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UEL Vestibular de 2011 - PROVAS DA 2º FASE : Língua Portuguesa, Literatura e Inglês

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A FOLHA DE RASCUNHO DA REDA O ENCONTRA-SE NO FINAL DO CADERNO DE PROVAS O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 5 de dezembro de 2010. REDA O Para elaborar sua reda o, voc deve escolher UM entre os tr s temas indicados e assinalar a op o correspondente. Observe, rigorosamente, as instru es a seguir. INSTRU ES 1. N o se esque a de focalizar o tema proposto. 2. A sua reda o deve, necessariamente, referir-se ao texto de apoio ou dialogar com ele. Aten o, evite mera colagem ou reprodu o. 3. Organize sua reda o de modo que preencha entre 20 (m nimo) e 25 (m ximo) linhas plenas, considerando-se letra de tamanho regular. 4. Observe o espa amento que indica in cio de par grafo. 5. Use a prosa como forma de express o. 6. Em caso de op o pelos temas 1 ou 2, crie um t tulo para a sua reda o e coloque-o na linha adequada. 7. Comece a desenvolver o texto na linha 1. 8. Use caneta esferogr ca transparente com tinta preta para transcrever a reda o para a folha da vers o de nitiva. Evite rasuras. 9. Veri que, na folha da vers o de nitiva da reda o, se o n mero impresso corresponde ao de sua inscri o. Comunique ao scal qualquer irregularidade. 10. O tempo para a transcri o do texto redigido, na folha da vers o de nitiva, est contido na dura o das provas, que de 4 (quatro) horas. TEMA 1 SER INTELIGENTE SAIU DE MODA par Nada mais brega do que bancar o inteligente , a rmam, sem nenhuma vergonha, muitos estudantes ingleses a seus boquiabertos professores. Diante do fato, alguns dos mais brilhantes catedr ticos decidiram se reunir na tentativa de explicar o fen meno. Resultado? Se ainda n o foi banido pelos professores, o adjetivo clever (inteligente) est muito perto disso. Decidiu-se inclusive que, daqui por diante, ser preciso tomar cuidado antes de chamar de inteligentes os melhores alunos. Porque, segundo uma pesquisa, s o exatamente os melhores da turma os que mais correm risco de cair na pr tica do bullying (ass dio f sico ou psicol gico aos colegas) para tentar se livrar da pecha de chatos. Os professores est o convencidos de que os estudantes, ap s serem de nidos como inteligentes , se sentem de algum modo marcados. E por isso reagem adversamente. Provas disso? Em numerosos casos, muitos deles se recusam inclusive a retirar os pr mios escolares que ganharam por medo de serem ridicularizados pelos colegas. par Existe, no entanto, um outro aspecto mais sociol gico, ligado ao desenvolvimento de uma sociedade tipicamente consumista que se agarra aos mitos do espet culo e das celebridades do momento. Ou seja, n o mais os grandes escritores e compositores, os cientistas e l sofos, n o mais os grandes empreendedores constituem os padr es de sucesso e de a rma o social a serem perseguidos. A culpa deve ser atribu da, sobretudo, aos atuais modelos e c nones de celebridade que contribuem para bloquear os jovens, afastando-os do sucesso acad mico. Cita-se, por exemplo, um self-made-man como Alan Sugar, popularmente conhecido como Bar o Sugar , empres rio brit nico, conhecid ssimo personagem da m dia e consultor pol tico. Nascido de fam lia humilde, ele hoje dono de uma fortuna estimada em US$ 1,2 bilh o. A exemplo de outros homens e mulheres de sucesso contempor neos, Sugar n o costuma ler livros e gosta de se vangloriar das notas baixas que alcan ou na escola. N o menos deprimente foi o panorama desenhado por Ann Nuckley, administradora escolar em Southwark, bairro no sul de Londres. Segundo ela, os estudantes preferem adotar como modelo as celebridades do momento que transitam pelas revistas de fofoca social ou as que analisam nos m nimos detalhes a gloriosa exist ncia do ltimo garot o que, da noite para o dia, saiu do anonimato para a luz do estrelato gra as a um papel na novela da televis o. (Adaptado de: PELLEGRINI, L. Ser inteligente saiu de moda. Revista Planeta, ed. 47, p. 34-35, out. 2010.) Com base na reportagem, redija um texto dissertativo-argumentativo, indicando as raz es dessa perigosa invers o de valores que caracteriza nosso momento hist rico, no qual os grandes s o esquecidos e desprezados e os med ocres s o elevados ao olimpo dos deuses de curta dura o. 1 / 14 TEMA 2 GENTE VENENOSA: OS SABOTADORES par N o h como a rmar que existe algu m totalmente bom ou totalmente mau como nas manique stas hist rias infantis. Mas em determinadas situa es h pessoas de personalidade dif cil, que potencializam as fragilidades de quem est a sua volta, semeando frustra es e desestruturando sonhos alheios. Atitudes que, em resumo, envenenam. O terapeuta familiar argentino Bernardo Stamateas identi cou essas pessoas, cunhou o termo gente t xica e falou sobre elas no livro Gente t xica - como lidar com pessoas dif ceis e n o ser dominado por elas. Assim como uma ma estragada em uma fruteira capaz de contaminar as outras frutas boas, as pessoas t xicas, segundo Stamateas, tendem a envenenar a vida, plantar d vidas e colocar uma pulga atr s da orelha de qualquer um. A vilania da situa o reside no fato de que gente t xica est sempre espera da queda ou da frustra o de algu m pr ximo para, ent o, assumir o papel de protagonista. Eles (os t xicos) se sentem intoc veis e com capacidade de ver a palha no olho do outro e n o no seu , comenta o autor. (Adaptado de: BRAVOS, M. Gente Venenosa: os sabotadores. Gazeta do Povo - Suplemento Viver Bem, 19 set. 2010, p. 6.) (Jornal de Londrina, 19 out. 2010, p. 22.) Com base no texto e na tira, redija uma narrativa, envolvendo personagens cujo comportamento desconsidera os sentimentos das pessoas, bem como intoxicam as rela es interpessoais. TEMA 3 CARTA SOBREVIVE NA ERA DO E-MAIL par Ningu m questiona o fato de que a internet chegou para car e est transformando o modo como o mundo se comunica. A prolifera o do uso de e-mails, sites de relacionamento e mesmo SMS enterrou para muitos a ideia de enviar uma carta. Mas os correios em todo o mundo descobriram que a carta n o desapareceu. H tr s anos, o envio de correspond ncias se mant m est vel, segundo a Uni o Postal Universal, fundada em 1874 em Berna. No mundo s o 1,2 bilh o de cartas mandadas por dia. Por ano, os campe es s o os americanos, com 199 bilh es de cartas. O Jap o vem em distante segundo lugar, com 25 bilh es, e a Alemanha, com 21 bilh es. Segundo 193 correios do mundo, h grandes diferen as ainda entre os pa ses sobre como as pessoas se comunicam. Na Ar bia Saudita, a carta continua sendo a forma mais usada por trabalhadores imigrantes provenientes da sia para se comunicar com suas fam lias em seus pa ses de origem. Na frica, a realidade mais problem tica. Somente uma a cada oito pessoas tem um endere o para onde algu m possa enviar uma carta. Se nem endere o xo uma realidade, a internet continua um sonho distante. No mundo, uma a cada tr s pessoas tem acesso internet em casa. Mas a taxa de uma a cada 20 nos pa ses em desenvolvimento, segundo a Uni o Internacional de Telecomunica es. (Adaptado de: Ag ncia Estado. Carta sobrevive na era do e-mail. Gazeta do Povo, 6 jun. 2010, p. 15.) Tendo em vista a import ncia da troca de correspond ncias nos dias atuais, redija uma carta a um amigo que vive num pa s distante, numa cidade que n o disp e de rede de comunica o para e-mail e internet, relatando a ele os fatos mais importantes ocorridos no Brasil no ano de 2010. (Aten o: Ao encerrar a carta, assine Fulano de Tal, mantendo o sigilo de sua prova.) 2 / 14 L NGUA PORTUGUESA E LITERATURA Leia o texto a seguir e responda s quest es de 1 a 4. Onde est s meia-noite... e rugindo Passa triste a ventania, Como um verbo de desgra a, Como um grito de agonia. E eu digo ao vento, que passa Por meus cabelos fugaz: Vento frio do deserto, Onde ela est ? Longe ou perto? Mas, como um h lito incerto, Responde-me o eco ao longe: Oh! minh amante, onde est s?... 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Vem! tarde! Por que tardas? S o horas de brando sono, Vem reclinar-te em meu peito Com teu l nguido abandono!... St vazio nosso leito... St vazio o mundo inteiro; E tu n o queres qu eu que Solit rio nesta vida... Mas por que tardas, querida?... J tenho esperado assaz... Vem depressa, que eu deliro Oh! minh amante, onde est s?... 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Estrela na tempestade, Rosa nos ermos da vida, ris do n ufrago errante, Ilus o d alma descrida! Tu foste, mulher formosa! Tu foste, lha do c u!... ... E hoje que o meu passado Para sempre morto jaz... Vendo nda a minha sorte, Pergunto aos ventos do Norte... Oh! minh amante, onde est s? 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 (CASTRO ALVES, A. F. Espumas utuantes. S o Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. p. 84-85.) 1 Sobre o poema, considere as a rmativas a seguir. I. Na primeira estrofe, o eu-l rico dirige-se ao vento frio do deserto; na segunda, dirige-se amada distante. II. O eu-l rico pergunta ao vento sobre o paradeiro de sua amada, revelando a dor pela dist ncia que os separa. III. O eu-l rico acusa os ventos do Norte, que passam como gritos de agonia, por ter nda sua sorte e estar morto seu passado. IV. Estrela e rosa s o usadas pelo eu-l rico para designar sua agonia; ris e ilus o referem-se ventania. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 3 / 14 2 Assinale a alternativa que relaciona corretamente versos do poema a guras de linguagem. a) A compara o entre o vento e a amada veri cada nos versos Mas por que tardas, querida?... / J tenho esperado assaz... . b) Em Como um verbo de desgra a, / Como um grito de agonia. , a ant tese op e a fugacidade do vento tristeza da ventania. c) Os versos Tu foste, mulher formosa! / Tu foste, lha do c u!... comparam a amada triste e fugaz ventania, pois ambas impedem seu brando sono. d) A compara o presente nos versos Mas, como um h lito incerto, / Responde-me o eco ao longe: refor a a aus ncia de resposta sobre o paradeiro da amada. e) A ant tese, presente em todo o poema, exempli cada pelos versos ... E hoje que o meu passado / Para sempre morto jaz... . 3 Sobre a rela o entre o poema e a obra Espumas utuantes, considere as a rmativas a seguir. I. Idealiza o da mulher amada e demonstra o emotiva s o modos de express o t picos do poeta, inscrito no Romantismo brasileiro. II. um poema parte de Espumas utuantes, pois a idealiza o da mulher tema fortuito na obra de Castro Alves. III. O uso abundante de interroga es, exclama es e retic ncias fortalece seu teor sentimental, marca t pica do Romantismo. IV. Nos versos 16 e 17, o eu-l rico estende seu olhar sentimental, indo do espa o m nimo ao espa o m ximo, a m de expor sua imensa saudade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 4 Pode-se a rmar que s o temas de Espumas utuantes, de Castro Alves: a) A culpa, a religiosidade e a morte. b) A religiosidade, o fazer po tico e o indianismo. c) A morte, o fazer po tico e o amor. d) O indianismo, a p tria e o amor. e) A p tria, a culpa e a melancolia. As quest es de 5 a 8 referem-se ao romance O outro p da sereia, de Mia Couto. 5 Acerca da organiza o temporal da narrativa, considere as a rmativas a seguir. I. O tempo da narrativa desenvolve-se por meio de uma estrutura linear, come ando em 1560 e terminando em 2002. II. O tempo presente da narrativa situa-se em 2002, em Mo ambique, na aldeia de Vila Longe e adjac ncias. III. A imagem da Virgem e a leitura de manuscritos simbolizam os tempos de paz e prosperidade vividos pelos habitantes de Goa e Mo ambique, tanto em 1560 quanto em 2002. IV. O tempo passado da narrativa aborda a travessia do Oceano ndico, em barco do mission rio jesu ta Gon alo da Silveira, personagem hist rica do Cristianismo portugu s do s culo XVI. 4 / 14 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 6 Algumas express es idiom ticas da l ngua portuguesa s o recriadas no romance, como ocorre no seguinte fragmento: a) O navio uma ilha habitada por homens e seus fantasmas . b) Quem tem ins nia o peixe que s adormece na frigideira . c) que isto, em Vila Longe, vai de animal a pior . d) A melhor maneira de mentir car calado . e) As m os eram um inc ndio . 7 Assinale a alternativa em que as palavras, retiradas do romance, correspondem a verbos originados de substantivos. a) An triando e parentear. b) Bonitando e descruci car. c) An triando e desanimista. d) Bonitando e parentear. e) Descruci car e desanimista. 8 A cr tica liter ria tem aproximado o mo ambicano Mia Couto do brasileiro Guimar es Rosa, em particular pelo fato de ambos empregarem neologismos em suas obras. No trecho as m os calosas, de enxadachim , extra do do conto Fatalidade , de autoria do autor brasileiro, o neologismo enxadachim constru do pelo mesmo processo de forma o de palavras utilizado pelo autor mo ambicano para a cria o de a) vitup rios. b) bebericava. c) tamanhoso. d) mudan arinos. e) malfadado. 9 Leia o texto a seguir. Por que se demorou tanto na casa de banho? Demorei, eu? Despachei-me enquanto o diabo esfregava o olho! Esteve a cortar a unhas, eu bem escutei. [...] Diga-se de paisagem, Constan a: eu estava me bonitando para si. Para mim? (COUTO, Mia. O outro p da sereia. S o Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 229.) O trecho em negrito revela a) in cio da a o, uma vez que aponta para o estado da personagem, expresso pelo verbo estava . b) continuidade da a o, pois apresenta um evento prolongado, expresso pela palavra bonitando . c) momento da a o, j que ela posterior ao momento da fala, revelado pelo discurso direto. d) simultaneidade de a es, pois, enquanto fala com Constan a, a personagem vai se bonitando . e) anterioridade de a es, visto que a personagem se dirige a Constan a antes de se bonitar. 5 / 14 Leia o texto a seguir e responda s quest es de 10 a 12. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Triste Bahia! Oh qu o dessemelhante Est s, e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, Rica te vejo eu j , tu a mi abundante. A ti trocou-te a m quina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando, e tem trocado Tanto neg cio, e tanto negociante. Deste em dar tanto a car excelente Pelas drogas in teis, que abelhuda Simples aceitas do sagaz Brichote. Oh se quisera Deus, que de repente Um dia amanheceras t o sisuda Que fora de algod o o teu capote! (MATOS, Greg rio de. Poesias selecionadas. 3. ed. S o Paulo: FTD, 1998. p. 141.) 10 No que diz respeito rela o entre o eu-l rico e a Bahia, considere as a rmativas a seguir. I. Na primeira estrofe, o eu-l rico identi ca-se com a Bahia, pois ambos sofrem a perda de um antigo estado. II. Na primeira estrofe, a Bahia aparece personi cada, fato con rmado no momento em que ela e o eu-l rico se olham. III. Na terceira estrofe, constata-se que a Bahia n o est isenta da culpa pela perda de seu antigo estado. IV. Na quarta estrofe, o eu-l rico conclui que a lament vel situa o da Bahia est em conformidade com a vontade divina. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 11 Sobre guras de linguagem no poema, considere as a rmativas a seguir. I. A descri o do eu-l rico e da Bahia con gura uma ant tese entre o estado antigo e o atual de ambos. II. A ant tese veri cada na oposi o entre as express es m quina mercante e drogas in teis , embora ambas se re ram Bahia. III. Os versos 3 e 4 s o exemplos do papel relevante da grada o no conjunto do poema, pois enumeram estados de esp rito do eu-l rico. IV. Os versos Um dia amanheceras t o sisuda / Que fora de algod o o teu capote! con guram exemplos de personi ca o e met fora, respectivamente. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 6 / 14 12 A partir da leitura do texto, considere as a rmativas a seguir. I. O poema faz parte da produ o de Greg rio de Matos caracterizada pelo cunho sat rico, visto que ridiculariza v cios e imperfei es e assume um tom de censura. II. As guras do desconsolado poeta, da triste Bahia e do sagaz Brichote s o imagens po ticas utilizadas para expressar a exist ncia de um tri ngulo amoroso. III. O poema apresenta a degrada o da Bahia e do eu-l rico, em virtude do sistema de trocas imposto Col nia, o qual privilegiava os comerciantes estrangeiros. IV. Os versos Que em tua larga barra tem entrado e Deste em dar tanto a car excelente conferem ao poema um tom er tico, pois, simbolicamente, sugerem a ideia de solicita o ao prazer. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto a seguir e responda s quest es de 13 a 16. par Embaixo, o rumor da gua pipocando sobre o pedregulho; vaga-lumes retou ando no escuro. Desci, deime com o lugar onde havia estado; tenteei os galhos do sarandi; achei a pedra onde tinha posto a guaiaca e as armas, corri as m os por todos os lados, mais pra l , mais pra c ...; nada... nada!... par Ent o, senti frio dentro da alma. . . o meu patr o ia dizer que eu havia roubado!... roubado... Pois ent o eu ia l perder as on as!... Qual! Ladr o, ladr o, que era!... par E logo uma ten o ruim entrou-me nos miolos: eu devia matar-me, para n o sofrer a vergonha daquela suposi o. par , era o que eu devia fazer: matar-me... e j , aqui mesmo! par Tirei a pistola do cinto: amartilhei o gatilho... benzi-me, e encostei no ouvido o cano, grosso e frio, carregado de bala... Ah! patr cio! Deus existe!... No re l o daquele tormento, olhei para diante e vi... as Tr s-Marias luzindo na gua... o cusco encarapitado na pedra, ao meu lado, estava me lambendo a m o... e logo, logo, o zaino relinchou l em cima, na barranca do riacho, ao mesm ssimo tempo que a cantoria alegre de um grilo retinia ali perto, num oco de pau!... Patr cio! n o me avexo duma heresia; mas era Deus que estava no luzimento daquelas estrelas, era ele que mandava aqueles bichos brutos arredarem de mim a m ten o... O cachorrinho t o el lembrou-me a amizade da minha gente; o meu cavalo lembrou-me a liberdade, o trabalho, e aquele grilo cantador trouxe a esperan a... Eh-pucha! patr cio, eu sou mui rude... a gente v caras, n o v cora es...; pois o meu, dentro do peito, naquela hora, estava como um espinilho ao sol, num descampado, no pino do meio-dia: era luz de Deus por todos os lados!... E j todo no meu sossego de homem, meti a pistola no cinto. Fechei um baio, bati o isqueiro e comecei a pitar. (LOPES NETO, J. S. Contos gauchescos. Porto Alegre: Artes e Of cios, 2008. p. 21-22.) 13 correto a rmar que a hist ria narrada a) em primeira pessoa, por Jo o Sim es Lopes Neto, que, num tom autobiogr co, conta fatos da poca em que atuou na Revolu o Farroupilha. b) em terceira pessoa, por uma personagem textualmente nomeada Patr cio, que relata todo o seu arrependimento por ter roubado as on as do patr o. c) por um narrador testemunha, mais precisamente o patr o do protagonista, que registra as qualidades morais de seu empregado. d) em primeira pessoa, pelo vaqueano Blau Nunes, que relata como e onde perdeu as on as do patr o. e) por um narrador onisciente, n o nomeado, que registra fatos relacionados agitada e violenta poca do canga o riograndense. 7 / 14 14 O trecho [...] n o me avexo duma heresia pode ser substitu do, sem preju zo do sentido original, por: a) N o aceito, de modo algum, que se digam tolices. b) N o sou um homem defensor da f . c) N o me envergonho de maldizer a religi o. d) N o me importo com doutrinas da f . e) N o me causa vergonha ter f . 15 Com base no texto, assinale a alternativa correta. a) A express o [...] eu sou mui rude... , por meio da qual o narrador se caracteriza, atesta seu comportamento descort s em rela o ao interlocutor. b) A comunica o entre o protagonista e os animais estabelece uma rela o de hierarquia, na qual o homem superior. c) A aus ncia de marcas de oralidade revela que o protagonista n o age de acordo com os costumes de seu meio. d) Ao meter a pistola no cinto e, em seguida, tentar o suic dio como ltima sa da, o protagonista revela falta de valentia e desconsidera o pelos valores religiosos. e) A express o como um espinilho ao sol, num descampado, no pino do meio-dia exprime a s bita ilumina o espiritual vivenciada pelo vaqueano. 16 Acerca da obra Contos gauchescos, de Jo o Sim es Lopes Neto, correto a rmar: a) representativa da chamada Gera o de 30, de fei o neorrealismo, preocupada em apresentar as desigualdades sociais do Brasil. b) Trata a a nidade entre o homem e a natureza de forma inveross mil, o que a lia tradi o do realismo m gico no Brasil. c) Publicada antes da Semana de Arte Moderna, uma obra representativa do regionalismo, tend ncia est tica iniciada no per odo rom ntico. d) Sob uma perspectiva cr tica, delineia os contornos f sicos e sociais dos grandes centros urbanos sulistas. e) Caracteriza-se por conter refer ncias hist ria do Brasil, indo desde a chegada dos portugueses at a Era Vargas. Leia a charge a seguir e responda s quest es de 17 a 20. (LAERTE. Piratas do Tiet . Folha de S o Paulo. S o Paulo, 29 ago. 2010.) 17 Passando o texto para a segunda pessoa do singular, sem altera o de sentido, o di logo correto : a) Que dir , senhora, se eu tirasse a barba? Em tua barba reside tua autoridade, tua determina o em ltima an lise, a ess ncia de vosso poder. Agrade o, senhora. N o um elogio, caso n o o hajas percebido. b) Que dirias, senhora, se eu tirasse a barba? Em tua barba reside tua autoridade, tua determina o em ltima an lise, a ess ncia de teu poder. Agrade o, senhora. N o um elogio, caso n o o hajas percebido. 8 / 14 c) Que dir o, senhora, se eu tirasse a barba? Em sua barba reside vossa autoridade, vossa determina o em ltima an lise, a ess ncia de vosso poder. Agrade o, senhora. N o um elogio, caso n o o hajam percebido. d) Que diz, senhora, se eu tirasse a barba? Em sua barba reside sua autoridade, sua determina o em ltima an lise, a ess ncia de seu poder. Agrade o, senhora. N o um elogio, caso n o o haja percebido. e) Que dir eis, senhora, se eu tirasse a barba? Em sua barba reside sua autoridade, sua determina o em ltima an lise, a ess ncia de seu poder. Agrade o, senhora. N o um elogio, caso n o o hajais percebido. 18 Sobre a linguagem utilizada entre marido e mulher no texto, considere as a rmativas a seguir. I. As personagens tratam-se de forma cerimoniosa, a come ar pelo pronome de tratamento. II. A linguagem arti cial e caracteriza uma fase espec ca da hist ria republicana no Brasil. III. O uso do vocativo senhora mostra uma forma pouco usada, atualmente, nas rela es conjugais. IV. A pessoa do discurso um elemento que sugere distanciamento. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 19 Com base no texto, correto a rmar: a) O rei pede a opini o da rainha sobre tirar a barba, mas n o compreende o sentido ir nico de sua resposta. b) O rei quer saber o que o povo diria sobre ele tirar a barba e a rainha responde com palavras do povo. c) Ao rei fundamental compreender a ess ncia de seu poder, enquanto rainha interessam quest es ligadas apar ncia do rei. d) O rei demonstra ironia na pergunta e a rainha responde com a submiss o que dela se espera. e) A rainha compartilha da preocupa o do rei com a apar ncia, pois isso importante para o exerc cio do poder. 20 O prov rbio que melhor se aplica s ideias do texto : a) Em casa de ferreiro, espeto de pau. b) Dize-me com quem andas que te direi quem s. c) gua mole em pedra dura tanto bate at que fura. d) Amigos, amigos; neg cios parte. e) O h bito n o faz o monge. 9 / 14 L NGUA ESTRANGEIRA (INGL S) Leia o texto a seguir e responda s quest es de 21 a 24. Why do you need a strategy? First of all - why bother? Is it not easier to just make it up as you go along? Well. . . I d suggest that running a company (even a small one) is an incredibly complex thing to do. Without the development of some kind of strategy (or even just a view on the rm s direction) then the decisions that you ll have to make about the direction of the business will be done on the y and without much thought. If you make these decisions up as you go along invariably it will lead to an increase in your stress levels (not good). And (more importantly) it makes it very dif cult for you to convince your team that you know what you re doing and makes it hard for them to follow you if you don t know where you re going. So. . . to reduce stress levels and motivate your team a strategy is a good starting point. (Dispon vel em: <http://blog.k-international.com/business-strategy/#more-3092>. Acesso em: 12 set. 2010.) 21 correto a rmar que o autor do texto I. aborda as di culdades de se implantarem pr ticas esportivas estrat gicas em empresas. II. estabelece rela o entre o estresse e a falta de de ni o de estrat gias. III. informa sobre as melhores estrat gias a serem usadas nas entrevistas de emprego. IV. procura justi car a necessidade de se elaborar uma estrat gia no ambiente empresarial. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 22 Na tira, a fala we need to nd a way to close the gap between our strategy and our capabilities sugere a) a import ncia de tomar decis es respeitando-se as capacidades da equipe. b) a necessidade de convencer todos os funcion rios sobre o estresse laboral. c) a preocupa o excessiva com o mau desempenho exibido por alguns funcion rios. d) o desenvolvimento de uma estrat gia espec ca para pequenas empresas. e) o desinteresse da personagem por decis es relativas ao desenvolvimento da empresa. 10 / 14 23 Com rela o aos voc bulos utilizados pelo autor, a alternativa que cont m tr s palavras sin nimas : a) complex, increase, direction b) rm, company, business c) incredibly, importantly, invariably d) running, go along, jump e) then, well, so 24 Na tira, a express o didn t mean to jump ahead indica que o falante I. gosta de praticar esportes. II. empregado exemplar. III. ironiza o objetivo da reuni o. IV. usa linguagem informal. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. Leia o texto a seguir e responda s quest es de 25 a 27. WHALE SAVES DROWNING DIVER W-HAIL the rescuer. par A beluga whale saved a drowning diver by hoisting her to the surface, carrying her leg in its mouth. Terri ed Yang Yun thought she was going to die when her legs were paralysed by crippling cramps in arctic temperatures. par She had been taking part in a free diving contest without any breathing equipment. par Competitors had to sink to the bottom of an aquarium s 20ft arctic pool and stay there for as long as possible amid the beluga whales at Polar Land in Harbin, north east China. But when Yun, 26, tried to head to the surface she struggled Sea rescue. . . Milla pushes diver to surface. to move her legs. par Lucky Yun said: I began to choke and sank even lower and I thought that was it for me - I was dead. Until I felt this incredible force under me driving me to the surface. Beluga whale Mila had spotted her dif culties and using her sensitive dolphin-like nose guided Yun safely to the surface. par An organiser said: Mila noticed the problem before we did. We suddenly saw the girl being pushed to the top of the pool with her leg in Mila s mouth. She s a sensitive animal who works closely with humans and I think this girl owes her, her life. (Dispon vel em: <http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/2560871/Beluga-whale-saves-drowning-divers-life.html> Acesso em: 15 set. 2010.) 25 correto a rmar que o t tulo Whale saves drowning diver e o texto sugerem que o principal objetivo da not cia a) alertar mulheres sobre o uso adequado de equipamentos de mergulho. b) divulgar atividades esportivas desenvolvidas com baleias e gol nhos. c) noticiar competi o de mergulho realizada em um aqu rio na China. d) popularizar uma esp cie de baleia dentre leitores do jornal The Sun . e) descrever uma opera o de salvamento envolvendo a baleia Milla. 11 / 14 26 Na frase She s a sensitive animal who works closely with humans and I think this girl owes her, her life , o pronome her usado duas vezes. Seus respectivos referentes, de acordo com a ordem em que s o mencionados, s o: a) a mergulhadora - a baleia b) a organizadora - a baleia c) a baleia - a mergulhadora d) a organizadora - a mergulhadora e) a baleia - a organizadora 27 De acordo com o texto, correto a rmar que Yang Yun a) foi ferida na perna pela baleia Milla. b) perdeu seu equipamento de mergulho. c) contou com a ajuda de um gol nho. d) duvidou que conseguiria sobreviver. e) morava em Harbin, nordeste da China. Leia o texto a seguir e responda s quest es de 28 a 30. New Language Discovered in India, Race is On to Preserve It par A group of American linguists just announced the discovery of a new language in a remote region of India. The language, called Koro, was discovered during a 2008 expedition to Arunachal Pradesh, according to a local newspaper. par The interesting thing about the discovery of Koro is that it was hiding in plain sight. Koro speakers are part of the Aka culture, and live in villages where most of their neighbors speak Aka. While the two languages are in fact very different, Koro and Aka speakers consider themselves one people, and treat Koro as if it were a dialect of Aka, instead of a distant sister, as the linguists described it. It should be noted that there is some controversy over whether or not Koro is in fact a new discovery. According to the newspaper Telegraph, linguists from the Assam chapter of Indian National Trust for Art and Cultural Heritage are claiming that Koro was known to Indian linguists before the American linguists documented it. par Whether it s really a new language or not, Koro only has between 800 and 1,200 speakers, so now the race is on to try and preserve it, if possible. A language dies out about every two weeks, and language preservation expert Tabu Ram Taid told our newspaper that: Koro might have met the same fate. But the point is now to preserve Koro. Apart from speaking, one must develop writing the language to prevent it from vanishing. (Adaptado de: <http://blog.k-international.com/new-language-discovered-in-india/> Acesso em: 12 out. 2010.) 28 De acordo com o texto, correto a rmar: a) Os linguistas divergem sobre a autoria da recente descoberta da l ngua Koro. b) Os vilarejos em regi es remotas da ndia t m entre 800 e 1.200 habitantes. c) As l nguas Koro e Aka foram identi cadas e descritas por linguistas em 2008. d) Os falantes atuais da l ngua Aka poder o deixar de us -la na forma escrita. e) Os dialetos e l nguas falados em Arunachal Pradesh se tornaram extintos. 29 Na express o race is on to preserve it , it se refere a: a) expedition b) India c) race d) language e) region 12 / 14 30 Tabu Ram Taid apresentado no texto como a) falante de um dialeto. b) jornalista indiano. c) origin rio de Assam. d) tradutor da l ngua Aka. e) estudioso de l nguas. 13 / 14 L NGUA PORTUGUESA, LITERATURA E L NGUA ESTRANGEIRA (INGL S) GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Alternativa correta A D E C B C A D B D A B D C E C B E A E B A B C E C D A D E 14 / 14 Assinalada

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 05/12/2010
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