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UFG Vestibular de 2009 (Segundo semestre) - Segunda fase - 2° dia : Grupo 1

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Processo Seletivo 2009-2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S PR -REITORIA DE GRADUA O CENTRO DE SELE O GRUPO 1 UFG CADERNO DE QUEST ES 15/06/2009 F sica Matem tica Reda o S ABRA QUANDO AUTORIZADO LEIA ATENTAMENTE AS INSTRU ES 1. Ap s autoriza o, verifique se este caderno est completo ou se cont m imperfei es gr ficas. Caso contenha defeito, solicite ao aplicador a sua troca. 2. Este caderno cont m as provas de F sica, com 6 quest es, de Matem tica, com 6 quest es e a prova de Reda o. Utilize os espa os em branco para rascunho. 3. O desenvolvimento das quest es dever ser feito com caneta esferogr fica de tinta preta ou azul, nos respectivos Cadernos de Respostas. Resolu es a l pis n o ser o corrigidas e ter o pontua o zero. 4. A dura o das provas ser de 5 horas, j inclu das nesse tempo a leitura dos avisos e a coleta de impress o digital. 5. Voc s poder se retirar definitivamente da sala e do pr dio a partir das 17h30min. 6. AO TERMINAR, DEVOLVA OS CADERNOS DE RESPOSTAS E A FOLHA DE REDA O AO APLICADOR DE PROVA. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-2 Grupo 1 QUEST O 6 Segundo a Teoria da Relatividade Restrita de Albert Einstein, o tempo transcorre de maneira diferente para observadores com velocidades diferentes. Isso significa que, para um observador em um referencial fixo, transcorre um intervalo de tempo t entre dois eventos, enquanto para um observador em um referencial que viaja com uma velocidade constante v , em rela o ao referencial anterior, o intervalo de tempo entre os mesmos eventos ser t' . Os dois intervalos de tempo est o relacionados por t= t' v 1 c 2 , que representa uma dilata o temporal. Nesta express o, c a velocidade da luz no v cuo. Com esta teoria surge o paradoxo dos g meos: para o piloto de uma espa onave que realizou uma viagem espacial, com uma velocidade constante de 0,8c, transcorreram 18 anos at o seu retorno Terra. Para o g meo que ficou na Terra, calcule quanto tempo durou a viagem do seu irm o, o piloto. (5,0 pontos) UFG PROCESSO SELETIVO/2009-2 Grupo 1 MATEM TICA QUEST O 7 Em 1970, a d vida externa brasileira era de 5,3 bilh es de d lares, o que correspondia a 11,9% da riqueza nacional. J em 1975, a d vida externa brasileira era de 21 bilh es de d lares, correspondendo a 20,6% da riqueza nacional. Com base nessas informa es, calcule: a) O crescimento percentual da d vida externa brasileira de 1970 para 1975. (2,0 pontos) b) O crescimento percentual da riqueza nacional de 1970 para 1975. (3,0 pontos) QUEST O 8 Um bloco colocado em repouso sobre uma superf cie cuja sec o um arco de circunfer ncia de raio R, conforme a figura abaixo. Se a componente tangencial ( PT ) da for a peso for igual for a de atrito est tica m xima, o bloco estar na imin ncia de deslizar; se for menor, ele permanece em repouso. Essa for a de atrito est tica m xima diretamente proporcional intensidade da for a normal ( N ) aplicada pela superf cie sobre o bloco, onde a constante de proporcionalidade o coeficiente de atrito est tico ( e ). Considere que o raio R seja suficientemente grande, de modo que a face do bloco possa ser considerada completamente apoiada na superf cie. A figura abaixo ilustra a posi o do bloco quando ele est na imin ncia de deslizar, indicando-se o ngulo que corresponde a essa situa o. N FA PT PN R P Nessas condi es, determine uma express o que d o valor do coeficiente de atrito est tico e em fun o de s en . (5,0 pontos) QUEST O 9 C1 Na figura abaixo, as circunfer ncias 3 3 retas de equa es y = 3 x e y = 3 x . e C2 s o tangentes entre si e ambas tangentes s y C2 r1 1 C1 Calcule a equa o da circunfer ncia r ncia C1 . r2 x0 x C 2 , sabendo que o ponto (1, 0) o centro da circunfe(5,0 pontos) UFG PROCESSO SELETIVO/2009-2 Grupo 1 QUEST O 10 Surfe nas ondas do Espa o: como l quidos afetam o movimento de espa onaves o t tulo de uma reportagem da revista Scientific American Brasil (n. 28, ano 3, set. 2004, p.16-17), que relata o trabalho de pesquisadores holandeses com o sat lite Sloshsat FLEVO (Equipamento para Experimenta o e Verifica o de L quidos em rbita), preocupados com o comportamento inercial da gua em ambiente de gravidade zero. O sat lite em quest o tem o formato de um cubo com 80 cm de aresta, carregando em seu interior um tanque com capacidade para 87 litros preenchido com 32 litros de gua ultrapura. Considerando essas informa es, responda: a) Qual a fra o do volume do sat lite ocupada pela gua ultrapura? b) Sabendo que o tanque tamb m tem formato c bico, qual a medida, em cm, de sua aresta? (2,5 pontos) (2,5 pontos) QUEST O 11 A figura abaixo representa um terreno na forma de um trap zio, com 12.000 m2, sendo que AB= 300 m e DC = 200 m. Q D C II I A III E P B O propriet rio do terreno pretende dividi-lo em tr s partes. A parte III tem rea correspondendo a 12% da rea total do terreno. O restante do terreno, que tem a forma de um trap zio is sceles, ser dividido em duas partes, I e II, cujas reas est o na propor o de 2 para 3, respectivamente. De acordo com essas informa es, calcule a medida do segmento AP. (5,0 pontos) QUEST O 12 ne o valor de [ ] 2 2 log x log 1 x x Dom f , tal que f x =log 2 . Considere a matriz A2 2 = e a fun o definida por f x =det A. Determi(5,0 pontos) UFG PROCESSO SELETIVO/2009-2 REDA O REDA O Instru es A prova de reda o apresenta tr s propostas de constru o textual. Para produzir o seu texto, voc deve escolher um dos g neros indicados abaixo: A Discurso de formatura B Biografia C Carta de solicita o O tema nico para os tr s g neros e deve ser desenvolvido segundo a proposta escolhida. A fuga do tema anula a reda o. A leitura da colet nea obrigat ria. Ao utiliz -la, voc n o deve copiar trechos ou frases sem que essa transcri o esteja a servi o do seu texto. Independentemente do g nero escolhido, o seu texto N O deve ser assinado. Tema O papel da arte na vida cotidiana: utilit rio e/ou est tico? Colet nea 1. Est tica. S. f. 1. Estudo das condi es e dos efeitos da cria o art stica. 2. Tradicionalmente, estudo racional do belo, quer quanto possibilidade da sua conceitua o, quer quanto diversidade de emo es e sentimentos que ele suscita no homem. 3. Car ter est tico; beleza. Utilit rio. Adj. 1. Relativo utilidade. 2. Que tenha utilidade ou interesse, particular ou geral, como fim principal de seus atos. FERREIRA, A. B. H. Novo Aur lio S culo XXI: o dicion rio da l ngua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. p. 834 e 2038. 2. O universo da arte caracteriza um tipo particular de conhecimento que o ser humano produz a partir de perguntas fundamentais que desde sempre se fez com rela o ao seu lugar no mundo. [...] Ci ncia e arte s o, assim, produtos que expressam as representa es imagin rias das distintas culturas, que se renovam atrav s dos tempos, construindo o percurso da hist ria humana. [...] Apenas o ensino criador, que favore a a integra o entre a aprendizagem racional e est tica dos alunos, poder contribuir para o exerc cio conjunto complementar da raz o e do sonho, no qual conhecer tamb m maravilhar-se, divertir-se, brincar com o desconhecido, arriscar hip teses ousadas, trabalhar duro, esfor ar-se e alegrar-se com descobertas. [...] A obra de arte situa-se no ponto de encontro entre o particular e o universal da experi ncia humana. At mesmo asa branca / Bateu asas do sert o / Ent o eu disse adeus Rosinha / Guarda contigo meu cora o (Lu s Gonzaga e Humberto Teixeira). No exemplo da can o Asa Branca , o voo do p ssaro (experi ncia humana universal) retrata a figura do retirante (experi ncia particular de algumas regi es). Cada obra de arte , ao mesmo tempo, um produto cultural de uma determinada poca e uma cria o singular da imagina o humana cujo valor universal. [...] Quando Guimar es Rosa escreveu: Nuvens, fiapos de sorvete de coco , criou uma forma art stica na qual a met fora, uma maneira especial de utiliza o da linguagem, reuniu elementos que, na realidade, estavam separados, mas se juntaram numa frase po tica pela a o criadora do artista. Nessa aprecia o est tica importa n o apenas o exerc cio da habilidade intelectiva mas, principalmente, que o leitor seja capaz de se deixar tocar sensivelmente para poder perceber, por exemplo, as qualidades de peso, luz, textura, densidade e cor contidas nas imagens de nuvens e fiapos de sorvete de coco [...]. A significa o n o est , portanto, na obra, mas na intera o complexa de natureza primordialmente imaginativa entre a obra e o expectador. PAR METROS Curriculares Nacionais: arte. Secretaria de Educa o Fundamental. Bras lia: MEC-SEF, 1997. p. 32-40. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-2 REDA O 3. [...] a instala o de um objeto em museus transforma-o em arte. A colher de pau de minha av , o porta garrafas, a roda de bicicleta, o mict rio de Duchamps, colocados em pedestal ou vitrina, permitem a eclos o de sentimentos de intui es evocadoras. [...] note-se que esses objetos perderam sua fun o utilit ria: art stica , a colher de pau deixou de fazer sab o. Sua transforma o em arte acarretou o gratuito: ela n o faz mais parte de um sistema racional de utilidade. E, livre, o sup rfluo emerge como essencial. Mas, fruto de gesto gratuito, a arte possui uma exist ncia fr gil, pois n o necess ria. Podemos constatar em nossa cultura dois registros diferentes que a alimentam. Num deles, o objeto art stico encontra-se instalado no interior de fun es econ micas ou sociais: embora enquanto arte o objeto continue sendo n o utilit rio, enquanto elemento de um vasto mecanismo empregado para outros fins. Esse emprego garante-lhe a sobreviv ncia. No outro registro, o objeto art stico reduz-se gratuidade; esvaziado de toda fun o, ele depende de uma assist ncia ao mesmo tempo intencional e artificial, provocada unicamente pelo seu prest gio de ser arte. COLI, J. O que arte. S o Paulo: Brasiliense, 1997. p. 88-90. (Cole o primeiros passos, n. 46). 4. Confesso que, espontaneamente, nunca me coloquei esta quest o: para que serve a arte? Desde menino, quando vi as primeiras estampas coloridas no col gio (que estavam muito longe de serem obras de arte) deixei-me encantar por elas a ponto de querer copi -las ou fazer alguma coisa parecida. N o foi diferente minha rea o quando li o primeiro conto, o primeiro poema e vi a primeira pe a teatral. N o se tratava de nenhum Shakespeare, de nenhum S focles, mas fiquei encantado com aquilo. Posso deduzir da que a arte me pareceu tacitamente necess ria. Por que iria eu indagar para que serviria ela, se desde o primeiro momento me tocou, me deu prazer? [...] Na verdade, a arte em si n o serve para nada. Claro, a arte dos vitrais servia para acentuar a atmosfera m stica das igrejas e os afrescos as decoravam como tamb m aos pal cios. Mas n o residia nesta fun o a raz o fundamental dessas obras e, sim, na sua capacidade de deslumbrar e comover as pessoas. Portanto, se me perguntam para que serve a arte, respondo: para tornar o mundo mais belo, mais comovente e mais humano. GULLAR, F. A beleza do humano, nada mais. Dispon vel em: <http://ondajovem.terra.com.br/arquivodowload/%7B42535240-caba>, p. 28. Acesso em: 7 mai. 2009. 5. Bem, e qual o significado da arte? Para come ar, podemos dizer que ela provoca, instiga, estimula nossos sentidos, de forma a descondicion -los, isto , a retir -los de uma ordem preestabelecida, sugerindo ampliadas possibilidades de viver e de se organizar no mundo. Como escreve o poeta Manoel de Barros: Para apalpar as intimidades do mundo preciso saber: / a) que o esplendor da manh n o se abre com faca / b) o modo como as violetas preparam o dia para morrer / c) por que que as borboletas de tarjas vermelhas t m devo o por t mulos / d) se o homem que toca de tarde sua exist ncia num fagote tem salva o (...) Desaprender oito horas por dia ensina os princ pios. [...] A arte ensina justamente a desaprender os princ pios do bvio que atribu do aos objetos, s coisas. Ela parece esmiu ar o funcionamento das coisas da vida, desafiando-as, criando para elas novas possibilidades . [...] A cena contempor nea Com o passar do tempo, no entanto, a arte moderna sofreu um desgaste. Por um lado, ela tornou-se t o experimental que acabou por afastar-se do p blico, que passou a achar suas manifesta es cada vez mais estranhas e de dif cil compreens o. [...] Com a mudan a global que se delineia a partir dos anos 80, torna-se mais gritante ainda a necessidade de uma modifica o no conceito de arte. Mais do que isso: torna-se necess rio que a arte se modifique para sobreviver. E a que sai de cena a arte moderna e sobe ao palco a contempor nea. [...] A import ncia dada moda, s apar ncias e atitude , aliada a uma tecnologia sofisticada de cirurgias, implantes, aparelhos de gin stica e subst ncias qu micas, al m das possibilidades gen ticas que se abrem com os sequenciamentos cromoss micos, fazem do corpo um campo de experimenta es futur sticas. A busca pela originalidade, que caracterizava a vanguarda modernista do s culo 20, substitu da pela atitude de busca de reconhecimento, de celebridade. Transfere-se o alvo das preocupa es da produ o para o produtor, da obra para o autor. [...] Se fosse convidada a reformular o ensino da arte no momento contempor neo, eu substituiria o estudo dos movimentos que caracterizam a era moderna por esses grandes temas que acompanham a produ o e o pensamento dos artistas contempor neos, permitindo que a arte continue a fazer sentido e a ecoar nossa ess ncia. [...] Em meio a m ltiplas possibilidades de uso de materiais, espa os e tempos, a arte contempor nea n o separa a rua e o museu. [...] Felizmente, a arte contempor nea tem a liberdade de apontar suas heran as e sua hist ria sem precisar ir ao grau zero da originalidade e est cada vez mais infiltrada nas peles da vida. Assim ela permanece pulsando. CANTON, K. A pulsa o do nosso tempo. Dispon vel em: <http://ondajovem.terra.com.br/arquivodowload/%7B42535240-caba>. Acesso em: 7 mai. 2009. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-2 REDA O 6. Alunos-luz Estudar sempre foi para V. D. (Drago) uma fonte intermin vel de aborrecimentos e humilha es. Expulso na 5 s rie, sofreu um baque em sua autoestima e, desde ent o, ganhou o r tulo de aluno-problema . Chegaram a aconselhar sua m e a matricul -lo em col gios que recebessem portadores de defici ncia mental, entre outros problemas ele sofreria de falta de orienta o espacial. Sabia que alguns professores diziam que eu era retardado . Por isso, hoje um dos melhores dias na vida de Drago. Nesta quarta-feira, Drago, 17 anos, vai inaugurar sua primeira exposi o fotogr fica. Por v rias semanas, ele fotografou diariamente estudantes de uma escola p blica e fugiu do bvio em seu