Popular ▼   ResFinder  

UEL Vestibular de 2010 - PROVAS DA 2º FASE : Biologia e Filosofia

23 páginas, 40 perguntas, 0 perguntas com respostas, 0 respostas total,    0    0
vestibular
  
+Fave Message
 Página Inicial > vestibular > UEL (Universidade Estadual de Londrina) >

Instantly get Model Answers to questions on this ResPaper. Try now!
NEW ResPaper Exclusive!

Formatting page ...

O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 7 de dezembro de 2009. BIOLOGIA 1 Analise o esquema da respira o celular em eucariotos, a seguir: (Adaptado de: LOPES, S nia. Bio 1, S o Paulo: Ed. Saraiva, 1992, p.98) Com base nas informa es contidas no esquema e nos conhecimentos sobre respira o celular, considere as a rmativas a seguir: I. A glicose totalmente degradada durante a etapa A que ocorre na matriz mitocondrial. II. A etapa B ocorre no hialoplasma da c lula e produz menor quantidade de ATP que a etapa A. III. A etapa C ocorre nas cristas mitocondriais e produz maior quantidade de ATP que a etapa B. IV. O processo anaer bico que ocorre no hialoplasma corresponde etapa A. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 2 Osteog nese o termo que de ne a forma o dos ossos. Este processo ocorre devido transforma o do tecido conjuntivo, rico em matriz extracelular org nica, em um tecido abundante em matriz inorg nica. Com base nos conhecimentos sobre a forma o dos ossos, considere as a rmativas a seguir: I. A matriz extracelular glicoprot ica a respons vel pela reten o de sais de c lcio trazidos pelos capilares sangu neos durante o processo de forma o dos ossos. II. Os ossos longos e curtos s o formados a partir do processo de ossi ca o intramembranosa, enquanto os ossos chatos s o resultantes da ossi ca o endocondral. III. Osteoblastos s o c lulas do tecido sseo reconhecidas por terem livre movimenta o e metabolismo ativo, ao contr rio dos oste citos, que permanecem presos ao tecido calci cado. IV. Na organog nese, os ossos funcionam como um molde para a produ o dos tecidos cartilaginosos e conjuntivos relacionados, como os discos intervertebrais e tend es. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 1 / 21 3 A manipula o gen tica de micro-organismos, principalmente a manipula o de bact rias, j possibilitou a obten o de resultados ben cos para a medicina e para outras reas do conhecimento. Com base nessa informa o e nos conhecimentos sobre manipula o gen tica de micro-organismos, analise as seguintes a rmativas: I. S o utilizadas pequenas por es circulares de DNA dispersas no citoplasma bacteriano e que t m replica o independente do cromossomo. II. Promove-se o corte de mol culas de DNA com o uso de enzimas que reconhecem sequ ncias nucleot dicas espec cas no DNA. III. Se duas diferentes mol culas de DNA forem cortadas por uma mesma enzima de restri o, ser o produzidos iguais conjuntos de fragmentos. IV. A tecnologia do DNA recombinante (ou engenharia gen tica) fundamenta-se na fus o de segmentos de DNA de organismos de diferentes esp cies para a constru o de DNA h brido. Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) Somente as a rmativas I e II s o corretas. Somente as a rmativas I e III s o corretas. Somente as a rmativas III e IV s o corretas. Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 4 C lulas epiteliais de cobaia, em diferentes fases do ciclo celular, foram expostas durante alguns minutos timidina radioativa (nucleot deo de timina). A sua posterior observa o para avaliar a incorpora o do nucleot deo, feita pela t cnica de autorradiogra a (impress o em pel cula fotogr ca), mostrou que o padr o de radioatividade permaneceu difuso em todos os est gios do ciclo celular, exceto nas c lulas que se encontravam no per odo S. Nestas, a radioatividade concentrou-se no n cleo. A gura, a seguir, representa esquematicamente os resultados obtidos na experi ncia: 2 / 21 Com base na gura, se na experi ncia apresentada fosse utilizado nucleot deo de adenina radioativa em vez de timidina radioativa, os resultados n o seriam conclusivos porque o nucleot deo de a) timina comum ao DNA e RNA. b) adenina existe apenas no DNA. c) adenina existe apenas no RNA. d) adenina comum ao DNA e RNA. e) timina complementar de uracila. 5 A alcapton ria uma doen a heredit ria que afeta o metabolismo dos amino cidos fenilalanina e tirosina. Ela causada por uma muta o no gene HGD, que codi ca a enzima homogentisato-1,2-dioxigenase. A diminui o da atividade dessa enzima, que se expressa principalmente no f gado e nos rins, acompanhada pelo ac mulo do cido homogent sico em diversos tecidos, bem como a sua elimina o na urina. Esta subst ncia oxidada quando em contato com o ar ou com o oxig nio dissolvido nos tecidos, formando um pigmento de colora o marrom-avermelhada, chamado de alcaptona. O ac mulo desse cido nos tecidos leva ao desenvolvimento de artrite progressiva. O heredograma a seguir indica que os indiv duos I-4 e III-2 apresentam essa doen a. Diante de tais informa es, correto a rmar: a) O indiv duo II-3 tem 50% de probabilidade de ser portador do alelo causador da alcapton ria. b) esperado que esse dist rbio afete uma propor o maior de homens do que de mulheres na popula o. c) O indiv duo III-2 ir passar o alelo causador dessa doen a apenas para suas lhas e jamais para seus lhos. d) A probabilidade de que o sexto descendente do casal II-2 e II-3 seja normal e homozigoto de 75%. e) O indiv duo III-4 t m 2/3 de probabilidade de ser portador do alelo causador da alcapton ria. 6 Durante o desenvolvimento embrion rio de peixes, anf bios, r pteis, aves e mam feros surgem estruturas que permitem a sobreviv ncia do embri o, denominados de anexos embrion rios. Com base nessas informa es, considere as a rmativas sobre o anexo embrion rio alant ide: I. Em embri es de peixes e anf bios, o alant ide tem a fun o de permitir as trocas gasosas com o meio aqu tico. II. Nas aves, o alant ide possui a fun o de armazenar os excretas nitrogenados do embri o. III. Na maioria dos embri es de mam feros, o alant ide reduzido e participa da forma o da placenta e cord o umbilical. IV. Nos r pteis, o alant ide tem a fun o de proteger o embri o contra a desseca o. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 3 / 21 7 Os zo logos consideram o Chordata como um grupo logeneticamente mais pr ximo de Echinodermata do que de Arthropoda. Assinale a alternativa que cont m uma caracter stica comum aos grupos Chordata e Echinodermata que n o ocorre no grupo Arthropoda. a) Tr s folhetos germinativos. b) Simetria bilateral no est gio adulto. c) Forma o da boca na extremidade oposta ao blast poro. d) Tubo digestivo completo. e) Celoma. 8 Analise o cladograma a seguir, constitu do por on a (Panthera onca), jaguatirica (Leopardus pardalis), puma (Puma concolor ), gato mourisco (Puma yagouaroundi ) e gato dom stico (Felis catus) (O BRIEN, S. J.; JOHSON, W. E. A evolu o dos gatos. Scienti c American Brasil, S o Paulo, n.63, p. 56-63, ago. 2007.) Com base no cladograma e nos conhecimentos sobre sistem tica logen tica, assinale a alternativa correta. a) Por estar na base, a on a o ancestral dos felinos apresentados no cladograma. b) O ancestral imediato do puma e do gato-mourisco o mesmo do gato-dom stico. c) Entre os felinos do cladograma, o gato-dom stico o mais evolu do. d) O puma e o gato-mourisco s o mais pr ximos geneticamente do que a on a e a jaguatirica. e) O gato-mourisco o que mais se aproxima logeneticamente do gato-dom stico. 9 Esporadicamente a imprensa divulga acidentes de banhistas atacados por tubar es. Alguns especialistas sup em que estejam relacionados com a destrui o de ambientes naturais, principalmente de manguezais, que esses animais utilizariam para a reprodu o e obten o de alimentos. A procura por outros locais onde possam conseguir esses recursos promove o encontro com os banhistas, provocando acidentes. Com os conhecimentos sobre o sistema sensorial dos tubar es, identi que as estruturas que eles podem utilizar para localizar suas presas: I. Ampolas de Lorenzini. II. V lvula espiral. III. Linha lateral. IV. Narinas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 4 / 21 10 Os efeitos do aquecimento global podem ser percebidos na regi o tropical dos oceanos, mais precisamente nos recifes de coral. O fen meno conhecido como branqueamento, que consequ ncia da exposi o dos esqueletos calc rios ap s a morte dos corais. Com base nos conhecimentos sobre os celenterados, considere as a rmativas a seguir: I. O aquecimento global provoca a morte de algas simbi ticas, essenciais para a vida de certas esp cies de coral. II. Os recifes s o constitu dos por grandes col nias de p lipos, que s o formas s sseis de celenterados. III. As c lulas- ama s o caracter sticas dos celenterados e utilizadas para defesa e captura de alimentos. IV. O sistema nervoso dos celenterados centralizado, sendo os primeiros animais a apresent -lo. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 11 H dois tipos de diabetes: o tipo I, que surge em jovens e se caracteriza pela menor produ o de insulina, e o tipo II, que aparece na idade adulta, em que os n veis de insulina est o normais, mas os receptores tornam-se resistentes insulina. Nos ltimos anos, tem aumentado o n mero de adolescentes obesos que desenvolvem diabetes tipo II. Sobre diabetes, insulina e controle da glicemia (n vel de glicose no sangue), correto a rmar: a) Em condi es normais, a insulina liberada pelo p ncreas para controlar o n vel elevado de glicose sangu nea. b) Um indiv duo que passa horas sem se alimentar apresenta aumento da produ o de insulina. c) A insulina tem como principal a o a libera o de glicose pelo p ncreas. d) Entre as refei es, o f gado armazena glicose, mantendo-a na sua forma original para sua imediata libera o quando necess ria. e) A diabetes tipo II, precoce ou n o, consequ ncia de uma hipofun o das c lulas pancre ticas. 12 Desde Louise Brown, a primeira beb de proveta , nascida em 1978, a fecunda o in vitro sofreu um consider vel desenvolvimento. Este m todo requer um tratamento hormonal adequado, o qual resulta dos conhecimentos adquiridos sobre a siologia do ciclo menstrual feminino. Hoje em dia, poss vel uma mulher engravidar ap s a menopausa, recorrendo s t cnicas de reprodu o terapeuticamente assistida. A seguir, cita-se um exemplo de tratamento hormonal associado fecunda o in vitro para a transfer ncia de embri es: 1 Fase Tem in cio no primeiro dia do ciclo e utiliza um an logo estrutural da GnRH (horm nio liberador de gonadotro na), que impede este horm nio de agir sobre a hip se. Normalmente, ap s 14 dias de tratamento, inicia-se a segunda fase. 2 Fase Utiliza-se um horm nio sint tico que estimula o desenvolvimento de v rios fol culos, a m de obter ov citos. O processo de matura o folicular monitorizado por ecogra a. 3 Fase A m de desencadear a ovula o, quando a matura o folicular adequada, administra-se gonadotro na cori nica humana (HCG). A retirada dos ov citos realizada em 36 horas ap s a inje o hormonal. 4 Fase Ap s a retirada dos ov citos, a mulher recebe outro tratamento hormonal, por via endovaginal, durante 8 dias, com o objetivo de preparar o tero para a nida o. Com base nas informa es do texto, considere a a rmativa a seguir: O horm nio sint tico administrado na 2 fase do tratamento hormonal tem uma a o semelhante ao enquanto a administra o de HCG, na 3 fase, visa simular a alta taxa de . 5 / 21 , Assinale a alternativa que cont m os horm nios que, respectivamente, preenchem as lacunas. a) Estrog nio e horm nio luteinizante. b) Horm nio fol culo estimulante e progesterona. c) Estrog nio e progesterona. d) Horm nio fol culo estimulante e luteinizante. e) Horm nio luteinizante e estrog nio. 13 A caatinga nordestina um ambiente caracterizado por um clima de temperatura m dia anual alta, baixo ndice pluviom trico e de baixa umidade relativa do ar. Nesse ambiente, um pesquisador identi cou 5 esp cies de lagartos, dos quais foram examinados as porcentagens de excretas nitrogenados encontrados na urina, conforme a tabela a seguir: Lagartos I II III IV V cido rico 0,7 2,5 4,2 6,7 56,1 Am nia 24,0 14,4 6,1 6,0 6,2 Ureia 22,9 47,1 61,0 29,1 8,5 Analisando os dados da tabela, conclui-se que a esp cie melhor adaptada ao ambiente da caatinga a do lagarto n mero: a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V. 14 No ciclo biol gico dos parasitas, considera-se o hospedeiro intermedi rio aquele no qual ocorre a reprodu o assexuada do agente causador e que, portanto, abriga as formas assexuadas do parasita. J o hospedeiro de nitivo aquele, no qual ocorre a reprodu o sexuada do agente causador, abrigando, ent o, as formas sexuadas do parasita. Com base nessas informa es, considere as a rmativas a seguir: I. No ciclo biol gico do Ancylostoma duodenalis, causador do amarel o, o ser humano hospedeiro de nitivo, enquanto que o porco hospedeiro intermedi rio. II. No ciclo biol gico da Leishmania braziliensis, causadora da lcera de Bauru, o ser humano hospedeiro intermedi rio, enquanto que o mosquito eb tomo o hospedeiro de nitivo. III. No ciclo biol gico do Plasmodium vivax, causador da mal ria, o ser humano hospedeiro intermedi rio, enquanto que o mosquito do g nero Anopheles o hospedeiro de nitivo. IV. No ciclo biol gico da Wuchereria bancrofti, causadora da elefant ase, o ser humano hospedeiro de nitivo, enquanto que o mosquito do g nero Culex o hospedeiro intermedi rio. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 6 / 21 15 As micoses de pele, como frieira ou p de atleta , s o causadas por fungos deuteromicetos que se desenvolvem no calor e na umidade. Os medicamentos antimic ticos de uso externo de aplica o sobre a pele, como o caso de pomadas e cremes, agem impedindo a prolifera o dos fungos. Com base nessas informa es, considere as a es dos f rmacos ativos desses medicamentos sobre as micoses: I. Degradam o polissacar deo nitrogenado quitina da parede celular. II. Impedem a forma o das membranas dos cloroplastos. III. Fragmentam a mol cula de DNA dispersa no citoplasma. IV. Digerem o glicog nio utilizado como reserva de energia. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 16 A an lise citol gica realizada em uma popula o de algas verdes de uma determinada esp cie veri cou que alguns indiv duos apresentavam 80 cromossomos, enquanto que outros, apenas 40. Com base nessas informa es, considere as a rmativas a seguir: I. Trata-se de indiv duos que se reproduzem por um ciclo haplodiplobionte, no qual a gera o dipl ide resultante da fecunda o de esporos. II. Trata-se de indiv duos hapl ides que sofrem meiose gam tica para produzirem gametas dipl ides. III. Trata-se de indiv duos dipl ides que sofrem meiose esp rica para produzirem esporos hapl ides. IV. Trata-se de indiv duos que se reproduzem por um ciclo haplodiplobionte, no qual a gera o hapl ide resultante da germina o de esporos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 17 O gr co a seguir representa a rela o entre a transpira o foliar e a abertura estom tica em Zebrina pendula, veri cada em uma determinada condi o atmosf rica. 7 / 21 Com base nas informa es contidas no gr co, analise a seguinte a rmativa: Quando a abertura estom tica passa de 15 m para 20 m em consequ ncia . c lulas-guarda, a quantidade de gua perdida por transpira o da turgidez das Assinale a alternativa correta que cont m respectivamente os termos que preenchem as lacunas. a) b) c) d) e) do aumento aumenta da diminui o diminui do aumento diminui da diminui o aumenta do aumento se mant m constante 18 POMBAS, como duro desconviver com pombas! Proliferaram tanto que chegaram a nos ilhar, cercando a casa de coc por todos os lados. Usei ent o o velho truque de estourar bombas de noitinha, amarradas na ponta duma vara de pesca para estourar l entre os galhos das rvores, e deu certo. A pombaiada diminuiu. Mas h alguns dias uma pomba fez ninho num galho quase ao nosso alcance no terra o. Pensei em derrubar o ninho. A vimos os lhotes a pegar comida do bico da m e, que se mant m rme no ninho mesmo quando chegamos bem perto. Depois vimos um lhote cair, porque ninho de pomba um exemplo de coisa malfeita, sem bordas, os bichinhos crescem e caem antes de saber voar. Mal caiu, um cachorro abocanhou l embaixo. Um a menos, mas sempre triste ver uma m e perder o lho, mesmo que seja pomba. Pombas! (Adaptado de: PELLEGRINI, D. Jornal de Londrina. 04 maio 2009) Para que ninhos melhor elaborados evolu ssem em uma determinada esp cie de pombo tradicionalmente construtora de ninhos mal feitos, quais eventos devem ocorrer? I. Muta es ao acaso produzissem indiv duos com diferentes habilidades em desenvolver ninhos mais elaborados ou ninhos menos elaborados. II. As diferentes habilidades em desenvolver os v rios tipos de ninhos fossem geneticamente herdadas. III. A cada gera o, os indiv duos menos habilidosos na produ o dos seus ninhos pudessem se transformar em indiv duos mais habilidosos. IV. Indiv duos h beis na constru o de ninhos mais elaborados passassem, em m dia, uma maior quantidade de seus genes ao longo das gera es. Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. Somente as a rmativas II e III s o corretas. Somente as a rmativas III e IV s o corretas. Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 19 Nas cadeias alimentares, a energia luminosa solar transformada em energia qu mica pela a o dos produtores, a qual transferida para os herb voros e destes para os carn voros. Portanto, o uxo de energia no ecossistema unidirecional. Com base nessas informa es, considere as a rmativas a seguir: I. A energia na cadeia alimentar acumula-se gradativamente, alcan ando a sua disponibilidade m xima nos carn voros. II. A energia armazenada maior nos produtores quando comparada com a dos carn voros. III. A energia xada pelos produtores transferida sempre em menor quantidade para os herb voros. IV. A energia consumida pelos carn voros sempre maior quando comparada com a consumida pelos produtores e herb voros. Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. Somente as a rmativas II e III s o corretas. Somente as a rmativas III e IV s o corretas. Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 8 / 21 20 Os gr cos, a seguir, representam a intera o ecol gica entre as popula es A e B, pertencentes a esp cies distintas numa comunidade. O gr co I representa o crescimento das popula es dos organismos A e B ao longo de um per odo de tempo quando estavam em ambientes isolados e o gr co II representa o crescimento quando ocupavam o mesmo ambiente e passaram a interagir. Com base nas informa es contidas nos gr cos e nos conhecimentos sobre intera es ecol gicas, assinale a alternativa correta: a) As esp cies A e B possuem nichos ecol gicos distintos, mantendo uma intera o ecol gica de independ ncia do tipo comensalismo. b) As esp cies A e B possuem o mesmo nicho ecol gico, mantendo uma intera o ecol gica do tipo competi o interespec ca. c) As esp cies A e B possuem nichos ecol gicos semelhantes, mantendo uma intera o ecol gica independente do tipo protocoopera o. d) As esp cies A e B possuem nichos ecol gicos distintos, mantendo uma intera o ecol gica de depend ncia obrigat ria do tipo mutualismo. e) As esp cies A e B possuem nichos ecol gicos semelhantes, mantendo uma intera o ecol gica dependente n o obrigat ria do tipo inquilinismo. 9 / 21 FILOSOFIA 21 Leia atentamente os textos abaixo, respectivamente, de Plat o e de Arist teles: [...] a admira o a verdadeira caracter stica do l sofo. N o tem outra origem a loso a. (PLAT O, Teeteto. Tradu o de Carlos Alberto Nunes. Bel m: Universidade Federal do Par , 1973. p. 37.) Com efeito, foi pela admira o que os homens come aram a losofar tanto no princ pio como agora; perplexos, de in cio, ante as di culdades mais bvias, avan aram pouco a pouco e enunciaram problemas a respeito das maiores, como os fen menos da Lua, do Sol e das estrelas, assim como a g nese do universo. E o homem que tomado de perplexidade e admira o julga-se ignorante (por isso o amigo dos mitos , em certo sentido, um l sofo, pois tamb m o mito tecido de maravilhas); portanto, como losofavam para fugir ignor ncia, evidente que buscavam a ci ncia a m de saber, e n o com uma nalidade utilit ria. (ARIST TELES. Metaf sica. Livro I. Tradu o Leonel Vallandro. Porto Alegre: Globo, 1969. p. 40.) Com base nos textos acima e nos conhecimentos sobre a origem da loso a, correto a rmar: a) A loso a surgiu, como a mitologia, da capacidade humana de admirar-se com o extraordin rio e foi pela utilidade do conhecimento que os homens fugiram da ignor ncia. b) A admira o a caracter stica primordial do l sofo porque ele se espanta diante do mundo das id ias e percebe que o conhecimento sobre este pode ser vantajoso para a aquisi o de novas t cnicas. c) Ao se espantarem com o mundo, os homens perceberam os erros inerentes ao mito, al m de terem reconhecido a impossibilidade de o conhecimento ser adquirido pela raz o. d) Ao se reconhecerem ignorantes e, ao mesmo tempo, se surpreenderem diante do anseio de conhecer o mundo e as coisas nele contidas, os homens foram tomados de espanto, o que deu in cio loso a. e) A admira o e a perplexidade diante da realidade zeram com que a re ex o racional se restringisse s explica es fornecidas pelos mitos, sendo a loso a uma forma de pensar intr nseca s elabora es mitol gicas. 22 Observe a tira e leia o texto a seguir: (Macanudo. Folha de S. Paulo. Ilustrada E 7, segunda-feira, 27 jul. 2009.) Mas h um enganador, n o sei quem, sumamente poderoso, sumamente astucioso que, por ind stria, sempre me engana. N o h d vida, portanto, de que eu, eu sou, tamb m, se me engana: que me engane o quanto possa, nunca poder fazer, por m, que eu nada seja, enquanto eu pensar que sou algo. De sorte que, depois de ponderar e examinar cuidadosamente todas as coisas preciso estabelecer, nalmente, que este enunciado eu, eu sou, eu, eu existo necessariamente verdadeiro, todas as vezes que por mim proferido ou concebido na mente. (DESCARTES, R. Medita es sobre Filoso a Primeira. Tradu o, nota pr via e revis o de Fausto Castilho. Campinas: Unicamp, 2008, p. 25.) Com base na tira e no texto, sobre o cogito cartesiano, correto a rmar: a) A exist ncia decorre do ato de aparecer e se apresenta independente da ess ncia constitutiva do ser. b) A exist ncia manifesta pelo ato de pensar que, ao trazer mente a imagem da coisa pensada, assegura a sua realidade. c) A exist ncia concebida pelo ato origin rio e imaginativo do pensamento, o qual impede que a realidade seja mera c o. d) a exist ncia a plenitude do ato de exterioriza o dos objetos, cuja integridade dada pela manifesta o da sua apar ncia. e) A exist ncia a evid ncia revelada ao ser humano pelo ato pr prio de pensar. 10 / 21 23 Leia o texto a seguir: O principal argumento humeano contra a explica o da infer ncia causal pela raz o era que este tipo de infer ncia dependia da repeti o, e que a faculdade chamada raz o padecia daquilo que se pode chamar uma certa insensibilidade repeti o , ou seja, uma certa indiferen a perante a experi ncia repetida. Em completo contraste com isso, o princ pio defendido por nosso l sofo, um princ pio para designar o qual prop s os nomes de costume ou h bito , foi concebido como uma disposi o humana caracterizada pela sensibilidade repeti o, podendo assim ser considerado um princ pio adequado explica o dos racioc nios derivados de experi ncias repetidas. (MONTEIRO, J. P. Novos Estudos Humeanos. S o Paulo: Discurso Editorial, 2003, p. 41) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o empirismo, correto a rmar que Hume a) atribui import ncia experi ncia como fundamento do conhecimento dedutivo obtido a partir da infer ncia das rela es causais na natureza. b) corrobora a a rma o de que a experi ncia insu ciente sem o uso e a interven o da raz o na demonstra o do nexo causal existente entre os fen menos naturais. c) confere exclusividade matem tica como condi o de fundamenta o do conhecimento acerca dos fen menos naturais, pois, empiricamente, constata que a natureza est escrita em caracteres matem ticos. d) demonstra que as rela es causais obtidas pela experi ncia representam um conhecimento guiado por h bitos e costumes e, sobretudo, pela cren a de que tais rela es ser o igualmente mantidas no futuro. e) evidencia a import ncia do racionalismo, sobretudo as id ias inatas que atestam o nexo causal dos fen menos naturais descobertos pela experi ncia. 24 Observe a tira e leia o texto a seguir: (ITURRUSGARAI, A. Mundo Monstro. Folha de S. Paulo. Ilustrada E 9, quinta-feira, 3 set. 2009.) O ponto de vista moral, a partir do qual podemos avaliar imparcialmente as quest es pr ticas, seguramente interpretado de diferentes maneiras. Mas ele n o est livre e arbitrariamente nossa disposi o, j que releva a forma comunicativa do discurso racional. Imp e-se intuitivamente a todos os que estejam abertos a esta forma re exiva da a o orientada para a comunica o. (HABERMAS, J. Coment rios tica do Discurso. Tradu o de Gilda Lopes Encarna o. Lisboa: Instituto Piaget, 1999. p. 101-102.) Com base na tira e no texto, correto a rmar que a tica do discurso de Habermas a) baseia-se em argumentos de autoridade prescritos universalmente e assegurados, sobretudo, pelo lastro tradicional dos valores partilhados no mundo da vida. b) pauta-se em argumentos de utilidade, os quais imp e o dever de proporcionar, enquanto benef cio, o maior bem ou a maior felicidade aos envolvidos. c) funda-se em argumentos racionais sob condi es sim tricas de intera o, amparados em pretens es de validade, tais como verdade, sinceridade e corre o. d) constr i-se no uso de argumentos que visam o aconselhamento e a prud ncia, salientando a necessidade de a es retas do ponto de vista do car ter a da virtude. e) realiza-se por meio de argumentos intuicionistas, fazendo respeitar o que cada pessoa carrega em sua biogra a quanto compreens o do que certo ou errado. 11 / 21 25 Observe a tira e leia o texto a seguir: (N quel N usea. Folha de S. Paulo. Ilustrada E 9, quinta-feira, 27 de agosto de 2009.) Assentemos, portanto, que, a principiar em Homero, todos os poetas s o imitadores da imagem da virtude e dos restantes assuntos sobre os quais comp em, mas n o atingem a verdade [. . . ] parece-me, que o poeta, por meio de palavras e frases, sabe colorir devidamente cada uma das artes, sem entender delas mais do que saber imit -las. (PLAT O, A Rep blica. Livro X. Tradu o, introdu o e notas de Maria Helena da Rocha Pereira. 8. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1996. p. 463) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a m mesis (imita o) em Plat o, correto a rmar: a) Disp e o poeta da perfei o para colorir t o bem quanto o pintor, por isso descreve verdadeiramente os of cios humanos. b) A m mesis apresenta uma imagem da realidade e assim representa a verdade ltima das atividades humanas. c) Por sua capacidade de imitar, o poeta sabe acerca dos of cios de todos os homens e, por esse motivo, pode descrev los verdadeiramente. d) Por saber sobre todas as artes, atividades e atos humanos, o poeta consegue executar o seu of cio descrevendo-os bem. e) Por meio da imita o, descreve-se com beleza os atos e of cios humanos, sem, no entanto, conhec -los verdadeiramente. 26 No livro II da tica a Nic maco, Arist teles diz que h duas esp cies de virtudes diano tica e tica. A virtude diano tica requer o ensino, o que exige experi ncia e tempo. J a virtude tica adquirida pelo h bito e n o algo que surge por natureza. Isso n o quer dizer que as virtudes s o geradas em n s contrariando a natureza. Para Arist teles, somos naturalmente aptos a receber as virtudes e nos aperfei oamos pelo h bito. Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre a tica aristot lica, considere as a rmativas a seguir: I. A virtude diano tica e a virtude tica s o adquiridas, respectivamente, pela experi ncia, tempo e h bito. II. A virtude diano tica e a virtude tica, por serem inatas, s o facilmente aprendidas desde a inf ncia. III. Os seres humanos s o naturalmente aptos a receber as virtudes ticas, embora n o sejam virtuosos por natureza. IV. O h bito, de forma necess ria, nos torna melhores eticamente, contudo as virtudes independem da a o para o desenvolvimento moral do indiv duo. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 12 / 21 27 Leia o texto de Adorno a seguir. Se as duas esferas da m sica se movem na unidade da sua contradi o rec proca, a linha de demarca o que as separa vari vel. A produ o musical avan ada se independentizou do consumo. O resto da m sica s ria submetido lei do consumo, pelo pre o de seu conte do. Ouve-se tal m sica s ria como se consome uma mercadoria adquirida no mercado. Carecem totalmente de signi cado real as distin es entre a audi o da m sica cl ssica o cial e da m sica ligeira. (ADORNO, T. W. O fetichismo na m sica e a regress o da audi o. In: BENJAMIN, W. et all. Textos escolhidos. 2. ed. S o Paulo: Abril Cultural, 1987. p. 84.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Adorno, correto a rmar: a) A m sica s ria e a m sica ligeira s o essencialmente cr ticas sociedade de consumo e ind stria cultural. b) Ao se tornarem aut nomas e independentes do consumo, a m sica s ria e a m sica ligeira passam a real ar o seu valor de uso em detrimento do valor de troca. c) A ind stria cultural acabou preparando a sua pr pria autore exividade ao transformar a m sica ligeira e a s ria em mercadorias. d) Tanto a m sica s ria quanto a ligeira foram transformadas em mercadoria com o avan o da produ o industrial. e) As esferas da m sica s ria e da ligeira s o separadas e nada possuem em comum. 28 Leia o texto de Plat o a seguir: Logo, desde o nascimento, tanto os homens como os animais t m o poder de captar as impress es que atingem a alma por interm dio do corpo. Por m relacion -las com a ess ncia e considerar a sua utilidade, o que s com tempo, trabalho e estudo conseguem os raros a quem dada semelhante faculdade. Naquelas impress es, por conseguinte, n o que reside o conhecimento, mas no racioc nio a seu respeito; o nico caminho, ao que parece, para atingir a ess ncia e a verdade; de outra forma imposs vel. (PLAT O. Teeteto. Tradu o de Carlos Alberto Nunes. Bel m: Universidade Federal do Par , 1973. p. 80.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria do conhecimento de Plat o, considere as a rmativas a seguir: I. Homens e animais podem con ar nas impress es que recebem do mundo sens vel, e assim atingem a verdade. II. As impress es s o comuns a homens e animais, mas apenas os homens t m a capacidade de formar, a partir delas, o conhecimento. III. As impress es n o constituem o conhecimento sens vel, mas s o consideradas como n cleo do conhecimento intelig vel. IV. O racioc nio a respeito das impress es constitui a base para se chegar ao conhecimento verdadeiro. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 29 Leia o texto a seguir: Como determinamos as regras do que certo ou errado? Immanuel Kant (1724-1804) responde a essa pergunta da seguinte forma: moralmente correta a a o que est de acordo com determinadas regras do que certo, independente da felicidade resultante a um ou a todos. Kant n o prop e uma lista de regras com conte do previamente determinado - como o caso dos mandamentos religiosos, por exemplo -, mas formula uma regra para averiguar a corre o da m xima que orienta nossa a o. Essa regra de averigua o chamada imperativo categ rico [...] (BORGES, M. de L.; DALL AGNOL, D.; DUTRA, D. V. O que voc precisa saber sobre... tica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p.15.) 13 / 21 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Imperativo Categ rico kantiano, correto a rmar: I. Constitui um princ pio formal dado pela raz o que visa discrimina o das m ximas de a o, com a pretens o de veri car quais podem, efetivamente, enquadrar-se numa legisla o universal. II. Representa a capacidade de a raz o pr tica, do ponto de vista a priori, fornecer vontade humana um dever incondicional com pretens o de universalidade e de necessidade. III. Compreende um princ pio teleol gico constru do a partir da concep o valorativa do bem viver e que se imp e, como condi o absoluta, na realiza o de a es e comportamentos das pessoas em geral. IV. Abrange a sabedoria pr tica, como condi o inata de o ser humano deliberar e proceder, sempre de forma semelhante em rela o s demais pessoas, no quesito das a es que envolvem virtude e prud ncia. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 30 Leia o texto de Arist teles a seguir: Uma vez que o poeta um imitador, como um pintor ou qualquer outro criador de imagens, imita sempre necessariamente uma das tr s coisas poss veis: ou as coisas como eram ou s o realmente, ou como dizem e parecem, ou como deviam ser. E isto exprime-se atrav s da elocu o em que h palavras raras, met foras e muitas modi ca es da linguagem: na verdade, essa uma concess o que fazemos aos poetas. (ARIST TELES, Po tica. Tradu o e Notas de Ana Maria Valente. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2004. p. 97.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a est tica de Arist teles, considere as a rmativas a seguir: I. O poeta pode imitar a realidade como os pintores e, para isso, deve usar o m nimo de met foras e priorizar o acesso s id ias intelig veis. II. O poeta pode imitar tendo as coisas presentes e passadas por refer ncia, mas n o precisa se ater a esses fatos apenas. III. O poeta pode imitar as coisas considerando a opini o da maioria e pode tamb m elaborar fatos usando v rias formas de linguagem. IV. O poeta pode imitar as coisas ponderando o que as pessoas dizem sobre os fatos, mesmo que n o haja certeza sobre eles. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 14 / 21 31 Observe a tira e leia o texto a seguir: (QUINO. Toda Mafalda: da primeira ltima tira. Tradu o de Andr a Stahel M. da Silva. S o Paulo: Martins Fontes, 2008, p. 8) Quando se concebeu a id ia de raz o, o que se pretendia alcan ar era mais que a simples regula o da rela o entre meios e ns: pensava-se nela como o instrumento para compreender os ns, para determin los. Segundo a loso a do intelectual m dio moderno, s existe uma autoridade, a saber, a ci ncia, concebida como classi ca o de fatos e c lculo de probabilidades. (HORKHEIMER, M. Eclipse da Raz o. S o Paulo: Labor, 1973, pp.18 e 31-32.) Com base na tira, no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Horkheimer a respeito da rela o entre ci ncia e raz o na modernidade, correto a rmar: I. Se a raz o n o re ete sobre os ns, torna-se imposs vel a rmar se um sistema pol tico ou econ mico, mesmo n o sendo democr tico, mais ou menos racional do que outro. II. O processo que resulta na transforma o de todos os produtos da a o humana em mercadorias se origina nos prim rdios da sociedade organizada medida que os instrumentos passam a ser utilizados tecnicamente. III. A raz o subjetivada e formalizada transforma as obras de arte em mercadorias, das quais resultam emo es eventuais, desvinculadas das reais expectativas dos indiv duos. IV. As atividades em geral, independentes da utilidade, constituem formas de constru o da exist ncia humana desvinculadas de quest es como produtividade e rentabilidade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 15 / 21 32 A obra de Galileu Galilei est indissoluvelmente ligada revolu o cient ca do s culo XVII, a qual implicou uma muta o intelectual radical, cujo produto e express o mais genu na foi o desenvolvimento da ci ncia moderna no pensamento ocidental. Neste sentido, destacam-se dois tra os entrela ados que caracterizam esta revolu o inauguradora da modernidade cient ca: a dissolu o da id ia greco-medieval do Cosmos e a geometriza o do espa o e do movimento. (KOYR , A. Estudos Galilaicos. Lisboa: Dom Quixote, 1986. pp. 13-20; KOYR , A. Estudos de Hist ria do Pensamento Cient co. Bras lia, Editora UnB, 1982. pp. 152-154.). Com base no texto e nos conhecimentos sobre as caracter sticas que marcam revolu o cient ca no pensamento de Galileu Galilei, assinale a alternativa correta. a) A dissolu o do Cosmos representa a ruptura com a id ia do Universo como sistema imut vel, heterog neo, hierarquicamente ordenado, da f sica aristot lica. b) A cren a na exist ncia do Cosmos, na f sica aristot lica, se situa na concep o de um Universo aberto, inde nido e at in nito, uni cado e governado pelas mesmas leis universais. c) Contr ria concep o tradicional de ci ncia de orienta o aristot lica, a f sica galilaica distingue e op e os dois mundos do C u e da Terra e suas respectivas leis. d) A geometriza o do espa o e do movimento, na f sica galilaica, aprimora a concep o matem tica do Universo c smico qualitativamente diferenciado e concreto da f sica aristot lica. e) A f sica galilaica identi ca o movimento a partir da concep o de uma totalidade c smica, em cuja ordem cada coisa possui um lugar pr prio conforme sua natureza. 33 Leia o seguinte texto de Habermas: A democracia se adapta a essa forma o moderna do Estado territorial, nacional e social, equipado com uma administra o efetiva. Isto porque um ente coletivo tem necessidade de se integrar, pol tica e culturalmente, al m de ser su cientemente aut nomo do ponto de vista espacial, social econ mico e militar.[...] Em decorr ncia da imigra o e da segmenta o cultural, as tend ncias subsumidas no termo globaliza o amea am a composi o, mais ou menos homog nea, da popula o em seu mago, ou seja, o fundamento pr -pol tico da integra o dos cidad os. No entanto, conv m salientar outro fato mais marcante ainda: o Estado, cada vez mais emaranhado nas interdepend ncias da economia e da sociedade mundial, perde, n o somente em termos de autonomia e de compet ncia para a a o, mas tamb m em termos de substancia democr tica. (HABERMAS, J. Era das Transi es. Tradu o e Introdu o de Flavio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003, p. 106.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre democracia em Habermas, considere as a rmativas a seguir: I. A amplia o da economia al m das fronteiras dos Estados nacionais revela a integra o democr tica dos pa ses e, consequentemente, o fortalecimento da cidadania mundial. II. A democracia se amplia medida que a economia e a imigra o se deslocam al m das fronteiras dos Estados nacionais, produzindo um interc mbio social e cultural do ponto de vista global. III. A democracia circunscrita ao mbito nacional goza de autonomia em segmentos signi cativos como a economia, a pol tica e a cultura, por m, quando o Estado entra na fase da constela o p s-nacional, sofre uma redu o no exerc cio democr tico. IV. Do ponto de vista democr tico, os Estados nacionais sofrem restri o em seu fundamento de integra o social em decorr ncia do aumento da imigra o, da segmenta o cultural e, sobretudo, da amplia o da economia no plano global. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 16 / 21 34 Leia o seguinte texto de Adorno e Horkheimer: O esclarecimento, por m, reconheceu as antigas pot ncias no legado plat nico e aristot lico da metaf sica e instaurou um processo contra a pretens o de verdade dos universais, acusando-a de supersti o. Na autoridade dos conceitos universais ele cr enxergar ainda o medo pelos dem nios, cujas imagens eram o meio, de que se serviam os homens, no ritual m gico, para tentar in uenciar a natureza. Doravante, a mat ria deve ser dominada sem o recurso ilus rio a for as soberanas ou imanentes, sem a ilus o de qualidades ocultas. O que n o se submete ao crit rio da calculabilidade e da utilidade torna-se suspeito para o esclarecimento. (ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dial tica do Esclarecimento. Fragmentos los cos. Tradu o de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985, p. 21.) Com base no texto e no conceito de esclarecimento de Adorno e Horkheimer, correto a rmar: a) O esclarecimento representa, em oposi o ao modelo matem tico, a base do conhecimento t cnico-cient co que sustenta o modo de produ o capitalista na viabiliza o da emancipa o social. b) O esclarecimento demonstra o dom nio substancial da raz o sobre a natureza interna e externa e a realiza o da emancipa o social levada adiante pelo capitalismo. c) O esclarecimento compreende a realiza o rom ntica da racionalidade que acentuou, de forma intensa, a intera o harm nica entre homem e natureza. d) O esclarecimento abrange a racionaliza o das diversas formas e condi es da vida humana com o objetivo de tornar o ser humano mais feliz, quando da realiza o de pr ticas rituais e religiosas. e) O esclarecimento concebe o abandono gradual dos pressupostos metaf sicos e a operacionaliza o do conhecimento por meio da calculabilidade e da utilidade, redundando num modelo pr prio de raz o instrumental. 35 Observe a fotogra a e leia o texto a seguir: (Dispon vel em: http://tiny.cc/diasdeverao236. Acesso em: 22 jun. 2009.) A n voa que recobre os prim rdios da fotogra a menos espessa que a que obscurece as origens da imprensa; j se pressentia, no caso da fotogra a, que a hora da sua inven o chegara, e v rios pesquisadores, trabalhando independentemente, visavam o mesmo objetivo: xar as imagens da c mera obscura, que eram conhecidas pelo menos desde Leonardo (Da Vinci). (BENJAMIN, W. Obras Escolhidas. Magia e T cnica, Arte e Pol tica. S o Paulo: Brasiliense, 1996, p. 91.) Com base na obra de Walter Benjamin, no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: I. O dom nio do processo t cnico de xa o das imagens teve sua trajet ria retardada devido s rea es de natureza religiosa que zeram com que a fotogra a surgisse apenas na segunda metade do s culo XIX. II. Em virtude da expectativa gerada pela descoberta da fotogra a no s culo XIX, o seu car ter art stico, desde o in cio, torna-se evidente entre os pintores. 17 / 21 III. A presen a do rosto humano nas fotos antigas representa um ltimo tra o da aura, isto , aquilo que signi ca a exist ncia nica da obra de arte. IV. O valor de exposi o triunfa sobre o valor de culto medida que a gura humana se torna ausente nas fotogra as. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o seguinte texto de Rousseau e responda quest o 36. [...] s a vontade geral pode dirigir as for as do Estado de acordo com a nalidade de sua institui o, que o bem comum, porque, se a oposi o dos interesses particulares tornou necess rio o estabelecimento das sociedades, foi o acordo desses mesmos interesses que o possibilitou. O que existe de comum nesses v rios interesses forma o liame social e, se n o houvesse um ponto em que todos os interesses concordassem, nenhuma sociedade poderia existir. Ora, somente com base nesse interesse comum que a sociedade deve ser governada. (ROUSSEAU, J.-J. Do contrato social. 5. edi o. S o Paulo: Nova Cultural, 1991, p.43). 36 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a rela o entre contrato social e vontade geral no pensamento de Rousseau, correto a rmar: a) A vontade geral, fundamento da ordem social e pol tica, consiste na soma e, por sua vez, na concord ncia de todas as vontades individuais, as quais por natureza tendem para a igualdade. b) Pelo contrato social, a multid o promete obedecer a um senhor, a quem transmite a vontade coletiva e, por este ato de doa o, torna-se povo e institui-se o corpo pol tico. c) Pelo direito natural, a vontade geral se realiza na concord ncia manifesta pela maioria das vontades particulares, reunidas em assembl ia, que reivindicam para si o poder soberano da comunidade. d) Por for a do contrato social, a lei se torna ato da vontade geral e, como tal, express o da soberania do povo e vontade do corpo pol tico, que deve partir de todos para aplicar-se a todos. e) O contrato social, pelo qual o povo adquire sua soberania, decorre da predisposi o natural de cada associado, permitindo-lhe manter o seu poder, de seus bens e da pr pria liberdade. Leia os textos de Hobbes a seguir e responda quest o 37. [...] Os homens n o podem esperar uma conserva o duradoura se continuarem no estado de natureza, ou seja, de guerra, e isso devido igualdade de poder que entre eles h , e a outras faculdades com que est o dotados. A lei da natureza primeira, e fundamental, que devemos procurar a paz, quando possa ser encontrada [...]. Uma das leis naturais inferidas desta primeira e fundamental a seguinte: que os homens n o devem conservar o direito que t m, todos, a todas as coisas. (HOBBES, T. Do Cidad o. S o Paulo: Martins Fontes, 1992, pp. 40 - 41; 45 - 46). [...] aquele que submete sua vontade vontade outrem transfere a este ltimo o direito sobre sua for a e suas faculdades - de tal modo que, quando todos os outros tiverem feito o mesmo, aquele a quem se submeteram ter tanto poder que, pelo terror que este suscita, poder conformar as vontades particulares unidade e conc rdia. [...] A uni o assim feita diz-se uma cidade, ou uma sociedade civil. (HOBBES, T. Do Cidad o. S o Paulo: Martins Fontes, p. 1992, p. 109). 18 / 21 37 Para os jusnaturalistas o problema da legitimidade do poder pol tico comporta uma quest o de fato e uma quest o de direito, isto , o problema da institui o da sociedade civil e o problema do fundamento da autoridade pol tica. Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o pensamento jusnaturalista de Hobbes, considere as a rmativas a seguir: I. A institui o da sociedade civil fundamenta-se na sociabilidade natural do ser humano, pela qual os indiv duos hipoteticamente livres e iguais decidem submeter-se autoridade comum de um s homem ou de uma assembl ia. II. Al m do pacto de associa o para uni o de todos em um s corpo, preciso que ao mesmo tempo se estabele a o pacto de submiss o de todos a um poder comum para a preserva o da seguran a e da paz civil. III. A soberania do povo encontra sua origem e seus princ pios fundamentais no ato do contrato social constitu do pelas vontades particulares dos indiv duos a m de edi car uma vontade geral indivis vel e inalien vel. IV. O estado de guerra decorre em ltima inst ncia da necessidade fundamental dos homens, naturalmente iguais entre si, por sua preserva o que faz com que cada um tenha direito a tudo. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 38 Leia o texto de Maquiavel a seguir: [Todo pr ncipe prudente deve] n o s remediar o presente, mas prever os casos futuros e preveni-los com toda a per cia, de forma que se lhes possa facilmente levar corretivo, e n o deixar que se aproximem os acontecimentos, pois deste modo o rem dio n o chega a tempo, tendo-se tornado incur vel a mol stia. [...] Assim se d com o Estado: conhecendo-se os males com anteced ncia o que n o dado sen o aos homens prudentes, rapidamente s o curados [...] (MAQUIAVEL, N. O Pr ncipe: Escritos pol ticos. S o Paulo: Nova cultural, 1991, p.12.) Nas a es de todos os homens, m xime dos pr ncipes, onde n o h tribunal para recorrer, o que importa o xito bom ou mau. Procure, pois, um pr ncipe, vencer e conservar o Estado. Os meios que empregar ser o sempre julgados honrosos e louvados por todos, porque o vulgo levado pelas apar ncias e pelos resultados dos fatos consumados. (MAQUIAVEL, N. O Pr ncipe: Escritos pol ticos. S o Paulo: Nova cultural, 1991, p.75.) Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o pensamento de Maquiavel acerca da polaridade entre virt e fortuna na a o pol tica e suas implica es na moralidade p blica, considere as a rmativas a seguir: I. A virt refere-se capacidade do pr ncipe de agir com ast cia e for a em meio fortuna, isto , conting ncia e ao acaso nas quais a pol tica est imersa, com a nalidade de alcan ar xito em seus objetivos. II. A fortuna manifesta o destino inexor vel dos homens e o car ter imut vel de todas as coisas, de modo que a virt do pr ncipe consiste em agir consoante a nalidade do Estado ideal: a felicidade dos s ditos. III. A virt implica a ades o sincera do governante a um conjunto de valores morais elevados, como a piedade crist e a humildade, para que tenha xito na sua a o pol tica diante da fortuna. IV. O exerc cio da virt diante da fortuna constitui a l gica da a o pol tica orientada para a conquista e a manuten o do poder e manifesta a autonomia dos ns pol ticos em rela o moral preestabelecida. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. 19 / 21 d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 39 Nos Princ pios Matem ticos de Filoso a Natural, Newton a rmara que as leis do movimento, assim como a pr pria lei da gravita o universal, tomadas por ele como proposi es particulares, haviam sido inferidas dos fen menos, e depois tornadas gerais pela indu o . Kant atribui a estas proposi es particulares, enquanto ju zos sint ticos, o car ter de leis a priori da natureza. Entretanto, ele recusa esta dedu o exclusiva das leis da natureza e consequente generaliza o a partir dos fen menos. Destarte, para enfrentar o problema sobre a impossibilidade de derivar da experi ncia ju zos necess rios e universais, um dos esfor os mais signi cativos de Kant dirige-se ao esclarecimento das condi es de possibilidade dos ju zos sint ticos a priori. Com base no enunciado e nos conhecimentos acerca da teoria do conhecimento de Kant, correto a rmar: a) A validade objetiva dos ju zos sint ticos a priori depende da estrutura universal e necess ria da raz o e n o da variabilidade individual das experi ncias. b) Os ju zos sint ticos a priori enunciam as conex es universais e necess rias entre causas e efeitos dos fen menos por meio de h bitos ps quicos associativos. c) O sujeito do conhecimento capaz de enunciar objetivamente a realidade em si das coisas por meio dos ju zos sint ticos a priori. d) Nos ju zos sint ticos a priori, de natureza emp rica, o predicado nada mais do que a explicita o do que j esteja pensado realmente no conceito do sujeito. e) A possibilidade dos ju zos sint ticos a priori nas proposi es emp ricas fundamenta-se na determina o da percep o imediata e espont nea do objeto sobre a raz o. 40 Leia o seguinte texto de Locke: Aquele que se alimentou com bolotas que colheu sob um carvalho, ou das ma s que retirou das rvores na oresta, certamente se apropriou deles para si. Ningu m pode negar que a alimenta o sua. Pergunto ent o: Quando come aram a lhe pertencer? Quando os digeriu? Quando os comeu? Quando os cozinhou? Quando os levou para casa? Ou quando os apanhou? (LOCKE, J. Segundo Tratado Sobre o Governo Civil. 3 ed. Petr polis: Vozes, 2001, p. 98) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de John Locke, correto a rmar que a propriedade: I. Tem no trabalho a sua origem e fundamento, uma vez que ao acrescentar algo que seu aos objetos da natureza o homem os transforma em sua propriedade. II. A possibilidade que o homem tem de colher os frutos da terra, a exemplo das ma s, confere a ele um direito sobre eles que gera a possibilidade de ac mulo ilimitado. III. Animais e frutos, quando dispon veis na natureza e sem a interven o humana, pertencem a um direito comum de todos. IV. Nasce da sociedade como consequ ncia da a o coletiva e solid ria das comunidades organizadas com o prop sito de formar e dar sustenta o ao Estado. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 20 / 21 03. BIOLOGIA E FILOSOFIA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta C B D D E B C D E A A D E C A C A E B D D E D C E B D B A E B A C E C D C A A B Assinalada Mudan a de gabarito na quest o 3 de B para D. 21 / 21

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

Formatting page ...

 

  Print intermediate debugging step

Show debugging info


 

Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 08/12/2009
Tags : uel vestibular, uel vestibular de inverno, uel vestibular 2011, uel vestibular provas, provas da uel, provas da uel resolvidas, gabarito e provas do uel, vestibular brasil, vestibular provas, provas de vestibular com gabarito, vestibular provas anteriores, vestibular Gabaritos, provas de vestibular, vestibular provas e gabaritos, provas resolvidas, enem, fuvest, unicamp, unesp, ufrj, ufsc, espm sp, cefet sp, enade, ETECs, ita, fgv-rj, mackenzie, puc-rj, puc minas, uel, uem, uerj, ufv, pucsp, ufg, pucrs  

© 2010 - 2025 ResPaper. Terms of ServiceFale Conosco Advertise with us

 

vestibular chat