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UEL Vestibular de 2007 - PROVAS DA 2º FASE : História e Sociologia

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CONCURSO VESTIBULAR 2007 2 FASE - 11/12/2006 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o cart o-resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o cart o-resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, com caneta esferogr fica de tinta cor preta. 7. No cart o-resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, bem como rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o, anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do cart o-resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o cart o-resposta, devidamente assinados. HIST RIA 11. O preenchimento do cart o-resposta est inclu do no tempo da dura o desta prova. DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS SOCIOLOGIA O gabarito oficial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 19 horas e 30 minutos do dia 11/12/2006. HIST RIA 01- Leia o texto a seguir: Desde os tempos de Her doto e Tuc dides, a hist ria tem sido escrita sob variada forma de g neros: cr nica mon stica, mem ria pol tica, tratados de antiqu rio, e assim por diante. A forma dominante, por m, tem sido a narrativa dos acontecimentos pol ticos e militares, apresentada como a hist ria dos grandes feitos de grandes chefes militares, reis. Foi durante o Iluminismo que ocorreu, pela primeira vez, uma contesta o a esse tipo de narrativa hist rica. Fonte: BURKE, P. A escola dos Annales 1929-1989: A revolu o francesa da historiografia. Tradu o de Nilo Od lia. S o Paulo: Unesp, 1991, p.18. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) A mudan a do g nero de narrativa hist rica, iniciada com o movimento Iluminista, questionar uma hist ria dos grandes her is. b) A produ o historiogr fica dos gregos e romanos antigos foi deixada de lado pelos pensadores iluministas, pois a Revolu o Francesa queimou, como na Inquisi o, os textos her ticos. c) Os monges buscaram perpetuar, por meio de suas cr nicas mon sticas, as realiza es consagradas do cotidiano de Her doto e Tuc dides produzindo, assim, um g nero de escrita hist rica. d) A narrativa hist rica foi revolucionada durante o Iluminismo pelos s bios laicos que buscavam, por meio de seus estudos, alcan ar o sentido hist rico-religioso da humanidade. e) A hist ria, entendida como um dos principais campos do conhecimento humano, esteve, durante o per odo antigo, despreocupada com a preserva o da mem ria pol tica dos reis. 02- Leia o texto a seguir: Ora se h coisa que se deve temer, depois de ofender a Deus, n o quero dizer que n o seja a morte. N o quero entrar em disputa com S crates e os acad micos; a morte n o m em si, a morte n o deve ser temida. Digo que essa esp cie de morte por naufr gio, ou ent o nada mais, de ser temida. Pois, como diz a senten a de Homero, coisa triste, aborrecida e desnaturada morrer no mar. Fonte: Adaptado de RABELAIS, F. Garg ntua e Pantagruel. 2. vols. Tradu o de David Jardim Jr. BH/RJ, Vila Rica, 1991. Livro IV. Cap. XXI. Com base no texto correto afirmar que: a) A morte natural ou em terra era a coisa mais triste e aborrecida que a morte no mar. b) A morte por naufr gio n o era vista como uma morte desnaturada. c) Os navegadores seguiam a senten a de Homero, ou seja, feliz daquele que encontra a sepultura nas guas mar timas. d) O encontro com a morte no mar suscitava muito pavor. e) A boa morte era aquela que ocorria no mar. 03- Leia o texto a seguir: "A crise desencadeada na sociedade romana pela transforma o acelerada das estruturas sociais ocorrida ap s a segunda guerra p nica atingiu em meados do s culo II a.C. uma fase em que se tornava inevit vel a eclos o de conflitos declarados. A agudiza o das contradi es no seio da organiza o social romana, por um lado e, por outro, as fraquezas cada vez mais evidentes do sistema de governo republicano tiveram como resultado uma s bita eclos o das lutas sociais e pol ticas." Fonte: ALF LDY, G. A Hist ria Social de Roma. Tradu o de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presen a, 1989, p. 81. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Na revolta dos escravos, as frentes estavam bem definidas, pois tratava-se principalmente de uma luta dos escravos rurais contra os seus senhores e contra o Estado romano, que protegia estes ltimos. Este per odo iniciou-se com a primeira revolta de escravos na Sic lia e terminou com a revolta de Esp rtaco. II. As revoltas dos habitantes das prov ncias e dos it licos podem ser consideradas movimentos de camadas sociais homog neas. Os seus objetivos eram a luta pela liberta o dos membros de uma camada social oprimida e n o a liberta o de comunidades, Estados ou povos outrora independentes da opress o do Estado romano. III. Um dos conflitos mais significativos tinha lugar entre os cidad os romanos, divididos em grupos, com objetivos opostos. O objetivo primeiro de uma das fac es, a dos pol ticos reformistas, era resolver os problemas sociais do proletariado de Roma; a ela se opunha a resist ncia da oligarquia, igualmente numerosa. IV. Nas ltimas d cadas da Rep blica, o objetivo primordial dos conflitos passou a ser a conquista do poder de Estado. A quest o era saber se esse poder seria exercido por uma oligarquia ou por um nico governante. A conseq ncia ltima destes conflitos n o foi a mudan a da estrutura da sociedade romana, mas a altera o da forma de Estado por ela apoiada. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II. II e III. III e IV. I, II e III. I, III e IV. 04- Os principais produtos econ micos exportados pelo Brasil col nia do s culo XVIII foram: a) b) c) d) e) Ouro, a car e madeira. A car, diamantes e erva-mate. Madeira, ouro e gado. A car, madeira e erva-mate. Diamantes, ouro e gado. 3 05- "Durante os s culos XI a XIII verificou-se nas atividades agr colas e artesanais da Europa CentroOcidental um conjunto de transforma es (...) que repercutiram no crescimento das trocas mercantis. Situa-se a historicamente o chamado renascimento urbano medieval." Fonte: RODRIGUES, A. E.; FALCON, F. A forma o do mundo moderno. 2a. ed. Rio de Janeiro: Elesevier, 2006, p.9. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que tais mudan as econ micas: a) Caracterizaram-se pelo desenvolvimento das t cnicas de produ o e amplo emprego de recursos energ ticos, tais como carv o e petr leo. b) Implicaram no capitalismo mercantil incrementado pelo amplo com rcio atl ntico, fomentado por negociantes italianos e pr ncipes alem es. c) Aumentaram a produ o no campo e na cidade e fomentaram a circula o de bens e moedas, viabilizados por novos instrumentos de cr dito a governantes e comerciantes. d) Privatizaram as terras e introduziram um modelo de produ o fabril, promovido pelo governo brit nico. e) Refor aram o predom nio pol tico e comercial dos senhores feudais sobre os governos citadinos. 06- Jean Jaques Dessalines, um dos l deres da revolu o do Haiti, declara: Salvei a minha p tria. Vinguei a Am rica... Nunca mais um colono europeu por o p neste territ rio com o t tulo de amo ou de propriet rio. Fonte: DOZER, D. M. Am rica Latina: uma perspectiva hist rica. Tradu o de Leonel Zallandro. Porto Alegre; Editora Globo; S o Paulo; Edusp, 1996. P.191, 192. Baseado nesta declara o e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que: a) Ap s a independ ncia, as rebeli es feitas pela popula o negra e mulata contra a explora o colonialista e os ex rcitos franceses deixaram de fazer parte do cotidiano da popula o haitiana. b) Dessalines, como l der revolucion rio, conseguiu promover a unidade territorial do Haiti, unindo a metade oriental da ilha com a parte ocidental, que continuava escravista. c) A emancipa o do Haiti deu-se em fun o das contradi es sociais existentes nessa col nia e configurou-se num movimento de car ter pol tico, econ mico e social, visando estabelecer uma nova ordem sobre bases democr ticas. d) O Haiti emancipado foi dirigido por governantes democr ticos, cujos princ pios assemelhavamse aos da Revolu o Francesa, como liberdade, igualdade e fraternidade. e) Os negros e mulatos, mesmo sendo a maioria, n o tiveram for a suficiente para promover a emancipa o em fun o da superioridade estrat gica e armament cia do ex rcito franc s. 07- Leia o texto a seguir: [...] A independ ncia e a constru o do novo regime republicano foi um projeto levado adiante pelas elites das col nias. Escravos, mulheres e pobres n o s o os l deres desse movimento. A independ ncia norte-americana (EUA) um fen meno branco, predominantemente masculino e latifundi rio ou comerciante. [...] Fonte: KARNAL, L. Estados Unidos: da col nia independ ncia. S o Paulo: contexto, 1990. (cole o repensando a hist ria). P. 67. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o processo de independ ncia dos Estados Unidos, correto afirmar que: a) O movimento de independ ncia da Am rica do Norte n o representou a uni o das treze col nias por um sentimento nico de na o, mas sim, um movimento contra o dom nio da Inglaterra, potencializado pelo sentimento antibrit nico. b) A Am rica do Norte independente, com as reformas de car ter democr tico, aboliu as diferen as entre os habitantes da col nia, instituindo a pr tica da inclus o por meio de uma Constitui o Liberal. c) A coloniza o da Am rica do Norte pela Inglaterra diferenciou-se daquela feita na Am rica do Sul pelos espanh is e portugueses porque contou com a organiza o e assist ncia da metr pole nesse empreendimento de conquista e explora o. d) A for a do catolicismo foi preponderante no processo de emancipa o, pois incentivava o crescimento espiritual da popula o, liberta o dos escravos e a expans o territorial crescimento que s seria poss vel cortando os la os com a metr pole. e) Um dos problemas apresentados no per odo de lutas pela independ ncia dos EUA foi a falta de um projeto comum entre as col nias do norte e as col nias do sul que n o se harmonizavam quanto a um acordo na forma de promulgar a Constitui o estadunidense do norte e do sul. 08- A forma o do Estado espanhol - constitu do da alian a entre a monarquia, a nobreza fundi ria e a Igreja Cat lica - implicou uma estrutura fundi ria patrimonial com uma sociedade hier rquica e nobili rquica. Sobre o tema correto afirmar que: a) A fragilidade da burguesia das cidades comerciais espanholas foi superada com a forma o do Estado. b) O Estado nacional espanhol, ao se constituir, deixou de lado os valores aristocr ticos. c) O setor religioso n o teve import ncia na forma o do Estado nacional espanhol. d) A Monarquia Espanhola Cat lica foi o resultado de uma alian a marcada pelo predom nio de valores aristocr ticos. e) A nobreza fundi ria estava desinteressada na constitui o da Monarquia Espanhola. 4 09- Leia o texto a seguir: A causa pela qual os espanh is destru ram tal infinidade de almas foi unicamente n o terem outra finalidade ltima sen o o ouro, para enriquecer em pouco tempo, subindo de um salto a posi es que absolutamente n o convinham a suas pessoas; enfim, n o foi sen o sua avareza que causou a perda desses povos, que por serem t o d ceis e t o benignos foram t o f ceis de subjugar; e quando os ndios acreditaram encontrar algum acolhimento favor vel entre esses b rbaros, viram-se tratados pior que animais e como se fossem menos ainda que o excremento das ruas; e assim morreram, sem F e sem Sacramentos, tantos milh es de pessoas.[...]. Fonte: LAS CASAS, B. de. O para so destru do. Tradu o de Heraldo Barbuy. Porto Alegre: L & PM, 1985. p. 30. Com base no texto, correto afirmar: a) Bartolom de Las Casas voltou-se contra a Coroa Espanhola ao perceber que a conquista da Am rica sufocaria as possibilidades de evangeliza o dos habitantes do novo continente. b) No epis dio da conquista da Am rica, o Frei Dominicano Bartolom de Las Casas ficou conhecido como defensor incondicional dos ndios, ao ressaltar a crueldade dos conquistadores. c) Os conquistadores da Am rica hisp nica e da portuguesa recha aram o discurso do Frei Las Casas por considerarem que seus pensamentos representavam os princ pios da Igreja Cat lica, contr ria expans o territorial. d) O Frei Dominicano defendeu a dignidade e a liberdade dos ind genas at sua morte, transformando-se, assim, em cone do livrearb trio nas Am ricas de coloniza o espanhola, portuguesa e inglesa. e) O discurso de Las Casas em defesa dos ind genas era uma das diversas estrat gias de conquista, uma vez que ele representava nas col nias os interesses da Coroa Espanhola. a) As diferentes formas de conquista e explora o das col nias contribu ram para a fragmenta o desse novo mundo , denominado Am rica, em diversas Am ricas . A de coloniza o hisp nica apoiou-se, principalmente, na servid o ind gena, enquanto a portuguesa baseou-se na explora o da m o-de-obra escrava africana. b) Independentes, as col nias espanhola e portuguesa optaram por uma rep blica democr tica, que contemplasse em suas constitui es a id ia de igualdade e liberdade para os diferentes povos que habitavam essas excol nias. c) A utiliza o da escravid o africana e ind gena contribuiu para formatar as caracter sticas das sociedades que foram constitu das nas Am ricas hisp nica e portuguesa, em rela o pr tica da reciprocidade entre esses povos e ao sentimento de solidariedade entre os pa ses no que diz respeito s pr ticas pol ticas. d) A explora o colonial originada com a conquista e coloniza o da Am rica Espanhola e Am rica Portuguesa, embora tenha acontecido em per odos diferentes, foi baseada na escravid o negra, aproveitando a demanda do tr fico de m o-deobra vinda da frica. e) O Brasil e os pa ses hispano-americanos configuram-se em exemplos de alteridade e prosperidade em fun o do projeto de coloniza o empreendido nesses espa os. 11- Observe a figura abaixo: 10- Leia o texto a seguir: A independ ncia pol tica e a forma o dos Estados Nacionais na Am rica Latina ocorreram a partir do rompimento do sistema colonial e foram dirigidos por setores dominantes da col nia descontentes com a impossibilidade de usufruir as novas vantagens que o capitalismo do novo s culo lhes oferecia. Portanto, essas caracter sticas peculiares distanciam o processo latino-americano do processo pelo qual a Europa passou. Al m disso, aqui havia, antes da coloniza o espanhola e portuguesa, culturas aut ctones, que se rebelaram e lutaram para sobreviver depois do impacto da chegada dos europeus. E junto a elas estavam os negros africanos, que tamb m foram incorporados a este continente. Espanha e Portugal quiseram se sobrepor e engolir as demais culturas, num processo de homogeneiza o praticado por meio da l ngua, da religi o, dos padr es econ micos. Foram vencedores em parte: essa simbiose constituiu o cimento das futuras na es latino-americanas . Fonte: PRADO, M. L. A forma o das na es latinoamericanas. S o Paulo: Atual, 1994. p. 2. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que: Fonte: Hist ria da Vida Privada no Brasil. Org. Lilia Moritz Schwarcz. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998, s/p. Com base na figura e nos conhecimentos sobre o Brasil Contempor neo, a manifesta o visava a reivindicar: a) Elei es diretas de modo a instituir o regime parlamentarista. b) Derrubada do poder ent o vigente conforme exig ncia dos oper rios. c) O impeachment do presidente da rep blica, denunciado por corrup o. d) A convoca o de elei es diretas, ap s vinte anos de regime ditadorial. e) A participa o dos estudantes no governo, na forma de democracia direta. 5 12- Leia o texto a seguir: Por volta de meados do s culo XIX, as pessoas sentiam mais em seu cotidiano o peso do mundo exterior, as ambig idades da escravid o em contraste com os desafios das inova es que emanava dos principais centros do capitalismo. As usinas, ao substitu rem os velhos engenhos, davam novo tom vida. O mundo dos sobrados e das cidades, do vapor, das pontes de a o e das ferrovias, dos bachar is, engenheiros, m dicos, escritores e publicistas abria outros horizontes mentais. Fonte: MOTA, C. G. A experi ncia brasileira (1500-2000) formando hist ria id ias de Brasil: Forma o de problemas (1817-1850). Viagem incompleta. S o Paulo: Ed. SENAC SP, 2000, p. 234. Baseado no texto, correto afirmar: a) A monarquia brasileira se adequara aos ditames do progresso tecnol gico e ao livre-mercado. b) A tradi o do cotidiano colonial contrastava com as inova es do capitalismo industrial e da economia liberal. c) Os atrativos da vida urbana fomentaram a intensa migra o do campo para a cidade d) O liberalismo econ mico da Inglaterra lucrava com o tr fico negreiro, sendo favor vel a manter o trabalho escravo. e) Os abolicionistas defendiam o fim do trabalho escravo e da monarquia, com a consolida o do regime republicano. 13- O fascismo brasileiro, criado em 1932, foi um movimento social de extrema direita. Assinale a alternativa que indica a denomina o que lhe foi dada no Brasil: a) b) c) d) e) Nazismo. Integralismo. Populismo. Autoritarismo. Totalitarismo. 14- Observe o mapa abaixo: a) b) c) d) e) Mostram a expans o das fronteiras, conforme previamente acertado e firmado entre Portugal e Espanha. Demonstram a tend ncia expansionista desencadeada pelas migra es que adentravam pelo interior. Denotam pol ticas da boa vizinhan a com a anexa o de territ rios devidamente cedidos pelos pa ses lim trofes. Demonstram a expans o das col nias espanholas sobre as col nias portuguesas. Deflagram in meras guerras com todos os pa ses vizinhos, levando o governo brasileiro a ignorar seus vizinhos latino-americanos. 15- Entre os pa ses membros do Conselho Seguran a da ONU, cinco s o permanentes. de Assinale a alternativa que re ne tais pa ses: a) Gr -Bretanha, Estados Unidos, China, It lia e Fran a. b) Fran a, R ssia, Alemanha, Estados Unidos e Gr Bretanha. c) R ssia, China, It lia, Fran a e Estados Unidos. d) Estados Unidos, R ssia, Gr -Bretanha, China e Fran a. e) Gr -Bretanha, Estados Unidos, Fran a, China e R ssia. 16- Israel, em 1967, ao defender-se dos pa ses inimigos na Guerra dos Seis Dias , ocupou importantes reas estrat gicas e, desde ent o, estas terras n o mais foram devolvidas. Sobre os constantes conflitos na regi o do Oriente M dio, pode-se afirmar: I. Yasser Arafat, L der da OLP, Yitzhak Rabin, Primeiro Ministro de Israel, realizaram em 1993 um acordo de paz incentivados por Bill Clinton, presidente dos EUA. Alguns Judeus discordaram desta aproxima o e um deles assassinou Rabin em 1995. II. Os pa ses que t m suas terras ocupadas por Israel s o S ria, Turquia, Jord nia e L bano. No caso do L bano, as terras ocupadas s o um importante manancial aq fero, denominado de Colinas de Gol , provedor de guas para a regi o do deserto. III. A guerra na regi o, al m de ser um fato s ciopol tico, tamb m express o de um conflito religioso de tr s religi es monote stas, abra micas: o Juda smo, o Cristianismo e o Islamismo. No Ir , mu ulmanos depuseram o X Reza Pahlevi por interm dio da Revolu o Isl mica . IV. Na regi o chamada Ber o da Civiliza o , edificou-se o Imp rio da Babil nia, famoso pelos seus Jardins Suspensos . Atualmente esta regi o encontra-se dominada por um pa s Ocidental que apoiou militarmente Saddam Hussein em sua guerra contra Khomeini. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : Fonte: GOES FILHO, S. S. Navegantes, bandeirantes, diplomatas. S o Paulo, Martins Fontes, 1999, p, 311. Sobre a figura acima e o processo hist rico de ocupa o do territ rio brasileiro, correto afirmar que: a) b) c) d) e) I e II. II e III. II, III e IV. I, II e IV. I, III e IV. 6 17- Leia os trechos a seguir: Em 17 de abril de 1492, os monarcas cat licos Isabel de Castilha e Fernando de Arag o concederam a Crist v o Colombo os privil gios de descoberta e conquista . Um ano depois, em 4 de maio de 1493, o Papa Alexandre VI, por meio de sua Bula de Doa o , concedeu rainha Isabel e ao rei Fernando todas as ilhas e territ rios firmes descobertos e por descobrir, cem l guas a oeste e ao sul dos A ores, em dire o ndia e ainda n o ocupadas ou controladas por qualquer rei ou pr ncipe crist o at o Natal de 1492. [...] Cartas de privil gios e patentes transformaram, assim, atos de pirataria em vontade divina. Fonte: SHIVA, V. Biopirataria: A pilhagem da natureza e do conhecimento, tradu o Laura Cardellini Barbosa de Oliveira, Petr polis: Vozes, 2001, p. 23. A economia brasileira sofre uma sangria que pode ultrapassar a casa dos US$ 2,4 bilh es em decorr ncia da biopirataria. [...] O mercado mundial de medicamentos, por exemplo, movimenta por ano US$ 300 bilh es. Cerca de 40% desses rem dios derivam da biodiversidade e um quinto deles seria extra do do Brasil [...] Fonte: http://www.estado.com.br/editorias/2006/08/31/ger-1.93.7. 20060831.8.1.xml Acessado em 06 de nov 2006. Baseado nos textos e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. A rainha inglesa Elisabeth I autorizou piratas, atrav s da Carta de Corso , a atacarem e roubarem navios inimigos, ficando a Coroa com uma parte do butim. II. A pirataria no mundo globalizado continua a ser exercida por grandes companhias empresariais e tamb m pela popula o, com o intuito de fugir do pagamento dos direitos autorais e de patentes. III. Os medicamentos brasileiros, derivados da biodiversidade, totalizam 40% dos rem dios no mercado mundial que s o pirateados pelas companhias farmac uticas multinacionais. IV. O poder da Igreja, exercido pelo Papa, e o poder pol tico, exercido por monarcas cat licos, buscam expressar as suas respectivas legitimidades como se fossem express o da vontade divina. Assinale a alternativa que cont m todas as afirmativas corretas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV. 18- Analise os textos a seguir: Onde a ci ncia cl ssica tinha sublinhado a perman ncia, vemos agora mudan a e evolu o, vemos part culas elementares que se transformam umas nas outras, que entram em colis o, se decomp em e nascem; j n o mais vemos trajet rias peri dicas que enchiam de admira o o cora o de Kant pelo mesmo motivo que a lei moral que nele morava; vemos objetos estranhos, quasares, pulsares que explodem as gal xias e se despeda am; as estrelas dizem-nos afundam-se em black holes que devoram irreversivelmente tudo o que podem apanhar; e o Universo inteiro parece guardar, com a radia o de corpo negro, a recorda o da sua origem e do acontecimento que principiou sua hist ria atual. PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. A nova alian a: metamorfose da ci ncia, Tradu o de Miguel Faria e Maria J. M. Trincheira, Bras lia: UNB, 1984, p.164. Como poder amos ser congelados pelo sopro frio das ci ncias, quando estas s o quentes e fr geis, humanas e controvertidas, cheias [...] de sujeitos que est o, por sua vez, povoados por coisas? . LATOUR, B. Jamais fomos t o modernos, Tradu o Carlos Irineu da Costa, S o Paulo: Editora 34, 1997, p.113. Baseado nos textos e nos conhecimentos sobre Hist ria, Cultura e Ci ncia, considere as afirmativas abaixo. I. Cop rnico retirou da Terra o seu papel de Centro do Universo e teve que enfrentar, naquele momento, adversidades com o poder pol tico institu do, pois o significado de sua explica o expressava claramente uma desestabiliza o da cren a em vigor que articulava os pap is e fun es dos seres humanos. II. A Lei da Gravita o Universal, Newtoniana, construiu um aparato de explica o cient fica dos fen menos do mundo. Este modelo de compreens o influenciou pensadores no campo das humanidades, fazendo com que eles procurassem identificar as leis que regem as sociedades. III. Os cientistas construtores dos modelos explicativos do mundo s o produtores e resultantes culturais de seus tempos hist ricos. O produto de seus of cios, a ci ncia, expressa l gica e certezas infal veis condizentes com suas condi es humanas, desta forma, seus autores s o frios e calculistas. IV. As mudan as e as aleatoriedades, fen menos estudados pela f sica qu ntica e por cientistas das reas de humanas e biol gicas, iniciaram um processo de questionamentos da Ci ncia Cl ssica que, ao tornar-se a medida irrefut vel de experimentos com todos os fen menos, veio a ser considerada como uma nova religi o . A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II II e IV III e IV I, II e III I, II e IV 7 19- Sobre o per odo denominado Guerra Fria , da segunda metade do s culo XX at a Queda do Muro de Berlim, em 1989, correto afirmar que : a) Destacou-se como per odo de tens o entre duas pot ncias, os EUA e a China democr tica, na disputa pelo controle da economia mundial b) Desencadeou a descoloniza o de pa ses na frica, sia e Am rica, at ent o dom nio dos imp rios europeus. c) Caracterizou-se pela bipolaridade nas rela es internacionais com a hegemonia de sistemas antag nicos o capitalista dos EUA e o comunista da URSS. d) Deu-se sob o signo do terrorismo das armas nucleares, monop lio da URSS contra os pa ses do Leste europeu, com vistas expans o e conquista da Europa ocidental. e) Foi marcado pelo papel da Uni o Europ ia em oposi o pol tica externa dos EUA no Oriente M dio, sob a gide do terrorismo internacional. 20- A transfer ncia da Corte de D. Jo o VI para a col nia portuguesa teve apoio brit nico, uma vez que: do governo a) Portugal negociou o dom nio luso na Pen nsula Ib rica com a Inglaterra, em troca de prote o estrat gica e b lica na longa viagem mar tima ao Brasil. b) Em meio crescente Revolu o Industrial, os negociantes ingleses precisavam expandir seus mercados rumo s Am ricas, j que o europeu era insuficiente. c) O bloqueio continental imposto por Napole o fechou o com rcio ingl s com o continente europeu; a instala o do governo luso no Brasil propiciou a retomada dos neg cios lusoanglicanos. d) O ex rcito napole nico invadiu Portugal visando a instituir o regime democr tico republicano de paz e com rcio, em franca oposi o ao expansionismo da monarquia brit nica. e) Os ingleses pretendiam consolidar novos mercados na Am rica Portuguesa, tendo em vista antigas afinidades socioculturais com os ib ricos. SOCIOLOGIA 21. Leia o texto a seguir: Mudan a social refere-se s modifica es que ocorrem nos padr es de vida de um povo. Essas modifica es s o causadas por uma variedade de fatores, de natureza interna ou externa, isto , por for as decorrentes de condi es existentes dentro do grupo ou fora dele . Fonte: KOENIG, S. Elementos de Sociologia. Tradu o de Vera Borda, 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976. p. 326. Com base no texto e nos conhecimentos das diferentes abordagens te ricas sobre o tema, correto afirmar: a) mile Durkheim prop s a teoria c clica da mudan a social, isto , as sociedades atravessam per odos de vigor pol tico e decl nio que se repetem. b) Max Weber considerou que a mudan a de um estado para outro decorre de modifica o nos fatores econ micos essenciais, ou seja, nos m todos de produ o e distribui o. c) Segundo Karl Marx, a mudan a social causada pela intera o de v rios setores de uma cultura, nenhum deles podendo ser considerado primordial. d) Os positivistas entendiam a mudan a social como sin nimo de progresso, isto , definiam os est gios das sociedades, desde os n veis mais baixos at os mais elevados, pois consideravam o homem capaz de atingir uma ordem social perfeita. e) Tanto Karl Marx como Max Weber defendiam a teoria do ciclo biol gico, ou seja, consideravam que a ra a o mais importante determinante da cultura, e que a ra a n rdica, superior s outras, a principal respons vel pelo alto estado de civiliza o. 22. Max Weber, te rico cujos conhecimentos continuam b sicos para a Sociologia, procurou n o apenas conhecer a sociedade moderna, mas explicar sua estrutura de domina o pol tica e econ mica e suas disparidades. Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o autor, assinale a alternativa correta: a) Para Weber, os interesses coletivos est o acima dos interesses particulares, portanto, poss vel transformar a realidade social por meio da acentuada divis o social do trabalho, j que esta produz a solidariedade org nica e ainda possui o Direito Penal que, com suas san es repressivas, pode normalizar a sociedade nos momentos de crise. b) De acordo com o autor, a divis o do trabalho capitalista expressa modos de segmenta o da sociedade que levam os indiv duos a ocuparem posi es desiguais, gerando antagonismos de classes. Assim, a classe explorada, que no capitalismo a classe oper ria, seria a nica capaz de realizar a mudan a da sociedade capitalista para uma sociedade menos desigual. c) Weber considera que somente a renda e a posse geram desigualdades. Assim, a possibilidade do desenvolvimento de uma sociedade mais justa ut pica, pois as vantagens materiais derivam dos pr prios m ritos dos indiv duos, que j nascem desiguais em rela o aos dons naturais, intelig ncia, gosto e coragem, entre outros. d) O autor, numa perspectiva simb lica, procura explicar a sociedade capitalista e a sua possibilidade de transforma o. Considera que necess rio analisar a sociedade microssociologicamente, pois, como s alguns grupos possuem capital simb lico e econ mico de maior signific ncia na hierarquia social, reproduzem a cultura, a ideologia, organizando o sistema simb lico segundo a l gica da diferen a. e) Segundo Weber, as classes, os estamentos e os partidos s o fen menos de distribui o de poder dentro de uma comunidade, que se legitimam e se definem pelos valores sociais convencionalmente estabelecidos em dada sociedade. 8 23. Socializa o significa o processo pelo qual um indiv duo se torna um membro ativo da sociedade em que nasceu, isto , comporta-se de acordo com seus folkways e mores [...]. H pouca d vida de que a sociedade, por suas exig ncias sobre os indiv duos determina, em grande parte, o tipo de personalidade que predominar . Naturalmente, numa sociedade complexa como a nossa, com extrema heterogeneidade de padr es, haver consider veis varia es. Seria, portanto, exagerado dizer que a cultura produz uma personalidade totalmente estereotipada. A sociedade proporciona, antes, os limites dentro dos quais a personalidade se desenvolver . Fonte: KOENIG, S. Elementos de Sociologia. Tradu o de Vera Borda, Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1967, p. 70-75. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) Existe uma intera o entre a cultura e a personalidade, o que faz com que as individualidades sejam influenciadas de diferentes modos e graus pelo ambiente social. b) Apesar de os indiv duos se diferenciarem desde o nascimento por dotes f sicos e mentais, desenvolvem personalidades praticamente id nticas por conta da influ ncia da sociedade em que vivem. c) A sociedade imp e, por suas exig ncias, aprova es e desaprova es, o tipo de personalidade que o indiv duo ter . d) O indiv duo j nasce com uma personalidade que dificilmente mudar por influ ncia da sociedade ou do meio ambiente. e) S o as tend ncias heredit rias e n o a sociedade que determinam a personalidade do indiv duo. 24. Para a teoria sociol gica de Max Weber, em toda sociedade h domina o, que entendida como uma [...] probabilidade de haver obedi ncia para ordens espec ficas (ou todas) dentro de um determinado grupo de pessoas [...] . Fonte: WEBER, M. Tradu o de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. Economia e Sociedade, Bras lia: Ed. UnB, 1991, p. 139. De acordo com a teoria sociol gica do autor, correto afirmar que os tr s tipos puros de domina o leg tima s o: a) b) c) d) e) Racional, tradicional e carism tica. Econ mica, social e pol tica. Feudal, capitalista e comunista. Mon rquica, absolutista e republicana. Socialista, neoliberal, social-democrata. 25. O homem pol tico poderia ser ele mesmo. Autenticamente. Ele prefere parecer. Ainda que lhe seja preciso simular ou dissimular. Compondo um personagem que atraia aten o e impressione a imagina o. Interpretando um papel que por vezes um papel composto. De modo que, recorrendo a um vocabul rio colhido no teatro, fala-se em vedetes , outrora em tenores , sempre em representa o pol tica . Fonte: SCHWARTZENBERG, R. O Estado Espet culo. Tradu o de Heloysa de Lima Dantas, Rio de Janeiro-S o Paulo: Difel, 1978, p. 7. Com base no texto e nos conhecimentos sobre os temas Ind stria Cultural e Pol tica, correto afirmar: a) Na atualidade, a arte de dissimular dos pol ticos est cada vez menos evidente e, com base nela, os eleitores escolhem seus candidatos. b) Atrav s da imagem constru da pelo candidato se pode distinguir claramente sua ideologia. c) Na era das comunica es, o indiv duo torna-se cada vez mais informado, portanto, mais imune propaganda, inclusive propaganda pol tica. d) No Brasil, a ind stria cultural torna manifesta es como o teatro, a literatura, a m sica popular e as artes pl sticas, livres de qualquer tra o de mediocridade por ter conota o ideol gica. e) A ind stria cultural repousa sobre a produ o de desejos, imagens, valores e expectativas, por isso somos cada vez mais suscet veis propaganda pol tica. 26. Enunciado de maneira menos formal, etnocentrismo o h bito de cada grupo de tomar como certa a superioridade de sua cultura . Todas as sociedades conhecidas s o etnoc ntricas . A maioria dos grupos, sen o todos, dentro de uma sociedade, tamb m etnoc ntrica . Embora o etnocentrismo seja parcialmente uma quest o de h bito tamb m um produto de cultivo deliberado e inconsciente. A tal ponto somos treinados para sermos etnoc ntricos que dificilmente qualquer pessoa consegue deixar de s -lo . Fonte: HORTON, P. B. & HUNT, C. L. Sociologia. Tradu o de Auriphebo Berrance Sim es. S o Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. p. 46-47. Com base nessas informa es e nos conhecimentos sobre o tema, considera-se etnoc ntrica a seguinte alternativa: a) O crescimento do PIB argentino tem sido muito superior ao do brasileiro nos ltimos quatro anos. b) A ra a ariana superior. c) A produtividade da m o-de-obra haitiana inferior da chilena. d) N o gosto de m sica sertaneja. e) Acredito em minha religi o. 27. A prote o e a promo o dos direitos humanos continuaram a se situar entre as principais car ncias a ser enfrentadas pela sociedade civil. [...] A enumera o das principais reas de interven o das organiza es da sociedade civil soa como demandas de s culos passados: a aus ncia do estado de direito e a inacessibilidade do sistema judici rio para as n oelites; o racismo estrutural e a discrimina o racial e a impunidade dos agentes do Estado envolvidos em graves viola es aos direitos humanos. Como vimos, a nova democracia continuou a ser afetada por um autoritarismo socialmente implantado , uma combina o de elementos presentes na cultura pol tica do Brasil, valores e ideologia, em parte engendrados pela ditadura militar, expressos na vida cotidiana. Muitos desses elementos est o configurados em institui es cujas ra zes datam da d cada de 30. Fonte: PINHEIRO, P. S. Transi o Pol tica e N o-Estado de Direito na Rep blica. In: WILHEIM, J. e PINHEIRO, P. S. (org.). Brasil um s culo de transforma es. S o Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 296-297. 9 Em rela o viol ncia, analise o texto anterior e selecione a alternativa que corresponde id ia desenvolvida pelo autor: a) A democracia brasileira fortemente respons vel pelo surgimento de uma cultura da viol ncia no Brasil. b) Muito mais do que os tra os culturais, o desenvolvimento econ mico que acarreta o desrespeito aos direitos humanos no Brasil. c) Com a democratiza o, as n o-elites brasileiras finalmente tiveram pleno acesso ao sistema judici rio e aos direitos pr prios do Estado de Direito. d) Historicamente, o desrespeito aos direitos humanos afeta de modo igual a brancos e negros, ricos e pobres. e) A viol ncia no Brasil expressa-se na vida cotidiana e, para ser superada, depende de a es da sociedade civil. 28. De acordo com Octavio Ianni: Para melhor compreender o processo de estratifica o social, enquanto processo estrutural, conv m partirmos do princ pio. Isto , precisamos compreender que a maneira pela qual se estratifica uma sociedade depende da maneira pela qual os homens se reproduzem socialmente . Fonte: IANNI, O. Estrutura e Hist ria. In IANNI, Octavio (org). Teorias da Estratifica o Social: leitura de sociologia. S o Paulo: Cia. Editora Nacional, 1978, p. 11. Com base no texto e nos conhecimentos sobre estratifica o social, considere as afirmativas a seguir: I. Os estamentos s o formas de estratifica o baseadas em categorias socioculturais como tradi o, linhagem, vassalagem, honra e cavalheirismo. II. As classses sociais s o formas de estratifica o baseadas em renda, religi o, ra a e hereditariedade. III. As mudan as sociais estruturais ocorrem quando h mudan as significativas na organiza o da produ o e na divis o social do trabalho. IV. As castas s o formas de estratifica o social baseadas na propriedade dos meios de produ o e da for a de trabalho. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III II e III I, II e IV II, III e IV 29. O gr fico, a seguir, representa a varia o nos ndices de pobreza no Brasil, desde 1992, de acordo com os dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra por Domic lio, do IBGE), coletados em outubro de cada ano (marcados pelos pontos no gr fico). Tomando por base as informa es contidas no gr fico, os per odos de governo dos presidentes brasileiros desde 1992, e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica os dois per odos em que se iniciam as quedas mais acentuadas da mis ria nos ltimos 14 anos: Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da PNAD/IBGE *Definida como a parcela da popula o que tem renda per capita inferior a 121 reais a pre os da grande S o Paulo ajustada por diferen as regionais de custo de vida. Revisamos os deflatores regionais com base na ltima Pesquisa de Or amentos Familiares (POF) do IBGE feita em 2003. Vide nota sobre metodologia. OBS: 1994 e 2000 s o m dias dos anos adjacentes. Nesses anos a PNAD n o foi a campo. Fonte: NEGRI, M. C.. Mis ria, desigualdade, estabilidade: o segundo Real. Rio: FGV/CPS, p. 3. http://www.fgv.br/cps /pesquisas/site_ret_port/RET_Texto.pdf Acessado em 15 de nov de 2006. a) Impeachment do presidente Fernando Collor de Melo e posse do presidente Lu s In cio Lula da Silva. b) Implanta o do Plano Real e posse do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. c) Impeachment do presidente Fernando Collor e implanta o do Programa Bolsa Fam lia. d) Implanta o do Plano Real e Implanta o do Programa Bolsa Fam lia. e) Posse do primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e elei o do presidente Lu s In cio Lula da Silva. 30. O trecho abaixo, de autoria de Victor Nunes Leal, encontra-se no cl ssico Coronelismo, Enxada e Voto, publicado em 1949. E assim nos parece este aspecto important ssimo do coronelismo , que o sistema de reciprocidade: de um lado, os chefes municipais e os coron is , que conduzem magotes de eleitores como quem toca tropa de burros; de outro, a situa o pol tica dominante no Estado, que disp e do er rio, dos empregos, dos favores e da for a policial, que possui, em suma, o cofre das gra as e o poder da desgra a. claro, portanto, que os dois aspectos o prest gio pr prio dos coron is e o prest gio de empr stimo que o poder p blico lhes outorga s o mutuamente dependentes e funcionam ao mesmo tempo como determinantes e determinados. Sem a licen a do coronel firmada na estrutura agr ria do pa s , o governo n o se sentiria obrigado a um tratamento de reciprocidade, e sem essa reciprocidade a lideran a do coronel ficaria sensivelmente diminu da . Fonte: LEAL, V. N., Coronelismo, enxada e voto. S o Paulo: Alfa-Omega, 1986, 5 ed., p. 43. 10 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situa o social e pol tica do pa s, no per odo em quest o, assinale a alternativa correta a respeito das elei es e do sistema representativo no Brasil: a) A troca de favores entre chefes locais e poder p blico algo completamente superado pela democracia que se instaurou no Brasil nos ltimos 20 anos. b) Independentemente da estrutura social e pol tica, a pr tica da troca de favores entre chefes locais e poder p blico continua sendo o mecanismo primordial de relacionamento pol tico no Brasil. c) A troca de favores entre chefes pol ticos locais e poder p blico ocorria gra as aos votos de cabresto . d) A troca de favores entre chefes pol ticos locais e poder p blico s acontecia porque os cidad os lutavam por seus direitos. e) A troca de favores entre os chefes pol ticos e o poder p blico foi a maneira encontrada por ambos para defender os interesses p blicos e republicanos. rela es determinadas, necess rias, independentes da sua vontade, rela es de produ o... O conjunto destas rela es de produ o constitui a estrutura econ mica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jur dica e pol tica e qual correspondem determinadas formas de consci ncia social . Fonte: MARX, K. Contribui o cr tica da economia pol tica. Tradu o de Florestan Fernandes. S o Paulo, Ed. Mandacaru, 1989, p. 28. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o autor, correto afirmar que: a) A superestrutura jur dica e pol tica o resultado b) c) 31. Segundo mile Durkheim [...] constitui uma lei da hist ria que a solidariedade mec nica, a qual a princ pio quase nica, perca terreno progressivamente e que a solidariedade org nica, pouco a pouco, se torne preponderante . d) Fonte: DURKHEIM, . A Divis o Social do Trabalho, In Os Pensadores. Tradu o de Carlos A. B. de Moura. S o Paulo: Abril Cultural, 1977, p. 67. e) Por esta lei, segundo o autor, nas sociedades simples, organizadas em hordas e cl s, prevalece a solidariedade por semelhan a, tamb m chamada de solidariedade mec nica. Nas organiza es sociais mais complexas, prevalece a solidariedade org nica, que aquela que resulta do aprofundamento da especializa o profissional. De acordo com a teoria de Durkheim, correto afirmar que: a) As sociedades tendem a evoluir da solidariedade org nica para a solidariedade mec nica, em fun o da multiplica o dos cl s. b) Na situa o em que prevalece a solidariedade mec nica, as sociedades n o evoluem para a solidariedade org nica. c) As sociedades tendem a evoluir da solidariedade mec nica para a solidariedade org nica, em fun o da intensifica o da divis o do trabalho. d) Na situa o em que prevalece a divis o social do trabalho, as sociedades n o desenvolvem formas de solidariedade. e) Na situa o em que prevalecem cl s e hordas, as sociedades n o desenvolvem formas de solidariedade e, por isso, tendem a desaparecer progressivamente. 32. Karl Marx exerceu grande influ ncia na teoria sociol gica. Segundo o autor: [...] na produ o social da sua exist ncia, os homens estabelecem do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade. A superestrutura jur dica e pol tica o resultado da consci ncia social dos l deres pol ticos e independe do modo de produ o em dada sociedade. A superestrutura pol tica o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade, mas a esfera jur dica depende da consci ncia social. A superestrutura jur dica o resultado do modo como as pessoas se organizam para produzir a subsist ncia material em determinada sociedade, mas a esfera pol tica depende da consci ncia social. A superestrutura jur dica e pol tica o resultado da consci ncia social dos homens. 33. De acordo com Norberto Bobbio, ao lado do problema do fundamento do poder, a doutrina cl ssica do Estado sempre se ocupou tamb m do problema dos limites do poder, problema que geralmente apresentado como problema das rela es entre direito e poder (ou direito e Estado) . Fonte: BOBBIO, N. Estado, Governo e Sociedade: para uma teoria geral da pol tica. Tradu o de Marco Aur lio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000, p. 93-94. Os limites do poder no Estado democr tico de direito moderno s o estabelecidos: I. Pela autonomia constitucional entre os poderes judici rio, legislativo e executivo. II. Por normas legais, definidas por processos leg timos, que regulam e estabelecem direitos e deveres tanto para governantes quanto para os indiv duos na sociedade. III. Por normas legais que subordinam os poderes judici rio e legislativo ao poder executivo e asseguram a preval ncia dos interesses do partido majorit rio. IV. Por normas legais que assegurem que todos os cidad os tenham garantias individuais m nimas, como o direito defesa, direito a ir e vir e direito a manifestar suas opini es. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e III II e IV I, II e III I, II e IV I, III e IV 11 34. Max Weber afirma que a burocracia ocorre tanto em institui es pol ticas, quanto em institui es privadas e religiosas. De acordo com os conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que a burocracia: a) um tipo de domina o racional, resultado da a o exercida pelo quadro administrativo de uma determinada institui o. b) o resultado do desinteresse dos grupos pol ticos pela administra o p blica e corresponde ao tipo de domina o partid ria. c) o resultado da falta de iniciativa dos funcion rios na gest o das institui es e corresponde ao tipo de domina o n o racional. d) N o um tipo de domina o, mas o resultado da acomoda o dos funcion rios de carreira do Estado, das empresas ou das igrejas. e) um tipo de domina o carism tica, caracterizada pela aus ncia de hierarquia e fun es de poder. 35- A desigualdade um problema hist rico que se manifesta em diversos aspectos da estrutura social brasileira. Analise o gr fico a seguir sobre o rendimento m dio real mensal dos negros e n o-negros nas Regi es Metropolitanas e Distrito Federal Bi nio 2004/2005. e) Nas regi es metropolitanas do Sudeste, a diferen a entre o rendimento m dio de n o-negros e negros menor do que nas regi es metropolitanas do Nordeste. 36- O processo de desenvolvimento social e pol tico no Brasil do s culo XX pode ser observado nas transforma es no mundo rural e urbano. Observe os dados da tabela a seguir. Popula o (percentual) Unidade da 2000 Federa o 1996 1991 1980 1970 1960 1950 Brasil Urbana 81,25 78,36 75,59 67,59 55,94 45,08 36,16 Rural 18,75 21,64 24,41 32,41 44,06 54,92 63,84 Paran Urbana 81,41 77,88 73,36 58,62 36,14 30,91 24,97 Rural 18,59 22,12 26,64 41,38 63,86 69,09 75,03 S o Paulo Urbana Rural 93,41 93,11 92,80 88,64 80,34 62,81 52,59 6,59 6,89 7,20 11,36 19,66 37,19 47,41 Notas: 1 - Para 1950: Popula o presente 2 - Para 1960 at 1980: Popula o recenseada 3 - Para 1991 at 2000: Popula o residente 4 - Para 1950 at 1960: Os dados referentes ao n vel Brasil incluem a popula o da regi o da Serra dos Aimor s, rea de lit gio entre Minas Gerais e Esp rito Santo Fonte: Censo Demogr fico IBGE. Base de Dados SIDRA http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/popul/default.asp acessado em 16/10/2006. De acordo com os dados e os conhecimentos sobre pol tica no Brasil, correto afirmar: a) No Brasil, durante os governos da ditadura militar, b) c) Fonte: Conv nio DIEESE/SEADE, TEM/FAT e conv nios regionais. PED-Pesquisa de Emprego e Desemprego Elabora o: DIEESE Obs: a) Cor negra = pretos + pardos. Cor n o-negra = brancos + amarelos b) Inflatores utilizados: IPCA-BH/IPEA, INPC-DF-IBGE, IPC-IEPE/RS, INPC-RMR/PE, IPC-SEI/BA, ICV- DIEESE/SP c) Exclusive os assalariados e os empregados dom sticos mensalistas que n o tiveram remunera o no m s, os trabalharores familiares sem remunera o salarial e os empregados que receberam exclusivamente em esp cie ou benef cio. d) Dados apurados entre janeiro de 2004 e setembro de 2005. De acordo com os dados sobre as diferen as entre o rendimento m dio de negros e n onegros nas regi es metropolitanas do Brasil, assinale a alternativa correta: a) O Distrito Federal apresenta a maior diferen a de rendimentos entre negros e n o-negros em compara o s demais regi es metropolitanas. b) Nas regi es metropolitanas industrializadas, a diferen a entre o rendimento m dio de n onegros e negros menor do que nas regi es n o industrializadas. c) Nas regi es metropolitanas do Sudeste, a diferen a entre o rendimento m dio de n onegros e negros menor do que nas regi es metropolitanas do Sul. d) Nas regi es metropolitanas de S o Paulo e Salvador, negros recebem aproximadamente 50% do rendimento m dio de um n o-negro. d) e) n o houve mudan a na distribui o da popula o residente no meio rural e urbano. No Brasil, durante o plano de metas do governo Juscelino Kubitschek, a popula o urbana ultrapassou a popula o rural. Em S o Paulo, a popula o rural ultrapassou a popula o urbana durante o governo Jos Sarney, tr s d cadas ap s a ocorr ncia deste mesmo fen meno no Paran . No Paran , durante a presid ncia do general Em lio Garrastazu M dici, a popula o rural era maior do que a popula o urbana, embora no Brasil a popula o urbana fosse maior do que a popula o rural. No Paran , durante o segundo governo Get lio Vargas, a popula o urbana ultrapassou a popula o rural, embora no Brasil esta mudan a j houvesse ocorrido na d cada anterior. 37- Em rela o ao processo de forma o social no Brasil, o soci logo Florestan Fernandes escreveu: Lembremo-nos de que da vinda da Fam lia Real, em 1808, da abertura dos portos e da Independ ncia, Aboli o em 1888, Proclama o da Rep blica e revolu o liberal , em 1930, decorrem 122 anos, um processo de longa dura o, que atesta claramente como as coisas se passaram. Esse quadro sugere, desde logo, a resposta pergunta: a quem beneficia a mudan a social? Fonte: FERNANDES, F. As Mudan as Sociais no Brasil. In IANNI, Octavio (org) Florestan Fernandes: cole o grandes cientistas sociais. S o Paulo: tica, 1986, p. 155-156. 12 De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o tema, em rela o indaga o feita pelo autor, correto afirmar que a mudan a social beneficiou: a) Fundamentalmente os trabalhadores, uma vez que as liberdades pol ticas e as novas formas de trabalho aumentaram a renda. b) Os grupos sociais que dispunham de capacidade econ mica e poder pol tico para absorver os efeitos construtivos das altera es ocorridas na estrutura social. c) A elite mon rquica, pois ao monopolizar o poder pol tico impediu que outros grupos sociais pudessem surgir e ter acesso aos efeitos construtivos das altera es na estrutura social. d) Os grupos sociais marginalizados ou exclu dos, pois, em decorr ncia deste processo, passaram a fazer parte do processo produtivo. e) A popula o negra, uma vez que a altera o na estrutura da sociedade criou novas oportunidades de inser o social. 38- No passado, quando se falava em redistribui o de renda, sempre se argumentava que os pobres, com o crescimento de sua renda, tenderiam a consumir mais e, portanto, a taxa de poupan a cairia. Hoje, o paradoxo que os ricos brasileiros que t m uma alt ssima propens o a consumir. A renda n o se concentra para aumentar a taxa de poupan a, e sim para aumentar o consumo dos mais ricos. escandalosa a dist ncia, no Brasil, entre o consumidor popular e o consumidor m dio e rico. Sem lugar a d vida, essa defasagem das maiores do mundo. Na ndia, os 20% mais ricos t m em m dia uma renda quatro vezes maior que a dos 20% mais pobres; no Brasil essa rela o de um para trinta e tr s vezes. Por outro lado, o abuso do consumo contamina as classes mais pobres, que gastam em produtos nem sempre necess rios. Fonte: FURTADO, C.. Em Busca de Novo Modelo reflex es sobre a crise contempor nea. S o Paulo: Paz e Terra, 2002. 2 edi o, p. 20. Com base no texto e nos conhecimentos sobre desigualdade social no Brasil, correto afirmar que: a) Na ltima d cada, o ndice de desigualdade vem crescendo constantemente no Brasil. b) Na ltima d cada observa-se, no Brasil, um aumento constante da taxa de crescimento econ mico impulsionado pelo aumento do ndice de desigualdade. c) Apesar de permanecer entre os mais altos do mundo, nos ltimos 15 anos observa-se, no Brasil, uma queda do ndice de desigualdade. d) Nas duas ltimas d cadas o ndice de desigualdade no Brasil permanece rigorosamente igual. e) Existe uma correla o estreita entre taxa de crescimento econ mico e distribui o de riqueza. 39- De acordo com Darci Ribeiro: [...] o primeiro processo civilizat rio humano fundado na Revolu o Industrial vai impondo tamanhas altera es nos modos de ser das sociedades humanas que acaba por integr -las todas num s sistema interativo e por configurar uma nova forma o s cio-cultural, tamb m bipartida em dois complexos tecnologicamente defasados e economicamente contrapostos, mas complementares: o superior, constitu do pela acelera o evolutiva de algumas na es capitalistas-mercantis condi o de centros de domina o imperialista industrial; o inferior, constitu do atrav s de movimentos de atualiza o hist rica que provocam tanto a redistribui o de reas coloniais entre as novas pot ncias como o surgimento de uma nova forma de depend ncia: o Neocolonialismo . Fonte: RIBEIRO, D. O processo civilizat rio. Petr polis: Vozes, 1978, p. 152-153. S o exemplos de pa ses pertencentes primeiro grupo citado pelo autor: a) b) c) d) e) ao Alemanha e Jap o. Inglaterra e Fran a. Brasil e frica do Sul. Estados Unidos e R ssia. Portugal e Espanha. 40- Segundo Ant nio C ndido: [...] o caipira n o vive como antes em equil brio prec rio, segundo os recursos do meio imediato e de uma sociabilidade de grupos segregados; vive em franco desequil brio econ mico, em face dos recursos que a t cnica moderna possibilita. [...] O desenvolvimento da economia baseada na exporta o dos g neros tropicais acentuou a diferencia o dos n veis econ micos, que foram aos poucos gerando fortes distin es de classe e cultura. Quando este processo avultou, o caipira ficou humanamente separado do homem da cidade, vivendo cada um o seu tipo de vida. Mas em seguida, [...] gra as aos recursos modernos de comunica o, ao aumento da densidade demogr fica e generaliza o das necessidades complementares acham-se frente a frente homens do campo e da cidade, sitiantes e fazendeiros, assalariados agr colas e oper rios bruscamente reaproximados no espa o geogr fico e social, participando de um universo social que desvenda dolorosamente as discrep ncias econ micas e sociais . Fonte: C NDIDO, A. Os Parceiros do Rio Bonito. S o Paulo: Livraria Duas Cidades, 1982. p. 223. De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) Grupos sociais rurais e urbanos foram separados no Brasil em decorr ncia da diferencia o cultural, resultado do desequil brio econ mico e do uso de t cnicas modernas de produ o. b) Grupos sociais rurais s o segregados culturalmente e, desta forma, a cultura urbana n o consegue aproximar-se dos homens do campo, resultando em aumento do desequil brio econ mico no campo. 13 c) A aproxima o entre homem do campo e o homem rural ocorre nos momentos em que os grupos sociais rurais deixam de segregar a cultura urbana e aceitam as melhorias tecnol gicas advindas dos modernos meios de comunica o. d) Os desequil brios econ micos dos grupos sociais rurais s o conseq ncia da segrega o feita pelo homem da cidade. e) Os grupos sociais rurais viviam em uma situa o de equil brio prec rio quando isolados da cidade e passaram a viver em desequil brio econ mico quando se reencontraram com a vida urbana, devido moderniza o e expans o demogr fica. 14 VESTIBULAR 2007 Gabarito das quest es objetivas da prova do dia 11/12/2006 Quest o 15-35 de Hist ria: Anulada OBS: A Diretoria Pedag gica da COPS anula a quest o visto que, no manual do candidato, p gina n 11 em recomenda es importantes est descrito h sempre uma nica resposta certa . No caso da quest o citada, h duas alternativas iguais e tais alternativas est o corretas. Artes 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A A C A B B D C E A B B C D C E A E E D Biologia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E B C A D B C D A C B B D C A E B E A D Filosofia 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 D A E E E B C C B A D A B C B E A C D D Geografia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B E D A D A D B C D E E B A C B C A E C F sica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A B D A B D A C E C D E A E C D C E B B Hist ria 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A D E A C C A D B A D B B B Anulada E D E C C Lingua Portuguesa e Literaturas 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 C A B D A A E C D B D B E C D E A B C E Qu mica 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E C B D A E C A A A D B C B D C E D B E Matem tica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 Sociologia 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D C A A E B E B D D C A E A D D B C B E A E E C A B A D E B D C A B D E A D C C

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE DIA - 11/12/2006
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