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UEL Vestibular de 2011 - PROVAS DA 2º FASE : Filosofia e Sociologia

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O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 6 de dezembro de 2010. FILOSOFIA 1 Leia o texto a seguir. O pensamento moderno caracteriza-se pelo crescente abandono da ci ncia aristot lica. Um dos pensadores modernos desconfort veis com a l gica dedutiva de Arist teles considerando que esta n o permitia explicar o progresso do conhecimento cient co foi Francis Bacon. No livro Novum Organum, Bacon formulou o m todo indutivo como alternativa ao m todo l gico-dedutivo aristot lico. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Bacon, correto a rmar que o m todo indutivo consiste a) na deriva o de consequ ncias l gicas com base no corpo de conhecimento de um dado per odo hist rico. b) no estabelecimento de leis universais e necess rias com base nas formas v lidas do silogismo tal como preservado pelos medievais. c) na postula o de leis universais com base em casos observados na experi ncia, os quais apresentam regularidade. d) na infer ncia de leis naturais baseadas no testemunho de autoridades cient cas aceitas universalmente. e) na observa o de casos particulares revelados pela experi ncia, os quais impedem a necessidade e a universalidade no estabelecimento das leis naturais. 2 O principal problema de Descartes pode ser formulado do seguinte modo: Como poderemos garantir que o nosso conhecimento absolutamente seguro? Como o c tico, ele parte da d vida; mas, ao contr rio do c tico, n o permanece nela. Na Medita o Terceira, Descartes a rma: [...] engane-me quem puder, ainda assim jamais poder fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade eu n o tenha jamais existido, sendo verdade agora que eu existo [...] (DESCARTES. Ren . Medita es Metaf sicas. Medita o Terceira, S o Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 182. Cole o Os Pensadores.) Com base no enunciado e considerando o itiner rio seguido por Descartes para fundamentar o conhecimento, correto a rmar: a) Todas as coisas se equivalem, n o podendo ser discern veis pelos sentidos nem pela raz o, j que ambos s o falhos e limitados, portanto o conhecimento seguro det m-se nas opini es que se apresentam certas e indubit veis. b) O conhecimento seguro que resiste d vida apresenta-se como algo relativo, tanto ao sujeito como s pr prias coisas que s o percebidas de acordo com as circunst ncias em que ocorrem os fen menos observados. c) Pela d vida met dica, reconhece-se a conting ncia do conhecimento, uma vez que somente as coisas percebidas por meio da experi ncia sens vel possuem exist ncia real. d) A d vida manifesta a in nita confus o de opini es que se pode observar no debate perp tuo e universal sobre o conhecimento das coisas, sendo a exist ncia de Deus a nica certeza que se pode alcan ar. e) A condi o necess ria para alcan ar o conhecimento seguro consiste em submet -lo sistematicamente a todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista d vida mais obstinada. 3 Leia o texto a seguir. [...] n o exigirei que um sistema cient co seja suscet vel de ser dado como v lido, de uma vez por todas, em sentido positivo; exigirei, por m, que sua forma l gica seja tal que se torne poss vel valid -lo atrav s de recurso a provas emp ricas em sentido negativo [...]. (POPPER, K. A l gica da pesquisa cient ca. Trad. L. Hegenberg e O. S. da Mota. S o Paulo: Cultrix, 1972. p. 42.) Assinale a alternativa que corresponde ao crit rio de avalia o das teorias cient cas empregado por Popper. a) Falseabilidade b) Organicidade c) Con abilidade d) Dialeticidade e) Diferenciabilidade 1 / 19 4 Leia o texto a seguir. Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem linguagem com o intuito de alcan ar o entendimento n o coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre a maneira correta de agir (a o moral). A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo, ou at mesmo outras pessoas, como meio para se alcan ar um m (racioc nio meio e m). Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da a o comunicativa de Habermas, correto a rmar: a) Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que sabemos que n o receber amos se diss ssemos a verdade um exemplo de racionalidade comunicativa. b) Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir democraticamente a melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de formatura um exemplo de racionalidade instrumental. c) Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, mas, na verdade, vai para uma festa com amigos, um exemplo de racionalidade comunicativa. d) Algu m que decide economizar dinheiro durante v rios anos a m de fazer uma viagem para os Estados Unidos da Am rica um exemplo de racionalidade instrumental. e) Um grupo de amigos que se re ne para decidir democraticamente o que ir o fazer com o dinheiro que ganharam em um bol o da Mega Sena um exemplo de racionalidade instrumental. 5 Leia o texto a seguir. Francis Bacon, em sua obra Nova Atl ntida, imagina uma utopia tecnocr tica na qual o sofrimento humano poderia ser removido pelo desenvolvimento e pelo aperfei oamento do conhecimento cient co, o qual permitiria uma crescente domina o da natureza e um suposto afastamento do mito. Na obra Dial tica do Esclarecimento, Adorno e Horkheimer defendem que o projeto iluminista de afastamento do mito foi convertido, ele pr prio, em mito, caindo no dogmatismo e em numa forma de mitologia. O progresso t cnico-cient co consiste, para Adorno e Horkeheimer, no avan o crescente da racionalidade instrumental, a qual incapaz de frear iniciativas que afrontam a moral, como foram, por exemplo, os campos de concentra o nazistas. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o desenvolvimento t cnico-cient co, correto a rmar: a) Bacon pensava que o incremento da racionalidade instrumental aliviaria as causas do sofrimento humano, apesar de a raz o, a longo prazo, sucumbir novamente ao mito. b) Adorno e Horkheimer concordavam que o progresso cient co n o consegue superar o mito, mas se torna um tipo de concep o m tica incapaz de discriminar o que certo do que errado moralmente. c) Adorno e Horkheimer sustentavam que o crescente avan o da racionalidade instrumental consistia num incremento da capacidade humana de avaliar moralmente. d) Bacon apontava que o aumento da capacidade de dom nio do homem sobre a natureza conduziria os seres humanos a uma forma de dogmatismo. e) Tanto Adorno e Horkheimer quanto Bacon viam o progresso t cnico e cient co como a solu o para os sofrimentos humanos e para as incertezas morais humanas. 6 Leia o texto a seguir. Na tradi o liberal, a nfase posta no car ter impessoal das leis e na prote o das liberdades individuais, de tal modo que o processo democr tico compelido pelos (e est a servi o dos) direitos pessoais que garantem a cada indiv duo a liberdade de buscar sua pr pria realiza o. Na tradi o republicana, a primazia dada ao processo democr tico enquanto tal, entendido como uma delibera o coletiva que conduz os cidad os procura do entendimento sobre o bem comum. (Adaptado de: ARA JO, L. B. L. Moral, direito e pol tica. Sobre a Teoria do Discurso de Habermas. In: OLIVEIRA, M.; AGUIAR, O. A.; SAHD, L. F. N. de A. e S. (Orgs.). Filoso a Pol tica Contempor nea. Petr polis: Vozes, 2003. p. 214-235.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a loso a pol tica na teoria do discurso, correto a rmar que Habermas a) privilegia a ideia de Estado de direito em detrimento de uma democracia participativa. b) concede maior relev ncia autonomia p blica, opondo-se autonomia privada. 2 / 19 c) ignora tanto a autonomia privada quanto a p blica, substituindo-as pela utilidade das normas morais. d) enfatiza a compreens o individualista e instrumental do papel do cidad o na l gica privada do mercado. e) concilia, na mesma base, direitos humanos e soberania popular, reconhecendo-os como distintos, por m complementares. 7 Leia o texto a seguir. [...] manifestamente contra a lei da natureza, seja qual for a maneira por que a de namos, uma crian a mandar num velho, um imbecil conduzir um s bio, ou um punhado de pessoas regurgitar super uidades enquanto multid o faminta falta o necess rio. (ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Trad. L. S. Machado. S o Paulo: Abril Cultural, 1991. p. 282.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a distin o entre homem natural e homem social em Rousseau, correto a rmar: I. A necessidade de autopreserva o do homem primitivo contrabalanceada pelo sentimento de piedade, o que o demove de praticar o mal sem necessidade. II. O homem natural sente medo de tudo o que desconhecido, mantendo-se, desse modo, vido para o ataque. III. O homem social ambicioso e deseja elevar sua fortuna e posses, menos por necessidade e mais para colocar-se acima dos outros numa express o de poder e superioridade. IV. O homem social vive em paz e igualdade, de forma tranquila e harmoniosa com todos os cidad os. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 8 Leia o texto a seguir. Locke divide o poder do governo em tr s poderes, cada um dos quais origina um ramo de governo: o poder legislativo (que o fundamental), o executivo (no qual inclu do o judici rio) e o federativo (que o poder de declarar a guerra, concertar a paz e estabelecer alian as com outras comunidades). Enquanto o governo continuar sendo express o da vontade livre dos membros da sociedade, a rebeli o n o permitida: injusta a rebeli o contra um governo legal. Mas a rebeli o aceita por Locke em caso de dissolu o da sociedade e quando o governo deixa de cumprir sua fun o e se transforma em uma tirania. (LOCKE, John. In: MORA, J. F. Dicion rio de Filoso a. S o Paulo: Loyola, 2001. V. III. p. 1770.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre John Locke, correto a rmar: I. O direito de rebeli o um direito natural e leg timo de todo cidad o sob a vig ncia da legalidade. II. O Estado deve cuidar do bem-estar material dos cidad os sem tomar partido em quest es de mat ria religiosa. III. O poder legislativo ocupa papel preponderante. IV. Na estrutura de poder, dentro de certos limites, o Estado tem o poder de fazer as leis e obrigar que sejam cumpridas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 3 / 19 9 Leia o texto a seguir. Que seja portanto ele a considerar-se a si mesmo, que quando empreende uma viagem se arma e procura ir bem acompanhado; que quando vai dormir fecha suas portas; que mesmo quando est em casa tranca seus cofres; e isso mesmo sabendo que existem leis e funcion rios p blicos armados, prontos a vingar qualquer inj ria que lhe possa ser feita. (HOBBES. Leviat . Trad. J. P. Monteiro e M. B. N. da Silva. S o Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 80.) O texto de Hobbes diverge de uma ideia central da loso a pol tica de Arist teles. Assinale a alternativa que identi ca essa ideia aristotelica. a) inerente condi o humana viver segundo as condi es adversas do estado de natureza. b) A sociabilidade se con gura como natural aos seres humanos. c) Os homens, no estado civil, perdem a bondade origin ria do homem natural. d) A insoci vel sociabilidade caracter stica imanente s a es humanas. e) O Estado incapaz de prover a seguran a dos s ditos. 10 Leia o texto a seguir. Homero, sendo digno de louvor por muitos motivos, -o em especial porque o nico poeta que n o ignora o que lhe compete fazer. De fato, o poeta, em si, deve dizer o menos poss vel, pois n o atrav s disso que faz a imita o. Os outros interv m, eles mesmos, durante todo o poema e imitam pouco e raramente. Ele, pelo contr rio, depois de fazer um breve pre mbulo, p e imediatamente em cena um homem, uma mulher ou qualquer outra personagem e nenhum sem car ter, mas cada uma dotada de car ter pr prio. (ARIST TELES. Po tica. Trad. A. M. Valente. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2004. p. 94-95.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a m mesis em Arist teles, assinale a alternativa correta. a) As personagens devem aparecer agindo menos e o poeta falando mais, como faz Homero. b) Ao intervir muito no poema, sem colocar personagens, o poeta imita com qualidade superior. c) Ao dizer o menos poss vel, Homero coloca as personagens em a o e assim ele mais imitador. d) Homero elogiado por iniciar seus poemas com breves pre mbulos e pouco se referir a personagens em a o. e) O poeta deve fazer uma breve introdu o e iniciar a a o narrando sem necessidade de personagens. 11 Leia o texto a seguir. precisamente nos ritmos e nas melodias que nos deparamos com as imita es mais perfeitas da verdadeira natureza da c lera e da mansid o, e tamb m da coragem e da temperan a, e de todos os seus opostos e outras disposi es morais (a pr tica prova-o bem, visto que o nosso estado de esp rito se altera consoante a m sica que escutamos). (Arist teles. Pol tica. Ed: bil ngue. Trad. A. C. Amaral e C. C. Gomes. Lisboa: Vega, 1998. Livro VIII, p. 579.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a m sica e a teoria pol tica de Arist teles, considere as a rmativas a seguir. I. A m sica pode incitar um certo estado de esp rito, por isso deve-se escolher aquela que forme bem o car ter do cidad o. II. A m sica, por ter ritmo e melodia, incita paix es e mesmo qualidades ticas, sendo desnecess rio cuidar de sua escolha. III. A m sica a arte que melhor imita paix es e qualidades ticas, por isso ela importante para a forma o do cidad o. IV. A m sica incita a forma o das virtudes e deve tamb m ser estendida aos estratos inferiores da sociedade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 4 / 19 12 Leia o texto a seguir. A virtude , pois, uma disposi o de car ter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto , a mediania relativa a n s, a qual determinada por um princ pio racional pr prio do homem dotado de sabedoria pr tica. (Arist teles. tica a Nic maco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. S o Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro II, p. 273.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situada tica em Arist teles, pode-se dizer que a virtude tica a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta. b) implica na escolha do que conveniente no excesso e do que prazeroso na falta. c) consiste na elei o de um dos extremos como o mais adequado, isto , ou o excesso ou a falta. d) pauta-se na escolha do que mais satisfat rio em raz o de prefer ncias pragm ticas. e) baseia-se no que mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza que nos torna mais perfeitos. 13 Leia os textos a seguir. [...] seria poss vel reconstituir a hist ria da arte a partir do confronto de dois p los, no interior da pr pria obra de arte, e ver o conte do dessa hist ria na varia o do peso conferido seja a um p lo, seja a outro. Os dois p los s o o valor de culto da obra e seu valor de exposi o. [...] medida que as obras de arte se emancipam do seu uso ritual, aumentam as ocasi es para que elas sejam expostas. (p. 172). (BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade t cnica - Primeira vers o. In: Magia e t cnica, arte e pol tica: ensaios sobre literatura e hist ria da cultura. 7. ed. S o Paulo: Brasiliense, 1994.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Walter Benjamin, correto a rmar: a) O resgate da aura art stica da obra de arte promovido pela reprodutibilidade t cnica amplia sua fun o potencialmente democratizadora, permitindo o acesso de um n mero maior de pessoas sua contempla o. b) O decl nio da aura da obra de arte, decorrente de sua crescente elitiza o e das novas t cnicas de reprodu o em s rie, refor a seu valor tradicional de culto e amplia a percep o est tica das coletividades humanas. c) A arte, na sociedade primitiva, tinha por nalidade atender aos rituais religiosos, por isso possu a um car ter aur tico vinculado ao valor de culto, o qual se perde com o avan o da reprodutibilidade t cnica, na poca moderna. d) O cinema manifesta-se como uma obra de arte aur tica, pois suscita em cada um dos espectadores uma forma singular e nica de se relacionar com o objeto art stico no interior do qual mergulha e nele se distrai. e) O que determina o esvaziamento da aura da obra de arte reproduzida tecnicamente a sua reclus o e a perda do valor de exposi o, o que restringe o acesso das massas, que se tornaram alienadas. 14 Leia o texto a seguir. Na Primeira Sec o da Fundamenta o da Metaf sica dos Costumes, Kant analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categ rico. Esses dois conceitos traduzem as duas condi es b sicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condi o necess ria e su ciente da a o. (DUTRA, D. V. Kant e Habermas: a reformula o discursiva da moral kantiana. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. p. 29.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria moral kantiana, correto a rmar: a) A vontade boa, enquanto condi o do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da a o a simples conformidade lei. b) O imperativo categ rico incorre na conting ncia de um querer arbitr rio cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da a o. c) Para que possa ser quali cada do ponto de vista moral, uma a o deve ter como condi o necess ria e su ciente uma vontade condicionada por interesses e inclina es sens veis. d) A raz o capaz de guiar a vontade como meio para a satisfa o de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino pr tico: a felicidade. e) A raz o, quando se torna livre das condi es subjetivas que a coagem, , em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela su cientemente determinada. 5 / 19 15 Leia o texto a seguir. Certamente, a brusca mudan a de dire o que encontramos nas re ex es de Maquiavel, em compara o com os humanistas anteriores, explica-se em larga medida pela nova realidade pol tica que se criara em Floren a e na It lia, mas tamb m pressup e uma grande crise de valores morais que come ava a grassar. Ela n o apenas constatava a divis o entre ser e dever ser , mas tamb m elevava essa divis o a princ pio e a colocava como base da nova vis o dos fatos pol ticos. (REALE, G.; ANTISERI, D. Hist ria da Filoso a. S o Paulo: Paulinas, 1990. V. II, p. 127.) Dentre as contribui es de Maquiavel Filoso a Pol tica, correto a rmar: a) Inaugurou a re ex o sobre a constitui o do Estado ideal. b) Estabeleceu crit rios para a consolida o de um governo tir nico e desp tico. c) Consolidou a t bua de virtudes necess rias a um bom homem. d) Fundou os procedimentos de veri ca o da corre o das normas. e) Rompeu o v nculo de depend ncia entre o poder civil e a autoridade religiosa. 16 Leia o texto a seguir. Em T cnica e Ci ncia como ideologia , Habermas apresenta uma reformula o do conceito weberiano de racionaliza o pela qual lan a as bases conceptuais de sua teoria da sociedade. Neste sentido, postula a distin o irredut vel entre trabalho ou agir instrumental e intera o ou agir comunicativo, bem como a pertin ncia da conex o dial tica entre essas categorias, das quais deriva a diferencia o entre o quadro institucional de uma sociedade e os subsistemas do agir racional com respeito a ns. Segundo Habermas, uma an lise mais pormenorizada da primeira parte da Ideologia Alem revela que Marx n o explicita efetivamente a conex o entre intera o e trabalho, mas sob o t tulo nada espec co da pr xis social reduz um ao outro, a saber, a a o comunicativa instrumental . (Adaptado: HABERMAS, J. T cnica e ci ncia como ideologia . Lisboa: Edi es 70, 1994. p.41-42.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Habermas, correto a rmar: a) O crescimento das for as produtivas e a e ci ncia administrativa conduzem organiza o das rela es sociais baseadas na comunica o livre de quaisquer formas de domina o. b) A libera o do potencial emancipat rio do desenvolvimento da t cnica e da ci ncia depende da preven o das disfuncionalidades sist micas que entravam a reprodu o material da vida e suas respectivas formas interativas. c) O desenvolvimento da ci ncia e da t cnica, enquanto for as produtivas, permite estabelecer uma nova forma de legitima o que, por sua vez, nega as estruturas da a o instrumental, assimilando-as a o comunicativa. d) Com base na irredutibilidade entre trabalho e intera o, a luta pela emancipa o diz respeito tanto ao agir comunicativo, contra as restri es impostas pela domina o, quanto ao agir instrumental, contra as restri es materiais pela escassez econ mica. e) A racionaliza o na dimens o da intera o social submetida racionaliza o na dimens o do trabalho na pr xis social determina o car ter emancipat rio do desenvolvimento das for as produtivas e do bem-estar da vida humana. 17 Leia o texto a seguir. Plat o, em A Rep blica, tem como objetivo principal investigar a natureza da justi a, inerente alma, que, por sua vez, manifesta-se como prot tipo do Estado ideal. Os fundamentos do pensamento tico-pol tico de Plat o decorrem de uma correla o estrutural com constitui o tripartite da alma humana. Assim, concebe uma organiza o social ideal que permite assegurar a justi a. Com base neste contexto, o foco da cr tica s narrativas po ticas, nos livros II e III, recai sobre a cidade e o tema fundamental da educa o dos governantes. No Livro X, na perspectiva da defesa de seu projeto tico-pol tico para a cidade fundamentada em um logos cr tico e re exivo que redimensiona o papel da poesia, o foco desta cr tica se desloca para o indiv duo ressaltando a rela o com a alma, compreendida em tr s partes separadas, segundo Plat o: a racional, a apetitiva e a irasc vel. 6 / 19 Com base no texto e na cr tica de Plat o ao car ter mim tico das narrativas po ticas e sua rela o com a alma humana, correto a rmar: a) A parte racional da alma humana, considerada superior e respons vel pela capacidade de pensar, elevada pela natureza mim tica da poesia contempla o do Bem. b) O uso da m mesis nas narrativas po ticas para controlar e dominar a parte irasc vel da alma considerado excelente pr tica proped utica na forma o tica do cidad o. c) A poesia imitativa, reconhecida como fonte de racionalidade e sabedoria, deve ser incorporada ao Estado ideal que se pretende fundar. d) O elemento mim tico cultivado pela poesia justamente aquele que estimula, na alma humana, os elementos irracionais: os instintos e as paix es. e) A re exividade cr tica presente nos elementos mim ticos das narrativas po ticas permite ao indiv duo alcan ar a vis o das coisas como realmente s o. 18 Leia o texto a seguir. Para esclarecer o que seja a imita o, na rela o entre poesia e o Ser, no Livro X de A Rep blica, Plat o parte da hip tese das ideias, as quais designam a unidade na pluralidade, operada pelo pensamento. Ele toma como exemplo o carpinteiro que, por sua arte, cria uma mesa, tendo presente a ideia de mesa, como modelo. Entretanto, o que ele produz a mesa e n o a sua ideia. O poeta pertence mesma categoria: cria um mundo de mera apar ncia. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das ideias de Plat o, correto a rmar:: a) Deus o criador ltimo da ideia, e o art ce, enquanto co-participante da cria o divina, alcan a a verdadeira causa das coistas a partir do re exo da ideia ou do simulacro que produz. b) A participa o das coisas s ideias permite admitir as realidades sens veis como as causas verdadeiras acess veis raz o. c) Os poetas s o imitadores de simulacros e por interm dio da imita o n o alcan am o conhecimento das ideias como verdadeiras causas de todas as coisas. d) As coisas belas se explicam por seus elementos f sicos, como a cor e a gura, e na materialidade deles encontram sua verdade: a beleza em si e por si. e) A alma humana possui a mesma natureza das coisas sens veis, raz o pela qual se torna capaz de conhec -las como tais na percep o de sua apar ncia. 19 Leia os textos a seguir. Arist teles, no Livro IV da Metaf sica, defende o sentido epist mico do princ pio de n o contradi o como o princ pio prim rio, incondicionado e absolutamente verdadeiro da ci ncia das causas primeiras , ou melhor, o princ pio que se apresenta como fundamento ltimo (ou primeiro) de justi ca o para qualquer enunciado declarativo em sua pretens o de verdade. imposs vel que o mesmo atributo perten a e n o perten a ao mesmo tempo ao mesmo sujeito, e na mesma rela o. [...] N o poss vel, com efeito, conceber alguma vez que a mesma coisa seja e n o seja, como alguns acreditam que Her clito disse [...]. por esta raz o que toda demonstra o se remete a esse princ pio como a uma ltima verdade, pois ela , por natureza, um ponto de partida, a mesma para os demais axiomas. (ARIST TELES. Metaf sica. Livro IV, 3, 1005b apud FARIA, Maria do Carmo B. de. Arist teles: a plenitude como horizonte do ser. S o Paulo: Moderna, 1994. p. 93.) Com base nos textos e nos conhecimentos sobre Arist teles, correto a rmar: a) Aqueles que sustentam, com Her clito, conceber verdadeiramente que propriedades contr rias podem subsistir e n o subsistir no mesmo sujeito op em-se ao princ pio de n o contradi o. b) Pelo princ pio de n o contradi o, sustenta-se a tese heracliteana de que, numa enuncia o verdadeira, se possa simultaneamente a rmar e negar um mesmo predicado de um mesmo sujeito, em um mesmo sentido. c) Nas demonstra es sobre as realidades suprassens veis, poss vel conceber que propriedades contr rias subsistam simultaneamente no mesmo sujeito, sem que isso incorra em contradi o l gica, ontol gica e epist mica. 7 / 19 d) Para que se possa fundamentar o estatuto axiom tico do princ pio de n o contradi o, exige-se que sua evid ncia, enquanto princ pio prim rio, seja submetida demonstra o. e) Com o princ pio de n o contradi o, torna-se poss vel conceber que, se existem duas coisas n o id nticas, qualquer predicado que se aplicar a uma delas tamb m poder ser aplicado necessariamente outra. 20 Leia o texto a seguir. Justi a e Estado apresentam-se como elementos indissoci veis na loso a pol tica hobbesiana. Ao romper com a concep o de justi a defendida pela tradi o aristot lico-escol stica. Hobbes prop e uma nova moralidade relacionada ao poder pol tico e sua constitui o jur dica. O Estado surge pelo pacto para possibilitar a justi a e, na conformidade com a lei, se sustenta por meio dela. No Leviat (caps. XIV-XV), a justi a hobbesiana fundamenta-se, em ltima inst ncia, na lei natural concernente autoconserva o, da qual deriva a segunda lei que imp e a cada um a ren ncia de seu direito a todas as coisas, para garantir a paz e a defesa de si mesmo. Desta, por sua vez, implica a terceira lei natural: que os homens cumpram os pactos que celebrarem. Segundo Hobbes, onde n o h poder comum n o h lei, e onde n o h lei n o h injusti a. Na guerra, a for a e a fraude s o as duas virtudes cardeais . (HOBBES, T. Leviat . Trad. J. Monteiro e M. B. N. da Silva. S o Paulo: Nova Cultural, 1997. Cole o Os Pensadores, cap. XIII.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Hobbes, correto a rmar: a) A humanidade capaz, sem que haja um poder coercitivo que a mantenha submissa, de consentir na observ ncia da justi a e das outras leis de natureza a partir do pacto constitutivo do Estado. b) A justi a tem sua origem na celebra o de pactos de con an a m tua, pelos quais os cidad os, ao renunciarem sua liberdade em prol de todos, removem o medo de quando se encontravam na condi o natural de guerra. c) A justi a de nida como observ ncia das leis naturais e, portanto, a injusti a consiste na submiss o ao poder coercitivo que obriga igualmente os homens ao cumprimento dos seus pactos. d) As no es de justi a e de injusti a, como as de bem e de mal, t m lugar a partir do momento em que os homens vivem sob um poder soberano capaz de evitar uma condi o de guerra generalizada de todos. e) A justi a torna-se vital para a manuten o do Estado na medida em que as leis que a efetivam sejam criadas, por direito natural, pelos s ditos com o objetivo de assegurar solidariamente a paz e a seguran a de todos. 8 / 19 SOCIOLOGIA 21 Leia o texto a seguir. O primeiro beijo sempre o ltimo . Assim um informante de ne, com certa nostalgia, o surgimento de uma nova rotina na pr tica de car entre os jovens ao longo da night. Ficar essencialmente beijar, beijar em s rie, beijar muito. O primeiro beijo, marcado por algo absolutamente fugaz, registro imediato do t til, desliga-se do que outrora era ritual do enamoramento, prel dio de uma trajet ria sentimental. [...] No campo do afeto e do exerc cio da sociabilidade, essa mesma noite propicia comportamentos que revelam a transitoriedade, a seria o e o deslocamento afetivo como um novo mecanismo de agrupamento dos jovens. (ALMEIDA, M. I. M. de. Guerreiros da noite - cultura jovem e nomadismo urbano, In Ci ncia hoje, v. 34, n. 202, p. 28.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a sociabilidade moderna, considere as a rmativas a seguir. I. As pr ticas assinaladas entre os jovens identi cam-se ao que se de niu como p s-modernidade, isto , rela es uidas, marcadas pela instantaneidade e por rupturas cont nuas com referenciais pr -estabelecidos. II. O comportamento dos jovens que optam pela pr tica do car diferente do estado an mico, analisado por Durkheim, na medida em que as bases da exist ncia social mant m seu funcionamento normal. III. A vida social moderna, ao individualizar os sujeitos, eliminou a necessidade, entre os jovens, de participar de agrupamentos identit rios e de estabelecer v nculos sociais com outras pessoas. IV. A ado o da pr tica antissocial do car fruto de uma juventude sem valores morais, como fam lia, tradi o e propriedade privada, presentes desde os prim rdios da humanidade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 22 No dia 16 de junho de 2010, o Senado brasileiro aprovou o Estatuto da Igualdade Racial. Os senadores [...] suprimiram do texto o termo fortalecer a identidade negra , sob o argumento de que n o existe no pa s uma identidade negra [...]