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UEL Vestibular de 2009 - PROVAS DA 2º FASE : História e Sociologia

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CONCURSO VESTIBULAR 2009 08/12/2008 INSTRU ES ! Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o e assine no local indicado. ! Verifique se os dados impressos no Cart o-Resposta correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. ! N o ser o permitidos empr stimos de materiais, consultas e comunica o entre candidatos, tampouco o uso de livros e apontamentos. Rel gios, aparelhos eletr nicos e, em especial, aparelhos celulares dever o ser desligados e colocados no saco pl stico fornecido pelo Fiscal. O n o-cumprimento destas exig ncias ocasionar a exclus o do candidato deste Processo Seletivo. ! Aguarde autoriza o para abrir o Caderno de Provas. A seguir, antes de iniciar as provas, confira a pagina o. ! As Provas Objetivas s o compostas por 40 quest es de m ltipla escolha, em que h somente uma alternativa correta. Transcreva para o Cart o-Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente com caneta de tinta preta. ! A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. ! No Cart o-Resposta, anulam a quest o: a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, as rasuras e o preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o. N o haver substitui o do Cart o-Resposta por erro de preenchimento. ! A dura o das provas ser de 4 (quatro) horas, incluindo o tempo para preenchimento do Cart o-Resposta. ! Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. ! Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o Caderno de Provas e o Cart o-Resposta, devidamente assinados. 2 fase 08/12 O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 8 de dezembro de 2008. HIST RIA Leia o texto a seguir e responda quest o 1. Texto I Lucius Aurelius, liberto de Lucius C sar, Nicomedes, chamado tamb m Ceionius e Aelius; foi criado de quarto de Lucius C sar e preceptor do divino Verus imperador; foi distinguido pelo divino Antonino com o cavalo p blico e com o sacerd cio de Caenina, bem como com o ponti cado menor; foi feito por este mesmo imperador procurador da pavimenta o das ruas e prefeito dos ve culos; foi encarregado pelo imperador Antonio Augusto e pelo divino Verus do abastecimento do ex rcito e ganhou uma lan a pura, um estandarte e uma coroa mural; procurador das contas municipais; est enterrado aqui com sua mulher Ceionia Laena. (Inscri o Funer ria. Roma. S culo II d.C. In: CARDOSO, C. F. Trabalho compuls rio na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 138.) 1 correto a rmar que o texto a) representa o quotidiano de um aristocrata rural empobrecido e que se tornou funcion rio p blico para sobreviver, indicando uma mobilidade social descendente, o que comprova a seletividade das castas militares na Roma Antiga. b) descreve as fun es p blicas que um homem livre pobre exerceu ao longo de sua vida, evidenciando que este se tornou rico e poderoso, o que comprova a dissolu o das antigas castas da sociedade imperial. c) trata de um ex-escravo que deixou registrado em seu epit o o processo de ascens o econ mica e pol tica pelo qual passou ao longo de sua vida, o que comprova a exist ncia de um processo de mobilidade social na Roma imperial. d) descreve o quotidiano de um nobre pertencente aristocracia, cujas atividades principais durante a Rep blica eram a guerra e o com rcio o que comprova a impermeabilidade dessa casta aos novos ricos vinculados s atividades agr colas. e) representa o dia-a-dia de um homem pobre que, ao longo de sua vida, trabalhou como funcion rio p blico, o que comprova a e c cia da mobilidade social na Roma republicana. Leia o texto a seguir e responda quest o 2. Texto II Os ca adores-coletores em geral n o representavam perigo para si mesmos, por v rios motivos: suas economias tendiam a ser saud veis (muitos dispunham de mais tempo livre do que n s): tinham poucas posses por serem n mades, assim, quase n o havia roubo e experimentavam pouca inveja; a gan ncia e a arrog ncia eram consideradas n o s males sociais, mas tamb m quase doen as mentais; as mulheres tinham um poder pol tico real e tendiam a ser uma in u ncia estabilizadora e moderadora, antes que os meninos come assem a se ocupar das echas envenenadas; e, se crimes s rios fossem cometidos vamos dizer, assassinato , o bando, coletivamente, julgava e punia o criminoso. Muitos ca adores-coletores organizaram democracias igualit rias. N o tinham chefes. N o havia hierarquia pol tica ou corporativa que sonhassem galgar. (SAGAN, C. Bilh es e Bilh es. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 37.) 2 Com base no texto e nos conhecimentos sobre as organiza es pol ticas, pode-se a rmar. I. No mundo romano do s culo II d.C, os patr cios, in uenciados por suas col nias gregas e pelos ensinamentos de seus l sofos, constitu ram a organiza o s cio-pol tica democr tica impondo leis igualit rias aos habitantes do imp rio. II. As organiza es pol ticas do mundo medieval europeu estavam fortemente in uenciadas por uma concep o laica de mundo constituindo assim, com o poder secular, o fundamento das monarquias absolutistas. III. A democracia de massa como representa o s cio-pol tica moderna foi adotada pelo fascismo, por interm dio de uma e ciente estrat gia de propaganda, e teve como decorr ncia um refor o das corpora es. IV. O estabelecimento do governo do povo, democracia representativa, na organiza o s cio-pol tica das sociedades contempor neas, n o representou a elimina o das estruturas hier rquicas partid rias e sindicais. 1 / 20 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia os textos a seguir e responda quest o 3. Texto III Mais vale estar na charneca com uma velha carro a do que no mar num navio novo. (Prov rbio holand s. In SEBILLOT, P. L gendes, croyances et superstitions de la mer. Paris: 1886, p. 73.) mar salgado, quanto do teu sal S o l grimas de Portugal? Por te cruzarmos, quantas m es choraram, quantos lhos em v o rezaram! Quantas noivas caram por casar para que fosses nosso, mar! (PESSOA, F. Obra po tica. Rio de Janeiro: Aguilar, 1969, p. 82.) 3 Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o tema da Expans o Mar tima dos s culos XV e XVI, correto a rmar que as navega es a) constitu ram uma realiza o sem precedentes na hist ria da humanidade, uma vez que foram muitos os obst culos a serem superados nesse processo, tais como a amea a que representava o desconhecido e o fracasso de grande parte das expedi es, que desapareceram no mar. b) propiciaram o m do monop lio que espanh is e italianos mantinham sobre o com rcio das especiarias do oriente atrav s do dom nio do mar Mediterr neo, uma vez que foram os franceses e os portugueses, a despeito das tentativas holandesas, que realizaram o p riplo africano e encontraram o caminho para as ndias. c) resultaram na hegemonia franco-brit nica sobre os mares, o que, a longo prazo, permitiu a realiza o da acumula o origin ria de capital e, atrav s desta, o nanciamento do processo de implanta o da ind stria naval, o que prolongou esta hegemonia at o nal da Primeira Guerra Mundial. d) propiciaram o dom nio da Holanda sobre os mares, fazendo com que a coloniza o das novas terras descobertas dependesse da marinha mercante daquele pa s para a manuten o das liga es comerciais entre os demais pa ses europeus