Popular ▼   ResFinder  

UFRJ Vestibular de 2005 - Provas - Caderno I

22 páginas, 73 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

UFRJ 2 2005 UFRJ L ngua Portuguesa e Literatura Brasileira O corpo humano recebe, ao longo do tempo, m ltiplas interpreta es. A depender de diversos fatores, mudam a leitura e a representa o que o homem faz de seu pr prio corpo. Os textos desta prova utilizam, sob diversas perspectivas, elementos corporais para a constru o da tem tica textual. TEXTO I A produ o cultural do corpo Pensar o corpo como algo produzido na e pela cultura , simultaneamente, um desafio e uma necessidade. Um desafio porque rompe, de certa forma, com o olhar naturalista sobre o qual muitas vezes o corpo observado, explicado, classificado e tratado. Uma necessidade porque ao desnaturaliz -lo revela, sobretudo, que o corpo hist rico. Isto , mais do que um dado natural cuja materialidade nos presentifica no mundo, o corpo uma constru o sobre a qual s o conferidas diferentes marcas em diferentes tempos, espa os, conjunturas econ micas, grupos sociais, tnicos, etc. N o portanto algo dado a priori nem mesmo universal: o corpo provis rio, mut vel e mutante, suscet vel a in meras interven es consoante o desenvolvimento cient fico e tecnol gico de cada cultura bem como suas leis, seus c digos morais, as representa es que cria sobre os corpos, os discursos que sobre ele produz e reproduz. Um corpo n o apenas um corpo. tamb m o seu entorno. Mais do que um conjunto de m sculos, ossos, v sceras, reflexos e sensa es, o corpo tamb m a roupa e os acess rios que o adornam, as interven es que nele se operam, a imagem que dele se produz, as m quinas que nele se acoplam, os sentidos que nele se incorporam, os sil ncios que por ele falam, os vest gios que nele se exibem, a educa o de seus gestos... enfim, um sem limite de possibilidades sempre reinventadas e a serem descobertas. N o s o, portanto, as semelhan as biol gicas que o definem mas, fundamentalmente, os significados culturais e sociais que a ele se atribuem. (GOELLNER, Silvana Vilodre. A produ o cultural do corpo. In: LOURO, Guacira Lopes (org.) Corpo, g nero e sexualidade; um debate contempor neo na educa o. Petr polis: Vozes, 2003. p.28-29) 2005 QUEST QUEST O 1 Observe duas das acep es registradas em O novo Aur lio. Dicion rio da L ngua Portuguesa, no verbete corpo: 2. Anat. A subst ncia f sica, ou a estrutura, de cada homem ou animal. [...] 6. A parte material, animal, ou a carne, do ser humano, por oposi o alma, ao esp rito. Explique, com suas pr prias palavras, por que essas acep es n o expressam integralmente a vis o de corpo apresentada no texto I. TEXTO II A n o-aceita o Desde que come ou a envelhecer realmente come ou a querer ficar em casa. Parece-me que achava feio passear quando n o se era mais jovem: o ar t o limpo, o corpo sujo de gordura e rugas. Sobretudo a claridade do mar como desnuda. N o era para os outros que era feio ela passear, todos admitem que os outros sejam velhos. Mas para si mesma. Que nsia, que cuidado com o corpo perdido, o esp rito aflito nos olhos, ah, mas as pupilas essas l mpidas. Outra coisa: antigamente no seu rosto n o se via o que ela pensava, era s aquela face destacada, em oferta. Agora, quando se v sem querer ao espelho, quase grita horrorizada: mas eu n o estava pensando nisso! Embora fosse imposs vel e in til dizer em que rosto parecia pensar, e tamb m imposs vel e in til dizer no que ela mesma pensava. Ao redor as coisas frescas, uma hist ria para a frente, e o vento, o vento... Enquanto seu ventre crescia e as pernas engrossavam, e os cabelos se haviam acomodado num penteado natural e modesto que se formara sozinho. (LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 291) QUEST QUEST O 2 a) Do primeiro par grafo do texto I, retire os quatro adjetivos que melhor caracterizam a no o de corpo nele apresentada. b) Estabele a a rela o entre esses adjetivos e a tem tica central do texto II. 3 UFRJ 2005 TEXTO III QUEST QUEST O 5 Sem d vida o meu aspecto era desagrad vel, inspirava repugn ncia. E a gente da casa se impacientava. Minha m e tinha a franqueza de manifestar-me viva antipatia. Dava-me dois apelidos: bezerro-encourado e cabra-cega. A avalia o negativa do pr prio corpo provoca rea es diferentes das personagens nos textos II e III. Justifique essa afirmativa. QUEST QUEST O 6 Bezerro-encourado um intruso. Quando uma cria morre, tiram-lhe o couro, vestem com ele um rf o, que, neste disfarce, amamentado. A vaca sente o cheiro do filho, engana-se e adota o animal. Devo o apodo ao meu desarranjo, fei ra, ao desengon o. N o havia roupa que me assentasse no corpo: a camisa tufava na barriga, as mangas se encurtavam ou alongavam, o palet se alargava nas costas, enchiase, como um bal o. Na verdade o traje fora composto pela costureira m dica, atarefada, pouco atenta s medidas. Todos os meninos, por m, usavam na vila fatiotas iguais, e conseguiam modific -las, ajeit -las. Eu aparentava pendurar nos ombros um casaco alheio. Bezerro-encourado. Mas n o me fazia tolerar. Essa inj ria revelou muito cedo a minha condi o na fam lia: comparado ao bicho infeliz, considerei-me um pupilo enfadonho, aceito a custo. Zanguei-me, permanecendo exteriormente calmo, depois serenei. Ningu m tinha culpa do meu desalinho, daqueles modos horr veis de cambembe. Censurando-me a inferioridade, talvez quisessem corrigir-me. (RAMOS, Graciliano. Inf ncia. Rio de Janeiro: Record, 2003. p. 144) QUEST QUEST O 3 Os voc bulos desagrad vel, desarranjo, desengon o, utilizados no texto III, apresentam um elemento morfol gico comum quanto ao processo de forma o de palavras. a) Identifique e classifique esse elemento. b) Explicite a r ela o entre o significado desse elemento e a caracteriza o f sica do narrador. QUEST QUEST O 4 Observe o fragmento extra do do texto I: [...] o corpo uma constru o sobre a qual s o conferidas diferentes marcas em diferentes tempos, espa os, conjunturas econ micas, grupos sociais, tnicos, etc. Relacione um dos diferentes fatores destacados no fragmento acima representa o do corpo do narrador presente no texto III. 4 A descri o do narrador no texto III remete a uma representa o do homem marcante na obra de Graciliano Ramos, que semelhante apresentada no Movimento Naturalista. a) Aponte que representa o essa. b) Retire, do texto III, dois voc bulos que explicitem essa representa o. TEXTO IV Longe de tudo livres, livres