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UFG Vestibular de 2006 - Segunda fase - 1° dia : Língua Portuguesa

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UFG UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S PR -REITORIA DE GRADUA O CENTRO DE SELE O PROCESSO SELETIVO SEGUNDA ETAPA CADERNO DE QUEST ES L NGUA PORTUGUESA E REDA O Todos os Grupos S ABRA QUANDO AUTORIZADO INSTRU ES 1. Ap s autoriza o, verifique se este caderno est completo ou se cont m imperfei es gr ficas. Caso contenha defeito, solicite ao aplicador a sua troca. 2. Este caderno cont m as provas de L ngua Portuguesa e Reda o. A prova de L ngua Portuguesa cont m 5 quest es sobre compreens o de texto e an lise da l ngua e 5 quest es de literatura brasileira. Utilize os espa os em branco para rascunho. 3. O desenvolvimento das quest es dever ser feito com caneta esferogr fica de tinta preta ou azul, nos respectivos Cadernos de Respostas. Resolu es a l pis n o ser o corrigidas e ter o pontua o zero. 4. O tempo de dura o das provas de hoje de 5 horas, inclu da a leitura dos avisos e a coleta de impress o digital. 5. AO TERMINAR, DEVOLVA OS CADERNOS DE RESPOSTAS E A FOLHA DE REDA O AO APLICADOR DE PROVA. UFG/PS/2006 L NGUA PORTUGUESA QUEST O 1 Leia o texto: Em caso de emerg ncia, solte o verbo Em caso de emerg ncia, solte o verbo No cinema: Use com modera o. Este kit pode provocar efeitos colaterais como risos e castigos. O uso prolongado pode ocasionar a diminui o dos efeitos pretendidos pelo usu rio. FOLHA DE S. PAULO. S o Paulo, 29 ago. 2005, p.12. Folhateen. [Adaptado]. A tira trata de modo bem-humorado aspectos relativos adolesc ncia. a) A partir da seq ncia de quadros, justifique por que o adolescente utiliza um kit b sico de frases para sobreviver. (2,5 pontos) b) Considere a legenda na parte inferior da tira e explique como o recurso da intertextualidade ajuda a compor o efeito de humor do texto. (2,5 pontos) QUEST O 2 Leia o texto para responder ao que se pede. Gr vida n o encontra rem dio caro em SP [...] A diarista Maria do Carmo Brand o, 32, no oitavo m s de uma gravidez de risco, aguarda atendimento na Casa de Sa de da Mulher Prof. Domingos Delascio, SP. Ela diz n o ter problemas com a rede de sa de [...]. Maria do Carmo tem os melhores m dicos, exames, mas a aten o sua sa de n o integral, pena para achar o rem dio para toxoplasmose, doen a que porta e pode causar deforma es no beb se n o tratada. Como a Casa n o tem autoriza o para distribuir o rem dio de alto custo, as mulheres s o obrigadas a procur -lo em centros de distribui o espec fica, onde n o f cil ach -lo, relata. FOLHA DE S. PAULO. S o Paulo, 15 fev. 2005, p. C3, Cotidiano. O t tulo da reportagem permite mais de uma interpreta o, ambig idade que desfeita com a leitura do texto. Elabore duas interpreta es poss veis para esse t tulo, indicando aquela que corresponde ao conte do da mat ria. (5,0 pontos) 1 UFG/PS/2006 QUEST O 3 Leia os textos a seguir: Texto 1 O cientista da cozinha Texto 2 Ingredientes de um molho maionese Revista Gula: [...] Qual o m todo de suas pesquisas? 3 gemas de ovo Herv This: No fundo, trata-se de verificar o que h de falso ou verdadeiro nas afirma es categ ricas das receitas. Pegue qualquer livro de receitas e encontrar algo do tipo: bata as claras em neve. E l vou eu. Como isso? Por que acontece? verdade que necess rio bater as claras? E por qu ? Preciso responder a essas quest es, e, se elas s o falsas, empenho-me em tentar mostrar cientificamente que s o apenas procedimentos que se repetem por d cadas sem necessidade. Essa a fun o da gastronomia molecular, testar as receitas e criar outras. x cara (ch ) de azeite 1 colher (ch ) de mostarda 1 colher (sopa) de suco de lim o 1 colher (sopa) de vinagre 1 pitada de sal WELLS, Patricia. Cozinha de bistr . Rio de Janeiro: Ediouro, 1993. p. 276-277. [Adaptado]. GULA. n. 153. S o Paulo. jul. 2005, p. 20. [Adaptado]. Ingredientes e procedimentos adequados s o fundamentais para o sucesso de uma receita culin ria, universo a que est o relacionados os textos 1 e 2, acima. a) Quanto ao modo de olhar as receitas culin rias, o que distingue a gastronomia molecular da gastronomia tradicional? (2,5 pontos) b) Elabore o Modo de fazer do molho maionese, considerando a lista de ingredientes do texto 2 e o trecho instrucional na fala de Herv This, no texto 1. (2,5 pontos) QUEST O 4 Uma propaganda a respeito das facilidades oferecidas por um estabelecimento banc rio traz a seguinte recomenda o: Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas n o se esque a: v rgulas significam pausas. VEJA. n. 1918. S o Paulo, 17 ago. 2005, p. 17. Nesse texto, observa-se um exerc cio de natureza metaling stica. Explique como esse recurso auxilia a constru o do sentido pretendido para persuadir o leitor. (5,0 pontos) 2 UFG/PS/2006 QUEST O 5 Leia o texto: Prinspiava a seca, naquele final de mar o, com uns trov es assim como que disparados ali pelas tr s horas da tarde reboando nas bocainas. [...] Nos currais, os bezerros berravam vez por outra e algumas vacas mugiam a-m -que engasgadas. [...] Ao sair da lua havia t o-s algumas raras nuvens arredondadas na barra do nascente, trocando entre si aquelas lambadas de coriscos, sem estrondo nenhum de ribombo de trovoada. Era uma guerra de sil ncio. a seca, esse menino dizia pra ningu m e para todos o Zeca-vaqueiro, ca ando seu jeito de sentar ali na cal ada da frente da fazenda, naquela sonoite inda com os rel mpagos retremendo o c u rabiscado do v o cambaleante dos morceguinhos, ao tempo que em derredor se postavam os demais trabalhadores. Hoje, ali tinha mais gente, como era de conforme se reunir quando o patr o aportava. A anima o, a-m -que ensurdecia o gemer do gado por perto, sem descontar os bezerros. TELES, Gilberto Mendon a (Org.). Os melhores contos de Bernardo lis. S o Paulo: Global, 1996. p. 117. Tem tica e g nero discursivo s o fatores relacionados ao uso de recursos da linguagem oral no conto Jo o Boi, de Bernardo lis. Considere essa afirmativa para responder ao que se pede. a) O valor discursivo de uma express o nem sempre recuperado pelo significado das palavras que a comp em. Explique a fun o de esse menino na voz de Zeca-vaqueiro. (2,5 pontos) b) Na estrutura o de a-m -que, que caracter sticas da oralidade pretende-se representar? Justifique. (2,5 pontos) QUEST O 6 O her i que Jos de Alencar constr i em Ubirajara passa por ritos de amadurecimento, sendo que de cada fase surgir um nome espec fico. Explique o sentido de cada nome e por que a personagem o recebe. a) Jaguar (1,5 ponto) b) Ubirajara (2,0 pontos) c) Jurandir (1,5 ponto) QUEST O 7 O romance Desmundo, de Ana Miranda, apresenta a trajet ria de descobertas e opress es da rf Oribela nos primeiros anos do Brasil Col nia. Em rela o a esse contexto: a) Especifique o tri ngulo amoroso e o modo como ele resolvido na narrativa. (2,0 pontos) b) Detalhe a imagem que Oribela constr i de Ximeno Dias. Que conduta t pica da poca refletida nesse comportamento? (3,0 pontos) 3 UFG/PS/2006 QUEST O 8 Leia o poema que segue: ROMANCE XXXV OU DO SUSPIROSO ALFERES Terra de tantas lagoas! Terra de tantas