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UERJ Vestibular de 2010 - Exame Discursivo - História

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2 fase exame discursivo 13/12/2009 hist ria caderno de prova Este caderno, com dezesseis p ginas numeradas sequencialmente, cont m dez quest es de Hist ria. N o abra o caderno antes de receber autoriza o. instru es 1. Verifique se voc recebeu mais dois cadernos de prova. 2. Verifique se seu nome, seu n mero de inscri o e seu n mero do documento de identidade est o corretos nas sobrecapas dos tr s cadernos. Se houver algum erro, notifique o fiscal. 3. Destaque, das sobrecapas, os comprovantes que t m seu nome e leve-os com voc . 4. Ao receber autoriza o para abrir os cadernos, verifique se a impress o, a pagina o e a numera o das quest es est o corretas. Se houver algum erro, notifique o fiscal. 5. Todas as respostas e o desenvolvimento das solu es, quando necess rio, dever o ser apresentados nos espa os apropriados, com caneta azul ou preta. N o ser o consideradas as quest es respondidas fora desses locais. informa es gerais O tempo dispon vel para fazer as provas de cinco horas. Nada mais poder ser registrado ap s o t rmino desse prazo. Ao terminar, entregue os tr s cadernos ao fiscal. Ser eliminado do Vestibular Estadual 2010 o candidato que, durante as provas, utilizar m quinas de calcular, rel gios digitais, aparelhos de reprodu o de som ou imagem com ou sem fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer esp cie. Ser tamb m eliminado o candidato que se ausentar da sala levando consigo qualquer material de prova. boa prova! hist ria 01 Navega es portuguesas (s culos XV-XVI) Adaptado de ALCEU LUIZ PAZZINATO e MARIA HELENA VALENTE SENISE Hist ria moderna e contempor nea. S o Paulo: tica, 1998. Como indicado no mapa acima, a expans o mar tima promovida pela Coroa de Portugal, nos s culos XV e XVI, permitiu a incorpora o de novas regi es e sociedades ao com rcio europeu. Apresente dois interesses da sociedade portuguesa na explora o da costa ocidental africana e explique a import ncia da regi o para o estabelecimento dos portugueses na sia. 3 hist ria 02 As expedi es destinadas ao apresamento de ndigenas constitu ram, como se pode observar no mapa abaixo, a principal atividade realizada pelos bandeirantes paulistas entre os s culos XVI e XVIII. Esquema geral das expedi es de apresamento (1550-1720) JOHN MANUEL MONTEIRO Adaptado de Negros da terra: ndios e bandeirantes nas origens de S o Paulo. S o Paulo: Cia. das Letras, 1994. Estabele a a rela o existente entre as expedi es de apresamento e as atividades econ micas desenvolvidas pelos habitantes da Capitania de S o Vicente. Em seguida, identifique um efeito dessas expedi es para a col nia portuguesa na Am rica. 4 VESTIBULAR ESTADUAL 2010 2 fase EXAME DISCURSIVO hist ria 03 Gon alves Dias um dos principais representantes do Romantismo no Brasil, movimento contempor neo ao processo de consolida o do Estado mon rquico brasileiro e que forneceu elementos simb licos para a constru o da identidade nacional. Observe este fragmento de um de seus poemas: Can o do Tamoio N o chores, meu filho; N o chores, que a vida luta renhida: Viver lutar. A vida combate, Que os fracos abate, Que os fortes, os bravos S pode exaltar. (...) E pois que s meu filho, Meus brios reveste; Tamoio nasceste, Valente ser s. S duro guerreiro, Robusto, fragueiro, Bras o dos tamoios Na guerra e na paz. (...) Por m se a fortuna, Traindo teus passos, Te arroja nos la os Do inimigo falaz! Na ltima hora Teus feitos memora, Tranquilo nos gestos, Imp vido, audaz. (...) ANT NIO GON ALVES DIAS www.cin.ufpe.br Identifique, em Can o do Tamoio, um elemento integrante da proposta de constru o da identidade nacional brasileira. Justifique tamb m a utiliza o desse elemento pelo movimento rom ntico. 5 hist ria 04 Bandeira do Imp rio do Brasil Bandeira adotada pelo regime republicano JOS MURILO DE CARVALHO A forma o das almas. O imagin rio da Rep blica no Brasil. S o Paulo: Cia. das Letras, 1990. A proclama o da Rep blica no Brasil, em 1889, instituiu a necessidade de revis o dos s mbolos nacionais. A nova bandeira, por exemplo, expressou rupturas e continuidades, bem como a valoriza o de determinadas ideias para o novo regime. Aponte a corrente pol tico-filos fica que interferiu na remodela o da bandeira brasileira e o argumento dessa corrente para a condena o do regime mon rquico. 