desta v mat ria, longe, nos claros astros peregrinos que havemos de encontrar os dons divinos e a grande paz, a grande paz sid rea. C nesta humana e tr gica mis ria, nestes surdos abismos assassinos teremos de colher de atros destinos a flor apodrecida e delet ria. O baixo mundo que troveja e brama s nos mostra a caveira e s a lama, ah! s a lama e movimentos lassos... Mas as almas irm s, almas perfeitas, h o de trocar, nas Regi es eleitas, largos, profundos, imortais abra os. (SOUSA, Cruz e. Poesias completas. Florian polis: Funda o Catarinense de Cultura, 1981. p. 158) QUEST QUEST O 7 O texto IV confronta dois espa os para marcar a oposi o corpo e alma . a) Retire do texto os dois adv rbios que explicitam esses dois espa os. b) Transcreva d uas express es formadas por adjetivo(s) e substantivo que caracterizem esses espa os, identificando a que espa o cada uma se refere. QUEST QUEST O 8 Explique a vis o de corpo em rela o a alma manifesta no texto IV. UFRJ 2005 TEXTO V C ntico IX Os teus ouvidos est o enganados. E os teus olhos. E as tuas m os. E a tua boca anda mentindo Enganada pelos teus sentidos. Faze sil ncio no teu corpo. E escuta-te. H uma verdade silenciosa dentro de ti. A verdade sem palavras. Que procuras inutilmente, H tanto tempo, Pelo teu corpo, que enlouqueceu. (MEIRELES, Cec lia. C nticos. In: SECCHIN, A.C. (org.) P oesia completa . Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p.125-6) QUEST QUEST O 9 Explique o ltimo verso do poema com base nos elementos corporais apresentados nos quatro primeiros. 10 QUEST QUEST O 10 A rela o entre corpo e sil ncio se expressa de forma diferente nos textos I e V. Justifique essa afirmativa, com base nos fragmentos destacados abaixo: O corpo [...] os sil ncios que por ele falam. (Texto I) Faze sil ncio no teu corpo E escuta-te (Texto V) Reda o mais magras. Quando voc chegar no restaurante, vai estar em quest o um card pio que n o engorde, voc precisa ter bastante dinheiro para fazer exames freq entes e para saber suas taxas sang neas, para ir nas melhores academias, para variar o card pio de exerc cios que voc pode fazer. Em suma, voc opta por gin stica, depois por massagem, por tens o, relaxamento, isso movimenta uma economia e exige uma disponibilidade financeira que s a concentra o de renda no Brasil explica. (Entrevista com Jurandir Freire Costa, publicada em O Pasquim, no 21, 23/07/2002) 2 Bom, o que me chama aten o em termos f sicos especialmente uma pessoa que tem propor es nas diferentes partes do corpo humano. N o necessariamente tem que ser uma pessoa com, muito bonita, mas que d , transmite, com a impress o de harmonia [...] Ent o, eu acho que, realmente, o principal, pra mim, do ponto de vista da apar ncia f sica de uma pessoa, ela transmitir essa id ia de harmonia, de equil brio e que, de propor o entre diferentes partes do corpo humano e que, portanto, d gente a impress o de algo que fruto n o s de uma mera caracter stica externa, que possa ter uma pele assim, ou um cabelo desse modo, mas que realmente express o de uma realidade pessoal mais profunda. Ent o, eh, acho que uma pessoa uma pessoa na sua totalidade, no que ela , e na apar ncia. Mas aquilo que ela aparenta n o deve estar dissociado do que ela . (Fala carioca NURC - Documentos: Corpo humano - inq.0360/M2A) 3 Em nossa sociedade de consumo, a fonte vital de todas as energias o corpo. Para se ter sa de, preciso ter um corpo saud vel; e, para tanto, necess rio obedecer a in meras regras, leis de medida, peso e volume. (Rosy Feros, em A met fora do corpo (II): beleza se p e mesa . Revista eletr nica interNeWWWs, jan. 2000) A partir das reflex es propostas nos trechos acima, produza um texto dissertativo-argumentativo em que voc apresente suas id ias acerca da valoriza o do corpo humano. Leia com aten o os trechos abaixo: 1 Agora, na cultura urbana [...], voc tem uma divis o porque o que voc v exibido como modelo de identidade e de felicidade e de norma corp rea transmitido maci amente para todo mundo. Agora, existe uma lacuna real entre quem pode imitar ou n o. [...] No caso, da classe m dia para cima, ela viaja, ela consome produto da moda, para a boate e restaurantes, onde toda essa preocupa o est presente. As pessoas exibem. As mais famosas, para tomar o caso das garotas, s o as ORIENTA ES 1. Evite copiar passagens dos fragmentos apresentados. 2. Redija seu texto em prosa, de acordo com a norma culta da l ngua. 3. Redija um texto de 25 a 30 linhas. 4. Atribua um t tulo ao texto. 5. Escreva o texto definitivo a caneta. 5 UFRJ 2005 QUEST QUEST O 3 Matem tica Apresente suas solu es de forma clara, indicando, em cada caso, o racioc nio que conduziu resposta. QUEST QUEST O 1 As taxas mensais de infla o nos meses de maio, junho, julho e agosto de 2004 est o representadas no gr fico a seguir: Numa caixa roxa h 365 bolinhas roxas e numa caixa amarela h 412 bolinhas amarelas. Trezentas e onze (311) bolinhas s o retiradas da caixa roxa e postas na caixa amarela, bem misturadas com as amarelas. Em seguida, sem olhar, 311 bolinhas s o retiradas da caixa amarela (que agora cont m bolinhas das duas cores) e colocadas na caixa roxa. Ao final, sejam R o n mero de bolinhas roxas na caixa amarela e A o n mero de bolinhas amarelas na caixa roxa. Indique se R < A, R = A, R > A ou se os dados s o insuficientes para uma conclus o. Justifique sua resposta. 0,91% QUEST QUEST O 4 0,71% Um jantar secreto marcado para a hora em que as extremidades dos ponteiros do rel gio forem representadas pelos n meros complexos z e w a seguir: 0,51% cos z MAI JUN JUL i sen 2 2 , w = z2 , AGO a) Indique se a taxa de infla o de agosto foi inferior, igual ou superior do m s de julho. sendo um n mero real fixo, 0 < <1. eixo imagin rio b) De julho para agosto, a varia o da taxa foi de 24% da taxa de julho. Determine a taxa de infla o de agosto. (N o arredonde a sua resposta.) eixo real QUEST QUEST O 2 A altura m dia de um grupo de quinhentos e tr s recrutas de 1,81m. Sabe-se tamb m que nem todos os recrutas do grupo t m a mesma altura. Diga se cada uma das afirma es a seguir verdadeira, falsa ou se os dados s o insuficientes para uma conclus o. Em cada caso, justifique sua resposta. a) H , no grupo em quest o, pelo menos um recruta que mede mais de 1,81m e pelo menos um que mede menos de 1,81m. b) H , no grupo em quest o, mais de um recruta que mede mais de 1,81m e mais de um que mede menos de 1,81m. 6 Determine a hora do jantar. QUEST QUEST O 5 Considere a= x 1 x Determine log x eb x log x + 1 x 1 x 1 , com x > 1. 