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UFRJ Vestibular de 2006 - Provas 1ª Fase - Português, redação e específicas

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UFRJ2006 1 UFRJ2006 2 UFRJ2006 L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA O sentido do tempo mudou. Essa transforma o definiu o s culo XX e dentro de seu campo de possibilidades pode-se pensar no ingresso no novo mil nio. O instant neo, o imediato, o encurtamento da espera (...) (Beatriz Sarlo) TEXTO II: De manh O h bito de estar aqui agora aos poucos substitui a compuls o de ser o tempo todo algu m ou algo. Um belo dia por algum motivo sempre dia claro nesses casos voc abre a janela, ou abre um pote de p ssegos em calda, ou mesmo um livro que nunca h de ser lido at o fim e ent o a id ia irrompe, clara e n tida: Todos os textos desta prova relacionam-se, em alguma medida, ao conte do do fragmento acima, no que se refere percep o do sentido do tempo pelo homem. Vamos aos textos; n o percamos tempo! necess rio? N o. Ser poss vel? De modo algum. Ao menos d prazer? Ser prazer essa exig ncia cega TEXTO I a latejar na mente o tempo todo? Ent o por qu ? E neste exato instante voc por fim entende, e refestela-se a valer nessa poltrona, a mais c moda da casa, e pensa sem rancor: Perdi o dia, mas ganhei o mundo. Na contram o dos carros ela vem pela cal ada, solar e musical, p ra diante de um pequeno jardim, uma folhagem, na entrada de um pr dio, colhe uma flor inesperada, inspira e ri, a pr pria felicidade passando a cem por hora pela janela. Ainda tento v la no espelho mas tarde, o eterno relance. Sua imagem quase embriaga, chego no trabalho e hesito, por que n o posso conhecer aquilo? a plenitude, o perfume inusitado no meio do asfalto, oculto e bvio. Sempre minha cena favorita. Ela chegaria trazendo esquecimentos, a flor no cabelo. Eu estaria espera, no jardim. E haveria tempo. (Mesmo que seja por trinta segundos.) (BRITO, Paulo Henriques. As tr s epifanias III. In: BRITO, P. H. Macau. S o Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 72-73) QUEST O 3 As conquistas do Modernismo repercutem na literatura at os dias atuais. Identifique dois recursos formais valorizados pela linguagem modernista e associe-os experi ncia representada no poema. (CASTRO, Jorge Viveiros de. De todas as nicas maneiras & outras. Rio de Janeiro: 7Letras, 2002. p.113) QUEST O 1 A express o eterno relance comp e-se de dois voc bulos que implicam no es diferentes acerca do tempo. Explique o uso dos voc bulos combinados na express o acima, em sua rela o com a id ia central do texto. QUEST O 4 Um pronome, para assumir valor indeterminado, n o deve estar associado apenas a um interlocutor espec fico, mas tamb m a outros interlocutores, depreens veis do contexto. Considerando a afirmativa acima, explique o valor indeterminado da forma voc no texto II e justifique seu emprego para a constru o do sentido do texto. QUEST O 5 QUEST O 2 Ao longo do texto I, utilizam-se dois tempos verbais. Identifique-os e justifique o emprego de cada um, considerando a experi ncia narrada no texto. A conjun o adversativa mas, utilizada no pen ltimo verso do texto II , a l m de implicar contraste, desempenha papel argumentativo espec fico. Explique esse papel. 3 UFRJ2006 TEXTO III: A Maria dos povos, sua futura esposa Discreta, e formos ssima Maria, Enquanto estamos vendo a qualquer hora, Em tuas faces a rosada Aurora, Em teus olhos e boca o Sol, e o dia: QUEST O 8 Explique a semelhan a entre a caracteriza o da vida na inf ncia e na velhice, expressa no texto IV, e identifique um recurso ling stico que traduza essa semelhan a. Enquanto com gentil descortesia O ar, que fresco Ad nis te namora, Te espalha a rica tran a voadora, Quando vem passear-te pela fria: Goza, goza da flor da mocidade, Que o tempo trata a toda ligeireza, E imprime em toda flor sua pisada. QUEST O 9 Compare a representa o da idade madura no texto III e a da velhice no texto IV, no que se refere concep o da passagem do tempo. Oh n o aguardes, que a madura idade, Te converta essa flor, essa beleza, Em terra, em cinza, em p , em sombra, em nada. QUEST O 10 (MATOS, Greg rio de. Poemas escolhidos - Sele o de Jos Miguel Wisnik. 2a ed. S o Paulo: Cultrix, [s.d.]) QUEST O 6 O poema se constr i por meio da oposi o entre dois campos sem nticos, especialmente no contraste entre a primeira e a ltima estrofes. Os textos II e IV, ao final, fazem refer ncias a fragmentos de tempo: trinta segundos (texto II) e cinco minutos (texto IV). Explique a diferen a entre esses fragmentos, segundo as experi ncias representadas em cada texto. REDA O Explicite essa oposi o e retire, dessas estrofes, dois voc bulos com valor substantivo um de cada campo sem ntico , identificando a que campo cada voc bulo pertence. QUEST O 7 Leia com aten o os trechos abaixo: 1. O primeiro verso da 3 estrofe apresenta-se como conseq ncia de um aspecto central da vis o de mundo barroca. Doc.: [...] O que voc acha da rela o entre o tempo e a vida? Justifique essa afirmativa com suas pr prias palavras. Loc.: Olha, esse o problema fundamental. Tempo pra mim atualmente ang stia. Ang stia de tempo passando... H muito tempo que eu estou nessa. Muita coisa para ser e fazer e o tempo corre muito mais r pido do que eu gostaria. H algum tempo que eu estou assim, que eu desejaria que o dia tivesse setenta e duas horas pra dar tempo de eu fazer tudo o que eu gostaria, em todos os campos, profissionais, sentimentais, tudo. Por isso que quando voc falou que o tema era tempo, eu falei: isso uma quest o de an lise. TEXTO IV: Viver Vov ganhou mais um dia. Sentado na copa, de pijama e chinelas, enrola o primeiro cigarro e espera o gostoso caf com leite. Lili, matinal como um passarinho, tamb m espera o caf com leite. Tal e qual vov . Pois s as crian as e os velhos conhecem a vol pia de viver dia a dia, hora a hora, e suas esperas e desejos nunca se estendem al m de cinco minutos... (QUINTANA, M rio. Sapato florido. 1a reimpress o. Porto Alegre: Editora Globo, 2005) 4 (Fala carioca NURC - Documentos: Tempo cronol gico - inq.0034 M1) UFRJ2006 2 BIOLOGIA Todos os dias antes de dormir, Lembro e esque o como foi o dia: Sempre em frente, N o temos tempo a perder. [...] Temos nosso pr prio tempo. [...] O que foi escondido o que se escondeu, E o que foi prometido, Ningu m prometeu. Nem foi tempo perdido; Somos t o jovens. (Legi o Urbana. Dois. EMI Odeon, 1986.) 3 Aproveitar o tempo! Ah, deixem-me n o aproveitar nada! Nem tempo, nem ser, nem mem rias de tempo ou de ser!... Deixem-me ser uma folha de rvore, titilada por brisa, A poeira de uma estrada involunt ria e sozinha, O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto n o v m [outras, O pi o do garoto, que vai a parar, E oscila, no mesmo movimento que o da alma, E cai, como caem os deuses, no ch o do Destino. (PESSOA, Fernando. Poemas de lvaro de Campos. ed. de Cleonice Berardinelli. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. p. 156) A partir das reflex es propostas nos trechos acima, produza um texto dissertativo-argumentativo em que voc apresente suas id ias acerca do tema: O sentido do tempo para o homem contempor neo ORIENTA ES 1. Evite copiar passagens d os fragmentos apresentados. 2. Redija seu texto em prosa, de acordo com a norma culta da l ngua. 3. Redija um texto de 25 a 30 linhas. 4. Atribua um t tulo ao texto. 5. Escreva o texto definitivo a caneta. QUEST O 1 A Figura 1 a seguir mostra as vilosidades do intestino de uma serpente ap s um longo per odo de jejum, enquanto a Figura 2 mostra a mesma regi o minutos ap s a ingest o de alimentos. Luz do intestino Figura 1 Vilosidades Luz do intestino Figura 2 Essa r pida altera o nas vilosidades causada por um intenso aumento da irriga o sang nea na por o interna dessas estruturas. Tal mudan a ap s a alimenta o importante para o aumento da efici ncia do processo de nutri o das serpentes. Por que a altera o nas vilosidades contribui para a efici ncia da nutri o das serpentes? Justifique sua resposta. QUEST O 2 As renas s o mam feros herb voros que conseguem viver em locais de inverno rigoroso. Em 1945, cem desses animais, com representantes dos dois sexos, foram introduzidos em uma pequena ilha. A varia o do n mero de renas ao longo de 21 anos mostrada na figura. Nenhuma nova esp cie se estabeleceu nessa ilha ap s 1945. 3500 3000 3000 N mero de renas Todos os dias quando acordo, N o tenho mais o tempo que passou Mas tenho muito tempo: Temos todo o tempo do mundo. 2500 2000 1500 1350 1000 500 100 10 0 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 a) Explique a varia o do n mero de renas no per odo 1945/1960. b) Sabendo que nenhuma doen a infecciosa foi observada ao longo do per odo analisado, explique a varia o do n mero de renas entre 1960 e 1966. 5 UFRJ2006 QUEST O 4 QUEST O 3 O HPV (papiloma v rus humano) um v rus sexualmente transmitido, causador do aparecimento de verrugas genitais em homens e mulheres. A anemia falciforme uma doen a que resulta da substitui o de um amino cido cido glut mico pela valina, na hemoglobina. A infec o pelo HPV em mulheres est diretamente relacionada incid ncia de um tipo de c ncer que pode ser diagnosticado precocemente por meio de um teste histol gico simples e barato, o teste de Papanicolau. Examinando a tabela do c digo gen tico a seguir, poss vel identificar as altera es no RNA que formam o c don da valina na hemoglobina da anemia falciforme. Ap s a puberdade, esse teste realizado regularmente pela maioria das mulheres em pa ses ricos, o que n o ocorre nos pa ses pobres. Um resultado positivo no teste permite tratamento precoce e importante para que as mulheres possam evitar a transmiss o posterior do HPV. C don N DE CASOS POR 100.000 PESSOAS O gr fico a seguir mostra a incid ncia de tr s tipos de c ncer em mulheres de pa ses ricos e pobres. 450 C don Amino cido GUU valina GAA cido glut mico GUC GUA valina valina GAG cido glut mico GUG valina Identifique as duas altera es nos c dons do RNA que mais provavelmente explicariam a transforma o de cido glut mico em valina. Justifique a sua resposta. Pa ses Ricos 400 Pa ses Pobres 350 QUEST O 5 300 250 Um mecanismo de especia o que ocorre em plantas, mas raro em animais, come a com a hibrida o, ou seja, o cruzamento de indiv duos de duas esp cies diferentes. Alguns h bridos n o s o est reis. 200 150 100 50 0 Colo de tero Pulm o Endom trio TIPO DE C NCER a) Identifique o tipo de c ncer causado por infec o pelo HPV. Justifique sua resposta. b) Indique um m todo eficaz para evitar a transmiss o do HPV por indiv duos sexualmente ativos. Justifique sua resposta. 6 Amino cido Quando os h bridos cruzam somente entre si, podem gerar uma nova esp cie ao longo do tempo. Quando os cruzamentos ocorrem entre h bridos, e tamb m entre eles e as esp cies ancestrais, n o se forma uma nova esp cie. Por que o cruzamento com as esp cies ancestrais impede a especia o em decorr ncia da hibrida o? UFRJ2006 MATEM TICA QUEST O 4 Apresente suas solu es de forma clara, indicando, em cada caso, o racioc nio que conduziu resposta. Em um tanque no formato de um cubo de aresta 25cm, contendo l quido, foi posta uma pir mide P1, de altura igual a 6cm, com a base apoiada no fundo do tanque. Com isso, o n vel de l quido passou de 18cm para 19cm. QUEST O 1 Dois estados produzem trigo e soja. Os gr ficos abaixo representam a produ o relativa de gr os de cada um desses estados. Estado A 4 5 18 19 Estado B 1 5 trigo 1 3 2 3 a) Calcule o volume, em cm3, da pir mide P1. soja a) A produ o de trigo do estado A corresponde a que porcentagem da produ o de gr os do estado? b) A pir mide P1 foi retirada do tanque e o n vel de l quido voltou ao inicial. Uma pir mide P2 , de 30cm de altura, foi ent o posta no tanque, com a base apoiada no fundo, o que elevou em 2cm o n vel de l quido. b) poss vel afirmar, a partir dos gr ficos, que a produ o total de trigo do estado A maior do que a do estado B? Justifique sua resposta. QUEST O 2 A Pol cia Federal interceptou duas malas abarrotadas de dinheiro, contendo um total de R$ 3.000.000,00, somente em notas de 100 e de 50 reais. A quantidade de c dulas de 100 da mala preta era igual quantidade de c dulas de 50 da mala marrom, e vice-versa. 