colinas! No fundo das guas podres, o turvo reino das febres... Ah! se eu me apanhasse em Minas... (O humano resgate custa pesadas carnificinas! Quem morre, para dar vida? Quem quer arriscar seu sangue?) Ah! se eu me apanhasse em Minas... Nos pal cios, v os fidalgos. Santos v os, pelas esquinas. Pelas portas e janelas, as bocas murmuradoras... Ah! se eu me apanhasse em Minas... Minas das altas montanhas, das infinitas campinas... Quem galopara essas l guas! Quem batera quelas portas! Ah! se eu me apanhasse em Minas... Rios inchados de chuva, serra fusca de neblinas... Quem tivera uma canoa, quem correra, quem remara... Ah! se eu me apanhasse em Minas... Mas os traidores labutam nas funestas oficinas: v o e v m as sentinelas, passam cartas de den ncia... Ah! se eu me apanhasse em Minas... (Que vens tu fazer, Alferes, com tuas loucas doutrinas? Todos querem liberdade, mas quem por ela trabalha?) Ah! se eu me apanhasse em Minas... (E tudo t o diferente do que em saudade imaginas! Onde est o os teus amigos? Quem te ampara? Quem te salva, mesmo em Minas? mesmo em Minas?) MEIRELES, Cec lia. Romanceiro da Inconfid ncia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. p. 135-136. Com base no poema Romance XXXV ou do Suspiroso Alferes : a) Explique a ironia presente no poema. (1,5 ponto) b) Identifique o momento hist rico que esse poema retoma e explicite duas caracter sticas da linguagem usada pela poetisa para transformar o documental em l rico. (2,0 pontos) c) Esclare a a diverg ncia entre a voz do narrador e a do Alferes. (1,5 ponto) QUEST O 9 O conto Ontem, como hoje, como amanh , como depois sintetiza a tem tica da injusti a, que base para a composi o de v rias narrativas de Bernardo lis presentes na seleta Os melhores contos. Mencione o cl max da narrativa e estabele a a rela o entre o desfecho dado e a tem tica. (5,0 pontos) 4 UFG/PS/2006 QUEST O 10 Leia a can o abaixo: Aos quatro cantos o seu corpo Partido, banido. Aos quatro ventos os seus quartos, Seus cacos de vidro. O seu veneno incomodando A tua honra, o teu ver o. Presta aten o! Presta aten o! Aos quatro cantos suas tripas, De gra a, de sobra, Aos quatro ventos os seus quartos, Seus cacos de cobra, O seu veneno arruinando A tua filha, a planta o. Presta aten o! Presta aten o! Aos quatro cantos seus gemidos, Seu grito medonho, Aos quatro cantos os seus quartos, Seus cacos de sonho, O seu veneno temperando A tua veia, o teu feij o. Presta aten o! Presta aten o! Presta aten o! Presta aten o! BUARQUE, Chico; GUERRA Ruy. Calabar. O elogio da trai o. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 2002. p. 68-69. Na pe a teatral Calabar, a personagem B rbara entoa a can o Cobra-de-Vidro , acima transcrita. a) Considerando-se os g neros liter rios, o que a presen a desse texto na obra evidencia? (1,0 ponto) b) Analise a met fora cobra-de-vidro . (2,0 pontos) c) A quem se refere o jogo gramatical estabelecido entre seu, seus, suas e tua, teu e que efeito ele produz para a compreens o da mensagem da pe a? (2,0 pontos) 5 UFG/PS/2006 REDA O Instru es A prova de Reda o apresenta tr s propostas de constru o textual. Para produzir o seu texto, voc deve escolher um dos g neros indicados abaixo: A artigo de divulga o cient fica B cr nica C carta aberta O tema nico para os tr s g neros e deve ser desenvolvido segundo a proposta escolhida. Fuga do tema anula a Reda o. A leitura da colet nea obrigat ria. Ao utiliz -la, voc n o deve copiar trechos ou frases sem que essa transcri o esteja a servi o do seu texto. Independentemente do g nero escolhido, o seu texto n o deve ser assinado. Tema: Mem ria: constitutiva do homem e formadora da identidade social Colet nea Uma mem ria coletiva se desenvolve a partir de la os de conviv ncia familiares, escolares, profissionais. [...] Que interesse ter o tais elementos para a gera o atual? [...] Por muito que deva mem ria coletiva o indiv duo que recorda. Ele o memorizador e das camadas do passado a que tem acesso pode reter objetos que s o, para ele, e s para ele, significativos dentro de um tesouro comum. [...] Se a mem ria da inf ncia e dos primeiros contatos com o mundo se aproxima, pela sua for a e espontaneidade, da pura evoca o, a lembran a dos fatos p blicos acusa, muitas vezes, um pronunciado sabor de conven o. [...] Na mem ria pol tica, os ju zos de valor interv m com mais insist ncia. O sujeito n o se contenta em narrar como testemunha hist rica neutra . Ele quer tamb m julgar, marcando bem o lado em que estava naquela altura da Hist ria, e reafirmando sua posi o ou matizando-a. A mem ria dos acontecimentos pol ticos suscita uma palavra presa situa o concreta do sujeito. O primeiro passo para abord -la, parece, portanto, ser aquele que leve em conta a localiza o de classes e a profiss o de quem est lembrando para compreender melhor a forma o do seu ponto de vista. [...] H um modo de viver os fatos da Hist ria, um modo de sofr -los na carne que os torna indel veis e os mistura com o cotidiano, a tal ponto que j n o seria f cil distinguir a mem ria hist rica da mem ria familiar e pessoal. Bosi, E. Mem ria e sociedade: lembran as de velhos. S o Paulo: Edusp, 1987, p. 332-333, 371-385. A campanha de salvamento de Abu Simbel, alto Egito, foi fundamental para a consolida o do conceito de patrim nio mundial, difundindo em todo o mundo a id ia de que a responsabilidade pela preserva o dos grandes monumentos os tesouros do patrim nio mundial n o toca apenas aos pa ses onde eles se situam, mas sim a todos os povos da terra, sem exce o. PLANETA, n. 395. S o Paulo, ago. 2005, p. 45. [Adaptado] [...] J faz tempo eu vi voc na rua / Cabelo ao vento, gente jovem reunida / Na parede da mem ria essa lembran a o quadro que d i mais / Minha dor perceber que apesar de termos feito tudo o que fizemos / Ainda somos os mesmos e vivemos / Como nossos pais [...] BELCHIOR. Como nossos pais. Int rprete: REGINA, E. O mito. S o Paulo: Universal Music, 1995. 1 CD. Faixa 3. 6 UFG/PS/2006 Ba de recorda es. A professora aposentada Neuza Guerreiro de Carvalho (foto) guarda as mem rias de seus 75 anos de vida em tr s ba s e em dezenas de livros. Ali est o registros escritos, fotografias e objetos que contam n o s a hist ria de sua exist ncia mas tamb m a dos familiares que a antecederam e a sucederam e ainda a da cidade em que sempre viveu, S o Paulo. A lembran a mais remota que conserva? Uma caixinha que era do meu pai , diz ela, e, do fundo do ba que leva o nome Mem rias e Hist rias , saca a caixinha cuidadosamente embalada para que dure por muitos anos. [...] Gosto do passado. D cada de 50. Numa casa pobre, do bairro de Rem dios, SP, crian as olham a chuva cair l fora. Irene uma delas. Do fog o lenha sobe o cheiro de alho frito. O aroma perfuma a tarde. O av de Irene faz miga, comida espanhola conhecida em Portugal como sopa de p o. A tropa mirim se aquieta. [...] Era anivers rio do meu marido e eu estava servindo uma receita russa quando me lembrei da miga , conta a dona-de-casa Irene Cavallini, 61. Correu e incluiu a passagem no livro No v o da escada , que publicou independentemente ap s fazer o curso Resgatando e escrevendo suas mem rias , do Col gio Santa Maria, SP. [...] Resgatar a pr pria hist ria um modo de se redescobrir e de registrar quem voc , diz Maria Aldina Galfo, professora do curso. FOLHA DE S. PAULO. S o Paulo, 8 set. 2005, p. 8. Equil brio. [Adaptado]. Imagine se existisse uma p lula da mem ria. Apenas um simples comprimido seria suficiente para n o esquecermos nunca mais a data de anivers rio do av ou todos os detalhes daquela viagem de ver o. Pois essa milagrosa inven o j est sendo desenvolvida por cientistas da Universidade da Calif rnia, que afirmaram revista New Scientist que ela poderia ser usada na recupera o de pessoas em estado de cansa o, no tratamento de pacientes com Alzheimer e at mesmo para aumentar o desempenho de pessoas saud veis. FOLHA DE S. PAULO. S o Paulo, 8 set. 2005, p. 6. Equil brio. E se pud ssemos tomar um rem dio que nos ajudasse a esquecer? Uma not cia divulgada no final de julho na revista cient fica Nature revelou que um grupo de psiquiatras nos EUA acredita que drogas do tipo bloqueadores beta, utilizadas largamente para tratar hipertens o, agem apagando mem rias ruins , se administradas no momento certo. [...] Conta o psiquiatra Frederico Graeff, da Faculdade de Medicina da USP de Ribeir o Preto: a droga n o faz esquecer um trauma, o que pode fazer barrar um fluxo emocional excessivo, a pessoa n o revive os sentimentos . O bloqueador beta inibe a a o da adrenalina e sua prima no c rebro, a noradrenalina. Se voc tem uma experi ncia emocionalmente estimulante, voc vai liberar essas subst ncias no corpo e no c rebro, e elas t m o papel de determinar o qu o fortemente as mem rias ser o lembradas. O bloqueador beta barra a a o delas e enfraquece as mem rias , detalha James McGaugh. GALILEU. S o Paulo, set. 2005, n. 170, p. 37-38. [Adaptado]. Preservar a vida o mais arraigado dos instintos. Na evolu o das esp cies, a sele o natural cuidou de eliminar os incapazes de defend -la com unhas e dentes. Os seres humanos n o constituem exce o, mas, pelo fato de sermos animais racionais, aceitamos determinados limites para a dura o da exist ncia; mant -la a qualquer custo n o nos parece sensato. A perda irrevers vel da mem ria configura uma dessas situa es. Incapazes de lembrar quem somos e de entender o que se passa a nossa volta, de que vale a condi o humana? VARELLA, D. A mem ria da velhice. Folha de S. Paulo. S o Paulo, 3 set. 2005, p. E12. 7 UFG/PS/2006 Atualmente, triste a constata o de que h pouca gente sens vel manuten o de nossos monumentos, sens vel arquitetura produzida por nossos antepassados nessa cidade. [...] Infelizmente, atualmente o descaso com esse patrim nio vem se tornando pr tica comum: a regra p lo abaixo. O que torna tudo pior que em seu lugar surgem invariavelmente constru es pioradas em todos os sentidos: est tica, funcional ou economicamente. A situa o mais dram tica no Centro da cidade, regi o em que os edif cios t m maior valor hist rico e mesmo arquitet nico. Pois ali casas, sobrados e edif cios s o postos abaixo para dar lugar a constru es provis rias, barrac es, puxados ou mesmo a meros estacionamentos. UNES, W. Identidade art d co de Goi nia. S o Paulo: Ateli Editorial; Goi nia: Editora da UFG, 2001, p. 20-21. [Adaptado]. Se o mundo do futuro se abre para a imagina o, mas n o nos pertence mais, o mundo do passado aquele no qual, recorrendo a nossas lembran as, podemos buscar ref gio dentro de n s mesmos, debru ar-nos sobre n s mesmos e nele reconstruir nossa identidade. [...] O tempo da mem ria segue um caminho inverso ao do tempo real: quanto mais vivas as lembran as que v m tona de nossas recorda es, mais remoto o tempo em que os fatos ocorreram. BOBBIO, N. O tempo da mem ria. Rio de Janeiro: Campus, 1997. Contracapa. (Tudo sombra de sombras, com certeza [...] V o-se as datas e as letras eruditas / na pedra e na alma, sob et reos ventos, / em l cidas venturas e desditas. E s o todas as coisas uns momentos / de perdul ria fantasmagoria, / jogo de fugas e aparecimentos). Das grotas de ouro extrema escadaria, / por asas de mem ria e de saudade, / com o p do ch o meu sonho confundia. MEIRELES, C. Romanceiro da Inconfid ncia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, p. 40. Propostas de Reda o A ARTIGO DE DIVULGA O CIENT FICA O artigo de divulga o cient fica traz, numa linguagem acess vel ao grande p blico, reflex es a respeito de determinado tema investigado por uma comunidade cient fica. Geralmente, as opini es de estudiosos e os resultados das investiga es se complementam ou se op em. Esse g nero se constitui a partir de uma sele o de informa es e coment rios relevantes para se ter uma vis o geral acerca do tema. No texto, predominam seq ncias expositivo-argumentativas. Imagine que voc seja um jornalista de uma revista de divulga o cient fica e escreva um artigo a respeito das concep es de mem ria social, pol tica, biol gica etc. No projeto argumentativo, considere as rela es entre essas diferentes perspectivas, o papel que esses tipos de mem ria exercem na forma o do homem e na constitui o da identidade de um povo. B CR NICA A cr nica pode apresentar tanto caracter sticas de um texto liter rio quanto de um texto jornal stico. Impress es a respeito de fatos ou de situa es do cotidiano s o recriadas em um texto que objetiva divertir o leitor e/ou trazer uma an lise cr tica. Nesse g nero, predominantemente narrativo-expositivo, o narrador pode ser participante ou n o da hist ria. Imagine que voc tenha tomado uma p lula rec m-lan ada no mercado e isso gerou conseq ncias nas suas rela es sociais (na fam lia, no trabalho, na vida afetiva etc), pois entre os efeitos da p lula, que age na mem ria, podem estar a lembran a e/ou o esquecimento de fatos e pessoas interessantes. A partir dessa situa o, escreva uma cr nica para ser publicada em um jornal de circula o local, considerando que a perda ou a recupera o da mem ria pode influenciar a constru o de sua identidade. 8 UFG/PS/2006 C CARTA ABERTA O g nero carta aberta manifesta publicamente, via meios de comunica o de massa, a opini o de um grupo de pessoas a respeito de um problema. A inten o persuadir o interlocutor a tomar consci ncia do problema e se mobilizar para solucion -lo. O texto denuncia e analisa os fatos, sugere e reivindica a es resolutivas. A constru o da imagem do interlocutor e estrat gias de convencimento determinam a predomin ncia no texto de aspectos de natureza expositivo-argumentativa. Em nome de uma organiza o n o-governamental, preocupada com a preserva o da identidade individual e coletiva, redija uma carta aberta ao ministro da Cultura, para ser publicada em um jornal de circula o nacional, denunciando a perda progressiva da mem ria nacional, traduzida na deteriora o do patrim nio hist rico e cultural do Brasil. Exponha fatos que comprovem esse descaso, revelado em atitudes da popula o e dos rg os governamentais, reivindique e sugira medidas que possam conter esse grave problema. 9 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S PR -REITORIA DE GRADUA O CENTRO DE SELE O PROCESSO SELETIVO 2006 RASCUNHO Assinale sua op o: T TULO: A B C

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