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UEL Vestibular de 2006 - PROVAS DA 2º FASE : História e Matemática

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CONCURSO VESTIBULAR 2006 2 FASE 19/12/2005 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o Cart o Resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o Cart o Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, caneta com tinta preta. 7. No Cart o Resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do Cart o Resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o Cart o Resposta devidamente assinados. 11. O tempo para preenchimento do Cart o Resposta est inclu do no tempo de dura o desta prova. HIST RIA DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS MATEM TICA FORMUL RIO DE MATEM TICA An lise Combinat ria: n! Cn,r (n r )! n mero de resultados favor veis a A n mero de resultados poss veis Probabilidade: P( A ) P( A / B) n! (n r )! r! P( A B) P(B) sen2x + cos2x = 1 Rela es Trigonom tricas: 1 2 sen 30 rea do c rculo: A n,r Pn = n! = 1.2....n 2 2 sen 45 sen 60 3 2 r2 A Volume do prisma: V A bh Volume do cilindro: V A bh Progress es aritm ticas: an Progress es geom tricas: a1 (n 1)r a1qn an 1 Sn a1 ,0 1q S Logaritmo na base b: Sn logb ( x.y ) q )2 Volume da esfera: V a a1(qn 1) ,q q1 1 1 a logb x )2 Equa o da circunfer ncia: ( x 2 .n logb x logb y logb x a (x an 2 logb x logb y x logb ( ) y Equa o da elipse: a1 )2 (y b 2 )2 (y r2 1 43 r 3 2 HIST RIA 01- Uma das caracter sticas da cultura pol tica grega a no o de cidadania. Tal no o define a vincula o da pessoa a uma determinada p lis, por la os essencialmente familiares, e estabelece, concomitantemente, a permanente obriga o de defesa da cidade, a contribui o para seu bem geral, e o direito de opinar sobre seus destinos. Foi em virtude desta ltima implica o do conceito de cidadania que, em sentido lato, quase todas as cidades gregas tenderam democracia. As diferen as se fazem sentir quanto forma de participa o do cidad o. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a cidadania grega, correto afirmar: a) As reformas de P ricles buscaram, entre outras coisas, incorporar todos os cidad os ao processo decis rio da Ecl sia e dos tribunais, tornando poss vel a participa o dos menos abastados, por meio de modesta remunera o. b) Nas p lis que se mantinham institucionalmente olig rquicas, ou sujeitas a modalidades de tirania, era vedado aos cidad os comuns externar suas opini es sobre as decis es p blicas. c) As mulheres, numa cultura patriarcal que reservava a vida p blica exclusivamente aos homens, eram cidad s part cipes da discuss o pol tica, tendo voz ativa e voto na assembl ia. d) Nas cidades gregas, o estrangeiro era um h spede destitu do da cidadania, tendo os seus direitos privados devidamente assegurados, sem restri es quanto propriedade fundi ria e aos direitos c vicos. e) O escravo, que antes de tudo estava exclu do da cidadania, era considerado como parte da comunidade e, portanto, capacitado a opinar sobre os neg cios p blicos. 02- Varr o, escritor romano do per odo republicano (116-27 a.C.), em seu Rerum Rusticarum (Da Coisa R stica), descrevia aos seus contempor neos como deveriam tratar os escravos: Voc n o deve deixar seus escravos muito deprimidos ou animados. N o deixe os capatazes usarem os chicotes, se conseguirem o mesmo resultado com encorajamento. N o compre muitos escravos do mesmo pa s, pois eles conversam entre si. Se voc os tratar bem, lhes der alimentos e roupas extras e permiss o para seus animais pastarem no seu terreno eles trabalhar o melhor . (RODRIGUES, Joelza Ester. Hist ria em Documento: imagem e texto. 2. ed. S o Paulo: FTD, 2002. p. 235.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escravid o romana, considere as afirmativas a seguir. I. Varr o prop e abrir m o da viol ncia no tratamento dos escravos visando a obter um rendimento maior de seu trabalho. II. Varr o procura demonstrar a inviabilidade da compra de escravos de um mesmo pa s, posto que propiciaria a realiza o de processos comunicativos e poss veis revoltas. III. Os capatazes romanos, na vis o de Varr o, deveriam usar estrat gias sutis de repress o para obter um trabalho consentido. IV. Varr o compartilha das id ias de Columela, autor da poca que apregoa a redu o dos custos do trabalho escravo para obten o de maior produtividade. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. 03- Os homens da Idade M dia procuravam na B blia um modelo que lhes guiasse o comportamento em rela o usura. [...] As transforma es da sociedade ocidental crist nos s culos XII e XIII tornavam a realidade da pr tica usur ria poss vel e muitas vezes socialmente til. [...] s v speras do nascimento dos grandes movimentos econ micos que preparam o advento do capitalismo moderno, a teologia medieval salvar o usur rio do inferno ao inventar o purgat rio. O usur rio ter assim atingido seu duplo objetivo: salvaguardar sua bolsa na terra sem perder a vida eterna. (FRANCO Jr. Hil rio. A Bolsa e a vida: a usura na Idade M dia. 2. ed. S o Paulo: Brasiliense, 1989. s.p.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Esse momento hist rico caracteriza-se pelo in cio do processo de acumula o de riquezas monet rias. II. Na Idade M dia, as pr ticas da vida material estavam separadas das pr ticas da vida religiosa. III. Nesse per odo da hist ria, a sociedade medieval tornava a pr tica da usura socialmente aceit vel. IV. O fen meno da usura era tanto econ mico, quanto moral, clerical ou religioso. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 04- A capela proporciona uma clara percep o do espa o contido dentro de suas paredes [...]. O tra ado geom trico do conjunto enfatiza a clareza e a funcionalidade que se deve esperar das decis es de um capitulo. A famosa fachada da capela Pazzi, que repousa, esbelta e gil, sobre seis colunas cor ntias, um modelo de eleg ncia, de comedimento decorativo e de sutil manipula o de espa os. Tamb m exemplifica o apre o, t o comum nos primeiros tempos do Renascimento, pela clareza e pela simplicidade, pela ordem e pela medida, na mente e no corpo. O artista dividiu a fachada numa s rie de quadrados relacionados entre si por suas propor es geom tricas. [...] Os quadrados inferiores dessa rea tamb m s o subdivididos em quatro pain is. A lateral desses pain is o chamado n mero de ouro do edif cio, ou seja, a unidade de medida em que se divide exatamente qualquer outra parte dele [...]. (LETTS, Rosa Maria. O Renascimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. p. 48-49.) 3 Com base na descri o da Capela Pazzi, obra arquitet nica de Filippo Brunelleschi, e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Os elementos utilizados na descri o da capela Pazzi (equil brio, harmonia e clareza) comp em as representa es culturais t picas da Europa Renascentista. II. A Capela Pazzi, em Floren a, um exemplo t pico da arquitetura g tica, cuja forma era envolvida por uma dimens o mais m tica do que racional. III. Na arquitetura renascentista, o edif cio ocupa o espa o baseando-se em rela es matem ticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto que se coloque. IV. A harmonia renascentista na arquitetura, representada pela complexidade e rebuscamento das formas, objetivava suscitar emo es que fortalecessem a religiosidade medieval. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e III. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV. 05- Dada a diversidade dos povos, a relativa escassez de fontes e a natureza das circunst ncias em que foram produzidas, seria temer rio afirmar que os registros que chegaram at n s d o-nos a perspectiva ind gena da conquista. Mas fornecem, na verdade, uma s rie de evoca es pungentes, filtradas pelas lentes da derrota, do impacto que provocou em certas regi es a s bita erup o de invasores estrangeiros, cuja apar ncia e comportamento estavam t o distantes da expectativa normal. (ELLIOTT, J. H. A conquista espanhola e a coloniza o da Am rica. In: BETHELL, L. (Org.) Hist ria da Am rica Latina. S o Paulo: USP, 1998. p. 160.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema , correto afirmar: a) Os marinheiros espanh is, logo que chegaram ao Novo Mundo , constitu ram fam lias com as ndias com o objetivo de introduzi-las, bem como a seus filhos, nas cortes europ ias. b) A viol ncia e a destrui o causadas pela conquista espanhola impediram a sobreviv ncia f sica dos nativos americanos, obstaculizando, tamb m, a manuten o de rela es coletivas de trabalho. c) A unidade tnica e pol tica dos pa ses americanos resultou do movimento ind gena de resist ncia domina o dos pa ses colonizadores. d) A perspectiva ind gena da conquista da Am rica pelos europeus um conjunto homog neo de registros, porque as a es dos colonizadores, guiadas pelo respeito diversidade, preservaram os escritos das popula es nativas. e) Um dos efeitos danosos da conquista da Am rica Latina diz respeito forma como o sistema colonial estruturou-se, com a introdu o do gado e do cultivo agr cola de produtos europeus, desorganizando as atividades e os modos de vida anteriores. 06- A an lise das economias americana e africana durante os s culos XVI, XVII e maior parte do XVIII s pode ser feita levando-se em considera o a exist ncia de um sistema maior, o comercial europeu. Esse sistema d sentido e completa um ciclo econ mico, mediante a realiza o de suas tr s etapas constitutivas a produ o, a distribui o e o consumo. (Adaptado de: REZENDE FILHO, Cyro Barros. Hist ria Econ mica Geral. S o Paulo: Contexto, 2001. p. 89.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a expans o comercial europ ia, correto afirmar: a) b) c) d) e) As rela es econ micas desenvolvidas na Am rica e na frica devem ser compreendidas parte do sistema comercial europeu. A economia americana difere da africana, porque esta ltima, em fun o de seu processo produtivo ainda comunit rio, ficou exclu da de uma das tr s etapas constitutivas do sistema comercial europeu: a produ o. As etapas do ciclo econ mico de produ o, distribui o e consumo do sistema comercial europeu tiveram autonomia em rela o expans o comercial para a Am rica e a frica. Uma das pe as-chave da economia europ ia do per odo foi o chamado sistema colonial , que tinha entre seus eixos fundamentais a explora o de col nias por meio do estabelecimento de monop lios. A influ ncia do sistema comercial europeu nas economias americana e africana limitou-se ao per odo colonial em ambos os continentes. 07- Na ltima parte do s culo XVIII, as necessidades de coes o e efici ncia estatais, bem como o evidente sucesso internacional do poderio capitalista, levaram a maioria dos monarcas a tentar programas de moderniza o intelectual, administrativa, social e econ mica. (Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. A Era das Revolu es. S o Paulo: Paz e Terra, 1997. p. 39.) Assinale a alternativa que apresenta corretamente como ficou conhecida a moderniza o referida pelo autor. a) b) c) d) e) Anarquismo, porque os reis perderam a autoridade nos setores administrativo, social e econ mico. Socialismo ut pico, porque os reis desejavam transforma es imposs veis de serem realizadas. Despotismo esclarecido, visto que os monarcas se apropriaram de alguns preceitos iluministas. Socialismo crist o, pois os monarcas desejavam reformas administrativas e econ micas com base nos preceitos religiosos. Totalitarismo, uma vez que os reis almejavam o poder absoluto nas inst ncias intelectual, administrativa, social e econ mica. 4 08- Igualdade social, liberdade de pensamento, a o e soberania popular s o manifesta es do Iluminismo que basicamente se caracterizou como: a) Um movimento de retorno aos valores m sticos e transcendentes, anteriores ao Renascimento. b) Uma substitui o da religi o, da tradi o e da ordem absolutista, pelo pensamento racional em prol dos liberalismos pol tico e econ mico. c) Uma utopia social fundada na ideologia crist , base das correntes humanistas do Ocidente. d) Uma rea o contr ria sistematiza o do saber e soberania popular. e) Um movimento art stico com nfase na express o livre da vontade criadora dos artistas. b) c) d) e) 09- Revolu o sempre um tema fascinante. Comumente vem impregnado dos ideais de liberdade e igualdade que, atrav s dos tempos, acalentam gera es e permanecem presentes no ide rio das sociedades, tendo a possibilidade de se cristalizarem em algum momento da hist ria. No processo de constru o de uma revolu o sobressaem personagens que passam a povoar o imagin rio social e tendem a serem tomados como modelos, porquanto o seu agir parece converter a utopia em realidade. S o portadores do sonho: representam a universalidade daqueles ideais, tentando forj -los no cotidiano, nem sempre harmonioso, dos confrontos revolucion rios. (SAINT-JUST, Louis Antoine Leon. O Esp rito da Revolu o e da Constitui o na Fran a. S o Paulo: UNESP, 1989. p. 9.) Sobre a Revolu o Francesa de 1789, correto afirmar que defendia: a) A soberania da aristocracia da Fran a com base no sistema eleitoral censit rio. b) As institui es democr ticas para a renova o da monarquia. c) A es revolucion rias para a consecu o de um ide rio da nobreza. d) Os ideais anarquistas que, posteriormente, foram amplamente disseminados pelo mundo. e) Valores universais visando a construir uma sociedade mais justa e igualit ria. 10- Joseph Strayer defende que a forma o dos Estados Nacionais americanos teve como modelo o Estado Moderno Europeu. Para ele, existem premissas b sicas para o surgimento dos Estados Nacionais: o aparecimento de unidades pol ticas persistentes no tempo e geograficamente est veis, o desenvolvimento de institui es permanentes e impessoais e o consenso com rela o necessidade de uma autoridade suprema (Estado). (STRAYER Joseph R. As origens medievais do Estado Moderno. Lisboa: Gradina, 1969. p. 11-15.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) A forma o dos Estados Nacionais nas col nias portuguesas e espanholas s o exemplos de modelos que romperam com a moderna concep o de Estado Europeu. A forma o dos Estados Nacionais nas Am ricas portuguesa e espanhola se deu por meio de movimentos contra o colonizador e acompanhou o processo de desenvolvimento do capitalismo nesses espa os. No s culo XVIII os espa os nacionais americanos j estavam definidos e delimitados, com governos pr prios e burguesias constitu das, facilitando a ruptura dos v nculos entre essas col nias e suas respectivas metr poles. Os Estados constitu dos nas Am ricas portuguesa e espanhola s o considerados amplamente democr ticos por terem como fundamento id ias liberais. Os movimentos sociais latino-americanos se colocaram frente das lutas pela independ ncia e pela forma o dos Estados Nacionais, apesar de negarem a necessidade de uma autoridade suprema de institui es permanentes e impessoais. 11- Os estrangeiros que chegavam ao Rio de Janeiro ou outras cidades costeiras ficavam espantados com os milhares de negros que viam carregando gua, mercadorias e produtos, transportando seus senhores e senhoras em liteiras ou redes pelas ruas da cidade, ou vendendo uma grande variedade de produtos. Os propriet rios de escravos exigiam seu trabalho, servi o e obedi ncia totalmente amparados por uma complexa estrutura legal, pelo costume oficializado e pela doutrina da Igreja cat lica . (CONRAD, Robert Edgar. Os Tumbeiros. S o Paulo: Brasiliense, 1985. p. 7- 8.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escravid o no Brasil, considere as afirmativas a seguir. I. O fluxo crescente do tr fico de escravos da frica para o Brasil, at a primeira metade do s culo XIX, indica que a elite fundi ria se negava a optar pelo sistema de trabalho livre. II. As mortes freq entes de escravos, por fugas, doen as, maus-tratos, entre outros, reduziram a m o-de-obra dispon vel e inviabilizaram o lucro proveniente do tr fico. III. O discurso liberal de franceses e angloamericanos demonstrava forte oposi o id ia de posse de seres humanos por outros da mesma esp cie. IV. Os propriet rios de escravos brasileiros, durante a primeira metade do s culo XIX, concebiam a escravid o como um direito concedido pelo imperador e por Deus, defendendo-o como um privil gio natural. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IIII. II e IV. I, III e IV. II, III e IV. 5 12- Analise a imagem a seguir. (VIANNA, Marly de Almeida Gomes. Revolucion rios de 35: sonho e realidade. S o Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 561.) Os versos transcritos foram cantados pelos aliancistas , nos primeiros anos da Era Vargas (1930-1945). Com base nos versos e nos conhecimentos sobre a Era Vargas, considere as afirmativas a seguir. I. Jo o Batista Debret. In: Retrato do Brasil, n. 22, 1984, p. 254. O pintor franc s Jo o Batista Debret, que viveu no Brasil entre 1816 e 1831, registrou, como cronista e ilustrador, a vida do Rio de Janeiro colonial. Na imagem em destaque, que retrata o passeio de uma fam lia abastada, est o registrados alguns elementos da diferencia o social no pa s. Com base na imagem e nos conhecimentos sobre escravismo no Brasil, considere as afirmativas a seguir. I. A freq ente integra o dos escravos negros s fam lias de brancos abastados garantiu, ap s a aboli o da escravid o, um melhor posicionamento dos libertos na economia urbana, como m o-de-obra qualificada. II. Ap s a Independ ncia, o escravismo continuou sendo a base do sistema produtivo, embora a estrutura o do Estado Nacional tenha fortalecido a burocracia estatal e a camada de profissionais liberais urbanos. III. Com a imin ncia do fim do escravismo, a implanta o de pequenas e m dias propriedades converteu-se na preocupa o fundamental tanto dos homens p blicos quanto dos fazendeiros. IV. A interdi o das terras somada inser o de um n mero crescente de imigrantes estrangeiros na economia brasileira foram fundamentais no processo de marginaliza o dos escravos libertos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e IV. II e III. II e IV. I, II e III. I, III, e IV. 13- Leia o poema a seguir. Governo mais avacalhado O Geg sempre sorrindo Por causa da nossa Alian a Acabar caindo, acabar caindo. O Geg t de cal as na m o Por causa da nossa revolu o O povo todo j est cansado De ser explorado Por este ladr o! O Geg entrou num botequim Bebeu cacha a e saiu assim... Levando um tamanho chute Foi tomar vermute Com amendoim. Teve como um de seus aspectos marcantes a tend ncia democratiza o do Estado. II. A Alian a Nacional Libertadora (ANL) foi um movimento que congregou diversos atores sociais: partidos pol ticos, sindicatos, associa es e entidades diversas, sendo suas principais for as pol ticas os Tenentes e os comunistas. III. O suposto Plano Cohen, imputado aos comunistas pelos oficiais do ex rcito, auxiliou no recrudescimento da repress o anticomunista no pa s e foi uma das justificativas para a implanta o do Estado Novo. IV. Com a aquiesc ncia dos comunistas, o governo Vargas preparou os instrumentos de apoio ANL, primeira tentativa de organiza o da sociedade civil no Brasil, aprovando a Lei de Seguran a Nacional, visando ao combate dos crimes contra a ordem pol tica e social. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e IV. II e III. III e IV. I, II e III. I, II e IV. 14- A guerra europ ia que se iniciou no 1 de setembro de 1939 foi a guerra de Hitler. Historiadores continuar o a discutir as for as sociais, econ micas e pol ticas que o levaram a assumir uma s rie de riscos calculados que culminaram em uma guerra em grande escala. (KITCHEN, Martin. Um mundo em chamas. Rio de janeiro: Zahar, 1993. p. 11.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Hitler, apesar do poder absoluto que detinha no Estado Maior Alem o, foi for ado a agir em um contexto s cioecon mico, no qual era dependente do apoio ativo de seus subordinados. II. Hitler se encontrava em pleno comando da pol tica externa alem , e suas a es levaram em conta as circunst ncias sociais hist ricas e culturais de sua poca. III. A guerra implementada por Hitler resultou de sua insanidade e de seus interesses pessoais, o que isenta, assim, a sociedade alem de qualquer responsabilidade sobre os resultados da empreitada. IV. As decis es de Hitler bem como a pol tica interna e externa por ele encetada foram respaldadas pelas elites diplom ticas e militares e pelas classes hegem nicas alem s. 6 Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 15- Em um de seus discursos, o presidente Juscelino Kubitschek afirmou: O puro, o nobre e inteligente nacionalismo n o se confunde com xenofobia. Da mesma maneira que a independ ncia pol tica de uma na o n o significa animosidade contra os estrangeiros, nem a recusa aos interc mbios econ micos ou rela es financeiras com os pa ses mais ricos ou mais favorecidos em valores econ micos. (In: CARDOSO, Miriam Limoeiro. Ideologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 158.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o per odo JK, correto afirmar: a) O discurso nacionalista sob a tica desenvolvimentista de JK possu a conte do semelhante quele estabelecido na Era Vargas: ambos minimizaram a import ncia do capital externo. b) A ideologia do desenvolvimentismo no per odo JK assumiu a entrada de capitais estrangeiros no pa s como um recurso leg timo que expressava o verdadeiro patriotismo. c) O desenvolvimentismo do per odo JK objetivou a consolida o da voca o agr cola da economia brasileira, promovendo a Marcha para Oeste , pol tica que alavancou a agricultura de exporta o. d) Para a ind stria brasileira, que passava por uma fase de retra o, o desenvolvimentismo de JK foi pernicioso, pois propunha um nacionalismo xen fobo. e) O Plano de Metas , programa de governo do ent o candidato JK, colocado em pratica logo ap s sua elei o, visava primordialmente ao desenvolvimento da agricultura de exporta o, instituindo, para esse fim, o confisco cambial . 16- A penetra o intensa da televis o no Brasil est inscrita na paisagem urbana e rural, nas p ginas de revista, na profus o de aparelhos nos interiores das casas, nas mans es de alto luxo, nos barracos das favelas das cidades grandes, nas casas modestas e nas pra as p blicas de cidades pequenas. Os recordes nas vendas de televisores se explicam pela presen a de diversos aparelhos por domic lio, cuidadosamente dispostos em v rios c modos das resid ncias, s vezes em meio a altares dom sticos. (HAMBURGER, Esther. Diluindo fronteiras: a televis o e as novelas no cotidiano. In: SCHAWRCZ, Lilia Moritz (Org.) Hist ria da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contempor nea. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 440.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a rela o da televis o com a sociedade moderna, considere as afirmativas a seguir. I. A penetra o intensa da televis o no Brasil rompeu as fronteiras das diferen as sociais e gerou uma sociedade livre da exclus o social. II. O ato alienado de assistir televis o promove uma falsa id ia de inclus o social e de equidade entre as etnias. III. A difus o do sistema de TV por assinatura express o do apartheid social, pois permite a poucos o acesso a informa es sobre outras culturas. IV. Nas sociedades capitalistas, a televis o incita ao consumismo devido a sua forma de atra o e seu poder de penetra o junto s diversas classes sociais. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 17- Analise a imagem a seguir. Chico Caruso. In: Retrato do Brasil, n. 12, p. 144, s.d. Com base na charge e nos conhecimentos sobre a Ditadura Militar no Brasil, considere as afirmativas a seguir. I. O regime instaurado em 1964 submeteu a pol tica cultural aos preceitos da doutrina de Seguran a Nacional contando, para isso, com a atua o da Escola Superior de Guerra. II. A partir das disposi es legais de 1967, a censura ficou circunscrita ao mbito municipal, da a ado o de m todos, diversificados em todo o pa s, que foram ratificados posteriormente pelo Ato Institucional n 5. III. A Censura Pr via no regime militar brasileiro estava focada na m sica e no teatro, produtos culturais mais consumidos no Brasil, da serem poupados a m dia impressa e os livros. IV. A partir de 1978, os protestos de amplos segmentos da sociedade sindicatos oper rios, professores, entre outros contra as a es da censura, resultaram em pol ticas de distens o e de abertura no governo Geisel, apesar de a legisla o pertinente permanecer quase intocada. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e III. I, II e IV. II, III e IV. 7 18- O sentimento que experimento ao avistar de longe a favela da Rocinha esparramada no morro id ntico ao de ter visto pela primeira vez, na frica do Sul, o bantust o de Soweto, o gueto formado a pulso pelo regime racista do apartheid a partir dos anos de 1950. L est a sudoeste de Joanesburgo, o aglomerado de barracos tamb m de madeira, zinco e papel o, l est o gigantesco Soweto, o maior n cleo urbano da frica do Sul, t o s lido quanto a Rocinha parece definitiva. No Rio de Janeiro, meu medo n o da viol ncia nem do crime : medo da estratifica o social e da pobreza irredut vel. (FELINTO, Marilene. Movimento Viva Rio ou a calamidade p blica no Rio de Janeiro. In: Caros Amigos, ano VIII, n. 7, p. 6, abr. 2005.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) A exclus o na cidade do Rio de Janeiro difere daquela que ocorre no sistema do apartheid da frica do Sul, pois, nessa cidade brasileira, seu fundamento est circunscrito quest o racial. b) Soweto e Rocinha constituem-se em exemplos de bairros de maioria negra, cujos altos ndices de pobreza foram equacionados pela forte atua o de pol ticas p blicas. c) A autora adverte sobre a exist ncia de situa es sociais similares entre o Brasil e a frica do Sul, apesar de a Legisla o brasileira ser politicamente oposta sul-africana no que se refere aos dispositivos legais relativos discrimina o. d) A frica do Sul e o Brasil foram os ltimos pa ses a extinguir a escravid o, processo resultante de pol ticas p blicas internacionais que elevou a situa o econ mica da popula o negra. e) A autora defende a necessidade de elimina o do regime de apartheid brasileiro como solu o para os problemas de exclus o social no pa s. 19- Analise a imagem a seguir. b) c) d) e) 20- Sobre a cera dos corpos femininos, o s culo XXI vai imprimindo suas primeiras marcas. Produto social, produto cultural e hist rico, nossa sociedade os fragmentou e recomp s, regulando seus usos, normas e fun es. Nos ltimos anos, a mulher brasileira viveu diversas transforma es f sicas. Viu ser introduzida a higiene corporal que, alimentada pela revolu o microbiol gica, transformou-se numa radicaliza o compulsiva e ansiosa. [...]. O corpo feminino passou tamb m por uma revolu o silenciosa nas ltimas tr s d cadas. A p lula anticoncepcional permitiu-lhe fazer do sexo n o mais uma quest o moral, mas de bem-estar e prazer. A mulher tornou-se, assim, mais exigente em rela o ao seu parceiro, vivendo uma sexualidade mais ativa e prolongada. Entre ambos, surgiram normas e pr ticas mais igualit rias. A corrente da igualdade n o varreu, contudo, a dissimetria profunda entre homens e mulheres na atividade sexual. Quando da realiza o do ato f sico, desejo e excita o f sica continuam percebidos como dom nio e espa o de responsabilidade masculina. (DEL PRIORE, Mary. Corpo a Corpo com a mulher. S o Paulo: SENAC, 2000. p. 9 -11.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o corpo feminino e as rela es entre g neros, correto afirmar: a) b) c) Dispon vel em: <http//www.tc.umn.edul/~kama0044/my20photo album.html>. Acesso em: 10 out. 2005. Com base na charge e nos conhecimentos sobre o processo de globaliza o, correto afirmar: a) A heterogeneidade cultural foi fator determinante no processo de amplia o da desigualdade social planet ria, visto que alimenta pr ticas repulsivas incorpora o dos benef cios da globaliza o. A globaliza o resultou no aumento do n mero de empregos, na amplia o do mercado formal de trabalho, na melhoria dos contratos de trabalho e na amplia o das conquistas sindicais. A charge demonstra que, com os processos de globaliza o, os exclu dos no planeta foram brindados com um irrevers vel processo de incorpora o ao mercado consumidor. Com o processo de globaliza o, apesar da abertura de novos mercados, uma parcela significativa da popula o mundial encontra-se margem do consumo de produtos b sicos. A charge retrata a pr tica conhecida do dumping (rebaixamento) comercial, estrat gia inerente globaliza o econ mica que equalizou o acesso s mercadorias no planeta. d) e) A sexualidade ativa e prolongada vivenciada pelas mulheres brasileiras est isenta de discrimina es e de preconceitos por parte da sociedade. No s culo XXI, o discurso sobre o corpo feminino distanciou-se de suas transforma es f sicas que foram fomentadas pela revolu o microbiol gica. No que se refere atividade sexual entre os g neros, as pr ticas tornaram-se igualit rias, rompendo com as dissimetrias entre homens e mulheres. Com o uso dos contraceptivos, a gravidez passou a ser uma quest o de op o, possibilitando mulher experienciar a sexualidade como fonte de bem-estar e prazer. A revolu o silenciosa do corpo feminino decorrente do uso dos contraceptivos levou a mulher a conceber o sexo a partir de uma perspectiva moralista. 8 MATEM TICA 21- No diagrama a seguir, o espa o amostral S representa um grupo de amigos que far o uma viagem. O conjunto A indica a quantidade de pessoas que j foram a Macei e o conjunto B, a quantidade de pessoas que j foram a Fortaleza. A empresa de turismo que est organizando a viagem far o sorteio de uma passagem gratuita. Considerando que a pessoa sorteada j tenha ido para Fortaleza, assinale a alternativa que indica a probabilidade de que ela tamb m j tenha ido para Macei . a) b) c) d) e) 18,75% 30% 33,33% 50% 60% 22- O gerente de uma ag ncia de turismo promove passeios de bote para descer cachoeiras. Ele percebeu que quando o pre o pedido para esse passeio era R$ 25,00, o n mero m dio de passageiros por semana era de 500. Quando o pre o era reduzido para R$ 20,00, o n mero m dio de fregueses por semana sofria um acr scimo de 100 passageiros. Considerando que essa demanda seja linear, se o pre o for reduzido para R$ 18,00, o n mero m dio de passageiros esperado por semana ser : a) b) c) d) e) 360 540 640 700 1360 23- Um barco parte de um porto A com 2k passageiros e passa pelos portos B e C, deixando em cada um k metade dos passageiros presentes no momento de chegada, e recebendo, em cada um, 2 2 novos passageiros. Se o barco parte do porto C com 28 passageiros e se N representa o n mero de passageiros que partiram de A, correto afirmar que: a) b) c) d) e) N m ltiplo de 7 N m ltiplo de 13 N divisor de 50 N divisor de 128 N primo 24- Na forma o de uma Comiss o Parlamentar de Inqu rito (CPI), cada partido indica um certo n mero de membros, de acordo com o tamanho de sua representa o no Congresso Nacional. Faltam apenas dois partidos para indicar seus membros. O partido A tem 40 deputados e deve indicar 3 membros, enquanto o partido B tem 15 deputados e deve indicar 1 membro. Assinale a alternativa que apresenta o n mero de possibilidades diferentes para a composi o dos membros desses dois partidos nessa CPI. a) b) c) d) e) 55 ( 40 3) (15 1) 40! 15 37! 3! 40 39 38 15 40! 37! 15! 25- Um grupo de estudantes resolveu fazer uma pesquisa sobre as prefer ncias dos alunos quanto ao card pio do Restaurante Universit rio. Nove alunos optaram somente por carne de frango, 3 somente por peixes, 7 por carne bovina e frango, 9 por peixe e carne bovina e 4 pelos tr s tipos de carne. Considerando que 20 alunos manifestaram-se vegetarianos, 36 n o optaram por carne bovina e 42 n o optaram por peixe, assinale a alternativa que apresenta o n mero de alunos entrevistados. a) b) c) d) e) 38 42 58 62 78 9 26- Marlene confecciona leques artesanais com o formato de um setor circular, como representado na figura a seguir. Para enfeitar os leques, usa pequenas contas brilhantes que disp e da seguinte maneira: no v rtice do leque, primeira fileira, coloca apenas uma conta; na segunda fileira horizontal posterior coloca duas contas; na terceira fileira horizontal coloca quatro, na quarta fileira horizontal disp e oito contas e assim sucessivamente. Considere que Marlene possui 515 contas brilhantes para enfeitar um leque. Com base nessas informa es, correto afirmar que o n mero m ximo de fileiras completas nesse leque : a) b) c) d) e) 7 8 9 10 11 27- Marlene tamb m confecciona tapetes artesanais de dois modelos, redondo e retangular. Num certo m s, ela confeccionou 60 tapetes e teve um lucro l quido de R$ 500,00. Sabendo que cada tapete redondo foi vendido por R$ 10,00, cada tapete retangular por R$ 12,00 e que Marlene gastou R$ 160,00 em materiais, quantos tapetes de cada modelo ela confeccionou nesse m s? a) 20 redondos e 40 retangulares. b) 30 redondos e 30 retangulares. c) 40 redondos e 20 retangulares. d) 10 redondos e 50 retangulares. e) 50 redondos e 10 retangulares. 28- Um supermercado vende produtos com pesos e pre os diferentes conforme os quadros I e II a seguir. Quadro I Produto Peso (g) Pre o de tabela (R$) Achocolatado Do ura 450 5,00 Farinha Branquinha 1000 2,20 Arroz Fininho 5000 9,00 Feij o Redondinho 500 2,00 Produto Achocolatado Do ura Farinha Branquinha Arroz Fininho Feij o Redondinho Quadro II Peso (g) 300 500 1000 400 Pre o de tabela(R$) 4,00 1,00 2,00 1,20 Esse supermercado est com uma promo o na qual os produtos do quadro I est o sendo vendidos com desconto de 15% sobre o pre o de tabela. Um consumidor deseja adquirir uma embalagem de cada produto e acredita que est em vantagem quando compra maior quantidade, em gramas, de determinado produto gastando menos. Nessas condi es, considere as afirmativas a seguir. I. Esse consumidor ter vantagem se comprar o achocolatado da promo o. II. Esse consumidor ter vantagem se comprar o pacote com 500g de farinha. III. Esse consumidor ter vantagem se comprar o arroz da promo o. IV. Esse consumidor ter vantagem se comprar o pacote com 400 g de feij o. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 10 29- Um joalheiro resolveu presentear uma amiga com uma j ia exclusiva. Para isto, imaginou um pingente, com o formato de um octaedro regular, contendo uma p rola inscrita, com o formato de uma esfera de raio r, conforme representado na figura a seguir. Se a aresta do octaedro regular tem 2cm de comprimento, o volume da p rola, em cm3, : a) 2 3 b) 8 3 c) d) e) 82 9 46 9 86 27 30- Uma bomba de gua aspira e expira gua a cada tr s segundos. O volume de gua da bomba varia entre um m nimo de 2 litros e um m ximo de 4 litros. Dentre as alternativas a seguir, assinale a express o alg brica para o volume (y) de gua na bomba, em fun o do tempo (t). a) y 2 2sen b) y 2 2sen c) y 3 d) y 3 sen e) y sen 3 3 t 2 t 3 3 t 2 t 3 2sen 3 t 31- Uma construtora fez um loteamento em um terreno cujo formato est representado na figura a seguir, onde AB//CD//EF. correto afirmar que a rea total do terreno, em m2, : a) b) 525 m2 675 m2 c) 150(2 7 ) m2 d) 300(1 7 ) 1m2 e) 450 7 ) m2 11 32- Dizemos que uma fun o p : R R uma fun o polinomial quando existem n meros a 0 , a1, a 2 ,..., a n tais que, para n a n 1x n 1 a n 2 x n 2 ... a1x a 0 . Se a n 0 , dizemos que p tem grau n . todo x R , tem-se que p( x ) a n x Com base nessa defini o, considere as afirmativas a seguir. I. A composi o de duas fun es polinomiais ainda uma fun o polinomial. II. Uma fun o polinomial de grau n possui sempre n ra zes. III. Toda fun o polinomial bijetora. IV. Toda fun o polinomial de grau mpar admite pelo menos uma raiz real. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e III. b) I e IV. c) II e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV. 33- Uma das formas de se enviar uma mensagem secreta por meio de c digos matem ticos, seguindo os passos: 1) Tanto o destinat rio quanto o remetente possuem uma matriz chave C ; 2) O destinat rio recebe do remetente uma matriz P , tal que MC P , onde M a matriz mensagem a ser decodificada; 3) Cada n mero da matriz M corresponde a uma letra do alfabeto: 1 a, 2 b, 3 c,..., 23 z ; 4) Consideremos o alfabeto com 23 letras, excluindo as letras k, w e y; 5) O n mero zero corresponde ao ponto de exclama o; 6) A mensagem lida, encontrando a matriz M , fazendo a correspond ncia n mero/letra e ordenando as letras por linhas da matriz conforme segue: m11m12m13m21m22m23m31m32m33 . 1 Considere as matrizes: C 1 0 0 0 1 0 eP 21 2 18 19 10 38 14 1 17 . 0 Com base nos conhecimentos e nas informa es descritas, assinale a alternativa que apresenta a mensagem que foi enviada por meio da matriz M. a) Boasorte! b) Boaprova! c) Boatarde! d) Ajudeme! e) Socorro! 34- Os produtos farmac uticos devem especificar as dosagens recomendadas para uso de adultos e de crian as. As f rmulas a seguir s o utilizadas para modificar a dosagem de uso dos adultos para a dosagem de uso por crian as (y). 1 F rmula A: y (t 1) a 24 F rmula B: y 1 ta 21 Onde a denota a dosagem de adulto em miligramas e t a idade da crian a em anos. Assinale a alternativa que apresenta a idade da crian a na qual as duas f rmulas especificam a mesma dosagem. a) 2 anos. b) 6 anos. c) 7 anos. d) 8 anos. e) 10 anos. 35- Um fabricante de latas com formato de um cilindro possui chapas retangulares de alum nio com as dimens es: 25 cm de largura por 9 cm de comprimento, conforme a figura que segue. Ele deseja saber como utilizar essas chapas de forma a ter maior capacidade para as latas oriundas de tais chapas. Ele pensou em duas formas de confeccionar essas latas: unindo o lado AD da chapa de alum nio no lado BC formando uma lata que tem o formato de um cilindro circular reto C1 ou unindo o lado AB ao lado DC formando uma lata cujo formato um cilindro circular reto C2 . 12 Com base nessas informa es, considere as afirmativas a seguir. I. A rea da superf cie lateral do cilindro C1 igual rea da superf cie lateral do cilindro C2 . II. A capacidade do cilindro C1 maior que a capacidade do cilindro C2 . III. Se o fabricante dobrar as dimens es da chapa, a capacidade do cilindro C1 dobra. IV. Se o fabricante dobrar as dimens es da chapa, a rea da superf cie lateral do cilindro C2 dobra. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV. 36- Para um certo produto comercializado, a fun o receita e a fun o custo est o representadas a seguir em um mesmo sistema de eixos, onde q indica a quantidade desse produto. Com base nessas informa es e considerando que a fun o lucro pode ser obtida por L(q) assinale a alternativa que indica essa fun o lucro. a) b) c) d) e) L(q) 2q2 L(q) 2 1000q 35000 2 R(q) C(q) , 1200 q 35000 L(q) L(q) L(q) 2q 2q 800q 35000 200q 35000 200q 35000 37- Um cassino estabeleceu um jogo cuja premia o baseada em quantidade de fichas. Na primeira rodada, h uma premia o de X fichas. Caso ningu m ven a o jogo, a quantidade de fichas para a segunda rodada duplica; triplica na terceira rodada em rela o segunda; quadruplica na quarta rodada em rela o a terceira e assim sucessivamente. Considerando-se que o vencedor desse jogo recebeu 720X fichas, correto afirmar que esse pr mio saiu na: a) 5 rodada. b) 6 rodada. c) 7 rodada. d) 8 rodada. e) 9 rodada. 38- Uma cidade planejada foi constru da com seu sistema de esgoto obedecendo esquematiza o de uma malha linear representada no gr fico a seguir, onde cada v rtice dista do outro de uma unidade. 13 Os pontos A e B representam duas casas e o ponto O representa a origem de uma conflu ncia de canos que necessitam de uma luva de uni o . O valor do seno do ngulo que a luva de uni o em O possui : a) b) c) d) e) 1 2 2 2 3 2 4 17 17 2 17 17 39- Sobre propriedades de tri ngulos, considere as afirmativas a seguir. I. Todo tri ngulo possui pelo menos dois ngulos internos agudos. Dados dois tri ngulos ABC e EFG se AB EF , A E e B F , ent o o tri ngulo ABC congruente ao tri ngulo EFG. III. Se dois tri ngulos t m os tr s ngulos correspondentes congruentes, ent o os tri ngulos s o congruentes. II. IV. Sejam ABC e A B C dois tri ngulos ret ngulos cujos ngulos retos s o C e C' . Se AB ent o os tri ngulos s o congruentes. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. A' B' e A A' , 40- O jogo de domin consiste em um conjunto de pe as que s o dispostas seq encialmente. Cada pe a pode ser colocada ao lado da pe a anterior desde que os lados que se unem representem a mesma quantidade. Por exemplo, as tr s pe as a seguir formam uma possibilidade de seq ncia. Observe as seis pe as (A, B, C, D, E e F), a seguir, de um domin de lgebra que obedece mesma regra do jogo de domin , ou seja, cada pe a pode ser colocada ao lado da pe a anterior desde que os lados que se unem representem a mesma quantidade. Considere que cada pe a do domin de lgebra deve manter a posi o de horizontalidade apresentada e que a e b s o n meros reais positivos e diferentes de zero. a 2b 2 b2 ab b 3a b 2a A a0 b 2 a b B a2 D a b2 5b a 4b C a E 2a 2a b ab 1 F Assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, uma seq ncia de tr s pe as entre as poss veis. a) A, B e C b) B, C e D c) C, D e E d) D, C e F e) F, A e E 14 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA VESTIBULAR UEL 2006 Gabarito das Quest es Objetivas da Prova do dia 19/12/2005 HIST RIA 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A D E A E D C B E B D C B D B E B C D D MATEM TICA 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 B C D C C C B D E D C B A C A A B D D E

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE DIA - 19/12/2005
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