20 Determine o volume da pir mide P2. a) Calcule o n mero total de c dulas encontradas. b) Ap s a per cia, um policial encheu a mala preta com notas de 100 reais e p s as c dulas restantes na mala marrom, de tal modo que as duas malas ficaram com quantias iguais. Quantas notas foram colocadas na mala marrom? QUEST O 3 Uma caixa cont m bombons de nozes e bombons de passas. O n mero de bombons de nozes superior ao n mero de bombons de passas em duas unidades. Se retirarmos, ao acaso, dois bombons dessa caixa, a probabilidade de que ambos sejam de nozes 2 . 7 a) Determine o n mero total de bombons. b) Se retirarmos, ao acaso, dois bombons da caixa, determine a probabilidade de que sejam de sabores distintos. QUEST O 5 Ana e Bia participam de um site de relacionamentos. No dia 1 de abril de 2005, elas notaram que Ana tinha exatamente 128 vezes o n mero de amigos de Bia. Ana informou que, para cada amigo que tinha no final de um dia, tr s novos amigos entravam para sua lista de amigos no dia seguinte. J Bia disse que, para cada amigo que tinha no final de um dia, cinco novos amigos entravam para sua lista no dia seguinte. Suponha que nenhum amigo deixe as listas e que o n mero de amigos aumente, por dia, conforme elas informaram. a) No dia 2 de abril de 2005, vinte novos amigos entraram para a lista de Bia. Quantos amigos havia na lista de Ana em 1 de abril? b) Determine a partir de que dia o n mero de amigos de Bia passa a ser maior do que o n mero de amigos de Ana. Se precisar, use a desigualdade 1,584 < log23 < 1,585. 7 UFRJ2006 Com a chave aberta, o amper metro registra a corrente I : F SICA R QUEST O 1 Um atleta d 150 passos por minuto, cada passo com um metro de extens o. V Calcule quanto tempo ele gasta, nessa marcha, para percorrer 6,0 km. A I chave aberta (a) Calcule a raz o I / I. QUEST O 2 Um bloco de massa m abaixado e levantado por meio de um fio ideal. Inicialmente, o bloco abaixado com acelera o constante vertical, para baixo, de m dulo a (por hip tese, menor do que o m dulo g da acelera o da gravidade), como mostra a figura 1. Em seguida, o bloco levantado com acelera o constante vertical, para cima, tamb m de m dulo a, como mostra a figura 2. Sejam T a tens o do fio na descida e T a tens o do fio na subida. figura 1 R R figura 2 T (b) Se esses tr s resistores fossem usados para aquecimento da gua de um chuveiro el trico, indique se ter amos gua mais quente com a chave aberta ou fechada. Justifique sua resposta. QUEST O 4 Um raio luminoso emitido por um laser de um ponto F incide em um ponto I de um espelho plano. O ponto F est a uma dist ncia b do espelho e a uma dist ncia a da normal N. Uma mosca voa num plano paralelo ao espelho, a uma dist ncia b/2 dele, como ilustra a figura. T F a N a b b/2 a I Determine a raz o T /T em fun o de a e g. Em um certo instante, a mosca atingida pelo raio laser refletido em I. Calcule, nesse instante, a dist ncia da mosca normal N. QUEST O 3 Um circuito formado por uma bateria ideal, que mant m em seus terminais uma diferen a de potencial V, um amper metro ideal A, uma chave e tr s resistores id nticos, de resist ncia R cada um, dispostos como indica a figura. Com a chave fechada, o amper metro registra a corrente I. QUEST O 5 R V R A I 8 R No terceiro quadrinho, a irrita o da mulher foi descrita, simbolicamente, por uma press o de 1000 atm. Suponha a densidade da gua igual a 1000kg/m3, 1 atm = 105 N/m2 e a acelera o da gravidade g = 10m/s2. chave fechada Calcule a que profundidade, na gua, o mergulhador sofreria essa press o de 1000atm. UFRJ2006 QU MICA QUEST O 3 Estudo recente associou o consumo de batatas fritas na adolesc ncia a um maior risco de c ncer na vida adulta. A tabela peri dica est na p gina 16. ATEN O: nas quest es 1 e 2, os s mbolos ,, e representam quatro elementos distintos. QUEST O 1 O risco se deve presen a de acrilamida, produzida durante a fritura, quando a glicose e determinados amino cidos presentes na batata, como a asparagina, reagem entre si, conforme representado a seguir: HH O esquema a seguir representa uma rea o qu mica que envolve subst ncias simples e compostas formadas pelos elementos , e . H N H 3 + 2 3 2 + 3 a) O elemento representado pelo s mbolo o principal componente do a o, um metal de transi o do 4 per odo da tabela peri dica e pertence ao mesmo grupo do smio. Identifique o elemento e determine o n mero de n utrons do seu is topo de massa at mica 56. b) Considere que o elemento encontra-se na forma de um nion divalente no reagente . 2 3 Escreva os n meros de oxida o do elemento reagente e no produto da rea o. no d c HN H OH a a) Indique as fun es org nicas presentes na asparagina e escreva o nome da acrilamida segundo a nomenclatura IUPAC. b) Disponha os hidrog nios H a , H b , H c e H d, presentes na asparagina, em ordem crescente de acidez. QUEST O 4 A Confer ncia de Kyoto sobre mudan as clim ticas, realizada em 1997, estabeleceu metas globais para a redu o da emiss o atmosf rica de CO2. A partir da , v rias t cnicas para o seq estro do CO2 presente em emiss es gasosas v m sendo intensamente estudadas. QUEST O 2 Em um recipiente fechado e mantido temperatura constante, foram adicionadas subst ncias e , formadas pelos elementos , e , como mostra a Figura 1. A mistura contida no recipiente foi posta para reagir at atingir o equil brio, como representado na Figura 2. Todas as subst ncias est o no estado gasoso. equil brio in cio Fig. Fig. 1 NH2 CCCC Fig. 2 a) D a equa o balanceada que representa a rea o. b) Explique a influ ncia do aumento de press o no deslocamento do equil brio do sistema reacional que est representado na Figura 2. a) Uma ind stria implantou um processo de seq estro de CO2 atrav s da rea o com Mg2SiO4, conforme a equa o representada a seguir: Mg 2SiO4 + 2CO 2 2MgCO3 + SiO 2 Determine, apresentando seus c lculos, o n mero de mols do xido formado quando 4400 g de CO2 s o seq estrados. b) Essa ind stria reduziu sua emiss o para 112.000 L de CO2 por dia nas CNTP. A meta emitir menos de 500 kg de CO2 por dia. Indique se a ind stria atingiu a meta. Justifique sua resposta. 9 UFRJ2006 QUEST O 2 QUEST O 5 Entalpia (kJ/mol de produto) A figura a seguir apresenta a varia o da entalpia ao longo do caminho de uma rea o. 600 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Deu no New York Times! 05 de agosto de 2005 Precisamos de uma nova estrat gia energ tica.(...) Reagente Produto Caminho da Rea o a) Determine o valor da entalpia desta rea o, classificando-a como endot rmica ou exot rmica. b) Explique qual o efeito de um catalisador sobre a energia de ativa o e sobre a entalpia da rea o. GEOGRAFIA QUEST O 1 Pantanal: santu rio ecol gico poca da crise do petr leo de 1973, o Brasil importava quase 80% de sua demanda de petr leo. Ap s tr s d cadas, essa depend ncia diminuiu bastante. Hoje a metade dos novos carros vendidos no Brasil rodam com qualquer combina o de gasolina e lcool.(...) Nos Estados Unidos, o m ximo de economia conseguido pelos autom veis de Detroit foi 10,6 km por litro de gasolina em 1986 e desde ent o essa m dia s vem piorando.(...) N s preferimos importar petr leo da Ar bia Saudita, mas n o lcool do Brasil. Essas frases foram extra das de um artigo de jornal de grande circula o nos Estados Unidos. Nele, o jornalista faz duras cr ticas estrat gia norte-americana em rela o sua pol tica energ tica. Ao mesmo tempo, enaltece as solu es adotadas pelo Brasil. a) Qual tem sido a estrat gia norte-americana para enfrentar a crise energ tica mundial? b) Quais as alternativas seguidas pelo Brasil para enfrentar essa quest o? QUEST O 3 Doen as rurais inv adem cid ades! rurais invadem cidades! Nos ltimos cinco anos, as cidades brasileiras registram aumentos na incid ncia de v rias doen as antes associadas s reas rurais, como a leishmaniose e a doen a de Chagas, entre outras. Doen a de Chagas O Complexo do Pantanal cortado por uma densa rede hidrogr fica. Por sua rica biodiversidade foi declarado Reserva da Biosfera pela UNESCO. Muitas das amea as integridade ecol gica do Pantanal est o nas regi es que o cercam. Apresente duas atividades praticadas nas regi es circunvizinhas que amea am o equil brio ecol gico do Pantanal. Justifique sua resposta. 10 Leishmaniose Visceral 3.696 casos 2.353 casos 1.154 casos 2001 1.459 casos 1.301 casos 2000 3.075 casos 1.624 casos 1.982 casos 2.291 casos 924 casos 2002 2003 2004 2000 2001 2002 2003 2004 Apresente duas raz es para a difus o de doen as rurais nas cidades. UFRJ2006 HIST RIA QUEST O 4 29 29 26 19 18 00 17 50 10 17 00 15 00 10 16 00 15 14 00 Observe as pir mides et rias da popula o urbana e rural do Estado da Bahia nos anos de 1980 e 2000: 39 36 13 40 QUEST O 5 40 35 30 25 20 15 10 5 0 13 00 Por qu ? Evolu o da popula o das Am ricas (em milh es de habitantes) entre 1250 e 1800 12 50 Para localizar um ponto em um sistema de coordenadas geogr ficas n o suficiente indicar os graus em latitude e longitude. preciso ainda acrescentar as letras N, S, L e O. QUEST O 1 Milh es de Habitantes As coordenadas geogr ficas Ano Fonte: ROMANO, Ruggiero. Coyunturas Opuestas (la crisis del siglo XVII em Europa y en 1980 Am rica). M xico-DF, Fondo de Cultura Econ mica, 1993, p. 39. 70 e mais 60 - 69 Rural Urbana 50 - 59 Grupo de idade a) Cite dois fatores que contribu ram para a acentuada queda da popula o americana a partir do s culo XVI. 40 - 49 30 - 39 20 - 29 10 - 19 0-9 2.0001.600 1.200 800 400 0 400 800 1.200 1.600 Popula o (em 1.000) 70 e mais Rural Urbana 50 - 59 Grupo de idade 40 - 49 30 - 39 20 - 29 10 - 19 0-9 2.0001.600 1.200 800 400 0 b) Indique dois fatores que contribu ram para a recupera o da popula o americana a partir do s culo XVIII. QUEST O 2 2000 60 - 69 O gr fico mostra as flutua es da popula o das Am ricas entre meados do s culo XIII e fins do s culo XVIII. 400 800 1.200 1.600 Popula o (em 1.000) Fonte: B rbara-Christine Silva et.al. In Atlas Escolar da Bahia, 2004. a) Identifique uma tend ncia demogr fica quanto distribui o espacial da popula o. b) Indique o que ocorreu, em termos absolutos e relativos, com a estrutura et ria da popula o baiana. Ano de 1730, Comarca do Rio das Mortes de Minas Gerais. Depois de uma s rie de desaven as, Felisberto Caldeira Brant ordenara matar o Dr. Ant nio da Cunha Silveira, ent o ouvidor-geral (representante da justi a r gia na localidade). Tendo sobrevivido, o ouvidor tentou prender o seu desafeto, mas sem sucesso: Brant estava protegido por mais de cem escravos armados, e outros tantos homens livres, brancos que viviam a sua devo o, dentro de sua casa. Fonte: Adaptado da Carta de D. Louren o de Almeida, governador de Minas, ao Rei, escrita em 1730, queixando-se do procedimento de Felisberto Caldeira Brant. Arquivo Hist rico Ultramarino, Cole o Minas Gerais. Caixa. 17, documento 35, C digo 1643. a) Identifique nesses acontecimentos uma passagem que contrarie a id ia, tradicional na historiografia brasileira, da absoluta subservi ncia dos colonos frente vontade metropolitana. b) Retire do texto uma passagem que contrarie a id ia, igualmente cl ssica na historiografia nacional, de uma cont nua e insuper vel oposi o de interesses entre senhores e escravos. 11 UFRJ2006 QUEST O 3 QUEST O 5 A centraliza o, tal qual existe, comprime a liberdade, constrange o cidad o, subordina o direito de todos ao arb trio de um s poder, nulifica de fato a soberania nacional, mata o est mulo de progresso local. O regime de federa o, [ao contr rio, est ] baseado na independ ncia rec proca das prov ncias, e aquele que adotamos no nosso programa, como sendo o nico capaz de manter a comunh o da fam lia brasileira. Fonte: Adaptado de PESSOA, Reinaldo Carneiro. A id ia republicana no Brasil atrav s de documentos. S o Paulo, Editora Alfa-Omega, 1976, p.39. O trecho acima, adaptado do Manifesto Republicano de 1870, representou um marco na hist ria do Segundo Reinado (1840-1889), na medida em que apontava para o in cio de uma mobiliza o que mais tarde contribuiu para a queda da monarquia. a) Identifique a institui o da estrutura de poder da monarquia brasileira qual se destinava a cr tica contida no Manifesto. b) Explique a proposta de reorganiza o do Estado presente no trecho do Manifesto Republicano. Geisel [...] O Brasil hoje em dia considerado um o sis [...]. Coutinho [...] Ah, o neg cio melhorou muito. Agora, melhorou, aqui entre n s, foi quando n s come amos a matar. Come amos a matar. Geisel Porque antigamente voc prendia o sujeito e o sujeito ia l para fora. [...] Coutinho, esse tro o de matar uma barbaridade, mas eu acho que tem que ser. Fonte: GASPARI, Elio. A ditadura derrotada. S o Paulo, Companhia das Letras, 2003, p. 324. O di logo acima, ocorrido no dia 16 de fevereiro de 1974 entre os generais Ernesto Geisel e Dale Coutinho, se deu um m s antes da posse do primeiro como Presidente da Rep blica e do segundo como Ministro do Ex rcito. a) Cite uma medida do Governo Geisel (1974-1979) que o aproximava das aspira es de parte da sociedade brasileira pela volta ao regime democr tico. b) Indique duas a es do mesmo governo que refor aram o padr o autorit rio do regime militar inaugurado em 1964. QUEST O 4 HIROSHIMA RELEMBRA 60 ANOS DO HORROR ESPANHOL TEXTO 1 11:43 | DURARA HASTA EL LUNES Hiroshima, Jap o. No exato momento em que 60 anos antes a primeira bomba at mica da hist ria devastava a cidade de Hiroshima no Jap o, mais de 50 mil pessoas fizeram um minuto de sil ncio em homenagem s v timas do ataque. s 8:15 min [...] o mundo relembrou a detona o da arma mais poderosa j vista no planeta at ent o, que matou cerca de cem mil pessoas diretamente e outras milhares nos anos seguintes. Fonte: Adaptado de O Globo de 06 de agosto de 2005, p.36. a) Apresente um argumento do governo norteamericano em defesa da a o que devastou Hiroshima, no dia 06 de agosto de 1945, e Nagasaki, tr s dias depois. b) Considerando a situa o militar da sia Oriental em meados de 1945, mencione uma cr tica aos bombardeios dessas duas cidades japonesas. 12 Pol mica en Londres por una exhibici n de seres humanos en un zool gico Se trata de ocho voluntarios que ocupan el recinto destinado habitualmente a los osos. S lo visten hojas de parra. La idea de los organizadores es mostrar el impacto que el hombre provoca en el medio ambiente. La pol mica ya est instalada en Londres. Ocho voluntarios -cuatro hombres y cuatro mujeres- ser n exhibidos hasta el lunes en el zool gico de la capital brit nica como parte de un experimento que intenta mostrar c mo se comporta el ser humano y el efecto que provoca en el medio ambiente. UFRJ2006 La particular muestra fue abierta esta ma ana y se extender hasta el lunes. Los voluntarios fueron alojados en el recinto que habitualmente utilizan los osos. Y para acercarse lo m s posible a los or genes del hombre, s lo llevan como vestimenta una hoja de parra. Seg n explicaron las autoridades del zool gico, la idea de la exhibici n es mostrar el impacto que el ser humano causa en el ecosistema. Y adem s, demostrar que el Homo Sapiens es la especie m s adaptable de todas las que habitan el planeta. Las cr ticas, sin embargo, no tardaron en llegar. Algunos sectores mostraron su oposici n al argumentar que se trata de una maniobra barata de las autoridades del zool gico londinense, de reducidas dimensiones y considerado como anticuado por muchos brit nicos. QUEST O 3 O texto oferece informa es a respeito dos indiv duos que participar o da experi ncia e a respeito da maneira como eles se apresentar o em p blico. Mencione uma informa o que: a) n o ser percept vel a olho nu pelo espectador; b) ser vis vel imediatamente e que tem a ver com o passado da esp cie humana. QUEST O 4 Mencione a concess o feita aos mais novos moradores do zool gico. TEXTO 2 De acuerdo a lo informado, los ocho voluntarios fueron elegidos tras una exhaustiva selecci n. Entre ellos hay un estudiante de veterinaria, una chica que dijo estar obsesionada con el zool gico , un actor y modelo, as como un joven que dijo que quer a regresar a sus or genes . Todos ellos, al igual que los restantes habitantes del zoo, tendr n a su disposici n distintos entretenimientos para hacer m s divertida la estad a. Eso s , disfrutar n de un privilegio que m s de una especie envidiar a: podr n pasar la noche en sus casas. http://www.clarin.com/diario/2005/08/26/um/m-1040976.htm RESPONDA, EM PORTUGU S, S QUEST ES 1 A 4. QUEST O 1 Apresente um pressuposto sobre o comportamento humano, que est vinculado a um dos objetivos da experi ncia. QUEST O 2 Justifique o uso da conjun o sin embargo , do quarto par grafo, levando em conta a primeira frase do texto: La pol mica ya est instalada . RESPONDA, EM PORTUGU S, QUEST O 5. QUEST O 5 Apresente a raz o de a personagem se autodefinir, no ltimo quadro, como hip crita e solidario . 13 UFRJ2006 Texto II INGL S MEANWHILE By Robert Kuttner TEXTO I Brazil s other forest Still brimming with biological diversity, the Atlantic Forest needs allies By Roger Hamilton 5 10 15 20 25 Any good bookstore will offer a shelf of books about the Amazon rain forest. Documentary producers never tire of exploring the Amazon s tree-shrouded tributaries or tracking the mighty tigre. The Amazon is a land of superlatives, of romance and controversy. But few people outside of Brazil and the conservation community think much about the continent s other great repository of plants and animals, the Atlantic Forest. The reason is simple: Most of the Atlantic Forest is gone. Once stretching 2,800 kilometers from Brazil s southernmost state of Rio Grande do Sul, to the state of Rio Grande do Norte, and west to Paraguay and Argentina s province of Misiones, only about 7 percent of the forest remains. Of the Atlantic Forest s original 1.3 million square kilometers, all that remain today are fragments totaling some 99,900 square kilometers. In contrast, despite the increasing pace of deforestation in the Amazon, more than 90 percent of that forest remains intact (although some sources cite lower estimates). Let s put a collar on the thief of time ... E-mail is a time thief. And I m not even talking about all the other temptations of the Internet, from checking your favorite blog every few minutes, to compulsive Googling, chat rooms, video games or cyberporn.... Looking at recent e-mails, I can find chains of messages where colleagues and I e-mailed back and forth five or six times to resolve a minor question. This is idiotic. Remember phones? They re often far more efficient. Questions can be settled on the spot, and the telephone has the further virtue of requiring us to listen to each other, to the tonalities as well as the content. In many ways, the phone is a more advanced form of communication than e-mail because conversation occurs in real time. Imagine that. (International Herald Tribune, Aug. 27-28, 2005) DE ACORDO COM O TEXTO II, RESPONDA, EM PORTUGU S, S QUEST ES 3 E 4. QUEST O 3 Considerando a quest o tratada no texto, indique, de modo claro e objetivo: a) que comportamento o autor considera idiota. b) o que ele prop e como alternativa. (http://www.iadb.org/idbamerica/index.cfm?thisid=3549, access on Aug. 31, 2005) DE ACORDO COM O TEXTO I, RESPONDA, EM PORTUGU S, S QUEST ES 1 E 2. QUEST O 1 Excluindo a localiza o geogr fica, forne a duas informa es sobre a Mata Atl ntica, contrastandoa com a Floresta Amaz nica. QUEST O 4 Cite duas raz es por que o autor considera essa alternativa mais eficiente. AINDA DE ACORDO COM O TEXTO II, RESPONDA QUEST O 5 EM INGL S. QUEST O 5 QUEST O 2 Explique a que se referem os seguintes valores num ricos: a) 7 percent (linha 20); b) 1.3 million square kilometers (linhas 21-22). 