1 em fun o de a e b. x2 UFRJ 2005 QUEST QUEST O 6 Biologia A reta y = x + k , k fixo, intercepta a circunfer ncia x2 + y2 = 1 em dois pontos distintos, P1 e P2 , como mostra a figura a seguir. y P 2 QUEST O 1 QUEST Na conquista do meio terrestre pelos vegetais, as adapta es referentes reprodu o foram fundamentais. No contexto da propaga o dos gametas, indique se s o as Angiospermas ou as Pterid fitas as que apresentam menor depend ncia da gua. Justifique sua resposta. x P 1 QUEST QUEST O 2 a) Determine os poss veis valores de k. b) Determine o comprimento do segmento P1P2 em fun o de k. A consist ncia firme (turgor) dos olhos dos vertebrados aqu ticos conseq ncia da press o do fluido em seu interior. A estabilidade do turgor dos olhos dos tubar es, por exemplo, se deve elevada concentra o de sais de ur ia no sangue e no interior dos olhos. Explique de que maneira essa alta concentra o de sais contribui para o turgor dos olhos dos tubar es. QUEST QUEST O 7 Uma ampola de vidro tem o formato de um cone cuja altura mede 5 cm. Quando a ampola posta sobre uma superf cie horizontal, a altura do l quido em seu interior de 2 cm (Figura 1). Figura 2 Figura 1 5 cm QUEST QUEST O 3 O diagrama a seguir representa o ciclo do plasm dio causador da mal ria, uma doen a que mata milh es de pessoas anualmente na frica e no Brasil e para a qual n o existem vacinas. O diagrama mostra os est gios do parasita: esporozo tos, merozo tos, trofozo tos, esquizonte e gamet citos. Muitos cientistas tentam, no momento, produzir vacinas concentrando suas estrat gias nos est gios de esporozo tos e merozo tos. h cm 2 cm Determine a altura h do l quido quando a ampola virada de cabe a para baixo (Figura 2). Lembrete: ( rea da base) x (altura) volume do cone = 3 QUEST QUEST O 8 N homens e N mulheres, N 1, ser o dispostos ao acaso numa fila. Seja pN a probabilidade de que a primeira mulher na fila ocupe a segunda posi o. Calcule pN e determine a partir de que valor de N 11 . tem-se pN 40 Explique por que os cientistas selecionam os est gios esporozo tos e merozo tos como fontes de ant genos. 7 UFRJ 2005 QUEST QUEST O 4 QUEST QUEST O 6 Nos hemogramas, conhecidos popularmente como exames de sangue , diversas caracter sticas s o avaliadas. A glic lise gera energia sob a forma de ATP. A enzima fosfofrutocinase (PFK) faz parte da glic lise e catalisa a rea o de forma o de frutose-1-6-bisfosfato a partir da frutose-6-fosfato. Hemogramas de tr s pacientes, X, Y e Z, foram realizados para determinar se eles estavam em condi es de sofrer cirurgias de ponte de safena , nas quais partes de vasos sang neos das pernas s o removidas e implantadas no cora o, substituindo art rias cujo funcionamento esteja comprometido. Essa rea o uma etapa importante da glic lise, pois pode ser regulada por diferentes metab litos. Por exemplo: a atividade da PFK inibida por ATP e ativada por ADP e AMP (ambos produtos da degrada o do ATP). Os resultados parciais dos tr s hemogramas est o apresentados na tabela a seguir. Sabendo que o ATP produzido ao longo da glic lise, explique de que modo a inibi o da PFK por ATP e a sua ativa o por ADP e AMP tornam mais eficiente o uso da energia pelas c lulas. Tipos Celulares Valores normais Hem cias Paciente X Y Z 4,8 a 5,5 milh es/ml 4,8 5,2 5,7 Plaquetas 200.000 a 400.000/ml 90.000 Leuc citos totais 5.000 a 10.000/ml 7.700 420.000 380.000 9.000 7.000 Com base nesses resultados, os m dicos suspenderam a cirurgia de um dos pacientes. Identifique o paciente que teve a cirurgia suspensa e diga por que os m dicos tomaram tal decis o. QUEST QUEST O 5 No desenvolvimento de um organismo ocorre a transi o de um est gio embrion rio, no qual todas as c lulas s o inicialmente indiferenciadas, at o est gio adulto, composto por at centenas de diferentes tipos de c lulas. Esse processo conhecido como diferencia o celular. Historicamente, havia duas hip teses a respeito da diferencia o celular. Em uma delas, que chamaremos de H1, postulava-se a id ia de que ocorria perda de material gen tico enquanto a c lula se diferenciava. Na segunda, H2, afirmava-se que a diferencia o n o implicava perda de DNA. Identifique qual das duas hip teses confirmada pelos processos de clonagem, nos quais o n cleo da c lula de um tecido de um indiv duo adulto introduzido em um ov cito anucleado que, ao se desenvolver, origina outro organismo. Justifique sua resposta. 8 QUEST QUEST O 7 Existem algumas esp cies de veados, mam feros endot rmicos de grande porte, cujos machos adultos apresentam chifres que cont m uma extensa rede de veias e art rias. Al m de representarem uma adapta o fundamental nas lutas pelo acasalamento, os chifres passaram, mais recentemente, a ser considerados importantes na regula o da fisiologia dos veados, pois caem no in cio do inverno e s o refeitos durante a primavera. Explique a import ncia da queda dos chifres no in cio do inverno. QUEST QUEST O 8 As principais intera es bi ticas ( rela es ecol gicas ) entre indiv duos das diferentes esp cies que comp em um ecossistema s o: preda o, mutualismo, competi o e comensalismo. Nessas intera es, cada indiv duo pode receber benef cios ( + ), preju zos ( ) ou nenhum dos dois ( 0 ). No quadro abaixo, as intera es entre pares de esp cies est o identificadas pelas letras A, B, C e D. 1 Esp cie A B C D 2 Esp cie + + + - + 0 - Identifique as intera es A, B, C e D. UFRJ 2005 QUEST QUEST O 9 Espanhol A anemia falciforme causada por uma muta o que produz uma altera o na seq ncia de amino cidos da hemoglobina. Essa altera o pode ser detectada pela t cnica da eletroforese. TEXTO I M sica, internet y propiedad O diagrama abaixo mostra o resultado do fracionamento por eletroforese da hemoglobina extra da de tr s indiv duos: A, normal, e B e C com anemia falciforme. Cada banda representa uma hemoglobina, alterada ou n o. EST N amenazados la innovaci n tecnol gica, la libertad de creaci n y el acceso al dominio p blico de contenidos MANUEL CASTELLS LVD 04/09/2004 Normal H Anemia falciforme A B C Explique por que o indiv duo B apresenta os dois tipos de hemoglobina. ace unos d as, un tribunal de apelaciones de California, en decisi n un nime de sus jueces, rechaz la demanda de las grandes empresas musicales y cinematogr ficas que ped a la ilegalizaci n de programas de software como Morpheus y Grokster, mediante los cuales se puede bajar e intercambiar m sica por internet libremente. ste es el mismo tribunal que en el 2001 oblig a cerrar la pionera empresa Napster, que organizaba dicho intercambio. La diferencia es que Napster ten a un archivo central y buscaba en la red registros musicales disponibles. 10 QUEST QUEST O 10 Um t xon classificado como parafil tico quando inclui alguns, mas n o todos, descendentes de um ancestral comum. Um t xon polifil tico cont m membros com mais de um ancestral, e um t xon monofil tico inclui todos os descendentes de um nico ancestral comum. Observe o diagrama a seguir: A B C D E F Ancestral comum antigo = Ancestral comum mais recente No diagrama, o conjunto DEF exemplo de uma dessas tr s classifica es; BCD, de outra; e AB representa um exemplo de um terceiro tipo. Identifique-as. En la actualidad, el intercambio se hace entre ordenadores (p2p), sin pasar por ningun archivo central e incluso sin conocimiento de d nde se obtiene la m sica. Basta con grabar m sica en el propio ordenador y entrar en la red de intercambio utilizando alguno de los m ltiples programas de software (Kazaa, Morpheus, iMesh, LimeWire, BearShare, Grokster y otros), que autom ticamente detectan el registro buscado y permiten bajarlo al ordenador o a cualquier grabador MP3, donde se puede almacenar el contenido. El tribunal argument que, aunque este software pueda utilizarse para bajar material protegido por el derecho de propiedad, tambi n puede usarse, y se usa frecuentemente, para intercambiar contenido propio de los usuarios y material en el dominio p blico, tales como las obras de Shakespeare. La decisi n judicial se basa en la jurisprudencia del Tribunal Supremo de Estados Unidos, que, en 1984, rechaz la demanda de las empresas de Hollywood contra Sony Betamax intentando prohibir el v deo para evitar que la gente grabara las pel culas de la televisi n. De hecho, en el caso del v deo, acab siendo un negocio redondo para las productoras cinematogr ficas: hoy d a ganan m s dinero de las ventas y alquiler de v deos de sus pel culas que de las taquillas de los cines donde se proyectan. http://www.lavanguardia.es/web/20040904/51161849203.html 9 UFRJ 2005 TEXTO II CONTESTE EN PORTUGU S A LAS CUESTIONES DE 1 A 4, Y EN ESPA OL A LA CUESTI N 5. BOOM EN JAP N Libros para m viles QUEST QUEST O 1 Para el caso juzgado en el 2004, el tribunal reconoci una distinci n entre materiales que se pueden bajar a trav s de programas como Kazaa o Morpheus. Presente esta distinci n. QUEST QUEST O 2 Especifique la caracter stica de ndole t cnica que llev al tribunal a tomar, en el 2004, una decisi n diferente de la tomada en el 2001. QUEST QUEST O 3 En el texto, las obras de un escritor son ejemplo de un tipo de material. Precise la caracter stica de este tipo. QUEST QUEST O 4 Presente el antecedente que tuvo en cuenta el tribunal de California para emitir su posici n sobre los programas de software actuales. QUEST QUEST O 5 El texto observa que las empresas del cine ganaron con la difusi n del v deo. Transcriba el enunciado (sustantivo + adjetivo) que usa Manuel Castells para expresar dicha ganancia. TOKIO - La gran popularidad alcanzada entre los j venes por una novela rom ntica publicada nicamente en los tel fonos m viles, ha despertado el inter s de las operadoras de telefon a y del propio mundo editorial, que se ha volcado a esta nueva modalidad de literatura para salvarse de la fuerte ca da de ventas de libros. Deep Love (Amor profundo) es el t tulo de una de las primeras novelas rom nticas publicadas exclusivamente para leerse en las micropantallas de los tel fonos m viles, cuyo xito ha quedado demostrado al haber sido le da por algo m s de 20 millones de personas en el portal electr nico, informa el corresponsal de EFE en Jap n Junko Takahashi. Su arrollador triunfo llev incluso a sus autores a editarla en el formato impreso tradicional y sus protagonistas se inmortalizaron adem s en la consiguiente pel cula. Cuando un lector tiene acceso a los servicios editoriales de un portal de Internet, donde se exponen hasta 20 novelas de variedad de g neros, desde novelas rom nticas hasta polic acas, puede seleccionar todo lo que quiera por 300 yenes (unos 2,7 d lares) al mes. Las novelas se publican en una serie diaria o semanal, con unas 2.000 letras en cada entrega, y con un sistema autom tico para retomar la lectura en el lugar dejado en ltimo lugar, que evita las engorrosas b squedas. Aparentemente la clave del xito de las m vilnovelas est en sus frases simples y contenidos f ciles. Esta forma de lectura se ha adaptado como anillo al dedo a los nuevos estilos de vida de la gente moderna, no dispuesta a malgastar tiempo. A pesar de que ciertos escritores rechazan las novelas para m viles por su simplicidad, argumentando que prescinden del verdadero sabor de la literatura, basado en la riqueza de la variedad de expresiones, las novelas de m viles son un desaf o para las editoriales con el que esperan recobrar a los lectores. En la actualidad, la generaci n de lectores est envejeciendo y muy pocos j venes leen libros. Con las novelas para m viles creo que por lo menos los adolescentes se podr n acostumbrar a leer literatura. Y as su inter s se extender luego hasta los libros impresos, coment Takuo Murase, portavoz de la editorial Shincho. http://www.elmundo.es/navegante/2004/07/26/cultura 10 UFRJ 2005 CONTESTE EN PORTUGU S A LAS CUESTIONES 6 Y 8 Y EN ESPA OL A LA CUESTI N 7. QUEST QUEST O 6 Seg n el sector de la industria editorial, hay una crisis del libro impreso que se relaciona al factor etario. Expl quela. QUEST QUEST O 7 Transcriba del texto la expresi n que puede ser sustituida por perfectamente , sin alterar el sentido de la frase. atontada, sin posibilidad de moverse por un buen rato. Pensado para la cartera de la dama o el bolsillo del caballero, la idea es que cuando la persona ve que se acerca un posible atacante saque el celular-picana _ tan pat tico como real_ y simule una conversaci n. Apenas el asaltante intente robarle, con s lo acercar el m vil a su cuerpo y apretar el bot n, se librar del atacante o por lo menos tendr algunos minutos para salir corriendo. El precio? Entre 65 y 75 d lares. La nueva arma atonta ladrones _ esa es la traducci n _ se puede comprar por Internet. Eso s , hay que estar atento a no confundirlo con el celular verdadero y autodispararse una descarga. QUEST QUEST O 8 Con relaci n a la m vilnovela , especifique: CONTESTE EN PORTUGU S A LAS CUESTIONES 9 Y 10. a) un beneficio reconocido por la industria del libro impreso; b) una caracter stica negativa se alada por algunos escritores. QUEST QUEST O 9 Con respecto a los usuarios del Cellphone Stun Gun, determine: TEXTO III Lleg el nuevo celular atonta ladrones Por Magela Demarco a) el lugar donde se supone que colocar n el nuevo invento; b) las acciones que deber n ejecutar, con el aparato en manos, en el momento del asalto. 10 QUEST QUEST O 10 Indique el tiempo en que permanecer inmovilizado el agresor. Mientras el Gobierno se desvela por solucionar el tema de la inseguridad poniendo m s polic as a patrullar las calles _ cuando en realidad mucha gente cree que la prioridad deber a ser el desempleo _ algunos empresarios, duchos en encontrarle a todo la veta comercial, han fabricado un nuevo aparatito : el Cellphone Stun Gun. Por fuera parece un celular com n, pero al apretar un botoncito en lugar de marcar un n mero genera una descarga el ctrica de 180,00 voltios. Aplicada al cuerpo de una persona este nivel de descarga lo que hace es dejarla 11 UFRJ 2005 Texto I Greatest Africans of all time Hannibal Perhaps the greatest military strategist of all time. A great African general who gave Europe a run for its money. His victory over Rome after scaling the Alps with his huge army brought him enormous respect and admiration. His strategies and tactics are taught in military schools to this day. Phillip Emeagwali Nigerian scientist domiciled in the USA. A supercomputer genius, he played a major role in making the internet a reality. His work has hugely benefited the oil industry. Kwame Nkrumah Former president of Ghana. He envisaged the African Union long before it became a reality. His footprints are still blueprint for us to follow. Kenneth Kaunda Former president of Zambia and one of the few first generation independence leaders still alive. He played a vital role in the African liberation struggle. Shaka Zulu A Zulu king and military genius. An empire builder who wanted to unite all Zulu chiefdoms into one strong Zulu nation for the benefit of all Zulus. Steve Biko South African activist tortured to death by the apartheid police. He famously said: the greatest weapon in the hands of the oppressor is the mind of the oppressed . Leopold Senghor Former president of Senegal, great writer and intellectual. His philosophy on Negritude has become a classic. Africa s greatest poet and scholar-statesman. Marcus Garvey A visionary pan-African leader and thinker. A practical man, he could have united all blacks if he had not been jailed. Felix Konotey-Ahulu Ghanaian doctor practising in the UK. The greatest authority on sickle cell disease. A great champion of African causes in the medical world. (New African, Aug./Sep. 2004: 16-22) Texto II ... Not long ago, mentioning Brazil conjured images of street children or mountains of foreign debt or, at best, a lady in a tutti-frutti hat. For all the world knew, or cared, Brazil was just another big, affable Latin country Mexico 5 on steroids tucked away somewhere below the equator. Even some heads of state seemed clueless. It s nice to be in Bolivia, Ronald Reagan told an audience on his first state visit to Brazil in 1982. His hosts took it 10 sportingly. The people of Bolivia welcome the president of Canada, read the next day s newspaper. But beyond the gaffes and guffaws was a major hole in the mappamundi of the Western mind. No longer. Though the number of foreign tourists to Brazil has increased only modestly in the past several years, Brazilians or Brazilian culture now reach nearly every corner of the world. Forget Gisele or Ronaldo, who are well on their way to becoming universal properties. Whether it s the caipirinhas flying off the bar at Sushi Samba in lower Manhattan, samba diva Elza Soares bringing down the house at London s Jazz Caf , capoeira classes in Toronto or the sun-kissed sylphs dominating catwalks from Milan to Guangzhou almost anywhere you turn, there s a bit of Brazil in the air. (NEWSWEEK, Aug. 2, 2004: 44) Ingl s RESPONDA S QUEST ES 2 E 3, EM PORTUGU S, COM BASE NO TEXTO II. QUEST QUEST O 2 Cite duas imagens s quais o Brasil era associado no exterior. QUEST QUEST O 3 O primeiro par grafo menciona um incidente ocorrido com um ex-presidente americano em 1982. a) Qual foi o incidente? b) Qual foi a resposta dada por um jornal? RESPONDA QUEST O 4, EM INGL S, AINDA COM BASE NO TEXTO II. QUEST QUEST O 1 Indique o nome da personalidade africana qual corresponde cada uma das afirmativas a seguir. a) Foi um grande estudioso da anemia falciforme. b) Suas id ias pol ticas s o um exemplo a ser seguido. c) Seus planos militares s o motivo de estudo at hoje. d) Foi morto por lutar contra a segrega o racial. 12 QUEST QUEST O 4 Transcreva do texto dois trechos (com menos de quinze palavras cada) cuja id ia central se op e quela expressa na seguinte afirmativa: For all the world knew, or cared, Brazil was just another big, affable Latin country Mexico on steroids tucked away somewhere below the equator. (linhas 4-7). UFRJ 2005 Texto III Uncommon Enterprise June/July 2004 Breaking up is Easy to Do by Shannon Scully Happily married husband and wife team Deanna and Ren Thompson are in the business of breaking hearts nicely. With services that start at $15 a pop, the Thompsons will contact your no-longer-beloved and do your dirty work of calling it quits. 5 We realized that there are a million sites that get people together, says Deanna, who met Ren online. But there aren t any that get them apart. Through a personal phone call and customized letter, the owners of BreakUpService.com (http://www.BreakUpService.com) 10 will explain to your former heartthrob what went wrong in the relationship. Their service is a meant-to-be for those who fear commitment, don t like uncomfortable conversations or want to send a very direct message to someone who just won t get the picture. COM BASE NO TEXTO IV, RESPONDA S QUEST ES 7 E 8, EM PORTUGU S, E QUEST O 9 EM INGL S. QUEST QUEST O 7 O texto IV levanta duas hip teses sobre a origem da m sica. a) De forma concisa, indique a hip tese levantada por cientistas como David Huron. b) A que duas habilidades a m sica comparada, segundo essa hip tese? QUEST QUEST O 8 H outros cientistas que pensam diferente. a) De forma concisa, indique a outra hip tese apresentada. b) A que duas habilidades a m sica comparada, segundo essa outra hip tese? (http://www.mybusinessmag.com, access on Sep. 17, 2004) QUEST QUEST O 9 COM BASE NO TEXTO III, RESPONDA QUEST O 5, EM PORTUGU S, E QUEST O 6 EM INGL S. Transcreva do texto as palavras a que se referem os seguintes pronomes: a) those (linha 18) QUEST QUEST O 5 Qual o servi o prestado pelo casal Thompson? b) it (linha 19) Texto V QUEST QUEST O 6 Transcreva uma express o equivalente a former heartthrob (linha 10). Alan Riding Celebrity and ridicule in Britain s art world LONDON - There were the inevitable chuckles the other Texto IV ASSOCIATED PRESS NEW YORK We hear music everywhere in shopping 5 10 15 20 malls, concert halls, carpools and cathedrals. Even when there is none playing, we often hear it inside our heads. Because music occupies so much of our lives, could it have played an important role in the development of the species? Some scientists have recently proposed that music may have been an evolutionary adaptation, like upright walking or spoken language, that arose early in human history and helped the species survive. Of course it s utter speculation, said David Huron, a professor of music at Ohio State University in Columbus. Most experts still assume music was a cultural invention, like cave painting or writing that humans invented to make their lives easier or more pleasant. Yet Huron and many of his colleagues wonder if music might have biological roots. The music gene would have arisen tens or hundreds of thousands of years ago, and conferred an evolutionary advantage on those who possessed it. Natural selection would have nurtured the gift of music, favoring those who possessed it with more offspring who were themselves more likely to reproduce. (http://www.cis.vt.edu/modernworld, access on Sep. 24, 2004) day when an overnight cleaner at London s Tate Britain museum threw out a plastic bag full of garbage because it looked like, well, garbage. The joke to those who found it funny was that the bag was part of a work by the veteran German-born artist Gustav Metzger called, somewhat aptly, Recreation of the First Public Demonstration of Auto-Destructive Art. Actually, the joke to those so amused was a reprise. Three years earlier, another cleaner in a Mayfair gallery set about tidying up a post-party mess of dirty coffee cups and ashtrays, empty beer bottles, paintbrushes, candy wrappers and strewn newspapers. Yes, you guessed. It was an art installation, this time by the enfant terrible of British contemporary art, Damien Hirst, he of shark-informaldehyde and maggot-filled cow s head fame. (International Herald Tribune, Sep. 16, 2004:2) RESPONDA QUEST O 10, EM PORTUGU S, COM BASE NO TEXTO V. 10 QUEST QUEST O 10 O que levou os dois faxineiros mencionados no texto a cometer o mesmo ato equivocado? 13 Franc s UFRJ 2005 La langue, les druides, la conqu te romaine: vos lettres apportent de nouveaux clairages sur les Gaulois, ces barbares tr s civilis s auxquels nous avons consacr un dossier (no 282). e me permets de signaler qu un fr re du coq gaulois, le coq wallon, est l embl me actuel de la r gion wallonne et de la communaut culturelle fran aise de Belgique. Le choix du coq comme embl me par les Fran ais et les Wallons tient l homonymie latine de gallus: coq et Gaulois . J n dossier sur les Gaulois? U Le sujet me paraissait ardu avant que je ne lise l article de Michel Redd . A la fois complet et clair, il est une v ritable porte ouverte sur cette civilisation gauloise trop souvent abandonn e aux images d pinal. Je ferai simplement une remarque. Vous dites que les Gaulois sont des Celtes comme les autres . Mais, au total, qui sont les Celtes? la conqu te P ourquoi C sar est-il parti rampante de lade la Gaule? Apr s tout, avec la romanisation Gaule, la conqu te n a pas constitu une rupture. Cette entreprise n avait donc pas grand sens. Pas plus que si les tats-Unis venaient nous envahir! S agissait-il uniquement pour Jules C sar de s enrichir? Fautil croire, comme l explique Christian Goudineau, que j ai eu le plaisir d entendre lors d une conf rence, que la conqu te soit due Georges L onard la volont d acc l rer la participation aux changes internationaux Belgique de zones qui n taient pas encore int gr es au commerce? Autrement LA R PONSE DE L HISTOIRE dit, Rome aurait t guid e par un La bataille d Al sia a bien eu lieu sur le site imp rialisme conomique. d Alise-Sainte-Reine, en C te d Or. La grande majorit des sp cialistes en sont convaincus. Pour comprendre pourquoi, on peut se reporter aux r sultats des fouilles publi s en 2001 (diffusion De Boccard). Et puis, vous avez raison, il est temps de sortir de nos fronti res. Si les Gaulois sont des Celtes comme les autres, qui sont donc les Celtes? Nous y reviendrons. Laurence Viatre Cherbourg ans votre dossier, vous ne dites presque rien de la langue D gauloise. S il s agit avant tout d une langue orale (les druides refusaient que leur enseignement soit crit), les Gaulois utilisaient les alphabets des peuples avec lesquels ils taient en contact: les trusques, les Grecs et les Romains. Il existe, donc, des inscriptions en langue gauloise sur des monuments ou sur des objets de la vie quotidienne dont l int r t tait essentiellement priv : marques de propri t , signatures d artisans, d dicaces faites aux dieux. Ces citations sont malheureusement tr s courtes et rendent difficile l analyse de la langue. Pourtant, en 1997, Ch teaubleau, en Seine-et-Marne, des arch ologues ont d couvert une tuile fabriqu e entre le IIc si cle et le d but du IVc si cle de notre re, et portant une inscription de 11 lignes, comportant chacune 60 70 lettres. Cette d couverte bouleverse l image d une langue gauloise r serv e uniquement l usage personnel. Elle indique galement la survivance tardive du gaulois, plusieurs centaines d ann es apr s la romanisation. Florent Lima Toulouse L HISTOIRE No 284 14 Jean-Luc Startus Courriel A plaropos des druides, j ai remis main sur la citation de Pline l Ancien (Histoire naturelle, XVI, 94): Les druides c est le nom qu ils donnent leurs mages n ont rien de plus sacr que le gui et l arbre qui le porte [ ]. Ils pr parent au pied de l arbre un sacrifice et un festin religieux et am nent deux taureaux blancs dont les cornes sont li es pour la premi re fois. Un pr tre, v tu de blanc, monte dans l arbre, coupe le gui avec une serpe d or et le re oit sur un