6 VESTIBULAR ESTADUAL 2010 2 fase EXAME DISCURSIVO hist ria 05 Cidade de Birmingham (Inglaterra, 1886) A evolu o das cidades. Cole o Hist ria em Revista. Rio de Janeiro: Abril Cole es, 1996. Coketown era uma cidade de tijolos vermelhos, ou melhor, de tijolos que seriam vermelhos se a fuma a e as cinzas permitissem, cidade de m quinas e de altas chamin s. Apresentava muitas ruas largas, todas iguais, e muitas ruazinhas ainda mais iguais, cheias de pessoas tamb m muito iguais, pois todas sa am e entravam nas mesmas horas, andando com passo igual na mesma cal ada, para fazer o mesmo trabalho, e para elas cada dia era parecido com o da v spera e com o dia seguinte. CHARLES DICKENS In: ENDERS, Armelle e outros. Hist ria em curso. Rio de Janeiro: FGV, 2008. A Revolu o Industrial provocou grandes mudan as em algumas cidades inglesas a partir de finais do s culo XVIII. A imagem de Birmingham, de 1886, e o fragmento do romance Tempos dif ceis, publicado em 1854, apresentam sinais dessas transforma es. Apresente uma mudan a causada pelo processo de industrializa o nas cidades inglesas e uma de suas consequ ncias para as condi es de vida do operariado. 7 hist ria 06 O problema agr rio est na base dos conflitos sociais e pol ticos da Hist ria do M xico, desde a independ ncia at a revolu o. Todas as tentativas de mudan a estrutural Independ ncia, Reforma, Porfiriato, Revolu o decorrem da necessidade essencial de resolver essa quest o-chave. AM RICO NUNES Adaptado de As revolu es do M xico. S o Paulo: Perspectiva, 1980. Identifique o problema agr rio ao qual se refere o autor do texto e estabele a sua rela o com a Revolu o Mexicana de 1910. 8 VESTIBULAR ESTADUAL 2010 2 fase EXAME DISCURSIVO hist ria 07 O grande porrete no Mar do Caribe http://americanhistory.si.edu WANDER MELO MIRANDA (org.) Narrativas da modernidade. Belo Horizonte: Aut ntica,1999. A caricatura acima, de 1904, e o cartaz publicit rio da Coca-Cola, de 1944, apontam para contextos diferenciados das rela es do governo dos EUA com pa ses da Am rica Latina. Cite uma a o da pol tica externa norte-americana para a Am rica Latina decorrente da pol tica do B ig Stick Grande Porrete . Em seguida, nomeie e explique a nova orienta o diplom tica dos EUA para essa regi o durante a Segunda Guerra Mundial. 9 hist ria 08 Sauda o nazista da sele o inglesa antes de amistoso com a Alemanha (1938) www.globoesporte.com Havia um projeto fascista, uma utopia capaz de seduzir homens e mulheres, de arrastar multid es para al m das interpreta es esot ricas e hipn ticas de um l der nico. FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA In: REIS FILHO, Daniel A.; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste (orgs.). O s culo XX o tempo das crises. Rio de Janeiro. Civiliza o Brasileira, 2000. Durante o per odo do entre-guerras, a ideologia fascista teve uma significativa capacidade de atra o sobre indiv duos e grupos de diversas regi es do mundo. Tendo em vista o contexto social e econ mico desse per odo, indique e explique uma pr tica dos regimes fascistas que tenha mobilizado o apoio popular. 10 VESTIBULAR ESTADUAL 2010 2 fase EXAME DISCURSIVO hist ria 09 A desintegra o da Uni o Sovi tica, que acompanhou a do socialismo na Europa Central, p s em evid ncia uma crise maior: a do socialismo contempor neo. Na China, desde os anos 70, e sobretudo ap s a morte de Mao Ts -tung, em 1976, a preocupa o e os debates a respeito do socialismo tenderam a dar lugar preocupa o e aos debates a respeito da moderniza o e do enriquecimento do pa s. A pol tica dita das Quatro Moderniza es (da ind stria, da agricultura, da ci ncia e da tecnologia e das for as armadas), sob a dire o de Deng Xiao Ping, na pr tica, eliminou gradual e firmemente todo o legado do mao smo. Adaptado de DANIEL AAR O REIS FILHO In: REIS FILHO, Daniel A.; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste (orgs.). O s culo XX o tempo das d vidas. Rio de Janeiro. Civiliza o Brasileira, 2000. Cite uma medida econ mica implementada pelo governo chin s durante a pol tica das Quatro Moderniza es. Em seguida, explicite uma diferen a entre essa medida e as propostas mao stas de constru o do socialismo na China. 11 hist ria O Globo, 29/09/2009 10 A cena retratada pelos quadrinhos s se tornou poss vel na hist ria recente do pa s com o fim do Ato Institucional n 2 (AI-2) em 1979. A reforma partid ria, assim como outros eventos do processo de restabelecimento do estado de direito no Brasil, contudo, permitiram ao regime militar controlar o ritmo da abertura pol tica. Indique a principal mudan a produzida pela reforma partid ria de 1979 e justifique sua aplica o no contexto da abertura lenta, gradual e segura promovida pelo regime militar. 12 VESTIBULAR ESTADUAL 2010 2 fase EXAME DISCURSIVO rascunho 13 rascunho 14 rascunho 15 13/ 12/ 2009 Hist ria PADR O DE RESPOSTAS (VALOR DE CADA QUEST O = 2 PONTOS) Quest o 1 Resposta Dois dos interesses: continuidade das guerras de Reconquista no norte da frica expans o do tr fico de escravos no golfo da Guin explora o da agromanufatura a ucareira nas ilhas de Madeira, A ores, S o Tom e Pr ncipe obten o de produtos como pimenta malagueta, ouro e marfim O lucro com as atividades econ micas desenvolvidas na regi o permitia o financiamento de expedi es destinadas abertura de um novo caminho para as ndias , regi es asi ticas cobi adas em fun o do com rcio de especiarias. A ocupa o das terras do planalto pelos paulistas ocasionou conflitos com as popula es nativas locais, que foram em grande parte aprisionadas e ent o utilizadas como m o de obra escrava na lavoura de g neros aliment cios. Por sua vez, o desenvolvimento dessa lavoura, destinada ao com rcio intracolonial, estimulou a organiza o de novas expedi es destinadas ao apresamento de ind genas. 2 Um dos efeitos: desbravamento e conhecimento dos sert es descoberta de ouro na regi o das Minas Gerais exterm nio e escraviza o de popula es amer ndias cria o de caminhos e estradas entre as regi es desbravadas amplia o da oferta de m o de obra escrava ind gena para outras regi es da Am rica portuguesa legitima o das pretens es territoriais portuguesas na negocia o do tratado de Madri Valoriza o do ind gena ou indianismo 3 A valoriza o e a idealiza o do ind gena eram formas de destacar a originalidade do povo brasileiro, diferenciando-o do portugu s colonizador e tentando apagar a presen a do negro, significativa por conta da escravid o africana. Positivismo 4 5 O positivismo compreendia a monarquia como s mbolo de atraso e a rep blica como o regime que traria a moderniza o e o progresso. Uma das mudan as: expans o, diversifica o e maior complexidade da paisagem urbana separa o entre bairros oper rios, mais pr ximos das zonas de localiza o das ind strias, e bairros nobres, reas de lazer e logradouros destinados administra o altera o do espa o natural decorrente da concentra o industrial em reas urbanas, causadora de efeitos poluentes e de degrada o ambiental, associados tanto aplica o dos progressos tecnol gicos na mecaniza o da produ o quanto aos processos de expans o e de concentra o demogr fica crescimento populacional decorrente da amplia o da demanda por m o de obra e alimentado por feixes migrat rios origin rios das reas rurais Uma das consequ ncias: crescente divis o do trabalho padroniza o dos ritmos de vida explora o da m o de obra infantil e feminina crescimento dos ndices de viol ncia e criminalidade 13/ 12/ 2009 Hist ria A concentra o da propriedade da terra nas m os de poucos. 6 7 A concentra o da propriedade da terra acirrou o descontentamento da maioria camponesa e ind gena que estava sendo alijada de suas propriedades individuais ou coletivas. Uma das a es: interfer ncia norte-americana na independ ncia de Cuba e sua posterior interven o pol tica e econ mica nesse pa s, por meio da Emenda Platt apoio norte-americano independ ncia do Panam , viabilizando a conclus o da constru o do canal e sua cess o aos EUA, bem como sua interfer ncia comercial e financeira na regi o Pol tica da Boa Vizinhan a Essa pol tica baseou-se nos princ pios da amizade, da coopera o e da reciprocidade como garantia da abertura de mercados e da diminui o da influ ncia dos pa ses do Eixo no continente americano. 8 Uma pr tica e respectiva explica o: pol tica de massas / realizar rituais e cerim nias grandiosos, criando a ideia da participa o ativa de todos na constru o de uma nova sociedade mais igualit ria fortalecimento da identidade nacional / estimular o nacionalismo como forma de contrabalan ar a crise de identidade dos indiv duos, principalmente dos trabalhadores desempregados constru o de uma comunidade idealizada / pregar o resgate de um passado nacional, contrapondo-o ao isolamento das sociedades modernas urbano-industriais uni o entre o trabalho e o capital / construir o discurso da valoriza o da capacidade do Estado de disciplinar a luta de classes, organizando de forma harmoniosa e corporativa a sociedade em prol do bem comum e nacional 9 Uma das medidas e respectiva diferen a: restabelecimento da fam lia nuclear como unidade b sica de produ o rural / essa medida promoveu o fim das comunas populares, caracter sticas da coletiviza o da agricultura proposta pelo Mao smo permiss o forma o de empresas familiares e de capital misto / essa medida rompeu o ideal de controle estatal dos meios de produ o proposto pelo Mao smo abertura da economia chinesa ao capital internacional (zonas econ micas especiais) / essa medida tamb m rompeu o ideal de controle estatal dos meios de produ o proposto pelo Mao smo Fim do bipartidarismo pol tico, possibilitando o pluripartidarismo. 10 O fim do bipartidarismo favorecia o esfacelamento pol tico dos setores de oposi o, que cresciam, e facilitava a manuten o por parte do governo da maioria de votos no Congresso.

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