Popular ▼   ResFinder  

UERJ Vestibular de 2011 - 2º exame de qualificação - Linguagens, códigos e suas tecnologias

8 páginas, 15 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > UERJ (Univesidade do Estado do Rio de Janeiro) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

Linguagens, C digos e suas Tecnologias 01 CAULOS S doi quando eu respiro. Porto Alegre: L&PM, 2001. No cartum apresentado, o significado da palavra escrita refor ado pelos elementos visuais, pr prios da linguagem n o verbal. A separa o das letras da palavra em bal es distintos contribui para expressar principalmente a seguinte ideia: (A) dificuldade de conex o entre as pessoas (B) acelera o da vida na contemporaneidade (C) desconhecimento das possibilidades de di logo (D) desencontro de pensamentos sobre um assunto 1 fase Exame de Qualifica o 3 Linguagens, C digos e suas Tecnologias COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 2 A 4. M ltiplo sorriso 5 Pendurou a ltima bola na rvore de Natal e deu alguns passos atr s. Estava bonita. Era um pinheiro artificial, mas parecia de verdade. S bolas vermelhas. Nunca deixava de armar sua rvore, embora as amigas dissessem que era bobagem fazer isso quando se mora sozinha. Olhou com mais vagar. Na luz do fim da tarde, notou que sua imagem se espelhava nas bolas. Em todas elas, l estava seu rosto, um pouco distorcido, verdade mas sorrindo. Est o vendo? , diria s amigas, se estivessem por perto. Eu n o estou s . HELO SA SEIXAS Contos mais que m nimos. Rio de Janeiro: Tinta Negra, 2010. 02 Ao dizer que o pinheiro era artificial, mas parecia de verdade , a narrativa real a um estado que define a personagem. Isto ajuda o leitor a compreender o fingimento da personagem em rela o : (A) exist ncia de suas amigas (B) consci ncia de sua beleza (C) presen a de v rias pessoas (D) exposi o de alguma intimidade 03 H um contraste ir nico entre o t tulo do conto e o seu desenvolvimento. As ideias essenciais desse contraste s o: (A) alegria isolamento (B) admira o distor o (C) ornamenta o (D) multiplicidade 04 inutilidade contempla o Est o vendo? , diria s amigas, se estivessem por perto. ( . 5) O trecho acima revela o choque entre o mundo imagin rio da personagem e a realidade de sua solid o. Esse choque entre imagina o e realidade enfatizado pela utiliza o do seguinte recurso de linguagem: (A) o uso das aspas duplas (B) o emprego dos modos verbais (C) a presen a da forma interrogativa (D) a refer ncia proximidade espacial 4 Vestibular Estadual 2011 Linguagens, C digos e suas Tecnologias COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 5 A 10. Competi o e individualismo excessivos amea am sa de dos trabalhadores Ideologia do individualismo O novo cen rio mundial do trabalho apresenta facetas como a da competi o globalizada e a da ideologia do individualismo. A afirma o foi feita pelo professor da Universidade de Bras lia (UnB) M rio C sar Ferreira, ao participar do semin rio Trabalho em Debate: Crise e Oportunidades. 5 Segundo ele, pela primeira vez, h uma liga o direta entre trabalho e ndices de suic dio, sobretudo na Fran a, em fun o das mudan as focadas na ideia de excel ncia. Fim da especializa o A configura o do mundo do trabalho cada vez mais vol til , disse o professor. Ele destacou ainda a crescente expans o do terceiro setor, do trabalho em domic lio e do trabalho feminino, bem como a exclus o 10 de perfis como o de trabalhadores jovens e dos fortemente especializados. As organiza es preferem perfis polivalentes e multifuncionais. Desta forma, a escolariza o cl ssica do trabalhador amplia-se para a qualifica o cont nua, enquanto a ultraespecializa o evolui para a multiespecializa o. Metamorfoses do trabalho Ele ressaltou que as metamorfoses no cen rio do trabalho n o s o indolores para os que trabalham e 15 provocam erros frequentes, retrabalho, danifica o de m quinas e queda de produtividade. Outra grande consequ ncia, de acordo com o professor, diz respeito sa de dos trabalhadores, que leva alta rotatividade nos postos de trabalho e aos casos de suic dio. Trata-se de um cen rio em que todos perdem, a sociedade, os governantes e, em particular, os trabalhadores , avaliou. Articula o entre econ mico e social 20 Para a coordenadora da Diretoria de Coopera o e Desenvolvimento do Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada (Ipea), Christiane Girard, a problem tica das rela es de trabalho envolve tamb m uma quest o: qual o tipo de desenvolvimento que n s, como cidad os, queremos ter? Segundo Christiane, preciso articular o econ mico e o social, como acontece na economia solid ria. Ela uma das alternativas que aparecem e precisa ser discutida. A resposta do trabalhador se manifesta 25 por meio do estresse, de doen as diversas e do suic dio. A gente n o se pergunta o suficiente sobre o peso da gest o do trabalho , disse a representante do Ipea. Adaptado de www.diariodasaude.com.br 1 fase Exame de Qualifica o 5 Linguagens, C digos e suas Tecnologias 05 No texto, as falas do professor universit rio e da coordenadora do instituto de pesquisa refor am o sentido geral antecipado pelo t tulo da mat ria jornal stica. A cita o de falas como as referidas acima um recurso conhecido da argumenta o. Esse recurso est corretamente descrito em: (A) exemplifica o de fatos enunciados no texto (B) registro da diverg ncia entre diferentes autores (C) apoio nas palavras de especialistas em uma rea (D) apresenta o de dados quantificados por pesquisas 06 Os subt tulos do texto organizam a leitura, sintetizando o que est diagnosticado ou proposto em cada parte. Dentre os subt tulos, aquele que anuncia uma proposta : (A) ideologia do individualismo (B) fim da especializa o (C) metamorfoses do trabalho (D) articula o entre econ mico e social 07 Ele ressaltou que as metamorfoses no cen rio do trabalho n o s o indolores para os que trabalham e provocam erros frequentes, retrabalho, danifica o de m quinas e queda de produtividade. ( . 14-15) No fragmento acima, a exemplo de outras passagens no texto, o emprego das aspas pelo autor tem a fun o de: (A) dar destaque a termos pouco conhecidos (B) assinalar distanciamento de sentido ir nico (C) retomar uma ideia enunciada anteriormente (D) identificar cita o de palavras do entrevistado 6 Vestibular Estadual 2011 Linguagens, C digos e suas Tecnologias 08 Na coes o textual, os pronomes podem ser empregados para fazer a liga o entre o que est sendo dito e o que foi enunciado anteriormente. O pronome sublinhado que estabelece liga o com uma parte anterior do texto est na seguinte passagem: (A) A configura o do mundo do trabalho cada vez mais vol til ( . 8) (B) Outra grande consequ ncia, de acordo com o professor, diz respeito sa de dos trabalhadores, ( . 16) (C) Trata-se de um cen rio em que todos perdem, ( . 17-18) (D) qual o tipo de desenvolvimento que n s, como cidad os, queremos ter? ( . 22) 09 A resposta do trabalhador se manifesta por meio do estresse, de doen as diversas e do suic dio. A gente n o se pergunta o suficiente sobre o peso da gest o do trabalho , disse a representante do Ipea. ( . 24-26) A nega o expressa pela fala transcrita acima remete, na verdade, a uma afirma o. Essa afirma o est corretamente enunciada em: (A) a gest o do trabalho deve ser mais bem avaliada (B) o mundo do trabalho deve secundarizar a gest o (C) os gestores precisam ser suficientemente saud veis (D) os trabalhadores precisam atender melhor aos gestores 10 Dentre as palavras usadas no texto para descrever o novo regime de trabalho, uma delas implica uma contradi o nos pr prios termos, ou seja, uma palavra cuja composi o cont m elementos que se op em. A palavra formada por elementos que sugerem sentidos opostos : (A) terceiriza o (B) escolariza o (C) ultraespecializa o (D) multiespecializa o 1 fase Exame de Qualifica o 7 Linguagens, C digos e suas Tecnologias COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 11 A 15. De repente voltou-me a ideia de construir o livro. (...) Desde ent o procuro descascar fatos, aqui sentado mesa da sala de jantar (...). s vezes, entro pela noite, passo tempo sem fim acordando lembran as. Outras vezes n o me ajeito com esta ocupa o nova. 5 Anteontem e ontem, por exemplo, foram dias perdidos. Tentei debalde canalizar para termo razo vel esta prosa que se derrama como a chuva da serra, e o que me apareceu foi um grande desgosto. Desgosto e a vaga compreens o de muitas coisas que sinto. Sou um homem arrasado. Doen a? N o. Gozo perfeita sa de. (...) N o tenho doen a nenhuma. 10 O que estou velho. Cinquenta anos pelo S. Pedro. Cinquenta anos perdidos, cinquenta anos gastos sem objetivo, a maltratar-me e a maltratar os outros. O resultado que endureci, calejei, e n o um arranh o que penetra esta casca espessa e vem ferir c dentro a sensibilidade embotada. Cinquenta anos! Quantas horas in teis! Consumir-se uma pessoa a vida inteira sem saber para qu ! Comer e dormir como um porco! Como um porco! Levantar-se cedo todas as manh s e sair correndo, procurando comida! E depois guardar comida para os filhos, para os netos, para muitas gera es. Que 15 estupidez! (...) 20 Coloquei-me acima da minha classe, creio que me elevei bastante. Como lhes disse, fui guia de cego, vendedor de doce e trabalhador alugado. Estou convencido de que nenhum desses of cios me daria os recursos intelectuais necess rios para engendrar esta narrativa. Magra, de acordo, mas em momentos de otimismo suponho que h nela peda os melhores que a literatura do Gondim. Sou, pois, superior a mestre Caetano e a outros semelhantes. Considerando, por m, que os enfeites do meu esp rito se reduzem a farrapos de conhecimentos apanhados sem escolha e mal cosidos, devo confessar que a superioridade que me envaidece bem mesquinha. (...) Quanto s vantagens restantes casas, terras, m veis, semoventes, considera o de pol ticos, etc. preciso convir em que tudo est fora de mim. Julgo que me desnorteei numa errada. GRACILIANO RAMOS S o Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 2004. 11 Desde ent o procuro descascar fatos, aqui sentado mesa da sala de jantar ( . 2) Na senten a acima, o processo metaf rico se concentra no verbo descascar . No contexto, a met fora expressa em descascar tem o seguinte significado: (A) reduzir (B) denunciar (C) argumentar (D) compreender 8 Vestibular Estadual 2011 Linguagens, C digos e suas Tecnologias 12 Comer e dormir como um porco! Como um porco! ( . 13) A repeti o das palavras, neste contexto, constitui recurso narrativo que revela um tra o relativo ao personagem. Esse tra o pode ser definido como: (A) car ncia (B) desespero (C) inabilidade (D) intoler ncia 13 O personagem reclama de uma vida na qual se dedicou a a es que agora v como negativas. Essas a es est o melhor descritas em: (A) Tentei debalde canalizar para termo razo vel esta prosa que se derrama como a chuva ( . 5-6) (B) E depois guardar comida para os filhos, para os netos, para muitas gera es. ( . 14) (C) Coloquei-me acima da minha classe, creio que me elevei bastante. ( . 16) (D) fui guia de cego, vendedor de doce e trabalhador alugado. ( . 16-17) 14 As palavras do narrador exp em a extens o de seu sofrimento na tomada de consci ncia que impulsiona a escrita de seu livro. Na tentativa de descrever a si mesmo e confessar suas culpas, o personagem-narrador muitas vezes parece dirigir-se ao leitor. Dos fragmentos transcritos abaixo, aquele que exemplifica esse di logo sugerido com o leitor : (A) De repente voltou-me a ideia de construir o livro. ( . 1) (B) Desgosto e a vaga compreens o de muitas coisas que sinto. ( . 6-7) (C) Sou um homem arrasado. Doen a? N o. Gozo perfeita sa de. ( . 8) (D) Cinquenta anos perdidos, cinquenta anos gastos sem objetivo, a maltratar-me e a maltratar os outros. ( . 9-10) 15 Julgo que me desnorteei numa errada. ( . 25) Na senten a acima ocorre a elipse de um determinado termo, o qual, no entanto, pode-se deduzir pelo contexto e pela constru o gramatical. Esse termo est indicado em: (A) trilha (B) atalho (C) desvio (D) armadilha 1 fase Exame de Qualifica o 9 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUB-REITORIA DE GRADUA O - SR-1 DEPARTAMENTO DE SELE O ACAD MICA - DSEA COORDENA O ACAD MICA GABARITO . 2 EXAME DE QUALIFICA O . 12/09/2010 01 A 02 C 03 A 04 B 05 C 06 D 07 D 08 B 09 A 10 D 11 D 12 B 13 B 14 C 15 A Espanhol 16 A 17 A 18 C 19 B 20 C 21 A Franc s 16 C 17 B 18 A 19 D 20 C 21 C Ingl s 16 C 17 C 18 D 19 B 20 A 21 B 22 D 23 A 24 D 25 D 26 C 27 D 28 A 29 A 30 A 31 A 32 C 33 B 34 B 35 D 36 D 37 C 38 B 39 C 40 C 41 D 42 B 43 B 44 B 45 B 46 C 47 A 48 A 49 D 50 B 51 B 52 C 53 D 54 B 55 D 56 D 57 B 58 A 59 D 60 C

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat