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UERJ Vestibular de 2008 - Exame Discursivo - Língua portuguesa instrumental com redação

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02/12/2007 2 Fase Exame Discursivo L NGUA PORTUGUESA INSTRUMENTAL COM REDA O CADERNO DE PROVA Este caderno, com oito p ginas numeradas seq encialmente, cont m cinco quest es de L ngua Portuguesa Instrumental e a proposta de Reda o. N o abra o caderno antes de receber autoriza o. INSTRU ES 1. Verifique se voc recebeu mais dois cadernos de prova. 2. Verifique se seu nome, seu n mero de inscri o e seu n mero do documento de identidade est o corretos nas sobrecapas dos tr s cadernos. Se houver algum erro, notifique o fiscal. 3. Destaque, das sobrecapas, os comprovantes que t m seu nome e leve-os com voc . 4. Ao receber autoriza o para abrir os cadernos, verifique se a impress o, a pagina o e a numera o das quest es est o corretas. Se houver algum erro, notifique o fiscal. 5. Todas as respostas e a Reda o dever o ser apresentadas nos espa os apropriados, com caneta azul ou preta. N o ser o consideradas as quest es respondidas fora desses locais. INFORMA ES GERAIS O tempo dispon vel para fazer as provas de cinco horas. Nada mais poder ser registrado ap s o t rmino desse prazo. Ao terminar, entregue os tr s cadernos ao fiscal. Ser eliminado do Vestibular Estadual 2008 o candidato que, durante as provas, utilizar m quinas ou rel gios de calcular, aparelhos de reprodu o de som ou imagem com ou sem fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer esp cie. Ser tamb m eliminado o candidato que se ausentar da sala levando consigo qualquer material de prova. BOA PROVA! Os textos desta prova relacionam meios de comunica o a formas de controle, provocando uma importante discuss o: at que ponto somos controlados por esses meios e at que ponto eles mesmos precisam ser controlados por n s. O tema contempor neo, porque trata da Internet e da propaganda, mas tamb m antigo, porque retoma o debate sobre os limites da liberdade. texto I 5 A liberdade da rede corre perigo A Internet como n s conhecemos corre risco de morte. Em um futuro n o muito distante poss vel que nossos filhos chamem de Internet algo bem diferente daquilo que hoje conhecemos por esse nome. Ped gio na Internet Agora, quando a Internet se torna o novo paradigma das comunica es e outras m dias j come am a incorporar a sua linguagem , as donas das redes 10 (operadoras de telefonia fixa e de TV a cabo) perceberam que elas podem auferir enormes vantagens com o controle da infra-estrutura da Internet. Os donos da infra-estrutura poder o estabelecer diferen as no tratamento dado aos conte dos que circulam na Rede. Assim, se uma empresa pagou mais, seus conte dos ter o um tratamento diferenciado, circulando em vias expressas de maior velocidade. Aqueles que n o puderem pagar ter o 20 que se contentar em ter websites que demoram uma enormidade para abrir ou em emitir e-mails que demorar o mais do que outros para chegar aos seus destinat rios. 15 25 Sem ferir a liberdade de express o, essa medida pode ser um dur ssimo golpe na diversidade cultural e pol tica da Internet. Eu sei quem voc e o que faz Muito de nossas vidas est espalhado pela Internet. Os sites que visitamos, as compras que fazemos, 30 nossas buscas, nossas comunidades e amigos, os 2 e-mails que enviamos e recebemos, os arquivos que baixamos etc. Agora, imagine que isso tudo possa ser reunido e analisado. N o apenas por governos totalit rios, 35 mas tamb m por empresas vidas por conhecer o padr o de consumo de cada indiv duo a fim de lhe suprir com uma produ o por demanda. Tudo isso poss vel, em primeiro lugar, pela inexist ncia de regras internacionais. Por exemplo, 40 a empresa Google se recusa a prestar contas ao Minist rio P blico Federal sobre p ginas de pedofilia no site de relacionamentos Orkut, alegando que os servidores est o nos Estados Unidos e somente l o assunto poderia ser levado Justi a. Mas a mesma 45 empresa instalou servidores na China a fim de permitir que o governo daquele pa s tenha acesso s informa es dos usu rios dos diversos servi os prestados pela Google. 50 55 No Brasil, o Senado est preparando uma lei que considera como identifica o do usu rio n o apenas sua senha, mas tamb m nome completo, data de nascimento, endere o completo e todos os demais dados que sejam requeridos . Ou seja, cybercaf s, telecentros comunit rios e universidades, por exemplo, ter o que manter por cinco anos, endere o, data de nascimento, nome completo, n mero de CPF e sites visitados por cada usu rio. Adaptado de GUSTAVO GINDRE www.consciencia.net l ngua portuguesa instrumental com reda o quest o 01 O texto desenvolve o alerta feito no t tulo, expondo duas amea as rede mundial de computadores. Essas amea as s o apresentadas, especificamente, pelos dois subt tulos. Identifique a que amea a se refere cada um dos subt tulos do texto. quest o 02 Sem ferir a liberdade de express o, essa medida pode ser um dur ssimo golpe na diversidade cultural e pol tica da Internet. ( . 24-26) A ora o sublinhada estabelece uma dada rela o de sentido com o restante do per odo. Reescreva essa ora o de duas maneiras diferentes, substituindo sem por outro conectivo e mantendo a rela o de sentido original. Fa a apenas as altera es necess rias. Vestibular Estadual 2008 [Exame Discursivo] 3 quest o 03 Os dois ltimos par grafos cumprem um papel na constru o argumentativa do autor, ou seja, na defesa do ponto de vista por ele defendido. Explicite o ponto de vista central defendido no texto e o recurso utilizado nos dois ltimos par grafos para sustentar esse ponto de vista. texto II A m quina Faltando somente um minuto para a hora marcada, s onze e cinq enta e nove exatamente, Ant nio entrou na m quina de sua pr pria morte, feita com suas pr prias m os, e todos os olhos, todos 5 os ouvidos, todas as c meras e todos os microfones do mundo apontaram para ele, um patroc nio Alisante Karina, ele vai morrer de amor por voc . Se pudesse divulgar o que estava sentindo, sem trazer inquieta o ao cora o de Karina, talvez 10 Ant nio tivesse confessado ali mesmo, pro mundo todo ouvir, que estava com um medo desgra ado, sabe o verbo medo? Mas n o parecia. Quem olhava para ele, ou seja, o mundo inteiro, n o diria nunca que se tratava de um homem que sentia um frio no espinha o. E foi ent o que deu a hora certinha que Ant nio tinha marcado para partir, meio-dia em ponto, cinco, quatro, tr s, dois, um, Ave-Maria, e seu cora o disse pra sua cabe a, v , e sua cabe a disse pra sua coragem, vou, e sua coragem respondeu, 20 vou nada, mas Ant nio n o ouviu. E quando as setecentas l minas da m quina da morte botaram para funcionar, todas elas ao mesmo tempo, na maior ligeireza, o mundo todo que estava esperando para ver tripa de Ant nio, sangue de Ant nio, osso de Ant nio virar p , n o viu foi coisa nenhuma. 15 ADRIANA FALC O A m quina. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999. 4 l ngua portuguesa instrumental com reda o quest o 04 No fragmento e sua coragem respondeu, vou nada, ( . 19-20), h simultaneamente um processo de personifica o e um de ant tese. Explique como se constr i cada uma dessas figuras de linguagem no fragmento dado. quest o 05 No romance de Adriana Falc o, o narrador, dialogando com o leitor, faz a seguinte pergunta: sabe o verbo medo? ( . 12). Na pergunta, o discurso do narrador provoca um estranhamento. Explique por que ocorre o estranhamento e indique o sentido que ele produz no contexto. Vestibular Estadual 2008 [Exame Discursivo] 5 Reda o MILL R FERNANDES www2.uol.com.br Proposta de reda o O cartum acima usa o recurso do humor para sugerir um tipo de rela o entre o homem e os meios de comunica o, tema tamb m abordado pelos demais textos desta prova. Para voc , os meios de comunica o devem sofrer alguma forma de controle, ou todo controle representa uma censura indevida? Defenda seu ponto de vista em uma disserta o, no registro padr o da l ngua, usando uma estrutura argumentativa completa, com o m nimo de 20 e o m ximo de 30 linhas. D um t tulo a seu texto. 6 l ngua portuguesa instrumental com reda o Reda o Vestibular Estadual 2008 [Exame Discursivo] 7 Rascunho 8 2/12/2007 LPI - Reda o PADR O DE RESPOSTAS (VALOR DE CADA QUEST O = 2 PONTOS) 1 2 O primeiro subt tulo, Ped gio na Internet , se refere domina o da rede por interesses financeiros. O segundo subt tulo, Eu sei quem voc e o que faz , refere-se vigil ncia sobre os usu rios. Duas das maneiras: Embora n o fira a liberdade de express o. Mesmo n o ferindo a liberdade de express o. Ainda que n o fira a liberdade de express o. O autor considera o controle uma amea a liberdade da Internet. 3 4 5 O recurso a enumera o de detalhes que demonstram o exagero do controle proposto. H personifica o, porque o termo coragem responde como se fosse um ser humano. H ant tese, porque, quando a coragem responde vou nada , mostra que lhe falta exatamente a coragem. O estranhamento ocorre porque o narrador identifica o substantivo medo como verbo. O sentido produzido o da intensifica o da id ia de medo.

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