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UFG Vestibular de 2008 - Segunda fase - 2° dia : Grupo 2

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Mg 20 Na 19 3 137,3 88 132,9 87 7 Ba Cs Ra (223) A S mbolo Z (226) Fr 87,6 56 Sr 6 85,5 55 Rb 40,1 38 5 39,1 37 Ca K 24,3 9,01 12 Be 4 23,0 6,94 11 Li 4 2 1,008 3 2 S rie dos Actin dios 89 - 103 Hf (262) Db 180,9 105 Ta 92,9 73 Nb 50,9 41 V 23 5 (263) Sg 183,8 106 W 95,9 74 Mo 52,0 42 Cr 24 6 Ce 140,1 58 Pr 140,9 59 Ac (227) 89 232,0 Th 90 Pa (231) 91 S rie dos Actin dios La 138,9 57 S rie dos Lantan dios (261) Rf 178,5 104 S rie dos Lantan dios Zr 91,2 72 Y 47,9 40 Ti 22 4 88,9 57 - 71 44,9 39 Sc 21 3 U 238,0 92 144,2 Nd 60 (264) Bh 186,2 107 Re 98,9 75 Tc 54,9 43 Mn 25 7 (237) Np 93 (145) Pm 61 (265) Hs 190,2 108 Os 101,1 76 Ru 55,8 44 Fe 26 8 Pu (244) 94 150,4 Sm 62 (266) Mt 192,2 109 Ir 102,9 77 Rh 58,9 45 Co 27 9 (243) Am 95 152,0 Eu 63 195,1 Pt Pd 106,4 78 58,7 46 Ni 28 10 (247) Cm 96 157,3 Gd 64 197,0 Au Ag 107,9 79 63,5 47 Cu 29 11 (247) Bk 97 158,9 Tb 65 200,6 Hg 112,4 80 Cd 65,4 48 30 Zn 12 15 16 17 Cf (251) 98 162,5 Dy 66 204,4 Tl In 114,8 81 69,7 49 Ga 31 27,0 Al B 10,8 13 5 Es (252) 99 164,9 Ho 67 207,2 Pb Sn 118,7 82 72,6 50 Ge 32 Si 28,1 C 12,0 14 6 (257) Fm 100 Er 167,3 68 209,0 Bi Sb 121,8 83 74,9 51 As 33 P 31,0 N 14,0 15 7 (258) Md 101 168,9 Tm 69 209 Po Te 127,6 84 78,9 52 Se 34 S 32,1 O 16,0 16 8 (259) No 102 173,0 Yb 70 (210) At I 126,9 85 79,9 53 Br 35 35,5 Cl F 19,0 17 9 Lr (260) 103 175,0 Lu 71 (222) Rn Xe 131,3 86 83,8 54 Kr 36 39,9 Ar 20,2 18 Ne 4,00 10 He 2 14 1 H 1 13 18 1 CLASSIFICA O PERI DICA DOS ELEMENTOS (com massas at micas referidas ao is topo 12 do carbono) UFG-PS/2008 REDA O REDA O Instru es A prova de reda o apresenta tr s propostas de constru o textual. Para produzir o seu texto, voc deve escolher um dos g neros indicados abaixo: A Conto fant stico B Carta de reclama o C Manifesto O tema nico para os tr s g neros e deve ser desenvolvido segundo a proposta escolhida. A fuga do tema anula a reda o. A leitura da colet nea obrigat ria. Ao utiliz -la, voc n o deve copiar trechos ou frases sem que essa transcri o esteja a servi o do seu texto. Independentemente do g nero escolhido, o seu texto N O deve ser assinado. Tema A interfer ncia do universo virtual na constru o das rela es sociais Colet nea 1. [...] a realidade n o s pode ser estimulada, mas tamb m melhorada. Por que simul -la se n o fosse assim? Isso significa que simular a realidade n o apenas uma quest o de replicar sua estrutura b sica, mas tamb m de fazer quaisquer arranjos necess rios para sintoniz -la aos nossos desejos. O que prefer vel, o mundo real ou o mundo virtual melhorado? Que p lula voc tomaria a azul ou a vermelha? Diante dos avan os tecnol gicos apropriados, bem como de um programador competente e benevolente, o mundo virtual parecer tipicamente mais atraente do que o real. Muito mais. Essa quest o muito bem ilustrada na cena em que Cypher abandona o grupo e vai trabalhar com o ilimit vel agente Smith. Saboreando um suculento bife e um bom copo de vinho tinto, ele diz: Eu sei que este bife n o existe. Eu sei que quando o coloco na boca a Matriz diz ao meu c rebro que o bife suculento e delicioso. Depois de nove anos, sabe o que percebi? A ignor ncia a felicidade . A Matriz tem bifes deliciosos; o mundo humano real tem comida ins pida e sem gra a. A Matriz tem fant sticas boates; o mundo real n o tem nenhuma. Mas a quest o que a Matriz um para so de prazeres sensuais, comparado ao mundo real. E Cypher um hedonista completo o tipo que vai atr s do prazer e n o est disposto a tolerar sonhos nunca realizados e outras baboseiras idealistas. Assim parece que o mundo virtual s prefer vel para o hedonista superficial que indiferente ao pecado da auto-engana o, enquanto o mundo real prefer vel para qualquer pessoa que ligue mais para coisas importantes como verdade, liberdade, autonomia e autenticidade. IRWIN, W. Matrix. Bem-vindo ao deserto do real. S o Paulo: Madras, 2003. p. 254. [Adaptado]. 2. No come o fiquei assustado. Mas talvez n o seja especialmente horr vel a id ia que li na Folha deste domingo, sobre a mais nova profiss o do mundo. Trata-se do personal amigo , e o nome, por si s , j um poema. Amigos, por defini o, sempre ser o pessoais; o personal amigo inverte o sentido da express o. Voc paga uma taxa que vai de R$ 50 a R$ 300, imagino que de acordo com a qualidade do profissional e fica com uma pessoa para conversar, ir com voc ao shopping ou tomar uma gua de coco durante sua caminhada. Seria f cil p r as m os na cabe a e ver nessa novidade mais um sintoma da extrema mercantiliza o da vida cotidiana dentro dos quadros do capitalismo avan ado. Creio que n o se trata disso. Ningu m confundir personal amigo com um amigo de verdade. Namoro, amizade, relacionamento? Acho bom que a extrema varia o das emo es humanas n o fique limitada a duas ou tr s palavras. Mandaram-me a not cia de que um site de livros eletr nicos entrega pelo correio uma fita adesiva para grudar no computador. A fita tem cheiro de livro real. Eis a , quem sabe, o segredo do personal-qualquer coisa . Ficamos muito tempo navegando no mundo virtual. H o medo e a necessidade de entrar em contato f sico com a realidade. Contrata-se um personal amigo : pode ser um amigo falso, mas uma pessoa real. A solid o pode ser driblada nas conversas pela internet. Mas n o apenas distra o e conversa o que se procura: h , como nos adesivos com cheiro de livro verdadeiro, necessidade de coisa mais profunda, quem sabe at se religiosa; penso em termos como presen a, calor, vida e comunh o. COELHO, Marcelo. Do virtual ao personal. Folha de S. Paulo, S o Paulo, 29 ago. 2007, p. E9. [Adaptado]. UFG-PS/2008 REDA O Minha segunda vida 3. O trabalho de parto durou mais de uma hora. Foi o tempo que passei na burocracia do site www.secondlife.com, no qual cadastrei o meu e-mail, alguns dados pessoais e escolhi o tipo de conta (s o duas: a b sica, gr tis, e a premium, que prev mensalidade de US$ 9 e d direito a uma mesada em linden d lares, a moeda local). Escolhi um nome e sobrenome para o meu avatar o personagem que me representa dentro da tela e gravei um software em meu computador. A partir do pr ximo par grafo, o avatar quem escreve. O estilo dele meio rebuscado, como o dos escritores de viagem de antigamente. A seu modo, relata uma viagem a um mundo virtual, com seus c digos pr prios, alguns t o estranhos quanto os da Lilliput, do escritor irland s Jonathan Swift. No barulho difuso, no espet culo de cores e formas estranhas, na luz que aparece de s bito tudo remete a um nascimento. N o houve choro, mas alguns segundos de sil ncio, como se a respira o n o viesse f cil. Veio, afinal. Estou na Orientation Island, a maternidade do Second Life. Como eu, dezenas de pessoas se materializam neste lugar a cada instante. Est o nascendo de novo. Escolheram um sexo, um nome e um sobrenome. Aqui s o todos parecidos. Como os beb s. Come am a andar e trope am. Depois descobrem a fala e mexem no que est ao redor. Ent o, aprendem a voar. O que torna a segunda vida interessante n o visitar lugares. Para ser feliz em Second Life, preciso ter respeito e poder. Poder e respeito. Todos querem ser a pr xima Anshe Chung, a avatar de origem chinesa que ganhou o primeiro milh o de d lares reais vendendo terrenos irreais. POCA, S o Paulo, n. 461, 19 mar. 2007, p. 188-193. [Adaptado]. 4. O que se entende por consci ncia? A capacidade humana para conhecer, para saber o que sabe que conhece. A consci ncia um conhecimento (das coisas e de si) e um conhecimento do conhecimento (reflex o). Do ponto de vista psicol gico, a consci ncia o sentimento de nossa pr pria identidade: o eu, um fluxo temporal de estados corporais e mentais, que ret m o passado na mem ria, percebe o presente pela aten o e espera o futuro pela imagina o e pelo pensamento. O eu o centro ou a unidade de todos esses estados. Do ponto de vista tico e moral, a consci ncia a espontaneidade livre e racional, para escolher, deliberar e agir conforme liberdade, aos direitos alheios e ao dever. a pessoa dotada de vontade livre e de responsabilidade. Do ponto de vista pol tico, a consci ncia o cidad o, isto , tanto o indiv duo situado no tecido das rela es sociais, como portador de direitos e deveres, relacionando-se com a esfera p blica do poder e das leis, quanto o membro de uma classe social, definido por sua situa o e posi o nessa classe, portador e defensor de interesses espec ficos de seu grupo. A consci ncia moral (a pessoa) e a consci ncia pol tica (o cidad o) formam-se pelas rela es entre as viv ncias do eu e os valores e as institui es de sua sociedade ou de sua cultura. O EU uma viv ncia e uma experi ncia que se realiza por comportamentos; a pessoa e o cidad o s o a consci ncia como agente (moral e pol tico). CHAU , Marilena. Convite filosofia. S o Paulo: tica, 1999. p. 117-118. 5. No mundo da internet, nem tudo livre como se imagina. Apesar do popular ssimo YouTube onde todos podem colocar o v deo que quiserem e das comunidades MySpace e Facebook, lotadas de gente de qualquer credo, ra a, prefer ncia sexual e status social, a pedida hoje ser aceito em clubes on-lines exclusivos. Pedida entre os bemnascidos, diga-se. No dia 10 de outubro, passa a funcionar o Diamond Lounge, um lugar reservado a quem tem dinheiro, fama e beleza. Dif cil? Sim, dif cil mesmo. Para entrar no clube, n o necess rio que o candidato a membro seja milion rio Ufa! mas, quem n o tiver um m nimo de sofistica o ou glamour n o deve bater porta. Os novos integrantes s o indicados por alguns dos figur es inclusos em uma seleta lista de 1.500 convidados ou t m de submeter seus curr culos aprova o de um comit . O Diamond Lounge uma esp cie de Orkut dos Vips, mas tamb m funcionar off-line. Ser o oferecidas festas e eventos de neg cios para seus requintados associados. ISTO , S o Paulo, n. 1976, 12 set. 2007, p. 63. [Adaptado]. 6. Eu sou uma hacker! Estudo de manh , passo a tarde inteira na faculdade e chego em casa por volta das 8 horas da noite, esgotada, querendo cama e travesseiro. Ainda dou uma morgadinha antes da muta o. No sil ncio da madrugada quando toda minha fam lia est capotada, eu me transformo numa pirata da internet. Ao meu lado uma caneca de caf forte e amargo n o d chance para o sono. O nico barulho que se ouve o do teclado. s vezes penso por que fa o isso. Poderia dormir mais tempo, evitar as olheiras, levar uma vida mais saud vel. Mas esse mea-culpa termina assim que ligo a m quina. A trama, a estrat gia, a organiza o, a execu o. tudo muito excitante. Sou do bem. O hacker verdadeiro do bem, uma pessoa curiosa. Eu me defino como uma pichadora on-line termo que a categoria rejeita com f ria. Mas num passado recente, a adrenalina manchou minha ficha cadastral. At j perdi a conta das vezes que implorei perd o a Deus. Rezei be a, juro! Na pele de um cracker, o hacker do mal, cometi um roubo virtual, roubei um cart o de cr dito. Sem pedir licen a, entrei no computador de um cara, fucei a vida dele e, por fim, surrupiei o n mero de seu cart o para comprar uma cole o de CDs de m sica cl ssica, no valor de 400 reais. Crime virtual. Eu roubei um cart o de cr dito. Dispon vel em: <www.portalbrasil.net/reportagem_crime_virtual.htm>. Acesso em: 21 set. 2008. [Adaptado]. UFG-PS/2008 REDA O 7. No ciberespa o o sujeito libera-se das coer es da identidade, metamorfoseia-se, de forma provis ria ou permanente, no que ele quer, sem temer que o real o desminta. Sem rosto, n o corre mais o risco sem poder ser visto, est livre de toda responsabilidade, tendo agora apenas uma identidade vol til. N o h mais o risco de ser tra do ou reconhecido por seu corpo. A rede favorece uma pluralidade de eus , o jogo libera-o de qualquer responsabilidade e favorece a todo instante a possibilidade de desaparecer. A identidade uma sucess o de eus provis rios, um disco r gido que cont m uma s rie de arquivos que podem ser acessados ao sabor das circunst ncias. uma m scara formid vel, isto , um est mulo ao relaxamento de toda civilidade. Toda responsabilidade desaparece. Um crime virtual n o deixa vest gios. O ciberespa o instrumento da multiplica o de si, uma pr tese da exist ncia. NOVAES, A. O homem-m quina: a ci ncia manipula o corpo. S o Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 130. 8. Os ponteiros dos quatro mil rel gios el tricos das quatro mil salas do Centro de Bloomsbury marcavam duas horas e vinte e sete minutos. Esta colm ia industriosa , como gostava de chamar-lhe o diretor, estava em pleno zumbido de trabalho. Todos esperavam ocupados, tudo se achava em movimento ordenado. Sob os microsc pios, com as longas caudas a agitar-se furiosamente, os espermatoz ides insinuavam-se de cabe a nos vulos; e estes, fecundados, dilatavam-se, segmentavam-se ou, se eram bokanoviskzados, germinavam e fragmentavam-se em popula es inteiras de embri es. Da sala de Predestina o Social, as escadas rolantes desciam ruidosas ao subsolo e ali, na penumbra vermelha, aquecendo-se em seu colch o de perit nio, saciados de pseudo-sangue e de horm nios, os fetos cresciam, cresciam; ou, envenenados, estiolavam-se num estado de psilons. Com um pequeno zumbido, um ligeiro matraquear, os porta-garrafas m veis percorriam, num movimento impercept vel, as semanas e todas as idades recapituladas, at o lugar em que, na Sala de Decanta o, os beb s rec m-sa dos dos bocais soltavam seu primeiro vagido de horror e de espanto. [...] Acima deles, em dez andares sucessivos de dormit rios, os meninos e meninas ainda bastante novos para precisarem de uma sesta, estavam, embora n o suspeitassem, t o ocupados quanto os outros, pois inconscientemente ouviam li es hipnop dicas sobre higiene e sociabilidade, sobre a consci ncia de classe e a vida amorosa dos pequeninos. HUXLEY, Aldous. Admir vel mundo novo. S o Paulo: Globo, 2005. p. 179-180. Propostas de reda o A CONTO FANT STICO O conto fant stico um g nero que segue a mesma estrutura do g nero conto apresenta o, complica o, cl max e desfecho. A narrativa do conto fant stico se estrutura de forma a criar expectativa e suspense, suscitando no leitor um estranhamento provocado pela oposi o entre o natural e o sobrenatural, mediante acontecimentos estranhos, bizarros e fora do comum. Tendo em vista essas explica es, escreva um conto fant stico no qual o protagonista seja um usu rio do Second Life (uma pessoa que assume uma outra identidade no mundo virtual) e que resolve fazer uma viagem pelo espa o virtual. A hist ria que voc vai criar deve apresentar o estranhamento da personagem (ou personagens) nascendo diante de um novo mundo, que tem seus encantos e problemas. A trama deve ser constru da por meio de aventuras que girem em torno da constru o da nova identidade e da conviv ncia com outros habitantes desse universo. Conte como as rela es sociais s o estabelecidas nesse mundo virtual, considerando-se os pap is assumidos pelas personagens. Elabore motiva es convincentes para a situa o fant stica constru da e para as a es das personagens, evidenciando suas convic es, desejos e cren as. B CARTA DE RECLAMA O A carta de reclama o um g nero do discurso persuasivo que apresenta a um interlocutor competente um problema, exigindo uma solu o. Esse g nero utiliza como estrat gia argumentativa a descri o do problema, suas causas e conseq ncias, a exposi o de argumentos que comprovem que o remetente est com a raz o e apresenta sugest es de poss veis medidas para a solu o do problema. Suponha que voc tenha sido, durante um ano, membro do Diamond Lounge, uma esp cie de Orkut dos Vips . Durante esse tempo, voc fez muitos amigos, participou de discuss es e decis es importantes n o s para a sua vida pessoal e profissional, mas tamb m para a vida de outros integrantes do grupo. Sem maiores explica es, em determinado momento, voc notificado de sua exclus o dessa comunidade. Diante dessa notifica o, voc resolve escrever uma carta de reclama o ao comit de sele o do Diamond Lounge, questionando o descaso com as rela es sociais constru das na conviv ncia virtual da comunidade. Sua argumenta o deve buscar convencer o comit de sele o de que voc merece continuar no grupo. Para isso, relembre, ao comit , momentos UFG-PS/2008 REDA O importantes de sua trajet ria, explicite os motivos de sua insatisfa o e as vantagens de sua perman ncia, procurando demonstrar que as rela es sociais constru das nesse ambiente virtual influenciam as a es que as pessoas empreendem na vida real. Para escrever sua carta, considere as caracter sticas interlocutivas pr prias desse g nero. O t tulo, por exemplo, n o necess rio. C MANIFESTO O manifesto um g nero utilizado para declarar publicamente raz es que justifiquem certos atos ou em que se fundamentem certos direitos. Com o objetivo de impactar a opini o p blica, esse g nero apresenta tanto caracter sticas expositivo-argumentativas, visando ao convencimento, quanto caracter sticas persuasivas de apelo emocional, acentuando uma pol mica j existente. Imagine que voc seja representante de um grupo de estudantes universit rios composto por v timas de a es de hackers que, atuando dentro da Universidade, acessaram dados pessoais, acad micos, financeiros, familiares etc. de alguns alunos por meio da rede virtual. Pense numa situa o em que os alunos tenham sido prejudicados de alguma forma (em sua imagem p blica, desempenho escolar, relacionamentos pessoais, vida financeira etc.) e, por causa disso, o grupo decide protestar contra as a es dos hackers que violam os direitos do aluno, tornando-o v tima no mundo real. Voc ficou respons vel pela reda o de um manifesto de rep dio s formas abusivas e criminosas de utiliza o do espa o virtual. Escreva o manifesto direcionado comunidade universit ria, expondo as raz es desse rep dio, discutindo as conseq ncias negativas desencadeadas pelas a es dos invasores e as transforma es que tais pr ticas v m impondo s rela es entre os universit rios. Para persuadir os leitores a aderirem s id ias do grupo, al m de usar estrat gias de apelo emocional, argumente contra as pr ticas de invas o de privacidade e de crimes implementadas no meio virtual e sustente a id ia de que a web uma ferramenta capaz de promover as rela es sociais entre seus usu rios tanto no mundo real quanto no virtual. RASCUNHO UFG-PS/2008 BIOLOGIA Grupo 2 BIOLOGIA O avan o tecnol gico aliado ao desejo de fuga da realidade e a curiosidade de vivenciar novas experi ncias conduzem o ser humano busca, cada vez mais intensa, de mundos virtuais. Os textos utilizados na colet nea da prova de Reda o abordam esses aspectos. Contudo, no mundo biol gico real, os processos seguem uma organiza o, os quais, muitas vezes, n o est o presentes no mundo virtual. Relacionando-se com o ambiente, todos os seres vivos nascem, crescem, desenvolvem, reproduzem, envelhecem e morrem. As quest es da prova de Biologia relacionam-se aos textos da colet nea da Reda o, abordando, no entato, as caracter sticas t picas dos seres vivos no mundo real. Importante: Nas quest es que solicitam uma cita o, um agente etc. ser considerada apenas uma resposta, neste caso a primeira. Dessa forma, as demais ser o desconsideradas, mesmo estando corretas. QUEST O 1 Valores arbitr rios Valores arbitr rios O texto 3 da colet nea da prova de Reda o menciona que No barulho difuso, no espet culo de cores e formas estranhas, na luz que aparece de s bito tudo remete a um nascimento. O ciclo da vida humana inicia-se com a fecunda o do ov cito e o desenvolvimento embrion rio. Para que isso ocorra, o sistema hipot lamo-hip fise-g nada produz e libera horm nios sexuais, como mostrado a seguir. A B Horm nio X Horm nio Y Horm nio Z Concentra o plasm tica dos horm nios sexuais X, Y e Z de duas mulheres adultas saud veis (A e B) em diferentes condi es fisiol gicas reprodutivas. a) Os gr ficos A e B representam a ocorr ncia de quais processos fisiol gicos? (2,0 pontos) b) Nomeie os horm nios X, Y, Z, indicando onde s o produzidos e cite uma fun o de cada um deles no ciclo reprodutivo feminino. (3,0 pontos) UFG-PS/2008 BIOLOGIA Grupo 2 QUEST O 2 O texto 7 da colet nea da prova de Reda o menciona que No ciberespa o o sujeito liberase das coer es da identidade, metamorfoseia-se, de forma provis ria ou permanente, no que ele quer, sem temer que o real o desminta. A metamorfose, no contexto biol gico, um processo pelo qual algumas esp cies passam durante seu ciclo de vida. Sem temer que o real os desmintam : a borboleta vice-rei, de sabor palat vel, torna-se semelhante borboleta monarca, que tem sabor ruim; j o camale o modifica sua colora o de acordo com o ambiente. Considerando os dois exemplos apresentados, a) explique se eles correspondem ao processo de metamorfose; b) descreva as vantagens dessas adapta es para esses animais. (2,5 pontos) (2,5 pontos) QUEST O 3 O texto 1 da colet nea da prova de Reda o menciona que simular a realidade n o apenas uma quest o de replicar sua estrutura b sica, mas tamb m de fazer quaisquer arranjos necess rios para sintoniz -la aos nossos desejos. Biologicamente, por meio da manipula o gen tica, poss vel reproduzir ou alterar caracter sticas dos organismos. Um exemplo dessa manipula o a produ o de insulina humana por meio da t cnica de DNA recombinante. Explique esta t cnica. (5,0 pontos) QUEST O 4 O texto 7 da colet nea da prova de Reda o menciona que no ciberespa o A identidade uma sucess o de eus provis rios, um disco r gido que cont m uma s rie de arquivos que podem ser acessados ao sabor das circunst ncias. No mundo biol gico real, os arquivos acessados obedecem a uma seq ncia cronol gica, geneticamente programada, por meio dos processos de renova o da vida at o envelhecimento, como, por exemplo, a matura o do fruto. Explique a import ncia deste exemplo, no ciclo de vida dos vegetais, e indique o horm nio respons vel pelo seu desencadeamento. (5,0 pontos) QUEST O 5 Quando o computador invadido por um v rus, o usu rio ativa um antiv rus para remov -lo. No sistema biol gico, os v rus n o s o os nicos agentes etiol gicos causadores de doen as. No Brasil, doen as como aids, rub ola, tuberculose e mal ria s o problemas de sa de p blica. Indique o tipo de agente etiol gico, um sintoma caracter stico e uma medida profil tica para cada uma dessas doen as. (5,0 pontos) QUEST O 6 Leia o texto. N o bastasse os problemas enfrentados pelos pa ses do Terceiro Mundo, agora aparece mais um: o lixo eletr nico (e-lixo). A exporta o mundial de e-lixo est criando problemas de sa de e no meio ambiente. Estima-se que cada monitor colorido ou aparelho de televis o contenha em m dia 1,8 kg a 3,7 kg de chumbo, que podem contaminar o meio ambiente quando s o jogados indevidamente nos lix es. Dispon vel em: < http:// www.serpro.gov.br>. Acesso em: 5 out. 2007. Poluentes semelhante ao metal pesado citado no texto contaminam os ecossistemas e podem atingir a popula o humana. a) De que maneira esses poluentes contaminam os ecossistemas aqu ticos? (2,5 pontos) b) Explique o processo de magnifica o desses poluentes no ecossistema aqu tico. (2,5 pontos) UFG-PS/2008 QU MICA Grupo 2 QU MICA QUEST O 07 Para determinar o teor alco lico da cerveja, compara-se a sua densidade, antes e ap s o processo fermentativo. Nesse processo, a glicose (C6H12O6) o principal a car convertido em etanol e di xido de carbono gasoso. Calcule o teor alco lico, em porcentagem de lcool por volume, de uma cerveja cuja densidade inicial era de 1,05 g/mL e a final, de 1,01 g/mL. Dado: densidade do lcool et lico = 0,79 g/mL (5,0 pontos) QUEST O 08 O motor de Stirling um sistema que regenera o ar quente em um ciclo fechado. As transforma es que ocorrem nesse motor podem ser representadas, idealmente, pelas seguintes etapas: 1. 2. 3. 4. o g s aquecido a volume constante; o g s se expande a uma temperatura constante; o g s resfriado a volume constante; o g s se contrai a uma temperatura constante. Fa a o diagrama press o x volume para essas etapas do motor de Stirling. (5,0 pontos) QUEST O 09 A presen a de concentra es significativas de chumbo em guas naturais , aparentemente, um paradoxo, dado que tanto seu sulfeto quanto seu carbonato s o altamente insol veis em gua: Kps PbS(s) 8,4 x 10-28 PbCO3(s) 1,5 x 10-13 Considerando que em guas naturais ocorre um equil brio entre a gua e o di xido de carbono presente na atmosfera, explique, utilizando equa es qu micas, a) a caracter stica do pH de guas naturais; (2,0 pontos) b) a presen a de chumbo dissolvido nessas guas. (3,0 pontos) QUEST O 10 Lip deos podem auto-estruturarem-se em um meio aquoso, formando micelas, bicamadas e lipossomas. Em c lulas animais, a membrana celular constitu da por uma estrutura do tipo bicamada. Tendo em vista essas informa es, a) desenhe e identifique as estruturas que os lip deos podem formar em gua. (2,5 pontos) b) explique qual(is) vitamina(s), das representadas a seguir, atravessa(m) a membrana celular por difus o simples. H OH H3C CH3 N HO H3C O CH3 O OH CH3 OH CH3 CH3 I II (2,5 pontos) UFG-PS/2008 QU MICA Grupo 2 QUEST O 11 A interconvers o do cis-2-buteno em trans-2-buteno, catalisada por iodo, envolve as seguintes etapas: 1. hom lise de mol culas de iodo, formando tomos de iodo; 2. adi o do tomo de iodo a um dos tomos de carbono da liga o dupla, com a convers o dessa em liga o simples; 3. rearranjo conformacional visando diminui o da energia; 4. reestabelecimento da liga o dupla e regenera o do catalisador. Represente, utilizando f rmulas estruturais planas, as etapas citadas. (5,0 pontos) QUEST O 12 A eletroforese uma t cnica utilizada para a separa o de subst ncias que estejam ionizadas. Consiste na aplica o de uma diferen a de potencial entre eletrodos, a fim de que as esp cies migrem segundo o campo aplicado e de acordo com sua carga e massa molar. Um sistema contendo uma solu o com tr s amino cidos, representados a seguir, submetida eletroforese. O O HO O OH NH2 cido glut mico O OH NH2 Glicina NH N HO NH2 H NH2 Arginina Explique o comportamento do sistema submetido eletroforese realizada em: a) meio cido (HCl 0,1 mol/L); (2,5 pontos) b) meio alcalino (NaOH 0,1 mol/L). (2,5 pontos)

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