Popular ▼   ResFinder  

UERJ Vestibular de 2007 - 1º Exame de qualificação - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Parte 1

18 páginas, 33 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > UERJ (Univesidade do Estado do Rio de Janeiro) >

Formatting page ...

1 EXAME DE QUALIFICA O 06/08/2006 Neste caderno voc encontrar um conjunto de 40 (quarenta) p ginas numeradas seq encialmente, contendo 60 (sessenta) quest es das seguintes reas: Linguagens, C digos e suas Tecnologias; Ci ncias da Natureza, Matem tica e suas Tecnologias; Ci ncias Humanas e suas Tecnologias. A tabela peri dica encontra-se na p gina 38. N o abra o caderno antes de receber autoriza o. INSTRU ES 1. CART O DE RESPOSTAS Verifique se o seu nome, n mero de inscri o, n mero do documento de identidade e l ngua estrangeira escolhida est o corretos. Se houver erro, notifique o fiscal. Assine o cart o de respostas com caneta. Exceto sua assinatura, nada al m da marca o das respostas deve ser escrito ou registrado no cart o, que n o pode ser dobrado, amassado, rasurado ou manchado. 2. CADERNO DE QUEST ES Ao receber autoriza o para abrir este caderno, verifique se a impress o, a pagina o e a numera o das quest es est o corretas. Caso ocorra qualquer erro, notifique o fiscal. As quest es de n meros 16 a 21 da rea de Linguagens, C digos e suas Tecnologias dever o ser respondidas de acordo com a sua op o de L ngua Estrangeira: Espanhol, Franc s ou Ingl s. 3. MARCA O DAS RESPOSTAS Leia com aten o as quest es e escolha a alternativa que melhor responde a cada uma delas. Marque sua resposta cobrindo totalmente o espa o que corresponde letra a ser assinalada; utilize caneta preta, preferencialmente, ou azul, conforme o exemplo abaixo: As respostas em que houver falta de nitidez ou marca o de mais de uma letra n o ser o registradas. INFORMA ES GERAIS O tempo dispon vel para fazer a prova, incluindo a marca o do cart o de respostas, de 4 (quatro) horas. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal este caderno e o cart o de respostas. Ser eliminado do Vestibular Estadual 2007 o candidato que, durante a prova, utilizar m quinas ou rel gios de calcular, aparelhos de reprodu o de som ou imagem, com ou sem fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer esp cie. Ser tamb m eliminado o candidato que se ausentar da sala de prova levando consigo este caderno ou o cart o de respostas. BOA PROVA! LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Costuma-se dizer que a dist ncia entre as pessoas uma marca de nossos tempos... Na rela o com o outro, contudo, cada um de n s sempre esteve sozinho, o que significa dizer que, at mesmo nas rela es mais ntimas, sempre haver dist ncias a vencer. Ao optarmos, nesta prova, pelo tema Dist ncia na Proximidade , esperamos contribuir para a diminui o dos espa os vazios e dos sil ncios: aqueles que abrem dist ncias entre n s e as pessoas que nos s o mais pr ximas. COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 01 A 04. Em volta da mo a 5 10 15 20 J ent o os dois g meos cursavam, um a Faculdade de Direito, em S. Paulo; outro a Escola de Medicina, no Rio. N o tardaria muito que sa ssem formados e prontos, um para defender o direito e o torto da gente, outro para ajud -la a viver e a morrer. Todos os contrastes est o no homem. N o era tanta a pol tica que os fizesse esquecer Flora, nem tanta Flora que os fizesse esquecer a pol tica. Tamb m n o eram tais as duas que prejudicassem estudos e recreios. Estavam na idade em que tudo se combina sem quebra de ess ncia de cada coisa. L que viessem a amar a pequena com igual for a o que se podia admitir desde j , sem ser preciso que ela os atra sse de vontade. Ao contr rio, Flora ria com ambos, sem rejeitar nem aceitar especialmente nenhum; pode ser at que nem percebesse nada. Paulo vivia mais tempo ausente. Quando tornava pelas f rias, como que a achava mais cheia de gra a. Era ent o que Pedro multiplicava as suas finezas para se n o deixar vencer do irm o, que vinha pr digo delas. E Flora recebia-as todas com o mesmo rosto amigo. 