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UERJ Vestibular de 2011 - 1º exame de qualificação - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

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Linguagens, C digos e suas Tecnologias COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 1 A 3. Os poemas Os poemas s o p ssaros que chegam n o se sabe de onde e pousam no livro que l s. Quando fechas o livro, eles al am voo 5 como de um al ap o. Eles n o t m pouso nem porto alimentam-se um instante em cada par de m os e partem. 10 E olhas, ent o, essas tuas m os vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles j estava em ti... M RIO QUINTANA Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005. 01 O texto todo constru do por meio do emprego de uma figura de estilo. Essa figura denominada de: (A) elipse (B) met fora (C) meton mia (D) personifica o 02 E olhas, ent o, essas tuas m os vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles j estava em ti... (v. 10-12) De acordo com esses versos, um dos efeitos da compreens o da leitura : (A) alimentar o leitor com novas perspectivas e op es (B) revelar ao leitor suas pr prias sensa es e pensamentos (C) transformar o leitor em uma pessoa melhor e mais consciente (D) deixar o leitor maravilhado com a beleza e o encantamento do poema 1 fase Exame de Qualifica o 3 Linguagens, C digos e suas Tecnologias 03 Eles n o t m pouso nem porto (v. 6-7) Os versos acima podem ser lidos como uma pressuposi o do autor sobre o texto liter rio. Essa pressuposi o est ligada ao fato de que a obra liter ria, como texto p blico, apresenta o seguinte tra o: (A) aberta a v rias leituras (B) provoca desejo de transforma o (C) integra experi ncias de contesta o (D) expressa sentimentos contradit rios COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 4 A 9. Como e porque sou romancista Minha m e e minha tia se ocupavam com trabalhos de costuras, e as amigas para n o ficarem ociosas as ajudavam. Dados os primeiros momentos conversa o, passava-se leitura e era eu chamado ao lugar de honra. Muitas vezes, confesso, essa honra me arrancava bem a contragosto de um sono come ado ou de um 5 folguedo querido; j naquela idade a reputa o um fardo e bem pesado. Lia-se at a hora do ch , e t picos havia t o interessantes que eu era obrigado repeti o. Compensavam esse excesso, as pausas para dar lugar s expans es do audit rio, o qual desfazia-se em recrimina es contra algum mau personagem, ou acompanhava de seus votos e simpatias o her i perseguido. Uma noite, daquelas em que eu estava mais possu do do livro, lia com express o uma das p ginas 10 mais comoventes da nossa biblioteca. As senhoras, de cabe a baixa, levavam o len o ao rosto, e poucos momentos depois n o puderam conter os solu os que rompiam-lhes o seio. Com a voz afogada pela como o e a vista empanada pelas l grimas, eu tamb m cerrando ao peito o livro aberto, disparei em pranto e respondia com palavras de consolo s lamenta es de minha m e e suas amigas. 15 Nesse instante assomava porta um parente nosso, o Revd. Padre Carlos Peixoto de Alencar, j assustado com o choro que ouvira ao entrar Vendo-nos a todos naquele estado de afli o, ainda mais perturbou-se: Que aconteceu? Alguma desgra a? Perguntou arrebatadamente. As senhoras, escondendo o rosto no len o para ocultar do Padre Carlos o pranto e evitar seus remoques1, 20 n o proferiram palavra. Tomei eu a mim responder: Foi o pai de Amanda que morreu! Disse, mostrando-lhe o livro aberto. 4 Vestibular Estadual 2011 Linguagens, C digos e suas Tecnologias Compreendeu o Padre Carlos e soltou uma gargalhada, como ele as sabia dar, verdadeira gargalhada hom rica, que mais parecia uma salva de sinos a repicarem do que riso humano. E ap s esta, outra e outra, que era ele inesgot vel, quando ria de abund ncia de cora o, com o g nio prazenteiro de que a 25 natureza o dotara. Foi essa leitura cont nua e repetida de novelas e romances que primeiro imprimiu em meu esp rito a tend ncia para essa forma liter ria [o romance] que entre todas a de minha predile o? N o me animo a resolver esta quest o psicol gica, mas creio que ningu m contestar a influ ncia das primeiras impress es. JOS DE ALENCAR Como e porque sou romancista. Campinas: Pontes, 1990. 1 remoque: zombaria, ca oada 04 A rea o do Padre Carlos muito diferente daquela que apresentam as senhoras diante da morte do personagem, situa o que, no texto, demarcada tamb m pelo emprego de certas palavras. A diferen a entre a rea o das senhoras e a do Padre Carlos indicada pelo uso das seguintes palavras: (A) consolo - riso (B) l grimas - desgra a (C) hom rica - inesgot vel (D) como o - gargalhada 05 N o me animo a resolver esta quest o psicol gica, mas creio que ningu m contestar a influ ncia das primeiras impress es. ( . 28-29) Ao final do texto o autor levanta uma quest o, mas diz que n o pode resolv -la. Entretanto, a segunda parte da frase sugere que o autor tem uma resposta. Este um conhecido processo ret rico, pelo qual o autor adota o procedimento indicado em: (A) criticar para negar (B) negar para afirmar (C) duvidar para justificar (D) reconhecer para criticar 1 fase Exame de Qualifica o 5 Linguagens, C digos e suas Tecnologias 06 Na composi o das suas mem rias, o escritor Jos de Alencar relaciona indiretamente sua inf ncia a quest es da vida adulta. Essa rela o entre a mem ria da inf ncia e uma reflex o sobre o presente est mais claramente estabelecida em: (A) passava-se leitura e era eu chamado ao lugar de honra. ( . 2-3) (B) j naquela idade a reputa o um fardo e bem pesado. ( . 5) (C) lia com express o uma das p ginas mais comoventes da nossa biblioteca. ( . 9-10) (D) mas creio que ningu m contestar a influ ncia das primeiras impress es. ( . 28-29) 07 Vendo-nos a todos naquele estado de afli o, ( . 16) O fragmento acima poderia ser reescrito, com o emprego de um conectivo. A reescritura que preserva o sentido original do fragmento : (A) caso nos visse a todos naquele estado de afli o (B) por m nos viu a todos naquele estado de afli o (C) quando nos viu a todos naquele estado de afli o (D) n o obstante nos ver a todos naquele estado de afli o 08 Foi o pai de Amanda que morreu! Disse, mostrando-lhe o livro aberto. Compreendeu o Padre Carlos e soltou uma gargalhada, ( . 21-22) De acordo com o texto, a compreens o que o padre teve da situa o foi poss vel pela combina o das palavras do narrador com: (A) um gesto simult neo fala (B) um senso apurado de humor (C) uma opini o formada sobre a fam lia (D) um conhecimento pr vio do problema 09 que rompiam-lhes o seio. ( . 11) O voc bulo sublinhado faz refer ncia a uma palavra j enunciada no texto. Essa palavra a que se refere o voc bulo lhes : (A) solu os (B) p ginas (C) senhoras (D) momentos 6 Vestibular Estadual 2011 Linguagens, C digos e suas Tecnologias COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 10 A 13. Ler e crescer Com a inacredit vel capacidade humana de ter ideias, sonhar, imaginar, observar, descobrir, constatar, enfim, refletir sobre o mundo e com isso ir crescendo, a produ o textual vem se ampliando ao longo da hist ria. As conquistas tecnol gicas e a democratiza o da educa o trazem a esse acervo uma multiplica o exponencial, que come a a afligir homens e mulheres de v rias formas. Com a ang stia do 5 excesso. A inquieta o com os limites da leitura. A sensa o de hoje ser imposs vel abarcar a totalidade do conhecimento e da experi ncia (ing nuo sonho de outras pocas). A preocupa o com a abund ncia da produ o e a impossibilidade de seu consumo total por meio de um indiv duo. O medo da perda. A afli o de se querer hierarquizar ou organizar esse material. Enfim, constatamos que a leitura cresceu, e cresceu demais. 10 Ao mesmo tempo, ainda falta muito para quanto queremos e necessitamos que ela cres a. Precisa crescer muito mais. Assim, multiplicamos campanhas de leitura e projetos de fomento do livro. Mas sabemos que, com todo o crescimento, jamais a leitura conseguir acompanhar a expans o incontrol vel e necessariamente ca tica da produ o dos textos, que se multiplicam ainda mais, numa infinidade de meios novos. Muda-se ent o o foco dos estudiosos, abandona-se o exame dos textos e da literatura, 15 criam-se os especialistas em leitura, multiplicam-se as reflex es sobre livros e leitura, numa tentativa de ao menos entendermos o que se passa, j que um mecanismo que recusa qualquer forma de dom nio e nos fugiu ao controle completamente. 20 Falar em dom nio e controle a prop sito da inquieta o que assalta quem pensa nessas quest es equivale a lembrar um aspecto indissoci vel da cultura escrita, e nem sempre trazido com clareza consci ncia: o poder. Ler e escrever sempre deter alguma forma de poder. Mesmo que nem sempre ele se exer a sob a forma do poder de mandar nos outros ou de fazer melhor e ganhar mais dinheiro (por ter mais informa o e conhecer mais), ou sob a forma de guardar como um tesouro a semente do futuro ou a palavra sagrada como nos mosteiros medievais ou em confrarias religiosas, seitas secretas, confrarias de todo tipo. De 25 qualquer forma, uma caixinha dentro da outra: o poder de compreender o texto suficientemente para perceber que nele h v rias outras possibilidades de compreens o sempre significou poder o tremendo poder de crescer e expandir os limites individuais do humano. Constatar que dominar a leitura se apropriar de alguma forma de poder est na base de duas atitudes antag nicas dos tempos modernos. Uma, autorit ria, tenta impedir que a leitura se espalhe por todos, 30 para que n o se tenha de compartilhar o poder. Outra, democr tica, defende a expans o da leitura para que todos tenham acesso a essa parcela de poder. Do jeito que a alfabetiza o est conseguindo aumentar o n mero de leitores, paralelamente expans o da produ o editorial que est oferecendo material escrito em quantidades jamais imaginadas antes, e ainda com o advento de meios tecnol gicos que eliminam as barreiras entre produ o e consumo do 35 material escrito, tudo levaria a crer que essa quest o est sendo resolvida. Ser ? Na verdade, creio que ela se abre sobre outras quest es. Que tipo de alfabetiza o esse, a que tipo de leitura tem levado, com que tipo de utilidade social? ANA MARIA MACHADO www.dubitoergosum.xpg.com.br 1 fase Exame de Qualifica o 7 Linguagens, C digos e suas Tecnologias 10 Com a inacredit vel capacidade humana de ter ideias, sonhar, imaginar, observar, descobrir, constatar, enfim, refletir sobre o mundo e com isso ir crescendo, a produ o textual vem se ampliando ao longo da hist ria. ( . 1-3) O trecho destacado acima estabelece uma rela o de sentido com o restante da frase. Essa rela o de sentido pode ser definida como: (A) simultaneidade (B) consequ ncia (C) oposi o (D) causa 11 tudo levaria a crer que essa quest o est sendo resolvida. Ser ? ( . 35) O emprego da forma verbal levaria e a forma interrogativa que se segue Ser ? sugerem um procedimento argumentativo, empregado no texto. Esse procedimento est explicitado em: (A) a exposi o de um problema que ser detalhado (B) a incerteza diante de fatos que ser o comprovados (C) a diverg ncia em rela o a uma ideia que ser contestada (D) o questionamento sobre um tema que se mostrar limitado 12 Segundo o texto, as atitudes autorit rias e democr ticas em rela o leitura possuem um pressuposto comum. Esse pressuposto est sintetizado em: (A) o reconhecimento de que a leitura se associa ao poder (B) a percep o de que a leitura se expande com o tempo (C) a expectativa de que a leitura se popularize na sociedade (D) a necessidade de que a leitura se identifique com a tecnologia 13 Enfim, constatamos que a leitura cresceu, e cresceu demais. Ao mesmo tempo, ainda falta muito para quanto queremos e necessitamos que ela cres a. Precisa crescer muito mais. ( . 8-11) Ao afirmar que a leitura cresceu, mas ainda precisa crescer mais, a autora mostra seu ponto de vista. Esse ponto de vista se relaciona com a seguinte constata o: (A) os novos meios tecnol gicos n o aproximaram de imediato os leitores (B) a amplia o da produ o textual n o alterou o n mero de alfabetizados (C) a elimina o de barreiras n o representou de verdade uma conscientiza o (D) o aumento de quantidade n o se verificou do mesmo modo na qualidade 8 Vestibular Estadual 2011 Linguagens, C digos e suas Tecnologias COM BASE NA IMAGEM ABAIXO E NO TEXTO ANTERIOR, RESPONDA S QUEST ES DE N MEROS 14 A 15. PEP MONTSERRAT www.pepmontserrat.com 14 O processo de composi o da imagem de Pep Montserrat o de colagem , misturando e combinando signos visuais diferentes. Esse processo de mistura e combina o pode ser relacionado diretamente ao seguinte trecho do texto de Ana Maria Machado: (A) jamais a leitura conseguir acompanhar a expans o incontrol vel e necessariamente ca tica da produ o dos textos, que se multiplicam ainda mais, numa infinidade de meios novos. ( . 12-14) (B) abandona-se o exame dos textos e da literatura, criam-se os especialistas em leitura, multiplicam-se as reflex es sobre livros e leitura, ( . 14-15) (C) o poder de compreender o texto suficientemente para perceber que nele h v rias outras possibilidades de compreens o ( . 25-26) (D) Constatar que dominar a leitura se apropriar de alguma forma de poder est na base de duas atitudes antag nicas dos tempos modernos. ( . 28-29) 15 A imagem produzida pelo artista combina elementos de modo surpreendente, inesperado na realidade cotidiana. A figura da m o saindo do computador e oferecendo ao poss vel leitor um objeto caracter stico de outro espa o de leitura sugere principalmente o sentido de: (A) coexist ncia entre pr ticas diversas de leitura (B) centralidade da tecnologia na vida contempor nea (C) artificialidade das leituras instant neas na sociedade (D) ambiguidade do leitor na rela o com o aparato t cnico 1 fase Exame de Qualifica o 9 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUB-REITORIA DE GRADUA O - SR-1 DEPARTAMENTO DE SELE O ACAD MICA - DSEA COORDENA O ACAD MICA GABARITO . 1 EXAME DE QUALIFICA O . 13/06/2010 01 B 02 B 03 A 04 D 05 B 06 B 07 C 08 A 09 C 10 D 11 C 12 A 13 D 14 A 15 A Espanhol 16 C 17 C 18 D 19 B 20 D 21 A Franc s 16 C 17 B 18 D 19 C 20 C 21 D Ingl s 16 C 17 B 18 B 19 C 20 A 21 D 22 C 23 B 24 A 25 B 26 D 27 B 28 A 29 D 30 D 31 B 32 A 33 B 34 C 35 D 36 C 37 C 38 D 39 C 40 B 41 B 42 A 43 A 44 C 45 A 46 B 47 C 48 D 49 B 50 A 51 C 52 D 53 B 54 D 55 A 56 A 57 D 58 D 59 B 60 A

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