e suas col nias no restante do mundo. e) representaram o triunfo da ci ncia e da tecnologia resultantes das concep es cartesianas e, conseq entemente, a destrui o de lendas e mitos sobre o Novo Mundo, uma vez que as expedi es revelaram os limites do mundo e propiciaram rapidamente formas seguras de transposi o oce nica. 4 Com base nos conhecimentos sobre os sistemas coloniais, correto a rmar. a) O mercantilismo consistia na liberaliza o das barreiras nacionais para o com rcio, visando enriquecer as na es atrav s da livre competi o. b) As 13 col nias inglesas desenvolveram a coloniza o de explora o, privilegiando o mercado externo e abrindo-se ao com rcio internacional. c) Na Am rica portuguesa, as entradas e bandeiras visavam, a servi o do estado portugu s, expandir as fronteiras brasileiras e combater a escravid o ind gena, levando a f crist aos nativos. d) Devido ao com rcio colonial, em ns do s culo XIX, Portugal e Espanha garantiam para si a maior fatia da riqueza das suas col nias, deixando os res duos da opul ncia para pa ses como Inglaterra, Holanda e Fran a. e) O tr co de escravos africanos, dada a import ncia que adquiriu, tornou-se rapidamente uma das principais fontes de acumula o de capital nas col nias e nas metr poles. 2 / 20 5 Com base nos conhecimentos sobre a forma o dos estados e a expans o comercial e colonial europ ia, correto a rmar. a) Dos pa ses que se destacaram no per odo da expans o ultramarina Portugal, Holanda, Inglaterra e Fran a a na o inglesa destacava-se por possuir potencial militar, econ mico e cient co para empreender expedi es mais seguras. b) Os conquistadores europeus, ao se depararem com as popula es nativas, encontraram culturas muito semelhantes europ ia em termos de sistema pol tico, administrativo e econ mico. Quanto ao trabalho, o cultivo do campo cava ao encargo das mulheres, ao passo que os homens cuidavam da parte comercial. c) As chamadas Navega es ocorreram num contexto de expans o comercial do Oriente. Progressos t cnicos na rea da navega o, da imprensa e da medicina contribu ram para a viabilidade de tal empreendimento, assim como o desejo de romper o monop lio comercial ingl s no Mediterr neo. d) Como conseq ncia do processo expansionista, novos territ rios foram encontrados, ocupados e colonizados. As Am ricas portuguesa e espanhola procuraram transformar esses espa os em centros produtores para complementar e dar continuidade ao seu uxo comercial. e) A conquista empreendida pela Espanha deveu-se Rainha Isabel de Castela, a cat lica, que nanciou a expedi o de Crist v o Colombo com o dinheiro de suas j ias contra a vontade da Inquisi o espanhola. Leia o texto a seguir e responda quest o 6. Texto IV [...] O rei fora um aliado forte das cidades na luta contra os senhores. Tudo o que reduzisse a for a dos bar es fortalecia o poder real. Em recompensa pela sua ajuda, os cidad os estavam prontos a auxili -lo com empr stimos em dinheiro. Isso era importante, porque com o dinheiro o rei podia dispensar a ajuda militar de seus vassalos. Podia contratar e pagar um ex rcito pronto, sempre a seu servi o, sem depender da lealdade de um senhor. Seria tamb m um ex rcito melhor, porque tinha uma nica ocupa o: lutar. Os soldados feudais n o tinham preparo, nem organiza o regular que lhes permitisse atuar em conjunto, com harmonia. Por isso, um ex rcito pago para combater, bem treinado e disciplinado, e sempre pronto quando dele se necessitava, constitu a um grande avan o. (HUBERMAN, L. Hist ria da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. p. 80-81.) 6 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar. I. A organiza o de ex rcitos sob o comando do rei contribuiu para o processo de forma o dos Estados Nacionais. II. A decad ncia da burguesia possibilitou o fortalecimento do poder real e a constitui o dos Estados Nacionais europeus. III. A teoria pol tica do per odo sacralizou a gura do monarca, j que a rmava serem os reis escolhidos por Deus para exercer o governo. IV. Com os Estados Nacionais constitu dos, a Igreja continuou a ocupar um espa o importante dentro dos reinados, baseada na autoridade suprema do Papa. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 3 / 20 7 Com base nos conhecimentos sobre a crise do sistema colonial, correto a rmar. a) A forma de organiza o econ mica das col nias das Am ricas portuguesa, hisp nica e anglo-sax nica re etia os interesses dos setores mercantis das respectivas metr poles e, por contrastar com as perspectivas da nova ideologia liberal do s culo XIX, provocou o descontentamento dos trabalhadores, levando-os s revolu es socialistas. b) A invas o francesa na Espanha contou com a simpatia da Inglaterra e da Pr ssia que buscavam acabar com o monop lio espanhol no com rcio com as col nias americanas. c) Nas Am ricas, em fun o de um com rcio intercolonial intenso e vantajoso, cresceu a classe dos produtores de mat rias-primas e de bens de consumo. A burguesia que havia se constitu do nas col nias era a principal consumidora desta produ o, o que contribuiu ainda mais para a crise do sistema colonial. d) O Pacto Colonial, que se baseava no livre com rcio, foi respons vel pelo enriquecimento dos produtores de mercadorias na Am rica, uma vez que estes podiam contar com um mercado consumidor e distribuidor de seus produtos. e) No caso da Am rica espanhola, a manuten o do Pacto Colonial pela metr pole deixava margem do processo a classe dominante colonial, que era produtora e tinha interesse na liberdade de com rcio e na condu o dos seus neg cios, sem a interfer ncia da Espanha. 8 Baseado nos conhecimentos sobre a forma o dos Estados Nacionais americanos, assinale a alternativa correta. a) O motivo para as independ ncias e conseq ente forma o dos Estados Nacionais americanos pode ser encontrado na experi ncia pol tica do Pacto Colonial imposto pela Inglaterra, que visava ao estabelecimento do monop lio comercial com as col nias ib ricas. b) Os movimentos de independ ncia que aconteceram nas diversas regi es da Am rica hisp nica contaram com a participa o de camponeses, ind genas e burgueses. O resultado dessas lutas foram sentidos por todas as classes sociais envolvidas, em especial pelos trabalhadores rurais nativos, que puderam reaver parte da terra que lhes pertencia. c) Assim que terminaram as lutas pelas independ ncias na Am rica hisp nica, nos primeiros vinte anos do s culo XIX, a elite crioula assumiu o poder pol tico das regi es rec m-independentes e n o empreenderam mudan as que proporcionassem a todas as classes usufruir dos resultados da emancipa o. d) A conforma o dos Estados Nacionais veio em aux lio dos nativos, denominados ndios de car ter d cil , escravizados desde o per odo da conquista e expropriados de suas terras ejidos. A Constitui o Americana, elaborada ap s as independ ncias, formalizou e legalizou o direito de todos liberdade, igualdade racial. e) No per odo das lutas pela emancipa o na Am rica portuguesa, sobressaiu-se a gura do caudilho, l der militar e propriet rio de terras, que conduziu as revolu es nas diversas regi es e contribuiu com a quebra da exclusividade comercial entre a metr pole e a ex-col nia. Leia o texto a seguir escrito pelo antrop logo Claude L vi-Strauss com base em observa es que fez viajando pelo Norte do Paran , nas primeiras d cadas do s culo XX, e responda quest o 9. Texto V Quando se percorria a regi o a cavalo ou de caminh o [...] era imposs vel saber se existia vida na regi o: os lotes compridos encostavam, de um lado, na estrada, de outro, no riacho que corria ao fundo de cada vale; mas foi embaixo, perto da gua, que se iniciou a coloniza o; a derrubada foi subindo lentamente a encosta [...] no fundo dos vales, as primeiras colheitas sempre fabulosas [...] germinavam entre os troncos das grandes rvores [...]. As chuvas de inverno se encarregariam de decomp -las em h mus f rtil, o qual, de imediato, seria levado de rold o pelos declives, junto com o outro que alimentava a oresta desaparecida cujas ra zes fariam falta para ret -lo. Quantos anos, dez, vinte ou trinta para que essa terra de Cana adquirisse o aspecto de uma paisagem rida e devastada? (L VI-STRAUSS, C. Tristes tr picos. Trad. Rosa Freire d Aguiar. S o Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 113.) 4 / 20 9 Com base no texto e nos conhecimentos sobre os processos de coloniza o, considere as a rmativas. I. Embora houvesse nos anos de 1930 uma cren a generalizada no progresso e na inesgotabilidade dos recursos naturais, havia tamb m grupos sociais que se indagavam sobre as conseq ncias ambientais do desenvolvimento. II. A previs o feita pelo autor, das conseq ncias de um processo colonizador predat rio, cujo resultado inevit vel seria a deserti ca o de reas onde anteriormente existiam orestas, concretizou-se ao nal do s culo XX. III. A deteriora o do meio ambiente com a derrubada de orestas que provoca a eros o surge originariamente no desenvolvimento agr cola da sociedade capitalista. IV. A derrubada da oresta no alto das colinas e a manuten o de vegeta o rasteira nos fundos de vale faz com que a chuva leve pelos declives o h mus, causando o assoreamento dos mananciais. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 10 Analise o mapa a seguir. (Atlante geogra co metodico De Agostini. Novara, Instituto Geogr co De Agostini, 1997. In: ALMEIDA,L. M.; RIGOLIN, T. B. Geogra a. S o Paulo: tica, 2002. p. 319.) 5 / 20 Com base no mapa e nos conhecimentos sobre a import ncia pol tica e econ mica dos continentes africano e asi tico ao longo dos s culos, considere as a rmativas. I. O mar Mediterr neo, chamado no Imp rio Romano de mare nostrum , designava na antig idade o dom nio s cio-pol tico pretendido e exercido pelos romanos na costa africana banhada pelo mar. II. O Egito representa, entre os pa ses da frica negra, aquele que mais se destaca tecnologicamente, tendo em vista os conhecimentos referentes constru o das Pir mides depositados na biblioteca de Alexandria. III. O estreito de Gibraltar, no mar Vermelho, localizado entre a Eritr ia e o Ir , uma regi o extremamente estrat gica para o dom nio militar devido ao escoamento do petr leo extra do da pen nsula ar bica. IV. Angola e Mo ambique, ex-col nias portuguesas, sofreram intensos con itos militares no s culo XX, envolvendo grande parte de sua popula o nos princ pios doutrin rios de tend ncia socialista. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 11 Sobre a Revolu o Industrial nos s culos XVIII e XIX, correto a rmar. a) Uma condi o indispens vel para a transi o do artesanato para a manufatura e desta para a ind stria moderna foi a concentra o da propriedade dos meios de produ o nas m os do capitalista. b) O crescimento industrial na Inglaterra resultou em um processo conhecido como segunda servid o , na qual os antigos servos rurais foram transferidos para as ind strias urbanas, visando ao aumento de produtividade das mesmas. c) Embora detivessem o poder pol tico, tanto a burguesia rural como a aristocracia urbana n o possu am capitais que possibilitassem o desenvolvimento da Revolu o Industrial, sendo esta, portanto, nanciada pelos pequenos propriet rios rurais. d) A industrializa o na Gr -Bretanha iniciou-se com a instala o de ind strias de bens de capital (a o e maquin rio) e, depois de estruturada essa base, partiu-se para a produ o de bens de consumo semi-dur veis e n o dur veis (tecidos, alimentos, bebidas). e) Por n o haver complementaridade entre a atividade industrial e a pecu ria (gado bovino, ovino), este foi o setor mais duramente atingido pela convers o da Europa rural em industrial. Leia o texto a seguir e responda quest o 12. Texto VI A Grande Guerra de 1914 foi uma conseq ncia da remobiliza o contempor nea dos anciens regimes da Europa. Embora perdendo terreno para as for as do capitalismo industrial, as for as da antiga ordem ainda estavam su cientemente dispostas e poderosas para resistir e retardar o curso da hist ria, se necess rio recorrendo viol ncia. A Grande Guerra foi antes a express o da decad ncia e queda da antiga ordem, lutando para prolongar sua vida, que do explosivo crescimento do capitalismo industrial, resolvido a impor a sua primazia. Por toda a Europa, a partir de 1917, as press es de uma guerra prolongada a nal abalaram e romperam os alicerces da velha ordem entricheirada, que havia sido sua incubadora. Mesmo assim, exce o da R ssia, onde se desmoronou o antigo regime mais obstinado e tradicional, ap s 1918-1919 as for as da perman ncia se recobraram o su ciente para agravar a crise geral da Europa, promover o fascismo e contribuir para a retomada da guerra total em 1939. (MAYER, A. A for a da tradi o: a persist ncia do Antigo Regime. S o Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 13-14.) 6 / 20 12 De acordo com o texto, correto a rmar que a Primeira Guerra Mundial a) teria sido resultado dos con itos entre as for as da antiga ordem feudal e as da nova ordem socialista, especialmente depois do triunfo da Revolu o Russa. b) resultou do confronto entre as for as da perman ncia e as for as de mudan a, isto , do escravismo decadente e do capitalismo em ascens o. c) foi conseq ncia do triunfo da ind stria sobre a manufatura, o que provocou uma concorr ncia em n vel mundial, levando ao choque das pot ncias capitalistas imperialistas. d) foi produto de um momento hist rico espec co em que as mudan as se processavam mais lentamente do que fazem crer os historiadores que tratam a guerra como resultado do imperialismo. e) engendrou o nazi-fascismo, pois a burguesia europ ia, tendo apoiado os comunistas russos, criaram o terreno prop cio ao surgimento e expans o dos regimes totalit rios do nal do s culo. 13 Compreender o processo revolucion rio socialista ocorrido na R ssia de 1917 implica discernir historicamente os seus autores e as atitudes assumidas por eles. Desta forma, pode-se a rmar. a) O partido comunista russo, criado por Marx e Engels em pleno vigor da lei de exce o imposta pelo Czar Nicolau II, adotou t ticas de guerrilha de elevada e c cia s cio-pol tica, vencendo assim a guerra revolucion ria. b) O processo revolucion rio leninista colocou um ponto nal no per odo feudal sovi tico dos Petrogrados, unindo os comerciantes revolucion rios das principais cidades e os camponeses como anteriormente havia ocorrido na Revolu o francesa de 1789. c) O comandante do ex rcito bolchevique, Stalin, assumiu o poder no processo revolucion rio expulsando o Czar e nomeando como seu l der no congresso socialista, Trotski, organizador das barricadas sindicais na Pra a Vermelha. d) Marx e Bakunin elaboraram os princ pios revolucion rios de uma sociedade socialista, no entanto, devido aos intensos debates entre eles sobre a forma como o processo deveria ocorrer, distanciaram-se, tornando-se advers rios. e) Proudhon, exilado na R ssia, organizou os oper rios em sindicatos comunistas que, na revolu o, se integraram ao ex rcito vermelho che ado por Kerensky, estabelecendo a estrat gia da guerra total contra o ex rcito branco. 14 Com base nos conhecimentos sobre a crise econ mica mundial do per odo de 1929, considere as a rmativas a seguir. I. Ap s a Primeira Guerra Mundial, as na es derrotadas, como a Alemanha e a ustria, foram auxiliadas em sua reconstru o econ mica pelas pot ncias vencedoras, Inglaterra e Fran a, com pesados investimentos nos setores de energia e siderurgia. II. O impacto da Crise de 1929 foi mundial, estendendo-se dos Estados Unidos para todos os pa ses capitalistas, desenvolvidos ou n o. III. O excesso de interven o dos Estados Nacionais na economia foi a principal causa da Grande Depress o, ao desestimular o crescimento econ mico da iniciativa privada. IV. Nos Estados Unidos, a Grande Depress o come ou a ser combatida atrav s do New Deal, pol tica pela qual o Estado Nacional interveio na economia, injetando recursos p blicos em reformas sociais e econ micas, bem como disciplinando as rela es capitalistas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 7 / 20 15 Sobre a economia internacional ap s a Segunda Guerra Mundial, correto a rmar. a) Ap s o nal da Segunda Guerra Mundial, como puni o por terem causado o con ito, a reconstru o f sica e a restaura o pol tica da Alemanha e do Jap o efetuaram-se sem apoio ou investimento de capital internacional. b) A manuten o do Estado de Bem-Estar (Welfare State), com a garantia de sa de, educa o e seguridade social, atrav s de pesada carga tribut ria, caracterizou as pol ticas capitalistas neoliberais, a partir da d cada de 1980. c) A revolu o feminina do p s-guerra implicou a valoriza o pro ssional das mulheres, que passaram a ganhar, em m dia, mais do que os homens, realizando a mesma fun o. d) A partir da d cada de 1990, com a globaliza o e a abertura de fronteiras comerciais, os pa ses mais ricos do mundo abriram suas fronteiras para trabalhadores estrangeiros sem quali ca o. e) O custo menor da m o-de-obra e a conquista de novos mercados consumidores foram dois dos principais motivos para a expans o das grandes corpora es capitalistas nos pa ses pobres e/ou em desenvolvimento. Leia o texto a seguir e responda quest o 16. Texto VII [...] em nenhum dos dois Estados fascistas o fascismo conquistou o poder , embora na It lia e na Alemanha se explorasse muito a ret rica de se tomar as ruas e marchar sobre Roma . Nos dois casos o fascismo chegou ao poder pela coniv ncia com, e na verdade (como na It lia) por iniciativa do velho regime, ou seja, de uma forma constitucional . A novidade do fascismo era que, uma vez no poder, ele se recusava a jogar segundo as regras dos velhos jogos pol ticos, e tomava posse completamente onde podia. A transfer ncia total de poder, ou a elimina o de todos os rivais, demorou mais na It lia que na Alemanha (1933-4), mas, uma vez realizada, n o havia mais limites pol ticos internos para o que se tornava, caracteristicamente, a desenfreada ditadura de um supremo l der populista (Duce; F hrer). (HOBSBAWM, E. A Era dos Extremos: o breve s culo XX (1914-1991). S o Paulo: Companhia das Letras, 1995. pg. 130.) 16 Com base no texto e nos conhecimentos sobre os fascismos na It lia e na Alemanha, correto a rmar. a) Nos fascismos alem o e italiano, o centro da a o pol tica deslocava-se das aristocracias econ micas e/ou pol ticas para o partido nico, mobilizador de massas. b) Os fascismos originaram-se do socialismo e, por este motivo, as experi ncias hist ricas fascistas na Alemanha e na It lia tiveram violenta oposi o das suas burguesias industriais e nanceiras. c) O nazismo, devido ao seu car ter nacionalista, n o reivindicava territ rios de outros pa ses, elegendo a Alemanha como a nica p tria e territ rio dos alem es. d) Os fascismos italiano e alem o estimulavam a luta de classes e os con itos industriais entre o capital (burguesia) e o trabalho (proletariado). e) Depois de chegarem ao governo, os partidos fascistas perderam poder. As organiza es paramilitares do nazismo (tropas de assalto) e do fascismo italiano (squadristi ) nasceram para substituir os partidos fascistas enfraquecidos. 17 Considere as a rmativas. I. O nazismo um regime considerado totalit rio. Caracteriza-se pelo poder forte e autorit rio (sujei o da popula o), pela defesa nacional (exacerbando o racismo e a xenofobia) e por um Estado policial. Tem consigo o g rmen da guerra e fortemente amparado pela propaganda. O totalitarismo, no s culo XX, teve um xito incontest vel. II. A viol ncia de car ter militar e psicol gica con gura-se em base de sustenta o dos regimes totalit rios. No caso da Alemanha, a persegui o dos alem es aos judeus, culminando com o holocausto, mostra n o somente uma pr tica violenta e cruel, como tamb m um motivo para tantas ades es dos indiv duos ao regime nazista de Hitler. 8 / 20 III. Os regimes totalit rios nasceram no nal da II Guerra Mundial com a nalidade de evitar que o poder ca sse nas m os da esquerda. Dessa forma, pode-se considerar que esse projeto pol tico con gura-se em uma obra de poucos homens, com a inten o de restringir a democracia e impedir uma crise do mundo capitalista. IV. O nazismo e o fascismo nasceram como uma ofensiva Revolu o Russa. O temor ao perigo vermelho e a conseq ente dissemina o da proposta socialista apontava para o estabelecimento de uma nova ordem mundial, e a instaura o de regimes totalit rios na Europa fez recrudescer as tentativas de implementar uma outra realidade hist rica. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 18 Sobre as revolu es contempor neas, considere as a rmativas a seguir. I. A Revolu o Chinesa foi desencadeada pelos oper rios das grandes cidades industriais, que lideraram o movimento social em dire o ao socialismo, em alian a com a burguesia industrial, opositora ao imperialismo norte-americano. II. A concep o marxista de revolu o socialista enfatiza a dire o prolet ria do processo revolucion rio, por meio da organiza o da luta de classe contra os propriet rios dos meios de produ o (burguesia e latifundi rios). III. A coletiviza o das terras na Uni o Sovi tica, sob o regime de Joseph Stalin, efetuou-se contra a reforma agr ria anterior, promovida por Lenin durante a revolu o bolchevique, que havia distribu do terras para os camponeses. IV. Contando com o apoio de setores burgueses e liberais de oposi o ditadura de Fulg ncio Batista, a Revolu o Cubana, em seu in cio, n o possu a o car ter socialista. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas I e II s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto a seguir e responda quest o 19. Texto VIII A globaliza o n o apaga nem as desigualdades nem as contradi es que constituem uma parte importante do tecido da vida social nacional e mundial. Ao contr rio, desenvolve umas e outras, recriando-se em outros n veis, com novos ingredientes. As mesmas condi es que alimentam a interdepend ncia e a integra o alimentam as desigualdades e contradi es, em mbito tribal, regional, nacional, continental e global. (IANNI, O. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 2003. p. 127.) 9 / 20 19 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema globaliza o, correto a rmar. a) A importa o do cinema norte-americano e da literatura europ ia con gura-se em um dos aspectos da globaliza o que afeta positivamente o Terceiro Mundo. b) A revolu o tecnol gica constitui-se na grande conquista da era da globaliza o, pois ela garante o estabelecimento de regimes democr ticos no mundo. c) Num mundo globalizado, a desigualdade, que parte integrante das sociedades, desaparece em fun o do desenvolvimento igualit rio da rela o de produ o material e cultural. d) A globaliza o constitui-se em um fen meno de abertura das economias rumo a uma integra o mundial e , ao mesmo tempo, seletiva, pois n o envolve todas as regi es, atividades e segmentos sociais. e) A globaliza o caracteriza-se pela valoriza o das culturas locais visando cria o e implanta o de democracias multiculturais nas Am ricas e na sia. 20 Considere as a rmativas a seguir sobre o Brasil contempor neo. I. Em 1974, assumiu a presid ncia o general Ernesto Geisel. Em seu governo deu-se o in cio da abertura pol tica de uma forma lenta e gradual. Foi no nal de seu mandato, no ano de 1979, que o AI-5 foi revogado, permitindo que os cidad os tivessem liberdade relativa para voltar a se manifestar politicamente. II. A partir de 1980, a pol tica econ mica do pa s foi marcada pelas benesses do milagre econ mico. Del m Neto, ent o Ministro do Planejamento, conseguiu baixar a in a o, aumentar o valor dos sal rios e pagar mais da metade do valor da d vida externa do Brasil. III. Com o processo de abertura pol tica, as elei es no Brasil voltaram a ser democr ticas. As diferen as ideol gicas e pessoais caram mais expl citas no pleito de 1982, quando o PT (Partido dos Trabalhadores) colocou o nome de Luis In cio Lula da Silva para concorrer presid ncia. IV. O General Jo o Batista Figueiredo foi o sucessor do presidente Ernesto Geisel e deu continuidade ao processo de abertura pol tica do Brasil. A elei o de Figueiredo mostrou que o pa s come ava a seguir uma outra orienta o pol tica ao derrotar o candidato linha dura das For as Armadas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 10 / 20 SOCIOLOGIA 21 Karl Marx, mile Durkheim e Max Weber s o considerados os pilares do pensamento sociol gico moderno. Apesar das diferen as existentes entre eles a respeito do que vida social e sua base, h , nos tr s pensadores, uma intensa preocupa o com o m todo de apreens o do objeto a ser investigado, no caso, as rela es sociais. Com base nos conhecimentos sobre a re ex o metodol gica de Marx, Durkheim e Weber, assinale a alternativa correta. a) Para Durkheim, os esfor os para evidenciar o que as sociedades poderiam ser e n o o que efetivamente elas eram constitu am um dos grandes obst culos investiga o sociol gica. b) Em Marx, o m todo aspira constru o de leis gerais e invari veis, o que se exprime na formula o de que a hist ria de todas as sociedades, at os dias de hoje, tem sido a hist ria das lutas de classes . c) De acordo com Weber, ao observar as culturas, o investigador deve apreend -las em sua totalidade. Escapar a este princ pio, situado na origem do conceito de tipo ideal, permanecer preso ao senso comum. d) Marx, Durkheim e Weber romperam com o princ pio indutivo na investiga o do objeto, lan ando, com isso, as bases para a constru o da sociologia enquanto ci ncia da sociedade. e) Nos tr s autores, comum a compreens o de que a apar ncia da vida social coincidente com a sua ess ncia, isto , o que vemos reproduz, imediatamente, no plano do pensamento, a vida social tal como ela , em seus fundamentos. 22 Leia o texto a seguir. Texto IX Tribunais do crime mataram ao menos 9 [...] Os tribunais [do crime] s o julgamentos comandados por um presidi rio do PCC que assume o papel de juiz para determinar, por meio de um celular, a morte ou n o de uma pessoa seja ela ligada ou n o ao PCC. Escutas telef nicas mostram como funcionam os tribunais do crime : Pessoa 1: Al [...] Pessoa 2: Ent o, aquilo que eu falei l ! Se o cara quiser vir, pode arrancar esse moleque a , pegar, matar, raspar e sair fora, que para [ele] car esperto [...]. essa a id ia: se quiser, j para esticar o cerol [matar]. (Folha de S o Paulo, 21 set. 2008. Caderno cotidiano, p. C-4.) O texto retrata uma pr tica que tem se tornado comum em v rias cidades brasileiras devido exist ncia de organiza es criminosas ligadas, principalmente, ao tr co de drogas. De acordo com a perspectiva te rica de mile Durkheim, o texto expressa a) a import ncia de se constitu rem, no interior da sociedade, novas formas de consci ncia coletiva que se manifestem contr rias quela dominante, reconhecida institucionalmente. b) que a harmonia social tem como um de seus pressupostos a elimina o f sica e brutal dos indiv duos com comportamento coletivo desviante, por institui es paralelas ao poder estatal. c) a import ncia de todos os setores da vida social possu rem estrutura institucional, pois, sendo a sociedade um grande organismo, inclusive o crime deve ser organizado. d) que os indiv duos s o anteriores sociedade, ou seja, podem agir de forma aut noma e, se assim for necess rio, podem agir contrariamente s normas coletivas. e) aspectos de um quadro an mico, pois, embora certa taxa de crime seja normal em todas as sociedades, a pr tica assinalada indica a perda de v nculos sociais e morais b sicos para a exist ncia da coes o social. 11 / 20 23 Observe a gura a seguir. (HODGE, N.; ANSON, L. L Art de A Z. Dubai: PML ditions, 1996. p. 218.) Sobre o processo de organiza o do trabalho representado na gura, correto a rmar que esse expressa, segundo a forma pela qual Max Weber o analisa, a) o papel libertador da t cnica na vida dos indiv duos, pois potencializa as capacidades f sico-intelectuais humanas. b) o tipo ideal de sociedade, pois esta, por ser justa, aloca cada um nas fun es para as quais tem aptid es inatas. c) o decl nio das formas racionais de domina o burocr tica que, tradicionalmente, estiveram presentes nas sociedades orientais. d) a forma o de uma ordem econ mica e t cnica que de ne violentamente a vida dos indiv duos nascidos sob esse sistema. e) que o trabalho fabril escapa tipologia das a es racionais, por ser repetitivo e marcado pela tradi o, aproximandose, assim, do trabalho outrora existente nas comunidades. 24 A palavra comunidade entrou no vocabul rio popular. comum ouvir-se, por exemplo, a frase: UEL promove curso voltado comunidade . Utilizada no dia-a-dia, comunidade , no entanto, um conceito fundamental no interior do pensamento sociol gico cl ssico. Para Durhan, Na linguagem comum, a no o de comunidade refere-se a uma coletividade na qual os participantes possuem interesses comuns e est o afetivamente identi cados uns com os outros. Essa id ia, que pressup e harmonia nas rela es sociais, altamente valorizada, constituindo, por assim dizer, o ideal da vida social. nesse sentido que a comunidade aparece como um mito do nosso tempo, pois ao ideal que ela representa op e-se a realidade do con ito de interesses e da impessoalidade das rela es sociais pr pria da nossa sociedade. (DURHAN, E. R. A din mica da cultura. S o Paulo: COSACNAIFY, 2004. p. 221.) Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o tema comunidade, considere as a rmativas a seguir. I. A comunidade, para T nnies, um tipo de rela o entre vontades humanas caracterizada por uma vontade social baseada na concord ncia, nas regras sociais comumente aceitas e na religi o. II. A base da comunidade, de acordo com Weber, reside, a exemplo do que acontece na sociedade, em uma rela o na qual a a o social exprime uma compreens o de interesses por motivos racionais de ns ou de valores. III. Segundo Marx, a verdadeira rela o de comunidade s poss vel no comunismo. Portanto, comunidade e sociedade de classes s o incompat veis. IV. A oposi o comunidade-sociedade corresponde, de certa forma, oposi o entre solidariedade mec nica e solidariedade org nica, introduzida na sociologia francesa por mile Durkheim. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 12 / 20 25 Observe a charge a seguir. (Dispon vel em: <http://janosbiro.blogspot.com/2008/06/mtodo-criacionista.html>. Acesso em: 12 set. 2008.) Com base na charge e nos conhecimentos sobre m todo cient co e m todo criacionista, correto a rmar. a) O m todo cient co ap ia-se na demonstra o permanente das conex es internas que constituem efetivamente o objeto, buscando distiguir, neste, a apar ncia da ess ncia. b) O m todo cient co aspira constru o de verdades absolutas e invari veis no espa o e no tempo, motivo pelo qual ele resulta, de modo permanente, na constru o de leis sociais gerais. c) O pressuposto emp rico orienta, em todas as etapas da pesquisa, a constru o do m todo criacionista de an lise da vida social. d) A superioridade do m todo cient co em rela o ao criacionista est em que o primeiro imune s ideologias e instrumentaliza es pol ticas. e) O m todo criacionista t pico de sociedades menos desenvolvidas economicamente, ao passo que o m todo cient co caracter stico de organiza es sociais industrializadas. 26 Ancorado na formula o do General Golbery do Couto e Silva de uma abertura lenta, gradual e restrita , o processo de redemocratiza o do Brasil teve como um de seus desdobramentos a anistia ampla, geral e irrestrita . No entanto, passadas duas d cadas, as feridas daquele per odo continuam abertas, seja pelo fato de dezenas de v timas da repress o continuarem classi cadas como desaparecidas , seja pelos pedidos de indeniza o por parte daqueles que declaram ter sofrido os excessos do regime militar . Com base nos conhecimentos sobre o regime militar no Brasil e a transi o pol tica para a democracia, considere as a rmativas a seguir. I No regime militar, vigorou o Estado de Direito, isto , a preserva o, pelos generais, da cidadania plena, como preceito inviol vel a ser mantido a qualquer custo. II O regime militar implicou para a economia brasileira uma acelerada industrializa o e moderniza o do pa s, com a constru o, inclusive, de usinas nucleares. III A principal resist ncia ao regime militar teve origem nas camadas de baixa renda, que forneceram os principais efetivos humanos da guerrilha urbana brasileira. IV A transi o democr tica produziu, de um lado, o movimento pela Constituinte e, de outro, o m do bipartidarismo, expresso pela Alian a Renovadora Nacional (ARENA) e pelo Movimento Democr tico Brasileiro (MDB). Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 13 / 20 27 No dia 5 de outubro de 2008, a Constitui o Federal Brasileira completou 20 anos. Dentre as inova es, correto a rmar que a nova Carta, tamb m conhecida como Constitui o Cidad , a) revalidou os princ pios estabelecidos pelo Ato Institucional n 5, de 1968, que garantia maior liberdade de express o a cada cidad o. b) viabilizou o retorno das elei es diretas para presidente da Rep blica, consolidando, assim, a proposta defendida pela emenda Dante de Oliveira anos antes. c) centralizou ainda mais o poder nas m os do Executivo a m de garantir o princ pio federativo e de combater a corrup o no Legislativo e o abuso de poder no Judici rio. d) restabeleceu o princ pio do direito de greve para o setor privado, cando, por m, o setor p blico impedido de se organizar em sindicatos. e) desconsiderou as emendas populares e aquelas apresentadas pelos lobbies, grupos de press o que tentavam in uenciar as decis es dos parlamentares. 28 Algumas pr ticas pol ticas se mostram resistentes no cen rio brasileiro. o caso, por exemplo, do exerc cio do nepotismo, cuja proibi o acaba de ser determinada pelo Supremo Tribunal Federal. Sobre nepotismo, correto a rmar. a) Trata-se de pr tica adotada por grupos parlamentares com a nalidade de organizar o desvio de verbas p blicas, utilizando licita es irregulares. b) Caracteriza-se pela reelei o cont nua de candidatos a mandatos pol ticos no Executivo e no Legislativo, impedindo a renova o dos representantes populares nessas inst ncias. c) Refere-se ao uso cont nuo da m quina p blica para a realiza o de melhorias e benfeitorias em propriedades particulares de parlamentares. d) Como ocorre com o coronelismo , no meio rural, implica a forma o de currais eleitorais , nos centros urbanos, com a nalidade de criar, pela for a, um eleitorado el a candidatos populistas. e) Caracteriza-se pela utiliza o de mandatos e cargos p blicos para favorecer a contrata o de parentes nos aparelhos de Estado, sob a justi cativa de serem cargos de con an a. 29 Com o desenvolvimento da globaliza o das economias, novos atores sociais entraram em cena, con gurandose em uma forma diferenciada de internacionalismo que busca construir alternativas s decis es de institui es multilaterais como a Organiza o Mundial do Com rcio, o Fundo Monet rio Internacional e o Banco Mundial. S o exemplos destas iniciativas os movimentos alter-mundialistas . Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que contempla o car ter desses novos movimentos sociais . a) S o movimentos sem ideologia pr pria os quais reconhecem que a proximidade com as id ias socialistas e anarquistas nefasta ao processo de mobiliza o de massa. b) A base origin ria dos movimentos alter-mundialistas formada pelos ex-pa ses do bloco sovi tico, da os esfor os em de nir o marxismo-leninismo como seu referencial b sico de a o. c) S o movimentos que adotam a estrat gia de tecer uma rede mundial abrangente e capaz de ganhar espa os de in u ncia ante a opini o p blica, utilizando a internet como recurso de destaque para a mobiliza o. d) A for a desses movimentos repousa na presen a de centros organizadores de luta com estrutura hierarquizada cujas diretrizes s o dadas pelos partidos pol ticos. e) A press o destes movimentos sobre o capital nanceiro e empresas multinacionais tem entravado o desenvolvimento do capitalismo, contribuindo, assim, para suas crises peri dicas. 30 A crise nanceira de 2008, cujo epicentro foi o mercado imobili rio norte-americano, obrigou diversos pa ses da Uni o Europ ia a se confrontarem com os princ pios pregados pelo dogma neoliberal e pelo que se convencionou chamar de Consenso de Washington . 14 / 20 Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre a atual crise global e o neoliberalismo, assinale a alternativa correta. a) Com a estatiza o dos bancos pelos governos da Europa, evidenciou-se que as diferen as anunciadas entre o neoliberalismo e o socialismo s o formais, n o existindo de fato. b) A crise do setor imobili rio nos Estados Unidos apontou para os limites das pol ticas de Estado M nimo, dominantes no cen rio mundial desde o advento do thatcherismo, na Inglaterra, em 1979. c) De acordo com o Consenso de Washington , fundamental que o Estado controle o mercado, restringindo a liberdade do capital nanceiro, fruto indesej vel da globaliza o das economias. d) Os acontecimentos envolvendo o setor imobili rio norte-americano revelam que as crises s o fen menos t picos de pa ses de industrializa o avan ada, delas estando protegidos os pa ses de industrializa o recente da Am rica Latina e sia. e) O estopim da crise imobili ria nos Estados Unidos foi o abandono das pol ticas de Bem-Estar social e o cont nuo aumento do poder dos sindicatos daquele pa s. 31 De acordo com alguns analistas pol ticos, o populismo ressurgiu na Am rica Latina, nos anos 2000, com as elei es de Hugo Chaves, na Venezuela, e Evo Morales, na Bol via. O mesmo tipo de argumento foi utilizado por ocasi o da realiza o do segundo turno das elei es para Prefeito em Londrina. Segundo o jornalista: Londrina reelege [um prefeito] pela quarta vez, ap s uma depura o surpreendente na C mara Municipal em aberta simetria com a press o da sociedade, o que apresenta um contraponto, mas n o . Populistas viscerais t m uma resist ncia surpreendente . (Folha de Londrina, 28 out. 2008, p. 4.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema populismo, assinale a alternativa correta. a) O discurso populista se ap ia, efetivamente, em uma elabora o te rica org nica e sistem tica, direcionado s elites locais, que formam sua base de exist ncia. b) fundamental para a pr tica populista cl ssica resgatar a compreens o, no eleitor, de que a sociedade est dividida em classes sociais e, portanto, o con ito entre elas inevit vel. c) O populismo a forma mais avan ada de realiza o da pol tica partid ria, uma vez que mobiliza as massas, infundindo-lhes clareza de consci ncia sobre o que o fundo p blico. d) Diferentemente das pr ticas nazistas e fascistas, o populismo encontra no povo um elemento real para a efetiva o do combate contra os interesses defendidos pelas elites locais. e) Dois princ pios fundamentais das pr ticas populistas s o a id ia de supremacia da vontade do povo e a exist ncia de uma rela o direta entre este e o l der. 32 Manifesta es art sticas e movimentos pol ticos caminharam juntos, em diversos momentos da hist ria. Com base na a rma o, assinale quais processos de transforma o est o relacionados s guras a seguir. 1 2 a) Revolu o Inglesa, Revolu o Russa e Revolu o Francesa. b) Revolu o Americana, Revolu o Chinesa e Revolu o Espanhola. c) Revolu o Italiana, Revolu o Nicarag ense e Revolu o Espanhola. d) Revolu o Francesa, Revolu o Cubana e Revolu o Inglesa. e) Revolu o Italiana, Revolu o dos Cravos e Revolu o Americana. 15 / 20 3 33 Na virada do s culo XIX para o XX, Eduard Bernstein e Auguste Bebel lan aram as bases do que viria a ser chamado de pensamento social-democrata. Com o m da Segunda Guerra Mundial, os ideais social-democratas passaram a servir de referencial a diversos governos da Europa Ocidental, produzindo, em certos casos, o que a literatura denominou como pacto social-democrata . Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa correta. a) O pacto social-democrata repousou no equil brio tempor rio de for as entre capital e trabalho, sob o acompanhamento permanente da esfera estatal, respons vel por desenvolver pol ticas p blicas capazes de produzir um circuito virtuoso de crescimento econ mico. b) A social-democracia moderna implicou um menor n vel de institucionaliza o das lutas dos trabalhadores fomentando, assim, a sua maior ades o ao internacionalismo prolet rio dominante no s culo XIX. c) A proposta social-democrata que se desenvolve no s culo XX a continuidade pr tica da teoria comunista presente nas leiras do movimento bolchevique russo em 1917, o qual reivindicava a perman ncia de um Estado defensor dos interesses de todos os cidad os. d) O projeto social-democrata adotado em pa ses da Europa, p s 1945, teve como elemento central a necessidade de uma maior desregulamenta o das economias, disto resultando a redu o do papel do Estado esfera pol tica. e) A ado o de pr ticas norteadas pelos princ pios da social-democracia exigiu dos governos envolvidos emancipar suas posses coloniais, as quais eram dispendiosas nanceiramente, prejudicando, assim, o desenvolvimento das pol ticas do Estado do Bem-Estar. 34 Antonio Gramsci considerado um dos grandes l sofos pol ticos do s culo XX. No Brasil, sua obra foi amplamente resgatada nos anos 1980 e 1990 para a re ex o sobre a democracia no pa s e para a constru o de pr ticas pedag gicas mais cr ticas. Um dos postulados de Gramsci o de que: Todos [os homens] s o l sofos, ainda que a seu modo inconscientemente . (GRAMSCI, A. Cadernos do c rcere. V. 1, S o Paulo: Civiliza o Brasileira, 2001. p. 93.) Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o pensamento pol tico e pedag gico de Antonio Gramsci, correto a rmar. a) A vulgariza o e a simpli ca o do pensamento decorrem do fato de que todos os homens querem losofar. b) Por serem dotados de consci ncia, est aberta a possibilidade a todos os indiv duos de re etirem de forma n o fenom nica sobre seu cotidiano. c) A loso a deveria ser a pro ss o de todos, o que impossibilitado devido ao fato de certos homens preferirem ocupa es mais rent veis e que d em status. d) A igualdade entre as classes fundamentais que formam a sociedade capitalista ser efetivada quando ricos e pobres passarem a desempenhar o papel de intelectuais. e) A indiferen a em se valer ou n o da loso a decorre do fato de que o senso comum e o senso cient co s o indistintos. 35 Leia o trecho a seguir. O objeto deste ensaio defender [que] o nico prop sito com o qual se legitima o exerc cio do poder sobre algum membro de uma comunidade civilizada contra a sua vontade impedir dano a outrem. (MILL, J. S. Sobre a liberdade [1859]. Petr polis: Vozes, 1991. O trecho expressa: a) o argumento jusnaturalista, encontrado tamb m em autores como T. Hobbes, para a cria o do contrato social que fundaria as bases de um Estado soberano. b) a vis o fascista, na qual o Estado surge como a solu o para os con itos e problemas existentes no interior da sociedade civil. c) an lise in uenciada por Marx e Engels, na medida em que se baseia nas classes sociais para identi car o raio de a o dos indiv duos na sociedade. d) o ide rio positivista do s culo XIX, no qual h uma forte cr tica vis o utilitarista da moral e da vida em sociedade. e) uma preocupa o caracter stica do liberalismo do s culo XIX, que buscava pensar os limites da a o do Estado em rela o vida particular dos indiv duos. 16 / 20 36 Observe a charge a seguir. (Disponivel: <http://framos.wordpress.com/2008/03/06/re exoes-imageticas-1/> Acesso em: 21 ago. 2008.) De acordo com a charge: a) popula es menos desenvolvidas intelectual e culturalmente s o mais felizes quando dominadas por aqueles com maior poderio militar. b) indiv duos de pa ses socialmente atrasados temem a inger ncia estrangeira em seus territ rios por n o compreenderem o seu car ter civilizador e humanit rio. c) os novos mecanismos de domina o de um pa s sobre o outro combinam viol ncia com consentimento, pelo uso, tamb m, de diversos instrumentos ideol gicos. d) as interven es militares representam o melhor caminho para a garantia da liberdade de pensamento e o princ pio de autodetermina o dos povos. e) invi vel, no mundo moderno, a implanta o de regimes democr ticos sem o uso da for a bruta, praticada, em geral, com modera o, por parte da na o que se apossa de determinado territ rio. Leia os textos a seguir e responda quest o 37. Texto X Reserva da insensatez O processo de demarca o da reserva ind gena Raposa Serra do Sol, em Roraima, o mais antigo e conturbado da hist ria do Brasil [...] Ao delimitarem uma reserva desse tamanho [7,5% da rea do estado], os antrop logos da Funai pressupunham que os ndios continuariam vivendo como n mades, de ca a e da pesca, a exemplo de seus ancestrais. Mas eles est o totalmente integrados s cidades do entorno. Moram em casas, fazem compras em supermercados e falam portugu s [...]. (Revista Veja, 30 set 2008.) Texto XI Selva com ele O Comandante da Amaz nia [general-de-ex rcito Augusto Heleno Pereira] chamou a atual pol tica indigenista de lament vel e ca tica , por impedir n o- ndios de entrar em reservas e por abandonar as comunidades ind genas mis ria depois da demarca o [...] A doutrina militar defende desde sempre a ocupa o e a civiliza o da Amaz nia como a melhor forma de proteg -la. A amea a de invas o da regi o por tra cantes e terroristas estrangeiros, como os da Farc, real. S quem pode cont -la o Ex rcito. Por isso, de bom senso sempre ouvir o que os generais t m a dizer sobre a Amaz nia. (Revista Veja, 23 abr. 2008. p. 58.) 17 / 20 37 Em 2008, o Supremo Tribunal Federal brasileiro discutiu a demarca o cont nua da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. Fortes cr ticas permiss o da demarca o (como ilustrado pelos textos anteriores) revelam valores e formas de pensamento de setores da sociedade brasileira. Sobre esta pol mica, considere as seguintes a rmativas. I. Este processo de disputa atesta a di culdade, ainda nos dias atuais, da efetiva o dos direitos de etnias ind genas em meio aos interesses de propriet rios de terra. II. Embora contr rias demarca o, as cr ticas expostas nos textos est o livres do sentimento de superioridade cultural pelos n o- ndios. III. As pol micas s o causadas pelas debilidades culturais das etnias ind genas, que n o lhes permitem integrar-se de forma harmoniosa ao Estado brasileiro. IV. O argumento segundo o qual se deve civilizar a Amaz nia demonstra que pressupostos etnoc ntricos ainda se encontram presentes na sociedade brasileira. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 38 Leia o texto XII. Texto XII Kino ouviu a leve batida das ondas da manh na praia. Como era bom... Tornou a fechar os olhos para escutar a m sica dentro dele. Talvez s ele zesse isso, talvez todos os homens da sua ra a tamb m zessem. Tinham sido em outros tempos grandes fazedores de cantigas, de modo que tudo o que viam, pensavam, faziam ou ouviam virava cantiga. Era assim havia muito, muito tempo. As cantigas haviam cado e Kino as conhecia, mas n o havia cantigas novas. N o era que n o houvesse cantigas pessoais. Naquele momento mesmo, havia na cabe a de Kino uma cantiga clara e terna e, se ele pudesse dar voz aos seus pensamentos, iria chamar-lhe a Cantiga da Fam lia. (STEINBECK, J. A P rola. S o Paulo: Circulo do Livro, p. 8.) De acordo com o texto, assinale a alternativa correta. a) A cultura se mant m pela tradi o, contudo ela pode ser continuamente recriada com a nalidade de exprimir as novas realidades vividas por indiv duos e grupos sociais. b) A cultura herdada torna-se desnecess ria medida que os anos passam, sendo, portanto, salutar que os homens do presente esque am seus antepassados. c) A m sica o ponto de partida da forma o de um povo, pois a partir do momento em que os homens comp em e transmitem sonoramente suas id ias que passam a ter cultura. d) S o indiv duos isolados cujos valores se desenvolvem com independ ncia em rela o base material que t m diante de si que constituem o ponto de partida para a forma o da cultura de um determinado povo. e) Certas ra as n o conseguem se desenvolver culturalmente, raz o pela qual se limitam a exprimir sua hist ria pela m sica em vez de o fazerem pela linguagem. 39 Leia o texto seguinte. Texto XIII [...] Ram n vivia do seu trabalho e tinha que pagar um apartamento e a comida, e inclusive as folhas de papel para poder escrever nos ns de semana. J sabia que introduzir no computador um argumento e os nomes dos personagens para que realizasse um primeiro esbo o n o era a mesma coisa que escrever uma novela desde o princ pio, mas as coisas agora estavam desse jeito. O mundo editorial tinha mudado, os livros j n o eram concebidos como obras de artesanato criadas na mente de um s homem sem nenhuma ajuda exterior. (SAOR N, J. L. A curiosa hist ria do editor partido ao meio na era dos rob s escritores. Rio de Janeiro: Relume Dumar , 2005. p. 109). 18 / 20 O texto XIII remete a formula es presentes na an lise de Marx sobre o desenvolvimento do capitalismo. Quanto posi o de Marx em rela o ao tema abordado no texto, correto a rmar. I. Com o advento da sociedade comunista, o trabalho desaparece e instaura-se um ordenamento social em que a preocupa o do indiv duo ser basicamente com o exerc cio do lazer. II. O avan o das for as produtivas torna-se desnecess rio em uma sociedade socialista, uma vez que as m quinas, respons veis pelo sofrimento humano, ser o substitu das por um retorno produ o artesanal. III. A tend ncia do movimento do capital no sentido de uma cont nua desquali ca o da for a de trabalho. Deste modo, intensi ca-se a unilateralidade do ser que trabalha e sua degrada o f sica e ps quica. IV. A revolu o cont nua das for as produtivas uma necessidade inerente ao processo de acumula o capitalista e est na base da expans o deste modo de produ o e da constitui o do mercado mundial. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 40 O texto a seguir faz refer ncia a uma forma espec ca de organiza o do trabalho, que impulsionou o desenvolvimento do capitalismo industrial no s culo XX. Texto XIV O trabalho era [...] prender tampas de vidro em garrafas pequenas. Trazia na cintura a meada de barbante. Segurava as garrafas entre os joelhos, para poder trabalhar com as duas m os. Nesta posi o, sentado e curvado sobre os joelhos, os seus ombros estreitos foram se encurvando; o peito cava contra do durante dez horas por dia [...] O superintendente tinha grande orgulho dele e trazia visitantes para observarem-no [...] Isto signi cava que ele atingira a perfei o da m quina. Todos os movimentos in teis eram eliminados. Todos os movimentos dos seus magros bra os, cada movimento de um m sculo dos dedos magros, eram r pidos e precisos. Trabalhava sob grande tens o, e o resultado foi tornar-se nervoso. (LONDON, J. Contos. S o Paulo: Express o Popular, 2005. p. 98.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar que esta forma de organiza o do trabalho a) implicou um enriquecimento das tarefas a serem desenvolvidas, de tal modo que os trabalhadores poderiam operar, por exemplo, com a habilidade das duas m os. b) produziu um trabalhador mais intelectualizado, visto que a complexidade do seu trabalho coincidia com a complexidade da m quina utilizada. c) apoiava-se no princ pio do Just in time, isto , trabalho a tempo justo, na maior autonomia do trabalhador frente a seus meios de trabalho. d) generalizou a tarefa parcelar, mon tona e desinteressante, pela subordina o do homem m quina, distanciandoo, assim, do trabalho criativo. e) revelou-se invi vel em outros setores de atividade, como o caso dos escrit rios e restaurantes de fast-food, embora tenha cido amplamente utilizada no espa o fabril ao longo do s culo XX. 19 / 20

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 08/12/2008
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