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UFG Vestibular de 2009 - Primeira fase - Prova tipo 1

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TIPO E 23 IRA /1 E 1/ TA 08 P A 1 UFG PR IM Processo Seletivo 2009-1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S PR -REITORIA DE GRADUA O CENTRO DE SELE O PROVA QUEST ES L NGUA PORTUGUESA LITERATURA BRASILEIRA MATEM TICA BIOLOGIA F SICA GEOGRAFIA HIST RIA QU MICA L NGUA ESTRANGEIRA MODERNA 01 A 10 11 A 20 21 A 30 31 A 40 41 A 50 51 A 60 61 A 70 71 A 80 81 a 90 S ABRA QUANDO AUTORIZADO LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES 1. Quando for permitido abrir o caderno, verifique se ele est completo ou se apresenta imperfei es gr ficas que possam gerar d vidas. Em seguida, verifique se ele cont m 90 quest es. 2. Cada quest o apresenta cinco alternativas de resposta, das quais apenas uma a correta. Preencha no cart o-resposta a letra correspondente resposta assinalada na prova. 3. O cart o-resposta ser distribuido s 16 horas. Ele personalizado e n o haver substitui o, em caso de erro. Ao receb -lo, verifique se seus dados est o impressos corretamente; se for constatado algum erro, notifique ao aplicador de prova. 4. As provas ter o a dura o de cinco horas, j inclu das nesse tempo a marca o do cart o-resposta e a coleta da impress o digital. 5. A tabela peri dica dos elementos qu micos est dispon vel, para consulta, na segundacapa deste caderno. 6. Voc s poder se retirar definitivamente da sala e do pr dio a partir das 17h30min. 7 6 5 4 3 2 1 Be 4 Mg 6,94 11 19 Ca 20 23,0 Sr 39,1 37 Ba 85,5 55 Ra 132,9 87 (223) A S mbolo Z (226) Fr 137,3 88 Cs 87,6 56 Rb 40,1 38 K 24,3 Na 9,01 12 Li 1,008 3 2 S rie dos Actin dios 89 - 103 Hf S rie dos Lantan dios (262) Db 180,9 105 Ta 92,9 73 Nb 50,9 41 V 23 5 (263) Sg 183,8 106 W 95,9 74 Mo 52,0 42 Cr 24 6 Ce 58 138,9 140,9 Pr 59 Th 90 232,0 Ac 89 (227) (231) Pa 91 S rie dos Actin dios 140,1 La 57 S rie dos Lantan dios (261) Rf 178,5 104 91,2 72 Zr 47,9 40 Ti 22 4 88,9 57 - 71 Y 44,9 39 Sc 21 3 238,0 U 92 144,2 Nd 60 (264) Bh 186,2 107 Re 98,9 75 Tc 54,9 43 Mn 25 7 (237) Np 93 (145) Pm 61 (265) Hs 190,2 108 Os 101,1 76 Ru 55,8 44 Fe 26 8 (244) Pu 94 150,4 Sm 62 (266) Mt 192,2 109 Ir 102,9 77 Rh 58,9 45 Co 27 9 (243) Am 95 152,0 Eu 63 195,1 Pt 106,4 78 Pd 58,7 46 Ni 28 10 (247) Cm 96 157,3 Gd 64 197,0 Au 107,9 79 Ag 63,5 47 Cu 29 11 30 (247) Bk 97 158,9 Tb 65 200,6 Hg 112,4 80 Cd 65,4 48 Zn 12 15 16 17 (251) Cf 98 162,5 Dy 66 204,4 Tl 114,8 81 In 69,7 49 Ga 31 27,0 Al 10,8 13 B 5 (252) Es 99 164,9 Ho 67 207,2 Pb 118,7 82 Sn 72,6 50 Ge 32 28,1 Si 12,0 14 C 6 (257) Fm 100 167,3 Er 68 209,0 Bi 121,8 83 Sb 74,9 51 As 33 31,0 P 14,0 15 N 7 (258) Md 101 168,9 Tm 69 209 Po 127,6 84 Te 78,9 52 Se 34 32,1 S 16,0 16 O 8 (259) No 102 173,0 Yb 70 (210) At 126,9 85 I 79,9 53 Br 35 35,5 Cl 19,0 17 F 9 (260) Lr 103 175,0 Lu 71 (222) Rn 131,3 86 Xe 83,8 54 Kr 36 39,9 Ar 20,2 18 Ne 4,00 10 He 2 14 1 H 13 18 1 CLASSIFICA O PERI DICA DOS ELEMENTOS (com massas at micas referidas ao is topo 12 do carbono) UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 L NGUA PORTUGUESA QUEST O 03 Leia a charge para responder s quest es de 01 a 03. poss vel associar a cr tica feita na charge seguinte opini o sobre o tabagismo: SINAL DOS TEMPOS (A) Hoje, sabe-se como os receptores cerebrais funcionam. Quem n o entende isso, o nervosismo, a ansiedade, n o pode combater o tabagismo [...] 'Respira fundo, conta at dez que passa a vontade vem, mas depois passa'. Depois de quanto tempo? Isso um papo idiota . (J. I., cardiologista. Folha de S. Paulo, 07 set. 2008). (B) Pelo que me falou, voc fuma mais depois do almo o e depois do caf . Ent o voc precisa reduzir o caf e evitar fumar ap s o almo o . (Atendente do 0800 do Minist rio da Sa de, respondendo a indaga es de um suposto fumante. Idem). (C) Voc n o pode obrigar o fumante a parar de fumar. Como voc n o pode obrigar o prefeito a fazer o programa [de preven o] . (L. W. L., diretora do Cratod. Idem). - Sinto muito, mas o senhor deveria estar na rea reservada para carn voros. ANGELI. Folha de S. Paulo, S o Paulo, p. 2, 08 set. 2008. QUEST O 01 Na charge, o termo carn voro sugere uma classifica o que (A) presume uma dieta alimentar baseada tanto em prote na animal quanto em prote na vegetal. (B) compara os humanos que se alimentam de carne aos animais que s o carn voros. (C) separa os animais da ordem dos herb voros dos da ordem dos carn voros. (D) denuncia a fragilidade f sica daqueles que se alimentam de carne. (E) mostra que as diferen as alimentares n o impedem a conviv ncia social em um restaurante. QUEST O 02 A charge faz uma cr tica aos defensores da alimenta o vegetariana, produzindo um efeito de humor e ironia por (A) prever novas formas de restri o a pr ticas de consumo ainda aceit veis. (B) sugerir h bitos sociais que est o de acordo com as previs es do Apocalipse. (C) recuperar antigos costumes alimentares abandonados pela sociedade atual. (D) propor regras como garantia de boas maneiras mesa. (E) discriminar o indiv duo que foge dos padr es de vida saud vel. (D) Considerar o fumante um sintoma de um problema social desumanizar suas necessidades e direitos. Isso leva a uma cultura em que as pessoas implicam com as outras para obter mudan as . (T. C., prof. da Universidade de Panw (Indiana-EUA). Idem). (E) A gente faz [campanha] educacional sempre. Eu mesmo, no Minist rio da Sa de, proibi a propaganda, que era propaganda enganosa (...). Introduzimos as fotos nos ma os de cigarro como advert ncia. E o fumo caiu no Brasil. Agora, precisa continuar as medidas . (J. S., ex-ministro da Sa de. Idem). QUEST O 04 Leia o trecho da obra Memorial de Aires apresentado a seguir. 24 de agosto. Qual! N o posso interromper o Memorial; aqui me tenho outra vez com a pena na m o. Em verdade, d certo gosto deitar ao papel coisas que querem sair da cabe a, por via da mem ria ou da reflex o. Venhamos novamente nota o dos dias. [...] Se eu n o tivesse os olhos adoentados dava-me a compor outro Eclesiastes, moderna, posto nada deva haver moderno depois daquele livro. J dizia ele que nada era novo debaixo do sol, e se o n o era ent o, n o o foi nem ser nunca mais. Tudo assim contradit rio e vago tamb m. ASSIS, Machado de. Memorial de Aires. S o Paulo: tica, 2007. p. 65-66. Ao dizer em seu texto que nada era novo debaixo do sol , o autor emprega a (A) reifica o, para questionar a autoria dos textos da B blia. (B) ambig idade, para ilustrar a oposi o de id ias presente no livro do Eclesiastes. (C) intertextualidade, para comparar a produ o de seu memorial a um livro da B blia. (D) contradi o, para mostrar a modernidade de sua obra em rela o ao Eclesiastes. (E) nega o, para reafirmar a presen a da novidade nos textos b blicos e nos romances modernos. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 QUEST O 05 QUEST O 06 No ano de 1907, Machado de Assis inicia a produ o do seu ltimo romance, Memorial de Aires. Essa obra O t tulo do artigo O darwinismo da linguagem antecipa o entendimento de que (A) privilegia o g nero cr nica por apresentar anedotas em sua estrutura composicional. (A) tanto as esp cies biol gicas quanto as l nguas podem ser compreendidas por suas evolu es. (B) organizada segundo a estrutura cl ssica do g nero pico. (B) a gen tica da linguagem humana deve ser estudada fora da teoria biol gica. (C) inaugura o g nero novela por ter uma trama formada por v rios conflitos. (C) o corpo humano e a linguagem s o sistemas estruturados de forma est tica. (D) constitui um g nero prim rio por se aproximar do g nero conto moderno. (D) a linguagem e as esp cies biol gicas sofrem muta es dada a exist ncia de uma gen tica comum. (E) integra os g neros di rio e carta como forma de composi o da trama. (E) a l ngua se compara a um organismo vivo por se manter imut vel diante do contato com outros seres. Leia o texto a seguir para responder s quest es de 06 a 08. QUEST O 07 O darwinismo da linguagem A teoria da evolu o das esp cies (1859), de Charles Darwin, influenciou o pensamento cient fico da poca, com reflexos na ling stica. [...] A met fora biol gica, uma heresia para um s culo 20 mais atento aos aspectos sociais e culturais (numa palavra, humanos ) da l ngua, hoje volta com for a com os avan os da ling stica e das bio e neuroci ncias. Se a ling stica do s culo 19 se ocupou da evolu o hist rica e a do 20, da organiza o estrutural da l ngua, h hoje a articula o de ambas as perspectivas para compreender a linguagem como fen meno a um tempo cultural e biol gico. V rios estudos nestas d cadas correlacionam dados gen ticos a culturais, especialmente a l ngua. Para o geneticista italiano Luigi Luca Cavalli-Sforza, a transmiss o ling stica faz parte da transmiss o cultural. Segundo sua teoria da Eva Africana, se, analogamente ao genes, a l ngua se transmite de uma gera o a outra (embora por meios diferentes), poss vel que todas as l nguas atuais descendam de uma l ngua falada na frica h 200 mil anos. Segundo o bi logo brit nico Richard Dawkins, fatos culturais (que ele chama memes ) transmitem-se conforme a din mica da transmiss o dos genes. Fatos ling sticos e a pr pria l ngua seriam um caso particular de memes. [...] A linguagem altera a sociedade, que altera a linguagem. por isso que a l ngua muda enquanto funciona (interage com o meio, com os falantes) e funciona enquanto muda. Se parasse de evoluir, cairia em desuso, pois n o daria mais conta da mudan a social. Por outro lado, quando uma l ngua cai em desuso, deixa de evoluir e permanece fossilizada nos registros que deixou. O termo muta o ling stica um empr stimo tomado biologia. Afinal, a inova o ling stica ocorre segundo um princ pio similar ao da muta o gen tica. Nos seres vivos, as mol culas de DNA produzem c pias de si mesmas. A falha nesse processo resulta numa c pia imperfeita da mol cula original. Conforme o DNA prossegue se auto-replicando, essas falhas, ou muta es, v o se acumulando de modo que, ap s gera es, altera es significativas nos organismos j podem ser notadas. BIZZOCCHI, Aldo. L ngua portuguesa, S o Paulo: Segmento, ano 3, n. 33, p. 56-58, jul. 2008. (Adaptado). Pela leitura do texto, depreende-se a id ia de que a (A) gen tica, assim como a ling stica, despreza o estudo da neuroci ncia na compreens o da anatomia e fisiologia das l nguas. (B) gen tica e a ling stica classificam-se como disciplinas cient ficas respons veis pelo desenvolvimento da linguagem em seu aspecto social. (C) teoria darwinista fundamentada na gen tica representa, nos estudos da linguagem, uma subvers o de seus aspectos biol gicos. (D) ling stica e a gen tica se aproximam na concep o da linguagem como um fen meno de natureza cultural e biol gica. (E) met fora biol gica exclui de seus estudos as muta es sem nticas que provocam o distanciamento ling stico entre os falantes. QUEST O 08 O pen ltimo par grafo do texto pode ser ilustrado por meio da seguinte afirma o: (A) com o fim da escravid o, a palavra voc , derivada de vossa merc , passou a ser usada no Brasil. (B) como resultado das adapta es a novos usos, a forma a gente passou a ser usada como pronome pessoal. (C) a mudan a da palavra trei o para trai o confirma a casualidade e a desconex o das muta es ling sticas. (D) o uso da palavra largato no lugar de lagarto descarta a explica o dos princ pios da muta o ling stica. (E) em portugu s, a palavra mouse, derivada de rato em ingl s, a nica forma de se referir a um dispositivo do computador. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 Leia a tira para responder s quest es 09 e 10. QUINO. Mafalda. Tradu o Andr a S. M. da Silva. S o Paulo: Martins Fontes, 1990. p. 26-27. QUEST O 09 O uso das aspas duplas no terceiro quadro da tira indica que o locutor (A) desconhece a voz do sujeito que escreveu a afirma o que not cia do jornal. (B) enfatiza a necessidade de paz mundial diante da agressividade das brincadeiras infantis. (C) ironiza a diferen a entre as fantasias infantis e o desarmamento nuclear. (D) expressa seu pensamento enquanto faz a leitura da not cia de jornal. (E) demarca uma outra voz que n o a sua para produzir um efeito de credibilidade. QUEST O 10 A fisionomia da personagem no ltimo quadro permite a compreens o de que (A) as crian as superam os adultos quando se trata de criar fantasia. (B) o imagin rio infantil assegura o sucesso das grandes decis es mundiais. (C) o mundo adulto t o fantasioso quanto a imagina o infantil. (D) as crian as prop em solu es para os conflitos do mundo adulto em suas fantasias. (E) o universo infantil t o artificial quanto a guerra inventada pelos adultos. TIPO 1 RASCUNHO UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 LITERATURA QUEST O 13 QUEST O 11 Leia os fragmentos dos livros de Marina Colasanti e Maria Adelaide Amaral. Leia o fragmento do poema A morte de Tapir , do livro Melhores poemas, de Olavo Bilac. Que Tapir penetrou o seio da floresta. Era de v -lo assim, com o vulto enorme ao peso Dos anos acurvado, o olhar faiscando aceso, Firme o passo apesar da extrema idade, e forte. Ningu m, como ele, em face, altivo e herc leo, a morte Tantas vezes fitou... Ningu m, como ele, o bra o Erguendo, a lan a aguda atirava no espa o. [...] Quanta vez do inimigo o embate recha ando Por si s , foi seu peito uma muralha erguida, Em que vinha bater e quebrar-se vencida De uma tribo contr ria a onda medonha e bruta! BILAC, Olavo. Melhores poemas. Sele o Marisa Lajolo. S o Paulo: Global, 2003. p. 21-22. Nesse poema, o parnasiano Bilac segue a tend ncia rom ntica da tematiza o do ndio. O ind gena bilaquiano aproximase daquele do Romantismo (A) pela caracteriza o superficial. (B) pelo comportamento rude. Como n s, pensa agora Marta, emendando o fio no exato ponto em que o havia partido, como n s. E v -se, como se num filme, deitada na cama ao lado do marido, os dois dormindo alheios um do outro num sono que podia durar horas ou anos, dependendo apenas da maneira de contar o tempo. E dizer que come amos como lib lulas, segue Marta. T nhamos brilho, alguma transpar ncia. Ca adores delicados, assim fomos no princ pio. Chegamos a voar, a voar nos dias, na superf cie dos dias feito as lib lulas voam sobre a superf cie dos lagos. Como amos saber que aquilo era apenas o princ pio? S percebemos depois que acabou. E a pareceu t o curto. COLASANTI, Marina. a alma, n o ?. O leopardo um animal delicado. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 9. OSWALD Um sujeito quantos anos mais novo que voc ? Vinte? TARSILA (Segura) Vinte e um! (D) pelo aspecto her ico. OSWALD Vamos l , Trolyr... eu sou um homem muito mais interessante do que ele... com a vantagem que voc conhece melhor... (E) pelo temperamento passional. TARSILA Acho que prefiro o risco do desconhecido. (C) pela dimens o cotidiana. QUEST O 12 Observe o quadro Abaporu (1928) de Tarsila do Amaral, reproduzido na contracapa do livro Tarsila, de Maria Adelaide Amaral. AMARAL, M. Adelaide. Tarsila. S o Paulo: Globo, 2004. p. 71. Os contextos a que esses fragmentos pertencem delineiam perfis femininos a personagem Marta, do conto a alma, n o ? , de Marina Colasanti, e a protagonista Tarsila, da pe a teatral hom nima, de Maria Adelaide Amaral. Assim, a voz de Marta e de Tarsila, respectivamente, (A) constata a solid o no casamento; demonstra a vis o inovadora dos valores sociais. (B) manifesta o desejo de mudan a; relaciona os conflitos do casamento aos valores profissionais. (C) associa a crise conjugal aos fatos sociais; denuncia o preconceito ao amor na velhice. Na pe a Tarsila, de Maria Adelaide Amaral, a protagonista presenteia Oswald por seu anivers rio com o quadro Abaporu . Nessa ocasi o, M rio de Andrade, diante da obra, refere-se a sua plasticidade, caracterizada por (A) elementos nacionais que marcam uma perspectiva art stica. (B) figuras naturalistas que estabelecem um efeito de realidade. (C) desenhos infantis que resgatam elementos da cultura popular. (D) linhas sim tricas que rompem com a tradi o do Modernismo. (E) formas proporcionais que marcam o equil brio da paisagem. (D) amplia o apelo er tico na vida conjugal; questiona a base social da identidade feminina. (E) atrela a vida conjugal aos avan os femininos; expressa a supera o de conflitos do passado. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 QUEST O 14 QUEST O 16 A confiss o e o memorial s o g neros textuais praticados de modo art stico em A confiss o, de Fl vio Carneiro, e em Memorial de Aires, de Machado de Assis. Est o presentes em cada obra, respectivamente, Leia os textos Inania verba , de Olavo Bilac, e Soneto do essencial , de Afonso Felix de Sousa. (A) a divulga o de a es censur veis pela pol cia e as recria es de mem rias passionais. (B) a inconsci ncia de crimes praticados e a constru o de apontamentos imparciais. (C) a anota o da vida recente e a ficcionaliza o de situa es factuais. (D) o reconhecimento de fatos ver dicos e a confirma o de eventos pessoais. (E) o relato de atos cometidos e as anota es de quadros comportamentais. QUEST O 15 Leia os fragmentos da pe a Tarsila, de Maria Adelaide Amaral. TARSILA Eu tamb m fiquei pobre, M rio. Como voc deve saber, estou trabalhando na Pinacoteca. M RIO O que a sua pobreza comparada com a minha, Tarsila? Voc ainda tem a fazenda... TARSILA Sabe Deus quando poderei resgatar a hipoteca! A nica coisa que eu tenho realmente a minha arte, M rio... [...] OSWALD Sabe que at as ta as de cristal de minha m e tive que empenhar? (Sacode a cabe a e bebe um gole) Eu fui amigo de Gleizes, De Chirico, L ger, Picasso, Cocteau, Satie. Satie era parecido comigo, o humor dele fustigava a mediocridade e a burrice. [...] TARSILA Eu gostaria de poder ajudar voc , mas s tenho a minha arte... escolha o quadro que quiser, Oswaldo... AMARAL, M. Adelaide. Tarsila. S o Paulo: Globo, 2004. p. 62 e 83. Nos excertos, um evento de alcance coletivo apresentado a partir de hist rias particulares. Neles, a situa o vivenciada pelas personagens relaciona-se com o seguinte acontecimento de ampla repercuss o: (A) a marcha da Coluna Prestes, em 1924. (B) a eclos o da Revolu o Liberal, em 1930. (C) a queda da bolsa de Nova Iorque, em 1929. (D) a realiza o da Semana de Arte Moderna, em 1922. (E) a funda o do Partido Comunista Brasileiro, em 1922. Inania verba Ah! quem h de exprimir, alma impotente e escrava, O que a boca n o diz, o que a m o n o escreve? Ardes, sangras, pregada tua cruz, e, em breve, Olhas, desfeito em lodo, o que te deslumbrava... O Pensamento ferve, e um turbilh o de lava: A Forma, fria e espessa, um sepulcro de neve... E a Palavra pesada abafa a Id ia leve, Que, perfume e clar o, refulgia e voava. Quem o molde achar para a express o de tudo? Ai! quem h de dizer as nsias infinitas Do sonho? e o c u que foge m o que se levanta? E a ira muda? e o asco mudo? e o desespero mudo? E as palavras de f que nunca foram ditas? E as confiss es de amor que morrem na garganta?! BILAC, Olavo. Melhores poemas. Sele o Marisa Lajolo. S o Paulo: Global, 2003. p. 81. Vocabul rio: Inania verba: palavras vazias Soneto do essencial A vida, a que n o tens e tanto buscas, ter s, se te entregares poesia; se andares entre as pedras, as mais bruscas, da escarpa a que te leva a rebeldia; se deres mais ao sonho, com que ofuscas as luzes da raz o e o pr prio dia, o cora o que pulsa, se o rebuscas, no eterno... Ou pulsa um deus que em ti havia? Que pobre o teu sentir, se n o te salvas perdendo-te de vez nas terras alvas que chamam da mais alta das estrelas. Se a tanto te ajudar o engenho e arte, ao imposs vel possas elevar-te subindo em emo es, mas por viv -las. SOUSA, Afonso Felix de. Nova antologia po tica. Goi nia: Cegraf/UFG, 1991. p. 25. Esses sonetos t m como tema a pr pria poesia, entretanto abordam aspectos diferentes do fazer po tico. Respectivamente, o soneto de Bilac e o de Afonso Felix prop em (A) o servilismo do poeta em rela o m trica; o abandono do poeta inspira o. (B) a exist ncia de uma forma perfeita; a pobreza do sentimento expresso em poesia. (C) o limite da palavra como meio de express o; a poesia como possibilidade de uma vida aut ntica. (D) a indigna o do poeta com a frieza formal; a dificuldade de uma exist ncia consagrada arte. (E) a superioridade do sentimento em rela o palavra; a valoriza o da vida em detrimento da poesia. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 QUEST O 17 QUEST O 20 Leia o fragmento do romance Memorial de Aires . Leia o excerto do poema A mo a de Goiatuba , do livro Nova antologia po tica, de Afonso Felix de Sousa. Estou s , totalmente s . Os rumores de fora, carros, bestas, gentes, campainhas e assobios, nada disso vive para mim. Quando muito o meu rel gio de parede, batendo as horas, parece falar alguma coisa, mas fala tardo, pouco e f nebre. Eu mesmo, relendo estas ltimas linhas, pare o-me um coveiro. ASSIS, Machado de. Memorial de Aires. S o Paulo: Editora tica, 2007. p. 81. Esse contexto de velhice fatalista detalhadamente descrito na narrativa, por m, uma atitude significativa do Conselheiro Aires torna positiva tal fase da vida, ao (A) enamorar-se novamente quando corteja a jovem vi va Noronha. (B) empenhar-se na escrita de um di rio com suas impress es cotidianas. (C) preocupar-se com quest es sociais pertinentes fam lia imperial. (D) dirigir-se ao interior do Rio de Janeiro para rever os amigos. (E) interessar-se por quest es pol ticas da Corte Portuguesa. QUEST O 18 Mal rompeu o dia a mo a foi levar caf com leite para o filho do patr o. Sentada beira da cama, como fez sempre, esperava, como fez sempre, que o mo o lhe reclamasse mais p o. Mas o mo o n o queria nem p o nem caf com leite. Queria e com que paix o dentro dos olhos! queria-lhe os peitinhos em bot o. [...] Da o mo o pediu-lhe que ela tirasse o vestido, depois a combina o, depois deitasse na cama, que era bem quente o colch o. Mas a mo a riu e disse n o estar com frio n o, que o vestido que vestia tirar n o podia n o, [...] E quando foram cham -lo, o mo o tinha dormido e n o acordou mais n o. SOUSA, Afonso Felix de. Nova antologia po tica. Goi nia: Cegraf/UFG, 1991. p. 78-79. O leopardo um animal delicado, de Marina Colasanti, uma colet nea de contos. Com rela o aos aspectos tem ticos, esses contos, predominantemente, Nesse poema, filiado ao g nero l rico, poss vel encontrar elementos do g nero narrativo. Entre esses elementos, destacase a presen a de (A) investem as personagens de car ter elevado, imprimindo sentido pico s narrativas. (A) di logos que exprimem conflitos. (B) adotam uma perspectiva do feminino, revelando a mulher alheia s mudan as. (C) exploram os fatos nacionais, evidenciando as adversidades dos contextos sociais. (D) incluem os acontecimentos triviais, atribuindo valores morais s hist rias. (E) apresentam uma varia o de temas, enfocando as complexidades humanas. QUEST O 19 A obra A confiss o, de Fl vio Carneiro, est estruturada sob as formas de romance confessional e de suspense, cujas marcas estil sticas s o, respectivamente, (A) constru o do veross mil e economia das descri es. (B) rememora o dos fatos e previsibilidade do desfecho. (C) disposi o em di logos e explana o de motivos. (D) narra o das experi ncias e elucida o de enigma. (E) relativiza o do tempo e distanciamento do leitor. (B) personagens que vivem a hist ria. (C) voz central que expressa sentimentos. (D) linguagem que explora a sonoridade. (E) versos que aproveitam o popular. RASCUNHO UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 MATEM TICA QUEST O 23 QUEST O 21 Os gr ficos abaixo mostram a evolu o da produ o de etanol no Brasil e nos Estados Unidos, no per odo de 2004 a 2008. A tabela abaixo mostra a quantidade de rebanho bovino e a rea de pastagens entre 1970 e 2006 na regi o Centro-Oeste. Per odo 1970 1975 1980 1985 1995 2006 Plantel (milh es de cabe as) 17,25 24,75 33,26 36,12 50,77 53,75 Pastagens (milh es de hectares) 55,48 61,31 67,67 59,24 62,76 56,84 A evolu o da produ o de etanol nos ltimos anos 27 BRASIL (em bilh es de litros) EUA (em bilh es de litros) 22 18 15 34 24 18 16 12,8 14,7 GLOBORURAL. S o Paulo, n. 22, set. 2008, p. 25. Especial Centro-Oeste. (Adaptado). De acordo com os dados apresentados nessa tabela, 2004 2005 2006 2007 2008 2004 2005 2006 2007 2008 GLOBORURAL. S o Paulo n. 275, set. 08, p. 63. (Adaptado). (A) de 1970 a 2006, a rea de pastagens sempre aumentou de um ano para outro. De acordo com os dados apresentados nos gr ficos acima, (B) em 1980, cada animal ocupava em m dia uma rea superior a 2 hectares. (A) a taxa de crescimento da produ o dos Estados Unidos, de 2004 para 2008, foi de 265%. (C) de 1970 a 2006, a rea de pastagens aumentou na mesma propor o que o plantel de bovinos. (B) no per odo de 2004 a 2006, a produ o total americana foi superior brasileira. (D) em 2006, a m dia de animais por hectare era aproximadamente igual ao dobro da m dia de animais por hectare em 1970. (C) o aumento da produ o no Brasil, de 2007 para 2008, representou 30% do aumento da produ o dos Estados Unidos, no mesmo per odo. (E) em 2006, o rebanho representava cinco vezes o rebanho em 1970. (D) no per odo de 2004 a 2008, a produ o m dia americana foi superior produ o m dia brasileira. QUEST O 22 (E) na safra de 2008, os dois pa ses produziram juntos mais de 65 bilh es de litros. Na d cada de 1960, Herbert Copeland prop s uma classifica o dos seres vivos em quatro reinos: Monera, Protoctista, Metaphyta e Metazoa. Em 1969, Robert H. Whitaker sugeriu uma nova classifica o, que, ap s contribui es de Lynn Margulis, Carl Woese e Peter Raven, compreendeu os seguintes reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia. Na classifica o de Copeland, considere A o conjunto dos seres vivos do reino Monera, B do reino Protoctista, C do reino Metaphyta e D do reino Metazoa. Denotando por F o conjunto dos seres vivos do reino Fungi , da classifica o de Whitaker, em rela o aos reinos da classifica o de Copeland, tem-se que (A) F B . (B) F C D . (C) F B C . (D) F C . (E) F A D . QUEST O 24 Por volta de 250 a.C., o matem tico grego Erat stenes, reconhecendo que a Terra era esf rica, calculou a sua circunfer ncia. Considerando que as cidades eg pcias de Alexandria e Syena localizavam-se em um mesmo meridiano, Erat stenes mostrou que a circunfer ncia da Terra media 50 vezes o arco de circunfer ncia do meridiano ligando essas duas cidades. Sabendo que esse arco entre as cidades media 5.000 est dios (unidade de medida utilizada na poca), Erat stenes obteve o comprimento da circunfer ncia da Terra em est dios, o que corresponde a 39.375 km no sistema m trico atual. De acordo com estas informa es, a medida, em metros, de um est dio era (A) 15,75 (B) 50,00 (C) 157,50 (D) 393,75 (E) 500,00 UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 QUEST O 25 QUEST O 27 Para transmitir dados via sat lite, dentre outros processos da rea de telecomunica es, utiliza-se atualmente o C digo de Hamming. Ele pode garantir que, por meio de um canal de comunica o, uma mensagem chegue ao seu destinat rio sem erros, sem ru dos, ou com possibilidade de corre o. Ao transmitir uma mensagem, usa-se um C digo de Hamming de redund ncia r = n k , sendo k um par metro. Para detectar um erro na transmiss o, efetua-se a opera o matricial H v t , na qual H uma matriz de ordem r n , o comprimento do c digo n =2 r 1 e, neste caso, v t uma matriz coluna, transposta da matriz v , que representa a mensagem enviada. A transmiss o ser bem-sucedida se essa multiplica o resultar em uma matriz nula. Com base nestas informa es, um c digo de redund ncia r = 3 pode detectar erros de transmiss o de mensagens cuja matriz v , necessariamente, uma matriz Na figura abaixo, a circunfer ncia C1 tem raio 1 e a circunfer ncia C2 , de centro 2, 4 , tem raio 2. A reta r forma um ngulo de 30o com o eixo das ordenadas e passa pelo centro das duas circunfer ncias. y r 30o C2 4 A B (A) linha, de ordem 1 7 y0 (B) coluna, de ordem 3 1 x0 2 C1 x (C) linha, de ordem 1 3 Sabendo que a dist ncia entre os pontos A e B igual a 2, as coordenadas x0 , y 0 do centro da circunfer ncia C1 s o: (D) identidade, de ordem 3 3 (E) nula, de ordem 3 7 QUEST O 26 Um avi o, em procedimento de pouso, encontrava-se a 700 m de altitude, no momento em que a linha que liga o trem de pouso ao ponto de toque formava um ngulo com a pista de pouso, conforme a ilustra o abaixo. (A) (B) (C) (D) (E) Ponto de toque C P Pista de pouso Para a aterrissagem, o piloto programou o ponto de toque do trem de pouso com o solo para 300 m ap s a cabeceira da pista, indicada por C na figura. Sabendo que sen = 0,28 e que o ponto P a proje o vertical do trem de pouso no solo, a dist ncia, em metros, do ponto P ao ponto C corresponde a (A) 1700 (B) 2100 (C) 2200 (D) 2500 (E) 2700 9 5 3 ,4 2 2 15 ,3 2 3 4 7 33 ,4 2 2 17 ,5 3 3 4 19 33 ,2 4 2 QUEST O 28 Quando um objeto, em queda livre, colide com o piso, h uma perda parcial da energia cin tica, de modo que sua velocidade escalar, imediatamente antes v a e imediatamente depois v d da colis o, n o a mesma. O coeficiente de restitui o a raz o entre essas velocidades e =v d / v a e depende do material do objeto e do piso. Uma bolinha, inicialmente em repouso, cai sob a a o da gravidade de uma altura de 1 m. Ela colide com o piso diversas vezes, retornando, ap s cada colis o, a uma determinada altura de energia potencial m xima. Desprezando a resist ncia do ar e considerando e = 0,90 , a altura m xima h n que a bolinha atingir , ap s colidir com o piso n vezes, formar uma progress o geom trica. Nessas condi es, o valor de h 4 ser , aproximadamente, (A) 35 cm. (B) 43 cm. (C) 53 cm. (D) 65 cm. (E) 73 cm. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 QUEST O 29 QUEST O 30 Leia o texto abaixo. Uma loja, que faz servi o de impress o de fotografias digitais, tem uma pol tica de descontos para clientes que imprimem uma quantidade maior de fotografias. O quadro abaixo mostra os pre os unit rios para impress o de determinado tamanho de fotografia, de acordo com a quantidade. O bacharel Mestre Jo o, f sico e cirurgi o de Vossa Alteza, beija vossas reais m os. Senhor, ontem, segunda-feira, 27 de abril, descemos em terra, eu, o piloto do capit o-mor e o piloto de Sancho Tovar; tomamos a altura meridiana do Sol ao meio-dia e encontramos 56 graus, por onde, de acordo com as regras do astrol bio, julgamo-nos afastados do equador de 17 graus [latitude]. MOUR O, R. R. F. A astronomia na poca dos descobrimentos. Rio de Janeiro: Editora Lacerda, 2000. p.122. (Adaptado). A cita o apresenta um trecho da carta de Mestre Jo o, da armada de Pedro lvares Cabral, escrita na ocasi o da chegada ao Brasil. Para descobrir a latitude do local onde se encontravam, os n uticos fixavam o astrol bio verticalmente no local onde estavam, apontavam-no para o Sol, medindo o ngulo h (altura meridiana do Sol). Depois, consultavam em tabelas de navega o o valor do ngulo d (declina o do Sol) e calculavam a latitude ( ngulo ), conforme a ilustra o a seguir. Quantidade De 1 a 49 De 50 a 99 100 ou mais Pre o unit rio R$ 0,65 R$ 0,55 R$ 0,35 Observando esse quadro, verifica-se que, dependendo da quantidade de fotografias desejada, pode-se pagar menos pelo servi o de impress o, caso o cliente decida acrescentar mais algumas fotografias. Para uma quantidade n de fotografias, entre 50 e 99, o cliente poder pagar mais pelo total de fotos impressas do que se imprimisse exatamente 100 fotos. Nesse caso, qual deve ser o maior valor de n para que isso n o ocorra? (A) 55 (B) 60 (C) 63 P lo Norte (D) 65 Raios de Sol paralelos (E) 84 RASCUNHO h d r ado Eq u a do Linh Linha vertical ao local onde estavam P lo Sul Segundo os historiadores, o valor tabelado da declina o, que dispunha Mestre Jo o, era d = 16o 42 ' . No entanto, ele n o teria usado esse valor, mas sim uma aproxima o, resultando na latitude que obteve. Sem utilizar uma aproxima o para o ngulo d , Mestre Jo o teria obtido latitude Sul igual a: (A) 18o 58 ' (B) 18o 18 ' (C) 17o 58 ' (D) 17o 38 ' (E) 17o 18 ' UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 BIOLOGIA O mapa mundi abaixo mostra o itiner rio da mais importante viagem que modificou os rumos do pensamento biol gico, realizada entre 1831 a 1836. Acompanhe o percurso dessa viagem. Essa viagem foi comandada pelo jovem capit o FitzRoy que tinha na tripula o do navio H. M. S. Beagle outro jovem, o naturalista Charles Darwin. No dia 27 de dezembro de 1831, o Beagle partiu de Devonport, na Inglaterra, rumo Am rica do Sul com o objetivo de realizar levantamento hidrogr fico e mensura o cronom trica. Durante cinco anos, o Beagle navegou pelas guas dos continentes e, nesta viagem, Darwin observou, analisou e obteve diversas informa es da natureza por onde passou, o que culminou em v rias publica es, sendo a Origem das Esp cies uma das mais divulgadas mundialmente. Contudo, o legado de Darwin imensur vel, pois modificou paradigmas e introduziu uma nova forma de pensar sobre a vida na Terra. Em 2006, completou-se 170 anos do t rmino desta viagem. Nesta prova de Biologia, voc o nosso convidado para acompanhar parte do percurso realizado por Darwin. Boa viagem! QUEST O 31 No dia dezesseis de janeiro de 1832, o Beagle chega em Tenerife, arquip lago espanhol das Can rias. Darwin teve de renunciar ao sonho de conhecer e explorar essas ilhas porque as autoridades locais proibiram o desembarque, temendo o c lera, que uma doen a causada por (A) v rus, por meio do contato sexual. (B) protozo rios, pela picada do Anopheles. (C) helmintos, por meio da higieniza o prec ria de alimentos. (D) bact rias, pelo consumo de gua e alimentos contaminados. (E) fungos, por meio do cont gio a reo. QUEST O 32 Em seu percurso pela Am rica do Sul, Darwin observou que, pr ximo ao Arquip lago de Abrolhos, o mar havia adquirido um tom pardo avermelhado. O fen meno observado conhecido como mar vermelha e causado pela (A) erup o vulc nica. (B) polui o org nica. (C) corrente de Humbolt. (D) deriva continental. (E) chuva cida. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 As quest es de 33 a 37 tratam de relatos de Charles Darwin durante a sua estada no Rio de Janeiro, no ano de 1832. Para responder quest o 35, consulte o mapa presente no in cio da prova. QUEST O 33 Em 13 de abril, durante a sua visita Fazenda Sossego, Darwin descreve em seu di rio de bordo: A mandioca tamb m cultivada em larga escala. Todas as partes dessa planta s o teis: os cavalos comem as folhas e talos, e as ra zes s o mo das em polpa que, quando prensada, seca e assada, d origem farinha, o principal componente da dieta alimentar no Brasil. curioso, embora muito conhecido, o fato de que o suco extra do dessa planta altamente nutritivo muito venenoso. H alguns anos, uma vaca morreu nesta fazenda, depois de ter bebido um pouco desse suco. A planta descrita por Darwin possui glicos deos cianog nicos que, ao serem hidrolisados, liberam cido cian drico (HCN). O HCN possui alta afinidade por ons envolvidos no transporte de el trons, como ferro e cobre. Assim, a morte do animal citada no texto foi decorrente do bloqueio, pelo HCN, (A) do ciclo de Calvin. (B) do ciclo de Krebs. (C) da cadeia respirat ria. (D) da glic lise. (E) da fotofosforila o. TIPO 1 QUEST O 35 No m s de abril, Darwin observou uma esp cie vegetal de dia curto que estava florida, cujo fotoper odo cr tico de 13 horas. Utilizando como refer ncia o percurso mostrado no mapa, em qual outra localidade e em qual m s do ano, sob condi es naturais, poder-se-ia observar essa esp cie com flores? (A) Terra do Fogo, em janeiro. (B) Ilhas Malvinas, em fevereiro. (C) Ilha Maur cio, em maio. (D) Inglaterra, em julho. (E) Arquip lago dos A ores, em agosto. QUEST O 36 Em suas visitas montanha da G vea, Darwin registra o seguinte: Os colibris parecem gostar especialmente desses ermos recantos cheios de sombra. Sempre que via uma dessas criaturinhas zumbindo ao redor de uma flor, com suas asas adejando t o r pidas a ponto de se tornarem quase invis veis, recordava-me da mariposa esfinge, cujo h bitos e movimentos s o, em muitos aspectos, bastante semelhantes. Para garantir a reprodu o sexuada de certas esp cies vegetais, pode-se concluir, pelo texto, que (A) p ssaros, insetos e plantas vivem harmoniosamente. QUEST O 34 (B) plantas s o fontes de alimentos para os animais. Em seu di rio de bordo Darwin faz ainda a seguinte observa o: (C) plantas abrigam ninhos e ovos de p ssaros. (D) animais utilizam plantas como fonte de fibra na dieta. O principal produto desta parte do pa s o caf . Cada p deve produzir uma m dia anual de 2 libras* de gr os, mas h aqueles que produzem at 8 libras. (E) animais atuam como polinizadores de plantas. * Unidade de massa mais usada na poca pelos ingleses. Em uma visita Floresta Tropical Atl ntica, Darwin escreveu o seguinte trecho: Sup e-se que estas observa es foram realizadas em duas planta es de caf , como indicam os dados abaixo. rea I 1,0 ha, 5 mil plantas com produ o de 2 libras por planta rea II 1,2 ha, cada planta ocupando 4 m 2, com produ o de 8 libras por planta Considerando que as duas reas situam-se numa mesma regi o com uniformidade de condi es ambientais, concluise que a produ o total de gr os foi (A) maior na rea II, por causa de maior intercepta o da radia o solar. (B) quatro vezes menor na rea I, em decorr ncia do menor n mero de plantas por hectare. (C) menor na rea II, em virtude de maior competi o por oxig nio. (D) cinco vezes menor na rea I, em fun o de maior competi o pelo CO2 atmosf rico. (E) tr s vezes maior na rea II, devido ao maior n mero de plantas por hectare. QUEST O 37 Ao atravessarmos a floresta, tudo estava im vel, com exce o das borboletas grandes e brilhantes que esvoa avam pregui osamente de um lado para outro. O sucesso desses invertebrados no ambiente terrestre deve-se presen a de (A) rg os sexuais, que permitem a fecunda o externa e o desenvolvimento direto. (B) gl ndulas antenais, que permitem parte da excre o de am nia. (C) aparelho circulat rio fechado, que possibilita uma troca mais eficiente de nutrientes entre os tecidos. (D) pulm es, que permitem a troca gasosa em uma maior superf cie de contato. (E) aparelho bucal diversificado e asas, que aumentam a dispers o e a chance de conseguir alimento. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 QUEST O 38 Quando Darwin chegou ao arquip lago de Gal pagos, em 1835, observou p ssaros da fam lia Fringillidae (tentilh es) e ficou impressionado com as treze esp cies dessas aves nas diferentes ilhas. Uma explica o para o surgimento dessas esp cies a irradia o adaptativa, na qual os tentilh es (A) apresentavam caracter sticas semelhantes e heredit rias que surgiram a cada gera o por acaso e n o em resposta s necessidades adaptativas dos indiv duos. (B) surgiram a partir de um ancestral comum que emigrou do continente para as ilhas, ocupando-as, enquanto os diversos ambientes insulares selecionaram as aves mais adaptadas. (C) adquiriram caracter sticas em consequ ncia do uso mais ou menos acentuado de uma parte do organismo. (D) foram capazes de gerar descendentes f rteis em resposta a uma competi o entre os machos de uma mesma esp cie em disputa pelas f meas. (E) surgiram em decorr ncia de uma barreira f sica que proporcionou um isolamento geogr fico e causou a origem de aves diferenciadas. QUEST O 39 Ap s seu retorno Inglaterra, Darwin casou-se com sua prima Emma, com quem teve dez filhos, dos quais tr s morreram. Suponha que uma dessas mortes tenha sido causada por uma doen a autoss mica recessiva. Nesse caso, qual seria o gen tipo do casal para esta doen a? (A) Aa e Aa. (B) AA e aa. (C) AA e Aa. (D) AA e AA. (E) aa e aa. QUEST O 40 Mesmo ap s o t rmino da viagem, Darwin continuou intensamente seus estudos. Em um deles, juntamente com seu filho Francis, observou o crescimento de plantas jovens em dire o a um est mulo luminoso, sugerindo, ent o, a exist ncia de um agente regulador do crescimento. Os relatos feitos por Darwin a esse respeito colaboraram para a base de estudos que culminou em suporte para o desenvolvimento biotecnol gico de (A) animais transg nicos. (B) clonagem animal. (C) fertiliza o in vitro. (D) cultura de tecidos vegetais. (E) frutos partenoc rpicos. TIPO 1 RASCUNHO UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 QUEST O 54 GEOGRAFIA QUEST O 51 A rede de drenagem, um dos componentes da bacia hidrogr fica, tem sido alterada nas reas urbanas mediante a realiza o da canaliza o dos cursos d gua. As altera es promovidas por essa canaliza o implicam No per odo atual, caracterizado pela globaliza o, verificam-se novas redefini es do espa o geogr fico. O Brasil sofreu os reflexos dessa reorganiza o. Nessa estrutura espacial, a regi o Norte a que apresenta (A) maior quantidade de paisagens naturais e lugares menos povoados. (A) na utiliza o das margens dos cursos d gua nas reas urbanizadas para planta o de hortali as irrigadas. (B) menor quantidade de paisagens naturais e pequeno ndice populacional. (B) no surgimento de movimentos de massa, em diferentes pontos do canal fluvial, decorrente da menor quantidade de gua infiltrada. (C) maior quantidade de paisagens naturais e localiza o pr xima aos p los de desenvolvimento econ mico e social. (C) no aumento da velocidade das guas, em virtude da diminui o dos obst culos naturais do leito fluvial. (D) menor quantidade de paisagens naturais e localiza o pr xima aos maiores centros populacionais. (D) no aumento da infiltra o das guas pluviais no solo, favorecida pela manuten o da cobertura vegetal natural ao longo das margens. (E) menor densidade de paisagens naturais e constitui o de zonas de recep o de migrantes. (E) na utiliza o das margens planas para a implanta o de edif cios comerciais. QUEST O 55 QUEST O 52 O relevo terrestre din mico. Ele se forma e modifica-se em virtude de fatores internos e externos. Considerando a din mica do Planalto Central brasileiro, constata-se que a transforma o desse relevo ocorre por causa (A) do soerguimento da crosta terrestre produzido pelo tectonismo. (B) dos processos erosivos mais intensos do que os de deposi o de materiais provocados pelo intemperismo. (C) do rebaixamento do relevo em virtude de movimento das placas tect nicas. (D) da sedimenta o de materiais em detrimento dos processos de degrada o oriundos de atividade fluvial. (E) dos falhamentos formados em decorr ncia de um sistema de fraturas ocorrido na crosta terrestre. QUEST O 53 Leia o trecho a seguir. P es de a car Corcovados Fustigados pela chuva E pelo eterno vento GILBERTO GIL. Tempo Rei. Ra a Humana, 1984. O ge grafo Ab S ber apresenta a regionaliza o do territ rio brasileiro em seis dom nios morfoclim ticos. No trecho da m sica apresentado, evidencia-se o dom nio de (A) terras baixas florestadas equatoriais. (B) chapad es tropicais interiores com cerrados e florestasgalerias. (C) coxilhas subtropicais com pradarias mistas. (D) planaltos subtropicais com arauc rias. (E) reas mamelonares tropical-atl nticas florestadas. O mercado consumidor brasileiro, exemplificado pela venda de autom veis, geladeiras e aparelhos de tev , caracteriza a exist ncia de diferencia es regionais. Nesse contexto, a geografia do consumo no Brasil pode ser explicada pela desigualdade (A) da densidade demogr fica. (B) cultural entre as regi es. (C) da renda entre as regi es. (D) na oferta do sistema de cr dito. (E) no sistema rodovi rio. QUEST O 56 A geopol tica uma disciplina que estuda os conflitos dos Estados-na es e procura compreender, no mundo contempor neo, a diversidade que se reflete em situa es complexas e geradoras de guerras. Uma dessas situa es o interesse estrat gico da R ssia em rela o ao territ rio da Ge rgia, que tem criado tens es no C ucaso com o objetivo de (A) controlar um antigo Estado-membro da Comunidade de Estados Independentes (CEI), que possui grande potencial militar e nuclear. (B) facilitar o deslocamento de suas exporta es em dire o ao Ir , que um pa s aliado na produ o de tecnologia nuclear. (C) obter o controle de Nagorno Karabach, regi o aut noma da Ge rgia, que luta por sua independ ncia. (D) garantir o escoamento seguro de leo e g s, que atravessam o territ rio georgiano por meio de oleoduto e gasoduto, at o Mar Negro. (E) manter sob dom nio russo um territ rio favor vel importa o de petr leo pela via do Mar C spio. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 QUEST O 57 QUEST O 59 Nos ltimos anos, alguns pa ses t m se destacado pela amplia o de seus produtos internos brutos (PIB) e pelo elevado ndice de crescimento, alterando a ordem geoecon mica mundial. Os pa ses que mais se destacam na economia global por essa raz o s o os seguintes: Leia o trecho a seguir. (A) Brasil, R ssia, ndia e China. (B) ndia, frica do Sul, M xico e R ssia. Cortes temporais no calend rio da hist ria surpreendem estruturas populacionais espec ficas, conformadas por processos demogr ficos que s o, a um s tempo, resultado de mudan as nas formas e concep es de viver e sobreviver de uma sociedade e condicionantes de novas possibilidades e estilos de vida diferentes. (C) Brasil, Argentina, ndia e frica do Sul. (D) China, M xico, Argentina e ndia. BERQU , Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma vis o demogr fica. In: SCWARCZ, Lilian Moritz. Hist ria da vida privada no Brasil Contrastes da intimidade contempor nea. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 04 (E) M xico, R ssia, frica do Sul e Brasil. QUEST O 58 Observe o mapa a seguir. Polui o Atmosf rica em Goi nia / Goi s, 2008. Essas novas formas e concep es de viver refletem mudan as na composi o da fam lia brasileira. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lio (PNAD), realizada pelo IBGE, o n mero m dio de filhos por mulher no Brasil caiu de 2,3 (2000) para 1,8 (2008). De acordo com o trecho acima e com os dados apresentados, s o fatores da queda da fecundidade: (A) o decl nio do n mero de casamentos civis e religiosos e o aumento do n mero de mulheres como chefes de fam lia. (B) a crise da fam lia tradicional baseada na domina o masculina e o crescimento da viol ncia urbana. (C) a amplia o do n mero de uni es conjugais sem v nculos legais e o crescimento das fam lias monoparentais. (D) o aumento da migra o internacional e o crescimento do contingente de idosos. (E) a incorpora o de m todos anticonceptivos e a inser o das mulheres no mercado de trabalho formal. Mapa Urbano Digital de Goi nia (MUBDG). Dispon vel em: <www.goiania.go.gov.br/asp/geoprocessamento>. Acesso em: 19 set. 2008. (Adaptado). Durante o m s de agosto de 2008, alguns bairros de Goi nia foram afetados pelo mau cheiro oriundo da contamina o do ar por enxofre, causando forte impacto ambiental. A din mica atmosf rica fez com que esse odor atingisse v rios quil metros de extens o. Sabendo-se que o raio do c rculo igual a 2 cm, que o valor de utilizado 3,14 e considerando a escala do mapa, conclui-se que a rea de abrang ncia desse impacto, delimitada pelo c rculo, foi de (A) 6,28 km (B) 12,56 km (C) 25,12 km (D) 50,24 km (E) 56,52 km RASCUNHO UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 QUEST O 60 Observe as figuras a seguir. FIGURA 1 FIGURA 2 52,4 N REA 4 REA 5 REA 3 REA 1 REA 2 0 36 N 10 O 300km 11,1 L Dispon vel em: <pt.wikipedia.org>. Acesso em: 22 set. 2008. (Adaptado). A figura 1, obra pintada h 71 anos, retrata o horror do massacre de um povo bombardeado por avi es nazistas. O autor dessa obra, as caracter sticas art sticas da pintura e a localiza o no mapa do continente europeu (figura 2), da cidade atingida, s o, respectivamente, (A) Van Gogh, p s-impressionismo, localizada na rea 1. (B) Pablo Picasso, cubismo sint tico, localizada na rea 2. (C) Marc Chagall, surrealismo, localizada na rea 3. (D) Pablo Picasso, cubismo sint tico, localizada na rea 4. (E) Van Gogh, p s-impressionismo, localizada na rea 5. RASCUNHO RASCUNHO UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 HIST RIA QUEST O 61 Leia a cita o a seguir. Com efeito, um simples relato pode ser correto sem ter nenhuma utilidade; acresce-lhe em compensa o a exposi o da causa, e a pr tica da hist ria torna-se fecunda. Buscando as analogias atuais, encontramos meios e indica es para prever o futuro: o passado nos protege, [...] permitindo-nos realizar nossas empresas sempre mais confiantes. POL BIO. Hist ria. Apud PINSKY, J. Modos de produ o na Antiguidade. S o Paulo: Global, 1984. (Adaptado). O texto demarca um tipo de rela o temporal constru da pela Hist ria. Considerando a reflex o de Pol bio, a id ia que expressa a rela o entre passado e presente a seguinte: (A) o passado possui um valor de li o para o presente. (B) o presente rompe com o passado. (C) o passado e o presente s o realidades isoladas. (D) o presente coloca o passado sob suspeita. (E) o passado pode ser modificado pelo presente. QUEST O 62 A utiliza o de trabalho for ado um fen meno verificado na Roma Antiga e no Brasil atual. Ao comparar-se esses dois contextos, observa-se como elemento comum a ocorr ncia (A) do estatuto jur dico dos indiv duos cativos, que sustentado pelo Estado. (B) da concep o de inferioridade racial atribu da a um grupo, que redunda na perda de sua liberdade. (C) do per odo de perman ncia no cativeiro, que vital cio e heredit rio. (D) do endividamento pessoal, que serve manuten o do trabalho compuls rio. TIPO 1 QUEST O 64 A partir de 1850, houve um decr scimo significativo na importa o de escravos no Brasil. Essa situa o est relacionada (A) perman ncia do tratado de 1810, renovado em 1826, reafirmando o compromisso do Brasil em abolir o tr fico negreiro. (B) ao in cio das campanhas abolicionistas, pressionando pela promulga o de leis que libertassem os escravos menores de 18 anos. (C) s san es pol ticas da Inglaterra contr rias ao tr fico de escravos, obrigando promulga o da Lei Eus bio de Queiroz. (D) decreta o da tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas entre 30% e 60%, ocasionando dificuldades para importa o. (E) aos desdobramentos da Guerra do Paraguai, que trouxeram desgastes pol ticos Monarquia, abalando a manuten o da ordem escravista. QUEST O 65 No processo de independ ncia pol tica das col nias hispanoamericanas, no in cio do s culo XIX, verificou-se o agravamento de uma tens o entre a Coroa Espanhola e a elite criolla, que n o est circunscrita ao processo revolucion rio. Essa tens o consiste (A) na fragilidade da Coroa Espanhola diante das reivindica es dos nativos do novo continente. (B) na desigualdade da distribui o do poder e da riqueza coloniais. (C) na tend ncia da elite criolla em negar suas ra zes culturais europ ias. (D) no impedimento r gio s atividades comerciais dos criollos. (E) na disputa de ambos com a Igreja pela hegemonia das a es coloniais. QUEST O 66 QUEST O 63 Nas d cadas de 1930 e 1940, em alguns pa ses latino-americanos, como Argentina e Brasil, desenvolveu-se um fen meno pol tico-social conhecido como populismo. No per odo, os principais setores e classes sociais expressaram diferentes vis es a respeito desse fen meno, significando, para Ap s a morte de D. Jo o V, em 1750, ascendeu como ministro Sebasti o Jos de Carvalho Melo, futuro Marqu s de Pombal. A administra o pombalina destacou-se pela (A) a burguesia industrial, um governo contr rio moderniza o, por se apoiar num Estado forte e intervencionista. (A) aproxima o diplom tica com o reino espanhol, em nome do interesse comum, contendo os abusos ingleses. (B) as camadas m dias urbanas, um governo autorit rio que as excluiu do processo pol tico, tal como o Estado olig rquico. (E) do apadrinhamento, que serve de mecanismo de atenua o das condi es de trabalho. (B) ado o da escol stica, promovendo o desenvolvimento cient fico. (C) valoriza o da gram tica normativa portuguesa, resgatando o prest gio do latim. (D) distens o do despotismo esclarecido, afirmando uma administra o pol tica e econ mica liberal. (E) redefini o da estrutura do ensino portugu s, implementando o financiamento estatal. (C) as oligarquias agr rias, um governo nocivo aos seus interesses, ao efetivar uma reforma agr ria de car ter indenizat rio. (D) o operariado, um governo que possibilitou a garantia de direitos trabalhistas, ao elaborar um conjunto espec fico de leis. (E) as for as armadas, um governo que contrariou os interesses nacionalistas, ao se alinhar ao imperialismo estadunidense. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 QUEST O 67 QUEST O 69 Na primeira metade do s culo XX, no Brasil, as considera es sobre a supremacia racial do homem branco, desenvolvidas por intelectuais como S lvio Romero, Euclides da Cunha e Nina Rodrigues, passaram por modifica es com a A a o dos estudantes em Paris tornou-se emblema de 1968, ano apresentado como revolucion rio. Esse movimento explicita um conjunto de transforma es culturais para o s culo XX, relacionadas (A) concep o de que a popula o brasileira era mesti a, fragilizando a teoria do branqueamento. (A) consolida o da sociedade de consumo, que, atendendo aos desejos juvenis, era considerada uma conquista contempor nea. (B) ado o de princ pios eug nicos, visando constitui o de uma ra a brasileira pura. (C) promo o de pol ticas p blicas inclusivas, exting indo a tutela estatal dos ind genas. (D) reafirma o da especificidade racial brasileira, contrastando-a com a heran a africana. (E) valoriza o do sertanejo, transformando o caboclo no s mbolo da identidade nacional. QUEST O 68 Observe a figura a seguir. (B) subordina o organiza o pol tica corporativa, expressa na vincula o dos jovens aos partidos e rg os universit rios. (C) avers o aos valores urbanos, exaltando a vida simples e comunit ria como meio alternativo sociedade opressora. (D) rejei o das constru es ut picas em nome de uma perspectiva utilit ria, instrumental e realista, que se adaptava ao mercado. (E) constitui o de novas formas de rela o social, afirmando a emancipa o feminina e a autonomia juvenil em face da tradi o familiar. QUEST O 70 Leia a cita o a seguir. Pouco depois de os dois avi es arremeterem contra a baixa Manhattan, deitando por terra o World Trade Center em chamas, fitas de v deo foram postas venda na China como uma montagem dos momentos mais terr veis do atentado e de cenas de filmes-cat strofe de Hollywood. Era como se a realidade n o fosse suficientemente dram tica e apenas a fantasia pudesse captar a verdadeira ess ncia da trag dia. BURUMA, Ian; AVISHAI, Margalit. Ocidentalismo: o Ocidente aos olhos de seus inimigos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006, p.19. Dispon vel em:< www.olhares.aeiou.pt>. Acesso em: 20 out. 2008. A foto ilustra um estilo arquitet nico conhecido como art d co, que foi adotado como parte de um projeto de moderniza o do estado de Goi s nas d cadas de 1930 e 1940. Com base na an lise da imagem, identifica-se como caracter stica desse padr o arquitet nico a A cita o remete ao uso das imagens no mundo contempor neo. Nesse processo de produ o e dissemina o de imagens, observa-se que (A) o advento da cultura de massa induziu ao desinteresse sobre as formas de apropria o e difus o da informa o. (A) utiliza o de temas da Antiguidade Cl ssica e a aplica o de princ pios est ticos assim tricos. (B) os v deos do atentado de 2001, ao misturarem fantasia e realidade, questionaram a veracidade do acontecido. (B) tematiza o dos princ pios de luminosidade e o emprego de movimentos da arquitetura medieval. (C) as imagens de cat strofes evidenciam as limita es de ordem t cnica e a precariedade dos meios de comunica o. (C) ado o de linhas e volumes futuristas e a valoriza o da est tica decorativa. (D) superposi o entre a estrutura construtiva colonial e a concep o funcionalista de uso do espa o. (E) incorpora o de padr es construtivos r sticos e o uso da simplicidade das formas. (D) a utiliza o de diferentes fontes na montagem do v deo conduziram a opini o p blica id ia de uma cruzada entre Oriente e Ocidente. (E) a elabora o do v deo como registro imag tico um processo independente das concep es pol ticas e dos valores ticos. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 QU MICA TIPO 1 Cl QUEST O 71 Para preparar 100 mL de uma solu o de lcool et lico a 70% em gua, utilizada em procedimentos de assepsia, misturou-se 70 mL de lcool com 30 mL de gua. A mistura aqueceu-se e o volume final da solu o foi inferior a 100 mL. Esse fen meno de contra o do volume devese N (D) Cl Cl O (E) NH OH Cl (A) ocorr ncia de uma rea o qu mica exot rmica. (B) ocorr ncia de uma rea o qu mica endot rmica. (C) evapora o de etanol causada pelo aquecimento. (D) mudan a no arranjo intermolecular. (E) evapora o de gua causada pelo aquecimento. QUEST O 72 Em 1937, Robert Hill adicionou extratos de folhas contendo cloroplastos a uma solu o azul que continha o corante 2,6dicloro-fenol-indo-fenol, em ambiente escuro. Essa subst ncia de cor azul quando oxidada e incolor quando reduzida. Ao iluminar a mistura, ap s um curto per odo, a cor azul desapareceu. A rea o que descreve esse fen meno : QUEST O 73 Em um motor de combust o interna, quando o pist o est totalmente comprimido, o combust vel injetado em uma c mara de 60 mL. Sabe-se que, para o pist o mover-se, necess ria uma press o de 10 atm. A massa, em gramas, de octano necess ria para realizar esse movimento, considerando que os gases produzidos na combust o completa tenham comportamento de g s ideal e que a temperatura de opera o seja de 150 oC, : Considere R = 0,082 L.atm.K-1. mol-1 (A) 0,032 (B) 0,114 (C) 0,214 (D) 0,241 Luz 2 H2 O + 2A (E) 1,938 2 AH2 + O2 QUEST O 74 Cl Sendo: AH2 igual a: HO NH OH Sabe-se que o n mero de liga es de hidrog nio entre as bases que comp em o DNA est diretamente relacionado sua estabilidade t rmica. Considere as estruturas planas dessas bases, mostradas a seguir. Cl NH2 N a estrutura de A : N N R Adenina Cl (A) O N N NH2 O N N N N H NH2 O H3 C N N O N Guanina Citosina R = a car O fragmento de DNA mais est vel termicamente : Cl (A) TACCGATTAC ATGGCTAATG O N OH (B) CCGTATTATA GGCATAATAT Cl (C) CGACATGTCA GCTGTACAGT Cl (C) HO N Cl OH O Timina O Cl (B) H R R R N (D) GACTTCGGCA CTGAAGCCGT (E) CAGCTCCGTC GTCGAGGCAG UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 QUEST O 75 Leia a not cia abaixo. TIPO 1 (C) ATP e CTP agem independentemente da concentra o do substrato. (D) ATP um ativador e CTP um inibidor enzim tico. Petrobras descobre mais petr leo no pr -sal da Bacia de Santos FOLHA DE S. PAULO. Online. 20 dez. 2007. Acesso em: 10 set. 2008. Um dos problemas na explora o de petr leo a presen a de gases nos dep sitos, em geral sob alta press o. O g s encontrado em maior quantidade associado a dep sitos de petr leo (E) ATP e CTP competem pelo substrato. QUEST O 78 A corros o de dutos um s rio problema na explora o do petr leo no mar. Uma alternativa simples para evit -la ligar os dutos a um metal de sacrif cio. Considerando que os dutos utilizados em uma plataforma de explora o sejam de ferro, qual deve ser o metal adequado para evitar a corros o? (A) o metano. Potenciais padr o a 298K (B) a am nia. 2+ Fe /Fe: -0,44V Al3+/Al: -1,66V (C) o vapor d' gua. Pb2+/Pb: -0,13V Ag+/Ag: +0,80V (D) o di xido de enxofre. Be2+/Be: -1,87V Au2+/Au: +1,69 (E) o di xido de nitrog nio. (A) Alum nio QUEST O 76 Analisando-se um conjunto de 3 subst ncias qu micas, obt mse as seguintes informa es: cada subst ncia possui dois tomos de carbono em sua f rmula molecular. A subst ncia A, dependendo da intensidade da oxida o a que submetida, pode produzir B ou C. A subst ncia B tem o menor ponto de ebuli o e a subst ncia C um cido carbox lico. Considerando-se esses dados, (A) B e C s o is meros funcionais. (B) A e B possuem o mesmo n mero de carbonos sp3. (B) Ber lio (C) Chumbo (D) Ouro (E) Prata QUEST O 79 Observe o seguinte esquema de um experimento no qual utilizam-se princ pios do eletromagnetismo para observar a polaridade de mol culas. (C) A e B s o is meros de posi o. (D) A e C s o is meros de compensa o. (E) B e C possuem o mesmo n mero de carbonos sp2. QUEST O 77 O gr fico a seguir representa a influ ncia do trifosfato de adenosina (ATP) e da citidina trifosfato (CTP) sobre a enzima aspartato transcarbamilase. Bast o carregado x Enzima +ATP Filete l quido Enzima 0,8 Ati vi dad e en zi m t ic a Experimento Carga do bast o L quido 1 + C6H14 2 + CCl4 3 + CHCl3 4 - CHCl3 5 Enzima+ CTP - CCl4 0,6 0,4 0,2 De acordo com o exposto, ocorrer a atra o do filete l quido pelo bast o em quais experimentos? 