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UERJ Vestibular de 2006 - 1º Exame de qualificação - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Parte 1

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10 EXAME DE QUALIFICA O 31/07/2005 Neste caderno voc encontrar um conjunto de 40 (quarenta) p ginas numeradas seq encialmente, contendo 60 (sessenta) quest es das seguintes reas: Linguagens, C digos e suas Tecnologias; Ci ncias da Natureza, Matem tica e suas Tecnologias; Ci ncias Humanas e suas Tecnologias. A tabela peri dica encontra-se na p gina 39. N o abra o caderno antes de receber autoriza o. INSTRU ES 1. Verifique se o seu nome, n mero de inscri o, n mero do documento de identidade e l ngua estrangeira escolhida est o corretos no cart o de respostas. Se houver erro, notifique o fiscal. Assine o cart o de respostas com caneta. 2. Ao receber autoriza o para abrir este caderno, verifique se a impress o, a pagina o e a numera o das quest es est o corretas. Caso ocorra qualquer erro, notifique o fiscal. 3. As quest es de n meros 16 a 21 da rea de Linguagens, C digos e suas Tecnologias dever o ser respondidas de acordo com a sua op o de L ngua Estrangeira: Espanhol, Franc s ou Ingl s. 4. Leia com aten o cada quest o e escolha a alternativa que mais adequadamente responde a cada uma delas. Marque sua resposta no cart o de respostas, cobrindo fortemente o espa o correspondente letra a ser assinalada; utilize caneta preta, preferencialmente, ou l pis preto n 2, conforme o exemplo abaixo: 5. A leitora de marcas n o registrar as respostas em que houver falta de nitidez e/ou marca o de mais de uma letra. 6. O cart o de respostas n o pode ser dobrado, amassado, rasurado ou manchado. Exceto sua assinatura, nada deve ser escrito ou registrado fora dos locais destinados s respostas. 7. Voc disp e de 4 (quatro) horas para fazer esta prova. 8. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal o cart o de respostas e este caderno. BOA PROVA! LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Nada mais antigo e tamb m atual... nada mais complexo, e ainda assim comum, do que as rela es de poder. Entre as diversas faces do poder, entre os m ltiplos bra os que, a partir dele, estendem-se sobre n s como uma teia, encontra-se o discurso da autoridade. Este o tema desta prova Autoridade e Poder. Falamos deles porque imposs vel esquec -los, independentemente do tempo ou do lugar... nas engrenagens das institui es... nas esquinas da mem ria... nos meandros da linguagem... eles sempre estar o l . COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 01 A 05. O L der 5 10 15 20 O sono do l der agitado. A mulher sacode-o at acord -lo do pesadelo. Estremunhado, ele se levanta, bebe um gole de gua. Diante do espelho refaz uma express o de homem de meia-idade, alisa os cabelos das t mporas, volta a se deitar. Adormece e a agita o recome a. N o, n o! debate-se ele com a garganta seca. O l der se assusta enquanto dorme. O povo amea a o l der? N o, pois se l der aquele que guia o povo exatamente porque aderiu ao povo. O povo amea a o l der? N o, pois se o povo escolheu o l der. O povo amea a o l der? N o, pois o l der cuida do povo. O povo amea a o l der? Sim, o povo amea a o l der do povo. O l der revolve-se na cama. De noite ele tem medo. Mas o pesadelo um pesadelo sem hist ria. De noite, de olhos fechados, v caras quietas, uma cara atr s da outra. E nenhuma express o nas caras. s este o pesadelo, apenas isso. Mas cada noite, mal adormece, mais caras quietas v o se reunindo s outras, como na fotografia de uma multid o em sil ncio. Por quem 25 30 35 40 este sil ncio? Pelo l der. uma sucess o de caras iguais como na repeti o mon tona de um rosto s . Nas caras n o h sen o a inexpress o. A inexpress o ampliada como em fotografia ampliada. Um painel e cada vez com maior n mero de caras iguais. s isso. Mas o l der se cobre de suor diante da vis o in cua de milhares de olhos vazios que n o pestanejam. Durante o dia o discurso do l der cada vez mais longo, ele adia cada vez mais o instante da chave de ouro. Ultimamente ataca, denuncia, denuncia, denuncia, esbraveja e quando, em apoteose, termina, vai para o banheiro, fecha a porta e, uma vez sozinho, encosta-se porta fechada, enxuga a testa molhada com o len o. Mas tem sido in til. De noite sempre maior o n mero silencioso. Cada noite as caras aproximam-se um pouco mais. Cada noite ainda um pouco mais. At que ele j lhes sente o calor do h lito. As caras inexpressivas respiram o l der acorda num grito. Tenta explicar mulher: sonhei que... sonhei que... Mas n o tem o que contar. Sonhou que era um l der de pessoas vivas. (LISPECTOR, Clarice. Para n o esquecer. S o Paulo: Siciliano, 1992.) QUEST O 01 Esse texto de Clarice Lispector nos leva reflex o sobre a responsabilidade e a tens o inerentes ao papel do l der. Tal reflex o desencadeada pela inquieta o e pelo medo do personagem principal. O desconhecimento das origens desses sentimentos que afligem o l der evidencia-se na seguinte passagem: (A) N o, pois se o povo escolheu o l der. (l. 11) (B) Mas o pesadelo um pesadelo sem hist ria. (l. 15 - 16) (C) Durante o dia o discurso do l der cada vez mais longo, (l. 29 - 30) (D) At que ele j lhes sente o calor do h lito. (l. 38 - 39) 1 Exame de Qualifica o 2 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 02 No segundo par grafo do texto, h uma pergunta que se repete O povo amea a o l der? Essa pergunta respondida por uma s rie de negativas, que culminam, contudo, em uma resposta afirmativa, no in cio do terceiro par grafo Sim, o povo amea a o l der do povo. (l. 14) Todavia, esse jogo entre opostos n o constitui contradi o. A justificativa que valida essa estrutura de argumenta o est descrita em: (A) as negativas s o falsas, porque se baseiam em fatos irrelevantes (B) a afirmativa inveross mil, porque se refor a por uma repeti o (C) as negativas s o poss veis, pois se vinculam a condi es (D) a afirmativa falaciosa, pois se estrutura em ironia QUEST O 03 O texto clariceano nos conta uma hist ria de car ter universal. Uma das estrat gias para alcan ar esse efeito de universalidade est relacionada com a seguinte caracter stica do texto: (A) aus ncia de foco narrativo (B) explora o das seq ncias descritivas (C) indetermina o do contexto espacial (D) especifica o das circunst ncias temporais QUEST O 04 uma sucess o de caras iguais como na repeti o mon tona de um rosto s . Nas caras n o h sen o a inexpress o. (l. 22 - 24) Embora n o marcada ling isticamente, h uma rela o sem ntica clara entre os dois per odos apontados acima. Essa rela o pode ser explicitada pelo emprego do conectivo indicado em: (A) mas (B) quando (C) embora (D) porque QUEST O 05 Sonhou que era um l der de pessoas vivas. (l. 41 - 42) Em rela o ao sentimento do l der, a interpreta o que melhor se aplica ao fragmento apresentado : (A) temia o fim de sua autoridade (B) planejava a divis o de seu poder (C) adiava a cobran a de seus deveres (D) desejava a morte de seus liderados 1 Exame de Qualifica o 3 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 06 A 10. Balada do Rei das Sereias 5 10 15 20 Foram as sereias, N o tardou, voltaram Com o perdido anel. Maldito o capricho De rei t o cruel! Foram as sereias N o tardou, voltaram, N o faltava um gr o. Maldito o capricho Do mau cora o! 25 O rei atirou Seu anel ao mar E disse s sereias: Ide-o l buscar, Que se o n o trouxerdes, Virareis espuma Das ondas do mar! O rei atirou Sua filha ao mar E disse s sereias: Ide-a l buscar, Que se a n o trouxerdes, Virareis espuma Das ondas do mar! 30 O rei atirou Gr os de arroz ao mar E disse s sereias: Ide-os l buscar, Que se os n o trouxerdes, Virareis espuma Das ondas do mar! 35 Foram as sereias... Quem as viu voltar?... N o voltaram nunca! Viraram espuma Das ondas do mar. (BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1974.) QUEST O 06 Em Balada do rei das sereias, Manuel Bandeira faz uso de diferentes invers es sint ticas. O verso que n o cont m invers o sint tica encontra-se transcrito em: (A) Ide-o l buscar, (v. 4) (B) Que se o n o trouxerdes, (v. 5) (C) Foram as sereias, (v. 8) (D) Sua filha ao mar (v. 26) 1 Exame de Qualifica o 4 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 07 Notam-se, no texto, escolhas ling sticas que visam caracteriza o do autoritarismo do rei. A constru o ling stica que n o visa a essa caracteriza o e o fragmento no qual utilizada est o apresentados na seguinte alternativa: (A) verbo atirar , que acentua a viol ncia da a o O rei atirou (v. 1) (B) pronome seu , que expressa sentido de posse Seu anel ao mar (v. 2) (C) adjetivo maldito , que revela a crueldade do comando Maldito o capricho (v. 23) (D) imperativo ide , que indica a prescri o de ordem Ide-a l buscar, (v. 28) QUEST O 08 Entre os tra os estil sticos presentes no poema, destaca-se o emprego da pontua o em desacordo com as prescri es propostas pela norma culta. A passagem do texto modificada para atender aos padr es de pontua o da norma culta est presente em: (A) Seu anel ao mar, (v. 2) (B) Que, se o n o trouxerdes, (v. 5) (C) N o tardou voltaram, (v. 9) (D) Ide-os, l , buscar (v. 16) QUEST O 09 Que se o n o trouxerdes, Virareis espuma Das ondas do mar! (v. 5 - 7) No que se refere ao modo como as a es de trazer e virar se relacionam, pode-se afirmar que a segunda a o ocorrer na seguinte circunst ncia: (A) em virtude da n o realiza o da primeira (B) juntamente com a finaliza o da primeira (C) antes da n o concretiza o da primeira (D) depois da verifica o da primeira QUEST O 10 Considerando-se as implica es relativas ao abuso de poder que se podem depreender do texto de Manuel Bandeira, o desfecho do poema permite concluir que o rei n o previu a hip tese de: (A) ser atendido pelas ondas do mar (B) ficar comovido pelo sacrif cio das sereias (C) ser contestado pela a o de seus subordinados (D) ficar surpreso com a fraqueza de seus comandados 1 Exame de Qualifica o 5 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 11 A 13. Nem a Rosa, Nem o Cravo 5 10 15 20 As frases perdem seu sentido, as palavras perdem sua significa o costumeira, como dizer das rvores e das flores, dos teus olhos e do mar, das canoas e do cais, das borboletas nas rvores, quando as crian as s o assassinadas friamente pelos nazistas? Como falar da gratuita beleza dos campos e das cidades, quando as bestas soltas no mundo ainda destroem os campos e as cidades? J viste um loiro trigal balan ando ao vento? das coisas mais belas do mundo, mas os hitleristas e seus c es danados destru ram os trigais e os povos morrem de fome. Como falar, ent o, da beleza, dessa beleza simples e pura da farinha e do p o, da gua da fonte, do c u azul, do teu rosto na tarde? N o posso falar dessas coisas de todos os dias, dessas alegrias de todos os instantes. Porque elas est o perigando, todas elas, os trigais e o p o, a farinha e a gua, o c u, o mar e teu rosto. (...) Sobre toda a beleza paira a sombra da escravid o. como u a nuvem inesperada num c u azul e l mpido. Como ent o encontrar palavras inocentes, doces palavras cariciosas, versos suaves e tristes? Perdi o sentido destas palavras, destas frases, elas me soam como uma trai o neste momento. 30 35 40 45 50 (...) 25 Mas eu sei todas as palavras de dio e essas, sim, t m um significado neste momento. Houve um dia em que eu falei do amor e encontrei para ele os mais doces voc bulos, as frases mais trabalhadas. 1 Exame de Qualifica o Hoje s o dio pode fazer com que o amor perdure sobre o mundo. S o dio ao fascismo, mas um dio mortal, um dio sem perd o, um dio que venha do cora o e que nos tome todo, que se fa a dono de todas as nossas palavras, que nos impe a de ver qualquer espet culo desde o crep sculo aos olhos da amada sem que junto a ele vejamos o perigo que os cerca. Jamais as tardes seriam doces e jamais as madrugadas seriam de esperan a. Jamais os livros diriam coisas belas, nunca mais seria escrito um verso de amor. Sobre toda a beleza do mundo, sobre a farinha e o p o, sobre a pura gua da fonte e sobre o mar, sobre teus olhos tamb m, se debru aria a desonra que o nazifascismo, se eles tivessem conseguido dominar o mundo. N o restaria nenhuma parcela de beleza, a mais m nima. Amanh saberei de novo palavras doces e frases cariciosas. Hoje s sei palavras de dio, palavras de morte. N o encontrar s um cravo ou uma rosa, uma flor na minha literatura. Mas encontrar s um punhal ou um fuzil, encontrar s uma arma contra os inimigos da beleza, contra aqueles que amam as trevas e a desgra a, a lama e os esgotos, contra esses restos de podrid o que sonharam esmagar a poesia, o amor e a liberdade! 65 (AMADO, Jorge. Folha da Manh , 22/04/1945.) 6 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 11 O uso das palavras rosa e cravo recusado pelo enunciador do texto de Jorge Amado. Essa recusa ocorre, pois essas palavras assumem, no texto, o sentido de: (A) amea a (B) aliena o (C) infelicidade (D) cumplicidade QUEST O 12 Para expressar um ponto de vista definido, o enunciador de Nem a rosa, nem o cravo emprega determinados recursos discursivos. Um desses recursos e a justificativa para seu uso est o presentes em: (A) emprego da 1a pessoa discuss o de um tema pol mico (B) resgate de pr ticas pessoais passadas conserva o de uma vis o de mundo (C) interlocu o direta com os poss veis leitores fortalecimento de um pacto de omiss o (D) presen a de um interlocutor em 2a pessoa desenvolvimento de uma estrat gia de confiss o QUEST O 13 O enunciador do texto defende, como modo de rea o s crueldades referidas, a utiliza o das mesmas armas dos agressores. O trecho em que essa id ia se apresenta mais claramente : (A) Sobre toda a beleza paira a sombra da escravid o. (l. 18 - 19) (B) Houve um dia em que eu falei do amor e encontrei para ele os mais doces voc bulos, (l. 26 - 28) (C) Hoje s o dio pode fazer com que o amor perdure sobre o mundo. (l. 29 - 30) (D) Jamais as tardes seriam doces e jamais as madrugadas seriam de esperan a. (l. 37 - 38) 1 Exame de Qualifica o 7 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM BASE NAS PROPAGANDAS ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 14 E 15. I II (In: DE NICOLA, Jos . L ngua, literatura e reda o. S o Paulo: Scipione, 1998.) QUEST O 14 As seq ncias textuais e as imagens das propagandas destacam a viol ncia caracter stica do dia-a-dia da pr tica jornal stica. Dos recursos das propagandas abaixo apresentados, aquele que n o est corretamente justificado : (A) mensagem de den ncia de abusos motiva o armamento contra a opress o (B) informa o estat stica sobre v timas revela a dificuldade de trabalho seguro (C) l pis quebrado com sangue indica a morte de profissionais da imprensa (D) p ssaro de jornal com asa rasgada alude pris o de jornalistas QUEST O 15 Nas propagandas I e II, os textos verbais que melhor sintetizam as id ias presentes nas imagens s o, respectivamente: (A) A LIBERDADE UMA CONQUISTA / 180 JORNALISTAS EST O PRESOS EM 22 PA SES (B) 500 JORNALISTAS FORAM MORTOS EM A O, NO MUNDO, DESDE 1986. / A LIBERDADE UMA CONQUISTA (C) 3 DE MAIO DIA MUNDIAL DA LIBERDADE DE EXPRESS O / 3 DE MAIO DIA MUNDIAL DA LIBERDADE DE EXPRESS O (D) 500 JORNALISTAS FORAM MORTOS EM A O, NO MUNDO, DESDE 1986. / 180 JORNALISTAS EST O PRESOS EM 22 PA SES 1 Exame de Qualifica o 8 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | E SPANHOL COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 16 A 19. Crisis de autoridad, crisis de poder Propuesta para el di logo 5 10 15 20 25 30 Algunos autores se quejan de que hoy en d a vivimos una crisis de autoridad que repercute en todos los mbitos de la vida social y pol tica y, de una manera muy directa, en el mbito familiar y educativo en general. Manifiestan que la sociedad actual est confundiendo la democracia con la falta de autoridad y con una tolerancia absoluta. Democracia no significa tolerancia para todo, sino que la autoridad no se ejerce de una manera arbitraria o desp tica, sino que es velada por la misma colectividad. A lo largo de los siglos, y despu s de muchas luchas y sufrimientos, hemos llegado a comprender que ning n ser humano tiene potestad sobre ning n otro. Todas las personas somos iguales y por esta raz n nadie nace siendo s bdito de otro. Es indiferente ser carpintero, jardinero, ministro o presidente, blanco o negro; lo que realmente importa es que somos seres humanos. La sociedad nos debe dar a todos las mismas oportunidades, porque todos somos iguales y nadie tiene potestad sobre nadie. La autoridad s lo es un servicio que la gente encarga, y sea cual sea el mbito de servicio confiado, ha de contribuir al respeto de la libertad y la dignidad de todo el mundo. La sociedad delega en unas personas e instituciones una serie de servicios para administrar el bien com n. Si alguien tiene autoridad es porque le ha sido dada por el conjunto de la sociedad. 