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UFG Vestibular de 2008 - Segunda fase - 2° dia : Grupo 3

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UFG-PS/2008 REDA O REDA O Instru es A prova de reda o apresenta tr s propostas de constru o textual. Para produzir o seu texto, voc deve escolher um dos g neros indicados abaixo: A Conto fant stico B Carta de reclama o C Manifesto O tema nico para os tr s g neros e deve ser desenvolvido segundo a proposta escolhida. A fuga do tema anula a reda o. A leitura da colet nea obrigat ria. Ao utiliz -la, voc n o deve copiar trechos ou frases sem que essa transcri o esteja a servi o do seu texto. Independentemente do g nero escolhido, o seu texto N O deve ser assinado. Tema A interfer ncia do universo virtual na constru o das rela es sociais Colet nea 1. [...] a realidade n o s pode ser estimulada, mas tamb m melhorada. Por que simul -la se n o fosse assim? Isso significa que simular a realidade n o apenas uma quest o de replicar sua estrutura b sica, mas tamb m de fazer quaisquer arranjos necess rios para sintoniz -la aos nossos desejos. O que prefer vel, o mundo real ou o mundo virtual melhorado? Que p lula voc tomaria a azul ou a vermelha? Diante dos avan os tecnol gicos apropriados, bem como de um programador competente e benevolente, o mundo virtual parecer tipicamente mais atraente do que o real. Muito mais. Essa quest o muito bem ilustrada na cena em que Cypher abandona o grupo e vai trabalhar com o ilimit vel agente Smith. Saboreando um suculento bife e um bom copo de vinho tinto, ele diz: Eu sei que este bife n o existe. Eu sei que quando o coloco na boca a Matriz diz ao meu c rebro que o bife suculento e delicioso. Depois de nove anos, sabe o que percebi? A ignor ncia a felicidade . A Matriz tem bifes deliciosos; o mundo humano real tem comida ins pida e sem gra a. A Matriz tem fant sticas boates; o mundo real n o tem nenhuma. Mas a quest o que a Matriz um para so de prazeres sensuais, comparado ao mundo real. E Cypher um hedonista completo o tipo que vai atr s do prazer e n o est disposto a tolerar sonhos nunca realizados e outras baboseiras idealistas. Assim parece que o mundo virtual s prefer vel para o hedonista superficial que indiferente ao pecado da auto-engana o, enquanto o mundo real prefer vel para qualquer pessoa que ligue mais para coisas importantes como verdade, liberdade, autonomia e autenticidade. IRWIN, W. Matrix. Bem-vindo ao deserto do real. S o Paulo: Madras, 2003. p. 254. [Adaptado]. 2. No come o fiquei assustado. Mas talvez n o seja especialmente horr vel a id ia que li na Folha deste domingo, sobre a mais nova profiss o do mundo. Trata-se do personal amigo , e o nome, por si s , j um poema. Amigos, por defini o, sempre ser o pessoais; o personal amigo inverte o sentido da express o. Voc paga uma taxa que vai de R$ 50 a R$ 300, imagino que de acordo com a qualidade do profissional e fica com uma pessoa para conversar, ir com voc ao shopping ou tomar uma gua de coco durante sua caminhada. Seria f cil p r as m os na cabe a e ver nessa novidade mais um sintoma da extrema mercantiliza o da vida cotidiana dentro dos quadros do capitalismo avan ado. Creio que n o se trata disso. Ningu m confundir personal amigo com um amigo de verdade. Namoro, amizade, relacionamento? Acho bom que a extrema varia o das emo es humanas n o fique limitada a duas ou tr s palavras. Mandaram-me a not cia de que um site de livros eletr nicos entrega pelo correio uma fita adesiva para grudar no computador. A fita tem cheiro de livro real. Eis a , quem sabe, o segredo do personal-qualquer coisa . Ficamos muito tempo navegando no mundo virtual. H o medo e a necessidade de entrar em contato f sico com a realidade. Contrata-se um personal amigo : pode ser um amigo falso, mas uma pessoa real. A solid o pode ser driblada nas conversas pela internet. Mas n o apenas distra o e conversa o que se procura: h , como nos adesivos com cheiro de livro verdadeiro, necessidade de coisa mais profunda, quem sabe at se religiosa; penso em termos como presen a, calor, vida e comunh o. COELHO, Marcelo. Do virtual ao personal. Folha de S. Paulo, S o Paulo, 29 ago. 2007, p. E9. [Adaptado]. UFG-PS/2008 REDA O Minha segunda vida 3. O trabalho de parto durou mais de uma hora. Foi o tempo que passei na burocracia do site www.secondlife.com, no qual cadastrei o meu e-mail, alguns dados pessoais e escolhi o tipo de conta (s o duas: a b sica, gr tis, e a premium, que prev mensalidade de US$ 9 e d direito a uma mesada em linden d lares, a moeda local). Escolhi um nome e sobrenome para o meu avatar o personagem que me representa dentro da tela e gravei um software em meu computador. A partir do pr ximo par grafo, o avatar quem escreve. O estilo dele meio rebuscado, como o dos escritores de viagem de antigamente. A seu modo, relata uma viagem a um mundo virtual, com seus c digos pr prios, alguns t o estranhos quanto os da Lilliput, do escritor irland s Jonathan Swift. No barulho difuso, no espet culo de cores e formas estranhas, na luz que aparece de s bito tudo remete a um nascimento. N o houve choro, mas alguns segundos de sil ncio, como se a respira o n o viesse f cil. Veio, afinal. Estou na Orientation Island, a maternidade do Second Life. Como eu, dezenas de pessoas se materializam neste lugar a cada instante. Est o nascendo de novo. Escolheram um sexo, um nome e um sobrenome. Aqui s o todos parecidos. Como os beb s. Come am a andar e trope am. Depois descobrem a fala e mexem no que est ao redor. Ent o, aprendem a voar. O que torna a segunda vida interessante n o visitar lugares. Para ser feliz em Second Life, preciso ter respeito e poder. Poder e respeito. Todos querem ser a pr xima Anshe Chung, a avatar de origem chinesa que ganhou o primeiro milh o de d lares reais vendendo terrenos irreais. POCA, S o Paulo, n. 461, 19 mar. 2007, p. 188-193. [Adaptado]. 4. O que se entende por consci ncia? A capacidade humana para conhecer, para saber o que sabe que conhece. A consci ncia um conhecimento (das coisas e de si) e um conhecimento do conhecimento (reflex o). Do ponto de vista psicol gico, a consci ncia o sentimento de nossa pr pria identidade: o eu, um fluxo temporal de estados corporais e mentais, que ret m o passado na mem ria, percebe o presente pela aten o e espera o futuro pela imagina o e pelo pensamento. O eu o centro ou a unidade de todos esses estados. Do ponto de vista tico e moral, a consci ncia a espontaneidade livre e racional, para escolher, deliberar e agir conforme liberdade, aos direitos alheios e ao dever. a pessoa dotada de vontade livre e de responsabilidade. Do ponto de vista pol tico, a consci ncia o cidad o, isto , tanto o indiv duo situado no tecido das rela es sociais, como portador de direitos e deveres, relacionando-se com a esfera p blica do poder e das leis, quanto o membro de uma classe social, definido por sua situa o e posi o nessa classe, portador e defensor de interesses espec ficos de seu grupo. A consci ncia moral (a pessoa) e a consci ncia pol tica (o cidad o) formam-se pelas rela es entre as viv ncias do eu e os valores e as institui es de sua sociedade ou de sua cultura. O EU uma viv ncia e uma experi ncia que se realiza por comportamentos; a pessoa e o cidad o s o a consci ncia como agente (moral e pol tico). CHAU , Marilena. Convite filosofia. S o Paulo: tica, 1999. p. 117-118. 5. No mundo da internet, nem tudo livre como se imagina. Apesar do popular ssimo YouTube onde todos podem colocar o v deo que quiserem e das comunidades MySpace e Facebook, lotadas de gente de qualquer credo, ra a, prefer ncia sexual e status social, a pedida hoje ser aceito em clubes on-lines exclusivos. Pedida entre os bemnascidos, diga-se. No dia 10 de outubro, passa a funcionar o Diamond Lounge, um lugar reservado a quem tem dinheiro, fama e beleza. Dif cil? Sim, dif cil mesmo. Para entrar no clube, n o necess rio que o candidato a membro seja milion rio Ufa! mas, quem n o tiver um m nimo de sofistica o ou glamour n o deve bater porta. Os novos integrantes s o indicados por alguns dos figur es inclusos em uma seleta lista de 1.500 convidados ou t m de submeter seus curr culos aprova o de um comit . O Diamond Lounge uma esp cie de Orkut dos Vips, mas tamb m funcionar off-line. Ser o oferecidas festas e eventos de neg cios para seus requintados associados. ISTO , S o Paulo, n. 1976, 12 set. 2007, p. 63. [Adaptado]. 6. Eu sou uma hacker! Estudo de manh , passo a tarde inteira na faculdade e chego em casa por volta das 8 horas da noite, esgotada, querendo cama e travesseiro. Ainda dou uma morgadinha antes da muta o. No sil ncio da madrugada quando toda minha fam lia est capotada, eu me transformo numa pirata da internet. Ao meu lado uma caneca de caf forte e amargo n o d chance para o sono. O nico barulho que se ouve o do teclado. s vezes penso por que fa o isso. Poderia dormir mais tempo, evitar as olheiras, levar uma vida mais saud vel. Mas esse mea-culpa termina assim que ligo a m quina. A trama, a estrat gia, a organiza o, a execu o. tudo muito excitante. Sou do bem. O hacker verdadeiro do bem, uma pessoa curiosa. Eu me defino como uma pichadora on-line termo que a categoria rejeita com f ria. Mas num passado recente, a adrenalina manchou minha ficha cadastral. At j perdi a conta das vezes que implorei perd o a Deus. Rezei be a, juro! Na pele de um cracker, o hacker do mal, cometi um roubo virtual, roubei um cart o de cr dito. Sem pedir licen a, entrei no computador de um cara, fucei a vida dele e, por fim, surrupiei o n mero de seu cart o para comprar uma cole o de CDs de m sica cl ssica, no valor de 400 reais. Crime virtual. Eu roubei um cart o de cr dito. Dispon vel em: <www.portalbrasil.net/reportagem_crime_virtual.htm>. Acesso em: 21 set. 2007. [Adaptado]. UFG-PS/2008 REDA O 7. No ciberespa o o sujeito libera-se das coer es da identidade, metamorfoseia-se, de forma provis ria ou permanente, no que ele quer, sem temer que o real o desminta. Sem rosto, n o corre mais o risco sem poder ser visto, est livre de toda responsabilidade, tendo agora apenas uma identidade vol til. N o h mais o risco de ser tra do ou reconhecido por seu corpo. A rede favorece uma pluralidade de eus , o jogo libera-o de qualquer responsabilidade e favorece a todo instante a possibilidade de desaparecer. A identidade uma sucess o de eus provis rios, um disco r gido que cont m uma s rie de arquivos que podem ser acessados ao sabor das circunst ncias. uma m scara formid vel, isto , um est mulo ao relaxamento de toda civilidade. Toda responsabilidade desaparece. Um crime virtual n o deixa vest gios. O ciberespa o instrumento da multiplica o de si, uma pr tese da exist ncia. NOVAES, A. O homem-m quina: a ci ncia manipula o corpo. S o Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 130. 8. Os ponteiros dos quatro mil rel gios el tricos das quatro mil salas do Centro de Bloomsbury marcavam duas horas e vinte e sete minutos. Esta colm ia industriosa , como gostava de chamar-lhe o diretor, estava em pleno zumbido de trabalho. Todos esperavam ocupados, tudo se achava em movimento ordenado. Sob os microsc pios, com as longas caudas a agitar-se furiosamente, os espermatoz ides insinuavam-se de cabe a nos vulos; e estes, fecundados, dilatavam-se, segmentavam-se ou, se eram bokanoviskzados, germinavam e fragmentavam-se em popula es inteiras de embri es. Da sala de Predestina o Social, as escadas rolantes desciam ruidosas ao subsolo e ali, na penumbra vermelha, aquecendo-se em seu colch o de perit nio, saciados de pseudo-sangue e de horm nios, os fetos cresciam, cresciam; ou, envenenados, estiolavam-se num estado de psilons. Com um pequeno zumbido, um ligeiro matraquear, os porta-garrafas m veis percorriam, num movimento impercept vel, as semanas e todas as idades recapituladas, at o lugar em que, na Sala de Decanta o, os beb s rec m-sa dos dos bocais soltavam seu primeiro vagido de horror e de espanto. [...] Acima deles, em dez andares sucessivos de dormit rios, os meninos e meninas ainda bastante novos para precisarem de uma sesta, estavam, embora n o suspeitassem, t o ocupados quanto os outros, pois inconscientemente ouviam li es hipnop dicas sobre higiene e sociabilidade, sobre a consci ncia de classe e a vida amorosa dos pequeninos. HUXLEY, Aldous. Admir vel mundo novo. S o Paulo: Globo, 2005. p. 179-180. Propostas de reda o A CONTO FANT STICO O conto fant stico um g nero que segue a mesma estrutura do g nero conto apresenta o, complica o, cl max e desfecho. A narrativa do conto fant stico se estrutura de forma a criar expectativa e suspense, suscitando no leitor um estranhamento provocado pela oposi o entre o natural e o sobrenatural, mediante acontecimentos estranhos, bizarros e fora do comum. Tendo em vista essas explica es, escreva um conto fant stico no qual o protagonista seja um usu rio do Second Life (uma pessoa que assume uma outra identidade no mundo virtual) e que resolve fazer uma viagem pelo espa o virtual. A hist ria que voc vai criar deve apresentar o estranhamento da personagem (ou personagens) nascendo diante de um novo mundo, que tem seus encantos e problemas. A trama deve ser constru da por meio de aventuras que girem em torno da constru o da nova identidade e da conviv ncia com outros habitantes desse universo. Conte como as rela es sociais s o estabelecidas nesse mundo virtual, considerando-se os pap is assumidos pelas personagens. Elabore motiva es convincentes para a situa o fant stica constru da e para as a es das personagens, evidenciando suas convic es, desejos e cren as. B CARTA DE RECLAMA O A carta de reclama o um g nero do discurso persuasivo que apresenta a um interlocutor competente um problema, exigindo uma solu o. Esse g nero utiliza como estrat gia argumentativa a descri o do problema, suas causas e conseq ncias, a exposi o de argumentos que comprovem que o remetente est com a raz o e apresenta sugest es de poss veis medidas para a solu o do problema. Suponha que voc tenha sido, durante um ano, membro do Diamond Lounge, uma esp cie de Orkut dos Vips . Durante esse tempo, voc fez muitos amigos, participou de discuss es e decis es importantes n o s para a sua vida pessoal e profissional, mas tamb m para a vida de outros integrantes do grupo. Sem maiores explica es, em determinado momento, voc notificado de sua exclus o dessa comunidade. Diante dessa notifica o, voc resolve escrever uma carta de reclama o ao comit de sele o do Diamond Lounge, questionando o descaso com as rela es sociais constru das na conviv ncia virtual da comunidade. Sua argumenta o deve buscar convencer o comit de sele o de que voc merece continuar no grupo. Para isso, relembre, ao comit , momentos UFG-PS/2008 REDA O importantes de sua trajet ria, explicite os motivos de sua insatisfa o e as vantagens de sua perman ncia, procurando demonstrar que as rela es sociais constru das nesse ambiente virtual influenciam as a es que as pessoas empreendem na vida real. Para escrever sua carta, considere as caracter sticas interlocutivas pr prias desse g nero. O t tulo, por exemplo, n o necess rio. C MANIFESTO O manifesto um g nero utilizado para declarar publicamente raz es que justifiquem certos atos ou em que se fundamentem certos direitos. Com o objetivo de impactar a opini o p blica, esse g nero apresenta tanto caracter sticas expositivo-argumentativas, visando ao convencimento, quanto caracter sticas persuasivas de apelo emocional, acentuando uma pol mica j existente. Imagine que voc seja representante de um grupo de estudantes universit rios composto por v timas de a es de hackers que, atuando dentro da Universidade, acessaram dados pessoais, acad micos, financeiros, familiares etc. de alguns alunos por meio da rede virtual. Pense numa situa o em que os alunos tenham sido prejudicados de alguma forma (em sua imagem p blica, desempenho escolar, relacionamentos pessoais, vida financeira etc.) e, por causa disso, o grupo decide protestar contra as a es dos hackers que violam os direitos do aluno, tornando-o v tima no mundo real. Voc ficou respons vel pela reda o de um manifesto de rep dio s formas abusivas e criminosas de utiliza o do espa o virtual. Escreva o manifesto direcionado comunidade universit ria, expondo as raz es desse rep dio, discutindo as conseq ncias negativas desencadeadas pelas a es dos invasores e as transforma es que tais pr ticas v m impondo s rela es entre os universit rios. Para persuadir os leitores a aderirem s id ias do grupo, al m de usar estrat gias de apelo emocional, argumente contra as pr ticas de invas o de privacidade e de crimes implementadas no meio virtual e sustente a id ia de que a web uma ferramenta capaz de promover as rela es sociais entre seus usu rios tanto no mundo real quanto no virtual. RASCUNHO UFG-PS/2008 GEOGRAFIA Grupos 3 e 4 GEOGRAFIA QUEST O 1 Leia o fragmento que segue. O mundo de hoje o cen rio do chamado tempo real , porque a informa o se pode transmitir instantaneamente. Desse modo, as a es se concretizam n o apenas no lugar escolhido, mas tamb m na hora adequada, conferindo maior efic cia, maior produtividade e maior rentabilidade aos prop sitos daqueles que a controlam. SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: territ rio e sociedade no in cio do s culo XXI. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002. p. 98. A tecnologia se destaca, na atualidade, como um dos elementos centrais da organiza o geopol tica do espa o. Tendo como base o fragmento, a) explique como os novos aparatos tecnol gicos, do chamado tempo real, podem afetar o equil brio entre as na es e a soberania de cada uma delas; (3,0 pontos) b) apresente dois aspectos que justifiquem o papel da informa o na produ o da imagem das guerras para a forma o de opini o junto popula o mundial. (2,0 pontos) QUEST O 2 A informa o consiste num dos componentes mais importantes do mundo contempor neo. Ela permite maior flexibilidade nos modos de interpretar e usar o territ rio. Baseando-se nessa afirma o, a) identifique dois meios de comunica o que surgem da rela o entre trabalho e informa o no (2,0 pontos) processo produtivo atual; b) explique o papel da imagem do produto constru do pelo marketing e a cria o da necessidade (3,0 pontos) do seu consumo. RASCUNHO UFG-PS/2008 GEOGRAFIA Grupos 3 e 4 QUEST O 3 Observe o mapa a seguir. NDICE DAS DESIGUALDADES DIGITAIS, BRASIL, 2005. 45,7 48,1 47,7 55,8 55,1 54,1 54,7 55,6 50,7 60,1 55,5 75,6 56,9 53,4 50,0 48,7 51,6 35,0 46,1 Legenda rea I At 42 rea II 42 a 46 rea III 46 a 50 43,0 49,0 43,5 37,8 39,1 rea IV 50 a 55 rea V 55 a 76 0 Escala 250 KM 40,4 43,1 Indicadores constru dos a partir dos microdados. PNAD/IBGE, 2005. [Adaptado]. A desigualdade regional do Brasil tem sua origem em um conjunto de fatores socioecon micos. Com base nessa compreens o e na leitura e interpreta o do mapa, a) explique a rela o existente entre os ndices de desigualdades digitais da regi o Norte e a sua situa o econ mica; (3,0 pontos) b) apresente dois fatores que determinam as desigualdades digitais entre os estados de Tocantins e (2,0 pontos) S o Paulo. UFG-PS/2008 GEOGRAFIA Grupos 3 e 4 QUEST O 4 Observe a imagem a seguir. Forma es de arenito. Pedra do C lice. Serra das Gal s, Para na GO Dispon vel em: <http://www.sebraego.com.br>. Acesso em: 26 nov. 2007. O relevo terrestre resultado da a o de agentes internos da litosfera, respons veis pela sua estrutura, e de agentes externos que definem sua forma. Com base nessas informa es e na interpreta o da imagem, explique como esses agentes atuaram, ao longo do tempo, na constitui o da forma de relevo, conforme a foto apresentada. (5,0 pontos) RASCUNHO UFG-PS/2008 GEOGRAFIA Grupos 3 e 4 QUEST O 5 Leia o fragmento e observe o gr fico que segue. O tempo refere-se ao estado moment neo da atmosfera em dado instante e lugar, enquanto o clima diz respeito s rie dos estados atmosf ricos acima de um lugar em sua sucess o habitual, durante um longo per odo. MENDON A, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, In s Moresco. Climatologia: no es b sicas e climas do Brasil. S o Paulo: Oficina de Textos, 2007. [Adaptado]. TEMPERATURA E PLUVIOSIDADE EM GOIANIA, 1961 - 1990. 25 300,0 250,0 20 200,0 15 150,0 10 100,0 5 50,0 0 Pluviosidade (mm) DEZ NOV OUT SET AGO JUL JUN MAI ABR MAR FEV JAN 0,0 Temperatura m dia C MINIST RIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO. Instituto Nacional de Meteorologia, 10 Distrito de Meteorologia, SEPRE. Normais Climatol gicas: 1961-1990. Goi nia/Goi s, 2007. Com base na leitura do texto e na interpreta o do gr fico, a) apresente e explique um dos fatores geogr ficos respons veis pela determina o desse tipo clim tico; (3,0 pontos) b) explique a rela o existente entre a temperatura e a pluviosidade durante o ver o. (2,0 pontos) QUEST O 6 As discuss es em torno da utiliza o dos ve culos bicombust veis (gasolina e lcool) t m como refer ncia, al m dos aspectos econ micos, as quest es ambientais. Desse modo, do ponto de vista ambiental, a) apresente e explique um impacto positivo da utiliza o desses ve culos; (2,5 pontos) b) apresente e explique um impacto f sico-natural negativo decorrente do aumento da demanda de lcool combust vel. (2,5 pontos) UFG-PS/2008 HIST RIA Grupos 3 e 4 HIST RIA QUEST O 7 Leia o fragmento a seguir. O regime dos C sares era muito diferente das monarquias que nos s o familiares, a saber: a realeza medieval e moderna. Sob o Imp rio Romano (40 a.C 476 d.C), a palavra Rep blica nunca cessar de ser pronunciada. Sob o Absolutismo, todos estar o a servi o do Rei; um Imperador, ao contr rio, estava a servi o da Rep blica: ele n o reinava para a sua pr pria gl ria, maneira de um Rei, mas para a gl ria dos Romanos. VEYNE, Paul. L Empire Gr co-Romain. Paris: Seuil, 2006. p. 15-41. [Adaptado]. O texto acima compara e distingue dois regimes pol ticos. Explique o que diferenciava a legitimidade do poder pol tico de um imperador romano da legitimidade do poder pol tico de um rei abso(5,0 pontos) lutista. QUEST O 8 Leia os fragmentos a seguir. um pa s onde as videiras s o atadas com salsichas e onde por um dinheiro se compra uma pata e um patinho. H l um monte que todo de puro queijo parmes o gratinado; e os seus habitantes passam o tempo a fazer maccheroni e ravi li. Corre perto um rio de vinho branco que n o tem nem uma gota de gua! BOC CIO, Decamer n. Apud DELUMEAU, Jean. A civiliza o do Renascimento. Lisboa: Estampa, 1994, v. 2. p.18. [Adaptado]. O Ocidente medieval um universo da fome. LE GOFF, Jacques. A civiliza o do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1995, v.1. p. 280. A descri o de Boc cio refere-se a um tema recorrente do imagin rio medieval, o Pa s de Cocanha. Explique como essa descri o se relaciona afirma o do historiador Jacques Le Goff. (5,0 pontos) RASCUNHO UFG-PS/2008 HIST RIA Grupos 3 e 4 QUEST O 9 Observe a imagem e leia o fragmento. DEBRET, Jean-Baptiste. Vendedores de capim e leite. In: VILLA A, Ant nio Carlos; MORAES, Rubens Borba de. O Brasil de Debret. Belo Horizonte: Vila Rica, 1993. p. 43. O segredo do c digo paternalista de dom nio do escravo estava no poder senhorial de transformar em concess o qualquer amplia o do espa o de autonomia no cativeiro. CASTRO, Hebe M. Mattos de. La os de fam lia e direitos no final da escravid o. In: Hist ria da vida privada no Brasil. S o Paulo: Companhia das Letras, 1997, v. 2. p. 354. [Adaptado]. A gravura de Debret retrata o cotidiano dos escravos de ganho, enquanto a cita o refere-se s concess es do senhor ao escravo, com a finalidade de controlar a sua posse. Considerando a rela o entre a gravura e o fragmento, explique como a alforria vinculava-se ao c digo paternalista. (5,0 pontos) QUEST O 10 Leia o fragmento. Este funesto parasita da terra o CABOCLO, esp cie de homem baldio, semi-n made, inadapt vel civiliza o, mas que vive beira dela, na penumbra das zonas fronteiri as. medida que o progresso vem chegando com a via f rrea, o italiano, o arado, a valoriza o da propriedade, vai ele refugindo em sil ncio, com o seu cachorro, o seu pil o, e o isqueiro, de modo a sempre conservar-se fronteiri o. Encoscorado numa rotina de pedra, recua para n o adaptar-se. LOBATO, Monteiro. Velha praga. In: Urup s. 32. ed. S o Paulo: Brasiliense, 1986. p. 141. [Adaptado]. Num momento de profundas transforma es no cen rio nacional, na d cada de 20, os atributos depreciativos associados ao caboclo fundam um discurso sobre sua identidade. Explique como esse discurso se vinculava a um esfor o de transforma o da identidade do trabalhador rural brasileiro. (5,0 pontos) UFG-PS/2008 HIST RIA Grupos 3 e 4 QUEST O 11 Leia o fragmento abaixo. Em janeiro de 1941, a sorte da Europa e do mundo parecia selada. S um cego e um surdo volunt rio podia duvidar do destino reservado aos judeus numa Europa alem . LEVI, Primo. A tabela peri dica. Rio de Janeiro: Relume-Dumar , 1994. p. 55. [Adaptado]. O texto acima se reporta a um acontecimento decisivo ligado Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com base nessas informa es, responda qual era o destino a que o autor se refere no texto e explique o princ pio que legitimava esse destino. (5,0 pontos) QUEST O 12 Observe a imagem. Senador Joseph McCarthy indicando focos comunistas nos Estados Unidos. In: KOSHIBA, Luiz. Hist ria: origens, estruturas e processos. S o Paulo: Atual, 2000. p. 450. A imagem demonstra uma concep o geogr fica do mapa norte-americano, orientada pela id ia de divis o do mundo entre capitalistas e comunistas. Como ficou conhecida a pr tica pol tica que traduziu essa id ia de divis o de mundo, nos Estados Unidos, na d cada de 50? Explique como essa pr tica pol tica caracterizava-se e descreva duas de suas a es. (5,0 pontos) RASCUNHO

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