enquadramento. Procurou cenas em que os alunos mostrassem os olhos brilhando e n o as previs veis imagens sombrias da educa o p blica. Sua proposta era garimpar cenas do prazer em aprender. [...] A evidente habilidade com a fotografia n o era suficiente para que ele superasse a baixa autoestima desenvolvida em seu hist rico escolar. Mas a descoberta ajudou-o a construir um projeto: entrar numa faculdade para estudar fotografia. [...] medida que as fotos eram reveladas e aparecia o brilho nos olhos dos alunos, decidiu-se que todo aquele material deveria virar uma exposi o que transformasse as paredes do Col gio Max numa galeria. Drago tirou o nome para sua exposi o da raiz latina da palavra aluno que significa sem luz . Foram os dias de mais luz da minha vida . DIMENSTEIN, G. Alunos-luz. Folha de S. Paulo, S o Paulo, 24 set. 2008, Cotidiano, p. C2. 7. Shakespeare notava que, se acabarmos com os objetos de luxo, n o teremos nada al m de animalidade. O que o luxo diz que o homem n o se contenta apenas com a satisfa o de suas necessidades naturais. H , acima de tudo, uma busca de excesso, de ultrapassamento da simples naturalidade. Al m disso, o luxo n o simplesmente uma demonstra o de riqueza. Pode o ser, mas esse n o parece o seu sentido. H uma busca de beleza no luxo; uma busca de sensualidade. H um gosto por tudo que refinado. [...] Haveria, ainda, uma quest o muito delicada: a arte faz parte do luxo ou n o? Penso que sim. Costumamos deixar isso de lado, porque a arte tem uma dimens o espiritual, com refer ncias ao sagrado, Beleza, mas se consideramos o pre o de uma obra de arte, vemos que estamos muito pr ximos de um objeto de luxo. Essa a raz o pela qual as pessoas mais ricas, hoje, est o se tornando colecionadoras de arte contempor nea. [...] para dar uma palavrinha sobre a Beleza, eu diria que, atualmente, ela se democratizou : a maior parte das pessoas v mais coisas belas hoje em dia (na televis o, nas revistas, na publicidade etc.); n s consumimos beleza non stop. LIPOVETSKY, G. Cult, S o Paulo, n. 120, ano 10, p. 11 e 17, dez. 2007. 8. A utiliza o do produto culto visa a um consumo que nada tem a ver com a presun o de uma experi ncia est tica; quando muito, o consumidor do produto, ao consumi-lo, entra em contato com modos estil sticos que conservaram algo da nobreza original, e cuja origem ele ignora. [...] Temos aqui produtos de massa que tendem para a provoca o de efeitos, mas que n o se apresentam como substitutos da arte. ECO, U. Apocal pticos e integrados. S o Paulo: Perspectiva, 2004. p. 81. Propostas de reda o A DISCURSO DE FORMATURA O discurso de formatura um g nero discursivo produzido para ser proferido oralmente a um audit rio em um evento solene. Expressa formalmente a maneira de pensar e de agir do(s) locutor(es) e sua vis o acerca dos interlocutores presentes na solenidade. Por se tratar de um texto constru do com o objetivo de defender um ponto de vista sobre determinado assunto, buscando o convencimento do audit rio e, logo, sua ades o s ideias defendidas, um g nero com caracter sticas predominantemente expositivo-argumentativas. Devido a essa forma de intera o, o ponto de vista defendido deve ser fundamentado com explica es, raz es, ilustra es, cita es etc. Imagine que voc esteja concluindo um curso da rea de Artes e tenha sido eleito para ser o orador da turma na solenidade de formatura. Por isso, voc dever escrever o discurso em nome da turma e, considerando os interlocutores presentes, dever dirigir-se a um audit rio composto por autoridades, professores, familiares e amigos. Sua argumenta o deve contemplar uma reflex o acerca do papel da arte na vida cotidiana. Defenda o ponto de vista da turma em rela o a esse tema e explicite o posicionamento assumido diante das fun es est tica e utilitarista da arte. UFG PROCESSO SELETIVO/2009-2 REDA O B BIOGRAFIA O g nero discursivo biografia composto por uma narra o que busca reconstituir os fatos mais relevantes da vida de uma pessoa ou personagem, que, geralmente, alcan ou a celebridade por meio de suas a es. A biografia tem como p blico, na maioria das vezes, pessoas curiosas que se interessam pelo lado mais humano da hist ria e que, por meio da leitura, podem sentir-se mais pr ximas das personagens que admiram. Por se tratar de um texto de natureza narrativa, seu autor possui uma certa liberdade para se expressar, visto que as cenas criadas por ele s o recria es de uma dada realidade, o que admite um componente ficcional, permitindo a explora o de recursos de linguagem para valorizar o texto. O texto biogr fico objetiva proporcionar ao leitor a reconstitui o, o mais real poss vel, de uma imagem da personalidade cuja vida est sendo contada. Por isso, as cita es funcionam como um interessante recurso, porque permitem incorporar ao texto a voz daquela pessoa, associando-a a momentos importantes da sua vida. Considerando as explica es acima, escreva a biografia de um artista (fict cio ou real), cujas a es relativas ao reconhecimento e difus o da arte no Brasil o tenham colocado no lugar de celebridade. Para justificar o registro da hist ria do biografado, produza o texto destacando os principais acontecimentos e realiza es do artista em uma rea das artes. Conte a hist ria da celebridade escolhida, demonstrando como sua obra prop e e refor a as fun es est tica e/ou utilit ria da arte no cotidiano. Por meio de fatos ocorridos, de falas da personagem e de sua intera o com outras personagens, explicite o ponto de vista do artista sobre o papel da arte na vida das pessoas. C CARTA DE SOLICITA O O g nero carta de solicita o possui car ter predominantemente argumentativo-persuasivo. Tem por fun o apresentar a um interlocutor competente a solicita o de alguma medida que possa solucionar o problema apresentado pelo locutor. Ap s a apresenta o do problema, os argumentos que fundamentam a solicita o devem ser selecionados e organizados de forma a comprovar as raz es do remetente. A estrat gia argumentativo-persuasiva busca convencer o destinat rio por meio de explica es, rela es de causa e efeito, compara es, exemplos etc. Suponha que voc seja um artista e resolva concorrer a uma bolsa de estudos oferecida pelo Minist rio da Cultura a artistas que ainda n o tenham cursado o ensino superior. O edital de divulga o da bolsa prev recursos financeiros, passagens e moradia em pa ses da Europa aos selecionados no concurso. Para atender a uma das etapas da sele o, voc deve escrever uma carta solicitando a bolsa de estudos na sua rea de atua o art stica, justificando os motivos pelos quais voc merece ser selecionado. Os argumentos para comprovar suas raz es e persuadir a comiss o julgadora a atender seu pedido devem demonstrar e sustentar o seu ponto de vista quanto ao papel da arte no cotidiano e suas fun es est tica e/ou utilit ria. Para escrever sua carta, considere as caracter sticas interlocutivas pr prias desse g nero. O t tulo, por exemplo, n o necess rio. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOI S PR -REITORIA DE GRADUA O CENTRO DE SELE O Para uso do Centro de Sele o PROCESSO SELETIVO/2009-2 FOLHA DE REDA O RASCUNHO Assinale sua op o: A DISCURSO DE FORMATURA B BIOGRAFIA C CARTA DE SOLICITA O Assine somente no espa o indicado, no rodap desta folha, mesmo se voc optar pela carta. T TULO: SE NECESS RIO, USE O VERSO ASSINATURA DO CANDIDATO N O UTILIZE ESTE ESPA O

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