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UERJ Vestibular de 2007 - 1º Exame de qualificação - Ciências Humanas e suas Tecnologias Parte 3

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CI NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Ao longo da hist ria, situa es simples como trabalhar e viver numa grande cidade tornaram-se dif ceis. Essa constata o norteou a escolha dos dois temas principais da prova da rea de Ci ncias Humanas e suas Tecnologias: a nova estrutura do mundo do trabalho e as interven es nos cen rios urbanos. QUEST O 44 Trem da Central Empurra pra entrar dez mil nesse trem da Central do Brasil Eu j vou na porta pra saltar em Bangu sei que vou ser chutado e pisado pra chuchu No outro dia n o saltei onde moro me chutaram do trem na esta o de Deodoro (...) (C sar Cruz / Silvinha Drumond 1959) Avenida Brasil, tudo passa, quem n o viu? De l pra c , daqui pra l eu vou (ah, como vou) Com meu amor vou viajando nessa Avenida pela faixa seletiva no sufoco dessa vida tudo passa, quem n o viu? Uma confus o de coisas assim a Avenida Brasil Linha Vermelha vem cortando a Mar (...) Do importado carro a o contraste social Nesse rio de asfalto o dinheiro fala alto a filosofia nacional (...) (Jefinho / Dico da Viola / Jorge Gannen 1994) Tanto a marcha do carnaval de 1959 quanto o samba-enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel de 1994 fazem refer ncia s condi es da circula o urbana na cidade do Rio de Janeiro. Uma caracter stica associada aos meios de transporte preservada durante o tempo decorrido entre os dois momentos retratados e sua conseq ncia urbana s o: (A) (B) (C) (D) QUEST O 45 estatiza o do sistema de transporte intensifica o da ocupa o da periferia longa dura o dos movimentos pendulares acelera o do processo de faveliza o prioridade para o transporte de massa incentivo ao processo de segrega o urbana custo elevado de tarifas concentra o espacial de com rcio e servi os na rea Central Os anos JK, festejados como dourados, tiveram como suporte o Plano de Metas, um conjunto de diretrizes com o objetivo de eliminar as desigualdades no Brasil. Entre essas diretrizes podemos destacar: (A) (B) (C) (D) ocupa o da Regi o Centro-Oeste com a transfer ncia da capital industrializa o da Regi o Sul com a cria o de zonas francas de com rcio implanta o de agroind stria na Regi o Nordeste com a constru o de a udes amplia o do potencial energ tico da Regi o Norte com a desconcentra o urbana 1 Exame de Qualifica o 29 CI NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 46 (Adaptado de L Atlas du Monde Diplomatique, 2003) Os investimentos externos diretos IED correspondem ao capital de longo prazo direcionado para o setor produtivo ou para apoio produ o. O montante desse tipo de capital em circula o no mundo vem sendo ampliado pelo processo de globaliza o. A partir da an lise do mapa acima, podemos concluir que os Estados Unidos priorizam investir em reas caracterizadas principalmente como: (A) (B) (C) (D) QUEST O 47 possuidoras de m o-de-obra barata parceiras em acordos de livre-com rcio detentoras de grande mercado consumidor fornecedoras de mat rias-primas para a ind stria norte-americana Desde que, em 1993, freq entei por dez meses a favela de Vig rio Geral para escrever Cidade Partida , muita coisa piorou no quadro da viol ncia no Rio. (...) [Nesse espa o de tempo, por m,] nem tudo foi retrocesso. Ao contr rio, h que se comemorar nos ltimos anos o surgimento de importantes a es afirmativas em que se destacam os trabalhos de personagens como MV Bill, na Cidade de Deus; Ja lson de Souza e Silva, na Mar ; Celso Athayde, frente da CUFA [Central nica das Favelas], entre outros. Estes movimentos se caracterizam pelo empenho em sair do gueto e ganhar visibilidade n o pelos tiros de AR-15, mas pelos sons, cores e gestos da arte e da cultura. (VENTURA, Zuenir. A cultura une o que a economia separa. O Globo, 02/04/2006.) As frases de Zuenir Ventura expressam um ponto de vista sobre as a es afirmativas realizadas por diversos grupos na tentativa de redu o da dist ncia entre asfalto e favela . Para o autor, essas a es afirmativas decorrem da: (A) (B) (C) (D) 30 atua o social do terceiro setor forma o de novas agremia es pol ticas entrada de investimentos produtivos nas reas de periferia produ o de programas sociais pelos governos municipal e estadual Vestibular Estadual 2007 CI NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O Cidade lagoa 48 Esta cidade que ainda maravilhosa t o cantada em verso e prosa desde o tempo da vov tem um problema cr nico renitente qualquer chuva causa enchente n o precisa ser tor ... basta que chova mais ou menos meia hora batata n o demora, enche tudo por a toda cidade uma enorme cachoeira que da Pra a da Bandeira vou de lancha ao Catumbi (...) (C cero Nunes / Sebasti o Fonseca 1959) O problema das enchentes na cidade do Rio de Janeiro muito antigo, conforme refor a a letra do samba acima. Considerando a rea Central da cidade, uma causa natural desse fen meno e uma caracter stica urbana que o agrava s o, respectivamente: (A) (B) (C) (D) pluviosidade elevada no ver o ruas muito estreitas bacia de rios tempor rios galerias pluviais insuficientes maci o coberto por floresta tropical desmonte dos morros topografia plana alto ndice de impermeabiliza o do solo QUEST O 49 (Adaptado de www.abre.org.br) Os dados da tabela indicam uma posi o de destaque do Brasil nas atividades de reciclagem. Comparando com os outros pa ses citados, essa posi o est relacionada com os n veis brasileiros mais elevados de: (A) (B) (C) (D) coleta seletiva trabalho informal efici ncia empresarial consci ncia ambiental 1 Exame de Qualifica o 31 CI NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 50 (O Globo, 26/03/2006) Em 2006, o Brasil alcan ou a auto-sufici ncia na produ o de petr leo, 53 anos ap s a cria o da Petrobras. Nos anos de 1953 e 2006, respectivamente, o setor petrol fero pode ser caracterizado pela ado o das seguintes pr ticas: (A) (B) (C) (D) tributa o concentradora economia mista monop lio estatal abertura ao setor privado livre-com rcio prote o s empresas nacionais desenvolvimentismo protecionismo alfandeg rio QUEST O 51 (Adaptado de Estat sticas do s culo XXI. Rio de Janeiro: IBGE, 2003, CD-ROM.) As transforma es verificadas na economia brasileira, a partir do in cio da d cada de 1990, causaram profundos impactos sobre as rela es de trabalho. A mudan a do percentual de trabalhadores sindicalizados no Brasil, conforme apontada na tabela, pode ser explicada principalmente pela: (A) automatiza o dos processos produtivos industriais, diminuindo o n mero de trabalhadores nos sindicatos (B) difus o da estrat gia empresarial de terceiriza o da produ o e dos servi os, dificultando a organiza o sindical (C) reformula o da legisla o sindical em moldes neoliberais, limitando o surgimento de novas associa es de trabalhadores (D) internacionaliza o das empresas brasileiras em dire o a pa ses com m o-de-obra barata, enfraquecendo o poder de negocia o dos sindicatos 32 Vestibular Estadual 2007 CI NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 52 O presidente franc s Jacques Chirac promulgou ontem a controversa lei que cria um contrato de emprego para jovens, indiferente aos que alertam para o risco de uma crise social no pa s. O novo contrato permite a empresas com mais de vinte funcion rios demitir jovens de menos de 26 anos durante um per odo de dois anos, sem dar justificativa ou compensa o. (Adaptado de O Globo , 01/04/2006) Essa medida do governo franc s, j revogada, reflete uma tend ncia imposta pela globaliza o. Das caracter sticas econ micas abaixo, aquela que decorrente dessa tend ncia e que afeta diretamente as pol ticas de trabalho governamentais : (A) nfase nas atividades de trabalho informal com o objetivo de reduzir custos operacionais (B) manuten o das pol ticas de estabilidade no emprego com o prop sito de aumentar a produtividade (C) amplia o de postos de trabalho nas reas de risco pol tico com o intuito de desenvolver novos mercados consumidores (D) renova o das estrat gias de contrata o das corpora es com a inten o de adotar contratos de trabalho mais flex veis QUEST O 53 A nova fronteira urbana A nova aposta do setor imobili rio Por que tantas reas centrais na Europa, Am rica do Norte e Austr lia v m sendo t o radicalmente renovadas nas ltimas tr s d cadas, convertendo decad ncia urbana em novo chic? O processo vai continuar no s culo XXI ou acabou? O que ele significa para as pessoas que moram l ? A venda, em menos de duas horas, dos 688 apartamentos do Cores da Lapa, em pleno cora o do Rio, mostra o acerto da aposta num bairro at h pouco tempo esvaziado economicamente e h tr s d cadas sem um nico grande lan amento imobili rio. Os mais c ticos duvidavam do sucesso de um condom nio de classe m dia, encravado na Rua do Riachuelo, onde funcionava uma antiga f brica da Ant rctica. (Traduzido de SMITH, Neil. The new urban frontier. Londres: Routledge, 1996.) (Adaptado de Jornal do Brasil, 12/11/ 2005) Os textos acima abordam o atual processo de reabilita o de reas urbanas que se encontravam decadentes em v rias cidades do mundo, inclusive no Rio de Janeiro. Uma causa e uma das conseq ncias que se pode esperar desse processo s o, respectivamente: (A) reativa o das fun es urbanas para a popula o de m dia e alta renda expuls o da popula o de baixa renda pela valoriza o do solo urbano (B) especula o imobili ria ligada ao setor financeiro descentraliza o dos servi os ligados ao lazer e cultura pela reordena o dos crit rios de constru o (C) constru o de elevados e vias de liga o da rea Central aos bairros residenciais redu o da densidade da ocupa o do solo urbano pelo novo c digo de obras (D) remo o das atividades terci rias para os subcentros comerciais eleva o dos ndices de crescimento da popula o dos bairros centrais pela reurbaniza o das reas de periferia 1 Exame de Qualifica o 33 CI NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 54 A Intel, l der mundial de inova es em sil cio, desenvolve tecnologias, produtos e iniciativas para melhorar continuadamente a forma como as pessoas trabalham e vivem. (www.intel.com) A Intel investir mais de US$ 1 bilh o de d lares na ndia ao longo de cinco anos (...). A Intel est conversando com o governo indiano sobre a instala o de unidades de produ o no pa s (...). (Adaptado de Valor Econ mico , 06/12/2005) A Revolu o Industrial iniciada no s culo XVIII na Europa, que resultou na reformula o do mapa econ mico desse continente, e o atual processo de desenvolvimento industrial, exemplificado nos textos, t m mecanismos distintos de localiza o das atividades industriais. Em cada uma dessas fases, as f bricas com novas tecnologias foram atra das, respectivamente, pela presen a de: (A) (B) (C) (D) rede de transporte governo democr tico incentivo fiscal abundante mat ria-prima mercado consumidor legisla o ambiental flex vel fonte de energia m o-de-obra com qualifica o QUEST O 55 (Adaptado de CASTRO, In Elias de. Geografia e pol tica. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.) A tabela indica um aspecto da representa o pol tica brasileira: o n mero m dio de eleitores por deputado federal. A interpreta o adequada dos dados nos leva seguinte conclus o quanto representa o pol tica federal dos Estados: (A) (B) (C) (D) 34 os mais populosos elegem proporcionalmente menos deputados os da Regi o Norte apresentam mais dificuldades para a elei o de seus candidatos os mais pobres enviam o mesmo n mero de deputados C mara que os mais ricos os menos povoados possuem maior n mero de deputados do que os mais povoados Vestibular Estadual 2007 CI NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 56 A Europa vista pelo desenhista franc s Plantu. (NEMBRINI, Jean-Louis, et al. G ographie monde ouvert. Paris: Hachette, 1996.) Antes da forma o da Uni o Europ ia, ocorreram outras tentativas de unifica o do continente, como retrata a ilustra o acima. A caracter stica do momento atual que o diferencia dos anteriores est relacionada com: (A) (B) (C) (D) QUEST O 57 car ter volunt rio do movimento poderio militar dos pa ses do oeste institui o de parlamento bicameral ado o de pol tica econ mica estatizante A pol tica agr cola brasileira d atualmente especial aten o ao debate acerca dos alimentos transg nicos, estabelecendo regras que limitam sua produ o e seu consumo. As bases dos argumentos contra os transg nicos resultam das preocupa es de determinados setores da sociedade com: (A) (B) (C) (D) preserva o da biodiversidade e pol tica preventiva de sa de coletiva amplia o da produ o e apoio forma o de mercados competitivos manuten o da rentabilidade da terra e est mulo ao consumo artesanal sustenta o da lavoura de subsist ncia e incentivo financeiro produ o 1 Exame de Qualifica o 35 CI NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 58 O contraste entre as fotos abaixo um exemplo das transforma es por que passou a cidade do Rio de Janeiro em mais de meio s culo. (Veja, 20/04/2005) Dois processos fundamentais que contribu ram para essas transforma es s o: (A) mudan a da capital para Bras lia, em 1960, e cria o das zonas administrativas, em 1978 (B) constitui o da Regi o Metropolitana, em 1945, e renova o urbana com o Rio Cidade I, em 1980 (C) verticaliza o acentuada, a partir dos anos 1950, e difus o do transporte rodovi rio, a partir dos anos 1960 (D) amplia o de moradias na periferia, a partir dos anos 1970, e expans o urbana da Zona Oeste, a partir dos anos 1980 QUEST O 59 O desenvolvimento da agroind stria brasileira vem alterando a paisagem nas reas rurais com a es pol micas que possibilitam o aumento da produtividade, mas tamb m promovem a devasta o da vegeta o nativa. Uma das conseq ncias das mudan as geradas pelas agroind strias no campo : (A) (B) (C) (D) 36 incremento da agroecologia com a ocupa o das terras devolutas expans o das m dias propriedades com a distribui o da renda agr cola fragmenta o das grandes propriedades com o aumento da produ o para exporta o amplia o das rela es de trabalho capitalistas com o crescimento da produ o comercial Vestibular Estadual 2007 CI NCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUEST O 60 (BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia . S o Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.) A hist ria em quadrinhos ilustra a rela o entre oferta e procura como propulsora da din mica de mercado. Essa rela o, no entanto, representa um problema central para a economia, indicado na seguinte alternativa: (A) car ter contradit rio do sal rio, que tanto um custo para o empregador como a base do consumo no mercado (B) desequil brio provocado pela a o do Estado na economia, que tanto promove a acumula o como evita as crises econ micas (C) desest mulo poupan a, que tanto aumenta o consumo nas na es desenvolvidas como amplia o mercado de produtos prim rios (D) efeito negativo da redu o dos lucros da economia globalizada, que tanto incentiva investimentos como produz o equil brio entre oferta e procura 1 Exame de Qualifica o 37 CLASSIFICA O PERI DICA DOS ELEMENTOS (Adaptado da Sociedade Brasileira de Qu mica - 1999) 38 Vestibular Estadual 2007 1 Exame de Qualifica o 39 40 Vestibular Estadual 2007 1 EXAME DE QUALIFICA O - VESTIBULAR 2007 GABARITO OFICIAL 01 - D 02 - A ESPANHOL 16 - D 22 - B 23 - B 44 - B 45 - A 03 - C 17 - C 24 - C 46 - C 04 - B 18 - B 25 - D 47 - A 05 - B 19 - A 26 - D 48 - D 06 - C 20 - A 27 - A 49 - B 07 - A 21 - D 28 - C 50 - B 29 - Anulada 51 - B 08 - C 09 - D FRANC S 30 - C 52 - D 10 - B 16 - C 31 - A 53 - A 11 - C 17 - D 32 - C 54 - D 12 - A 18 - D 33 - D 55 - A 13 - A 19 - A 34 - B 56 - A 14 - D 20 - A 35 - A 57 - A 15 - D 21 - B 36 - C 58 - C 37 - A 59 - D INGL S 38 - D 60 - A 16 - B 39 - A 17 - D 40 - D 18 - B 41 - B 19 - A 42 - B 20 - C 43 - C 21 - C

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