou projeto? Justifique sucintamente sua resposta. b) Qual , no caso de Macuna ma, esse prop sito ou projeto? Justifique brevemente sua resposta. Q.10 Muitas personagens das Primeiras est rias acham-se privadas de sa de, de recursos materiais, de posi o social e at mesmo do pleno uso da raz o. Pelos esquemas de uma l gica social moderna, estritamente capitalista, s lhes resta esperar a mis ria, a abje o, o abandono, a morte. O narrador, cujo olho perspicaz nada perde, n o poupa detalhes sobre o seu estado de car ncia extrema. Apesar disso, os contos n o correm sobre os trilhos de uma hist ria de necessidades, mas relatam como, atrav s de processos de supl ncia afetiva e simb lica, essas mesmas criaturas conhecer o a passagem para o reino da liberdade. (Alfredo Bosi, C u, inferno) Este texto aponta um aspecto muito relevante de v rios contos de Primeiras est rias, de Guimar es Rosa: a "passagem" de um estado de "necessidade" para o "reino da liberdade". Tendo em vista esse aspecto, explique sucintamente essa "passagem" nos seguintes contos: a) "Soroco, sua m e, sua filha" (em que Soroco leva as outras duas personagens, loucas, para o embarque no trem que as conduzir ao hosp cio); b) "Subst ncia" (em que se narra a hist ria de Maria Exita, cujo of cio era o de partir o polvilho). REDA O Um dia sim, outro tamb m. Duas bombas, su sticas nazistas e muitas mensagens pregando a toler ncia zero a negros, judeus, homossexuais e nordestinos marcaram a Semana da P tria em S o Paulo. O primeiro petardo foi direcionado na segunda-feira 4, para o coordenador da Anistia Internacional. Tratava-se de uma bomba caseira, postada numa ag ncia dos Correios de Pinheiros com endere o certo: a casa do coordenador. Uma hora e meia depois, foi a vez de o secret rio de Seguran a e de os presidentes das comiss es Municipal e Estadual de Direitos Humanos receberem cartas amea adoras. Assinando "N s os skinheads" (cabe a raspada), os autores abusaram da linguagem chula, do dio e da intoler ncia. "Vamos destruir todos os viados, pretos e nordestinos", prometeram. Eles asseguravam tamb m j terem escolhido os representantes daqueles que n o se enquadram no que chamam de "ra a pura" para receberem "alguns presentinhos". Como prometeram, era s o come o. No dia seguinte, ter a-feira 5, o mesmo grupo mandou outra bomba, dessa vez para a associa o da Parada do Orgulho Gay. Desde ent o [os anos 80], o poder racista alastrou-se por todo o mundo numa torrente de excessos sanguinolentos. Tamb m na Alemanha, imigrantes e refugiados foram mortos friamente por maltas de radicais de direita em atentados incendi rios. At hoje, a esfera p blica minimiza tais crimes como obra de uns poucos jovens desclassificados. Na verdade, por m, o poder racista solta nas ruas o pren ncio de uma reviravolta nas condi es atmosf ricas mundiais. (Robert Kurz) Um dos eventos realizados no final de abril deste ano no Chile foi uma confer ncia internacional secreta de militantes extremistas de direita e organiza es neonazistas planejada e divulgada pela Internet. Foram convidados a participar do "Primeiro Encontro Ideol gico Internacional de Nacionalismo e Socialismo" representantes do Brasil, Uruguai, Argentina, Venezuela e Estados Unidos. (Isto , 08/09/2000) (Isto , 08/09/2000) ______________________________________________________________________________________________ (...) Nos ltimos anos, grupos neonazistas t m se multiplicado. Tanto nos Estados Unidos e na Europa quanto aqui parece existir uma rela o entre o desemprego estrutural do sistema capitalista e a ascens o desses grupos de inspira o neonazista. (P gina da Internet) Toda proclama o contra o fascismo que se abstenha de tocar nas rela es sociais de que ele resulta como uma necessidade natural, desprovida de sinceridade. (Bertolt Brecht) Considerar algu m como culpado, porque pertence a uma coletividade qual ele n o "escolheu" pertencer, n o caracter stica pr pria s do racismo. Todo nacionalismo mais intenso, e at mesmo qualquer bairrismo, consideram sempre os outros (certos outros) como culpados por serem o que s o, por pertencerem a uma coletividade qual n o escolheram pertencer. (...) ( Cornelius Castoriadis) "A viol ncia a base da educa o de cada um." (Resposta de um cidad o an nimo entrevistado pela TV sobre as raz es da viol ncia) ______________________________________________________________________________________________ Estes textos (adaptados das fontes citadas) apresentam not cias sobre o crescimento do neonazismo e do neofascismo e, tamb m, alguns pontos de vista sobre o sentido desse fen meno. Com base nesses textos e em outras informa es e reflex es que julgue adequadas, redija uma DISSERTA O EM PROSA, procurando argumentar de modo claro e consistente.

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