35 40 45 50 55 Aquellas personas que sin haber recibido este encargo quieren tener o ejercer una falsa autoridad caen en la tentaci n del poder. Se imponen por la v a de la fuerza en el intento de doblegar la libertad de los dem s a sus intereses. Se otorgan una potestad que no tienen y que de ninguna manera no pueden justificar, porque nadie se la ha podido dar. Para legitimarla, deben invocar a los dioses, a la historia, a falsas ideolog as o a la necesidad de conseguir, dicen ellos, un futuro mejor para la humanidad. Cuando me adjudico el poder es cuando me convierto en un lobo para los dem s hombres. Este uso del poder ha puesto en crisis el mismo concepto de autoridad. Las actitudes en contra de aquellas personas e instituciones a quienes hemos delegado el servicio de la autoridad son el resultado de la confusi n existente entre autoridad y poder. Esta confusi n va en detrimento del leg timo ejercicio de la autoridad: con el pretexto de que la autoridad est en crisis, se imponen los propios criterios y decisiones. En este inicio de milenio son necesarios hombres y mujeres que, renunciando a tener poder, sepan ejercer con prudencia y sabidur a el servicio de la autoridad. Y que con su correcto ejercicio se conviertan en referentes para construir una sociedad m s s lida y democr tica. 20 de enero del 2005 JORDI CUSS I PORREDON http://www.ua-ambit.org 1 Exame de Qualifica o 9 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | E SPANHOL QUEST O 16 El texto expone inquietudes respecto a la relaci n entre autoridad y poder. La alternativa que mejor sintetiza la opini n del autor respecto a esa relaci n es: (A) la diferencia entre autoridad y poder se origina de falacias (B) el rechazo a la autoridad procede del uso inadecuado del poder (C) los ocupantes de cargos de autoridad se otorgan una potestad compatible (D) la gente encarga servicios de autoridad a quienes no tienen poder legitimado QUEST O 17 En el texto se identifica la presentaci n de otros puntos de vista que no coinciden con el del autor. El fragmento que contiene una posici n diferente de la del autor es: (A) la sociedad actual est confundiendo la democracia con la falta de autoridad y con una tolerancia absoluta. (l. 5 - 7) (B) hemos llegado a comprender que ning n ser humano tiene potestad sobre ning n otro. (l. 13 - 15) (C) La sociedad delega en unas personas e instituciones una serie de servicios para administrar el bien com n. (l. 26 - 28) (D) Aquellas personas que sin haber recibido este encargo quieren tener o ejercer una falsa autoridad caen en la tentaci n del poder. (l. 31 - 33) QUEST O 18 El intento de legitimar el poder se puede justificar de distintos modos. En el cuarto p rrafo, esas justificaciones se elaboran a partir de: (A) opiniones categ ricas (B) posiciones antag nicas (C) explicaciones contradictorias (D) argumentaciones inconsistentes QUEST O 19 La comprensi n de los pronombres personales s lo se establece en el contexto. El pronombre subrayado que identifica claramente al enunciador del texto est expreso en el siguiente fragmento: (A) La sociedad nos debe dar a todos las mismas oportunidades, (l. 19 - 20) (B) Si alguien tiene autoridad es porque le ha sido dada por el conjunto de la sociedad. (l. 28 - 30) (C) Cuando me adjudico el poder es cuando me convierto en un lobo para los dem s hombres. (l. 41 - 43) (D) Y que con su correcto ejercicio se conviertan en referentes para construir una sociedad m s s lida y democr tica. (l. 56 - 58) 1 Exame de Qualifica o 10 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | E SPANHOL COM BASE NA IMAGEM E NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 20 E 21. El Movimiento Manuela Ramos es una asociaci n civil peruana sin fines de lucro que desde hace 26 a os viene trabajando para mejorar la situaci n y posici n de las mujeres. Manuela Ramos produjo este espacio radial para que los y las j venes puedan expresar sus dudas y preguntas en torno a la sexualidad. Se elaboraron m s de 100 programas con un promedio de 60 llamadas por emisi n. A pesar que la emisora estaba en el puesto 14 de rating, Prohibido Escuchar...Nos ocup el cuarto lugar de sinton a en su horario. http://www.manuela.org.pe QUEST O 20 En el cartel se evidencia una relaci n entre el gesto de poner los dedos en los o dos y el t tulo del programa radial. El significado que se construye en esa relaci n es el de: (A) aceptaci n (B) reparaci n (C) oposici n (D) nfasis QUEST O 21 Prohibido Escuchar Nos El sentido de este t tulo indica una interdicci n. En relaci n al programa, esa interdicci n funciona como forma especial de llamar la atenci n hacia la: (A) naturaleza del tema (B) preferencia del p blico (C) definici n del patrocinio (D) censura a la programaci n 1 Exame de Qualifica o 11 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | F RANC S COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 16 A 19. Jusqu o peut-on supporter l autorit ? Qu est-ce que l autorit ? 5 10 15 L autorit n est plus ce qu elle tait L autorit n est pas seulement le droit de commander. Elle suppose aussi l acceptation des ordres. Autrement dit, l autorit r side la fois dans celui qui met les ordres et dans celui qui les re oit. Elle se distingue aussi de la simple contrainte. A l arm e, on donne des ordres, les subalternes doivent les suivre. S ils ne le font pas, ils encourent des sanctions. Donc, ce n est pas de l autorit , c est du commandement. Tous les chefs commandent, mais tous n ont pas d autorit ; il leur faut quelque chose en plus: le respect de leurs subalternes. Pour que l autorit fonctionne, il faut qu elle soit accept e. Plus on a d autorit , moins on a besoin de s vir. 30 35 40 45 Les m canismes de l autorit 20 25 Il y a plusieurs formes d autorit s. Il y a l autorit naturelle, charismatique, qui tient la personne. Il y a l autorit de la fonction qui induit que l on soit respect . Et puis il y a des autorit s ill gitimes qui sont per ues comme excessives (dictatures). Comme je l ai d j dit, l autorit est un couple entre celui qui commande et celui qui ob it. Il est question d ob issance donc, mais aussi de crainte. Mais pour fonctionner l autorit ne doit pas se fonder uniquement sur la crainte. Cela en fait une mauvaise autorit : d s que le subordonn n a plus peur, il renverse l autorit . 50 55 Avant l autorit tait consacr e, traditionnelle, c tait une autorit presque naturelle. Maintenant, les chefs ont besoin d autorisation pour exercer l autorit . Aujourd hui, l autorit est contest e presque d embl e. Pour tre au dessus, il faut que ceux d en dessous l acceptent. L autorit n est plus naturelle, on perd volontairement sa libert pour la donner quelqu un d autre. Il ne suffit plus d tre nomm chef pour que l on accepte son autorit . Alors qu avant, on nommait une personne et les autres lui ob issaient. Cette volution est li e l id e que chaque individu s estime l gal d un autre; il a le sentiment d tre au centre du monde et refuse donc les ordres. En fait, je pense que l esprit d mocratique actuel mine l autorit traditionnelle et que ce n est pas un mal. Pour accepter qu un dirige et pas l autre, il faut montrer qu on en est capable . Avant l autorit c tait tre ob i, maintenant, l autorit , c est tre respect avant d tre ob i. C est aussi valable dans le domaine de l ducation: m me les parents doivent expliquer l eurs enfants pourquoi ils leur demandent ci ou a. L individu est devenu autonome, y compris l enfant, et donc ne supporte plus qu on lui dicte les choses. Mais on a besoin de l autorit parce qu on a besoin de rep res, de r f rences. C est pareil avec les enfants, il faut faire preuve d autorit parce qu ils ne connaissent pas les limites. Dans la soci t , il faut qu il y ait autorit , sinon c est l anarchie. http://www.casediscute.com 1 Exame de Qualifica o 12 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | F RANC S QUEST O 16 L autorit n est pas seulement le droit de commander.(l. 2 - 3) D apr s le texte, l autorit se distingue du commandement principalement parce que celui-ci pr suppose: (A) adh sion partielle (B) engagement relatif (C) admiration absolue (D) ob issance inconditionnelle QUEST O 17 Maintenant, les chefs ont besoin d autorisation pour exercer l autorit . (l. 31 - 33) L autorisation mentionn e dans l extrait est une l gitimation conc d e par ceux qui: (A) sont sous leurs ordres (B) occupent des positions semblables (C) valuent la productivit du groupe (D) travaillent dans des postes sup rieurs QUEST O 18 Dans l avant-dernier paragraphe, l auteur signale que les changements dans le concept d autorit sont li s une nouvelle conception d individu. La caract ristique qui repr sente le mieux ce nouvel individu c est: (A) l indulgence (B) la camaraderie (C) l ind pendance (D) la responsabilit QUEST O 19 (...) d s que le subordonn n a plus peur, il renverse l autorit .(l. 27 - 28) La locution soulign e peut tre remplac e sans changement significatif de sens par: (A) puisque (B) parce que (C) la fois que (D) aussit t que 1 Exame de Qualifica o 13 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | F RANC S COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 20 E 21. http://www.leburelain.com QUEST O 20 Cette affichette humoristique a t trouv e accroch e au mur d un bureau. La premi re partie du texte, en lettres majuscules, a l objectif de: (A) proposer un choix (B) faire une demande (C) poser une question (D) formuler une excuse QUEST O 21 Dans le texte, on signale que des malaises physiques ont comme cons quence le changement de comportement annonc la derni re ligne. On pourrait caract riser ce nouveau comportement comme: (A) pacifique (B) inattendu (C) d plaisant (D) indiff rent 1 Exame de Qualifica o 14 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | I NGL S COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 16 A 19. What is authority? Differentiating authority, power and legitimacy 5 10 15 20 25 30 The term authority refers to an abstract concept with both sociological and psychological components. As a child born of a myriad of different social situations which have some rough similarities, no easy definition exists. Of particular concern throughout the literature on the topic is the entanglement of the concepts of authority, power and legitimacy. 35 Power is the ability, whether personal or social, to get things done either to enforce one s own will or to enforce the collective will of some group over others. Legitimacy is a socially constructed and psychologically accepted right to exercise power. A person can have legitimacy but no actual power (the legitimate king might reside in exile, destitute and forgotten). A person can have actual power but not legitimacy (the usurper who exiled the king and appropriates the symbols of office). 40 In all social situations a person is treated as an authority only when he has both power and legitimacy. We might consider, for example, the phrase uttered so often when someone intrudes into our business in order to give commands: You have no authority here. What does that mean? It might mean that the person has no legitimate claim to be heard or heeded. It might mean that the person has no social power he has not the ability to enforce his will over the objections of others. Or, it might be both. In any event, both must be present for authority to exist (socially) and be acknowledged (psychologically). 50 1 Exame de Qualifica o 45 55 When a person has authority over others, it means something a bit more than simply that he has a right to exercise existing power. The missing ingredient is psychological the previously mentioned but not explicated issue of acknowledgment. Both power and legitimacy are social in that they exist in the interplay between two or more humans. Yet what goes on in the mind of a person when he acknowledges the authority of another? It isn t simply that he accepts the factual existence of power or legitimacy; rather, it s that he accepts that an authority figure is justified in making a decision without also explaining the reason for that, and persuading others to accept that the decision was reached properly. If I have authority over you, I can expect that when I make a decision you will go along with that decision, even if I don t take the time to explain it to you and persuade you that it is indeed right. Your acceptance of me as an authority implies that you have implicitly agreed to be persuaded, and won t demand explicit explanations and reasons. When you act, it won t be because of me enforcing my will over you, nor will it have anything to do with the legitimacy of my power. Instead, it will simply be you exercising your will for your own reasons. AUSTIN CLINE http://atheism.about.com 15 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | I NGL S QUEST O 16 The text establishes interrelations between the concepts of authority, power and legitimacy. The position of the author is best expressed in the following relationship: (A) legitimacy weakens power (B) power undermines authority (C) authority presupposes legitimacy (D) legitimacy encompasses authority QUEST O 17 The argumentative structure of the text contains three phases that reflect the writer s reasoning process. The correct ordering of stages in the argumentation developed by the author is: (A) thesis problem explanation (B) opinion assertion synthesis (C) suggestion justification contrast (D) hypothesis discussion disagreement QUEST O 18 The author conceptualizes authority in psychological terms, describing the kind of influence exerted by those who are in power. The psychological component is more clearly expressed in the following fragment: (A) In all social situations a person is treated as an authority only when he has both power and legitimacy. (l. 19 - 21) (B) It might mean that the person has no legitimate claim to be heard or heeded. (l. 24 - 26) (C) When a person has authority over others, it means something a bit more than simply that he has a right to exercise existing power. (l. 32 - 34) (D) Your acceptance of me as an authority implies that you have implicitly agreed to be persuaded, and won t demand explicit explanations and reasons. (l. 50 - 53) QUEST O 19 Connectors establish a set of semantic roles while linking clauses. Observe the kind of link employed in the sentence below. It isn t simply that he accepts the factual existence of power or legitimacy; rather, it s that he accepts that an authority figure is justified in making a decision without also explaining the reason for that, (l. 41 - 44) The information that follows the underlined connector functions as: (A) enumeration (B) replacement (C) reinforcement (D) exemplification 1 Exame de Qualifica o 16 Vestibular Estadual 2006 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | I NGL S COM BASE NA IMAGEM E NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 20 E 21. http://www.danisch.de Harrod s is London s most famous department store. The store began in the mid-19th century when Henry Charles Harrod opened a small shop. Today the foodhalls alone fill seven rooms. QUEST O 20 Signs are public displays of usually written messages. From the locations listed below, the one that is most appropriate for the posting of the sign above would be: (A) outside bakeries (B) on grocer s counters (C) at recreational areas (D) inside eating facilities QUEST O 21 Politeness in language attenuates the force of commands, partially hiding the intended meaning. The message on the sign has the same meaning as: (A) pay prior to exiting (B) refunds are not allowed (C) money back guaranteed (D) no eating in the premises 1 Exame de Qualifica o 17 Vestibular Estadual 2006 1 EXAME DE QUALIFICA O - VESTIBULAR 2006 GABARITO OFICIAL 01 - B 02 - C ESPANHOL 16 - B 22 - C 23 - B 44 - C 45 - D 03 - C 17 - A 24 - A 46 - B 04 - D 18 - D 25 - D 47 - A 05 - A 19 - A 26 - C 48 - C 06 - D 20 - D 27 - A 49 - A 07 - B 21 - A 28 - D 50 - D 08 - B 29 - A 51 - B 09 - A FRANC S 30 - D 52 - C 10 - C 16 - D 31 - D 53 - D 11 - B 17 - A 32 - C 54 - A 12 - D 18 - C 33 - C 55 - A 13 - C 19 - D 34 - A 56 - B 14 - A 20 - B 35 - C 57 - A 15 - D 21 - C 36 - B 58 - D 37 - D 59 - A INGL S 38 - B 60 - B 16 - C 39 - C 17 - A 40 - A 18 - D 41 - A 19 - B 42 - C 20 - D 43 - B 21 - A

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