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UERJ Vestibular de 2009 - 2º exame de qualificação - Linguagens Códigos e suas Tecnologias

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Linguagens, c digos e suas tecnologias As primeiras narrativas orais j apresentavam her is, estimulando os que as ouviam a superar seus limites. As narrativas modernas ainda apresentam her is, porque continuamos precisando desse est mulo para superarmos os nossos limites e os limites da pr pria realidade. COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 01 A 05. Her i na contemporaneidade Quando eu era crian a, passava todo o tempo desenhando super-her is. Recorro ao historiador de mitologia Joseph Campbell, que diferenciava as duas figuras p blicas: o her i 5 (figura p blica antiga) e a celebridade (a figura p blica moderna). Enquanto a celebridade se populariza por viver para si mesma, o her i assim se tornava por viver servindo sua comunidade. Todo super-her i deve atravessar alguma via crucis. 10 Gandhi, l der pacifista indiano, disse que, quanto maior nosso sacrif cio, maior ser nossa conquista. Como H rcules, como Batman. Toda hist ria em quadrinhos traz em si alguma coisa de industrial e marginal, ao mesmo tempo e sob o 15 mesmo aspecto. Os filmes de super-her i, ainda que transpondo essa cultura para a grande e famigerada ind stria, realizam uma outra fa anha, que provavelmente sem eles n o ocorreria: a forma o de novas mitologias reafirmando os mesmos ideais 20 her icos da Antig idade para o homem moderno. O cineasta italiano Fellini afirmou uma vez que Stan Lee, o criador da editora Marvel e de diversos her is populares, era o Homero dos quadrinhos. Toda boa hist ria de super-her i uma hist ria 25 de exclus o social. Homem-Aranha um nerd, Hulk um monstro amaldi oado, Demolidor um deficiente, os X-Men s o indiv duos excepcionais, Batman um rf o, Super-Homem um alien gena expatriado. S o todos s mbolos da solid o, da 30 sobreviv ncia e da abnega o humana. N o se ama um her i pelos seus poderes, mas pela sua dor. Nossos olhos podem at se voltar a eles por suas habilidades fant sticas, mas na humanidade que eles crescem dentro do gosto popular. Os super35 her is que n o sofrem ou simplesmente trabalham para o sistema vigente tendem a se tornar meio bobos, como o Tocha-Humana ou o Capit o Am rica. Hulk e Homem-Aranha s o seres que criticam a inconseq ncia da ci ncia, com sua energia 40 at mica e suas experi ncias gen ticas. Os X-Men nos advertem para a educa o inclusiva. Super-Homem aquele que mais se aproxima de Jesus Cristo, e por isso talvez seja o mais popular de todos, em seu sacrif cio solit rio em defesa dos seres humanos, mas 45 tamb m tem algo de Aquiles, com seu calcanhar que a kriptonita. Humano e super-her i, como Gandhi. N o houve nenhuma literatura que tenha me marcado mais do que essas hist rias em quadrinhos. Eu raramente as leio hoje em dia, mas quando assisto 50 a bons filmes de super-her is eu lembro que todos temos um lado ing nuo e bom, que pode ser capaz de suportar a dor da solid o por um princ pio. FERNANDO CHU Adaptado de http://fernandochui.blogspot.com Vestibular Estadual 2009 2 E xame de Qualifica o 3 Linguagens, c digos e suas tecnologias 01 Quest o O autor distingue her i de celebridade. Pela leitura do texto, poss vel afirmar que o her i e a celebridade se caracterizam, respectivamente, por: (A) tender ingenuidade / mostrar mais esperteza (B) servir aos outros / se ocupar da pr pria fama (C) defender uma verdade / sustentar uma mentira (D) representar a inclus o social / evidenciar a exclus o 02 Quest o A argumenta o se estrutura por meio de diferentes mecanismos discursivos. No quarto par grafo (linhas 24 a 30), o mecanismo empregado consiste na apresenta o de: (A) opini o apoiada em exemplos (B) alega o partilhada por muitos (C) constru o caracterizada como dial tica (D) defini o baseada em elementos v lidos 03 Quest o O m todo dedutivo organiza-se a partir de premissas gerais que s o confirmadas por premissas particulares para se chegar a uma conclus o. A frase do texto que evidencia uma premissa geral : (A) Quando eu era crian a, passava todo o tempo desenhando super-her is. ( . 1-2) (B) Todo super-her i deve atravessar alguma via crucis. ( . 9) (C) S o todos s mbolos da solid o, da sobreviv ncia e da abnega o humana. ( . 29-30) (D) N o houve nenhuma literatura que tenha me marcado mais do que essas hist rias em quadrinhos. ( . 47-48) 04 Quest o O texto combina subjetividade e argumenta o. Essa combina o confirmada pela presen a de: (A) relato pessoal e defesa de ponto de vista (B) refer ncia cl ssica e cita o do passado (C) nfase na atualidade e reflex o sobre o tema (D) afirma o generalizante e compara o de id ias 05 Quest o A utiliza o de testemunhos autorizados, como o de Fellini, uma conhecida estrat gia ret rica. O uso dessa estrat gia produz, no texto, o efeito de: (A) oposi o entre estilos diversificados (B) exemplifica o de opini es variadas (C) delimita o de um contraponto temporal (D) confirma o dos posicionamentos do autor 4 Linguagens, c digos e suas tecnologias COM BASE NOS QUADRINHOS ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 06 A 08. Capit o Am rica. Rio de Janeiro: Editora Vecchi. 06 Quest o Os quadrinhos se aproximam da abordagem do primeiro texto. Essa proximidade est relacionada com o seguinte aspecto: (A) foco na celebridade (B) luta contra a tirania (C) refer ncia a conflitos (D) humaniza o do her i 07 Quest o Em geral, nos textos em quadrinhos, o sentido constru do por elementos verbais e n o-verbais. Nestes quadrinhos, o uso apenas de bal es de pensamento refor a, a respeito do her i, a seguinte caracter stica: (A) tom de revolta (B) orgulho ferido (C) condi o solit ria (D) sentimento de culpa 08 Quest o Nas falas do personagem h uma frase interrogativa. No contexto, essa frase tem a fun o de: (A) desfazer uma incerteza (B) relativizar uma opini o (C) buscar um interlocutor (D) demonstrar uma realidade Vestibular Estadual 2009 2 E xame de Qualifica o 5 Linguagens, c digos e suas tecnologias COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 09 A 15. Piaim 1 A intelig ncia do her i estava muito perturbada. Acordou com os berros da bicharia l em baixo nas ruas, disparando entre as malocas tem veis. E aquele diacho de sag i-a u2 (...) n o era sag im n o, chamava 5 elevador e era uma m quina. De-manh zinha ensinaram que todos aqueles piados berros cuquiadas sopros roncos esturros n o eram nada disso n o, eram mas cl xons3 campainhas apitos buzinas e tudo era m quina. As on as pardas n o eram on as 10 pardas, se chamavam fordes hupmobiles chevrol s dodges m rmons e eram m quinas. Os tamandu s os boitat s4 as inaj s5 de curuat s6 de fumo, em vez eram caminh es bondes autobondes an ncios-luminosos rel gios far is r dios motocicletas telefones gorjetas 15 postes chamin s... Eram m quinas e tudo na cidade era s m quina! O her i aprendendo calado. De vez em quando estremecia. Voltava a ficar im vel escutando assuntando maquinando numa cisma assombrada. Tomou-o um respeito cheio de inveja por essa deusa 20 de deveras for uda, Tup 7 famanado que os filhos da mandioca chamavam de M quina, mais cantadeira que a M e-d gua8, em bulhas9 de sarapantar10. Ent o resolveu ir brincar com a M quina pra ser tamb m imperador dos filhos da mandioca. Mas as 25 tr s cunh s11 deram muitas risadas e falaram que isso de deuses era gorda mentira antiga, que n o tinha deus n o e que com a m quina ningu m n o brinca porque ela mata. A m quina n o era deus n o, nem possu a os distintivos femininos de que o 30 her i gostava tanto. Era feita pelos homens. Se mexia com eletricidade com fogo com gua com vento com fumo, os homens aproveitando as for as da natureza. Por m jacar acreditou? nem o her i! (...) Macuna ma passou ent o uma semana sem comer 35 nem brincar s maquinando nas brigas sem vit ria dos filhos da mandioca com a M quina. A M quina era que matava os homens por m os homens que mandavam na M quina... Constatou pasmo que os filhos da mandioca eram donos sem mist rio e sem 40 for a da m quina sem mist rio sem querer sem fastio, incapaz de explicar as infelicidades por si. Estava nost lgico assim. At que uma noite, suspenso no terra o dum arranhac u com os manos, Macuna ma concluiu: 45 Os filhos da mandioca n o ganham da m quina nem ela ganha deles nesta luta. H empate. N o concluiu mais nada porque inda n o estava acostumado com discursos por m palpitava pra ele muito embrulhadamente muito! que a m quina 50 devia de ser um deus de que os homens n o eram verdadeiramente donos s porque n o tinham feito dela uma Iara explic vel mas apenas uma realidade do mundo. De toda essa embrulhada o pensamento dele sacou bem clarinha uma luz: os homens que 55 eram m quinas e as m quinas que eram homens. Macuna ma deu uma grande gargalhada. Percebeu que estava livre outra vez e teve uma satisfa m e. M RIO DE ANDRADE Macuna ma, o her i sem nenhum car ter. Belo Horizonte: Itatiaia, 1986. Vocabul rio: Piaim personagem do romance 2 sag i-a u, sag im macacos pequenos 3 cl xon buzina externa nos autom veis antigos 4 boitat cobra-de-fogo, na mitologia tupi-guarani 5 inaj palmeira de tamanho m dio 6 curuat flor de palmeira 7 Tup entidade da mitologia tupi-guarani 8 M e-d gua esp cie de sereia das guas amaz nicas 9 bulha confus o de sons 10 sarapantar espantar 11 cunh mulher jovem, em tupi 1 6 Linguagens, c digos e suas tecnologias 09 Quest o Toda narrativa de hero smo costuma ter um personagem que se torna o antagonista do her i. O antagonista de Macuna ma no fragmento lido a M quina. Para poder combat -la, o her i simultaneamente a humaniza e a diviniza. Esse movimento do personagem contestado no seguinte trecho: (A) As on as pardas n o eram on as pardas, se chamavam fordes hupmobiles chevrol s dodges m rmons e eram m quinas. ( . 9-11) (B) A m quina n o era deus n o, nem possu a os distintivos femininos de que o her i gostava tanto. ( . 28-30) (C) Macuna ma passou ent o uma semana sem comer nem brincar s maquinando nas brigas sem vit ria dos filhos da mandioca com a M quina. ( . 34-36) (D) que a m quina devia de ser um deus de que os homens n o eram verdadeiramente donos ( . 49-51) 10 Quest o No primeiro par grafo, a intensidade da experi ncia do her i, no contato com a moderniza o da cidade, ganha nfase. O recurso narrativo que exprime essa nfase se constitui pela: (A) enumera o de imagens sem pontua o (B) associa o entre figuras da mitologia ind gena (C) descri o do cotidiano em linguagem coloquial (D) apresenta o de acontecimentos sem ordena o temporal 11 Quest o De toda essa embrulhada o pensamento dele sacou bem clarinha uma luz: ( . 53-54) A luz do pensamento final do personagem revela-se libertadora, pois permite ao her i superar a seguinte dificuldade expressa no texto: (A) A intelig ncia do her i estava muito perturbada. ( . 1) (B) Tomou-o um respeito cheio de inveja por essa deusa ( . 19) (C) Mas as tr s cunh s deram muitas risadas ( . 24-25) (D) N o concluiu mais nada porque inda n o estava acostumado com discursos ( . 47-48) 12 Quest o Al m de ligar palavras ou partes da frase, os conectivos podem apresentar sentido espec fico. O conectivo grifado que cont m tra o de sentido negativo est exemplificado em: (A) De-manh zinha ensinaram que todos aqueles piados ( . 5-6) (B) e que com a m quina ningu m n o brinca porque ela mata. ( . 27-28) (C) eram donos sem mist rio e sem for a da m quina ( . 39-40) (D) Os filhos da mandioca n o ganham da m quina nem ela ganha deles ( . 45-46) Vestibular Estadual 2009 2 E xame de Qualifica o 7 Linguagens, c digos e suas tecnologias 13 Quest o Alguns voc bulos possuem a propriedade de retomar integralmente uma id ia j apresentada antes. Essa propriedade observada no voc bulo grifado em: (A) Acordou com os berros da bicharia l em baixo ( . 2) (B) Tomou-o um respeito cheio de inveja ( . 19) (C) Ent o resolveu ir brincar com a M quina ( . 23) (D) Estava nost lgico assim. ( . 41-42) 14 Quest o Algumas situa es e atitudes apresentadas no texto contrariam a imagem que tradicionalmente se faz do her i, caracterizando uma esp cie de ironia. A situa o do texto que melhor demonstra esse procedimento : (A) o her i sofre priva es (B) o her i aprende calado (C) a nostalgia domina o her i (D) as cunh s corrigem o her i 15 Quest o No texto Her i na contemporaneidade, o autor valoriza um determinado perfil de her i, em contraposi o a outro por ele considerado bobo , sem import ncia. O perfil de Macuna ma difere desses dois tipos de her i. Tal diferen a pode ser verificada na seguinte caracteriza o de Macuna ma: (A) n o deseja poder nem destaque diante dos outros (B) n o vive na apatia nem margem da ordem social (C) n o se identifica com a dor nem com o sistema vigente (D) n o desperta interesse nem a solidariedade de outros 8 Linguagens, c digos e suas tecnologias / espanhol COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 16 A 19. H roe y sociedad: un mundo sin h roes Martin Luther King En la sociedad actual hay mucho gur , hay mucho dolo, mucho predicador, hay mucho de todo, pero ning n h roe. S , h roes. De esos capaces de dar vuelta, con sus acciones y haza as desinteresadas, los 5 acontecimientos de la historia. D nde est n aquellos que dejaban su vida por una causa que cre an justa? Es casual que un mundo sin proyecto de futuro carezca de idealismos heroicos? No necesitamos h roes o ya no nos importan? 10 Abordar un tema semejante es, sin lugar a dudas, una tarea tan tit nica como pol mica. Afirmar que ya no existen h roes es dar por tierra los esfuerzos de much simas personas que, con sus acciones, hacen un mundo mejor para todos. Bomberos, rescatistas, 15 m dicos, cient ficos, ecologistas, voluntarios varios, todos ellos, y a su manera, son h roes. Claro que lo son! Algunos arriesgan sus vidas a diario para salvar la de desconocidos. Otros luchan contra la muerte y encuentran curas para enfermedades terminales. Y 20 est n aquellos que, de forma voluntaria, ofrecen una mano al que la necesita, sin pedir nada a cambio. Pero nosotros hablamos de otro tipo de h roes. Aquel ser m tico que puede cambiar la historia con una de sus haza as, con su sacrificio. Hablamos de 25 un Gandhi, de un Martin Luther King, de un William Wallace, entre tantos otros que nos dej el pasado. Gente, com n y corriente, que dej su marca en la historia y que cambi el mundo y nuestra concepci n del mismo. Personas que inspiraron (e inspiran) con 30 su valor y sus ideales al mundo entero. En un excelente escrito, que recomendamos inmensamente leer de cabo a rabo, Joaqu n Aguirre llega a la conclusi n de que los valores heroicos y los valores sociales necesitan estar vinculados. Y que 35 para que aparezca un h roe en la sociedad actual, la misma debe tener un grado de cohesi n suficiente como para que se lo reconozca como tal. Sin valores no hay h roe; sin valores compartidos, precisando m s, no puede existir un personaje que permita la 40 ejemplificaci n heroica. El h roe es siempre una propuesta, una encarnaci n de ideales. La condici n de h roe, por tanto, proviene tanto de sus acciones como del valor que los dem s le otorgan. Y hete aqu el problema. La cohesi n social hoy no 45 existe. Los valores no son un nimes, sino que hay tantos ideales como personas. Los que unos creen importante, otros lo desechan por trivial. Somos una sociedad individualista, que vive en un mundo globalizado sin ning n sentido de comunidad. Lo 50 que para un peque o grupo de individuos puede ser un h roe, para toda la mayor a es o un payaso o un enemigo. Lo que es peor, y mucho m s importante, es que no hay ninguna coincidencia hac a donde queremos dirigirnos como mundo, como sociedad. MAXIMILIANO FERZZOLA www.neoteo.com Vestibular Estadual 2009 2 E xame de Qualifica o 9 Linguagens, c digos e suas tecnologias / espanhol 16 Quest o Maximiliano Ferzzola hace defensa de un tipo espec fico de h roe. Por su explicaci n, se puede concluir que su h roe se caracteriza por encima de todo por: (A) investigar con ahinco la cura para enfermedades (B) luchar con coraje contra las calamidades naturales (C) ofrecer con presteza ayuda a los pobres necesitados (D) buscar con hombr a soluciones para las injusticias sociales 17 Quest o Se encuentra en el texto una explicaci n de Joaqu n Aguirre para la ausencia de h roes. Seg n l, h roes suelen surgir cuando la sociedad se propone a: (A) valorar situaciones l mites (B) lograr objetivos colectivos (C) constituir distintos grupos (D) reconocer necesidades individuales 18 Quest o Abordar un tema semejante es, sin lugar a dudas, una tarea tan tit nica como pol mica. ( . 10-11) Esa afirmaci n del autor puede ser entendida como: (A) identificar ideales es necesario (B) tratar de valores es impositivo (C) exponer ideas es controverso (D) explicitar argumentos es inapropriado 19 Quest o El uso de la primera persona del plural puede tener distintos objetivos. La frase en la que el autor, adem s de implicarse, incluye al lector es: (A) No necesitamos h roes o ya no nos importan? ( . 8-9) (B) nosotros hablamos de otro tipo de h roes. ( . 22) (C) Hablamos de un Gandhi, de un Martin Luther King, ( . 24-25) (D) recomendamos inmensamente leer de cabo a rabo, ( . 31-32) 10 Linguagens, c digos e suas tecnologias / espanhol COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 20 E 21. H roes an nimos Nuevamente la naturaleza nos castiga, como en todo el mundo. Nuevamente tenemos que poner todo el esfuerzo para ir en ayuda de aquellos que son damnificados por un fen meno meteorol gico sin 5 muchos antecedentes por su magnitud. Nuevamente despu s del desastre, empiezan a llegar situaciones e im genes que emocionan y que crean la necesidad de poder llegar de alguna forma a aquellos que conozco y que no conozco, y que se pusieron el 1 10 overol para llevar alivio a los que necesitaban. 20 diferentes descargando y cargando camiones con Quedan en mi memoria aquellos bomberos de Quequ n con el agua casi a la cintura, cargando personas y chicos en brazos alej ndolos de sus casas anegadas, los maquinistas de Quequ n y Necochea, 15 saltando de la cama a la m quina en plena madrugada sin el cotidiano mate o desayuno. Quedan en la memoria tambi n aquellos que llamaron o se acercaron para poner sus veh culos o su f sico en las tareas de socorro, dentro de ellos aquel chico con capacidades 30 Nuevamente me atrevo a calificar como lo m s mercader as o aquellas se oras seleccionando y acondicionando ropas y mercader as en el Hogar Mateo. Tambi n est n en la memoria camioneros y maquinistas operando en el medio de la nada , 25 rodeados de agua y sin los afectos de sus seres queridos, a muchos kil metros de su hogar y quiz s solo con una radio de compa a o un mate, o bien con el saludo a bocina de los pocos que pas bamos por el lugar, quiz s como una necesidad de comunicarse. destacado de este evento a la solidaridad de los habitantes del distrito, que de inmediato, con coraz n abierto, empezaron a llenar de donaciones a los damnificados, como aquella se ora de condici n 35 muy humilde, que con el producido del lavado de unas camisas, junt unos pocos pesos, y sin pensar quiz en sus muchas necesidades diarias, lo invirti en dos bidones de agua para los inundados. JUAN D. LLORENS 1 Overol - traje de faena de una sola pieza 20 Quest o http://ahorainfo.com.ar La nfasis que la repetici n aporta a un texto puede tener distintos sentidos. En el relato de Llorens, en el segundo p rrafo, la repetici n de elementos tiene como resultado resaltar la idea de: (A) solicitud (B) evocaci n (C) exageraci n (D) imaginaci n 21 Quest o En ese texto cargado de emoci n, la solidaridad se manifiesta a trav s de diversas acciones. De los fragmentos abajo, aquelle cuyo l xico muestra una acci n que indica apresuramiento es: (A) maquinistas de Quequ n y Necochea, saltando de la cama a la m quina ( . 14-15) (B) chico con capacidades diferentes descargando y cargando camiones ( . 19-20) (C) se oras seleccionando y acondicionando ropas y mercader as ( . 21-22) (D) camioneros y maquinistas operando en el medio de la nada ( . 23-24) Vestibular Estadual 2009 2 E xame de Qualifica o 11 Linguagens, c digos e suas tecnologias / franc s COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 16 A 19. Nos h ros les pompiers Les nouveaux h ros sont-ils tout simplement humains? Hercule, Lancelot, Jeanne d Arc ont pris un coup de vieux. De nos jours, plus besoin d tre surhumain pour acc der l Olympe. Les h ros n ont pas disparu. Ils ont simplement 5 chang de physionomie. Autrefois ils taient faciles identifier car ils taient de la m me toffe de celle qui laisse r veur. Ils quittaient leur famille, leur pays pour nous entra ner avec eux dans un parcours aussi aventureux qu initiatique. Les h ros taient 10 exemplaires, courageux, pers v rants. Ces surhommes de l histoire ou de la litt rature classique s effacent doucement des m moires et leur image devient floue. Pour se les rappeler, il faut d sormais aller au mus e. Autrefois il fallait des conteurs pour fabriquer des h ros. 15 Aujourd hui, ce sont les m dias qui les propulsent. La t l en est particuli rement friande et consomme du h ros comme de vulgaires mouchoirs en papier. On prend, on jette. H ros d un jour, d une semaine ou d un mois. H ros malgr eux, h ros tragique. Le vrai h ros s accommode 20 mal de l ph m re. S il est difficile de dresser le portrait-robot du h ros contemporain, on peut en cerner les principales caract ristiques. Pour les jeunes, le h ros se doit avant tout d tre un d fenseur de grandes causes humanitaires: 25 lutter pour la paix et sauver son prochain . Il fut un temps o nos h ros taient Nelson Mandela, Martin Luther King, Gandhi. En ce jour, nos pens es vagabondent vers un m tier rempli de h ros tr s mal connus du public, beaucoup ne sont que de modestes paysans, ouvriers, 30 bureaucrates, mais tous ces h ros travaillent dans le b n volat l abri des m dias, des regards des cam ras. En temps de paix, ces h ros nationaux ne sont gu re l ordre du jour. Aujourd hui, le h ros se doit d tre anonyme: militants 35 b n voles, casques bleus et surtout pompiers, ces h ros ordinaires, g n reux, courageux, auxquels il est plus facile de s identifier. C est le quotidien, dans sa banalit , mais aussi dans ses occasions de souffrance, qui fait du pompier un h ros. 40 De la fiction la r alit , il n y a qu un pas. Celui de l enfance l ge adulte. En grandissant, nos h ros abandonnent le royaume de l imaginaire pour affronter le r el. Place est alors accord e au s rieux. Face aux mis res et aux drames le h ros devient pragmatique. Ses exploits ne sont pas 45 forc ment retentissants, car il s agit surtout de d fendre l int r t des autres avant le sien. Le h ros d aujourd hui est prot iforme. Par ailleurs, pour devenir immortel, il n a plus besoin d tre mortel. Il donne sa vie, sans pour autant la sacrifier. Comme le h ros d antan, il reste un mod le. http://www.ciao.fr 12 Linguagens, c digos e suas tecnologias / franc s 16 Quest o Les h ros n ont pas disparu. Ils ont simplement chang de physionomie. ( . 4-5) Les h ros du pass et ceux d aujourd hui ont des caract ristiques qui les distinguent. Ces caract ristiques sont respectivement: (A) talent guerrier allure intr pide (B) nature sup rieure esprit solidaire (C) me charitable attitude patiente (D) comportement prudent caract re g n reux 17 Quest o Des h ros taient fabriqu s autrefois et le sont encore aujourd hui. Les h ros fabriqu s aujourd hui sont consid r s comme: (A) discrets (B) efficaces (C) robustes (D) ph m res 18 Quest o La t l en est particuli rement friande ( . 15-16) Le pronom soulign remplace le mot suivant: (A) h ros (B) m dias (C) conteurs (D) mouchoirs 19 Quest o Ils quittaient leur famille, leur pays pour nous entra ner avec eux dans un parcours aussi aventureux qu initiatique. ( . 7-9) Les mots soulign s tablissent entre les adjectifs un rapport de: (A) cause (B) concession (C) comparaison (D) cons quence Vestibular Estadual 2009 2 E xame de Qualifica o 13 Linguagens, c digos e suas tecnologias / franc s COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 20 E 21. Un h ros en sarrau1 Sp cialiste international du traitement psychologique du cancer, le Dr. Carl Simonton propose une nouvelle arme de pr vention et de gu rison massive. Cap sur le monde des... motions! 5 Il combat avec fougue un ennemi invisible. Il sauve chaque ann e des centaines de vies. Il consacre toute son existence au d veloppement d une arme visant d livrer l humanit de ce fl au meurtrier qu est le cancer. Pas de doute, le Dr. Carl Simonton est un superh ros de 10 la m decine globale, une approche en plein essor qui combine l action du corps et de l esprit. Depuis 1971, ce canc rologue et radioth rapeute am ricain tente de comprendre le r le des motions dans la pr vention et la gu rison du cancer. Reconnues sur le plan 15 international, ses recherches r volutionnaires prouvent qu il existe bel et bien un lien entre la sant physique 1 et le bien- tre psychologique. Encore plus surprenant, ses tudes forcent l admiration de la communaut scientifique, qui est pourtant sceptique de nature. 20 Le Dr. Simonton offre un programme ducatif et psychologique de cinq jours aux patients et leur entourage. Ce soutien qui compl te les traitements m dicaux traditionnels repose sur le postulat que les motions et l esprit influencent le corps. C est- -dire? 25 Chacun peut jouer un r le actif et significatif sur le champ de bataille. Vous pouvez jouer un r le important dans votre gu rison. Souvenez-vous que vos actions et vos pens es peuvent influer favorablement sur votre sant et votre 30 qualit de vie. M me si ce n est pas toujours facile, restez le plus optimiste possible et mettez l accent sur ce qui va bien! Sarrau - blouse de travail port e par-dessus les v tements JULIE CHAMPAGNE http://clindoeil.canoe.com 20 Quest o Pas de doute, le Dr. Carl Simonton est un superh ros de la m decine globale, une approche en plein essor qui combine l action du corps et de l esprit. ( . 9-11) La fonction de l extrait soulign c est: (A) renforcer une id e (B) rectifier une erreur (C) exemplifier une d marche (D) expliquer une expression 21 Quest o Le Dr. Carl Simonton a une th se majeure concernant le traitement des malades. Cette th se est pr sent e dans: (A) les motions peuvent alt rer les pathologies (B) les th rapies conditionnent les sensations affectives (C) les r actions de l organisme humain sont identiques aux motions (D) l influence des troubles motionnels sur les maladies est incertaine 14 Linguagens, c digos e suas tecnologias / ingl s COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 16 A 19. Heroism: why heroes are important The term hero comes from the ancient Greeks. For them, a hero was a mortal who had done something so far beyond the normal scope of human experience that he left an immortal memory behind him when 5 he died, and thus received worship like that due to the gods. But people who had committed unthinkable crimes were also called heroes. Originally, heroes were not necessarily good, but they were always extraordinary; to be a hero was to expand people s 10 sense of what was possible for a human being. Today, it is much harder to detach the concept of heroism from morality; we only call heroes those whom we admire and wish to emulate. But still the concept retains that original link to possibility. We need heroes 15 first and foremost because our heroes help define the limits of our aspirations. We largely define our ideals by the heroes we choose, and our ideals things like courage, honor and justice largely define us. Our heroes are symbols for us of all the qualities we would 20 like to possess and all the ambitions we would like to satisfy. A person who chooses Martin Luther King as a hero is going to have a very different sense of what human excellence involves than someone who chooses, say, Madonna. 25 That is why it is so important for us as a society, course, this is a perennial moral issue, but it is clear that the greatest obstacle to the appreciation and adoption of heroes in our society is pervasive and 30 corrosive cynicism and skepticism. This obstacle of cynicism has been seriously increased by scandals like the steroids mess in sports competitions and by our leaders opportunistic use of heroic imagery for short term political gain. 35 The best antidote to this cynicism is realism about the limits of human nature. We are cynical because so often our ideals have been betrayed. We need to separate out the things that make our heroes noteworthy, and forgive the shortcomings that blemish their heroic 40 perfection. The false steps and frailties of heroic people make them more like us, and since most of us are not particularly heroic, that may seem to reduce the heroes stature. But this pulls in the other direction as well: these magnificent spirits, these noble souls, 45 amazingly, they are like us, they are human too. Again, the critical moral contribution of heroes is the expansion of our sense of possibility. Heroes can help us lift our eyes a little higher to build more boldly and beautifully than others, and we may all benefit 50 by their examples. And Heaven knows we need those examples now. globally and locally, to try to shape these choices. Of SCOTT LABARGE www.scu.edu Vestibular Estadual 2009 2 E xame de Qualifica o 15 Linguagens, c digos e suas tecnologias / ingl s 16 Quest o According to the text, the application of the term hero has changed over time in terms of meaning. As compared to the past, the word hero now is best characterized as: (A) less specific (B) less tangible (C) more general (D) more restricting 17 Quest o The concept of heroism is central to human experience. Nowadays, the choice of a hero results from: (A) peer pressure (B) common sense (C) mass notoriety (D) individual evaluation 18 Quest o The author claims that skepticism is an obstacle to the adoption of heroes. The reason for this is best expressed in the following fragment: (A) to be a hero was to expand people s sense of what was possible for a human being. ( . 9-10) (B) Our heroes are symbols for us of all the qualities we would like to possess and all the ambitions we would like to satisfy. ( . 18-21) (C) We are cynical because so often our ideals have been betrayed. ( . 36-37) (D) these noble souls, amazingly, they are like us, they are human too. ( . 44-45) 19 Quest o And Heaven knows we need those examples now. ( . 50-51) According to the fragment above, hero figures are currently regarded as: (A) scarce (B) dubious (C) remarkable (D) inspirational 16 Linguagens, c digos e suas tecnologias / ingl s COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 20 E 21. Picnics, pythons and heroes ... oh my! Golden Retriever rescues young girl from python It was a warm, sunny August afternoon, and Michelle Arnold of Farmingville, NY, ran inside her kitchen to pour her two daughters, Kaila (7) and Sara (3), a drink for their backyard picnic. Kaila followed her mother inside to help, leaving Sara to play in their new toy ball pit. Seconds later, Michelle heard a scream and then crying. She ran outside and found their pet Golden Retriever, Sundance, barking at a large, strangelooking snake dead on the ground, and Sara crying on top of the picnic table. Michelle quickly checked her daughter for bites, but found nothing. Sundance had saved the day. The large, eight-foot snake a ball python had made the Arnold s ball pit its home and when Sara jumped in, it became agitated and started to slither toward her. Sundance, recognizing the danger, began to bark loudly at the reptile and eventually killed it to protect his young owner. The following year, Sunny won the Dog Hero of the Year Award, sponsored by Del Monte Pet Products. I broke into tears , said Michelle. Sundance needs an operation to remove a few cysts from the back of his shoulders and we didn t have enough money to schedule the surgery. Now, we are going to use the prize money for his operation. He has done so much for us, now it s our turn to help him. Sundance saved my daughter s life and, ever since that day, his official name became Sunny, the Hero Dog. www.kibblesnbitsdoghero.com 20 Quest o The text is an account of a dog s good actions. The message conveyed in this text is best summarized in: (A) dogs can be aggressive (B) pets can be our lifesavers (C) pet owners should train their pets (D) dog owners should reward their pets 21 Quest o The family will finally be able to pay for Sunny s cyst removal surgery. The proverb that best justifies this course of action is: (A) Never do things by halves. (B) Prevention is better than cure. (C) It is in giving that we receive. (D) No road is long with good company. Vestibular Estadual 2009 2 E xame de Qualifica o 17 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUB-REITORIA DE GRADUA O - SR-1 DEPARTAMENTO DE SELE O ACAD MICA - DSEA COORDENA O ACAD MICA GABARITO . 2 EXAME DE QUALIFICA O . 14/09/2008 01 B 02 A 03 B 04 A 05 D 06 D 07 C 08 B 09 B 10 A 11 A 12 D 13 D 14 D 15 C Espanhol 16 D 17 B 18 C 19 A 20 B 21 A Franc s 16 B 17 D 18 A 19 C 20 D 21 A Ingl s 16 D 17 D 18 C 19 A 20 B 21 C 22 A 23 B 24 A 25 D 26 B 27 D 28 B 29 C 30 B 31 A 32 C 33 A 34 A 35 D 36 C 37 A 38 C 39 B 40 C 41 D 42 C 43 C 44 D 45 C 46 B 47 D 48 C 49 B 50 C 51 C 52 B 53 A 54 B 55 B 56 C 57 A 58 C 59 A 60 B

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