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UFRJ Vestibular de 2008 - Provas - Prova do dia 11/11/2007

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UFRJ 2 2008 UFRJ 2008 L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA Aprendi a aprender com filmes (DUARTE, Ros lia. C inema & educa o. B elo Horizonte: Aut ntica, 2002.) TEXTO I Como se comportar no cinema (A arte de namorar) (Vinicius de Moraes) Poucas atividades humanas s o mais agrad veis que o ato de namorar, e sobre a arte de pratic -lo dentro dos cinemas que queremos fazer esta cr nica. Porque constitui uma arte faz -lo bem no interior de recintos cobertos, mormente quando se disp e da vantagem de ambiente escuro prop cio. A tend ncia geral do homem abusar das facilidades que lhe s o dadas, e nada mais errado; pois a verdade que namorando em p blico, al m dos limites, perturba ele aos seus circunstantes, podendo atrair sobre si a curiosidade, a inveja e mesmo a ira daqueles que v o ao cinema sozinhos e pagam pelo direito de assistir ao filme em paz de esp rito. Ora, o namoro sabidamente uma atividade que se executa melhor a coberto da curiosidade alheia. Se todos os freq entadores dos cinemas fossem casais de namorados, o problema n o existiria, nem esta cr nica, pois a discri o de todos com rela o a todos estaria na propor o direta da entrega de cada um ao seu namoro espec fico. [...] De modo que, uma das coisas que os namorados n o deveriam fazer se enla ar por sobre o ombro e juntar as cabe as. Isso atrapalha demais o campo visual dos que est o retaguarda. [...] Cochichar, ent o, uma grande falta de educa o entre namorados no cinema. Nada perturba mais que o cochicho constante e, embora eu saiba que isso pedir muito dos namorados, necess rio que se contenham nesse ponto, porque afinal de contas aquilo n o casa deles. Um homem pode fazer milh es de coisas massagem no bra o da namorada, cosquinha no seu joelho, festinha no rostinho delazinha; enfim, a grande maioria do trabalho de mudan as em autom veis n o hidram ticos sem se fazer notar e, conseq entemente, perturbar aos outros a frui o do filme na tela. Porque uma coisa certa: entre o namoro na tela e pode ser at Clark Gable versus Ava Gardner e o namoro no cinema, este que o real e positivo, o perturbador, o aut ntico. 1 O texto de Vinicius de Moraes, sobre a arte de namorar no cinema, levanta uma hip tese que anularia a exist ncia da cr nica. Transcreva exclusivamente a ora o subordinada adverbial que traduz a referida hip tese. 2 O sufixo (z)inho, empregado repetidamente na passagem festinha no rostinho delazinha , de enorme vitalidade na l ngua. Comprove essa vitalidade, no plano morfol gico, a partir do uso do diminutivo nos voc bulos da referida passagem. 3 Porque constitui uma arte faz -lo bem no interior de recintos cobertos, mormente quando se disp e da vantagem de ambiente escuro prop cio. Substitua o voc bulo em destaque pouco usual na l ngua falada por outro que preserve o sentido do termo e a estrutura da frase. 3 UFRJ 2008 TEXTO II Desde sempre (Vinicius de Moraes) Na minha frente, no cinema escuro e silencioso Eu vejo as imagens musicalmente r tmicas Narrando a beleza suave de um drama de amor. Atr s de mim, no cinema escuro e silencioso Ou o vozes surdas, viciadas Vivendo a mis ria de uma com dia de carne. Cada beijo longo e casto do drama Corresponde a cada beijo ruidoso e sensual da com dia Minha alma recolhe a car cia de um E a minha carne a brutalidade do outro. Eu me angustio. Desespera-me n o me perder da com dia rid cula e falsa Para me integrar definitivamente no drama. Sinto a minha carne curiosa prendendo-me s palavras implorantes Que ambos se trocam na agita o do sexo Tento fugir para a imagem pura e melodiosa Mas ou o terrivelmente tudo Sem poder tapar os ouvidos. Num impulso fujo, vou para longe do casal impudico Para somente poder ver a imagem. Mas tarde. Olho o drama sem mais penetrar-lhe a beleza Minha imagina o cria o fim da com dia que sempre o mesmo fim E me penetra a alma uma tristeza infinita Como se para mim tudo tivesse morrido. 4 Autores e obras de um determinado per odo podem apresentar nos n veis da forma ou do conte do padr es est ticos e ideol gicos caracterizadores de um outro momento hist rico. Partindo de tal afirma o, pode-se dizer que o texto II, embora escrito por um poeta do s culo XX, apresenta um conflito tipicamente barroco. Descreva esse conflito com base em elementos extra dos do texto. TEXTO III Flagra (Rita Lee & Roberto de Carvalho) No escurinho do cinema Chupando drops de aniz Longe de qualquer problema Perto de um final feliz Se a Deborah Kerr que o Gregory Peck N o vou bancar o santinho Minha garota Mae West Eu sou o Sheik Valentino 5 Mas de repente o filme pifou E a turma toda logo vaiou Acenderam as luzes, cruzes! Que flagra! Que flagra! Que flagra! No texto III, a pron ncia dos nomes de atores c lebres do cinema americano no 5 verso leva a um criativo efeito c mico. a) Explique esse efeito, valendo-se de elementos f nicos e morfossint ticos. b) Identifique, no plano vocabular, a rela o sem ntica entre o 5 e o 6 versos. 4 UFRJ TEXTO IV 2008 Happy end (Cacaso) O meu amor e eu nascemos um para o outro agora s falta quem nos apresente 6 O texto Happy end cujo t tulo ( final feliz ) faz uso de um lugar-comum dos filmes de amor constr i-se na rela o entre desejo e realidade, e pode ser considerado uma par dia de certo imagin rio rom ntico. Justifique a afirmativa, levando em conta elementos textuais. TEXTO V Adeus, meus sonhos! ( lvares de Azevedo) Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! N o levo da exist ncia uma saudade! E tanta vida que meu peito enchia Morreu na minha triste mocidade! Mis rrimo! votei meus pobres dias sina doida de um amor sem fruto, E minh alma na treva agora dorme Como um olhar que a morte envolve em luto. Que me resta, meu Deus? morra comigo A estrela de meus c ndidos amores, J que n o levo no meu peito morto Um punhado sequer de murchas flores! 7 O poema de lvares de Azevedo (texto V), assim como o de Cacaso (texto IV), trabalha com o par desejo/ realidade. Com base nessa afirma o, demonstre, a partir de elementos textuais, que Adeus, meus sonhos! constitui forte ilustra o da po tica da segunda gera o rom ntica, qual pertence o autor. TEXTO VI O ex-cineclubista (Jo o Gilberto Noll) Aquele homem meio estr bico, ostentando um mau humor maior do que realmente poderia dedicar a quem lhe cruzasse o caminho e que agora entrava no cinema, numa segunda-feira tarde, para assistir a um filme nem t o esperado, a n o ser entre pingados amantes de cinematografias de cant es os mais ex ticos, aquele homem, sim, sentou-se na sala de espera e chorou, simplesmente isso: chorou. Vieram lhe trazer um copo d gua logo afastado, algu m sentou-se ao lado e lhe perguntou se n o passava bem, mas ele nada disse, rosnou, passou as narinas pela manga, levantou-se num mpeto e assistiu ao melhor filme em muitos meses, s isso. Ao sair do cinema, chovia. Ficou sob a marquise, espera da estiagem. T o absorto no filme que se esqueceu de si. E n o soube mais voltar. 8 9 O voc bulo ex-cineclubista resulta da aplica o de quatro processos de forma o de palavras. Identifique-os, valendo-se de elementos constitutivos desse voc bulo. O texto VI procura reproduzir na escrita uma caracter stica da linguagem cinematogr fica: o filme, sob o ponto de vista formal, pode ser considerado como uma seq ncia de espa os e tempos concretamente apresentados pela imagem. (Enciclop dia Mirador-Internacional, s.v. cinema 13.1.1). Justifique a afirmativa, tomando por base a organiza o do plano sint tico do texto. 5 UFRJ 2008 TEXTO VII CINEMA (Carlos Drummond de Andrade) De tanto freq entarem cinema, as pessoas acabam acreditando mais na tela do que na vida que levam. 10 Relacione o desfecho do Texto VI, expresso na frase E n o soube mais voltar , ao aforismo de Carlos Drummond de Andrade (Texto VII). Refer ncias bibliogr ficas: Textos I e II - MORAES, Vinicius de. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004. Texto IV - CACASO. Lero-lero (1967 - 1985). Rio de Janeiro: 7 Letras; S o Paulo: Cosac & Naify, 2002. Texto V - AZEVEDO, lvares de. Poesias Completas. Campinas: UNICAMP; S o Paulo: Imprensa Oficial, 2002. Texto VI - NOLL, Jo o Gilberto. M nimos m ltiplos comuns. S o Paulo: Francis, 2003. Texto VII - ANDRADE, Carlos Drummond de. O Avesso das coisas - Aforismos . In: Prosa Seleta - Carlos Drummond de Andrade. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003. REDA O A partir dos trechos abaixo, elabore um texto dissertativo-argumentativo em que voc apresente suas reflex es sobre o cinema como pr tica social. [...] o cinema o que todo mundo acha que ... uma divers o... eu acho que n o deixa de ser uma divers o ... mas tamb m muita arte [...] porque cinema hoje em dia ... pela t cnica e pelo que eles levam tanto a s rio ... eu acho que uma ... uma ... como diz mesmo ... diz uma s tima arte ... entendeu? (Trecho de fala: NURC-RJ / Inqu rito 85) [...] a sociedade compartilha emo es atrav s dos meios de comunica o, em especial os audiovisuais. Com a evolu o tecnol gica, ao longo do tempo, eles foram moldando o modo de pensar do homem, cativando-o, seduzindo-o, fazendo-o rir, chorar, sentir medo, pavor, solidariedade com imagens fragmentadas, inspiradas, baseadas ou recortadas do real. (SILV RIO, Alessandra. Filme: realidade ou fic o. http://www.mnemocine.com.br/aruanda/ensaios resenhas.htm) Ver filmes uma pr tica social t o importante, do ponto de vista da forma o cultural e educacional das pessoas, quanto a leitura de obras liter rias, filos ficas, sociol gicas e tantas mais. (DUARTE, Ros lia. Cinema & educa o. Belo Horizonte: Aut ntica, 2002.) ORIENTA ES 1. Evite copiar passagens dos fragmentos apresentados. 2. Redija seu texto em prosa, de acordo com a norma culta escrita da l ngua. 3. Redija um texto de 25 a 30 linhas. 4. Escreva o texto definitivo a caneta. 6 UFRJ 2008 BIOLOGIA ATEN O, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as quest es 1, 2, 3 e 4. 1 A barraca de frutas de um feirante oferece, hoje, alguns produtos apetitosos: abacaxis (Ananas comosus, fam lia das Bromeli ceas: Angiospermas), laranjas (Citrus sinensis, fam lia das Rut ceas: Angiospermas), uvas (Vitis vinifera, fam lia das Vit ceas: Angiospermas) e pinh es (Araucaria angustifolia, da fam lia das Araucari ceas: Gimnospermas). Do ponto de vista bot nico, dois desses produtos n o podem ser considerados frutos. Identifique esses produtos. Justifique sua resposta. 2 A varia o da press o osm tica do sangue de duas esp cies de caranguejos apresentada no gr fico a seguir. Qual dessas esp cies regula a press o osm tica do sangue? Justifique sua resposta. 3 O gr fico a seguir mostra a varia o da taxa de respira o das folhas de uma rvore ao longo do ano. Determine se essa planta est no hemisf rio norte ou no hemisf rio sul. Justifique sua resposta. 4 Logo ap s a colheita, os gr os de milho apresentam sabor adocicado, devido presen a de grandes quantidades de a car em seu interior. O milho estocado e vendido nos mercados n o tem mais esse sabor, pois cerca de metade do a car j foi convertida em amido por meio de rea es enzim ticas. No entanto, se o milho for, logo ap s a colheita , mergulhado em gua fervente, resfriado e mantido num congelador, o sabor adocicado preservado. Por que esse procedimento preserva o sabor adocicado dos gr os de milho? 7 UFRJ 5 2008 Os gr ficos a seguir mostram as varia es na concentra o de di xido de carbono (CO2) atmosf rico (gr fico 1) e as varia es no n vel dos oceanos (gr fico 2) em d cadas recentes. As medi es de CO2 anteriores a 1950 foram obtidas no gelo da calota polar e as demais, diretamente na atmosfera. gr fico 1 gr fico 2 a) Para cada gr fico, apresente uma causa das varia es observadas. b) Estabele a a rela o entre os fen menos representados nos dois gr ficos. MATEM TICA ATEN O, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as quest es 1, 2, 3 e 4. Apresente suas solu es de forma clara, indicando, em cada caso, o racioc nio que conduziu resposta. 1 Um produtor de caf embalou, para venda no varejo, 3750 kg de sua produ o. Metade desse caf foi distribu da em sacos com capacidade de 3/4 de quilograma cada. Determine quantos sacos foram usados. 2 Por curiosidade, Vera p s 800 an is de latinhas de refrigerante (aquelas alavancas usadas para abrir as latas) numa vasilha com gua, e observou que o volume de l quido deslocado pelos an is foi de 50 mL. Depois, pegou uma garrafa vazia, com capacidade de 2,5 litros, e encheu-a at a boca com 3.100 desses an is. Ainda poss vel p r 2,3 litros de gua no espa o restante no interior da garrafa sem transbordar? 8 UFRJ 3 2008 A figura a seguir representa um grafo, isto , um conjunto de pontos (n s) ligados por segmentos (arestas). Se X e Y s o dois n s do grafo, designamos por d( X , Y ) o menor n mero de arestas necess rias para ir de X a Y , percorrendo exclusivamente um caminho sobre as arestas do grafo (assim, por exemplo, d( N , R ) = 3 ). a) Determine d( A , B ). b) Identifique os n s X e Y para os quais d( X , Y ) m ximo. Nesse caso, quanto d( X , Y )? 4 A, B e D s o pontos sobre a reta r e C1 e C2 s o pontos n o pertencentes a r tais que C1 , C2 e D s o colineares, como indica a figura a seguir. Se S1 indica a rea do tri ngulo ABC1 e S2 , a rea do tri ngulo ABC2 , e sabendo que DC1 = 7, C1C2 = 9 e S2 = 4, determine S1. 5 Dados a e b n meros reais positivos, b 1, define-se logaritmo de a na base b como o n mero real x tal que b x = a, ou seja, x = logba. b) o valor de . x 2,0 6,250 0,160 2,1 6,850 0,146 2,2 7,507 0,133 2,3 8,227 0,122 2,4 9,017 0,111 9,882 0,101 10,830 0,092 2,7 a) o valor de ; x 2,6 Com base nesta tabela, determine uma boa aproxima o para: 2,5 Para 1, um n mero real positivo, a tabela ao lado fornece valores aproximados para x e x. x 11,870 0,084 2,8 13,009 0,077 2,9 14,257 0,070 3,0 15,625 0,064 9 UFRJ 2008 F SICA ATEN O, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as quest es 1, 2, 3 e 4. 1 Helo sa, sentada na poltrona de um nibus, afirma que o passageiro sentado sua frente n o se move, ou seja, est em repouso. Ao mesmo tempo, Abelardo, sentado margem da rodovia, v o nibus passar e afirma que o referido passageiro est em movimento. De acordo com os conceitos de movimento e repouso usados em Mec nica, explique de que maneira devemos interpretar as afirma es de Helo sa e Abelardo para dizer que ambas est o corretas. 2 Os quadrinhos a seguir mostram dois momentos distintos. No primeiro quadrinho, Maria est na posi o A e observa sua imagem fornecida pelo espelho plano E. Ela, ent o, caminha para a posi o B, na qual n o consegue mais ver sua imagem; no entanto, Jo ozinho, posicionado em A, consegue ver a imagem de Maria na posi o B, como ilustra o segundo quadrinho. Maria na posi o A Maria na posi o B e Jo ozinho na posi o A Reproduza, em seu caderno de respostas, o esquema ilustrado abaixo e desenhe raios luminosos apropriados que mostrem como Jo ozinho consegue ver a imagem de Maria. 10 UFRJ 3 2008 O circuito da figura 1 mostra uma bateria ideal que mant m uma diferen a de potencial de 12V entre seus terminais, um amper metro tamb m ideal e duas l mpadas acesas de resist ncias R1 e R2. Nesse caso, o amper metro indica uma corrente de intensidade 1,0A. Na situa o da figura 2, a l mpada de resist ncia R2 continua acesa e a outra est queimada. Nessa nova situa o, o amper metro indica uma corrente de intensidade 0,40A. figura 1 figura 2 Calcule as resist ncias R1 e R2 . 4 Uma for a horizontal de m dulo F puxa um bloco sobre uma mesa horizontal com uma acelera o de m dulo a, como indica a figura 1. figura 1 figura 2 Sabe-se que, se o m dulo da for a for duplicado, a acelera o ter m dulo 3a , como indica a figura 2. Suponha que, em ambos os casos, a nica outra for a horizontal que age sobre o bloco seja a for a de atrito - de m dulo invari vel f - que a mesa exerce sobre ele. Calcule a raz o f / F entre o m dulo f da for a de atrito e o m dulo F da for a horizontal que puxa o bloco. 5 Um bal o, contendo um g s ideal, usado para levantar cargas subaqu ticas. A uma certa profundidade, o g s nele contido est em equil brio t rmico com a gua a uma temperatura absoluta T0 e a uma press o P0 . Quando o bal o sai da gua, depois de levantar a carga, o g s nele contido entra em equil brio t rmico com o ambiente a uma temperatura absoluta T e a uma press o P. Supondo que o g s no interior do bal o seja ideal e sabendo que P0 / P = 3/2 e T0 / T = 0,93, calcule a raz o V0 / V entre o volume V0 do g s quando o bal o est submerso e o volume V do mesmo g s quando o bal o est fora d gua. 11 UFRJ 2008 QU MICA ATEN O, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as quest es 1, 2, 3 e 4. A tabela peri dica est reproduzida na p gina 24. O livro A Tabela Peri dica , de Primo Levi, re ne relatos autobiogr ficos e contos que t m a qu mica como denominador comum. Cada um de seus 21 cap tulos recebeu o nome de um dos seguintes elementos da tabela peri dica: Arg nio, Hidrog nio, Zinco, Ferro, Pot ssio, N quel, Chumbo, Merc rio, F sforo, Ouro, C rio, Cromo, Enxofre, Tit nio, Ars nio, Nitrog nio, Estanho, Ur nio, Prata, Van dio, Carbono. 1 Escreva o s mbolo do elemento que d nome a um cap tulo e corresponde a cada uma das seis descri es a seguir. I metal alcalino. II l quido na temperatura ambiente. III o de menor potencial de ioniza o do grupo 15. 2 IV radioativo, usado em usinas nucleares. V Aparece na natureza na forma de g s monoat mico. VI lantan deo. Os mais famosos violinos do mundo foram fabricados entre 1600 e 1750 pelas fam lias Amati, Stradivari e Guarneri. Um dos principais segredos desses artes os era o verniz, tido como o respons vel pela sonoridade nica desses instrumentos. Os vernizes antigos eram preparados a partir de uma mistura de solventes e resinas, em diferentes propor es. Uma receita datada de 1650 recomendava a mistura de resina de pinheiro, destilado de vinho e leo de lavanda. O quadro a seguir ilustra as principais subst ncias presentes nos ingredientes da receita. Ingrediente Subst ncias principais Resina de pinheiro Destilado de vinho leo de lavanda a) Indique as fun es das principais subst ncias encontradas no verniz. b) Escreva a f rmula molecular do composto III. 12 UFRJ 3 2008 O vidro pode ser usado como evid ncia cient fica em investiga es criminais; isso feito, usualmente, comparando-se a composi o de diferentes amostras de vidro. Alguns m todos de an lise empregam uma rea o do vidro com cido fluor drico. A rea o entre o cido fluor drico e o di xido de sil cio presente nos vidros produz fluoreto de sil cio e gua. Escreva a equa o qu mica balanceada dessa rea o. 4 A an lise da gua de uma lagoa revelou a exist ncia de duas camadas com composi es qu micas diferentes, como mostra o desenho a seguir. Indique o n mero de oxida o do nitrog nio em cada uma das camadas da lagoa e apresente a raz o pela qual alguns elementos exibem diferen a de NOx entre as camadas. 5 O gr fico a seguir representa a solubilidade de CO2 na gua em diferentes temperaturas. Ap s a dissolu o, o CO2 reage com a gua segundo a equa o: a) Determine a molaridade de uma solu o saturada de CO2 em gua a 10oC. b) Explique o efeito do aumento de temperatura na concentra o de CO2 dissolvido e no pH do sistema. 13 UFRJ 2008 GEOGRAFIA 1 A ind stria moderna estabeleceu o mercado mundial. A necessidade de um mercado em constante expans o para os produtos industriais deu car ter cosmopolita produ o e ao consumo em todos os pa ses. Em lugar da auto-sufici ncia e fechamento nacional e local temos intera es em todas as dire es, uma interdepend ncia universal das na es. (Adaptado de Marx & Engels, 1848). (O Globo, 30/08/2005.) Seguindo a l gica do sistema capitalista, os investimentos de empresas brasileiras no exterior aumentaram nos ltimos anos. Apresente duas raz es para o aumento da presen a das empresas brasileiras no exterior nos ltimos anos. 2 Bacia hidrogr fica, ou bacia de drenagem, uma rea da superf cie terrestre definida topograficamente por um rio principal e seus tribut rios que drena gua, sedimentos e materiais dissolvidos para uma sa da comum. (Adaptado de Ana Luisa Coelho Netto, 2001) Mississipi Dan bio Ganges Amazonas Congo Paran -Paraguai O mapa acima destaca seis importantes bacias hidrogr ficas do mundo. a) Identifique a bacia localizada no hemisf rio setentrional, densamente povoada e cuja popula o se dedica, majoritariamente, s atividades do setor prim rio. b) Explique a import ncia da bacia Amaz nica para a economia da Regi o Norte do Brasil. 14 UFRJ 3 2008 A proposta brasileira de estimular a produ o de etanol, com tecnologia nacional, para os mercados interno e externo tem sido tratada com destaque no cen rio mundial. a) Apresente dois fatores que despertam o interesse atual pelo desenvolvimento da produ o de biocombust veis. b) Apresente dois riscos da expans o da produ o de etanol no Brasil. O mapa indica a localiza o de dois importantes p los do agroneg cio no Nordeste brasileiro. Os produtos que a t m origem destinam-se, sobretudo, ao mercado extra-regional e internacional. 4 Balsas a) Indique o tipo de produto dominante no p lo A e apresente a principal t cnica de produ o agr cola que permite seu desenvolvimento. Petrolina Juazeiro b) Indique o tipo de cultivo predominante no p lo B e descreva as condi es gerais para seu surgimento e desenvolvimento. Barreiras 5 O supermercado Disco, inaugurado em 1956 no Rio de Janeiro, foi uma das primeiras lojas do g nero a se instalar no Brasil. Esse tipo de com rcio logo se difundiu pelas cidades do pa s e passou a concorrer com os armaz ns de bairro. Hoje, supermercados e hipermercados s o respons veis por 60% das vendas ao consumidor no pa s. Apresente dois motivos para a lideran a dos supermercados e hipermercados nas vendas ao consumidor. 15 UFRJ 2008 HIST RIA 1 Em meados do s culo XVI, mais da metade das receitas ultramarinas da monarquia portuguesa vinham do Estado da ndia. Cem anos depois, esse cen rio mudava por completo. Em 1656, numa consulta ao Conselho da Fazenda da Coroa, lia-se a seguinte passagem: A ndia estava reduzida a seis pra as sem proveito religioso ou econ mico. (...) O Brasil era a principal subst ncia da coroa e Angola, os nervos das f bricas brasileiras . (Adaptado de HESPANHA, Ant nio M. (coord). Hist ria de Portugal O Antigo Regime. Lisboa: Editora Estampa, s/d.) Identifique duas mudan as nas bases econ micas do imp rio luso ocorridas ap s as transforma es assinaladas no documento. 2 Em Sheffield, cidade famosa pela produ o de tesouras, foices, facas e navalhas, 769 metal rgicos enviaram peti o ao Parlamento em 1789 contra o com rcio de escravos. [...] sendo os artigos de cutelaria enviados em grandes quantidades para a costa da frica a t tulo de pagamento por escravos, sup e-se que os interesses de seus peticion rios possam ser prejudicados se tal com rcio for abolido. Mas, uma vez que seus peticion rios sempre compreenderam que os nativos da frica nutrem grande avers o pela escravid o no exterior, consideram o caso das na es africanas como se considerassem o seu pr prio. (Adaptado de HOCHSCHILD, Adam. Bury the Chains . Boston: Houghton Miffflin, 2004.) De acordo com uma vis o recorrente na historiografia, a Inglaterra teria abolido o tr fico de escravos para suas col nias em 1807 com o objetivo de ampliar o mercado para seus produtos industrializados. Explique de que maneira o trecho acima questiona essa vis o. A charge Um cad ver , de J. Carlos, foi publicada em 1918. Nela, a Germ nia diz: E agora, meu filho?... Quem paga essas contas? (Cad ver: g ria da poca para credor, cobrador). 3 Entre 1914 e 1918, o mundo esteve envolvido de forma direta ou indireta em sua Primeira Grande Guerra. O quadro p s-conflito foi definido pelos pa ses vencedores Inglaterra, Fran a e EUA , tendo sido a Alemanha considerada a principal respons vel pelo conflito. Ingl s Germ nia Oficial alem o LOREDANO, C ssio (org.). J. Carlos contra a guerra. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2000. 16 Apresente duas determina es do Tratado de Versalhes (1919) que tiveram fortes repercuss es para a economia alem no p s1 Guerra. UFRJ 4 2008 Em 1950, candidato pelo PTB, Vargas retornou Presid ncia. Resolvido a diferenciar-se do ditador estadonovista, o novo presidente retomaria o trabalhismo. (...) Na sua plataforma estavam os ideais do desenvolvimento, nacionalismo e distributivismo, elementos que cativaram diversos segmentos da sociedade . (Silva, Fernando Teixeira da & Negro, Ant nio Luigi. Trabalhadores, sindicatos e pol tica (1945-1964).) Indique uma medida adotada pelo segundo governo Vargas (1950-1954) e explicite sua rela o com um dos ideais referidos no texto. 5 Um empreendimento de coloniza o nunca filantr pico, a n o ser em palavras. Um dos objetivos de toda coloniza o, sob qualquer c u e em qualquer poca, sempre foi come ar por decifrar o territ rio conquistado, porque n o se semeia a contento nem em terreno j plantado, nem em alqueive. preciso primeiro arrancar do esp rito, como se fossem ervas daninhas, valores, costumes e culturas locais, para poder semear em seu lugar os valores, costumes e cultura do colonizador, considerados superiores e os nicos v lidos. E que melhor maneira de alcan ar este prop sito do que a escola? (B , Amadou Hamp t . Amkoullel, o menino fula . S o Paulo: Palas Athena/Casa das fricas, 2003.) No trecho acima, um dos mais reconhecidos estudiosos dos povos da savana da frica Ocidental faz uma an lise dos males da escolariza o promovida pelos colonizadores europeus no s culo XX. No entanto, a hist ria da descoloniza o africana e asi tica tamb m mostra uma outra face desse processo, em que o mesmo instrumento de domina o, a escola, foi usado em benef cio dos colonizados. Justifique a id ia de que a escola de modelo ocidental tamb m contribuiu para criar condi es favor veis luta pela independ ncia das col nias europ ias na sia e na frica. FILOSOFIA ESCOLA DE ATENAS Afresco pintado por Rafael Sanzio em 1509 e 1510 na Stanza della Segnatura, no Vaticano. V rios fil sofos est o retratados; entre eles, Plat o, Arist teles, S crates, Euclides, Her clito e Ptolomeu. 1 Filosofia uma palavra de origem grega. Ela constitu da pela reuni o de duas outras palavras gregas: philia e sophia . O termo grego philia pode ser traduzido por amizade , afei o , amor . J o termo sophia costuma ser traduzido por sabedoria . A partir dessas considera es: a) indique o significado da palavra filosofia ; b) comente o sentido da atividade que ela designa. 17 UFRJ 2 2008 A disputa entre racionalismo e empirismo se d no ramo da filosofia destinado ao estudo da natureza, das fontes e dos limites do conhecimento. Essa disputa diz respeito quest o sobre se e em que medida somos dependentes da experi ncia sens vel para alcan ar o conhecimento. Os racionalistas afirmam que nossos conhecimentos t m sua origem independentemente da experi ncia sens vel, isto , independentemente de qualquer acesso imediato a coisas externas a n s. Os empiristas, por sua vez, consideram que a experi ncia sens vel a fonte de todos os nossos conhecimentos. Em rela o ao tema, considere a seguinte afirmativa: Primeiramente, considero haver em n s certas no es primitivas, as quais s o como originais, sob cujo padr o formamos todos os nossos outros conhecimentos . (DESCARTES, R. Carta a Elizabeth de 21 de maio de 1743. Col. Os Pensadores. S o Paulo: Abril Cultural, 1978) Com base no que foi exposto acerca da oposi o entre racionalismo e empirismo, responda: a frase de Descartes mais representativa da posi o racionalista ou da posi o empirista? Justifique sua resposta, indicando o(s) elemento(s) da frase que a sustenta(m). 3 De acordo com o fil sofo franc s Jean-Jacques Rousseau, o contrato social estabelece entre os cidad os uma tal igualdade que eles se comprometem todos nas mesmas condi es e devem gozar dos mesmos direitos. (...) sua situa o [dos indiv duos], por efeito desse contrato, se torna realmente prefer vel que antes existia, e em vez de uma aliena o, n o fizeram sen o uma troca vantajosa de um modo de vida incerto e prec rio por um outro melhor e mais seguro, da independ ncia natural pela liberdade, do poder de prejudicar a outrem pela seguran a pr pria, e de sua for a, que outras podiam dominar, por um direito que a uni o social torna invenc vel. (ROUSSEAU, J-J. Do Contrato Social. Col. Os Pensadores. S o Paulo: Abril Cultural, 1978) Considerando as trocas a que se refere o trecho acima: a) identifique, com base no texto, dois elementos que s o substitu dos e dois que s o conquistados pelos indiv duos que se comprometem com o contrato social ; b) discuta em que medida essa substitui o pode ser considerada vantajosa. 4 Uma das quest es importantes que ocuparam a filosofia ocidental desde seu surgimento diz respeito s nossas decis es e a es. De um lado, alguns fil sofos sustentaram que todos os acontecimentos do mundo, inclusive as nossas decis es por realizar ou n o uma a o, s o inteiramente determinados por leis da natureza diante das quais a vontade humana nada pode. Essa posi o muitas vezes chamada de determinismo. De outro lado, outros fil sofos rejeitaram essa concep o determinista por a considerarem incompat vel com a tese de que a liberdade um tra o caracter stico das decis es humanas, defendendo que, por sermos livres, est sempre em nosso poder, isto , sob o poder da nossa vontade, a decis o por realizar ou n o uma a o. Considerando que uma decis o imput vel aquela que pode ser legitimamente atribu da a algu m como seu autor respons vel, isto , algu m capaz de responder por ela, identifique qual das duas doutrinas, a do determinismo ou a da liberdade, tais como acima descritas, mais compat vel com o princ pio da imputabilidade. Justifique sua resposta. 18 UFRJ 2008 INGL S TEXTO I What is Applied Research? What is Basic Research? Gel electrophoresis at LBL s Human Genome Center Basic (aka fundamental or pure) research is driven by a scientist s curiosity or interest in a scientific question. The main motivation is to expand man s knowledge, not to create or invent something. There is no obvious commercial value to the discoveries that result from basic research. For example, basic science investigations probe for answers to questions such as: How did the universe begin? What are protons, neutrons, and electrons composed of? How do slime molds reproduce? What is the specific genetic code of the fruit fly? Most scientists believe that a basic, fundamental understanding of all branches of science is needed in order for progress to take place. In other words, basic research lays down the foundation for the applied science that follows. If basic work is done first, then applied spin-offs often eventually result from this research. Aerogel s insulating properties displayed Applied research is designed to solve practical problems of the modern world, rather than to acquire knowledge for knowledge s sake. One might say that the goal of the applied scientist is to improve the human condition. For example, applied researchers may investigate ways to: improve agricultural crop production treat or cure a specific disease improve the energy efficiency of homes, offices, or modes of transportation Some scientists feel that the time has come for a shift in emphasis away from purely basic research and toward applied science. This trend, they feel, is necessitated by the problems resulting from global overpopulation, pollution, and the overuse of the earth s natural resources. (www.lbl.gov/Education/ELSI/research-main.html, access on Aug. 17, 2007) COM BASE NO TEXTO I, RESPONDA, EM PORTUGU S, S QUEST ES 1 E 2. 1 2 No que diz respeito a seus prop sitos, explique como a pesquisa b sica e a pesquisa aplicada se diferenciam? Que fatos da vida moderna justificam a proposta de mais investimentos na pesquisa aplicada? 19 UFRJ 2008 TEXTO II Youth and scientific culture Hard-wiring science into youth culture Despite their love of gadgets and technological wizardry, too many young people see science as being uninteresting, distant and, above all, uncool . This has translated into a gradual dropping off in the numbers of young people pursuing science and technology (S&T) studies and careers. This has potentially serious consequences for Europe. Modern society s prosperity and well-being is based on continuous scientific and technological progress. As Europe continues its quest to construct the world s most competitive knowledge-based economy, the demand for top research talent is set to grow massively. If more young people do not join the ranks of the scientific community, this shortfall will become even greater. Rethinking science Making science more appealing to the young requires a serious rethinking of the way science is conveyed. Young people attribute their lack of interest in S&T to the way science is taught in schools, the complexity of these subjects, and an apparent shortage of attractive career prospects. Addressing this requires revamping school science syllabuses to make them more relevant to young people s experiences and highlighting the bright prospects S&T offers intellectually and financially, as well as the important role it plays in solving the major challenges that concern them. In short, it requires hard-wiring science into youth culture and awareness. (ec.europa.eu/research/science-society/index.cfm?fuseaction=public.topic&id=107, access on Aug. 17, 2007) COM BASE NO TEXTO II, RESPONDA, EM PORTUGU S, S QUEST ES 3, 4 E 5. 3 4 5 20 Que atitude dos jovens fonte de preocupa o na Europa? Que projeto econ mico do continente essa atitude p e em risco? Cite duas sugest es apresentadas para mudar o cen rio preocupante descrito no texto. UFRJ 2008 ESPANHOL RESPONDA EM ESPANHOL QUEST O 1 E, EM PORTUGU S, S DEMAIS. TEXTO 1 Qu har a si encuentra una billetera o un celular? Un 71.9% de los votantes respondi que alguna vez encontr una billetera o un celular y lo devolvi . Usted qu har a? Alguna vez perdi algo y lo recuper ? Cree que los argentinos somos honestos? COMENTARIO 1 Publicado por: adela | Agosto 2, 2007 10:57 AM La billetera: Rompo las tarjetas, devuelvo los documentos/fotos por correo, me quedo con el efectivo. Celular: Leo los mensajitos y veo que tan bien me cae la persona. Eso es ser honesto, decir la verdad respecto a lo que uno har a, ergo soy un argentino honesto. COMENTARIO 2 Publicado por: isil | Agosto 2, 2007 11:40 AM Depende de mi estado de necesidad y la inclinaci n de mi esp ritu de ese d a. COMENTARIO 3 Publicado por: viR | Agosto 2, 2007 2:59 PM Nunca encontr una billetera, una vez encontr 200 mangos pero como estaban sueltos, atados con una gomita, jam s se me ocurri buscar al due o, fui directo a comprar cosas, pero si los hubiera encontrado dentro de una billetera y estaban los datos del due o sin duda la devolver a porque a m me gustar a que hagan lo mismo si me pasara eso de perder mi billetera. COMENTARIO 4 Publicado por: SOLE | Agosto 2, 2007 3:06 PM Vivo en Caracas, donde la inseguridad es enorme. Encontr un celular en la calle, me comuniqu con la amiga de la due a, al parecer tuvo desconfianza para encontrarse conmigo y decid devolverlo en la recepci n de un sitio donde ella estaba haciendo un curso. Supe que lo recibi . COMENTARIO 5 Publicado por: GABRIEL | Agosto 2, 2007 3:57 PM Mi viejo un d a encontr un celular. Llam por tel fono a la due a y le dijo que ten a el celular de ella, al decirle eso la mina le dijo (textual): Mir , yo vivo en Recoleta as que si un d a est s por ac me lo alcanzas??. Mi viejo cort la llamada y el celular sigue en mi casa jajaja. Yo no entiendo porque la mujer esta le dijo eso, c mo le va a decir si est s por ac tra melo. COMENTARIO 6 Publicado por: torombolo | Agosto 2, 2007 4:37 PM Lo primero que hago es ponerme en el lugar de la pobre alma que lo perdi . Dicen que si uno pierde algo es porque no le interesa mucho retenerlo. Pero creo que en este caso, esta frase pesimista no se aplica. Si yo pierdo una billetera, quiero que me la devuelvan. 21 UFRJ 2008 COMENTARIO 7 Publicado por: Daniel Corvalan | Agosto 2, 2007 6:58 PM La otra vez encontr varias tarjetas y cuando llam , la due a por poco no me trata de ladr n. Le dije que pod a pasar a buscarlas. Nunca apareci . COMENTARIO 8 Publicado por: Auzaider | Agosto 2, 2007 8:32 PM Paseando con mis hijos por Gessell, a un motociclista se le cae la billetera delante nuestro. Le grito. Obvio, no oye y se va con rumbo desconocido. Reviso la billetera cargada de tarjetas, plata, etc, busco un tel fono, ubico a alguien que lo conoce, y ya en Buenos Aires, arreglamos que venga a mi casa a buscarla. Lo nico que falta, aclar , es lo que pagu en el locutorio por la llamada para ubicarte, le dije. El resto, intacto, por supuesto, como me gustar a que hicieran conmigo si pierdo algo. No hice m s que lo correcto. No espero nada. Ni gratificaci n, ni plata. Solo mi conciencia tranquila de actuar como corresponde, y darles un buen ejemplo a mis hijos. (http://weblogs.clarin.com/encuestate/archives/2007/08) 1 2 3 4 Transcreva dois fragmentos dos textos de dois comentaristas que expressem a id ia de fa a com os outros o que gostaria que fizessem com voc . Apresente a justificativa do comentarista n mero 3 para n o devolver o dinheiro. Explicite as a es do comentarista n mero 4 para entregar o celular a seu propriet rio. Em alguns casos, os objetos n o foram devolvidos devido rea o de seus donos. Descreva uma dessas rea es. TEXTO 2 Se or Director: Le en LA NACION que el Poder Ejecutivo se ha comprometido a indemnizar a las empresas pesqueras espa olas que fueron atacadas e incendiadas hace poco por gremialistas enfurecidos de la Patagonia. A mi modo de ver, estos da os deben ser resarcidos por quienes los provocaron o por los eventuales seguros que esas empresas tengan, no correspondi ndole actuar al Estado como asegurador de los bienes de las empresas extranjeras. Creo, s , que el Poder Ejecutivo tiene otros compromisos internos del orden social que no debe eludir: primero, respecto del hambre y la desnutrici n reinantes en el norte argentino, ya que hemos visto en LA NACION fotograf as de nuestros hermanos de esa regi n que conmueven y, tambi n, su deber para con los jubilados, pagando en tiempo y forma las sentencias de los juicios ganados por ellos y aplicando el 82 por ciento m vil establecido en nuestra Constituci n, tal como lo indic la Corte Suprema de Justicia. Oscar Mario Pagani - CI 2.620.997 (http://www.lanacion.com.ar/herramientas/printfriendly) 5 O autor da carta faz refer ncia a gastos do Poder Executivo da Argentina. Considerando a opini o de Pagani, especifique: a) um gasto inadequado; b) um investimento necess rio. 22 UFRJ 2008 FRANC S RESPONDA, EM PORTUGU S, A TODAS AS QUEST ES. Courrier Les glaciations font date Pouvez-vous, une fois pour toutes, me donner les dates de la derni re glaciation? Dans diff rents journaux, on voit appara tre des chiffres tr s diff rents. A qui se fier ? Serge Frangulian (Vigneux) S. et A. : La date donn e pour la derni re glaciation varie selon les v nements auxquels on fait r f rence. Cette p riode dite de W rm commenc e il y a 120 000 ans s est achev e il y a environ 10 000 ans. Ses traces ont t identifi es d abord par la g omorphologie: la forme des vall es des Alpes ne pouvait s expliquer autrement que par ces pisodes englac s. La p riode glaciaire pr c dente - dont les diff rents indices travers le monde n ont pas pu tre corr l s, se serait tendue d il y a 240 000 ans il y a 180 000 ans. C est la p riode dite de Riss. Entre ces deux glaciations, de -180 000 -120 000 ans, a eu lieu l interglaciaire de Riss-W rm, o la temp rature est devenue similaire celle d aujourd hui. Depuis 10 000 ans, nous sommes de nouveau dans une p riode interglaciaire, l holoc ne. Ces successions de p riodes glaciaires et interglaciaires sont dues aux variations de trois param tres: excentricit de l orbite terrestre, c est- -dire le fait qu elle d crive une ellipse, son obliquit c est- -dire l inclinaison de son axe de rotation par rapport la verticale, et la pr cession, le fait qu elle ne tourne pas sur ellem me comme un ballon sph rique mais comme une toupie. L importance de ces param tres orbitaux sur le climat a t soulign e pour la premi re fois par le g ophysicien serbe Milutin Milankovic. Au cours de la seconde moiti du XVIIe si cle a eu lieu un refroidissement qui n est pas mettre sur le compte d une glaciation: il s agit du petit ge glaciaire, que l on attribue une baisse de l activit solaire. Azar Khalatbari (Sciences et avenir, n 724, juin 2007.) 1 2 3 4 5 Por que o leitor de Sciences et avenir tem d vidas sobre a data o da ltima era glacial ? Segundo Azar Khalatbari, a ltima era glacial denominada era de W rm . Como foi poss vel determin -la ? De acordo com o texto, o que aconteceu na era interglacial de Riss-W rm ? Nomeie e defina dois dos tr s par metros que determinam a sucess o de eras glaciais e interglaciais. a) O que ocorreu com o clima durante a segunda metade do s culo XVII ? b) Por que isso ocorreu ? 23 L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA QUEST O 1 A ora o que traduz a referida hip tese a seguinte: Se todos os freq entadores dos cinemas fossem casais de namorados. QUEST O 2 A vitalidade do sufixo (z)inho no plano morfol gico fica comprovada por sua aplica o n o s a bases nominais (substantivos e adjetivos), como em festa e em rosto, mas tamb m a outras bases menos usuais, como, por exemplo, a pronomes, como em (d)ela. QUEST O 3 O voc bulo mormente pode ser substitu do por principalmente, sobretudo, maiormente. QUEST O 4 No espa o f sico da sala de cinema, o eu-l rico mostra-se dividido entre a beleza suave de um drama de amor, que repercute em sua alma, e a mis ria de uma com dia de carne, que apela para seus desejos carnais: minha alma recolhe a car cia de um / e a minha carne a brutalidade do outro. Desse modo, o poema apresenta um conflito tipicamente barroco: carne/corpo versus esp rito/alma, constru do em diversas passagens do texto. QUEST O 5 a) O efeito c mico dado pela possibilidade de Kerr e Peck poderem ser associados, pela semelhan a sonora, a quer e peque, o que resulta na altera o de classe gramatical de substantivo (pr prio) a verbo e, conseq entemente, de fun o sint tica. b) Os voc bulos peque e santinho passam a integrar o mesmo campo sem ntico, ao estabelecer uma rela o de contraste entre pecado e santidade. QUEST O 6 O t tulo do poema de Cacaso e seus dois primeiros versos remetem a um amor predestinado, idealizado. O desejo de realiza o desse amor, entretanto, desmontado pelo terceiro verso, que traz a conting ncia da realidade. Essa ironia destrutiva caracter stica do discurso par dico. QUEST O 7 No poema de lvares de Azevedo, o sonho de uma concretiza o amorosa desfaz-se diante de uma realidade que frustra o desejo do eu-l rico: adeus meus sonhos, eu pranteio e morro!. Esse quadro se configura numa atmosfera t pica da segunda gera o rom ntica: m rbida e melanc lica. QUEST O 8 O voc bulo ex-cineclubista resulta da aplica o de quatro processos de forma o de palavras: redu o/abrevia o vocabular (cine cinema), composi o (cine + clube), deriva o sufixal (cineclube + ista) e deriva o prefixal (ex + cineclubista). QUEST O 9 A seq ncia de espa os e tempos antes e depois de assistir ao filme, dentro (1o e 2o per odos) e fora do cinema (do 3o ao 5o per odo) manifesta-se na predomin ncia de estruturas coordenadas, justapostas, sempre no passado, numa seq ncia r pida de a es (rosnou, passou as narinas pelas mangas, levantou-se, assistiu ao filme), e com rupturas (aquele homem meio estr bico [...], aquele homem, sim, [...]). Esses elementos sint ticos s o alguns dos recursos que procuram reproduzir, na escrita, a linguagem cinematogr fica. QUEST O 10 O desfecho do texto VI confirma o aforismo de Drummond (texto VII). A afirmativa de que o personagem, tendo j sa do do cinema, n o soube mais voltar indica que ele est t o absorto na realidade ficcional que n o consegue retornar a sua pr pria realidade. BIOLOGIA QUEST O 1 Abacaxis, que s o infloresc ncias e pinh es, porque s o sementes de Arauc ria (Gimnospermas n o produzem frutos). QUEST O 2 O caranguejo 1, pois sua concentra o osm tica varia de modo diferente da press o osm tica do meio, indicando que ele capaz de control -la. QUEST O 3 Hemisf rio norte. As maiores taxas de respira o ocorrem com temperaturas mais elevadas, que ocorrem no ver o. O ver o no hemisf rio norte ocorre entre julho e setembro. QUEST O 4 Porque as enzimas respons veis pelo processo de convers o de glicose em amido s o desnaturadas pela fervura e o congelamento impede sua renatura o. QUEST O 5 a) Para o gr fico 1: a queima de combust veis f sseis / as queimadas de florestas. Para o gr fico 2: o derretimento das calotas polares. b) O aumento do CO2 na atmosfera aumenta a temperatura do ambiente (aquecimento global), causando derretimento do gelo polar. MATEM TICA QUEST O 1 3750 1875 1875 kg . 2 Metade da produ o N mero de sacos pl sticos: Capacidade dos sacos Metade da produ o: 1875 3 4 2500 . QUEST O 2 800 an is 50 mL 3100 an is x mL x 50 3100 193,75. 800 O volume no interior da garrafa cheia de an is : 2500 193,75 2306, 25 2306, 25 mL. Portanto, ainda podem ser colocados mais de 2300 mL de gua na garrafa. QUEST O 3 (a) Como o menor n mero de arestas que ligam os pontos A e B corresponde ao caminho AMOJB, tem-se d(A,B)=4. (b) Os pontos X e Y para os quais d(X,Y) m ximo s o A e C, cujo caminho AMOJEFC e d(A,C)=6. QUEST O 4 Os tri ngulos DC1 E1 e DC2 E2 s o semelhantes, de modo que C1 E1 C2 E 2 AB C1 E1 e S2 2 Como S1 AB C2 E2 2 4 , tem-se S1 S2 C1 E1 C 2 E2 S1 4 C1 D C2 D C1 E1 C2 E 2 14 QUEST O 5 3 (a) (b) x log Ent o, x 2 1 10 2,5 . 15,625 0,16 2,5 . 1 x 0,1 . Da tabela, verifica-se que 0,1 0,101 10 2 ,5 . 7 . 2 F SICA QUEST O 1 Em Mec nica, o movimento e o repouso de um corpo s o definidos em rela o a algum referencial. Para dizer que tanto Helo sa quanto Abelardo est o corretos, devemos interpretar a afirma o de Helo sa como o passageiro n o se move em rela o ao nibus , e a afirma o de Abelardo como o passageiro est em movimento em rela o Terra (ou rodovia) . QUEST O 2 QUEST O 3 Aplicando a Lei de Ohm resist ncia da figura 2, obtemos 12 = 0,40 R2 , logo R2 = 30 . Considerando a resist ncia equivalente e aplicando a Lei de Ohm situa o da figura 1, obtemos: 12 = Req . 1,0 ; logo, Req = 12 . Como Req = (R1.R2) / (R1 + R2), obtemos 12 = 30R1 / (30 + R1), logo R1 = 20 . QUEST O 4 Aplicando a Segunda Lei de Newton situa o da figura 1, temos F - f = m a. Aplicando a Segunda Lei de Newton situa o ilustrada na figura 2, temos 2F - f = m 3 a Resolvendo o sistema formado por essas duas equa es, obtemos f / F = 1 / 2 QUEST O 5 Como n o h varia o do n mero de mols do g s, PV / T = P0V0 / T0 , donde V0 / V = (T0 / T) (P / P0) . Portanto, V0 / V = 0,93 (2 / 3), isto , V0 / V = 0,62 QU MICA QUEST O 1 I K II Hg III As IV U V Ar VI - Ce QUEST O 2 a) Hidrocarboneto; cido carbox lico, lcool e ster b) C2H6O QUEST O 3 4 HF + SiO2 SiF4 + 2 H2O QUEST O 4 Camada superior: N +5 Camada profunda: N 3 Justificativa: por estar em contato com o ar, a camada superior cont m mais oxig nio dissolvido, aumentando assim o grau de oxida o de alguns elementos ali dissolvidos. QUEST O 5 a) M = 0,05 b) Com o aumento da temperatura, a concentra o de CO2 no sistema diminui, deslocando o equil brio para a esquerda. Como conseq ncia, a concentra o de H+ diminui, aumentando o pH do meio. GEOGRAFIA QUEST O 1 Entre as raz es para a expans o da atua o das grandes empresas brasileiras no exterior temos: a expans o dos mercados consumidores e fornecedores, a diversifica o das fontes de fornecimento de mat ria-prima; a ocupa o de uma melhor posi o em um mercado internacional altamente competitivo; o aumento da escala geogr fica de controle da produ o; a participa o na forma o dos pre os das commodities; a busca de maiores margens de lucro. QUEST O 2 a) Das bacias apresentadas no mapa, a que possui essas caracter sticas a bacia do Ganges. b) A import ncia econ mica da Bacia Amaz nica para a Regi o Norte que seus rios constituem via hist rica de penetra o e de ocupa o das terras; via de circula o de bens e pessoas, via de escoamento das riquezas naturais; via de transporte de mercadorias (gr os, min rios, etc.) para os mercados externos regi o; fonte de gua para o consumo e produ o de energia el trica; fonte de alimentos e recursos para as popula es ribeirinhas. QUEST O 3 a) Os fatores que despertam o interesse pelo desenvolvimento da produ o de biocombust veis s o: o aumento do pre o do barril de petr leo no mercado internacional; a possibilidade de esgotamento das reservas de petr leo e a preocupa o com o aumento das emiss es de di xido de carbono para a atmosfera que contribuem para o aquecimento global. b) Entre os riscos da expans o da produ o de etanol no Brasil est o: a expans o da monocultura e suas seq elas, como por exemplo, o despovoamento do campo e o esgotamento da fertilidade do solo com depend ncia crescente de insumos qu micos; o desaparecimento ou a redu o do cultivo de alimentos com conseq ente aumento de pre o no mercado interno; as flutua es de pre o no mercado externo, que levam os produtores a pressionar o governo para assumir os riscos da decorrentes. QUEST O 4 a) As frutas tropicais s o o tipo de produto dominante no p lo A. A principal t cnica utilizada a irriga o. b) O cultivo de gr os predominante no p lo B. Entre as condi es gerais para seu surgimento e desenvolvimento, est o: a exist ncia de uma topografia favor vel (tabuleiros), a presen a de vias de circula o, os fluxos de migrantes capitalizados da regi o sul do pa s, o pre o mais barato das terras, o desenvolvimento de sementes adaptadas ao bioma do cerrado e o aumento dos pre os das commodities no mercado externo. QUEST O 5 Entre os motivos que explicam o predom nio dos supermercados e hipermercados nas vendas ao consumidor est o: produtos mais baratos devido a sua maior capacidade de estocagem, ao poder de barganha com os fornecedores e redu o do n mero de intermedi rios na cadeia comercial, o que reduz a especula o dos atacadistas comerciais do passado. O acesso direto dos consumidores aos produtos; os grandes espa os de venda que permitem maior diversidade de oferta de produtos; a possibilidade de compras com formas de pagamento flex veis tamb m explicam esse predom nio. HIST RIA QUEST O 1 O candidato dever indicar que a partir de meados do s culo XVII o imp rio portugu s passou a depender cada vez mais da produ o escravista brasileira e do tr fico de cativos africanos. QUEST O 2 Ao se referir a trabalhadores que se posicionavam contra uma atividade o tr fico de escravos que absorvia bens por eles produzidos e que, al m disso, ajudava a garantir os seus empregos, o texto destacado questiona frontalmente a id ia de que o abolicionismo ingl s visava ampliar o mercado para as ind strias brit nicas. QUEST O 3 O candidato poder apresentar duas das seguintes determina es do Tratado de Versalhes (1919): - imposi o das chamadas indeniza es punitivas tais como: pagamento de 132 bilh es de marcos-ouro em um prazo de trinta anos; confisco de todos os investimentos e bens nacionais ou privados alem es existentes no exterior; entrega anual de 40 milh es de toneladas de carv o aos aliados europeus por um per odo de dez anos; - perdas territoriais que implicavam em significativos preju zos econ micos tais como: restitui o das ricas regi es, em min rio, da Als cia e da Lorena Fran a; entrega da bacia carbon fera do Sarre para a Fran a durante quinze anos; divis o do imp rio colonial alem o entre as pot ncias vencedoras, principalmente Fran a e Inglaterra. QUEST O 4 O candidato poder indicar uma das seguintes medidas, relacionando-a a um dos ideais referidos no texto da quest o (desenvolvimento, nacionalismo e distributivismo): - cria o de empresas estatais como: Companhia Vale do Rio Doce; Petrobr s; Eletrobr s; Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico (BNDE); - concess o de cr dito f cil ao setor privado por parte dos bancos oficiais, especialmente o Banco do Brasil; - estabelecimento de programas de habita o popular, controle de pre os, distribui o de cestas b sicas, dentre outros; - ado o de uma pol tica de negocia o com o movimento sindical, a partir da posse de Jo o Goulart no Minist rio do Trabalho em meados de 1953; - aumento de cem por cento do sal rio m nimo, anunciado em 1 de maio de 1954. QUEST O 5 O candidato dever justificar a afirma o considerando diversos fatores, dentre os quais: o dom nio do idioma colonial, utilizado como base de comunica o entre grupos e indiv duos, forjou uma identidade ling stica em determinadas regi es; o contato com a cultura ocidental permitiu a apropria o do discurso em defesa da democracia e do autogoverno, o que fortaleceu a reivindica o da independ ncia; a continuidade dos estudos em estabelecimentos de ensino na Europa Ocidental criou oportunidades para que surgissem articula es, contatos e movimentos unindo lideran as das diferentes reas colonizadas. FILOSOFIA QUEST O 1 (a) Considerada a an lise do enunciado, a palavra filosofia significa: amizade, amor, afei o por sabedoria. (b) Considerando que podem ser atribu dos diversos sentidos atividade filos fica, o coment rio ser avaliado (1) do ponto de vista do conte do, segundo a capacidade do candidato de conectar o sentido por ele indicado com a no o de amizade/amor/afei o por sabedoria, e (2) do ponto de vista da forma, segundo os crit rios da compet ncia na express o escrita e da pertin ncia do racioc nio. QUEST O 2 Com base no que foi exposto na apresenta o da quest o, a frase de Descartes mais representativa da posi o racionalista do que da posi o empirista na medida em que identificar a origem do nosso conhecimento em no es primitivas presentes em n s alinhar-se com a tese racionalista, apresentada no enunciado, de que a origem do conhecimento independe da experi ncia sens vel, entendida como acesso imediato a coisas externas a n s. QUEST O 3 (a) Os elementos substitu dos s o: (i)modo de vida incerto e prec rio, (ii)independ ncia natural, (iii)poder de prejudicar a outrem, (iv) sua for a, que outras podiam dominar (o candidato dever indicar dois). Os elementos conquistados s o: (i)um modo de vida melhor e mais seguro, (ii) liberdade, (iii)seguran a pr pria, (iv)um direito que a uni o social torna invenc vel (o candidato dever indicar dois). (b) A discuss o ser avaliada (1) do ponto de vista do conte do, segundo a capacidade do candidato de conectar a no o de vantagem com o sentido das duas trocas que tiverem sido indicadas, e (2) do ponto de vista da forma, segundo os crit rios da compet ncia na express o escrita e da pertin ncia do racioc nio. QUEST O 4 A doutrina da liberdade, tal como descrita, a mais compat vel com o princ pio da imputabilidade. Isso porque, segundo o enunciado, uma decis o imput vel na medida em que seu autor respons vel por ela, e considera-se respons vel por uma decis o (isto , capaz de responder por ela) antes aquele que livremente decide, ou seja, aquele que por sua vontade a adota, tendo sob o poder de sua vontade recus -la, do que aquele que levado a essa decis o por uma incontorn vel lei da natureza que exclui o princ pio da sua vontade. INGL S QUEST O 1 A pesquisa b sica tem como prop sito expandir o conhecimento cient fico enquanto que a pesquisa aplicada visa resolver problemas pr ticos do mundo moderno para melhorar a condi o humana. QUEST O 2 Os fatos s o: a superpopula o (global), a polui o e o uso excessivo dos recursos naturais. QUEST O 3 O desinteresse dos jovens pelo estudo e pelas carreiras nas reas de Ci ncia e Tecnologia. QUEST O 4 O projeto de tornar a economia europ ia a mais competitiva do mundo com base no conhecimento cient ficotecnol gico. QUEST O 5 Duas das seguintes: - tornar o ensino de ci ncias mais atraente / interessante / relevante. - repensar o ensino de ci ncias nas escolas para torn -lo mais relevante s experi ncias dos jovens. / relacionar mais diretamente o ensino de ci ncias cultura e consci ncia jovens. - enfatizar as perspectivas financeiras e intelectuais que as reas de Ci ncia e Tecnologia oferecem. - melhorar os programas escolares de ci ncias. - enfatizar o papel que as ci ncias t m em resolver as quest es importantes que dizem respeito aos jovens. ESPANHOL QUEST O 1 Transcrever dois dos seguintes fragmentos: Coment rio 3: ... la devolver a porque a m me gustar a que hagan lo mismo... Coment rio 6: Lo primero que hago es ponerme en el lugar de la pobre alma que lo perdi . Coment rio 8: ... como me gustar a que hicieran conmigo si pierdo algo. QUEST O 2 O dinheiro n o foi devolvido porque n o havia nenhuma identifica o. QUEST O 3 Primeiro o comentarista entrou em contato com a amiga da dona e depois o deixou na recep o do local onde ela estudava. QUEST O 4 Apresentar uma das seguintes rea es: a dona do objeto pediu que o devolvessem em sua casa ou a dona do objeto tratou mal o comentarista. QUEST O 5 a) Um gasto inadequado seria a indeniza o de empresas estrangeiras. b) Um investimento necess rio seria: investir no combate fome e desnutri o no norte da Argentina ou investir nos aposentados. FRANC S QUEST O 1 Porque ele encontrou respostas divergentes sobre o tema em v rios jornais. QUEST O 2 Pelo estudo geomorfol gico dos vales dos Alpes. QUEST O 3 A temperatura tornou-se semelhante atual. QUEST O 4 Dois dos seguintes par metros: a) a excentricidade da rbita terrestre: a Terra descreve uma elipse; b) a obliq idade da Terra: a inclina o do seu eixo de rota o em rela o ao eixo vertical; c) a precess o da Terra: ela n o gira como um bal o esf rico, mas como um pi o. QUEST O 5 a) Houve apenas um resfriamento e n o uma nova era glacial. b) Por causa de uma queda da atividade solar.

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