14 Transcreva as palavras ou express es equivalentes aos seguintes termos: a) obsessive b) immediately c) additional d) in addition to UFRJ2006 FRANC S RESPONDA A TODAS AS QUEST ES E M PORTUGU S: QUEST O 1 Quando Semco foi criada e o que ela produz atualmente ? TEXTO 1 QUEST O 2 BR SIL SEMCO, au bonheur des salari s et du patron as d horaires, pas de secr taires et pas de salaires fixes : l entreprise Semco est une curiosit et son patron, Ricardo Semler, passe pour la star du management innovant. Il n h site d ailleurs pas afficher sa philosophie et son humour peu conventionnel sur le site Internet de la soci t . Savez-vous ce qu on a fait de l organigramme ? Poubelle ! ou encore La sieste dans un hamac? Ici, la pause est officielle . P Pas de doute, cette entreprise est originale. Un choix visiblement payant, puisque cette compagnie de biens d quipement et de services affiche une belle sant , avec un chiffre d affaires de 212 millions de dollars en 2004. De plus, le turnover des 3000 employ s n est que de 1% : personne ne veut quitter Semco ! Cite quatro procedimentos que diferenciam essa empresa de uma empresa padr o. QUEST O 3 Quem reestruturou a empresa e por que motivo ? QUEST O 4 Mencione os dois fatos que comprovam o bom resultado da Semco. QUEST O 5 Quais as atividades atuais do propriet rio da Semco? Comme Flor Bassinello, recrut e il y a dix-neuf ans. Aujourd hui, elle veille aux relations humaines et donne l exemple : elle n a pas de bureau et choisit en arrivant o s asseoir, tra nant derri re elle ses dossiers class s dans des tiroirs roulettes. Flor n a pas de secr taire. Chez Semco, tout le monde r dige son courrier, prend ses rendez-vous et fait ses photocopies. Mais pour un projet important, un agent peut tre appel au secours. Flor, comme la plupart des employ s, a fix son salaire, n gociant ce que vaut son travail. Fond en 1953 S o Paulo, Semco a longtemps fabriqu des produits m tallurgiques pour l industrie navale. En 1980, un jeune play-boy de 21 ans h rite de l entreprise familiale qui va alors aussi mal que l conomie br silienne. Ricardo Semler travaille dix-huit heures par jour, jusqu l accident cardiaque qui va l inciter r inventer Semco, en diversifiant les activit s et en bouleversant les conditions de travail. Vingt-cinq ans plus tard, ce patron quadrag naire ne vient pratiquement plus au si ge de Semco, pris par les cours qu il dispense Harvard, ses colloques travers le monde et l criture de ses best-sellers. Le dernier, publi en anglais, The Seven Day Week-End (Un week-end de sept jours), l a confirm au rang de gourou du management d mocratique. Annie Gasnier, S o Paulo. L Expansion, n 698, juin 2005, p. 100. 15 CONCURSO DE ACESSO AOS CURSOS DE GRADUA O UFRJ 2006 GABARITO PROVA 1 L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA QUEST O 1 Na express o eterno relance, o primeiro voc bulo ( eterno ) evoca o que permanente, infinito, atemporal, o que se repete; o segundo voc bulo (relance) remete ao que transit rio, fugaz, fragmentado no tempo. A combina o desses voc bulos revela a tens o, experimentada pelo personagem, quanto passagem do tempo. QUEST O 2 Os tempos verbais empregados s o o presente e o futuro do pret rito. O primeiro expressa a experi ncia concretizada pelo eupo tico e o segundo expressa a experi ncia projetada, a hip tese, o desejo. QUEST O 3 Os recursos formais valorizados pela linguagem modernista s o os seguintes: linguagem coloquial (vocabul rio cotidiano, uso de perguntas e respostas), liberdade formal (versos brancos, quebras sint ticas). Esses recursos podem ser associados experi ncia de que trata o poema: a busca de liberdade no aproveitamento das viv ncias mais corriqueiras. QUEST O 4 A forma v oc assume valor gen rico. Pode fazer refer ncia pluralidade de interlocutores: o pr prio eu-po tico, o leitor, todo ou qualquer homem que se identifique com a experi ncia representada no poema. QUEST O 5 A conjun o mas desempenha o papel de real ar o conte do da segunda ora o, que constitui o elemento central na argumenta o. QUEST O 6 Os dois campos sem nticos presentes na constru o do poema contrastam aspectos positivos e negativos: juventude versus maturidade; beleza versus d ecrepitude; nascimento versus morte; luminosidade versus sombra. Os voc bulos representativos desses campos sem nticos s o aurora, sol, dia, flor, beleza versus terra, cinza, p , sombra, nada. (Obs.: O candidato dever apontar apenas uma oposi o.) QUEST O 7 O primeiro verso da 3a estrofe, que traduz o carpe diem, constitui uma conseq ncia da perspectiva da fugacidade, da efemeridade da vida, aspecto importante na vis o de mundo barroca. QUEST O 8 No texto IV, a vida na inf ncia e a vida na velhice se assemelham quanto ao aproveitamento intenso de cada instante. Os recursos ling sticos que expressam essa semelhan a s o o uso da express o comparativa tal e qual e o emprego do voc bulo tamb m. QUEST O 9 No texto III, a idade madura representa uma etapa negativa da vida, a degrada o resultante da passagem do tempo. No texto IV, a velhice representa uma etapa positiva da vida, em que se aproveita intensamente o tempo. QUEST O 10 No texto II, a express o trinta segundos representa uma possibilidade rara de experimentar a vida em sua plenitude. No texto IV, a express o cinco minutos representa o tempo usual, cotidianamente experimentado pelo sujeito. BIOLOGIA QUEST O 1 Porque o aumento de tamanho das vilosidades aumenta a superf cie relativa, tornando a absor o de nutrientes mais eficiente. QUEST O 2 a) Nesse per odo ocorre um crescimento exponencial da popula o em conseq ncia da abund ncia de alimentos e da aus ncia de predadores. b) Nesse per odo ocorre uma redu o acentuada do tamanho da popula o em conseq ncia da degrada o do ambiente causada pelo excesso de renas. QUEST O 3 a) O c ncer de colo de tero, pois sua incid ncia maior entre as mulheres de pa ses pobres. b) O m todo de preven o o uso do preservativo ( camisinha ). QUEST O 4 As altera es s o GAA GUA e GAG GUG, porque essas mudan as ocorrem em conseq ncia de uma nica troca de bases, enquanto as outras dependem de mais substitui es. QUEST O 5 Porque sem isolamento reprodutivo o cruzamento dos h bridos com as esp cies ancestrais mant m o fluxo g nico. MATEM TICA QUEST O 1 4 80 = = 80 % 5 100 Resp.: A produ o de trigo do estado A corresponde a 80% da produ o de gr os de A. a) 422 4 >, da produ o de B podem representar mais que da produ o de A. Se a produ o total de B for 533 5 2 4 superior de A em mais de 20%, da produ o de B representar o mais que da produ o de A. 3 5 Resp.: N o poss vel afirmar que a produ o total de trigo do estado A maior do que a do estado B b) Embora QUEST O 2 a) Sejam n = n mero de notas de 100 na mala preta = n mero de notas de 50 na mala marrom e m = n mero de notas de 50 na mala preta = n mero de notas de 100 na mala marrom. Mala preta: 100n+50m reais ; Mala marrom: 50n+100m reais 3000000 = 20000 150 Resp.: Havia 20000 c dulas em cada mala. Portanto, foram encontradas 40000 c dulas. Total = 150 ( n + m) = 3000000 n + m = 1500000 = 15000 notas de 100 reais. 100 Resp.: Foram colocadas 25000 notas na mala marrom. b) Mala preta: 100 x = 1500000 x = QUEST O 3 Seja k o n mero de bombons de passas na caixa. Assim, o total de bombons na caixa 2 k+2. k +2 2 2 (k + 2)! (2 k )! ( k + 2)( k + 1) k +2 a) = = = = k = 10 7 2 k + 2 k!(( 2 k + 2)! (2 k + 2)( 2 k + 1) 2k + 1 2 Resp.: O n mero de bombons na caixa 22. 10 12 1 1 40 b) Resp.: A probabilidade de que os bombons retirados sejam de sabores distintos = . 77 22 2 QUEST O 4 a) O volume da pir mide P1 igual ao volume de l quido deslocado, dado por 25 25 1 . Resp.: V1 = 625cm3 b) Sejam V2 , o volume da pir mide P2 e V, o volume da parte de P2 n o submersa. Ent o, o volume do tronco de pir mide submerso, VT, 3 V 1 27 16875 = V 2 = 1250 = V2 3 26 13 16875 Resp.: O volume da pir mide cm3 . 13 VT = V2 V = 2 625 = 1250 e QUEST O 5 a ) No dia 2 de abril entraram 20 novos amigos para a lista de Bia. Logo, 20 = 5b1 b1 = 4 , com b 1 representando o n mero de amigos de Bia em primeiro de abril. Resp.: No dia primeiro de abril Ana tinha 128 4 = 512 amigos na sua lista. b) O n mero de amigos de Ana no n - simo dia a n = 512 4 n 1 e o n mero de amigos de Bia no n - simo dia b n = 4 6 n 1 . 3 bn > an 4 6 n 1 > 512 4 n 1 2 7 ou igual a +1 . log2 3 1 n 1 > 27 n 1 > 1,584 < log 2 3 < 1,585 0,584 < log 2 3 1 < 0,585 7 . Logo, o n desejado igual ao menor inteiro maior log2 3 1 7 7 7 7 < < 11,96 < < 11,98 0 ,585 log 2 3 1 0,584 log 2 3 1 Resp.: A partir do dia 13 de abril, o n mero de amigos de Bia supera o de Ana. F SICA QUEST O 1 A velocidade do atleta v = 150 m / minuto e a dist ncia percorrida, d = 6 ,0 km = 6,0 x 10 3 m. Portanto, o tempo gasto t= d 6,0 x 10 3 m = , isto , t = 4 0 minutos. v 150 m / m inuto QUEST O 2 Pela 2a Lei de Newton, na descida, mg T = ma e, na subida, T mg = ma . Isolando as tens es, obtemos T' g + a = T = m(g + a) . Dividindo a ltima equa o pela anterior chegamos a . T g a T= m (g a) e QUEST O 3 a ) Com a chave fechada, a resist ncia equivalente dos tr s resistores R + I= V , isto , 3R / 2 I= 2V 3R R 3R = e a corrente indicada no amper metro, 2 2 . Com a chave aberta, o resistor direita fica fora do circuito, a resist ncia equivalente dos dois resistores restantes R + R = 2R e a V I V / 2R corrente no amper metro I = . Portanto, = , isto , I = 3 . 2R I 2V / 3 R I 4 b ) Com a chave fechada, a pot ncia dissipada para o aquecimento P = V I = V2 2V 2 e, com a chave aberta, P = V I = . 2R 3R Como P maior do que P , ter amos gua mais quente com a chave fechada. QUEST O 4 Denotando por M o ponto onde a mosca atingida, pela lei da reflex o o ngulo de incid ncia F IN igual ao ngulo MIN d e x reflex o. Denotando por x a dist ncia entre M e a normal, vemos na figura que a tangente desse ngulo dada tanto por , b/ 2 a x a a quanto por . Portanto, = , isto , x = . b b/2 b 2 QUEST O 5 A press o profundidade h p = p 0 + ? g h , onde p 0 a press o atmosf rica, ? a densidade da gua e g a acelera o da gravidade. Portanto, h = p p0 999 10 5 = m , isto , h = 9990 m. g 1. 000 10 QU MICA QUEST O 1 a) O elemento o ferro. Como o seu n mero at mico 26, o n mero de n utrons do is topo de massa at mica 56 : 56 -26=30. b) O n mero de oxida o do elemento no reagente igual a 3+. No produto, o n mero de oxida o igual a 0 (zero). QUEST O 2 a) A rea o balanceada : 3 + + b) Pelo princ pio de Le Ch telier, nesse sistema reacional o aumento da press o deslocar o equil brio no sentido da forma o de uma maior quantidade de produtos, pois a observa o das duas figuras mostra que o avan o da rea o ocasiona uma redu o do n mero total de mol culas presentes. QUEST O 3 a) As fun es org nicas presentes na asparagina s o: cido carbox lico, amina e amida. O nome da acrilamida, segundo a nomenclatura IUPAC, propenamida. b) A ordem crescente de acidez dos tomos de hidrog nio assinalados na estrutura da asparagina : Hc , Hb , Hd e Ha . QUEST O 4 a) 4400g de CO2 correspondem a 100 mols, pois a massa molar dessa subst ncia igual a 44 g/mol. Como 2 mols de CO2 s o necess rios para produzir 1 mol de SiO2 , formam-se 50 mols de SiO2 . b) Uma emiss o de 112.000 L de CO2 por dia, nas CNTP, corresponde a Logo, a emiss o de 5000 112000L/dia = 5000mols/dia . 22,4L/mol mol g g kg kg . Portanto, a emiss o menor do que 500 , o que 44 = 220000 = 220 dia mol dia dia dia significa que a ind stria atingiu a sua meta. QUEST O 5 a) A entalpia de rea o igual a (100-300)= 200 kJ/mol de produto. A rea o exot rmica. b) Um catalisador diminui a energia de ativa o, mas n o altera o valor da entalpia de rea o. GEOGRAFIA QUEST O 1 Entre as atividades praticadas nas regi es circunvizinhas que amea am o equil brio ecol gico do Pantanal encontram-se: o garimpo, que contamina os rios com o merc rio que utilizado para facilitar a extra o do ouro; a atividade agr cola, destacadamente a produ o de soja, que utiliza grande quantidade de agrot xicos; as atividades urbanas que lan am nos rios grandes quantidades de dejetos industriais, esgoto sanit rio e lixo, entre outros. QUEST O 2 a) Manuten o do petr leo como principal fonte de energia e depend ncia do abastecimento externo, principalmente dos pa ses do Oriente M dio e da Am rica Latina. Essa depend ncia leva o governo americano a realizar pol ticas de alian as ou press o militar. b) O Brasil diversificou suas fontes de energia e buscou solu es dom sticas, tais como: investimentos no Pro lcool; aumento da produ o interna de petr leo e g s natural; incentivos produ o de biodiesel; aumento da capacidade geradora das usinas hidrel tricas. QUEST O 3 Entre as raz es que explicam a difus o de doen as rurais nas cidades destacam-se: a aus ncia de saneamento b sico; as habita es prec rias; a polui o dos rios e canais; a expans o das periferias urbanas ocupando reas de florestas. QUEST O 4 As letras N e S indicam se o ponto est localizado ao norte ou ao sul do paralelo 0o correspondente ao equador; as letras L e O indicam a localiza o a leste ou a oeste do meridiano de 0o , ou de Greenwich. QUEST O 5 a) H um n tido processo de crescimento urbano, expresso no aumento da popula o residente nas cidades. b) A pir mide apresenta uma maior propor o de adultos e velhos no conjunto da popula o e h uma redu o na participa o da faixa et ria de menos de 10 anos. HIST RIA QUEST O 1 a) O candidato poder mencionar, dentre outros, a Conquista, o choque microbiano resultante, as mudan as nos ritmos de trabalho impostos aos abor gines, a desestrutura o cultural das sociedades nativas e os deslocamentos espaciais impostos pelos conquistadores aos ind genas. b) O candidato poder mencionar, dentre outros, a adapta o dos nativos esfera microbiana resultante da conquista, a recupera o das taxas de natalidade dos abor gines, a migra o para a Am rica de milhares de habitantes das metr poles europ ias e o incremento do tr fico de escravos africanos. QUEST O 2 a) O candidato dever identificar a passagem em que Felisberto Caldeira Brant ordena matar o ouvidor geral. Poder tamb m sublinhar o conflito aberto entre Caldeira Brant e o representante da metr pole. Pode-se ainda mencionar o fato de que o ouvidorgeral n o conseguiu impor sua autoridade como representante da Coroa. b) O candidato dever selecionar o seguinte trecho: Brant estava protegido por mais de cem negros armados... . QUEST O 3 a) O candidato dever identificar o Poder Moderador. b) O candidato dever explicar que o trecho citado do Manifesto Republicano prop e a reorganiza o do Estado com base no federalismo, portanto tendo como princ pio a real autonomia das prov ncias frente ao governo central. QUEST O 4 a ) O candidato poder apresentar como argumento do governo norte-americano, entre outros, o de que era preciso empregar todos os recursos militares dispon veis para garantir a rendi o japonesa e abreviar o conflito; o de que era necess rio intimidar o inimigo e aos demais Estados por meio da demonstra o do poder destrutivo da nova arma; e que n o se deveria depender do apoio militar da Uni o Sovi tica para derrotar o Jap o. b) O candidato poder mencionar o fato de as for as Aliadas, s v speras das duas explos es, encontrarem-se em esmagadora vantagem militar sobre as tropas japonesas na sia Oriental. QUEST O 5 a ) O candidato poder citar, dentre outras, uma das seguintes medidas: o fim do AI-5; a suspens o da censura pr via a parte da imprensa; e a demiss o de membros da alta hierarquia militar ligados linha-dura do regime. b) O candidato poder indicar duas das seguintes a es: a elabora o de uma nova legisla o eleitoral a Lei Falc o; o fechamento do Congresso Nacional; a formula o do Pacote de Abril; a cassa o de parlamentares; e o combate a organiza es de esquerda como o PCB e o PC do B, dentre outras, inclusive assassinando militantes destas organiza es. ESPANHOL QUEST O 1 O pressuposto vinculado a um dos objetivos da experi ncia que o ser humano causa impacto no ecossistema ou que o ser humano a esp cie mais adapt vel. QUESTAO 2 A conjun o sin embargo acentua uma oposi o entre as opini es apresentadas sobre a experi ncia. QUEST O 3 a) Qualquer uma das seguintes respostas: ser estudante de veterin ria, ser obsessiva pelo zool gico, ser ator e modelo ou querer regressar a suas origens. b) A informa o vis vel usar como vestimenta uma folha de parreira. QUEST O 4 A concess o feita aos novos moradores do zool gico que poder o passar a noite em casa. QUEST O 5 A raz o n o dizer o que pensa e fazer os outros felizes. INGL S QUEST O 1 A Mata Atl ntica menos conhecida ou divulgada (do que a Floresta Amaz nica). Ela est mais devastada (do que a Floresta Amaz nica). QUEST O 2 a) Referem-se ao que resta da rea original da Mata Atl ntica. b) Era a rea original da Mata Atl ntica. QUEST O 3 a) As pessoas trocarem mensagens eletr nicas v rias vezes para resolver quest es simples. b) Usar o telefone. QUEST O 4 Duas das seguintes respostas: As quest es podem ser resolvidas na hora. Numa conversa telef nica se pode ouvir (n o s o conte do da mensagem, mas tamb m) o tom da voz do interlocutor. A conversa telef nica ocorre em tempo real. QUEST O 5 a) compulsive b) on the spot c) further d) as well as FRANC S QUEST O 1 A empresa foi criada em 1953. Produz equipamentos e presta servi os. QUEST O 2 Quatro das op es abaixo: N o h hor rio fixo; N o h secret rias; N o h organograma; N o h salas fixas; A sesta oficial; Cada um negocia seu pr prio sal rio / n o h sal rio fixo; Cada um redige sua pr pria correspond ncia; Cada um organiza sua agenda; Cada um faz suas fotoc pias. QUEST O 3 Ricardo Semler, devido a problemas card acos provocados pelo excesso de trabalho. QUEST O 4 O sucesso financeiro da empresa e o baixo percentual de rotatividade dos funcion rios. QUEST O 5 D aulas em Harvard, participa de col quios pelo mundo e escreve best-sellers.

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