sayon blanc. Ils immolent ensuite les victimes. Voil donc d o vient toute notre mythologie. D apr s les travaux les plus r cents, en particulier ceux de Jean-Louis Brunaux, les druides taient des membres de l aristocratie que rien ne distinguait des chefs politiques et militaires ce qui expliquerait qu on n ait pas retrouv de s pultures de druides en tant que tels. Benjamin Charpentier Cergy-Pontoise A la lecture du num ro consacr aux Gaulois, je trouve que les certitudes concernant l emplacement du site d Al sia auraient pu tre nuanc es. Le magazine G o no 291 du mois de mai 2003 consacre treize pages aux r sultats des fouilles du professeur Andr Berthier sur le site de Syam dans le Jura, et ses conclusions remettent fortement en cause le site officiel de l oppidum d Al sia. Ces d couvertes sont-elles trop farfelues pour tre mentionn es ? Olivier Cayez Courriel F VRIER 2004 UFRJ Apr s la lecture de toutes les lettres publi es au FORUM DES LECTEURS de la revue L Histoire, de f vrier 2004, r pondez E N PORTUGAIS aux questions suivantes: QUEST QUEST O 1 Selon la lettre de Georges L onard, qu est-ce que les Wallons et les Gaulois ont en commun ? 2005 QUEST QUEST O 9 Selon la lettre de Benjamin Charpentier, pourquoi n a-t-on pas retrouv des s pultures des druides ? QUEST 10 QUEST O 10 La r ponse de la revue s adresse directement aux lettres d Olivier Cayez et de Laurence Viatre. Dites: a) ce qu ils mettent en question; QUEST QUEST O 2 b) comment la revue s en d fend. Quel est l objet de critique de Florent Lima propos du Dossier sur les Gaulois ? QUEST QUEST O 3 Pourquoi la langue gauloise crite ne s est-elle pas bien d velopp e ? QUEST QUEST O 4 Que faisaient les Gaulois lorsqu ils voulaient crire dans leur langue ? QUEST QUEST O 5 Citez les usages priv s des inscriptions en langue gauloise. QUEST QUEST O 6 Qu est-ce qui rend difficile la connaissance actuelle de la langue gauloise ? QUEST QUEST O 7 a) F lorent Lima mentionne une d couverte arch ologique r cente. Laquelle ? b) En quoi cette d couverte a-t-elle modifi les connaissances sur la langue gauloise ? QUEST QUEST O 8 Dans son courriel, Jean-Luc Startus soul ve deux hypoth ses justifiant la conqu te de la Gaule par Jules C sar. Lesquelles ? 15 UFRJ 2005 - PROVA 1 - gabaritos L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA QUEST O 1 A vis o de corpo apresentada no texto I n o contempla somente o aspecto f sico e material, como nas acep es do dicion rio, mas tamb m os aspectos sociais, culturais e hist ricos. QUEST O 2 a) Os quatro adjetivos que melhor caracterizam a no o de corpo apresentada no primeiro par grafo do texto I s o os seguintes: hist rico, provis rio, mut vel e mutante. b) O texto II aborda a transforma o do corpo, que muda e envelhece com o passar do tempo, assim como revelam os adjetivos do texto I: o corpo hist rico, provis rio, mut vel e mutante . QUEST O 3 a) O elemento morfol gico comum quanto ao processo de forma o de palavras presente nos voc bulos desagrad vel, desarranjo, desengon o o prefixo des . b) O significado do prefixo des, que o de nega o, relaciona-se caracteriza o f sica do narrador do texto III, que marcada pelo contr rio da harmonia e da beleza. QUEST O 4 O corpo do narrador no texto III marcado pelo grupo social ou espa o familiar, tendo em vista que a gente da casa e sua pr pria m e o rejeitavam por causa do seu aspecto f sico, apelidando-o inclusive de bezerroencourado . O corpo do narrador no texto III marcado em rela o ao fator temporal, tendo em vista que, desde muito cedo , na inf ncia, ele seria diferente dos demais meninos da vila . (OBS.: Escolher apenas um dos fatores.) QUEST O 5 No texto II, a personagem n o aceita a avalia o negativa que ele pr prio faz de seu corpo. No texto III, a personagem aceita e conforma-se com a avalia o negativa de seu corpo. QUEST O 6 a) A descri o do narrador no texto III remete representa o do homem como um animal. b) Os voc bulos que explicitam a animaliza o do homem s o os seguintes: bezerro-encourado, cabra-cega, cria, couro, vaca, bicho, animal. (OBS.: Escolher apenas dois.) QUEST O 7 a) Os dois voc bulos que explicitam os espa os para marcar a oposi o corpo e alma apresentada no texto IV s o c e longe . b) As express es formadas por adjetivo(s) e substantivo que caracterizam esses espa os s o as seguintes: Espa o do corpo ( c ): v mat ria; humana e tr gica mis ria; surdos abismos assassinos; atros destinos; flor apodrecida e delet ria; baixo mundo; movimentos lassos. (OBS.: Apresentar apenas uma express o.) Espa o da alma ( longe ): claros astros peregrinos; dons divinos; grande paz; grande paz sid rea; almas irm s; almas perfeitas; regi es eleitas; largos, profundos, imortais abra os. (OBS.: Apresentar apenas uma express o.) QUEST O 8 A vis o de corpo manifesta no texto IV caracterizada como inferior em rela o a alma: o corpo constitui um obst culo ao desenvolvimento da alma. QUEST O 9 O corpo enlouqueceu porque foi enganado pelos rg os dos sentidos a audi o (ouvidos), a vis o (olhos), o tato (m os) e o paladar (boca). QUEST O 10 No texto I, o pr prio corpo transmite, revela o sil ncio. No texto V, o corpo impede a percep o do sil ncio; preciso calar o corpo para ouvir o sil ncio. UFRJ 2005 - PROVA 1 - gabaritos MATEM TICA QUEST O 1: a) Resp: Inferior. Pelo gr fico, a taxa de agosto menor do que 0,91%, que a de julho. b) Resp: 0,6916%. A taxa de agosto foi de 0,6916%, j que 0,91 24 76 0,91 = 0,91 = 0,6916 100 100 QUEST O 2: a) Resp: Verdadeira. Como nem todos os recrutas t m a mesma altura, se nenhum medisse mais de 1,81m, a m dia seria menor que 1,81m. Logo, pelo menos um recruta tem altura maior que 1,81m. Analogamente, se nenhum recruta medisse menos de 1,81m, a m dia seria maior que 1,81m. Logo, ao menos um recruta mede menos de 1,81m. b) Resp: Os dados s o insuficientes para uma conclus o. Exemplo 1: 501 recrutas medem 1,81m, um mede 1,80m e um mede 1,82m. Exemplo 2: 499 recrutas medem 1,81m, dois medem 1,80m e dois medem 1,82m. QUEST O 3: Resp: R = A. Das 311 bolinhas retiradas da caixa amarela, A s o amarelas e ( 311 A )s o roxas. Como havia 311 bolinhas roxas na caixa amarela, restaram na caixa amarela R = 311 ( 311 A ) = A bolinhas. QUEST O 4: 2 2 z = e w = 2 . Como 0 < < 1, 2 < . Portanto, w Resp: 9h ou 21h. z = i , w = ( i ) = . representa a extremidade do ponteiro das horas e z representa a extremidade do ponteiro dos minutos. QUEST O 5: Resp: a + b. Como x 2 x + 1 1 1 1 1 = x = x2 x 2 2 x x xx x temos log x 2 x + 1 1 x x2 = log x x+ 1 1 1 x = x x x x x+ 1 1 , x 1 1 + log x + 1 = a + b. x x QUEST O 6: a) Resp: k< 2 . Os pontos P1 e P2 correspondem s solu es do sistema y=x+k x2 + y2 = 1 Para termos duas solu es distintas, necess rio e suficiente que a equa o x2 + ( x + k )2 = 1 tenha duas ra zes reais diferentes ( > 0 ), o que nos d k2 < 2. b) Resp: 2(2 k 2 ) . A reta y = x + k corta o eixo x no ponto P4 = ( k, 0 ) tal que OP4 = k. UFRJ 2005 - PROVA 1 - gabaritos O tri ngulo OP2P3 ret ngulo e seus catetos medem: OP3 = Pelo teorema de Pit goras, P2 P3 = 1 k2 = 2 2 k2 2 k 2 e OP = 1. 2 . Logo, P1P2 = 2 P2P3 = 2 2 k 2 = 2(2 k 2 ) QUEST O 7: Resp: Pela figura 1, o volume do l quido b 5 (3 / 5) 2 b 3 98 = b , onde b a rea da base do cone. Pela 3 3 75 figura 2, o mesmo volume (h / 5) 2 b h h 3 b = . 3 75 Igualando, temos h3 = 98. Logo, h = 3 98 . QUEST O 8: Resp: p N = 11 N . e, a partir de N = 6, p N 40 2(2N 1) H (2N)! modos distintos de formar a fila, sendo todos igualmente prov veis. O n mero de modos distintos em que a primeira mulher na fila ocupa a segunda posi o : N N (2N 2)! Logo, p N = pN N 2 ( 2N 2)! N = , N 1. (2N)! 2(2N 1) 11 40 4N 22 N 5,5 N 6 UFRJ 2005 - PROVA 1 - gabaritos BIOLOGIA QUEST O 1: As angiospermas. As c lulas sexuais das pterid fitas (anteroz ides) s o liberadas na gua. Nas angiospermas o gr o de p len n o requer a presen a de gua para sua dispers o. QUEST O 2: A alta concentra o intraocular de sais de ur ia aumenta a press o osm tica do globo ocular, aproximando-a daquela da gua do mar. A forma se mant m est vel porque os dois meios se tornam aproximadamente isot nicos. QUEST O 3: Porque esses s o est gios extra-celulares do parasita. Nessa condi o, esporozo tos e merozo tos encontram-se expostos ao sistema imune do hospedeiro, diferentemente dos est gios intracelulares. QUEST O 4: Paciente X. A quantidade de plaquetas menor que a normal, e essas c lulas s o essenciais para a coagula o sang nea. QUEST O 5: H2. A forma o de um indiv duo normal depende da integridade do genoma. Se houvesse perda de material gen tico durante a diferencia o, n o seria poss vel formar um indiv duo ntegro por meio de clonagem. QUEST O 6: O excesso de ATP inibe a glic lise, evitando desse modo a produ o desnecess ria de mais ATP. Outrossim, quando h consumo de ATP, os seus produtos de degrada o levam reativa o da glic lise, restabelecendo os n veis de ATP. QUEST O 7: Por apresentarem grande superf cie relativa irrigada, os chifres funcionam como irradiadores de calor. A queda destas estruturas no inverno reduz a perda de calor. QUEST O 8: A) Mutualismo. B) Preda o. C) Comensalismo. D) Competi o. QUEST O 9: Porque o indiv duo B um heterozigoto, portador do alelo para anemia falciforme e do alelo normal, e por isso produz as duas formas de hemoglobina. QUEST O 10: DEF monofil tico. BCD polifil tico. AB parafil tico. UFRJ 2005 - PROVA 1 - gabaritos INGL S QUEST O 1: a) Felix Konotey-Ahulu b) Kwame Nkrumah c) Hannibal d) Steve Biko QUEST O 2: Duas das seguintes op es: a crian as de rua; a uma d vida externa enorme; a uma mulher de chap u com arranjo de frutas (Carmen Miranda). QUEST O 3: a) O presidente Ronald Reagan chamou o Brasil de Bol via ao saudar o povo brasileiro. b) O jornal saudou-o como presidente do Canad . QUEST O 4: a) Brazilians or Brazilian culture now reach nearly every corner of the world. b) almost anywhere you turn, there s a bit of Brazil in the air. QUEST O 5: O casal Thompson desfaz, com cordialidade, relacionamentos amorosos a pedido de uma das partes. QUEST O 6: no-longer-beloved QUEST O 7: a) Estes cientistas pressup em que a m sica tenha origem gen tica. b) A m sica comparada s habilidades do ser humano de andar ereto e de falar. QUEST O 8: a) A outra hip tese apresentada a de que a m sica tenha sido uma inven o cultural. b) A m sica comparada pintura em cavernas e escrita. QUEST O 9: a) humans b) music gene QUEST O 10: O fato de terem confundido obras de arte com lixo. UFRJ 2005 - PROVA 1 - gabaritos ESPANHOL QUEST O 1 A distin o estabelecida foi entre materiais protegidos pelo direito de propriedade e materiais de dom nio p blico. QUEST O 2 Em 2001 levaram em conta que a Napster tinha um arquivo central, enquanto que atualmente a troca feita entre computadores. QUEST O 3 As obras de Shakespeare s o citadas como exemplo de material de dom nio p blico. QUEST O 4 O caso da demanda que tentava proibir o v deo. QUEST O 5 O enunciado usado pelo autor negocio redondo . QUEST O 6 Os leitores atuais est o envelhecendo e os jovens l em pouco. QUEST O 7 A express o como anillo al dedo . QUEST O 8 a) Criar o h bito da leitura ou reconquistar leitores. b) Esse tipo de obra n o apresenta a complexidade expressiva da literatura. QUEST O 9 a) A carteira das mulheres e o bolso do homem. b) Aproximar o celular ao corpo do assaltante e apertar o bot o. QUEST O 10 Por um bom tempo. UFRJ 2005 - PROVA 1 - gabaritos FRANC S QUEST O 1: Ambos t m o galo como emblema. QUEST O 2: A insufici ncia de informa es sobre a l ngua gaulesa. QUEST O 3: Porque os druidas n o permitiam que seus ensinamentos fossem transmitidos por escrito. QUEST O 4: Utilizavam alfabetos de outros povos com os quais tinham contato, como os etruscos, os gregos e os romanos. QUEST O 5: Marcar propriedades, assinar objetos de artesanato e fazer dedicat rias aos deuses. QUEST O 6: O fato de as inscri es serem curtas. QUEST O 7: a) uma telha com uma inscri o longa (11 linhas, 60 a 70 letras) ; b) ela revelou dois novos aspectos: a l ngua gaulesa n o possu a apenas uso privado, mas tamb m p blico, e sobreviveu mesmo ap s v rios s culos de romaniza o. QUEST O 8: Seu enriquecimento pessoal e o desejo de acelerar o processo de interc mbio comercial internacional, isto , o imperialismo econ mico. QUEST O 9: Porque os druidas eram enterrados como aristocratas e n o como druidas. QUEST O 10: a) Olivier Cayez : a localiza o da batalha de Al sia. Laurence Viatre : a exata composi o do povo celta. b) Reafirma para Olivier Cayez a localiza o da batalha, com base em estudos de especialistas, publicados em 2001; d raz o a Laurence Viatre quanto d vida sobre a composi o do povo celta.

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : vestibular ufrj, vestibular ufrj provas, vestibular ufrj provas antigas, ufrj 2010, prova do ufrj, vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat