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UEL Vestibular de 2006 - PROVAS DA 1º FASE : Conhecimentos Gerais

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CONCURSO VESTIBULAR 2006 1 FASE 13/11/2005 INSTRU ES 1. Assine, abaixo, no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. Esta prova composta de 60 quest es havendo somente uma alternativa correta para cada uma delas. 5. Ao receber o Cart o Resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o Cart o Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, caneta com tinta preta. 7. No Cart o Resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, bem como rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o, anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do Cart o Resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o Cart o Resposta, devidamente assinados. 11. O tempo de preenchimento do Cart o Resposta est inclu do no tempo de dura o desta prova. DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS CONHECIMENTOS GERAIS 1 2 Leia o texto e analise as imagens a seguir. N o o ngulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflex vel, criada pelo homem. O que me atrai a curva livre e sensual. A curva que encontramos nas montanhas do meu pa s, na mulher preferida, nas nuvens do c u e nas ondas do mar. De curvas feito todo o universo O universo curvo de Einstein. (NIEMEYER, Oscar. Dispon vel em: <http://www.niemeyer.org.br>. Acesso em: 30 mar. 2005.) IV. Nos v rios tecidos que comp em um organismo, as diferen as nas formas das c lulas refletem as distintas fun es que elas desempenham. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV. 03- Considere, a seguir, a representa o da vista frontal do museu mostrado na imagem 3. Duas esferas, E1 e E2, de massas m e 3m, respectivamente, e com os mesmos raios s o posicionadas, em equil brio, no ponto central e mais alto da c pula do museu. Uma pequena quantidade de explosivo, colocada entre as esferas, detonada, lan ando-as em sentidos opostos. De in cio, as esferas deslizar o sem atrito sobre a c pula do museu e depois, em queda livre, atingir o o solo. Considerando a conserva o do momento linear e as equa es de movimento de proj teis, correto afirmar: 01- Com base no texto e nas imagens, considere as afirmativas a seguir. I. A est tica de que trata o texto de Niemeyer se contrap e apresentada na imagem 3. II. Dentre as imagens, as que apresentam estruturas nucleares s o a 1 e a 2. III. A estrutura representada na imagem 2 parte constitutiva das estruturas mostradas na imagem 4. IV. As imagens mostram que as formas curvas est o presentes tanto nas obras da natureza quanto nas humanas. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e IV. I, II e III. II, III e IV. 02- Com base nos conhecimentos sobre morfologia celular, considere as afirmativas a seguir. I. A forma arredondada da c lula mantida por componentes integrantes do citoesqueleto. II. Em revestimentos epiteliais com v rias camadas de c lulas, as mais superficiais s o achatadas para resistir ao atrito. III. A ciclose, um movimento intracelular, respons vel pela manuten o da forma da c lula, independentemente do citoesqueleto. a) A esfera E1 atingir o solo primeiro que a E2, j que a componente de velocidade daquela, ao longo da horizontal, maior do que desta. b) As duas esferas atingir o o solo simultaneamente porque todos os corpos em queda livre caem com a mesma acelera o. c) A dist ncia horizontal atingida pela esfera E1 ser igual dist ncia horizontal atingida pela esfera E2, dada a diferen a das massas. d) A partir da posi o de equil brio, o intervalo de tempo necess rio para que as esferas atinjam o solo ser maior para E1 do que para E2. e) O intervalo de tempo de queda livre, a partir da borda da c pula at o solo, ser diferente para as duas esferas. 04- Segundo as Leis de Kepler, a forma da rbita de um planeta em torno do Sol uma elipse que permanece fixa num plano, sem jamais deix -lo. De fato, de uma maneira aproximada, os planetas do sistema solar, exce o de Plut o, orbitam no mesmo plano. correto afirmar que a forma planar do sistema solar mantida pela conserva o: a) Da energia. b) Do momento angular. c) Da constante gravitacional. d) Do momento linear. e) Da carga. 3 05- Durante s culos, houve controv rsias sobre a forma do planeta e sua representa o. A id ia do contorno da Terra, na Gr cia Cl ssica, foi influenciada por concep es filos ficas acerca da esfera, considerada a mais perfeita das formas. No medievo, o uso das sagradas escrituras como fonte de conhecimento sobre o planeta gerou cr ticas severas aos defensores de concep es pag s. No s culo XVI, a primeira circunavega o comprovou a esfericidade do planeta, pass vel de visualiza o desde 1960, com a corrida espacial e o desenvolvimento da televis o. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. O conhecimento especulativo produzido na antiguidade cl ssica e no medievo possibilitou concep es tanto aproximadas quanto distantes da forma real do planeta. II. As representa es cartogr ficas produzidas na Europa medieval eram descoladas da mentalidade da poca, na qual predominava uma cosmografia baseada em expedi es voltadas ao conhecimento do mundo natural. III. As representa es da superf cie da Terra, a partir do Renascimento, tinham estreitas rela es com conhecimentos experimentais e ampliaram a concep o predominante na antiguidade cl ssica sobre a forma do planeta. IV. A imagem da Terra vista do espa o, sintetizada na frase de Yuri Gagarin: a Terra azul , contribuiu para aprofundar a id ia da fragilidade e finitude do planeta. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. 06- Na hist ria primitiva, havia poucas formas criadas pelo homem, sendo bastante reduzido o n mero daquelas estabelecidas com um sentido de perman ncia ou de maior impacto. O espa o assemelhar-se-ia tela proverbial esperando pela tinta da hist ria humana. Neste aspecto, as alternativas eram infinitas. Entretanto, cada objeto permanece na paisagem, cada campo cultivado, cada caminho aberto, po o de mina ou represa constitui uma objetifica o concreta de uma sociedade e de seus termos de exist ncia. As gera es vindouras n o podem deixar de levar em conta essas formas. As cidades e as redes de transportes dos tempos modernos testemunham tal heran a, que se interp e no curso do futuro. (SANTOS, Milton. Espa o e m todo. S o Paulo: Nobel, 1992. p. 54.) Com base no texto, considere as afirmativas a seguir. I. Na paisagem produzida pelas sociedades, coexistem temporalidades distintas que se manifestam na diversidade de formas e de artefatos. II. O aumento da densidade das paisagens faz com que as sociedades humanas percam a possibilidade de legar registros concretos de seus termos de exist ncia. III. Formas e objetos socialmente criados e dispostos no espa o t m papel ativo, pois facilitam ou inibem transforma es sociais. IV. Para as futuras gera es, a paisagem assemelhar-se- a uma tela em branco esperando pela tinta da hist ria humana. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV. 07- Na abordagem hist rica da sociedade, as formas importam n o pelas evid ncias que atraem a aten o p blica, mas pelos seus efeitos, por suscitar coment rios e comunicar sua exist ncia. As formas t m vidas simb licas que devem ser decifradas para serem conhecidas no seu interior. o caso da obra de arte, ou de qualquer obra que gere d vidas, que se coloque para ser decifrada. isso que demonstra a qualidade da forma. (Adaptado de: ECO, Umberto. Obra Aberta. S o Paulo: Perspectiva, 1991. p. 141-177.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) As formas podem ser espec ficas e permanentes, mas, contraditoriamente, impedem a reprodu o de seus conte dos. A altern ncia das formas nega a emerg ncia de emo es comuns e obstaculiza o processo de comunica o com a sociedade. Por terem simbologias similares, as formas da sociedade permanecem inalteradas, a despeito das distor es estimuladas pela decifra o de seus simbolismos. As formas manifestam-se sob seus aspectos gerais, subordinando o particular e os valores de uma sociedade. As formas de uma sociedade podem ser compreendidas se forem decifradas as rela es e os elementos internos que as comp em. 08- As teorias propostas por Einstein fornecem modelos que prev em a geometria do universo e sua evolu o. Considere um universo curvo com curvatura positiva. Para visualizar este modelo pense em uma esfera em que, num instante fixo, o universo estivesse em sua superf cie. Seu raio seria dado por uma fun o linear do tempo t, isto R=H.t, onde H a constante de Hubble. A expans o do universo seria descrita pelo aumento do raio R. A diferen a essencial entre a visualiza o geom trica dessa esfera e o que descrito pelo modelo que a superf cie da esfera visualizada tem duas dimens es, enquanto aquela proposta por Einstein tem tr s. A semelhan a que, em ambos os casos, se andarmos continuamente em uma dire o e com velocidade superior da expans o, retornaremos ao ponto de partida. Considere que nessa geometria o per metro dessa esfera seja dado por C=4 R2 e leve em conta duas situa es est ticas, nas quais a expans o do universo foi congelada. Se na primeira, quando o universo tinha raio R0, o tempo para um raio de luz dar uma volta completa no universo tivesse sido t0 = 1.1010 anos, qual ser o tempo necess rio para um raio de luz dar uma volta completa no universo quando o seu raio for 2R0? a) b) c) d) e) t= t= t= t= t= 2.1010 anos. 4.1010 anos. 1.1020 anos. 2.1020 anos. 1.1040 anos. 4 09- A nova compreens o de mundo que surge com os recursos provenientes das formas geom tricas, na passagem da Idade M dia para a Idade Moderna, pode ser observada na seguinte afirma o: o tri ngulo constitu do pelos v rtices HomemNatureza-Deus apresenta em sua base a rela o Homem e Natureza, que assume uma extens o infinita, considerando que o v rtice (Deus) coincide com a base, transformando o tri ngulo em uma reta infinita. (Adaptado de: ANDR , Jo o Maria. Homem e Natureza em Nicolau de Cusa. In: Veritas, Porto Alegre, v. 44, n.3, p. 805, set. 1999.) Os artistas em quest o s o considerados herdeiros das id ias de C zanne, que no fim do s culo XIX, revolucionou o campo das artes com seus estudos sobre a forma. Considerando a influ ncia de C zanne na obra dos artistas indicados, correto afirmar: a) b) c) d) Com base no texto e na imagem, considere as afirmativas a seguir. I. A rela o Homem-Natureza indicada na base do tri ngulo, sendo que o primeiro l e interpreta a segunda, sem desconsiderar Deus, que garante essa base geom trica. II. Ciente de sua vincula o natureza, o homem buscou, por meio da an lise das formas geom tricas, entender sua integra o ao universo e perene rela o com Deus. III. O conhecimento humano desconsidera a transcend ncia e limita-se verdade natural, que constru da pela decifra o do universo, por meio da linguagem matem tica. IV. O homem, em sua atividade criadora, abre-se ao mundo natural e cren a no divino, buscando, al m do mundo, assegurar sentido para a exist ncia humana. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) e) Os artistas t m em comum a desconsidera o da forma dos objetos representados, preceito cubista desenvolvido no in cio do s culo XX. Os artistas manifestam seus sentimentos como os expressionistas, por meio de formas distorcidas com forte carga emocional. Os artistas propunham libertar, no ser humano, suas esferas ps quicas e ir ao encontro dos conte dos inconscientes negados pelos processos culturais. A elimina o das formas o recurso utilizado pelos artistas para potencializar o espa o pict rico de suas obras. Os artistas exploravam as possibilidades das formas simplificando-as e desvinculando-as da representa o tradicional da profundidade espacial. Leia o texto a seguir e responda s quest es 11 e 12. Algumas subst ncias s lidas s o caracterizadas pela repeti o organizada de estruturas individuais, constituindo s lidos com formas geom tricas definidas os cristais. Por exemplo, o cloreto de s dio e a sacarose formam cristais c bicos e hexagonais, respectivamente. 11- A imagem a seguir mostra tr s s lidos cujas formas s o c bicas. Em (1), (2) e (3) est o representados, respectivamente, cristais de iodo, brometo de pot ssio e ferro. I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV. 10- Analise as imagens e leia o texto a seguir. Sobre as estruturas (1), (2) e (3), correto afirmar: a) b) c) d) e) A mol cula individual do cristal (1) apresenta tomos unidos por liga o covalente polar. O cristal (2) formado por um n mero de pr tons maior do que o n mero de el trons. A subst ncia representada em (3) boa condutora de eletricidade no estado s lido e no l quido. A subst ncia representada em (1) boa condutora de eletricidade no estado l quido. A subst ncia representada em (2) boa condutora de eletricidade no estado s lido. 5 12- Sobre as subst ncias s lidas, considere as afirmativas a seguir. I. Nos s lidos, as part culas apresentam maior mobilidade que nos l quidos. II. Os s lidos, quando aquecidos, se liquefazem. III. A condu o t rmica nos s lidos depende do tipo de liga o entre os tomos. IV. Os cristais de cloreto de s dio e de sacarose apresentam, respectivamente, seis e oito faces. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. II, III e IV. 13- Uma das propriedades dos Fractais a autosimilaridade, isto , a repeti o do todo em cada parte. Floco de neve , (curva c n ) de Helge Von Koch 1904, uma curva matem tica que um fractal primitivo, podendo ser constru do sem o aux lio de um computador. Para a constru o desse fractal devem ser seguidos os seguintes passos: 1. Tome um tri ngulo eq il tero cujo lado tem uma unidade de comprimento e chame-o de curva c 1 . 2. Divida cada lado desse tri ngulo em tr s partes iguais e, tomando como base o ter o m dio de cada lado, construa um novo tri ngulo eq il tero apontando para fora, (apague as partes comuns aos tri ngulos antigos), a nova curva chamada c 2 . 3. Repita o processo em c 2 , para obter c 3 . 4. Repetindo o processo n vezes, obtemos a curva c n . a) p1 b) O per metro p n inversamente proporcional a n c) As curvas s o sim tricas em rela o ao eixo vertical central de cada uma delas. 1 1 p1 p2 2 3 A curva c 5 constitu da por 344 lados. d) e) p2 p3 14- Os fractais da vida s o as c lulas, os arranjos celulares, os organismos multicelulares, as comunidades de organismos e os ecossistemas de comunidades. Repetidos milh es de vezes, ao longo de bilh es de anos, os processos biol gicos levaram aos espl ndidos padr es tridimensionais vistos nos organismos, nas colm ias, nas cidades e na vida planet ria como um todo. (MARGULIS, Lynn; SAGAN, Dorion. O que vida? Rio de Janeiro: Zahar, 2002. p. 19.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) As colm ias constituem exemplo de popula o, pois s o formadas por organismos da mesma esp cie. As cidades s o nichos ecol gicos, constitu dos por componentes abi ticos e bi ticos de uma nica esp cie. A vida planet ria, resultado do conjunto de seres vivos, independe dos processos biol gicos intr nsecos aos organismos. Os organismos multicelulares de uma mesma esp cie formam os ecossistemas de comunidades. As comunidades de organismos s o semelhantes aos fractais por apresentarem um padr o repetitivo no comportamento e na estrutura o de seu habitat. 15- Sabe-se que para Hegel a Hist ria Universal n o recobre o curso emp rico da humanidade. A Hist ria propriamente dita nasce apenas com o Estado, quando a vida social ganha uma forma sob o efeito desta inst ncia que confere a seus elementos express o p blica e consci ncia. Somente ent o assegurada a perman ncia do sentido. (LEFORT, Claude. As formas da Hist ria. Ensaios de Antropologia Pol tica. S o Paulo: Brasiliense, 1990. p. 37.) Com base no texto, considere as afirmativas a seguir. I. Hegel partia do mundo emp rico para explicar a Hist ria. II. Segundo Hegel, a forma o da consci ncia se d com o surgimento do Estado. III. Hegel, ao analisar o surgimento da Hist ria, desconsidera a organiza o do Estado. IV. A no o de Estado s ganha sentido se relacionada dimens o da vida social. Est o corretas apenas as afirmativas: Sejam p1 , p 2 , p3 ,..., p n os per metros das curvas c 1 , c 2 , c 3 ,...,c n , respectivamente. Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) I e II. II e IV. III e IV. I, II e III. I, III e IV. 6 Analise as imagens a seguir e responda s quest es 16 e 17. 16- Uma empresa pretende lan ar um perfume e deve decidir qual, dentre as duas op es de frascos representadas nas imagens, a melhor para a armazenagem. A prateleira para estoque retangular com 1 m de comprimento, 5,5 cm de profundidade e tem dez divis es de 10 cm de altura cada. Os frascos devem ser armazenados com a abertura voltada para cima e estar inteiramente contidos na prateleira. O pre o de venda ao consumidor (pc) R$ 100,00 por frasco, independentemente do tipo de frasco, e cada mililitro do produto custa empresa R$ 1,00. O custo do produto (cp) depende da capacidade de cada frasco. O lucro da empresa dado por: L = (pc).(ca) (cp).(ca), onde (ca) a capacidade m xima de armazenamento. Com base nessas informa es, correto afirmar que o frasco que dar maior lucro para a essa empresa : a) b) c) d) e) Analise a imagem a seguir, que representa a ciclodextrina, e responda s quest es 18 e 19. 18- Algumas subst ncias, como as ciclodextrinas, est o sendo utilizadas em formula es de produtos para a pele, pois possibilitam a libera o do princ pio ativo h spede , de forma gradual e controlada, maximizando a sua biodisponibilidade. As ciclodextrinas s o oligossacar deos c clicos obtidos de fonte natural vegetal, de formato toroesf rico cil ndrico e apresentam a superf cie externa com caracter stica polar e a cavidade interna com caracter stica apolar. Dentre as mol culas representadas a seguir, a h spede favor vel a ocupar a cavidade da ciclodextrina : Frasco 1 com lucro de R$ 10.600,00. Frasco 1 com lucro de R$ 15.200,00. Frasco 1 com lucro de R$ 20.400,00. Frasco 2 com lucro de R$ 19.800,00. Frasco 2 com lucro de R$ 33.100,00. 17- Considere que um perfume est sendo colocado no frasco 2, e que, a cada unidade de tempo, a quantidade colocada constante. A fun o y = f(t) fornece a altura do perfume no frasco em fun o do tempo t, at que o mesmo esteja completamente cheio. Assinale a alternativa cujo gr fico representa a fun o y = f(t). 19- V rias estruturas celulares apresentam disposi o de mol culas semelhante da ciclodextrina, isto , possuem superf cies polares e hidrof licas e uma regi o central apolar e hidrof bica. Com base nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que apresenta a estrutura celular com esse padr o molecular de polaridade. a) b) c) d) e) Centr olos. Membrana plasm tica. Parede celul sica. Ribossomos. Cromossomos. 7 20- Hyl uma palavra grega, empregada na antiguidade para se referir s florestas de onde eram extra das as rvores utilizadas na constru o de embarca es mar timas. Essa palavra carrega consigo a significa o de mat ria apropriada para receber uma forma. A indetermina o da mat ria possibilita a recep o de uma forma que lhe d fei o e a constitua em algo. (Adaptado de: FARIA, M.C. Bettencourt. Arist teles: a plenitude como horizonte do ser. S o Paulo: Moderna, 1994. p. 44.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre mat ria e forma em Arist teles, correto afirmar: a) b) c) d) e) A forma dispens vel quando se trata de perceber e conhecer a natureza das coisas. Enquanto a mat ria aquilo que permite que se fa a algo, a forma o que constitui a mat ria em algo. A maneira como os objetos s o constitu dos independe da mat ria, e a forma se limita a circunscrever a feitura est tica. Naquilo que foge atua o da natureza, a jun o de mat ria e forma na constru o de objetos prescinde da a o humana. A realidade f sica constitu da ou de mat ria ou de forma, sem que haja a necessidade de compreend -la como um composto de ambas. 22- Analise a imagem e leia o texto a seguir. Vale do Para ba Cunha/SP O dinamismo da superf cie da Terra fruto da atua o antag nica de duas for as ou de duas fontes energ ticas as for as end genas ou internas e as for as ex genas ou externas. Do jogo dessas duas for as opostas resulta toda din mica da crosta terrestre ou litosfera.[...] Esse processo de cria o de formas estruturais pelas for as end genas e de escultura o pelas for as ex genas permanente ao longo do tempo e do espa o. (ROSS, Jurandyr L. S. (Org.). Geografia do Brasil. Edusp: S o Paulo, 1995. p. 17.) Com base na imagem, no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) 21- Analise as imagens a seguir. b) c) d) e) Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre o cubismo, correto afirmar: a) b) c) d) e) Picasso realizou reprodu es da arte africana, solucionando dificuldades t cnicas em sua obra. Na obra Cabe a , percebe-se a utiliza o de um nico ponto de fuga, recurso comum po tica cubista. A obra Cabe a exemplifica a oposi o de Picasso aos padr es est ticos ocidentais da poca e a sua aproxima o da arte africana. A m scara expressa a dificuldade de formaliza o pl stica da cultura africana na elabora o de seus artefatos. O ideal da forma cubista foi alcan ado com a plena incorpora o de elementos culturais africanos. A orog nese, processo causado pela a o das for as ex genas, respons vel pelo padr o de escultura o das formas de relevo mostradas na imagem. Os morros com topos convexos apresentados na imagem s o causados pelas for as end genas pr prias de climas ridos, atuantes no Sudeste brasileiro. As formas de relevo apresentadas na imagem decorrem da a o de for as ex genas, relacionadas a climas midos, sobre reas de dobramentos antigos nas quais est o presentes rochas cristalinas. As formas de relevo presentes na imagem decorrem da predomin ncia do intemperismo f sico, for a end gena que, por meio da desagrega o mec nica, atua sobre as rochas sedimentares da regi o. A orog nese, processo decorrente da a o das for as ex genas, respons vel pelo tipo de intemperismo que definiu o modelado do tipo mares de morro que a imagem mostra. 23- A ontogenia e a evolu o s o fen menos totalmente diferentes, tanto em seu operar como em suas conseq ncias. Na ontogenia, como hist ria da transforma o de uma unidade, a identidade da unidade qualquer que seja o espa o em que exista jamais se interrompe. Na evolu o, como processo de troca hist rico, existe uma sucess o de identidades geradas por reprodu o seq encial que formam uma rede hist rica [...]. Portanto, impr prio falar de evolu o do universo, ou da evolu o qu mica da terra; se deveria falar de ontogenia do universo, ou de hist ria qu mica da terra. [...] Ainda assim, existe evolu o biol gica somente quando h reprodu o seq encial dos sistemas vivos; se antes disso houve sistemas autopoi ticos n oreprodutores, estes n o evolu ram, e somente houve a hist ria de suas diferentes ontogenias. (MATURANA, Humberto Romesin; VARELA, Francisco J. Garc a. De m quinas e seres vivos: Autopoiese a organiza o do vivo. 3 . ed. Porto Alegre: Artmed, 1997. p. 99-100.) 8 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) A ontogenia um fen meno que ocorre no espa o de tempo compreendido entre a concep o e o nascimento de um organismo vivo. Enquanto a ontogenia exige continuidade reprodutiva, a evolu o um fen meno ascendente e sem rela es hist ricas. As esp cies de organismos hoje presentes na Terra, em vista da complexidade j atingida, s o desvinculados, historicamente, dos primeiros seres do planeta. A ontogenia trata da hist ria de um indiv duo, enquanto a evolu o s ocorre quando h sucess o de indiv duos, por meio da reprodu o. Evolu o um fen meno essencialmente presente em unidades em constru o, a exemplo do Universo e das subst ncias qu micas da Terra. 24- Nos textos de S focles, h uma separa o entre a no o de tempo dos deuses e a dos homens, por m o tempo dos deuses presta conta do tempo dos homens. Em dipo rei, poss vel perceber como ocorre a inclus o do tempo humano no tempo divino, uma vez que no in cio da pe a, sem que ningu m ainda saiba, tudo j aconteceu. Tempo dos deuses e tempo dos homens se encontram quando a verdade vem tona. Ap s ter-se cegado, dipo pode dizer: Apolo, meus amigos! Sim, Apolo que me inflige, nessa hora, essas atrozes, essas atrozes desgra as que s o meu fardo, meu fardo daqui em diante. Mas nenhuma outra m o al m da minha agiu, infeliz . A oposi o dessas duas categorias temporais , em si, muito mais antiga que os tr gicos, mas o palco tr gico precisamente o lugar onde os dois tempos, inicialmente disjuntos, se encontram . (VERNANT, Jean-Pierre; NAQUET, Pierre Vidal. Mito e Trag dia na Gr cia Antiga. S o Paulo: Perspectiva, 1999, p. 278.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concep o de tempo de S focles, correto afirmar: a) b) c) d) e) A no o de tempo praticado no horizonte cultural de cada povo independe do tempo dos deuses. A compreens o do tempo na trag dia est relacionada com o desenrolar dos acontecimentos humanos que se vinculam eternidade. A puni o pelas transgress es exclu a o tempo compreendido como eternidade. O tempo suprimido das conseq ncias advindas das a es dos personagens e das determina es do destino. A imortalidade uma das caracter sticas partilhadas por homens e deuses como decorr ncia do encontro entre tempo divino e humano. 25- No Renascimento [...] o Tempo, Dom de Deus, transformou-se em Tempo, Servidor dos homens, pois os mercadores passaram a us -lo, na sociedade urbana que se instalava na Europa ocidental, tanto como medida do tempo de trabalho do oper rio, [...] rompendo com o esquema do dia natural, como em elemento de c lculo de lucro, permitindo o ganho em cima do tempo. [...] Nos dias atuais, tempo Senhor, pois os seres humanos est o escravizados ao Tempo, s o seus servidores, e, quanto mais ocupado o tempo, tanto mais importante social e economicamente o homem . (GLEZER, Raquel. Hist ria em Debate. Rio de Janeiro: CNPq, 1991. p.263, 267.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. O tempo, enquanto constru o social, uma conven o estabelecida pelo pr prio ser humano, havendo v rias maneiras de interpretar as experi ncias passadas. II. Para Newton, a natureza do tempo um dado relativo do mundo criado, um dado modific vel da natureza humana. III. Ganhar ou perder tempo s o express es herdadas das sociedades da antiguidade, nas quais existia a necessidade de medir matematicamente e com exatid o o tempo das atividades humanas. IV. O tempo na modernidade o tempo seq encial, composto por s ries r gidas, encadeado por gestos, opera es, controles, para que renda plenamente. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. II e III. I, III e IV. II, III e IV. 26- Einstein prop s uma nova interpreta o do espa o e do tempo, indicando que n o s o grandezas independentes, absolutas e iguais para quaisquer observadores, mas relativas: dependem do estado de movimento entre observador e observado. Um dos resultados dessa nova vis o conhecido como dilata o temporal, a qual afirma que um observador em repouso em rela o a um fen meno, ao medir sua dura o, atribuir-lhe- um intervalo t, ao passo que um observador que fizer medidas do fen meno em movimento, com velocidade v, ir atribuir uma dura o t , sendo que t , t' 2 v 1 c onde c a velocidade da luz. Considere que dois irm os g meos sejam separados ao nascerem e um deles seja colocado em uma nave espacial que se desloca com velocidade v pelo espa o durante 20 anos, enquanto o outro permanece em repouso na Terra. Com base na equa o anterior, para que o irm o que ficou na Terra tenha 60 anos no momento do reencontro entre eles, a velocidade da nave dever ser de: a) b) c) 22 c 3 c 2 8 c 9 d) c e) 2c 9 27- Para Plat o, havia outra forma de conhecer al m daquela proveniente da experi ncia. Em sua Teoria da Reminisc ncia, a raz o valorizada como meio de acesso ao intelig vel. De acordo com a Teoria da Reminisc ncia de Plat o, correto afirmar que o conhecimento : a) b) c) d) e) Proveniente da percep o sens vel, na qual os sentidos ret m informa es evidentes sobre o mundo material. Originado da a o que os objetos exercem sobre os rg os dos sentidos, produzindo um conhecimento inquestion vel do ponto de vista da raz o. Reconhecido mediante intui o intelectual, ao se referir s id ias adquiridas anteriormente e relembradas na vida presente. Fruto da a o divina que, por meio da ilumina o interior, revela ao ser humano verdades eternas. Estruturado empiricamente como condi o para a realiza o das atividades da raz o. 28- De acordo com Kant, o ato de conhecer efetuado por meio da rela o sujeito e objeto, em que se fixam dois pressupostos fundamentais. Por um lado, objetos que possam ser percebidos; por outro, o sujeito que assimila a representa o dos objetos. O sujeito apreende as representa es numa ordem de sucess o, pois se estas ocorressem de forma simult nea, n o seria poss vel processar o conhecimento dos objetos. Assim, uma das condi es para assegurar o conhecimento emp rico envolve, j na pr pria estrutura do sujeito, uma dimens o a priori de temporalidade. Com base no texto, correto afirmar: a) b) c) d) e) A constru o do conhecimento emp rico dispensa a incorpora o, pelo indiv duo, de dimens es temporais. O tempo apreendido empiricamente a partir dos sinais de degenera o e envelhecimento dos objetos. O tempo anterior experi ncia e condi o para que o conhecimento dos objetos aconte a numa seq ncia regular e uniforme. A exist ncia do tempo condicionada aos objetos, os quais garantem a no o de temporalidade do sujeito. A relatividade da no o de tempo resulta do movimento contingente dos objetos e da percep o do sujeito. 29- Al m dos tempos metaf sico, f sico-matem tico, biol gico e psicol gico, h um tempo sociocultural. Dentre suas caracter sticas, destaca-se o fato de que ele n o ocorre simultaneamente em diferentes sociedades, mas indispens vel para a vida social, pois permite coordenar e sincronizar pr ticas socioculturais necess rias reprodu o das sociedades. (Adaptado de: SOROKIN, P. A. In: CARDOSO, F. H.; IANNI, O. (Orgs). Homem e Sociedade. 13. ed. S o Paulo: Nacional, 1983. p. 231.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. O tempo sociocultural infinitamente divis vel e esta possibilidade tanto mais verdadeira quanto menos intensa em acontecimentos for a sociedade. II. Harmonizar temporalmente o comportamento de qualquer grupo, em qualquer tempo e lugar, fundamental para a vida social. III. O tempo na sociedade moderna, comparado ao tempo das comunidades tribais, diferenciase pela intensidade do ritmo dos acontecimentos socioculturais. IV. O tempo sociocultural, no seu transcorrer, agente criador e transformador de processos socioculturais. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e IV. I, II e III. II, III e IV. 30- Para o povo Nuer, que vive na regi o centro-oeste da frica, [...] o rel gio di rio o gado, o c rculo das tarefas pastoris, fundamentalmente a sucess o de tarefas e suas rela es m tuas. Assim, se as atividades dependem dos corpos celestes e das mudan as f sicas, estas s s o significativas em rela o s atividades sociais. [...] Tudo isso corroborado pela falta de um termo ou de uma express o equivalente ao voc bulo tempo , encontrado nos idiomas ocidentais. Desse modo, n o h como falar de tempo como algo concreto, que pode ser perdido, economizado e assim por diante. (PRITCHARD, E. E. Evans. In: SCHWARZ, Lilia. Falando sobre o Tempo . Revista Sexta-Feira, n. 5, p. 17. S o Paulo: Hedra, 2000.) Sobre as no es de tempo, correto afirmar: a) b) c) d) e) As comunidades tribais desconsideram a passagem do tempo, pois s o sociedades sem hist ria. Culturas diferentes t m no es de temporalidades e de historicidades distintas. A temporalidade determinada por fatores naturais, da sua similaridade em diferentes sociedades. Temporalidade uma no o a-hist rica sendo, portanto, semelhante em sociedades tradicionalistas. Em sociedades tribais, a exemplo da africana, s o desconhecidas no es de sucess o do tempo. 31- De fato, uma das chaves essenciais para resolver os problemas suscitados pelo tempo e por sua determina o a capacidade, caracter stica da esp cie humana, de apreender num relance e, por isso mesmo, ligar numa mesma seq ncia cont nua de acontecimentos aquilo que sucede mais cedo e o que sucede mais tarde , o antes e o depois . A mem ria desempenha um papel decisivo nesse tipo de representa o, que enxerga em conjunto aquilo que n o se produz num mesmo momento . (NORBERT, Elias. Sobre o Tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. p. 61.) 10 Com base no texto e nos conhecimentos sobre tempo e mem ria, correto afirmar: I. A maneira como o antes e o depois s o registrados na mem ria possibilita ao ser humano a percep o da sucess o temporal. II. a capacidade de percep o simult nea do passado, do presente e do futuro que torna poss vel esp cie humana a compreens o do tempo. III. A percep o do tempo existe em fun o do seu decorrer, o qual incorpora a dimens o do futuro no presente e o presente no passado, num cont nuo constru do pela mem ria. IV. A percep o do movimento possibilita a consci ncia do tempo, por m n o assegura o conhecimento de sua natureza. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. II e IV. I, III e IV. II, III e IV. 32- Em 2004, foi divulgada a queima de documentos supostamente produzidos por rg os de seguran a nacional da ditadura militar no Brasil. As exibi es das reportagens coincidiram com a defini o dos prazos, pelo Presidente da Rep blica, para a abertura dos arquivos da ditadura. Ficou estabelecido um per odo de at 30 anos renov vel por mais 30 para que a sociedade tenha acesso aos arquivos ultra-secretos. Ao mesmo tempo, uma Medida Provis ria criou a Comiss o de Averigua o e An lise de Informa es Sigilosas, com poder para barrar a divulga o desses documentos, caso entenda que isso seja imprescind vel seguran a da sociedade e do Estado . Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. O controle da mem ria pelos setores dominantes, silenciando ou evidenciando determinados eventos ou documentos hist ricos, uma estrat gia de preserva o de poder na sociedade. II. No Brasil, a queima de documentos uma pr tica recorrente para ocultar o passado e apagar a mem ria concebida pelos diferentes grupos sociais. III. Atos de elimina o de documentos isentam o Estado republicano brasileiro da responsabilidade pela mutila o da mem ria nacional. IV. Nas sociedades que se viram amorda adas, durante s culos, pela atua o da Santa Inquisi o, s o muitos os exemplos de censura liter ria em defesa da f e dos bons costumes . Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. II e III. III e IV. I, II e IV. I, III e IV. 33- Em um conto, Jorge Luis Borges relata a hist ria de Funes, personagem que, ap s sofrer um acidente, manifesta uma mem ria prodigiosa, raz o pela qual o seu mundo se transforma: Suspeito, contudo, que ele n o era muito capaz de pensar. Pensar esquecer diferen as, generalizar, abstrair.[...] N o s lhe custava compreender que o s mbolo gen rico cachorro abarcava tantos indiv duos d spares de diversos tamanhos e diversas formas; lhe incomodava que o cachorro das 3:14 (visto de perfil) tivesse o mesmo nome que o cachorro das 3:15 (visto de frente) . (BORGES, J. L. Ficciones. Buenos Aires: EMEC , 1979. p. 115-116.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. A mem ria uma constru o social, pois o que ela grava, recalca, exclui, relembra, adv m de um complexo trabalho de organiza o. II. A mem ria circunscreve-se a acontecimentos hist ricos, sendo desconsideradas as percep es da temporalidade recente. III. A mem ria atua seletivamente, nem tudo registrado, porque ela sofre interfer ncias em fun o do momento em que articulada. IV. A mem ria expressa um sentimento de identidade definido luz de conflitos que op em valores diversos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. II e IV. I, III e IV. II, III e IV. 34- Analise a imagem a seguir. Fonte: HARVEY, DAVID. A condi o p s-moderna. S o Paulo: Loyola, 1989. p. 220. Com base na imagem e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) A intensifica o da circula o de mercadorias e de pessoas est representada na progressiva redu o do planisf rio na imagem. Houve uma diminui o real da superf cie do planeta paralelamente conserva o de sua forma. A difus o do uso dos transportes modernos acarretou uma diminui o das dist ncias m tricas entre os continentes. Entre 1950 e 1960, ocorreu um aumento na velocidade m xima dos meios de transporte, diretamente proporcional ao ocorrido nos per odos anteriores. A diminui o do tamanho da representa o do planeta entre 1850 e 1960, na imagem, resultou da amplia o do tr fego nos grandes centros urbanos. 11 35- [...] o principal privil gio do capitalismo, hoje como ontem, continua sendo a liberdade de escolha um privil gio que tem a ver simultaneamente com sua posi o social dominante, com o peso de seus capitais, com suas capacidades de empr stimo, com sua rede de informa es e, em igual medida, com os v nculos que, entre os membros de uma minoria poderosa, por mais dividida que esteja por obra do jogo da concorr ncia, cria uma s rie de regras e de cumplicidades. [...] o capitalismo tem a capacidade, a qualquer momento, de mudar de rumo: o segredo de sua vitalidade. [...] Quando h grandes crises, muitos capitalistas sucumbem, mas outros sobrevivem, outros instalam-se. (BRAUDEL, Fernand. Civiliza o material, economia e capitalismo s culos XV-XVIII. v. 3. S o Paulo: Martins Fontes, 1996. p.578.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. A concorr ncia encontra na rede de informa es seu principal obst culo e diminui a vitalidade do capitalismo. II. O privil gio da liberdade de escolha confere vitalidade ao capitalismo, mesmo em tempos de crise. III. As capacidades de empr stimo e as redes de informa es do capitalismo dificultam sua recupera o ap s per odos de crise. IV. A elite capitalista, diante das crises, por mais dividida que esteja, consegue criar uma s rie de regras e cumplicidades. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. II e IV. I III e IV. II, III e IV. As imagens a seguir referem-se s quest es de 36 a 38. Para tr s, todos os esp ritos enxergam; frente no futuro s os criadores. (KLEE, Paul. Sobre Arte Moderna e outros ensaios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p.15.) Com base nas imagens e no texto, correto afirmar que para Paul Klee: I. A obra de arte, como processo, ativa caminhos poss veis para os impulsos interiores do sujeito. II. A arte n o reproduz o vis vel, mas torna vis vel. III. A obra de arte ponto de partida, n o podendo ser vivenciada como um fim em si mesma. IV. A viv ncia da obra de arte est circunscrita a sua superf cie vis vel. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) 37- Walter Benjamin, fil sofo alem o, dizia reconhecer o anjo da hist ria no quadro Angelus novus de Paul Klee. Sobre o quadro, disse: O anjo da hist ria deve ter esse aspecto. Seu rosto est dirigido para o passado. Onde n s vemos uma cadeia de acontecimentos, ele v uma cat strofe nica, que acumula incansavelmente ru na sobre ru na e as dispersa a nossos p s. Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar os fragmentos. Mas uma tempestade sopra do para so e prende-se em suas asas com tanta for a que ele n o pode mais fech -las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de ru nas cresce at o c u. Essa tempestade o que chamamos progresso. (BENJAMIN, Walter. Magia e t cnica, arte e pol tica. Obras escolhidas. S o Paulo: Brasiliense, 1986. p. 226.) Com base na imagem Angelus novus e no texto, correto afirmar que Walter Benjamin: a) b) c) 36- Leia o texto a seguir. A cria o vive como g nese sob a superf cie do vis vel da obra. I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. II, III e IV. d) e) Defende a concep o de progresso baseada na id ia de separa o de um tempo homog neo e vazio em rela o hist ria. Vivendo os conflitos da globaliza o, acusa a Hist ria por esta voltar-se apenas para o passado, desconsiderando, assim, os benef cios do progresso no futuro. Influenciado por uma era de guerras, carrega um pessimismo impl cito, percebendo a hist ria como trag dia. Entende a poca da produ o da pintura e do texto, como um per odo marcado pelo otimismo, pelo progresso humano e pela esperan a no futuro. Concebe o progresso como um processo hist rico revers vel, apesar de critic -lo. 12 38- Walter Benjamin usa a alegoria, o anjo da hist ria , para criticar uma no o de processo hist rico muito em voga no final do s culo XIX e in cio do s culo XX. Em sua obra, que pretendia ser uma grande arqueologia da poca moderna, Benjamin faz uma tripla cr tica: ao triunfo da burguesia, ao culto da mercadoria e f no progresso. Ele critica uma vis o que assimila o progresso da humanidade estritamente ao progresso t cnico e que propaga um determinismo no qual a liberta o seria um acontecimento garantido pelo curso natural da hist ria. A partir dessa cr tica, ele prop e uma outra vis o sobre o processo hist rico. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que para o autor: a) b) c) d) e) A hist ria deve permitir reativar, no presente, aspectos do passado, a fim de retomar uma hist ria inacabada. A diacronia cria um tipo de inteligibilidade em que os acontecimentos futuros podem ser previstos e assegurados. As sociedades se desenvolvem progressivamente e os eventos devem ser tomados como causas e conseq ncias. A hist ria uma seq ncia linear de eventos associada a um movimento numa dire o discern vel. A hist ria uma sucess o de sistemas socioculturais que evoluem dos mais simples aos mais complexos. 39- Captar a passagem do tempo foi uma perspectiva dos pintores impressionistas do final do s culo XIX, provocando rupturas na cultura tradicional conservadora. Sobre a pintura impressionista, considere as afirmativas a seguir. I. O tempo era concebido como o instante, registro de experi ncias vividas fora dos ateli s e sem a idealiza o da pintura cl ssica e rom ntica. II. A pintura passou a ser entendida como forma de conhecimento e experi ncia de vida. III. Mostra que o tempo e o ritmo da vida foram acelerados com a industrializa o. IV. Suas pinceladas soltas foram assimiladas, pelos cr ticos da poca, como um novo padr o de beleza na arte. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. II, III e IV. 40- Os primeiros rel gios baseavam-se no aparente movimento do Sol na ab boda celeste e no deslocamento da sombra projetada sobre a superf cie de um corpo iluminado pelo astro. Considere que: a Terra esf rica e seu per odo de rota o de 24 horas no sentido oeste-leste; o tempo gasto a cada 15 de rota o de 1 hora; o tri ngulo Bras lia/Centro da Terra/Luzaka (Z mbia) forma, em seu v rtice central, um ngulo de 75 . A hora marcada em Luzaka, num rel gio solar, quando o sol est a pino em Bras lia : a) b) c) d) e) 5 horas. 9 horas. 12 horas. 17 horas. 21 horas. 41- A maioria dos rel gios atuais tem como princ pio de funcionamento a contagem do n mero de vezes que um determinado processo repetitivo ocorre. Por volta de 1582, na Catedral de Pisa, It lia, Galileu Galilei percebeu que as oscila es de uma l mpada (lustre) pendurada ao teto eram sempre iguais, fen meno que ficou conhecido como isosincronismo das oscila es do p ndulo. Ainda hoje, esta a id ia usada na maioria dos rel gios. Assinale a alternativa que corresponde a uma propriedade essencial do p ndulo descoberta por Galileu. a) b) c) d) e) O per odo de oscila o independe do comprimento da haste. A freq ncia de oscila o depende da massa do p ndulo. A freq ncia de oscila o independe do comprimento da haste, enquanto que o per odo depende da massa do p ndulo. A amplitude de oscila o determinada pela massa do p ndulo e independe do impulso inicial. Para pequenas oscila es, o per odo e a freq ncia do p ndulo independem do impulso inicial. 42- A quest o do tempo foi determinante para as diversas tend ncias construtivas a partir dos anos 1960. Diferentemente do tempo da arte tradicional, que buscava o eterno e o imut vel, a ala mais cient fica das tend ncias construtivas privilegiava o movimento mec nico como propriedade do trabalho de arte, possibilitando a participa o mais direta da tecnologia na realiza o dos trabalhos. Nesse sentido, o Neoconcretismo operou uma ruptura na seq ncia do movimento construtivo; id ia concreta do tempo como movimento mec nico ele op s o tempo como dura o e como virtualidade. (Adaptado de: BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: v rtice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. Rio de Janeiro: Funarte, 1985. p. 67-69.) Com base no texto, assinale a alternativa que apresenta correspond ncia com a id ia de tempo proposta pelo Neoconcretismo. 13 corros o, para que pudesse ser observada a a o do tempo sobre a mesma. Com base nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) A imagem a seguir refere-se s quest es 43 e 44. 45- As c lulas de um organismo, em sua maioria, t m tempo limitado de vida e quando morrem, s o substitu das por novas c lulas, mantendo a const ncia do seu n mero. Com base nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) 43- Am lcar de Castro, expoente do neoconcretismo brasileiro, explicava a op o pelo ferro em suas obras, dizendo que o alum nio n o tem car ter: Sua maleabilidade torna-o dispon vel s mais variadas modula es. Diferentemente do ferro, o alum nio parece n o sentir a passagem do tempo e com isso repele os sedimentos que a idade acumula e que d o s coisas uma fei o pr pria . (Adaptado de: NAVES, Rodrigo. Am lcar de Castro: uma tica do risco. S o Paulo: Tangente, 1995. p.14.) Com base no texto, considere as afirmativas a seguir. I. A ferrugem incorpora obra de Am lcar uma dimens o temporal ao registrar, na mat ria, o fluir do tempo. II. A obra de Am lcar de Castro, inspirada em dobras de origamis, revela seu compromisso com a cultura oriental. III. Ao utilizar alum nio, Am lcar pretende que a obra ganhe personalidade com o passar do tempo. IV. A resist ncia do ferro, impedindo a sua maleabilidade, interessava a Am lcar, pela possibilidade de a mat ria determinar o car ter da obra. Est o corretas apenas as afirmativas. a) b) c) d) e) I e II. I e IV. II e III. I, III e IV. II, III e IV. 44- Am lcar de Castro, em sua obra, utilizou o ferro sem qualquer pintura ou prote o contra O ferro presente na obra sofreu um processo de redu o pelo ganho de el trons. O processo de deteriora o desacelerado pela a o da gua proveniente da chuva. 3e Fe , E0 = - 0,04 V) A prote o do ferro ( Fe 3 presente na obra poderia ser realizada pela conex o desta com uma placa de cobre ( Cu e Cu , E0 = + 0,52 V). O oxig nio atmosf rico fundamental no processo de corros o do ferro. Sob as mesmas condi es, a corros o mais r pida em uma pe a de ferro maci o do que em uma de limalha, de mesma massa. e) O tempo de vida de uma c lula diretamente proporcional ao volume de seu citoplasma. Nos organismos multicelulares, suas c lulas velhas morrem porque expulsam seu n cleo, como ocorre com as hem cias e as plaquetas. A gera o de novas c lulas depende da divis o de c lulas-tronco espec ficas de cada tecido. Os diferentes tipos de c lulas som ticas de um organismo s o originados por divis es mit tica ou mei tica. O processo de divis o das c lulas-tronco determina o surgimento de c lulas com diferentes conte dos de DNA, gerando tipos celulares distintos. 46- Dentre as teorias que buscam desvendar a a o do tempo no envelhecimento, existe a dos radicais livres. O cido asc rbico (vitamina C) uma subst ncia hidrossol vel presente nas frutas c tricas, verduras e legumes e, por possuir a o antioxidante, combate os radicais livres, agindo contra o envelhecimento da pele. Dado: F rmula Molecular da vitamina C= C6H8O6 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. A propriedade cida da vitamina C mostrada na rea o representada por: C6H8O6 KHCO3 C6H7O6K CO2 H2O . II. A vitamina C hidrossol vel, devido presen a de grupos hidroxilas que permitem a forma o de liga es intermoleculares com as mol culas de gua, denominadas liga es de hidrog nio. III. Sabendo-se que a constante de ioniza o para a equa o C 6H8 O 6 C 6H7 O 6 H pKa1 igual a 4,17, ent o para a equa o C 6 H7 O 6 C 6H 6 O 2 H o pKa2 ser menor 6 que 4,17. IV. A propriedade oxidante da vitamina C mostrada na rea o representada por: C 6H8 O 6 Cl2 C 6H6 O 6 2HCl . 14 Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. 49- Analise as imagens a seguir. 47- Um campon s adquire um moinho ao pre o de R$ 860,00. Com o passar do tempo, ocorre uma deprecia o linear no pre o desse equipamento. Considere que, em 6 anos, o pre o do moinho ser de R$ 500,00. Com base nessas informa es, correto afirmar: a) Em tr s anos, o moinho valer 50% do pre o de compra. b) Em nove anos, o pre o do moinho ser um m ltiplo de nove. c) necess rio um investimento maior que R$ 450,00 para comprar esse equipamento ap s sete anos. d) Ser o necess rios 10 anos para que o valor desse equipamento seja inferior a R$ 200,00. e) O moinho ter valor de venda ainda que tenha decorrido 13 anos. 48- Analise a imagem a seguir. Fonte: O Estado de S o Paulo, S o Paulo, 11 ago. 2003. Caderno 2, p. 2. Com base na tira e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. A sensa o de secura na l ngua do personagem se deve evapora o da gua contida na saliva, em fun o da exposi o da l ngua ao ar por longo tempo. II. Sob as mesmas condi es de temperatura e press o, a gua evapora mais lentamente que um l quido com menor press o de vapor. III. Caso o personagem estivesse em um local com temperatura de 10 C, a gua contida na saliva congelaria se exposta ao ar. IV. Se o personagem tentasse uma nova experi ncia, derramando acetona na pele, teria uma sensa o de frio, como resultado da absor o de energia pelo solvente para a evapora o do mesmo. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. II e III. I, III e IV. II, III e IV. Com base em uma analogia entre os tra os de Mira Schendel e os movimentos executados pela ginasta Daiane dos Santos durante seus saltos, considere as afirmativas a seguir. I. Os trabalhos de Mira Schendel e os movimentos de Daiane dos Santos registram precis es mec nicas sem concess es ao sens vel. II. A analogia entre os tra os de Mira Schendel e os movimentos da ginasta sugere imperman ncia e h , em ambos, um tipo de tempo que remete ao ef mero. III. Os movimentos da ginasta prestam-se a uma analogia com trabalhos que, como o de Mira Schendel, procuram, no gesto, criar uma dimens o de tempo como experi ncia vivida. IV. A libera o do gesto, as varia es de intensidade e a movimenta o para a organiza o de um todo vibrante marcam tanto o trabalho da artista quanto o da ginasta. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV. Leia o poema e o texto a seguir. Ser mulher, vir luz trazendo a alma talhada para os gozos da vida; a liberdade e o amor; tentar da gl ria a et rea e alt vola escalada, na eterna aspira o de um sonho superior... [...] Ser mulher, e, oh! atroz, tant lica tristeza! ficar na vida qual uma guia inerte, presa nos pesados grilh es dos preceitos sociais! (MACHADO, Gilka. Ser Mulher. In: Poesias completas: Rio de Janeiro: FUNARJ, 1991. p. 106.) 15 De acordo com o IBGE, entre 1976 e 2002, a participa o das mulheres na popula o economicamente ativa passou de 29% para 43%, embora a propor o daquelas empregadas formalmente n o tenha aumentado significativamente. Essa situa o n o peculiar ao Brasil, pois em termos mundiais, predomina a participa o feminina no setor de servi os. 50- Com base nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que o poema e o texto: a) b) c) d) e) Apontam que, apesar das conquistas femininas ao longo do s culo XX, permanecem condi es de subordina o e desigualdade de oportunidades nas rela es de g nero no Brasil. Contrap em-se, pois enquanto o poema aponta o car ter essencialmente positivo das conquistas femininas no mercado de trabalho formal, o texto critica a in rcia das mulheres frente sua condi o social. Dissimulam a situa o hist rica da mulher brasileira, enaltecendo sua maior participa o no setor de servi os. Convergem no fio condutor da abordagem, por advertirem que a resigna o feminina aprisiona as mulheres em um c rculo de car ncias materiais pronunciadas. Enfatizam a proemin ncia do apre o liberdade pelo g nero feminino, o que resulta na op o preferencial das mulheres pelo trabalho informal. 51- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) A acelera o das mudan as nos processos produtivos desde a segunda metade do s culo XX teve como desdobramento a redu o do n mero de mulheres inseridas no mercado de trabalho. O recrudescimento das san es legais sobre o capital em sua articula o com o trabalho imp s a flexibiliza o das rotinas e tarefas, tornando as mulheres aptas a desempenh -las. Apesar da diversidade cultural, social e econ mica existente no mundo contempor neo, as restri es ao ingresso equ nime no mercado de trabalho n o foram removidas. A emerg ncia do conceito de gerenciamento como instrumento de elimina o dos conflitos interpessoais no mundo do trabalho criou a oportunidade de ampla inser o das mulheres em postos de comando. A vulnerabiliza o das mulheres no mundo do trabalho reflete a incorpora o das pr ticas discriminat rias nas legisla es nacionais, cada vez mais restritivas ao seu pleno exerc cio profissional. 52- Sobre o lugar social da mulher no contexto do pensamento dos fil sofos gregos cl ssicos, correto afirmar: a) b) Na Polis grega, as mulheres deveriam restringirse execu o das tarefas dom sticas, cabendo aos cidad os a atua o na vida pol tica, jur dica e administrativa. Pelo fato de as mulheres possu rem habilidades diferentes em rela o aos homens, Plat o lhes concede tarefas menos exigentes, tais como o cuidado do lar e o exerc cio da filosofia. c) d) e) Para Arist teles, a justi a como eq idade, se aplica tamb m esfera dom stica, devendo as mulheres receber tratamento baseado nos mesmos princ pios v lidos para os cidad os. Era consenso que a mulher deveria atuar, al m da esfera privada, tamb m na esfera p blica, tendo o direito de influenciar nas decis es pol ticas. Entendia-se que a tarefa das mulheres, que assumiam postos de lideran a na Polis, era a de gerar filhos saud veis para o Estado. 53- Os m todos tayloristas, quando extorquem o rendimento da m o-de-obra feminina, beneficiam-se do aprendizado das jovens relativo habilidade manual, meticulosidade, dilig ncia, qualidades adquiridas em primeiro lugar na fam lia mas, em seguida, cultivadas nas pr prias f bricas japonesas que oferecem, s suas oper rias, cursos semanais de todas as artes dom sticas, entre as quais a arte do arranjo de flores (ikebana); esse trabalho anal tico, minucioso, de desestrutura o-reestrutura o das flores e das folhas de acordo com uma ordem rigidamente estabelecida parece ser uma prepara o para o trabalho oper rio, uma introdu o aos gestos dissociados, s tarefas fragmentadas requeridas pela organiza o cient fica do trabalho. (HIRATA, Helena. Nova divis o sexual do trabalho? S o Paulo: Boitempo, 2002. p.31.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) O taylorismo foi introduzido na produ o industrial japonesa com resultados desastrosos, em virtude da insubmiss o das mulheres ao trabalho fabril. Caracter sticas culturais associadas s habilidades dom sticas foram reapropriadas pelo sistema taylorista para potencializar o processo de produ o. O que distingue o m todo taylorista da arte da Ikebana o processo de desestrutura o-reestrutura o, ausente no primeiro e presente no segundo. A dilig ncia, caracter stica inerente oper ria nip nica, desconsiderada no contexto do taylorismo. A introdu o de procedimentos sem padroniza o e dissociados de uma ordem pr estabelecida assegurou ao taylorismo a extors o do rendimento da m o-de-obra feminina. 54- Desde a poca de Arist teles, especula-se sobre os mecanismos envolvidos na determina o do sexo dos humanos. Acreditava-se que o sexo do embri o era definido por fatores como a nutri o materna. A partir dos estudos sobre heran a mendeliana, divis o celular e comportamento dos cromossomos na meiose, comprovou-se que a determina o do sexo decorre de uma constitui o cromoss mica espec fica. Com base nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) O sexo gen tico determinado na fecunda o, quando ocorre a fus o dos n cleos masculino e feminino. Os cromossomos autoss micos s o os respons veis pela determina o do sexo gen tico do indiv duo. A probabilidade de o genitor masculino produzir gametas do tipo Y maior que a do tipo X. O embri o XX desenvolver test culos e o embri o XY desenvolver ov rios. O sexo gen tico determinado pelo n mero de cromossomos X presentes no embri o. 16 55- Os americanos consideraram que, j que a natureza tinha estabelecido uma diferen a t o grande entre a constitui o f sica e moral do homem e da mulher, o fim claramente indicado era dar emprego diverso s faculdades diferentes; julgaram, assim, que o progresso n o consistiria em obrigar seres dessemelhantes a fazerem mais ou menos a mesma coisa, mas em obter de cada um deles o desempenho de sua tarefa da melhor maneira poss vel. Os americanos aplicaram aos dois sexos o grande princ pio da economia pol tica que domina a ind stria do nosso tempo. Dividiram cuidadosamente as fun es do homem e da mulher, a fim de que o grande trabalho social fosse mais bem feito. (TOCQUEVILLE, A. P. O exerc cio do poder popular e suas bases. S o Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 295.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Na sociedade burguesa ocidental, detecta-se a aus ncia de defini o de esferas separadas para as atividades de homens e mulheres. II. No Ocidente, a rela o das mulheres com a esfera ntima familiar e sua exclus o da esfera p blica carece de historicidade, j que a intensifica o das rela es de mercado as incluiu. III. Tocqueville naturalizou como espa o feminino a imagem f sica do c rculo do lar, met fora que tem sido usada para justificar e enaltecer a presen a feminina neste ambiente. IV. No Brasil, a persist ncia de rela es desfavor veis de g nero tornou necess rio a implanta o de cotas para mulheres concorrerem a cargos eletivos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. III e IV. I, II e III. II, III e IV. 56- Analise a imagem a seguir. b) c) d) e) No Brasil, com a institui o do voto feminino j nos primeiros anos da Rep blica, a participa o pol tica das mulheres foi mais ampla do que na Inglaterra. A an lise da imagem revela total desvincula o da figura feminina, na Inglaterra da d cada de 1910, das atividades consideradas pr prias do mundo feminino. As representa es contidas na imagem apontam a aus ncia de barreiras para a participa o das mulheres na pol tica inglesa do s culo XX. Apesar da luta pelo voto no in cio do s culo XX, as inglesas foram as ltimas a adquirir este direito no continente Europeu. 57- Considerando o universo de 61,5 milh es de brasileiras com idade igual ou superior a 15 anos, o quadro a seguir fornece dados sobre alguns tipos de viol ncia sofridos (f sica, psicol gica, sexual). Tipo de viol ncia contra as mulheres F sica Psicol gica Sexual F sica, psicol gica e sexual Adaptado de: A mulher brasileira no espa o p blico e privado. S o Paulo: Perseu Abramo, 2004. Com base no texto e no quadro anterior, correto afirmar: a) b) c) d) e) Menos de 20% das mulheres sofreram viol ncia psicol gica. Aproximadamente 42% das mulheres n o foram agredidas fisicamente. Mais de 30% das mulheres j sofreram algum tipo de viol ncia. Aproximadamente 25% das mulheres j foram agredidas sexualmente. Mais de 10% das mulheres j sofreram, simultaneamente, esses tr s tipos de viol ncia. 58- Marie Sklodowka Curie, por seus trabalhos com a radioatividade e pelas descobertas de novos elementos qu micos como o pol nio e o r dio, foi a primeira mulher a ganhar dois pr mios Nobel: um de f sica, em 1903, e um de qu mica, em 1911. Suas descobertas possibilitaram a utiliza o de radiois topos na medicina nuclear. O elemento s dio n o possui um is topo radioativo na natureza, por m o s dio-24 pode ser produzido por bombardeamento em um reator nuclear. As equa es nucleares s o as seguintes: 24 12 Mg 24 11Na PERROT, Michelle. Mulheres p blicas. S o Paulo: UNESP, 1998. p. 122. Com base na imagem, editada para a campanha eleitoral de 1912 na Inglaterra, e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) Na Inglaterra, mesmo com a instaura o da democracia, persistiu a dificuldade de acesso aos cargos de representa o pol tica pelas mulheres. Sofreram alguma vez (milh es de mulheres) 20,3 16,6 8,0 5,0 " X" 24 11Na 24 12 Mg 1 1H " Y" O s dio-24 utilizado para monitorar a circula o sangu nea, com o objetivo de detectar obstru es no sistema circulat rio. X e Y s o, respectivamente: a) b) c) d) e) Raios X e part cula beta. Raios X e part cula alfa. Part cula alfa e raios gama. N utron e raios gama. N utron e part cula beta. 17 Analise o gr fico a seguir e responda s quest es 59 e 60. 59- Com base no gr fico, que apresenta os n veis dos horm nios estr geno e progesterona durante os ciclos menstrual e ovariano, correto afirmar: a) b) c) d) e) Em um ciclo, a progesterona tem per odo de 10 dias. Em um ciclo, o estr geno tem per odo de 42 dias. Em um ciclo, o per odo do estr geno o dobro do per odo da progesterona. Nos 7 ltimos dias de um ciclo, os n veis de estr geno s o superiores aos da progesterona. A amplitude da progesterona menor do que a do estr geno. 60- Com base no gr fico, no esquema a seguir e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) Durante a menstrua o, o endom trio diminui de espessura e, ap s a a o do estr geno, recupera sua espessura normal. A ovula o desencadeada quando a progesterona atinge seu maior valor. O aparecimento do corpo l teo coincide com o pico do estr geno. A compara o da a o dos horm nios ovarianos indica que a progesterona tem a o proliferativa sobre o endom trio. O in cio do desenvolvimento folicular coincide com os n veis mais elevados de estr geno. 18 GABARITO DEFINITIVO VESTIBULAR UEL 2006 - CONHECIMENTOS GERAIS Informamos que houve um erro no lan amento da alternativa correta. Sendo assim, retificamos o gabarito, conforme segue: Prova 1 Quest o 58 a alternativa correta a E 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 PROVA 1 E D A B E B E B D E C C C A B D A A B B C C D B B A C C E B 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 D D D A C D C A D D E C B D C A E D E A C A B A C A C E* E A

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Additional Info : PROVA DA 1ª FASE DIA - 13/11/2005
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