0 1 2 -3 Concentra o do substrato (mol x10 ) 3 Considerando as informa es do gr fico, conclui-se que (A) ATP um inibidor e CTP um ativador enzim tico. (B) ATP e CTP agem de modo sin rgico. (A) 1 e 3 (B) 2 e 5 (C) 3 e 4 (D) 1 e 5 (E) 2 e 4 UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 QUEST O 80 Uma das formas de representar mecanismos de rea es qu micas apresentado no gr fico a seguir, que representa as v rias etapas de uma rea o. De acordo com esse gr fico, (A) o uso de um catalisador aumentar a energia liberada pela rea o. (B) o uso de um catalisador diminuir a energia liberada pela rea o. (C) o uso do catalisador, para aumentar a velocidade da rea o, mais efetivo na segunda etapa. (D) a primeira etapa a que determina a velocidade da rea o. (E) a terceira etapa a que determina a velocidade da rea o. RASCUNHO TIPO 1 RASCUNHO UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 ESPANHOL Leia o texto que segue. As quest es de 81 a 84 referemse a ele. El gen que los hace infieles Una mutaci n presente en el 40% de los hombres condiciona su capacidad para el compromiso con su pareja TIPO 1 QUEST O 81 Mediante las interrogaciones del primer p rrafo, el autor del art culo pone en entredicho que (A) est mal vista la heterosexualidad en las relaciones reflejadas en la pel cula de Allen. (B) haya alguien que no se haya sentido atra do por m s de una persona al mismo tiempo. (C) sea aconsejable llevar a cabo un proyecto de vida que est basado en el celibato. (D) se pueda frenar el efecto domin desencadenado por el modelo amoroso del filme Vicky. (E) se tenga que empezar a poner en tela de juicio la conveniencia de parejas estables. QUEST O 82 FREYA. El remordimiento de Orestes. Dispon vel em: <http://www.romarca.files.wordpress.com>. Acesso em: 03 set. 2008. Son multitud el tr o amoroso que aparentemente refleja Vicky Cristina Barcelona, la ltima pel cula de Woody Allen? Los seres humanos est n hechos s lo para relaciones mon gamas? Porque, qui n puede afirmar no haber amado o deseado a m s de una persona, a lo largo de su vida, a la vez? Puede resultar que enga ar a la pareja sea simplemente cuesti n de tener o no un gen. Al menos, en los hombres. Y tiene un nombre, la variante alelo 334 , que la ciencia acaba de encontrar. Esta mutaci n es un enlace directo entre los genes del hombre y su aptitud para la monogamia. Investigadores del Instituto Karolinska de Suecia han publicado en la revista cient fica Proceedings of the National Academy of Sciences los resultados de un estudio seg n el cual los hombres que carecen de la variante de un gen que influye en la actividad del cerebro tienen mayor capacidad de compromiso con la mujer. Eso quiere decir que, antes de pronunciar el s quiero , la novia deber a pedir un certificado gen tico de su futuro marido? El efecto de esta variaci n gen tica es relativamente modesto, explica Hasse Walum, investigador del Instituto Karolinska, y no puede ser utilizado para predecir con ninguna precisi n el comportamiento que tendr un hombre en una futura relaci n , asegura. Pero Helen Fischer, antrop loga de la Universidad de Rutgers y especialista en amor rom ntico, dijo al Washington Post que esta informaci n gen tica podr a ayudar a un hombre y a su esposa cuando vayan a contraer matrimonio. Conocer los puntos d biles ser til para superar futuros problemas , afirma. Pero no hay que asustarse. Los mismos cient ficos nos tranquilizan: tener ese alelo no marcar nuestras vidas. Todo comportamiento humano tiene tres esferas: la biol gica, la psicol gica y la social, y las tres influyen de una manera u otra. La existencia de un factor biol gico no significa que lleve al hombre a tener un problema de relaci n , asegura M. ngel Cueto, psic logo de la Federaci n Espa ola de Sociedades de Sexolog a. Los factores sociales y psicol gicos o la interacci n con el medio pueden ayudar o perjudicar en los conflictos de pareja , a ade Cueto. AMBROJO, Joan Carles. El gen que los hace infieles. El Pa s. Madri, 03 set. 2008. Dispon vel em: <http://www.elpais.es>. Acesso em: 03 set. 2008. (Adaptado). En la investigaci n mencionada, se divulga que la posesi n de la variante alelo 334 es relevante para entender por qu los hombres (A) infieles alaban a sus mujeres y llegan a desarrollar delirios de grandeza. (B) incapaces para comprometerse desarrollan una menor actividad mental. (C) influenciables por las mujeres parecen ajenos a la dificultad del d a a d a. (D) inadvertidos con sus compa eras suelen ser aptos para la monogamia. (E) inclinados a poner los cuernos tienen esa tendencia natural a la infidelidad. QUEST O 83 La informaci n gen tica a la que se alude en el tercer p rrafo podr a valer a las mujeres como (A) prueba que adjuntar en los procesos de anulaci n de los matrimonios. (B) baremo con el que rechazar a ciencia cierta a los varones consentidos. (C) evidencia del fracaso al que est abocada la uni n con los hombres. (D) medio para considerar en pareja las contingencias de la vida en com n. (E) pron stico sobre el talante susceptible de ser seguido por sus hijos. QUEST O 84 A los hombres que la tengan, la variante alelo 334 les (A) impedir satisfacer f sicamente a las chicas que conozcan. (B) llevar a que acaben siendo abandonados por sus mujeres. (C) a adir un ingrediente comportamiento. a las esferas de su (D) duplicar el riesgo de elegir como pares a mujeres conflictivas. (E) exigir llenarse de fuerza de voluntad para aplacar la tentaci n. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 As quest es de 85 a 88 referem-se ao texto abaixo. TIPO 1 QUEST O 86 La primera consecuencia que el autor destaca de la crisis es la Todo tiene un l mite (A) p rdida de un grupo de conductores. (B) separaci n de un territorio espa ol. (C) violencia de un sector de los parados. (D) aparici n de un desempleo galopante. (E) valoraci n de un mercado automovil stico. QUEST O 87 Las preguntas que lanza el autor se centran en la necesidad de reflexionar acerca del (A) aumento del precio alcanzado por los carros. (B) enfrentamiento al elegir el modelo de utilitario. (C) orgullo por su esposa que siente el hombre. Tal y como se est n poniendo las cosas, lo mejor va a ser no irse de vacaciones. Porque si te vas, te pasas la mitad del mes mirando al cielo y resguard ndote de los chaparrones y, cuando regresas, te das cuenta de que ha sido un mes terror fico en todos los rdenes. En el a reo, en el b lico, en el climatol gico y en el econ mico. Con el paro en ca da libre (podemos llegar al 14%), nos dicen que la venta de coches se ha derrumbado. El 46% en Espa a y diez puntos menos en la regi n gallega, que tampoco es un gran consuelo, porque el sector se est desmoronando y peligran decenas de miles de puestos de trabajo. (D) cambio de coche sin que se deje de ahorrar. (E) descontrol en el consumo de autom viles. QUEST O 88 En el final del texto, al referirse a los efectos positivos que la crisis econ mica puede tener sobre el modo de vida de los espa oles, el autor se ala que ste se ha (A) pasado de la raya. (B) puesto por las nubes. (C) pegado con el bienestar. Llegados aqu , debemos hacer una reflexi n. No hemos ido demasiado lejos en esto de los coches? No hemos vivido absolutamente disparatados con tres y cuatro coches por familia? No ser que el mercado est llegando a un punto de saturaci n tal que ya no soporta que el abueli o le compre un deportivo al nieto y que el pap le regale un utilitario a la nena porque aprob las matem ticas? No ser que empezamos a darnos cuenta de que, por muy bien que nos vayan las cosas, que no nos van, no podemos cambiar de coche todas las semanas? La crisis econ mica que estamos padeciendo en Espa a puede tener un aspecto tremendamente positivo. El de hacernos reflexionar si no hemos estado viviendo en las nubes. Porque todo tiene un l mite. Incluso el estado del bienestar. POMBO, Ernesto S. Todo tiene un l mite. La Voz de Galicia. A Corunha, 02 set. 2008. Dispon vel em: <http://www.lavozdegalicia.es>. Acesso em: 02 set. 2008. (Adaptado). QUEST O 85 Ernesto S. Pombo opina que es mejor quedarse en casa durante las vacaciones porque el (A) panorama es desastroso. (B) tiempo es agradable. (C) ambiente es hortera. (D) orden es aburrido. (E) mes es fugaz. (D) picado ante los alarmismos. (E) posicionado junto al tremendismo. RASCUNHO UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 Para responder s quest es 89 e 90 leia o texto. El Chaco argentino, una regi n en riesgo TIPO 1 QUEST O 90 En el bioma argentino tratado en el art culo, las pr cticas agr colas han (A) destruido el arbustal del Chaco subh medo. (B) eliminado el humus en el Chaco seco. (C) dificultado el paso por la floresta nativa. (D) impedido el pastoreo de animales vacunos. (E) agotado el suelo con el algod n nativo. RASCUNHO Durante el per odo en que las etnias abor genes eran los nicos ocupantes de la regi n, hab a un equilibrio din mico con relaci n al bioma. Los fuegos recurrentes, espont neos o provocados para guerrear o cazar, manten an los pastizales libres de especies le osas. El bosque serv a para proveer algunos frutos y como lugar de cr a de animales de cacer a. La agricultura era practicada en muy peque a escala. El sistema era sustentable en funci n de la demanda limitada de alimentos y fibras. La ganader a vacuna comienza en el siglo XVI y las presas desaparecen. El pastoreo y la circulaci n descontrolada de los animales vacunos son los principales responsables de la destrucci n de los pastizales de la regi n y de su ocupaci n por le osas invasoras. La extracci n sistem tica de material le oso del bosque, acompa ada de la acci n del ganado vacuno, destruy los bosques. Los bosques y los pastizales terminaron siendo arbustales. Los primeros colonos europeos que ocuparon el Chaco subh medo sembraron algod n. Este cultivo persisti porque soporta situaciones extremas de sequ a y, adem s, la cosecha manual continuada durante varios meses permit a un ingreso para gastos cotidianos. En el Chaco seco, la alternancia de sequ as e inundaciones, sumadas a la destrucci n de la materia org nica del suelo como consecuencia de la tecnolog a del arado de reja y vertedera, hicieron que se abandonara la agricultura. La invasi n con le osas transform los campos en montes de dif cil circulaci n. La tendencia es hacia la desertizaci n. CLAR N. Buenos Aires, 07 set. 2008. Dispon vel em: <http://www.clarin.com.ar>. Acesso em: 07 set. 2008. (Adaptado). Vocabul rio: Abor genes: nativas, ind genas QUEST O 89 Antes del siglo XVI, en el espacio de los pastizales del Chaco argentino la (A) actividad pecuaria que se practicaba era sustentable. (B) caza era el medio de supervivencia del inmigrante. (C) vegetaci n le osa era eliminada por los incendios. (D) roturaci n de las tierras se hac a con los arados. (E) guerra entre indios y criollos era una recurrencia. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 TIPO 1 Leia o in cio do conto The Fall of the House of Usher, de Edgar Allan Poe, e responda s quest es 83, 84 e 85. INGL S Leia o texto introdut rio e os dois cartuns. As quest es 81 e 82 referem-se a eles. Jeremy Lambros' Domestic Abuse is the result of his long standing personal grudge with inanimate objects, convinced they were either conspiring against him or responsible for his every hardship. Anyone who has ever struggled to program their VCR will appreciate this comic. During the whole of a dull, dark, and soundless day in the autumn of the year, when the clouds hung oppressively low in the heavens, I had been passing alone, on horseback, through a singularly dreary tract of country; and at length found myself, as the shades of the evening drew on, within view of the melancholy House of Usher. I know not how it was but, with the first glimpse of the building, a sense of insufferable gloom pervaded my spirit. I say insufferable; for the feeling was unrelieved by any of that half-pleasurable, because of poetic, sentiment with which the mind usually receives even the sternest natural images of the desolate or terrible. POE, E. A. The fall of the house of Usher. In: COCHRANE, J. (Ed.). The penguin book of American short stories. London: Penguin books, 1987. p. 56. The dustpan could have enjoyed his work if not for the broom shoving disgusting crap in his face. The desire to be labeled distracted him from his obsolescence. Dispon vel em: <http://www.gocomics.com/domesticabuse/2008/08/19/>. Acesso em: 3 set. 2008. Vocabul rio: grudge: ressentimento hardship: sofrimento shoving: empurrando labelled: etiquetado Vocabul rio: dreary tract: terreno rido glimpse: vis o insufferable: intoler vel gloom: melancolia unrelieved: n o-atenuado sternest: mais sombrias QUEST O 83 O sentimento predominante no trecho narrado de (A) debilita o. QUEST O 81 (B) amargura. O objetivo principal do texto introdut rio explicar a raz o pela qual (C) ang stia. (A) Lambros cria com base em objetos. (D) arrependimento. (E) dio. (B) os objetos conspiram contra o autor. (C) o leitor deve observar os objetos sua volta. (D) os objetos fazem o autor sofrer. (E) Lambros aprecia cartuns sobre objetos. QUEST O 84 Na escrita, destacam-se (A) ambig idades provocadas pelos termos po ticos. (B) dados objetivos da realidade analisada. (C) descri es que despertam a consci ncia do leitor. QUEST O 82 (D) elementos explicativos sobre os termos utilizados. Os cartuns t m em comum o fato de os objetos personificados serem (E) imagens que materializam a posi o do narrador. (A) colocados em uma rela o de tens o entre si. QUEST O 85 (B) revoltados com sua condi o inanimada. (C) mostrados como conscientes de seus direitos. Ao final do texto, o narrador descreve uma sensa o incapaz de ser atenuada at mesmo por um sentimento meio-prazeroso, definido como (D) afetados por conflitos interiores. (A) po tico. (E) felizes com as fun es que desempenham. (B) inenarr vel. (C) inusitado. (D) sombrio. (E) enigm tico. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 QUEST O 86 Leia o quadro. The language problems associated with damage to Broca's and Wernicke's area are quite different from one another: Damage to Broca's area (Broca's aphasia) prevents a person from producing speech person can understand language words are not properly formed speech is slow and slurred. Damage to Wernicke's area (Wernicke's aphasia) loss of the ability to un- derstand language person can speak clearly, but the words that are put together make no sense. This way of speaking has been called word salad because it appears that the words are all mixed up like the vegetables in a salad. Dispon vel em: <http://faculty.washington.edu/chudler/lang.html>. Acesso em: 10 set. 2008. Vocabul rio: slurred: inintelig vel As pesquisas sobre afasia dizem respeito rela o entre c rebro e linguagem. Do que se l no quadro, um dano na rea de (A) Broca impede o falante de entender a l ngua. (B) Broca produz efeitos no ritmo da fala. (C) Wernicke impede a pessoa de falar. (D) Wernicke provoca preju zo na pron ncia. TIPO 1 Vocabul rio: puts down: deprecia bigotry: intoler ncia stand up against: lutar contra scapegoating: acusa es injustas QUEST O 87 Segundo o texto, as sociedades civis s podem prosperar se os estere tipos nocivos forem eliminados. O que impede que isso aconte a deve-se ao fato de que os estere tipos (A) s o cren as estabilizadas e dif ceis de ser reconhecidas. (B) se confundem com as piadas e frases preconceituosas. (C) s o uma forma de manter as minorias em posi o inferiorizada. (D) n o s o vistos negativamente como, por exemplo, o genoc dio. (E) s o percebidos cultural. como evid ncia de diversidade QUEST O 88 No texto, afirma-se que preciso coragem para se opor a essas piadas [...] . Voc estaria se opondo a uma piada se dissesse: (A) That's a real good one! (B) Am I supposed to laugh? (C) I'll tell you a better one. (D) I'll write that down. (E) It's the best I've ever heard. (E) Wernicke exige mudan as na alimenta o. Leia o excerto sobre estere tipos e responda s quest es 87 e 88. Civil societies can only thrive when damaging stereotypes are broken down. The difficulty is that stereotypes are sometimes hard to recognize because they are fixed beliefs. Learning to identify stereotypes is one of the first steps we must take to build a civil society. All of us face peer pressure when confronted with a joke which puts down a certain minority. It takes courage to raise objections to these jokes and pejorative names and to actively fight the prejudice and bigotry which they foster. It is important to stand up against injustice, and fight the discrimination, stereotypes, and scapegoating which have served as the precursors to persecution, violence, and genocide. After identifying stereotypes, we can work toward eliminating them from society. When stereotypes are eliminated, it will be easier to acknowledge and appreciate individual differences. When we live in a society that is open to cultural diversity and that values the contributions of all society members regardless of cultural and ethnic backgrounds, race, life styles, and belief we will be one step closer to living in a civil society. Dispon vel em: <http://the_english_dept.tripod.com/sterio1.html>. Acesso em: 03 set. 2008. Concerning national stereotypes, answer questions 89 and 90. QUEST O 89 Which of the following opinions is in favour of national stereotypes? (A) National stereotypes are dangerous because they may provoke racial prejudice. (B) National stereotypes are predictions based on incomplete information about their culture, race, religion, or ethnicity. (C) National stereotypes are misleading and reduce nationalities to a rigid, inflexible image. (D) National stereotypes are harmless sorts of jokes we tell about other nationalities or groups of people. (E) National stereotypes are a form of blind categorization that leads to false assumptions about peoples. Dispon vel em: <http://the_english_dept.tripod.com/sterio1.html>. Acesso em: 03 set. 2008. (Adaptado). UFG PROCESSO SELETIVO/2009-1 QUEST O 90 National stereotypes are almost always negative. An example of a positive stereotype is found in: (A) Chinese do not respect laws and talk loud regardless where they are. (B) Mexicans drink too much tequila and work for little money. (C) Italian men are hot-blooded and/or over-emotional, and live an indulgent life style. (D) North Americans are war-mongering and do not know about other countries. (E) English tolerate eccentric people, drink tea, and are football enthusiasts. Dispon vel em: <http://www.answers.com/topic/national-stereotypes>. Acesso em: 03 set. 2008. (Adaptado). RASCUNHO TIPO 1 RASCUNHO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S PR -REITORIA DE GRADUA O CENTRO DE SELE O PROCESSO SELETIVO/2009-1 GABARITO PRELIMINAR DAS PROVAS DA PRIMEIRA ETAPA 23/11/08 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 TIPO 1 B 41 A 42 D 43 C 44 E 45 A 46 D 47 B 48 E 49 C 50 D 51 A 52 A 53 E 54 C 55 C 56 B 57 E 58 D 59 B 60 B 61 D 62 D 63 C 64 A 65 B 66 A 67 B 68 E 69 C 70 D 71 B 72 C 73 A 74 C 75 E 76 E 77 B 78 A 79 D 80 E C D A B D B E A C C B E A C D A D E B A D E C B D A C E D D B B E A E D B C C 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 TIPO 2 A 41 B 42 A 43 D 44 B 45 D 46 C 47 E 48 C 49 E 50 E 51 D 52 E 53 B 54 B 55 D 56 A 57 C 58 C 59 A 60 E 61 E 62 A 63 C 64 B 65 D 66 B 67 D 68 A 69 C 70 A 71 D 72 A 73 B 74 C 75 B 76 C 77 D 78 E 79 E 80 A C B A D B D C E E D E C B A E C B A D D A C B A E B D C E A B D C E C A D B E 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 TIPO 3 E 41 A 42 E 43 A 44 C 45 B 46 B 47 C 48 D 49 D 50 A 51 C 52 B 53 A 54 D 55 B 56 C 57 D 58 E 59 E 60 A 61 A 62 D 63 C 64 E 65 B 66 D 67 B 68 E 69 C 70 B 71 C 72 B 73 E 74 C 75 A 76 D 77 A 78 D 79 E 80 E C D A B E B A D C C A A D E B E D C B C B B E C A D E D A C B B A D A C B E D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 TIPO 4 C 41 C 42 A 43 B 44 A 45 E 46 E 47 D 48 B 49 D 50 B 51 E 52 C 53 D 54 A 55 E 56 D 57 B 58 A 59 C 60 E 61 B 62 B 63 C 64 E 65 D 66 A 67 D 68 A 69 C 70 C 71 A 72 E 73 E 74 C 75 C 76 B 77 B 78 C 79 A 80 A C B A D C D E B E E C B A D A C B E D E C D D E B C A A B E B D C C B E D A A UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S PR -REITORIA DE GRADUA O CENTRO DE SELE O PROCESSO SELETIVO/2009-1 GABARITO PRELIMINAR DAS PROVAS DA PRIMEIRA ETAPA 23/11/08 81 82 83 BED 81 82 83 ABC 81 82 83 EDB 81 82 83 CAE ESPANHOL TIPO 1 84 85 86 87 CADE TIPO 2 84 85 86 87 DDAB TIPO 3 84 85 86 87 ACBD TIPO 4 84 85 86 87 BECA 88 89 90 ACB 81 82 83 84 ADCE 88 89 90 CEE 81 82 83 84 CAEB 88 89 90 EAC 81 82 83 84 DCDC 88 89 90 BDD 81 82 83 84 BECA INGL S TIPO 1 85 86 AB TIPO 2 85 86 DA TIPO 3 85 86 BE TIPO 4 85 86 ED FRANC S 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 CEBABEADED 87 88 89 90 ABDE 87 88 89 90 ECBD 87 88 89 90 BAEA 87 88 89 90 ADCB

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