25 30 Note-se e este ponto deve ser tirado luz, note-se que os dois g meos continuavam a ser parecidos e eram cada vez mais esbeltos. Talvez perdessem estando juntos, porque a semelhan a diminu a em cada um deles a fei o pessoal. Demais, Flora simulava s vezes confundi-los, para rir com ambos. E dizia a Pedro: Dr. Paulo! E dizia a Paulo: Dr. Pedro! 35 40 45 Em v o eles mudavam da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. Flora mudava os nomes tamb m, e os tr s acabavam rindo. A familiaridade desculpava a a o e crescia com ela. Paulo gostava mais de conversa que de piano; Flora conversava. Pedro ia mais com o piano que com a conversa; Flora tocava. Ou ent o fazia ambas as coisas, e tocava falando, soltava a r dea aos dedos e l ngua. Tais artes, postas ao servi o de tais gra as, eram realmente de acender os g meos, e foi o que sucedeu pouco a pouco. (ASSIS, Machado de. Esa e Jac . Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1962.) 2 Vestibular Estadual 2007 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 01 Esa e Jac nos traz a narrativa sobre irm os g meos Pedro e Paulo , muito diferentes, a n o ser pela apar ncia f sica e pelo amor que dedicam a uma mesma mulher Flora. No trecho apresentado, o narrador expressa um ponto de vista determinado sobre os sentimentos de Flora em rela o aos g meos. Esses sentimentos podem ser caracterizados por: (A) (B) (C) (D) QUEST O 02 QUEST O 03 Em algumas passagens, o texto de Machado de Assis apresenta teses s quais se juntam oposi es ant teses. Essa fus o, por sua vez, transforma-se em s ntese. Um exemplo de s ntese est presente no seguinte fragmento: (A) (B) (C) (D) 04 Estavam na idade em que tudo se combina sem quebra de ess ncia de cada coisa. (l. 11 - 13) L que viessem a amar a pequena com igual for a o que se podia admitir desde j , (l. 13 - 15) Demais, Flora simulava s vezes confundi-los, para rir com ambos. (l. 30 - 31) Em v o eles mudavam da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. (l. 35 - 36) N o tardaria muito que sa ssem formados e prontos, um para defender o direito e o torto da gente, outro para ajud -la a viver e a morrer. (l. 3 - 6) Na passagem destacada, foram explorados diferentes recursos ret ricos. Dois desses recursos podem ser identificados como: (A) (B) (C) (D) QUEST O descaso e manipula o desorienta o e simpatia ambig idade e frivolidade ambival ncia e inoc ncia meton mia e met fora ant tese e pleonasmo paradoxo e ironia an fora e alus o No romance Esa e Jac , o narrador p e em evid ncia seus pensamentos e suas percep es, conduzindo a rea o dos leitores durante toda a narrativa. O fragmento que melhor exemplifica esse direcionamento da rea o dos leitores : (A) J ent o os dois g meos cursavam, um a Faculdade de Direito, em S. Paulo; outro a Escola de Medicina, no Rio. (l. 1 - 3) (B) Note-se e este ponto deve ser tirado luz, note-se que os dois g meos continuavam a ser parecidos e eram cada vez mais esbeltos. (l. 25 - 27) (C) Flora mudava os nomes tamb m, e os tr s acabavam rindo. (l. 36 - 38) (D) Ou ent o fazia ambas as coisas, e tocava falando, soltava a r dea aos dedos e l ngua. (l . 42 - 43) 1 Exame de Qualifica o 3 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 05 A 08. Eros e Psique 1 (...) Ele dela ignorado. CONTA A LENDA que dormia Uma Princesa encantada 20 Ela para ele ningu m. A quem s despertaria Um Infante, que viria Ela dormindo encantada, De al m do muro da estrada. Ele buscando-a sem tino Ele tinha que, tentado, 5 Mas cada um cumpre o Destino Pelo processo divino Vencer o mal e o bem, 25 Que faz existir a estrada. Antes que, j libertado, Deixasse o caminho errado Tudo pela estrada fora, Por o que Princesa vem. E falso, ele vem seguro, A Princesa Adormecida, 10 E, se bem que seja obscuro E, vencendo estrada e muro, Se espera, dormindo espera. 30 Chega onde em sono ela mora. Sonha em morte a sua vida, cabe a, em maresia, Verde, uma grinalda de hera. Ergue a m o, e encontra hera, Longe o Infante, esfor ado, E v que ele mesmo era Sem saber que intuito tem, 15 E, inda tonto do que houvera, E orna-lhe a fronte esquecida, A Princesa que dormia. Rompe o caminho fadado. (PESSOA, Fernando. Obra po tica. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983.) 1 Segundo o mito grego, Eros e Psique viviam apaixonados em um pal cio encantado, mas, para que fossem felizes, Eros impunha a Psique uma nica condi o: que ela nunca tentasse conhec -lo. Por isso, sempre se encontravam noite. Pensando ter casado com um monstro, enquanto Eros dormia, Psique acendeu uma lamparina com a inten o de ilumin -lo e encantou-se com a beleza sem par do companheiro. Ao se inclinar, contudo, deixou uma gota de leo quente da lamparina queimar o amado. Acordado pela dor, Eros percebeu-se tra do e, com tristeza, despediu-se de Psique para n o mais retornar. 4 Vestibular Estadual 2007 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 05 QUEST O 06 QUEST O 07 QUEST O 08 O poema de Fernando Pessoa se relaciona com um mito grego que aproxima a alma psique do amor eros , simbolizados, respectivamente, pelos personagens Princesa e Infante. Esses dois personagens se tornam representativos da seguinte id ia: (A) (B) (C) (D) Vivenciando o amor, enfrentamos o desespero. Buscando o outro, descobrimos a n s mesmos. Procurando o sonho, perdemos nossa identidade. Perseguindo a solid o, encontramos o autoconhecimento. Al m da refer ncia intertextual a um mito grego, esse poema dialoga ainda com outro texto. Os nicos versos que n o indicam, claramente, essa intertextualidade est o apontados em: (A) (B) (C) (D) Conta a lenda que dormia / Uma Princesa encantada (v. 1 e 2) A Princesa Adormecida, / Se espera, dormindo espera. (v. 11 e 12) Longe o Infante, esfor ado, / Sem saber que intuito tem, (v. 16 e 17) E, vencendo estrada e muro, / Chega onde em sono ela mora. (v. 29 e 30) Por o que Princesa vem. (v. 10) O valor gramatical do voc bulo que, no verso acima, o mesmo que ele apresenta na seguinte alternativa: (A) (B) (C) (D) Um infante, que viria (v. 4) Antes que, j libertado, (v. 8 ) E, se bem que seja obscuro (v. 26) E v que ele mesmo era (v. 34) Para estabelecer rela es de coes o, todo texto apresenta uma s rie de mecanismos pelos quais se realiza a refer ncia a termos anteriormente citados. O voc bulo que n o se refere, no decorrer do poema, ao termo Infante : (A) (B) (C) (D) tentado (v. 6) esfor ado (v. 16) falso (v. 28) tonto (v. 31) 1 Exame de Qualifica o 5 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 09 A 13. Por n o estarem distra dos 5 10 15 Havia a lev ssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se v que por admira o se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antem o o ar que estava frente, e ter esta sede era a pr pria gua deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar mat ria e peso lev ssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, s vezes eles se tocavam, e ao toque a sede a gra a, mas as guas s o uma beleza de escuras e ao toque brilhava o brilho da gua deles, a boca ficando um pouco mais seca de admira o. Como eles admiravam estarem juntos! At que tudo se transformou em n o. Tudo se transformou em n o quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Ent o a grande dan a dos 20 25 30 erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e n o via, ela n o via que ele n o vira, ela que estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo s porque tinham prestado aten o, s porque n o estavam bastante distra dos. S porque, de s bito exigentes e duros, quiseram ter o que j tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram ent o aprender que, n o se estando distra do, o telefone n o toca, e preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera j cortou os fios. Tudo, tudo por n o estarem mais distra dos. (LISPECTOR, Clarice. Para n o esquecer. S o Paulo: Siciliano, 1992.) QUEST O 09 6 O texto de Clarice Lispector aborda, genericamente, o insucesso de rela es amorosas. Esse enfoque gen rico est confirmado pelo uso da seguinte estrat gia de constru o textual: (A) (B) (C) (D) inadequa o de tempo e de espa o na narrativa incoer ncia do discurso e da enuncia o em 3 pessoa indiferen a do autor e do enunciador aos fatos narrados indetermina o dos nomes e de caracter sticas dos personagens Vestibular Estadual 2007 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 10 QUEST O 11 QUEST O 12 O t tulo do texto Por n o estarem distra dos refere-se causa do distanciamento dos amantes ao longo da rela o estabelecida entre eles. A express o n o estarem distra dos apresenta o sentido de: (A) (B) (C) (D) falta de dedica o excesso de cobran a necessidade de confian a aus ncia de comprometimento A sinon mia recurso largamente conhecido no n vel vocabular tamb m pode se manifestar no n vel textual, possibilitando a coer ncia entre diferentes passagens de um texto. Os fragmentos que indicam entre si uma rela o de sinon mia est o apresentados em: (A) s vezes eles se tocavam, (l. 9 - 10) / Como eles admiravam estarem juntos! (l. 13 - 14) (B) a boca ficando um pouco mais seca de admira o. (l. 12 - 13) / e havia a grande poeira das ruas, (l. 21 - 22) (C) Tudo se transformou em n o (l. 15 - 16) / Tudo errou, (l. 21) (D) o telefone n o toca, (l. 29 - 30) / o deserto da espera j cortou os fios. (l. 32) Todo texto possui unidades de sentido, interligadas por meio de rela es l gicas, que lhe imprimem coer ncia. A rela o que a segunda ora o estabelece com a primeira est corretamente caracterizada na seguinte alternativa: (A) Andavam por ruas e ruas / falando (l. 6 - 7) modo (B) e ao toque brilhava o brilho da gua deles, / a boca ficando um pouco mais seca de admira o. (l. 12 - 13) compara o (C) e quanto mais erravam, / mais com aspereza queriam, sem um sorriso. (l. 22 - 23) explica o (D) Tudo porque quiseram dar um nome; / porque quiseram ser, (l. 27 - 28) causalidade QUEST O 13 Ele procurava e n o via, ela n o via que ele n o vira, ela que estava ali, no entanto. (l. 19 - 20) No fragmento acima, as formas verbais sublinhadas estabelecem com o verbo que lhes imediatamente anterior, respectivamente, rela es de: (A) (B) (C) (D) simultaneidade e anterioridade anterioridade e posterioridade anterioridade e simultaneidade simultaneidade e posterioridade 1 Exame de Qualifica o 7 LINGUAGENS, C DIGOS E SUAS TECNOLOGIAS COM BASE NOS QUADRINHOS ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 14 E 15. (WATTERSON, Bill. Os dez anos de Calvin e Haroldo. v. 2. S o Paulo: Best News, 1996.) QUEST O 14 Tudo come ou quando Calvin participou de um pequeno debate com o seu pai! Logo Calvin podia ver os dois lados da quest o! Ent o o pobre Calvin come ou a ver os dois lados de tudo! No trecho citado, a op o do personagem pelo foco na 3 pessoa ainda que para referir-se a si mesmo tem como principal justificativa: (A) (B) (C) (D) QUEST O 15 Existe uma associa o entre a situa o em que se insere o personagem principal da hist ria e a est tica cubista, que reivindicou a possibilidade de vis o de um objeto por v rios ngulos simultaneamente. Na hist ria, essa associa o melhor evidenciada pela seguinte estrat gia: (A) (B) (C) (D) 8 seu desejo de ser uma pessoa realista seu medo de tornar o discurso subjetivo sua vontade de se identificar com a fala paterna sua incapacidade de lidar com a situa o narrada utiliza o de bal es com formatos distintos foco em constru es de car ter exclamativo emprego de frases com estrutura incompleta montagem do cen rio em planos geom tricos Vestibular Estadual 2007 L I N G U A G E N S , C D I G O S E S U A S T E C N O L O G I A S | E spanhol COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 16 A 19. Los padres somos de Marte, y los hijos de J piter Entre padres e hijos: la comunicaci n. 5 Dices pap , y l ri ndose y meneando los brazos, te dice que aj . A os despu s le dices ordena tu cuarto , y al rato te lo encuentras mirando la tele con la habitaci n hecha una cuadra. Dices a las nueve en casa , y un enano de trece a os te responde que eres un tirano que coarta su libertad. 30 La soledad y la incomprensi n es la ra z de la mayor a de los problemas psicol gicos.(...) Es el castellano igual para padres e hijos? 10 15 20 25 Mientras la Real Academia no saque dos diccionarios habr que pensar que s . Padres e hijos tenemos muy distintas experiencias, lo que hace que ante una misma situaci n nuestras cabezas nos lleven a pensar cosas contrapuestas. Por ejemplo: tu peque o ve un perro enorme y sin bozal que se le acerca corriendo. Lo nico en lo que va a pensar es en abrazarlo y jugar, mientras t no haces otra cosa que agarrarle en seguida y llev rtelo lejos de ah . Si la vida es distinta seg n el color del cristal con que se mire , no hace falta recordar que nuestro cristal es bastante diferente al de un peque que no ha salido de la guarder a. Y el caso es que ahora precisamente la persona que m s nos importa crece con la cabeza en ese mundo de dibujos animados, juegos y risas mientras que nosotros pensamos en responsabilidades, 1 Exame de Qualifica o obligaciones, facturas, problemas... Eso hace que entender lo que le pasa o lo que intenta decirnos sea a veces como intentar entender el chino. Y sin embargo... 35 40 45 F jate en la manera que tienes de escuchar a tu hijo. A veces viene a decirnos algo absurdo para nosotros pero important simo para l. Puede que incluso nos pille en ese momento ocupados haciendo otra cosa. Sin embargo merece la pena evitar que tenga la impresi n de que sus cosas super importantes no te interesan. Si puedes, para un momento con lo que estabas haciendo y espera a que l termine de hablar, y si est s muy ocupada hazle saber que tiene que esperar, pero d selo con cari o. Cu ntale que te gustar mucho escuchar eso m s tarde, pero que te tiene que ayudar esper ndose un poco. En cualquier caso no te quedes en la superficie de las palabras, pues m s all de su significado, detr s siempre hay un sentimiento y un estado de nimo que tambi n tienes que intentar percibir. (http://www.somospadres.com ) 9 L I N G U A G E N S , C D I G O S E S U A S T E C N O L O G I A S | E spanhol QUEST O 16 QUEST O 17 QUEST O 18 QUEST O 19 10 Es el castellano igual para padres e hijos? (l. 8) Tras leer el texto, se puede deducir que la finalidad del autor al formular la pregunta es: (A) (B) (C) (D) alegar que la raz n del conflicto proviene de lenguajes distintos mostrar que la diferencia de edad es un impedimiento intransponible indicar que entre padres e hijos existen diferencias en el uso del l xico ense ar que el ruido en la comunicaci n puede ser la causa del conflicto Para intentar solventar el problema presentado respecto a la relaci n entre padres e hijos, el enunciador propone a los padres el comportamiento indicado en: (A) (B) (C) (D) tratar a los hijos como si adultos fueran mirar el cristal como lo miran los hijos interactuar con los hijos de modo respetuoso poner l mites a los hijos con un tono de severidad Un autor puede intentar convencer al lector de lo correcto de sus ideas haciendo uso de diferentes recursos. En este texto, se hace uso del siguiente recurso para sustentar la argumentaci n: (A) (B) (C) (D) discurso relatado ejemplos gen ricos contraargumentaci n relato de experiencias El sentido de cualquier texto se construye a trav s de distintas relaciones. Se puede establecer una relaci n de causa y consecuencia en el intervalo comprendido entre las l neas de n mero: (A) (B) (C) (D) 23 a 29 33 a 35 39 a 43 46 a 49 Vestibular Estadual 2007 L I N G U A G E N S , C D I G O S E S U A S T E C N O L O G I A S | E spanhol COM BASE NOS QUADRINHOS ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 20 E 21. (http://www.gaturro.com) QUEST O 20 QUEST O 21 Qu buena estrategia para los adolescentes que contradicen todo el d a a sus padres!! La estrategia que ha sido adoptada por el padre es: (A) ordenar lo que suele condenar (B) condenar lo que busca aceptar (C) prohibir lo que acostumbra permitir (D) permitir lo que cree ser un equ voco La historieta evidencia uno de los varios tipos de problemas existentes en la relaci n entre padres e hijos. En esta tira el autor da nfasis al problema relacionado mayoritariamente con: (A) la p rdida de poder (B) la diferencia de gustos (C) la ausencia de cordialidad (D) el conflicto de generaciones 1 Exame de Qualifica o 11 L I N G U A G E N S , C D I G O S E S U A S T E C N O L O G I A S | F ranc s COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 16 A 19. le 31 ao t 2005 L engagement amoureux Rencontres sans lendemain, s parations, mont e du c libat: jamais la construction d une histoire d amour n a repr sent un tel enjeu. 5 10 15 20 25 IL EN VA de certaines rencontres amoureuses comme d une grossesse: peine d clar e, on pressent que l aventure sera irr m diable, avant de constater qu elle ne modifie finalement pas grand-chose. D autres r sonnent comme un coup de foudre, bouleversant tout sur leur passage. D autres encore s affirment en catimini: on se croit ensemble pour le seul plaisir, dans une relation v cue au jour le jour, et l on se d couvre unis par des liens que l on n avait pas vu se tisser... Mais, une fois pass e l euphorie premi re, viendra la remise en question. Faut-il vraiment aller plus loin? Envisager de faire des projets? De cohabiter, de fonder ou refonder une famille? Aujourd hui, l engagement amoureux ne va pas de soi. Longtemps, tout fut plus simple. On se rencontrait, on se plaisait, ou encore la rencontre avait-elle t arrang e, et l histoire crite d avance. Dans tous les cas, le mariage ne tardait pas. Coupl vie... On conna t la suite. La lib ration sexuelle, la multiplication des divorces et des unions libres, la mont e du c libat. En France, aujourd hui, un adulte sur trois vit seul, ou du moins sans conjoint. Soit quatorze millions de personnes de tous ges, c libataires, veufs, divorc s ou parents isol s, qui continuent pourtant de r ver au grand amour. 30 35 40 45 Paradoxe? En apparence seulement. Le prince charmant, la princesse de notre enfance ne sont pas pr s de dispara tre de notre imaginaire. Mais le conte de f es a pris un coup de vieux. Tendance l individualisation, revendication des femmes l autonomie et l galit , sexualit plus libre, d dramatisation des relations extraconjugales et des s parations: d s leur naissance, les amours contemporaines composent avec le principe de r alit . Et l on a beau r ver de vieillir ensemble, le couple venir ne se con oit plus sans susciter le doute et l appr hension. M aime-t-elle vraiment? Ne va-t-il pas empi ter sur ma libert ? Partagerons-nous les m mes convictions, les m mes amis? Autant la phase de la rencontre celle o l on tombe en amour chappe notre volont et notre jugement, autant la seconde celle o se n gocie l envie de sauter le pas fait appel des m canismes conscients et r fl chis. Et le passage de l une l autre est loin d tre automatique. CATHERINE VINCENT 12 Vestibular Estadual 2007 L I N G U A G E N S , C D I G O S E S U A S T E C N O L O G I A S | F ranc s QUEST O Dans le 1er paragraphe on pr sente trois types de rencontres amoureuses. 16 Selon l ordre de parution dans le texte, les adjectifs qui caract risent ces trois types de rencontres sont: QUEST O Les relations amoureuses sont influenc es par les changements de la soci t . 17 QUEST O 18 QUEST O 19 (A) (B) (C) (D) inconstant l ger productif secret foudroyant inoubliable irr versible troublant pr cautionneux d finitif incontournable douloureux Celles d aujourd hui sont marqu es par l intensification du sentiment suivant: (A) (B) (C) (D) cynisme dualisme moralisme individualisme Dans le texte, sont montr s les changements subis par l engagement amoureux au long des ann es. Une caract ristique des mariages du pass tait: (A) (B) (C) (D) la famille nombreuse la primaut de l amour le luxe des c r monies l indissolubilit des liens celle o l on tombe en amour (l. 44) Le mot remplac par le pronom d monstratif soulign c est: (A) (B) (C) (D) phase libert volont convictions 1 Exame de Qualifica o 13 L I N G U A G E N S , C D I G O S E S U A S T E C N O L O G I A S | F ranc s COM BASE NOS QUADRINHOS ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 20 E 21. (http://www.lereb.free.fr) QUEST O 20 QUEST O 21 14 Le personnage annonce sa copine la rupture de leur relation amoureuse. La raison pr sent e pour cette rupture c est: (A) (B) (C) (D) elle n est pas instruite il aime une autre femme il cherche une femme plus belle elle veut un engagement s rieux Dans la derni re vignette, le personnage change d opinion et d cide de continuer la relation . Ce qui l a fait changer d id e c est: (A) (B) (C) (D) l oubli des offenses chang es l attitude mena ante du p re les nombreux jours de r flexion les larmes d sesp r es de la femme Vestibular Estadual 2007 L I N G U A G E N S , C D I G O S E S U A S T E C N O L O G I A S | I ngl s COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 16 A 19. The single root of family estrangement 5 10 15 20 25 Probably the most common reason families go off speaking terms with each other is intolerance. This is of course especially evident in instances where family members turn their backs on each other because of lifestyle choices such as homosexuality, marrying outside one s religion, race, nationality or ethnicity. But other kinds of intolerance constitute the root cause of any family fights that lead to rifts, such as an inability to tolerate another point of view, holding grudges, and other forms of pettiness or nastiness that impede forgiveness. (...) As a family therapist, I hear more and more about family rifts being an increasingly frequent problem. (...) people feel freer to stand behind their convictions and don t feel as much of a demand to comply with rules that don t make sense to them. (...) Increased freedom, however, has its down side, and that is a lack of rules for civil behavior. In other words, family members who at one point in history might have been constrained by what s considered socially appropriate, now feel free at times to act on impulses that are devoid of spiritual or social appropriateness. If a family holds to the principle of unconditional love, they ll have no issues of estrangement. In other words, I love my son, daughter, brother, 30 35 40 45 50 55 sister, mother or father regardless of whether the choices they make are in line with the choices I d make for them or for myself. I don t want to imply here that we never offer opinions or thoughts or requests to our loved ones. It s just that we continue to love them no matter what their choice. Beyond that, all families will fight and members will insult and wound and hurt each other, but if they re willing to forgive and let bygones be bygones, they can move past these hurts. In my experience, forgiveness and letting go of past wounds and old resentments is without a doubt the right thing to do, and the only way to insure the survival of any relationship, be it a family relationship, friendship, or love relationship. We re all human and we all have moments of indiscretion, rudeness, poor judgment, speaking without thinking through the ramifications of our words; in other words, to be human is not only to err, it s also to have moments of what we call bad behavior . Moving on from those moments allows for the shared experiences that repair these kinds of temporary breaches; refusing to move on and accumulating, enumerating and collecting instances of bad behavior, on the other hand, creates breaches that then are not so easily repaired. MARK SICHEL (http://www.marksichel.com) 1 Exame de Qualifica o 15 L I N G U A G E N S , C D I G O S E S U A S T E C N O L O G I A S | I ngl s QUEST O 16 QUEST O 17 QUEST O 18 QUEST O 19 16 The text offers tools for healing hearts and mending relationship rifts. The author develops his argumentation on family dynamics in the following way: (A) (B) (C) (D) explaining its history and evolution presenting its problems and solutions describing its processes and evaluation comparing its choices and justifications According to the third paragraph, excessive freedom promotes a reaction of: (A) (B) (C) (D) genuine passion intense rejection limited tolerance inadequate behavior ...they re willing to forgive and let bygones be bygones, (l. 37 - 38) The expression let bygones be bygones is related to the idea present in: (A) (B) (C) (D) we continue to love them no matter what their choice. (l. 33 - 35) forgiveness and letting go of past wounds and old resentments (l. 40 - 41) we all have moments of indiscretion, rudeness, poor judgment, (l. 45 - 46) refusing to move on and accumulating, enumerating and collecting instances of bad behavior, (l. 52 - 54) The phrases in other words (l. 27 - 28) and beyond that (l. 35) convey, respectively, the notions of: (A) (B) (C) (D) explanation and addition opposition and restatement alternation and confirmation exemplification and emphasis Vestibular Estadual 2007 L I N G U A G E N S , C D I G O S E S U A S T E C N O L O G I A S | I ngl s COM BASE NOS QUADRINHOS ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 20 E 21. by Cathy by Cathy Guisewite (http://images.amuniversal.com) QUEST O 20 QUEST O 21 In the comic strip, Cathy is trying to reconcile with her mother. Lack of understanding between them is best expressed graphically by: (A) (B) (C) (D) local setting age difference facial expressions negative comments When you re this good at pushing the buttons, it s hard to keep your fingers off them. The mother s last thoughts indicate that she is making use of: (A) (B) (C) (D) implied criticism malicious accusation intentional provocation contradictory information 1 Exame de Qualifica o 17 1 EXAME DE QUALIFICA O - VESTIBULAR 2007 GABARITO OFICIAL 01 - D 02 - A ESPANHOL 16 - D 22 - B 23 - B 44 - B 45 - A 03 - C 17 - C 24 - C 46 - C 04 - B 18 - B 25 - D 47 - A 05 - B 19 - A 26 - D 48 - D 06 - C 20 - A 27 - A 49 - B 07 - A 21 - D 28 - C 50 - B 29 - Anulada 51 - B 08 - C 09 - D FRANC S 30 - C 52 - D 10 - B 16 - C 31 - A 53 - A 11 - C 17 - D 32 - C 54 - D 12 - A 18 - D 33 - D 55 - A 13 - A 19 - A 34 - B 56 - A 14 - D 20 - A 35 - A 57 - A 15 - D 21 - B 36 - C 58 - C 37 - A 59 - D INGL S 38 - D 60 - A 16 - B 39 - A 17 - D 40 - D 18 - B 41 - B 19 - A 42 - B 20 - C 43 - C 21 - C

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  


© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat