Popular ▼   ResFinder  

UFG Vestibular de 2010 - 2a Etapa - Grupo 1 Segundo Dia

15 páginas, 16 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > UFG (Universidade Federal de Goiás) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

PROCESSO SELETIVO 2010-1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S PR -REITORIA DE GRADUA O CENTRO DE SELE O 2 DIA 21/12/2009 UFG GRUPO 1 CADERNO DE QUEST ES F sica Matem tica Reda o S ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES 1. Quando for permitido abrir o caderno, verifique se ele est completo ou se apresenta imperfei es gr ficas, que possam gerar d vida. Caso contenha defeito, solicite ao aplicador a sua troca. 2. Este caderno cont m as provas de F sica, com 6 quest es, de Matem tica, com 6 quest es, e a prova de Reda o. Utilize apenas os espa os em branco deste caderno para rascunho. 3. Verifique se os seus dados constantes na parte inferior de cada folha de resposta e na ltima p gina do cart o de corre o est o corretos. Caso tenha erros, notifique-os ao aplicador de prova. 4. As quest es dever o ser respondidas com caneta esferogr fica de tinta preta fabricada em material transparente nas folhas de respostas de cada prova. Nas provas de F sica e de Matem tica, n o basta colocar a resposta final com caneta preciso que voc demonstre o desenvolvimento do racioc nio para chegar resposta. Resolu es a l pis N O ser o corrigidas e ter o pontua o zero. 5. Respostas elaboradas nos espa os que contenham a instru o N O UTILIZAR ESTE ESPA O n o ser o consideradas na corre o. 6. As folhas de respostas ser o despersonalizadas antes da corre o. Para a banca corretora, voc ser um candidato an nimo. Desenhos, recados, ora es ou mensagens, inclusive religiosas, nome, apelido, pseud nimo ou rubrica escritos na folha de resposta s o considerados elementos de identifica o. Se houver alguma ocorr ncia como os casos mencionados anteriormente, sua prova ser desconsiderada, e atribuir-se-lhe- pontua o zero. 7. As provas ter o dura o de cinco horas, j inclu dos nesse tempo a coleta de impress o digital e o preenchimento das folhas de respostas. 8. Voc s poder se retirar definitivamente da sala e do pr dio a partir das 17h30min. 9. AO TERMINAR, DEVOLVA AS FOLHAS DE RESPOSTAS AO APLICADOR DE PROVA. UFG/CS PROCESSO SELETIVO 2010-1 MATEM TICA G-1 MATEM TICA QUEST O 7 A grama-esmeralda uma das mais difundidas no Brasil, usada para cobrir terrenos, jardins, campos de futebol etc. Em certa loja de jardinagem, essa grama vendida em tapetes (ou placas) naturais retangulares, cada um com 0,40 m de largura por 1,25 m de comprimento, ao pre o de R$ 1,50. Para o plantio, recomenda-se que cada tapete dessa grama seja colocado no terreno mantendo-se uma dist ncia de 2 cm entre um tapete de grama e outro, em toda a volta do tapete. E, em rela o s margens do terreno, recomenda-se que haja uma dist ncia de 1 cm entre a placa e a margem, conforme a figura a seguir. 2 cm 1 cm 2 cm 2 cm 1,25 m 0,40 m 1 cm Plantio dos tapetes segundo as recomenda es O dono de uma ch cara procurou a referida loja para cobrir com grama-esmeralda seu terreno retangular, com dimens es de 52,5 m por 25,4 m. Sabendo que cada tapete ser plantado inteiro, ou seja, sem ser cortado e seguindo as recomenda es acima, qual ser o custo total com os tapetes (5,0 pontos) de grama-esmeralda? QUEST O 8 Dois amigos decidem fazer uma caminhada em uma pista circular, partindo juntos de um mesmo lugar, percorrendo-a em sentido contr rio, caminhando com velocidades constantes, sendo que a velocidade de um deles igual a 80% da velocidade do outro. Durante a caminhada, eles se encontraram diversas vezes. Determine qual o menor n mero de voltas que cada um deles deve dar para que eles se encontrem novamente no ponto de partida. (5,0 pontos) UFG/CS PROCESSO SELETIVO 2010-1 MATEM TICA G-1 QUEST O 9 Uma empresa de vigil ncia ir instalar um sistema de seguran a em um condom nio fechado, representado pelo pol gono da figura abaixo. S R T A P Q A empresa pretende colocar uma torre de comunica o, localizada no ponto A, indicado na figura, que seja equidistante dos v rtices do pol gono, indicados por P, Q, R, S e T, onde ser o instalados os equipamentos de seguran a. Sabe-se que o lado RQ desse pol gono mede 3.000 m e as medidas dos outros lados s o todas iguais dist ncia do ponto A aos v rtices do pol gono. Calcule a dis(5,0 pontos) t ncia do ponto A, onde ser instalada a torre, aos v rtices do pol gono. QUEST O 10 Dados dois polin mios p x e q x , as abscissas dos pontos de intersec o dos seus gr ficos s o as solu es da equa o alg brica p x =q x . Considere os polin mios p x = x 3 a 2 x 2 a1 x a0 e q x =3 2 x. Determine os valores de a0 , a1 e a2 para que os polin mios p x e q x se intersectem nos pontos de abscissa 2, 3 e 4. (5,0 pontos) QUEST O 11 Segundo uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo (20/09/2009, p. C1), o Metr de S o Paulo pretende trocar as escadas rolantes das suas esta es, substituindo as atuais, com velocidades fixas de 0,5 ou 0,65 m/s, por novos equipamentos com velocidade de at 0,75 m/s. A reportagem ainda informa que, em uma escada de 15 m com velocidade de 0,5 m/s, a capacidade de transporte em uma hora de 9.000 pessoas, em m dia. Uma das maneiras de aumentar a capacidade de transporte em uma escada reduzir o tempo do percurso, aumentando a sua velocidade. De acordo com estes dados, para que a capacidade de transporte em uma escada de 15 m seja de 12.780 pessoas em uma hora, em m dia, calcule qual ser o tempo gasto por uma pessoa para subir essa escada. (5,0 pontos) UFG/CS PROCESSO SELETIVO 2010-1 MATEM TICA G-1 QUEST O 12 As Regras Oficiais de Voleibol , aprovadas pela Federa o Internacional de Voleibol (FIVB), definem que a quadra para a pr tica desse esporte deve ser retangular, medindo 18 m de comprimento por 9 m de largura. A rede, colocada verticalmente sobre a linha central da quadra, deve ter uma altura de 2,43 m para jogos profissionais masculinos. Em cada campo da quadra h uma linha de ataque, desenhada a 3 m de dist ncia da linha central, marcando a zona de frente, conforme a figura a seguir. Durante um jogo profissional masculino, um jogador fez um ponto do seguinte modo: estando sobre a linha de ataque de seu campo, saltou verticalmente batendo na bola no ponto H, fazendo-a descrever uma trajet ria retil nea, passando rente ao topo da rede, no ponto R, tocando a quadra exatamente num ponto B, pertencente linha de fundo do campo advers rio. H R Linha de fundo do campo advers rio 9m Lin B ha de ata qu e Lin ha ce ntr a l A 9m 3m 18 m Segundo as condi es descritas, calcule a altura, AH, que o jogador alcan ou para conseguir (5,0 pontos) fazer o ponto. UFG/CS PROCESSO SELETIVO 2010-1 REDA O REDA O Instru es A prova de reda o apresenta tr s propostas de constru o textual. Para produzir o seu texto, voc deve escolher um dos g neros indicados abaixo: A Reportagem B Cr nica C Carta de leitor O tema nico para os tr s g neros e deve ser desenvolvido segundo a proposta escolhida. A fuga do tema ou c pia da colet nea anulam a reda o. A leitura da colet nea obrigat ria e sua utiliza o deve estar a servi o do seu texto. Independentemente do g nero escolhido, a reda o N O deve ser assinada. Tema P NICO MORAL: ESTRAT GIA PARA PROMOVER A QUALIDADE DE VIDA OU PARA CONTROLAR A SOCIEDADE PELO MEDO? Colet nea 1. P NICO MORAL P nicos coletivos ou p nicos morais , como alguns soci logos os denominam s o um fen meno comum, talvez at comum demais. [ ] Ocasionalmente o perigo imagin rio, como na onda de p nicos relacionados a bruxas que se espalhou pela Europa nos s culos 16 e 17 e resultou na morte de milhares de pessoas inocentes. [ ] J em outras ocasi es o perigo real, e n o imagin rio, mas os boatos servem para amplific -lo, como no caso da praga que se abateu sobre a Europa em 1348 e retornou em diversas ocasi es. [...] Na esfera econ mica, um p nico pode bastar para produzir os efeitos cuja possibilidade desperta o medo das pessoas, para come ar. Um exemplo v vido e que oferece paralelos desconfort veis com rela o situa o presente o p nico financeiro que tomou os EUA em 1873. A crise surgiu depois de um surto de gripe equina e do colapso de um grande banco (o Jay Cooke & Co.) e resultou em uma depress o econ mica que durou alguns anos. Em casos de p nico coletivo, comum que surja uma busca por bodes expiat rios. Em outras palavras, grupos ou at mesmo indiv duos s o culpados por situa es que resultam, ao menos em parte, de debilidades do sistema econ mico, social ou pol tico. [...] Hist rias sobre compl s s o tema recorrente nos p nicos. Esses compl s s o em geral atribu dos a grupos que j foram descritos como dem nios folcl ricos . Em outras palavras, pessoas s o alvo de preconceitos em determinadas culturas os cat licos (em culturas protestantes), os judeus, os jesu tas, os aristocratas, os banqueiros (de olhos azuis ou de olhos castanhos), os ma ons ou os comunistas. S o grupos suspeitos de conspirar para envenenar, infectar, queimar, sequestrar ou empobrecer as pessoas comuns ou para promover um golpe de Estado ou uma revolu o. [...] Hist rias sobre vil es que envenenam os reservat rios de gua ou satanistas que torturam e matam crian as est o em circula o h muitos s culos (pelo menos desde o s culo 14). Nesse contexto, n o parece irracion vel falar em surtos de paranoia coletiva, desde que n o descartemos os p nicos como completamente irracionais, patol gicos ou absurdos. Pode haver bons motivos para uma atmosfera de p nico ou incerteza que leve difus o de rumores desse tipo. Os p nicos podem representar rea o excessiva, mas s o rea o a um problema real. [ ] Ser poss vel encontrar um caminho intermedi rio entre ignorar amea as reais e sucumbir a p nicos coletivos? Os meios de comunica o t m papel importante a desempenhar quanto a isso. BURKE, P. Folha de S. Paulo, S o Paulo, 3 mai. 2009, p. 5. UFG/CS PROCESSO SELETIVO 2010-1 REDA O 2. From: G. F. L. D. To: [EMAIL PROTECTED] Send: Sunday, september 08, 2002 11:42 PM Subject: [Policia-br] SEGURAN A P BLICA E P NICO MORAL O P NICO MORAL A express o p nico moral , utilizada por cientistas sociais, pouco conhecida do p blico em geral. O conceito pode conotar, por exemplo, o p nico ou rea o exacerbada a desvios de conduta ou il citos, supostamente capazes de amea ar a ordem moral dominante. Mensagens indutoras de p nico moral podem ser disseminadas pela m dia, tendo sua origem em indiv duos ou grupos interessados em mudar normas coletivas ou pr ticas sociais, estando para tanto dispostos a compelir os demais a aceitarem tais mudan as, mesmo sob um clima de medo coletivo e perplexidade. Os cientistas sociais que tratam do tema, via de regra, est o mais interessados com o fen meno da din mica das mudan as sociais e das estrat gias da sua promo o, do que propriamente com a validade de postula es indutoras do p nico moral . A consci ncia cr tica da na o, ao contr rio, deve examinar cuidadosamente o m rito dessas postula es indutoras de mais um tipo de p nico. [...] Um exemplo bastante atual da dissemina o do p nico moral no Brasil a vincula o de uma alegada fal ncia do Estado em rela o ao crime e viol ncia praticados por jovens. Tomados como causas dessa situa o, s o denunciados o Estatuto da Crian a e do Adolescente (ECA) e os ditames do artigo 228 da Constitui o Federal quanto idade m nima de responsabilidade penal (18 anos). Segundo o conte do dessas mensagens, o ECA supostamente minaria a autoridade policial, enfraquecendo o Estado e servindo de est mulo para a delinqu ncia entre os jovens brasileiros, n o t o inocentes com idades menores que 18 anos. A grande discuss o gerada entre proponentes do p nico moral e seus oponentes n o pode resolver, entretanto, no aqui e agora, quest es prementes e que requerem a es imediatas da gest o da defesa social e seguran a p blica: a chamada tica da urg ncia . Assim em rela o aos jovens de risco que est o delinquindo agora nas ruas, aos traficantes que neste exato momento fazem suas transa es il citas e aos internos do sistema prisional que seguem coordenando seus crimes de dentro das pris es. no equil brio entre medidas reativas, necess rias e imediatas, com a implementa o articulada de pol ticas de m dio e longo prazos para a defesa social e a seguran a p blica, que o Estado revelar sua compet ncia na gest o de t o importantes quest es de interesse p blico. DANTAS, G. F. de L. O p nico moral. Dispon vel em: <http://www.mail-archive.com/policia-br@grupos.com.br/msg09576.html>. Acesso em: 16 out. 2009. 3. E A DISCUSS O AMBIENTAL CHEGA COZINHA Tenho saudades de uns poucos anos atr s, em que as previs es sobre o aquecimento global eram modestas, algo como 0,5 a 1 C em um s culo. J em 2007, o Painel Intergovernamental sobre Mudan as Clim ticas (IPCC, na sigla em ingl s) estimava um aumento de 1,5 a 4 C no mesmo per odo. Em setembro de 2007, o Centro Hadley, no Reino Unido, com base em estudos sobre clima, previu aumento de temperatura de at 8 C. Mas n o em um s culo, e sim em 50 anos. Ent o talvez o aquecimento acabe sendo superior a 8 C, e em um per odo inferior a 50 anos. O problema deixou de ser daquele bisneto(a) que voc provavelmente n o iria conhecer mesmo, e passou a ser uma amea a para voc e para todos n s. N o toa que as seguradoras apoiaram o IPCC e outros grupos de pesquisa. Elas querem saber o que vem pela frente e quanto vai custar a trombada. [ ] A discuss o pode estar algo atrasada, mas saud vel e muito instrutiva. Um dos aspectos mais importantes desse debate que ele cria uma cultura de invent rio e diagn stico: as empresas est o se capacitando para inventariar suas emiss es e discutindo custos e estrat gias de redu o. De fato, o marketing ecol gico parece ter se tornado obrigat rio e alastrou-se como uma praga. J reparou como, por todo lado, as petroleiras viraram companhias de energia, os bancos agora s o do planeta e as montadoras reinventam caminhos, embora para os mesmos carros, alguns cada vez mais verdes, e amarelos? Ser que, juntando todo o material impresso das campanhas publicit rias que exibem folhas, rvores, mato ou floresta, daria para recobrir o que se queimou da floresta amaz nica? GUIMAR ES, J. R. D. E a discuss o ambiental chega cozinha. Dispon vel em: <http://cienciahoje.uol.com.br/155082>. Acesso em: 20 out. 2009. [Adaptado]. 4. 2012, A NOVA DATA PARA O FIM DO MUNDO No dia 21 de dezembro de 2012, um raro alinhamento do Sol com o centro da Via-L ctea dar in cio a uma s rie de eventos desastrosos. S o esperados terremotos, dil vios, pragas e dist rbios eletromagn ticos que culminar o com o fim dos tempos. N o h como ignorar os sinais de que o fim se aproxima: crise econ mica mundial, gripe su na, aquecimento global, altera es no ciclo solar, guerras e desigualdade. A tese catastrofista se espalha e avoluma, incendiada pela internet, e h quem acredite piamente que at 2012 o mundo ir , mas de l n o passar . At Hollywood embarcou na onda e lan a uma produ o milion ria em novembro explorando o tema. A origem distinta para previs es coincidentes seria a prova cabal para o fim tr gico da humanidade. O rol de trag dias identificadas com a data est escrito em profecias das mais variadas culturas: or culos romanos e gregos, o calend rio maia, textos de Nostradamus, a B blia, o I Ching e at um programa de computador que UFG/CS PROCESSO SELETIVO 2010-1 REDA O filtra a internet atr s de tend ncias de comportamento. assim, misturando realidade com fic o e ci ncia com religi o, que se criou a mais nova profecia para o fim do planeta. Mas o que h de real nessa confus o de hist ria, astronomia, astrologia e religi o? LOES, J. Isto , S o Paulo, 13 mai. 2009, p. 70-71. 5. Dispon vel em: <http://images.google.com.br/imgres>. Acesso em: 6 nov. 2009. 6. A CARNE TICA H algum tempo, uma charge nesta Folha desenhava o horror de uma pessoa que, coberta de sangue, comia um peda o de carne num restaurante. O gar om, coitado, envergonhado, dizia ao consumidor da carne algo como: Aqui n o permitido comer carne . Os vizinhos de mesa, todos com suas alfaces no prato, olhavam estarrecidos para o prato e a mesa do sanguin rio homem. A cor vermelha de sangue, no guardanapo, amarrado no pesco o da figura animalesca do carn voro, tra a sua insensibilidade para com o sofrimento da picanha em meio batata frita. Algum tempo depois, por conta do debate acerca da forma fascista que assumiu, entre n s, a lei contra o tabaco em locais p blicos, eu dizia nesta coluna que em breve essas pessoas conscientes (tenho desenvolvido um horror todo peculiar por pessoas conscientes ) iriam perseguir os carn voros. [ ] Vamos concordar que torturar animais feio, apesar de que grande parte da vida esteja sustentada na necessidade da tortura de alguns seres para que outros continuem a respirar. Tamb m vejo nos olhos dos meus cachorros a docilidade de quem veio ao mundo para sofrer, ali s como todos n s, v timas do nascimento. Mas ainda aprecio suculentas picanhas. O que fazer, eu sou incoerente mesmo, amo meus cachorros, mas sou indiferente aos pobres bezerrinhos. Imagino que essas pessoas conscientes em breve propor o tratamentos de choque para pessoas degeneradas como eu. Tombarei gritando pelo direito s churrascarias. Por que essas pessoas conscientes n o falam dos direitos das r culas em continuarem, de forma singela, a fazer fotoss ntese? Onde est a consci ncia deles quando torturam seres inocentes como as berinjelas, trituradas entre nossos dentes horrorosos? N o h d vida de que h algo de monstruoso na humanidade, mas o que me espanta nesses conscientes a cegueira para o fato de que a natureza n o seja um mar d cil, mas sim um espa o de viol ncia. Esses caras s o uns bobos que nunca viraram gente grande, por isso, eles gritam por a rats have rights . Gente grande sabe que a felicidade n o faz parte dos planos da natureza. O que escolher? A carne tica ou a r cula santa? Um dia v o sair correndo dando pauladas em quem n o se converter Santa Alimenta o . POND , L. F. A carne tica. Dispon vel em: <www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1210200916.htm>. Acesso em: 20 out. 2009. UFG/CS PROCESSO SELETIVO 2010-1 REDA O 7. QUE MEDO Contrariando um clich muito difundido pelo senso comum, ter medo n o significa ser covarde. Covardia , sim, n o ter coragem de reagir. O medo, assim como outras emo es prim rias, est inscrito no c digo gen tico de muitos seres vivos, inclusive no dos humanos. Sua fun o avisar o organismo dos perigos. Em geral, portanto, o medo ben fico somente quando excessivo (em casos patol gicos de p nico, fobia) pode ser prejudicial. Por outro lado, uma pessoa totalmente destemida n o teria vida longa: atravessaria a rua no sinal vermelho, cairia ao se debru ar na janela ou n o hesitaria em enfrentar um le o. Sob o efeito do medo, aumentam a aten o e a velocidade de rea o. As batidas do cora o aceleram, a press o sangu nea sobe, os a cares inundam o sangue e aumentam as secre es da gl ndula suprarrenal e da parte anterior da hip fise. Esse terremoto psicof sico prepara o corpo para lutar, fugir, imobilizar-se ou fingir n o temer. [ ] Por tr s dos estados de ansiedade h , muitas vezes, tormentos inconscientes que amplificam os medos normais e levam perda do controle. H ainda situa es em que nossa pr pria capacidade de prever perigos nos faz cair em armadilhas do falso alarme e de uma ansiedade que brota de amea as imagin rias. [ ] Lidar com nossas assombra es sejam elas concretas ou fict cias um processo de aprendizagem, que implica a aquisi o de autonomia e amadurecimento, constru dos no contrato com o outro. FERRARIS, A. O. Que medo. Dispon vel em: <http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/que_medo>. Acesso em: 20 out. 2009. 8. QUEM TEM MEDO DO POLITICAMENTE INCORRETO? H algum tempo uma pol mica inusitada surgiu nas p ginas da imprensa norte-americana. O debate girava em torno do nome da tradicional hist ria infantil, A Branca de Neve e os Sete An es . Tomados pela voga do politicamente correto, alguns cr ticos reclamaram da nomenclatura sete an es e acabaram por propor uma sa da altura: Branca de Neve e os sete verticalmente comprometidos , esquecendo que a pr pria Branca de Neve tamb m poderia ser entendida como uma ofensa a todos aqueles que n o fossem brancos, como a neve. [...] Folclore ou n o, essa hist ria est de volta, agora no Brasil, com a publica o, pela Secretaria dos Direitos Humanos, da cartilha Politicamente Correto & Direitos Humanos . Distribu do pela primeira vez em 2004, na Confer ncia Nacional dos Direitos Humanos, o material voltou cena no come o do m s de maio, em novo semin rio sobre o tema. [...] Mas nada como recorrer pr pria cartilha e tomar alguns de seus verbetes. Comecemos com uma coincid ncia: o verbete An o . Na defini o da cartilha ficamos sabendo que as pessoas afetadas por nanismo s o v timas de um preconceito particular: o de sempre serem consideradas engra adas. N o h nada de especialmente engra ado em ter baixa estatura, fato que n o torna ningu m inv lido nem diminui sua dignidade . Ou seja, toma-se a forma pelo conte do e chegamos a uma esp cie de beco sem sa da. Qual seria a conclus o: trocar an o por nanismo ou por verticalmente comprometido ? [ ] O mesmo ocorre com termos que carregam duplo sentido. B rbaro , por exemplo, deve ser condenado, pois sin nimo de cruel, grosseiro, incorreto, malvado, rude e violento ... fato que o etn logo Claude L vi-Strauss teria uma vez dito que b rbaro aquele que acredita na barb rie , mas e o uso oposto? Como incluir na cartilha uma op o para o outro contexto lingu stico, quando b rbaro aquele que pratica atos, digamos assim, geniais? [...] Se a inten o da cartilha n o cercear, mas fazer refletir, seria preciso inserir esses termos em contextos e mostrar como adquirem sempre muitos sentidos. Definitivamente n o hora de nos fiarmos em nomes... A filosofia da cartilha lembra uma passagem de Lewis Carrol, em Alice no Pa s das Maravilhas . Alice precisa beber do l quido de uma garrafa para ficar pequena e passar por uma porta ainda mais diminuta. No entanto, em vez de uma garrafa, Alice encontra duas, com um mesmo r tulo que diz beba-me . Mas o pior que Alice descobre que seus efeitos ser o opostos: enquanto o l quido de uma garrafa a far crescer, e muito (impossibilitando assim sua passagem), o outro a deixar pequena e com direito a ganhar o passaporte de entrada para seu novo mundo. E exatamente nesse momento que se trava o seguinte debate: Como posso saber qual das garrafas escolher se os r tulos s o iguais? , pergunta Alice. Ao que Humpty-Dumpty responde: Aquele que acredita em r tulos, no mais das vezes se engana . N o estamos para entrar no Pa s das Maravilhas, mas andamos de certa maneira fisgados pelos r tulos e seu poder de encantar. SCHWARCZ, L. M. Quem tem medo do politicamente correto? Dispon vel em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1505200511.htm>. Acesso em: 20 out. 2009. UFG/CS PROCESSO SELETIVO 2010-1 REDA O 9. Dispon vel em: <http://oglobo.com/blogs/arquivos_upload/2009/06/2992850-fim-do-mundo1.jpg>. Acesso em: 16 nov. 2009. Propostas de reda o A Reportagem A reportagem um g nero discursivo que se caracteriza por apresentar informa es sobre temas espec ficos. Tem por objetivo transmitir ao leitor informa es novas, objetivas (que possam ser constatadas) e precisas sobre fatos, personagens, ideias e produtos relevantes, com a finalidade de contribuir para formar sua opini o. Seus leitores s o as pessoas que procuram se manter informadas e n o se satisfazem, apenas, com a leitura das not cias di rias, mas procuram explorar de modo mais aprofundado os v rios aspectos associados a um determinado acontecimento. Pode ter car ter opinativo, questionando as causas e os efeitos dos fatos, interpretando-os e orientando os leitores. Suponha que voc seja rep rter de um jornal e escolhido para escrever uma reportagem num suplemento semanal do jornal dedicado discuss o acerca da previs o do fim do mundo para 2012. A ideia de produzir uma reportagem surge da repercuss o de uma not cia sobre a previs o do fim do mundo veiculada pelo pr prio jornal. Sua reportagem, al m de apresentar informa es, dados e depoimentos sobre o fato (quando, como, por que o mundo vai acabar em 2012), deve, com base na colet nea, discutir o tema P nico Moral: estrat gia para a promo o da qualidade de vida das pessoas e/ou forma de manipula o da sociedade? B Cr nica A cr nica um g nero discursivo no qual, com base na observa o e no relato de fatos cotidianos, o autor manifesta sua perspectiva subjetiva, oferecendo uma interpreta o que revela ao leitor algo que n o percebido pelo senso comum. Assim, o objetivo da cr nica discutir aquilo que parece invis vel para a maioria das pessoas. Tamb m, visa divertir ou levar reflex o sobre a vida e os comportamentos humanos. A cr nica pode apresentar elementos b sicos da narrativa (fatos, personagens, tempo e lugar) e tem como uma de suas tend ncias tratar de acontecimentos caracter sticos de uma sociedade. Com base nessa tend ncia, escreva uma cr nica para ser publicada em uma revista semanal, discutindo as formas de dissemina o do medo na sociedade atual. Procure fazer reflex es fundamentadas em fatos relacionados viol ncia urbana, ao aquecimento global, s restri es aos alimentos, aos v cios, aos usos da linguagem etc. Por meio do relato e da discuss o desses fatos, revele aos leitores da revista as rela es contradit rias que comp em as estrat gias de produ o do P nico Moral: promover a qualidade de vida ou controlar a sociedade pelo medo. UFG/CS PROCESSO SELETIVO 2010-1 REDA O c Carta de leitor A carta de leitor um g nero discursivo no qual o leitor manifesta sua opini o sobre assuntos publicados em jornal ou revista, dirigindo-se ao editor (representante do jornal ou da revista) ou ao autor da mat ria publicada (quando o seu nome revelado). Por ser de car ter persuasivo, o autor da carta de leitor busca convencer o destinat rio a adotar o seu ponto de vista e a acatar suas ideias por meio dos argumentos apresentados. Diante da discuss o gerada entre proponentes do p nico moral e seus opositores, escreva uma carta de leitor para ser publicada em um jornal ou em uma revista de circula o nacional. O objetivo divulgar sua opini o sobre as consequ ncias da produ o do p nico moral e convencer os leitores de que a posi o defendida por voc mais adequada. Para isso, selecione dados da realidade e da colet nea para compor seus argumentos na defesa do ponto de vista quanto diverg ncia de opini es acerca do p nico moral. Por meio da defesa e da refuta o de ideias, voc deve persuadir os leitores a aceitarem o P nico Moral como estrat gia para promo o da qualidade de vida ou como forma de limitar a liberdade das pessoas pelo medo. RASCUNHO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S PR -REITORIA DE GRADUA O CENTRO DE SELE O PROCESSO SELETIVO 2010-1 RASCUNHO DA FOLHA DE REDA O Assinale sua op o: A REPORTAGEM B CR NICA C CARTA DE LEITOR Assine somente no espa o indicado, no rodap desta folha, mesmo se voc optar pela carta. T TULO: SE NECESS RIO, USE O VERSO ASSINATURA DO CANDIDATO N O UTILIZE ESTE ESPA O

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 


Tags : vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat