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UFRJ Vestibular de 2003 - Provas - Caderno III

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CONCURSO DE SELE O 2003 22.12.2002 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO QU MICA Candidato, se voc n o recebeu a Tabela Peri dica, pe a uma ao Fiscal de sala. ATEN O, CANDIDATO: LEIA ATENTAMENTE OS ENUNCIADOS. Quest o 1: Dois recipientes, A e B, cont m, respectivamente, uma solu o aquosa de iodeto de pot ssio (solu o A) e uma solu o aquosa de iodeto de c lcio (solu o B). As duas solu es foram misturadas, resultando em uma solu o C. Responda aos itens que se seguem: a) Qual o grupo e o per odo do elemento qu mico correspondente ao c tion de maior carga presente na solu o C? b) Represente (s mbolo e carga) o on comum presente nas solu es A e B. Quest o 2: solu o C, referida na Quest o 1, adicionou-se nitrato de prata em excesso, ocorrendo a forma o de um precipitado. Considerando-se que os nitratos s o sol veis em gua, responda aos itens a seguir: a) Escreva a equa o balanceada correspondente forma o do precipitado, ap s a adi o de nitrato de prata solu o C. b) Escreva o nome do precipitado formado. Quest o 3: Industrialmente, o cido l ctico ( cido 2-hidroxipropan ico) produzido pela fermenta o da glicose por bact rias do g nero Lactobacillus. Para evitar a inibi o do bioprocesso pelo cido l ctico, medida que formado, o cido neutralizado pelo carbonato de c lcio, o qual previamente adicionado ao meio reacional. As rea es de forma o do cido e da sua neutraliza o s o representadas pelas equa es a seguir: CONCURSO DE SELE O 2003 Quest o 4: O chamado biodiesel um combust vel alternativo, que vem sendo pesquisado em laborat rios da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Uma das formas de sua obten o a partir da rea o de esterifica o entre um lcool (metanol ou etanol) e os cidos graxos provenientes da hidr lise de sobras de leos vegetais usados na fritura de alimentos. As Equa es 1 e 2, mostradas a seguir, representam o caso espec fico do cido ol ico, um dos cidos graxos encontrados no leo de soja. Os steres obtidos podem, ent o, ser utilizados diretamente como combust vel. Equa o 1: H3C(CH2)16COOH + CH3OH cido ol ico H3C(CH2)16COOCH3 + H2O catalisador oleato de metila Equa o 2: H3C(CH2)16COOH + CH3CH2OH cido ol ico H3C(CH2)16COOCH2CH3 + H2O catalisador oleato de etila Admitindo-se que o etanol utilizado obtido a partir de biomassa (cana-de-a car) e que o metanol obtido de fontes f sseis (g s natural), determine o n mero de mols de CO2 de origem f ssil gerado na combust o de 1 (um) mol do ster formado na rea o representada pela equa o 1, justificando a sua resposta. O TEXTO A SEGUIR REFERENTE S QUEST ES 5 E 6. A adrenalina (ou epifedrina), que, provavelmente, alguns candidatos, neste momento, apresentam em n veis mais altos que o normal, sintetizada na medula adrenal em diversas etapas. As tr s ltimas rea es s o apresentadas no esquema a seguir: Equa o 1: C6H12O6 2 CH3CHOHCOOH Glicose cido L ctico Equa o 2: 2 CH3CHOHCOOH + CaCO3 (s) (CH3CHOHCOO )2Ca2+ + CO2 (g) + H2O Lactato de c lcio Calcule o n mero de mols de glicose que em um processo de obten o de cido l ctico, conforme o esquema apresentado, gera 6.720L de CO2 nas condi es normais de temperatura e press o. Admita que este g s apresenta comportamento ideal. 2 22.12.2002 CONCURSO DE SELE O 2003 Na seq ncia de rea es representadas no esquema, como na maioria das rea es bioqu micas envolvendo compostos quirais, somente um dos poss veis enanti meros reage e/ou apresenta atividade fisiol gica. Quest o 5: a) Dos compostos do esquema apresentado, quais s o quirais? b) Uma representa o planar da adrenalina fisiologicamente ativa apresentada a seguir. A partir desta estrutura, fa a a representa o planar do enanti mero inativo da adrenalina. Sabe-se que as estruturas dos enanti meros s o imagens especulares uma da outra. OH OH HO C H CH2NHCH3 Quest o 6: A adrenalina pode ser usada como adren rgico (estimulante) e vasoconstritor, sendo utilizada, por exemplo, para aliviar dist rbios respirat rios, ou em cirurgias, para prolongar a o de anest sicos. Se em duas diferentes marcas de medicamentos A e B fossem utilizados, respectivamente, o enanti mero ativo puro (A) e a mistura rac mica (B), qual deveria ser a raz o entre as dosagens desses medicamentos ([A]/[B]) para se obter o mesmo efeito cl nico? Justifique sua resposta. O TEXTO A SEGUIR REFERENTE S QUEST ES 7 E 8: A seguinte s rie de experimentos, representada esquematicamente a seguir, foi realizada colocando-se, em um mesmo instante, uma massa de 10,35 g de chumbo em tr s recipientes distintos (A,B e C), cada um contendo 100 mL de uma solu o aquosa de cido clor drico, a 25oC. Decorrido um certo intervalo de tempo, foram observados os seguintes fen menos: (A) - Diminui o da massa inicial do bloco de chumbo. - Desprendimento de bolhas da superf cie do bloco de chumbo. bloco de Pb (s) 100 mL de solu o de HCl 1M (aq) 22.12.2002 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - Diminui o da massa ini(B) cial do bloco de chumbo, em menor quantidade do que no recipiente (A). - Desprendimento de bolhas bloco de Pb (s) da superf cie do bloco de chumbo, em m enor 100 mL de solu o quantidade do que no de HCl 0,1M (aq) recipiente (A). (C) - Diminui o da massa inicial de chumbo, em maior quantidade do que no recipiente (A). - Desprendimento de bolhas Pb (s), em da superf cie dos peda os pequenos de chumbo, em m aior peda os 100 mL de solu o quantidade do que no recide HCl 1M (aq) piente (A). O gr fico a seguir mostra a varia o do pH com o tempo, para os experimentos A, B e C. Sabe-se que o pH de uma solu o cida 1M definido como sendo igual a zero. Quest o 7: Identifique a curva de varia o de pH com o tempo correspondente a cada um dos recipientes A, B e C. Justifique a sua resposta baseado nos conceitos de velocidade de rea o. Quest o 8: Admitindo-se que, no recipiente A, ocorre consumo total dos reagentes, qual seria o pH final da solu o resultante se, no lugar da solu o de cido clor drico 1M, fossem empregados 100mL de uma solu o aquosa de cido clor drico 2M? 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CONCURSO DE SELE O 2003 O TEXTO A SEGUIR REFERENTE S QUEST ES 9 E 10: As Figuras 1 e 2 representam, respectivamente, o in cio e o t rmino de um experimento. Adi o de bicarbonato de s dio em p ao vinagre, seguida de recoloca o imediata do tubo na sa da da garrafa. Vinagre Solu o aquosa de bicarbonato de s dio com indicador fenolftale na (rosa). Figura 1 Solu o incolor Figura 2 A fenolftale na um indicador cido-base que, em solu o com pH > 8,2, apresenta colora o rosa e incolor em pH < 8,2. Equa o 1: HCO3 (aq) + H2O H2CO3 (aq) + - OH Equa o 2: H2CO3 (aq) CO2 (g) + H2O Baseado nesse experimento e no seguinte conjunto de rea es de equil brio, representadas pelas equa es 1 e 2, responda s quest es a seguir. Quest o 9: a) D a equa o da rea o que ocorre no copo que cont m a solu o aquosa de bicarbonato de s dio, que acarreta a colora o rosa do indicador (Figura 1). b) Escreva a equa o da rea o que ocorre ao se adicionar o bicarbonato de s dio s lido ao vinagre contido na garrafa. Quest o 10: Com base nos conceitos de equil brio qu mico, explique o desaparecimento da colora o rosa da solu o contida no copo, ap s a adi o do bicarbonato de s dio s lido ao vinagre (Figura 2). 4 HIST RIA Os ndios W ainasses , depois de terem perdido muit ssimos homens em combates com os advers rios tamoios, chamaram os portugueses em seu aux lio. Em conseq ncia, meu amo, governador da cidade, mandou o filho Martim de S a socorr -los com setecentos portugueses e dois mil ndios (...). Veio ter conosco um selvagem de nome Al cio, o qual trouxe consigo oitenta flecheiros, e ofereceu-se para acompanhar o capit o Martim de S com os seus (...). Na seguinte noite, vendo o capit o que Al cio estava deitado no ch o, tomou-me a rede em que eu tencionava dormir, e deu-a ao canibal, de modo que tive de resignar-me a pernoitar no ch o. Adaptado de KNIVET, Anthony. Not vel viagem que, no ano de 1591 e seguintes, fez Ant nio Knivet, da Inglaterra ao mar do sul, em companhia de Thomas Candish , in: Revista do Instituto Hist rico e Geogr fico Brasileiro, t. 56, vol. 48, 1878, pp. 224 226. O relato acima foi escrito por um cors rio ingl s aprisionado e escravizado por Salvador Correia de S , governador do Rio de Janeiro em fins do s culo XVI. Mesmo escravizado, Knivet n o se conformava em receber um tratamento pior do que o oferecido ao canibal . Este texto p e em d vida as an lises que reduzem as rela es entre os portugueses e os ndios ao genoc dio e escraviza o. Quest o 1: Explique um aspecto presente nas rela es entre colonos e popula es ind genas que, para al m do genoc dio e da escraviza o, tenha caracterizado o processo de forma o da sociedade colonial. Quest o 2: Explique como a concep o de guerra predominante entre as popula es ind genas contribuiu para a forma o da sociedade colonial no s culo XVI. Abra o e outros patriarcas n o tinham escravos? Lede o que S o Paulo ensina a respeito dos criados, que nesse tempo eram todos escravos (...). Pois um reino terreno n o pode sobreviver se n o houver nele uma desigualdade de pessoas, de modo que algumas sejam livres, outras presas, algumas soberanas, outras s ditas. LUTERO, M. Doze artigos apud SEFFNER, Fernando, in: Da Reforma Contra-Reforma. S o Paulo: Atual, 1993. p. 46. 22.12.2002 CONCURSO DE SELE O 2003 Ele [Lutero] afirma que a palavra de Deus suficiente. Ent o n o v que os homens que consomem todos os momentos da sua vida na luta pela sobreviv ncia n o t m tempo para aprender a ler a palavra de Deus? Os pr ncipes sangram o povo por meio da usura e contam como seus todos os peixes dos rios, os p ssaros do ar e a erva dos campos, e o Dr. Mentiroso [Lutero] diz Am m (...) Ah, ele afirma que n o deve haver revolta porque a espada foi entregue por Deus aos governantes. Mas o poder da espada pertence a toda comunidade! M NZER, Thomas. C arta p blica a Lutero , apud SEFFNER, Fernando, in: Da Reforma Contra-Reforma. S o Paulo: Atual, 1993. pp. 47-48. Durante muito tempo a historiografia reduziu os conflitos religiosos ocorridos na Europa do s culo XVI oposi o entre a Reforma Protestante (Lutero, Zu nglio e Calvino) e a Reforma Cat lica. Os estudos recentes tendem a superar tal abordagem, e novos aspectos culturais, pol ticos e sociais adquirem import ncia para o entendimento das reformas religiosas e das revoltas populares delas decorrentes. Quest o 3: Identifique e explique uma caracter stica das sociedades agr rias da Europa Ocidental que tenha contribu do para a reforma radical. Quest o 4: A partir dos textos acima, explique uma diferen a entre a proposta luterana e a da reforma radical anabatista. [A coloniza o portuguesa na Am rica deu-se] menos pela a o oficial do que pelo bra o e pela espada do particular (...): senhores de engenho com altar e capel o dentro de casa e ndios de arco e flecha ou negros armados de arcabuzes s suas ordens; donos de terras e de escravos que dos senados de C mara falaram sempre grosso aos representantes d el-Rei e pela voz liberal dos filhos padres ou doutores clamaram contra toda esp cie de abusos da Metr pole e da pr pria Madre Igreja. Bem diversos dos criollos ricos e dos bachar is letrados da Am rica espanhola por longo tempo inermes sombra dominadora das catedrais e dos pal cios dos vice-reis, ou constitu dos em cabildos que em geral s faziam servir de manga o aos rein is todo-poderosos. FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Record, 1997, pp. 4-5. O texto acima enfatiza a exist ncia de algumas diferen as pol ticas e culturais entre a Am rica portuguesa e a Am rica espanhola durante a poca colonial. Quest o 5: Explique um fator econ mico que, no s culo XVI, tenha levado a Espanha a buscar estabelecer maior controle do que Portugal sobre as conquistas americanas. 22.12.2002 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Quest o 6: Apresente um argumento de natureza populacional que permita considerar Minas Gerais uma rea colonial brasileira de caracter sticas pr ximas s observadas na Am rica espanhola. Em meados do s culo XIX, dependendo da regi o considerada, os analfabetos variavam entre 30% e 50% da popula o da Inglaterra, ent o em franco processo de industrializa o. Na mesma poca, os analfabetos eq ivaliam a menos de 30% do total de habitantes da Su cia, cuja economia era ainda essencialmente agr ria. Estes dados questionam a id ia de que da industrializa o sempre derivem maiores ndices de alfabetiza o. Quest o 7: Mencione dois pa ses europeus ocidentais que constitu ram o antigo G7, cujos sistemas p blicos de ensino elementar e/ou t cnico pr -existentes tenham contribu do para os seus respectivos processos de industrializa o. Quest o 8: Cite dois exemplos de organiza es pol ticas laicas que, margem das iniciativas do Estado, tenham contribu do para a alfabetiza o e a capacita o profissional de amplos setores das camadas populares na Europa Ocidental do s culo XIX. Os homens que tomaram o poder em Pequim durante o final de semana s o os vencedores de uma revolu o t o importante, por suas conseq ncias, quanto a Revolu o Bolchevista de 1917 na R ssia. As vit rias militares conseguidas durante os ltimos meses transtornaram o mapa pol tico e estrat gico do leste asi tico. Atr s dos camponeses em marcha, milh es e milh es de chineses s o arrastados no turbilh o social (...) O novo governo ser julgado menos por aquilo que diz do que pelo que faz... The Times, editorial de 3 de outubro de 1949. Em 1 0 de outubro de 1949, Mao Ts -Tung proclamou em Pequim o nascimento da Rep blica Popular da China. A vit ria dos comunistas esteve em grande parte relacionada aos resultados da longa guerra contra a ocupa o japonesa (1937 1945). A constru o do socialismo no pa s orientou-se primeiramente pelo modelo sovi tico, mas, a partir de 1958, o Partido Comunista Chin s definiu-se por um caminho pr prio. Quest o 9: Identifique duas altera es ocorridas no mapa geopol tico do leste asi tico, na d cada de 1950, relacionadas funda o da Rep blica Popular da China. Quest o 10: Cite uma semelhan a e uma diferen a entre os modelos socialistas sovi tico e chin s nas d cadas de 1950 e 1960. 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CONCURSO DE SELE O 2003 F SICA Quest o 1: Um senhor estava esperando o trem sentado num banco da esta o. Distraidamente, olhou para o ch o e viu uma lagartinha que come ava a cruzar a lajota retangular do piso de dimens es 40cm x 30cm. O senhor, como n o dispunha de rel gio, come ou a contar suas pulsa es enquanto a lagartinha fazia seu trajeto. Ela cruzou a primeira lajota diagonalmente e depois prosseguiu pela junta das lajotas, como indica a figura. O senhor contou ao todo 300 pulsa es no trecho entre A e B. Sabendo que seu batimento card aco costuma ser, em m dia, 75 pulsa es por minuto, responda: Quest o 4: Antenas de recep o ou de transmiss o de ondas eletromagn ticas eficientes t m a dimens o da ordem dos comprimentos de ondas recebidas ou emitidas. Sabendo que a freq ncia de um celular de 6,0 x 108 Hz, calcule o comprimento L das antenas de uma esta o repetidora. Velocidade da luz c = 3,0 x 108 m/s. B A a) Qual a dist ncia total percorrida pela lagartinha? b) Qual a velocidade escalar m dia da lagartinha em cm/s? Quest o 2: Sejam tr s cartazes id nticos em tamanho e massa, pendurados, como mostra a figura. Os cabos t m massas desprez veis. As tens es nas cordas s o, respectivamente, T1, T2 e T3. T1 T2 T3 T1 T2 Quest o 5: Uma esfera de vidro A foi positivamente carregada sendo atritada uniformemente com um retalho de seda. A esfera A , assim carregada, produz, no ponto P, ilustrado na Figura 1, um campo el trico E . Uma outra esfera B , feita de cobre e com carga total nula, aproximada da esfera A por meio de um suporte isolante (Figura 2). Nesta nova situa o, o campo el trico no ponto P . T3 Compare as tens es T1, T2 e T3 e ordene-as de maneira crescente. Justifique sua resposta. Quest o 3: Ao final de uma partida de futebol de praia, ao meio-dia, com o sol a pino, o grupo resolve comemorar assando umas sardinhas. Para isso, dispunham de uma calota retirada de uma superf cie esf rica de raio R, uma grelha e papel alum nio. Com o papel alum nio tornaram a face interna da calota refletora e, assim, improvisaram um fog o solar. A grelha onde as sardinhas foram colocadas ficou a uma altura h do fundo da referida calota. Considerando a aproxima o de Gauss, esquematize o fog o, assinalando a trajet ria dos raios e o melhor lugar para colocar a grelha, indicando a altura h em fun o do raio R da superf cie esf rica. 6 a) Fa a um esbo o do vetor campo el trico no ponto P, no caso da Figura 1, indicando a dire o e o sentido. b) Fa a um esbo o para o campo no ponto P, no caso da Figura 2, e compare os m dulos de E e , afirmando se ; E E ' ou E E ' . Justifique sua resposta. 22.12.2002 CONCURSO DE SELE O 2003 Quest o 6: O cron metro marcava 1,1 s para o t rmino de uma partida de basquete do Brasil, quando Oscar, tendo saltado e flexionado o bra o, arremessou a bola com uma for a impulsora que atuou por 0,1 s. A bola, que estava a 5,0 m do centro da cesta, levou 1,0 s para chegar mesma. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Calcule: a) a tens o no fio; b) a varia o em gramas da medida da balan a devido introdu o da bola de acr lico na gua. Quest o 9: Um aquecedor el trico de gua pode ser representado pelo circuito abaixo. Uma pessoa percebe que o aquecimento est levando mais tempo que o habitual e conclui que pelo menos um dos resistores deve ter queimado. Por meio de um volt metro, ele mede as diferen as de potencial entre os terminais dos resistores e obt m: VAB= 100 V VBC= 100 V VAD= 200 V VDC=0 V Sabendo que a massa da bola tem 0,6 kg e considerando que, ao pular e arremessar a bola, a m o de Oscar ficou na mesma altura que a cesta, calcule: a) o m dulo da velocidade de lan amento para que Oscar converta o arremesso; b) o m dulo da for a m dia necess ria ao lan amento. Considere g = 10 m/s2 Quest o 7: Um avi o A reboca um planador P com a velocidade constante de 60 m/s numa trajet ria horizontal, como ilustra a figura. O cabo utilizado para o reboque tem massa desprez vel e est sob uma tens o, considerada uniforme, de 2000 N. As for as horizontais (for as de arrasto) que o ar op e aos movimentos do avi o e do planador s o tais que a for a de arrasto, no avi o, 20 % maior do que no planador. Dentre os resistores R1, R2, R3 e R4, qual se rompeu? Justifique a sua resposta. Quest o 10: Um g s ideal realizou um ciclo termodin mico ABCDA, ilustrado na figura. (Pa) P1 Calcule: a) O m dulo da for a horizontal que o ar exerce sobre o planador P. Justifique. b) A pot ncia m nima em kW que o motor do avi o tem de desenvolver para efetuar o reboque nessas condi es. Quest o 8: Um aluno, primeiramente, colocou gua em um recipiente e o posicionou sobre uma balan a, obtendo uma leitura mo em gramas. Depois imergiu na gua uma bola de acr lico com massa igual a 600g e volume 400cm3, presa por um fio ao teto. Considere a densidade da gua igual a 1000 kg/m3 e a acelera o da gravidade 10 m/s2. 22.12.2002 P0 B D A C V0 V1 (m3) a) Calcule o trabalho total realizado pelo g s no ciclo. b) Aplicando a 1a Lei da Termodin mica ao g s no ciclo e adotando a conven o de que o calor absorvido positivo e o calor cedido negativo, investigue a soma do calor trocado nas diagonais, isto , QBC+QDA , e conclua se esta soma maior, igual ou menor que zero. Justifique sua resposta. 7 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CONCURSO DE SELE O 2003 GEOGRAFIA Quest o 1: As migra es referem-se mobilidade da popula o entre as regi es de um mesmo pa s ou entre pa ses. N o constituem fen meno isolado, sendo elemento importante para a compreens o da din mica demogr fica. O estudo das migra es internacionais envolve uma perspectiva hist rica ampla. Os dois mapas abaixo representam o deslocamento da popula o mundial em dois per odos distintos. FLUXOS MIGRAT RIOS ENTRE 1850 E 1920 FLUXOS MIGRAT RIOS AP S 1973 Modificado de CASTLES, Stephen and MILLER, Mark J. The Age of Migration: international population moviments in the modern world. London: Macmillan Press LTD, 1993. Compare os dois mapas, apontando a tend ncia das migra es internacionais do continente europeu em cada per odo e, em seguida, explique as raz es para a mudan a de tend ncia. 8 22.12.2002 CONCURSO DE SELE O 2003 Quest o 2: A ONU calcula que cerca de 2% da popula o mundial vivem fora do seu pa s de origem. Entre refugiados, imigrantes legais e ilegais, seriam no total 125 milh es de pessoas que deixaram a terra natal. Na Europa Ocidental, a presen a dos estrangeiros comp e um mosaico multicultural. O processo de integra o desses imigrantes nas sociedades europ ias complexo. Explique duas rea es que evidenciam as dificuldades de inser o do imigrante nas sociedades europ ias. Quest o 3: Desde as ltimas d cadas, as economias capitalistas desenvolvidas passam por uma profunda reestrutura o. A acumula o capitalista de base fordista vem sendo substitu da por um modelo de acumula o p s-fordista, fazendo emergirem significativas mudan as s cio-espaciais. Apresente duas diferen as entre a forma de organiza o da produ o do tipo fordista e aquela denominada p s-fordista. Quest o 4: Nos Estados Unidos, a acumula o p s-industrial respons vel por novas formas de organiza o espacial das atividades industriais, como apresenta o mapa abaixo: LOCALIZA O INDUSTRIAL NORTE-AMERICANA Modificado de Chaliand e Rageau, Atlas strat gique. Aponte dois fatores que expliquem o crescimento das novas reas de concentra es industriais neste pa s. 22.12.2002 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Quest o 5: Moradores da cidade do Rio de Janeiro expressam vis es do morar numa grande cidade. Dona Ant nia mora em rua alta da Rocinha e defende que para viver na favela e ser feliz preciso fechar os olhos para a impon ncia das mans es da G vea vistas da laje de sua casa , toda erguida junto com o marido Sr. Ant nio, que faz bicos como marceneiro. Dona Ant nia completa a renda familiar de tr s filhos e um neto, costurando para fora. O neto dela, de 5 anos, se satisfaz na piscina de pl stico que dona Ant nia comprou h um m s, enquanto a av observa as piscinas semi-ol mpicas das mans es. Aqui n o h lazer, n o tem pra as, nem lugar para a crian a andar de bicicleta . Dona Vera tem um apartamento de 3 quartos na parte baixa da G vea, onde vive h 10 anos. Adoro viver aqui. N o me mudo por nada. Tem bons restaurantes, escolas, teatros, rea de lazer e fica a um pulo da praia , contou a m dica. Ela tem 3 filhos e o bairro oferece op es de lazer para todos. A mais velha, de 18 anos, freq enta o shopping da G vea. Os mais novos de 15 e 9 anos se divertem no p tio do edif cio, que tem um campo de futebol. ... fico tranq ila , conclui dona Vera. (Adaptado do Jornal do Brasil, 25/03/2001) A partir da leitura dos relatos, explique o processo espacial caracterizado nas duas formas de morar na cidade do Rio de Janeiro. Quest o 6: O mundo marcado atualmente pela instantaneidade da informa o globalizada, representada pelos sistemas de computadores, telefonia e sat lites. A tecnologia da inform tica possibilita a dispers o geogr fica, assim como a integra o simult nea de muitas atividades e acontecimentos. Decorrem da novas a es decis rias no campo econ mico, social, cultural e pol tico, definidoras das realidades espaciais. Explique duas mudan as econ micas resultantes desse processo mundial e seus efeitos na reestrutura o espacial das cidades. 9 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Quest o 7: Na d cada de 1980, foram desmatados cerca de 3,5% da superf cie da Amaz nia brasileira, ndice que, no final dos anos 90, alcan a 8,5%. Imagens da floresta em chamas, seus efeitos sobre a perda da biodiversidade, encontram eco na m dia e sensibilizam a comunidade internacional. A Amaz nia parece ter, enfim, atingido seus limites. Ela n o mais um reservat rio inesgot vel de recursos naturais a serem explorados. (Catherine Aubertin, 2000) CONCURSO DE SELE O 2003 Quest o 9: LOCALIZA O DO RIO S O FRANCISCO AMAZ NIA LEGAL ARCO DO DESMATAMENTO Modificado de Atlas do MEC, 1985. Revista Ci ncia Hoje, v. 27, n. 157, jan/fev, 2000. Explique 4 raz es que justifiquem o chamado arco do desmatamento na Amaz nia Oriental. Quest o 8: A Amaz nia, al m da sua riqueza natural, apresenta uma grande diversidade sociocultural que vem sendo posta prova face s novas formas de gest o do territ rio, que tornam alarmantes os conflitos na regi o. Ao longo de seu curso pelo semi- rido nordestino, o rio S o Francisco organizava a vida ribeirinha, marcada pelo ritmo das guas que fertilizavam as margens e ilhas fluviais, onde se desenvolviam as principais atividades produtivas. Nos ltimos 50 anos, o Velho Chico foi objeto de sucessivas interven es que transformaram sua paisagem e a de seus afluentes. Explique duas principais formas de aproveitamento do vale do rio S o Francisco que v m redefinindo a sua posi o regional e aponte os impactos s cioambientais delas resultantes. Explique 2 conflitos que est o na base das disputas pela terra que marcam a regi o Amaz nica. 10 22.12.2002 CONCURSO DE SELE O 2003 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Quest o 10: A Ba a de Guanabara localiza-se na regi o metropolitana do Rio de Janeiro, margeando 14 munic pios. Apesar de sua import ncia hist rica, econ mica, cultural, cient fica e social, um dos ambientes costeiros mais degradados do Brasil, e sua superf cie j sofreu uma redu o de 91 km2. O assoreamento da Ba a de Guanabara pode ser medido pelo ndice de Redu o da profundidade m dia, como demonstrado no mapa abaixo (Amador,1997). ASSOREAMENTO DA BA A DE GUANABARA NDICE DE REDU O (%/ANO) ndice de redu o = rela o da taxa de assoreamento com a profundidade m dia. AMADOR, Elmo da Silva. B a a de Guanabara e Ecossistemas Perif ricos: h omem e natureza. Rio de Janeiro: E. S. Amador, 1997. Apresente duas causas e duas conseq ncias do assoreamento da Ba a de Guanabara. 22.12.2002 11 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CONCURSO DE SELE O 2003 Comiss o Executiva do Concurso de Sele o - UFRJ Av. Jequitib , 1450 - Pr dio do CCMN - Cidade Universit ria Campus do Fund o - CEP 21049-900 - Rio de Janeiro Tel.: (21) 2498 9430 - Fax: (21) 2598 9428 e-mail: vestibular@ufrj.br http://www.vestibular.ufrj.br 12 22.12.2002 F SICA 2 QUEST O 1: A) 50 + 40 = 90 cm 90 75 x = 0,375cm / s 300 60 B) ou aproximada mente 0,4 cm/s QUEST O 2: Em fun o do ngulo do fio com a vertical temos: T1cos 1=P/2 T2cos 2=P/2 T1cos 1= T2cos 2= T3cos Pela figura 1> 2> 3 3 logo cos QUEST O 3: a) b) h= dist ncia focal = T3cos 3=P/2 R 2 1<cos 2<cos 3 e portanto T1>T2>T3 QUEST O 4: 3.108= .6.102 c 3.10 8 6.10 8 0,5m QUEST O 5: a) E b) E por indu o de cargas negativas na esfera condutora, E ser acrescido de dire o e sentido. logo E ' E E na mesma QUEST O 6: a) vx 5 1 vy g v 5m / s t 2 50 0 52 vy 1 .10.1 5m / s 2 7m / s b) Desprezando o peso da bola, para realizar o lan amento ele precisar de uma for a F. O impulso ser dado por F.t=m. v F.0,1=0,6.7 F= 42 N ou 30 2 N QUEST O 7: a) velocidade constante FA T F=0 logo, no planador 0 FA =2000N b) se a for a de arrasto que atua no avi o 20% maior que a do planador = 2400N logo a for a total de arrasto do conjunto igual a for a de propuls o do avi o = 4400 N a pot ncia para desenvolver 4400 N uma velocidade de 60 m/s P = 4400.60=264000 W = 264 kW QUEST O 8: a) T E P T P-E T 0,6.10 T 6 4 1000.10.400.10 6 2N b) O que vai pesar a mais na balan a a diferen a entre o peso e a tens o que igual ao empuxo P T = 6-2 = 4 N 4/10= 0,4 kg = 400 g QUEST O 9: Como no ramo inferior a diferen a de potencial 100 V em cada terminal, que o esperado, conclu mos que houve altera o no ramo superior ADC. Temos, ent o, duas possibilidades: Se R1 estiver queimada: Na leitura do volt metro No trecho VAD ter amos 200V No trecho VDC ter amos 0V Se R2 estiver queimada Na leitura do volt metro No trecho VAD =0V No trecho VDC = 200V Logo, pelos dados do enunciado a 1 situa o satisfeita estando o resistor R1 queimado. QUEST O 10: a) o trabalho realizado no trecho ABC igual rea do trap zio: p1 po (V1 Vo ) . 2 O trabalho realizado no trecho CDA igual mesma rea , mas com sinal trocado. Assim Wtotal=0 b) Pela 1aLei da Termodin mica U=Q-W e no ciclo fechado U=0, logo QAB+QBC+QCD+QDA=0 Nos processos: AB QAB= UAD>0 pois TB>TA CD QCD= UCD>0 pois TD>TC Logo QBC + QCD < 0 GEOGRAFIA 2 QUEST O 1: O primeiro mapa corresponde aos fluxos migrat rios entre 1850 e 1920, demonstrando que a Europa , nesse per odo, um continente de emigra o ou de repuls o da popula o. Os europeus migraram para as Am ricas (em especial Estados Unidos, Brasil e Argentina), frica ( frica do Sul) e Oceania (principalmente para a Austr lia). J no mapa correspondente aos fluxos migrat rios ap s 1973, a Europa aparece como um continente de imigra o ou de atra o populacional, predominando os estrangeiros oriundos do Leste Europeu, frica, sia e Am rica Latina. As raz es que explicam essa invers o de tend ncia est o associadas s transforma es ocorridas na Europa ao longo do tempo. No primeiro per odo (18501920), a industrializa o, a urbaniza o, o xodo rural, juntamente com os novos meios de comunica o, promovem um intenso fluxo migrat rio para outros continentes. Al m das raz es s cio-econ micas ligadas pobreza, cabe ressaltar as persegui es pol ticas, religiosas e as guerras como est mulo emigra o. A partir do per odo P s-Segunda Guerra Mundial, inverteu-se a dire o dos fluxos migrat rios, e a Europa torna-se uma das mais importantes reas de atra o populacional. O mapa p s 1973 demonstra que os pa ses como Alemanha, Fran a, B lgica, Holanda, Reino Unido e It lia passam a receber grande contingente de imigrantes que atendem, sobretudo, ao mercado de trabalho. QUEST O 2: - Forma o de guetos tnicos nas reas menos valorizadas das grandes cidades. Movimentos de hostilidade organizados pelos partidos pol ticos de direita contra imigrantes africanos, asi ticos e latino-americanos. Propostas de restri o aos benef cios concedidos a refugiados e exilados pol ticos. Pol ticas de restri o aos imigrantes, com leis mais r gidas de imigra o e de aceita o dos refugiados. Crescimento dos movimentos de grupos racistas e xen fobos nos pa ses da Europa, que promovem ataques e agress es a imigrantes. Aumento no controle das fronteiras mar timas e terrestres, dificultando a entrada dos migrantes nos pa ses europeus. QUEST O 3: - O modelo fordista caracteriza-se por sistemas de produ o verticalmente integrados, que alimentam crescentes economias internas. No p s-fordismo, a produ o resulta de uma articula o em redes que agregam numerosas pequenas e m dias empresas adaptadas s mudan as globais da economia. - - - - - No fordismo, predomina a produ o r gida em grandes concentra es industriais. No p s-fordismo, a produ o predominantemente flex vel e voltada para a tecnologia de ponta e automatiza o, configurando os tecnop los. No Fordismo, h uma grande depend ncia das mat rias-primas e das reas fontes de energia; j no p s-fordismo, ocorre pequena depend ncia das fontes de mat rias-primas pesadas. Na organiza o da produ o de base fordista, ocorre uma concentra o dos meios de produ o (tanto a n vel social como espacial) associada s jazidas carbon feras e reservas minerais, intensa utiliza o de energia, grandes aglomera es urbanas. No p sfordista, ocorre uma descentraliza o da produ o, buscando novas reas e novas fontes de mat rias-primas dentro e fora do pa s (internacionaliza o da produ o). Na base fordista, a produ o se d em s rie para os mercados de massa (grande escala), com redu o de pre os, na inten o de ampliar o mercado de consumo. O p s-fordismo tende a diferenciar os produtos para evitar os mercados saturados, priorizando determinados segmentos de consumo. No fordismo, na organiza o do trabalho, ocorre uma separa o das fun es de concep o (administra o, pesquisa e desenvolvimento) das fun es de produ o, ou seja, r gida divis o entre o trabalho manual e o trabalho intelectual. No p s-fordismo, encontramos a valoriza o do profissional com m ltiplas experi ncias, criatividade. QUEST O 4: - - Legisla o trabalhista favor vel a pr ticas contratuais flex veis de trabalho, a exemplo de Estados do Sul e da Calif rnia, onde a legisla o sindical contr ria s conquistas dos trabalhadores. Presen a forte de imigrantes, representando uma m o-de-obra desprotegida pela legisla o fraca e permissiva explora o. Busca de melhor qualidade de vida em reas apraz veis, com menor densidade demogr fica, pelos profissionais qualificados e executivos. Cria o de p los e parques tecnol gicos caracterizados pelas novas formas de produ o flex vel. Automa o e a informatiza o com redu o significativa dos postos de trabalho e economia dos tempos de produ o e circula o. Tentativa de concorrer com os produtos importados do Leste Asi tico. QUEST O 5: A desigualdade social constitui uma caracter stica pr pria do espa o urbano capitalista e se reflete no acesso aos bens e servi os produzidos socialmente. Da din mica de apropria o destes recursos resulta a divis o social do espa o, conhecida como segrega o urbana. A habita o um desses bens de acesso seletivo. Os indiv duos que det m maior renda ocupam os espa os com melhores constru es, conforto e infra-estrutura. Ao contr rio, aqueles que disp em de uma renda insuficiente, acabam morando nos lugares insalubres, alagados, ngremes, onde se concentram as habita es sem conforto e sem infra-estrutura. Portanto, a renda fator de segrega o residencial entre as pessoas e em reas geograficamente muito pr ximas, onde encontramos grande dist ncia s cio-econ mica entre seus moradores. QUEST O 6: O avan o da tecnologia da inform tica e das telecomunica es: - Facilitou a dispers o dos centros financeiros, refor ando o papel estrat gico das cidades globais, a exemplo de Nova York e T quio. - Possibilitou s corpora es transnacionais administrarem unidades geograficamente separadas, aumentando o poder de lideran a das cidades globais, que exercem papel decis rio no comando da organiza o da economia mundial. - Permitiu o funcionamento de modo integrado dos mercados financeiros, que passaram a transferir capitais em tempo real, concentrando as grandes empresas nas cidades globais, que disp em de mais recursos financeiros e servi os especializados. - Promoveu a transnacionaliza o das firmas e internacionaliza o da produ o e do produto, transformando cidades distantes em centros de comunica o global e de gerenciamento a longa dist ncia. QUEST O 7: A expans o da fronteira de ocupa o em dire o Amaz nia tem intensificado o desmatamento devido a(s): - Atividades agropecu rias concentradas em um arco ao sul da Bacia Amaz nica, que se estende do nordeste e sul do Par , e passa pelo norte do Mato Grosso at Rond nia. A pecu ria extensiva na regi o promove a derrubada de extensas reas de floresta. - Grande concentra o de garimpos, em especial no m dio Tapaj s, Serra Pelada, acentuando a press o antr pica na regi o. - Concentra o dos p los madeireiros. A explora o da madeira ocorre principalmente nas florestas de terra firme, situadas ao norte do arco do desmatamento. Cabe ressaltar que, em virtude da exist ncia do mogno (madeira de grande valor comercial), essa explora o se alarga no Oeste do Par e Norte de Mato Grosso. - Presen a de culturas em larga escala na regi o, como a soja e o milho, que s o intensas no arco do desmatamento e promovem grandes impactos ambientais. No Par , o governo estadual incentiva esses plantios comerciais nos p los de desenvolvimento agr colas situados ao longo da Bel m-Bras lia e Santar m. - Constru o de hidrel tricas como a de Tucuru , com linhas de transmiss o que derrubam rvores e promovem perda acentuada da mata. - - Implanta o de projetos de coloniza o (agrovilas, agr polis) e assentamentos do INCRA ao longo das rodovias. Constru o de rodovias (Bel m-Bras lia, Transamaz nica, Cuiab -Santar m, Cuiab Porto Velho). Implanta o de hidrovias como a de Tocantins-Araguaia, que intensificam a a o antr pica. QUEST O 8: - - Conflitos entre ag ncias do governo e os ndios - decorrentes da constru o de rodovias, demarca o de unidades de conserva o ambiental, em reas ind genas. Conflitos entre o governo e as popula es tradicionais - promovidos pela constru o de grandes projetos em reas j ocupadas tradicionalmente, a exemplo da hidrel trica de Tucuru no Par que alagou terras ind genas e de camponeses; implanta o da Base de Alc ntara em rea que engloba terras de Quilombos; cria o das unidades de conserva o em reas de popula es locais. Conflitos entre garimpeiros e ndios - explora o do min rio em jazidas situadas em reservas ind genas. Conflitos entre as frentes pecuaristas e as popula es tradicionais - como o caso dos seringueiros liderados por Chico Mendes no Acre. QUEST O 9: - - A constru o de hidrel tricas como a de Tr s Marias, Sobradinho, Itaparica e Xing visando o abastecimento de energia el trica, principalmente da Regi o Nordeste. Utiliza o da gua para projetos de irriga o, de modo que s o freq entes os canais de irriga o junto ao rio principal e seus afluentes, a exemplo das reas de fruticultura no munic pio de Petrolina. O est mulo agricultura irrigada capitalizada voltada para a exporta o atrai empres rios, que v m transformando a paisagem do semi- rido com novas formas de aproveitamento da terra. Impactos s cio-ambientais: - Deslocamento da popula o ribeirinha e do pequeno produtor. - Concentra o fundi ria junto aos reservat rios, acentuando a problem tica do acesso terra e gua . - Inunda o de cidades. - Supress o da navega o. - Redu o do pescado. - Assoreamento do rio. - Contamina o da gua do rio. - Saliniza o das guas do rio. - Perda da biodiversidade. Desestrutura o de grupos ind genas. Obs.: No mapa da Quest o 9, as legendas dos Estados de Alagoas e Sergipe est o em posi es trocadas. QUEST O 10: As principais causas que conduzem ao assoreamento da Ba a de Guanabara s o: - A o antr pica atrav s dos aterros para a constru o de moradias, ind strias e amplia o da rea portu ria. - Destrui o das reas de mangue no entorno da ba a, diminuindo a reten o dos sedimentos transportados pelas guas fluviais, aumentando a sedimenta o em seu interior. - Concentra o industrial com o aumento dos dejetos (res duos industriais s lidos). - Urbaniza o desordenada, acentuando o transporte de res duos s lidos na ba a. - Desmatamento generalizado da cobertura vegetal no entorno da ba a, favorecendo os processos erosivos e, conseq entemente, uma maior quantidade de carreamento de detritos. - Obras de drenagem, dragagem e canaliza o de rios que des guam na ba a, impedindo a distribui o da carga de sedimentos transportada por estes, em suas plan cies de inunda o. As principais conseq ncias desse processo s o: - Degrada o do meio ambiente com diminui o da biodiversidade. - Polui o das praias, afetando a ind stria do lazer e turismo. - Aumento da concentra o de poluentes t xicos, tais como: leos e metais pesados. - Diminui o da profundidade na rea portu ria. - Diminui o da navegabilidade na rea interna da ba a. - Interfer ncia na produtividade de mariscos e pescados. - Aumento da transmiss o de doen as. HIST RIA 2 QUEST O 1: O candidato dever mencionar o estabelecimento de alian as entre os conquistadores lusos e as lideran as ind genas. Para os lusos, essas alian as ensejavam a fixa o nas novas terras e a arregimenta o de guerreiros contra os inimigos da Coroa. Outro aspecto que o candidato poder citar o surgimento de uma elite colonial miscigenada, resultante n o tanto da escassez de mulheres europ ias na Am rica, mas de decis es pol ticas precisas. QUEST O 2: O candidato dever lembrar que a cultura ind gena tendia a naturalizar os enfrentamentos b licos, tornando guerra e vingan a elementos essenciais afirma o da identidade da comunidade. nesse sentido que ocorreu grande interfer ncia da l gica cultural e social das popula es ind genas para a montagem da sociedade colonial a guerra produzia prisioneiros, os quais podiam passar s m os dos portugueses aliados a um dos lados em conflito, para logo serem transformados em escravos. O candidato poder ainda mencionar que tal transforma o muitas vezes encontrava resist ncia da parte dos ind genas (prisioneiros ou vencedores), pois era logicamente contr ria pr pria reitera o da identidade comunal. QUEST O 3: O candidato dever explicitar que, para os luteranos, a introspec o (sacerd cio universal) configuraria um meio de acesso do crente a Deus: a institui o eclesi stica perderia a fun o mediadora, pois todos seriam pecadores. O sujeito poderia transformarse a si mesmo, mas n o ao mundo cujo destino depende da insond vel vontade divina. Portanto, segundo os luteranos, existiria uma dicotomia entre o dom nio espiritual e o da realidade pol tica. Para os anabatistas, ao contr rio, era dever do verdadeiro crist o a realiza o do Reino de Deus na terra, mesmo com o recurso viol ncia. Para eles a Igreja dos Ap stolos (cristianismo primitivo) fora corrompida pela Igreja Cat lica e pelos Pr ncipes. Desse modo, a cr tica n o se limitava Igreja Romana, mas tamb m hierarquia aristocr tica. Da a possibilidade de rebeli o contra os maus Pr ncipes, atitude condenada por Lutero, para quem a contesta o hierarquia social e pol tica (sociedade laica) em nome do Evangelho, configuraria uma heresia. QUEST O 4 O candidato dever explicitar que os camponeses viviam em uma sociedade dominada pela aristocracia (laica e/ou religiosa), mas cujo poder estava em crise. Desde pelo menos fins do s culo XIV as bases da sociedade definhavam, dentre outros fatores, em fun o do questionamento da autoridade da Igreja e da aristocracia. Nesse contexto, emergiu a reforma luterana e, em particular, a radical. Da mesma forma, o candidato poder mencionar a exist ncia de cr ticas levadas a cabo pelas chamadas culturas populares, algumas delas marcadas por tra os fortemente pr -crist os, n o raro desdobradas em revoltas. QUEST O 5: O candidato poder indicar os complexos mineradores de ouro e prata como sendo os n cleos ao redor dos quais se estruturou o controle metropolitano espanhol, ao contr rio do que ocorreu no Brasil, de rala produ o metaleira poca em quest o. Poder ainda indicar que a necessidade de arregimentar grandes contingentes de trabalhadores para as minas e haciendas demandava a cria o de mecanismos de controle, n o apenas por parte da monarquia, mas tamb m pelos pr prios colonos. QUEST O 6: O candidato poder argumentar que a intensa urbaniza o observada nas Gerais a aproximava do padr o de ocupa o da Am rica hisp nica; poder ainda explicar que a intensa mobilidade espacial dos mineradores produzia efeitos semelhantes aos observados na Am rica espanhola, bem como a mobilidade social e, mesmo, como deriva o, a miscigena o decorrente do intercurso entre contingentes humanos das mais diversas proced ncias. QUEST O 7: O candidato poder citar os casos da Alemanha, Fran a e It lia. QUEST O 8: O candidato poder citar movimentos pol ticos de esquerda, a exemplo dos trabalhistas ingleses, da social-democracia e da esquerda radical. QUEST O 9: O candidato poder citar o surgimento das Rep blicas Populares da Cor ia e do Vietnam. Poder mencionar, al m disso, o deslocamento do Tibete para a esfera chinesa. QUEST O 10: O candidato poder citar como elementos semelhantes o monop lio pol tico do partido nico e a planifica o econ mica sob responsabilidade estatal, al m dos desdobramentos de ambos. Como aspectos que diferenciavam os respectivos modelos poder enfatizar as pol ticas formuladas no Grande Salto 1956-1958), com o deslocamento do eixo de preocupa o das cidades para o campo, da ind stria para a agricultura, do proletariado urbano para o campesinato, a organiza o dos camponeses em comunas populares e o fortalecimento do poder local com a descentraliza o do poder no meio urbano. Poder ainda mencionar a Revolu o Cultural (1965-69) e/ou seus respectivos desdobramentos no per odo. QU MICA 2 QUEST O 1: a) grupo 2 ou IIA e 4o per odo; b) I QUEST O 2: a) CaI2 (aq) + KI (aq) + 3 AgNO3 (aq) Ca (NO3 )2 (aq) + KNO3 (aq) +3 AgI (s) b) iodeto de prata QUEST O 3: 1 mol C6H12O6 ________ 1 mol CO2 logo, 1 mol C6H12O6 ________ 22, 4 L CO2 nas CNTP n ________ 6720 L n = 300 mols QUEST O 4: 1 mol , pois o carbono f ssil presente na mol cula de oleoato de metila tem origem no metanol. Na forma o de 1 mol de ster, o metanol (carbono f ssil) contribui com 1 mol de carbono, logo , na respectiva combust o ser produzido 1 mol de CO2 de origem f ssil. QUEST O 5: a) Noradrenalina e adrenalina b) OH HO H C OH CH2NHCH3 QUEST O 6: Raz o entre as dosagens de [A]/[B] = 1/2 . A mistura rac mica (B) possui 50% do enanti mero ativo, logo ser necess rio o dobro da dosagem de B para se obter o mesmo efeito cl nico de A (100% do enanti mero ativo). QUEST O 7: 1= C , 2 = A e 3= B . Os experimentos A e C apresentam a mesma concentra o de HCl, todavia a velocidade da rea o no experimento C maior porque o Pb(s) em peda os tem maior superf cie de contato. A velocidade no experimento B menor devido menor concentra o de HCl empregada. QUEST O 8: pH = 0, pois ap s consumo de todo o chumbo restaria, em 100 mL de solu o, 0,1 mol de cido n o consumido, isto , uma solu o 1M de cido. QUEST O 9: a) HCO3 + H2O H2CO3{aq) + OH + - + - c) H3CCOOH(aq) + NaHCO3 (aq) ou Na CH3COO H3CCOOH (aq) + NaHCO3 (aq) Na CH3COO (aq)+ H2CO3 (aq) (aq)+ CO2 (g) + H2O QUEST O 10: O H2CO3 produzido se decomp e em CO2 e H2O. O CO2 liberado, ao borbulhar a solu o de NaHCO3 (figura 2), desloca o equil brio da equa o 2 no sentido da forma o do H2CO3 . Este H2CO3 formado, por sua vez, desloca o equil brio da equa o 1 no sentido do consumo do on OH , o que acarreta a diminui o do pH da solu o a valores inferiores a 8,2, tornando a solu o incolor.

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