. O que existe uma identidade brasileira. Apesar de existentes, o preconceito e a discrimina o n o serviram para impedir a forma o de uma sociedade plural, diversa e miscigenada , defende o relat rio de Dem stenes Torres. (Folha.com. Cotidiano, 16 jun. 2010. Dispon vel em: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/751897-sem-cotas-estatuto-da-igualdaderacial-e-aprovado-na-ccj-do-senado.shtml>. Acesso em: 16 jun. 2010.) Com base no texto e nos conhecimentos atuais sobre a quest o da identidade, correto a rmar: a) A identidade nacional brasileira fruto de um processo hist rico de realiza o da harmonia das rela es sociais entre diferentes ra as/etnias, por meio da miscigena o. b) A ideia de identidade nacional um recurso discursivo desenraizado do terreno da cultura e da pol tica, sendo sua base de preocupa o a realiza o de interesses individuais e privados. c) Lutas identit rias s o problemas t picos de pa ses coloniais e de tradi o escravista, motivo da sua aus ncia em pa ses desenvolvidos como a Alemanha e a Fran a. d) Embora pautadas na a o coletiva, as lutas identit rias, a exemplo dos partidos pol ticos, colocam em segundo plano o indiv duo e suas demandas imediatas. e) As identidades nacionais s o constru das socialmente, com base nas rela es de for a desenvolvidas entre os grupos, com a tend ncia comum de eleger, como universais, as caracter sticas dos dominantes. 9 / 19 23 Leia o texto a seguir. Montanha abaixo, nas espremidas ruas, sem malha de esgoto de escoamento adequada, [a cidade do Rio de Janeiro] virou um mar de lama e escombros que colocou em colapso todo o seu sistema de funcionamento e deixou sitiada e perplexa uma popula o v tima da sucess o de desmoronamentos. [...] No Rio de topogra a t o especial, aben oado pela natureza, a transfer ncia imediata das comunidades dos morros e encostas em reas de risco responde a uma d vida hist rica provocada pela ocupa o irregular. (Adaptado de: Isto , S o Paulo, 14 abr. 2010. Editorial, p. 20.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a quest o ambiental, correto a rmar: I. O modelo mercantil de ocupa o das reas urbanas empurra a popula o pobre das grandes metr poles para reas de risco e contribui para a degrada o ambiental. II. O comodismo gerado pela pobreza e pelos programas sociais do governo federal determinante para a ocupa o de reas de risco nas grandes cidades e para o desprezo pelas quest es ambientais. III. As pol ticas habitacionais praticadas desde o regime militar at os governos neoliberais recentes restringiram, no pa s, o acesso da popula o de baixa renda moradia pr pria, empurrando-a para as favelas de encosta. IV. Os custos humanos resultantes das enchentes no Rio de Janeiro revelam, ao lado da quest o ambiental, a persist ncia de pr ticas de arrocho salarial, tra o caracter stico da forma o do capitalismo no Brasil. Assinale a alternativa correta. a) b) c) d) e) Somente as a rmativas I e III s o corretas. Somente as a rmativas I e IV s o corretas. Somente as a rmativas II e III s o corretas. Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 24 Observe a charge. (Haiti. Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 3. n. 31. fev. 2010.) A charge remete ao recente problema vivido pelo Haiti, onde um terremoto fez milhares de v timas. Com base na charge e nos conhecimentos sobre a Am rica Latina, assinale a alternativa correta. a) As cat strofes naturais est o na origem da pobreza em diversos pa ses da Am rica Latina, sendo o exemplo mais recente o Haiti. b) Gra as ajuda humanit ria oferecida pelas na es desenvolvidas aos pa ses afetados pelas trag dias naturais, rompe-se o tradicional c rculo vicioso da pobreza. c) Os pa ses da Am rica Latina t m, na base de sua mis ria social, a forma atrelada com a qual neles se desenvolveu o capitalismo, isto , suas origens coloniais. d) O exemplo do Haiti revela que a mis ria da popula o resulta da tend ncia dos pobres em optar por ter v rios lhos para se bene ciar dos programas sociais do estado. e) Na Am rica Latina, as recentes trag dias naturais vividas pelo Haiti, Peru e Chile s o agravadas pela aus ncia de movimentos sociais que reivindiquem direitos de cidadania. 10 / 19 25 Leia o texto a seguir. Em recente debate em torno das den ncias de pedo lia na Igreja Cat lica, um membro do clero brasileiro declarou que a culpa da sociedade . De acordo com repercuss o na revista Veja, sociedade , nestes termos, uma abstra o destinada a escamotear a verdade a de que s o os indiv duos os respons veis por seus delitos. (Veja, S o Paulo, 12 maio 2010, p. 101.) Com base no texto e nas teorias sociol gicas cl ssicas a respeito da rela o entre indiv duo e sociedade, correto a rmar: a) Para a concep o materialista da hist ria, a sociedade um aglomerado de indiv duos, o que impede compreender a vida social em sua totalidade. b) Para a concep o weberiana, o assunto tratado n o um problema sociol gico, haja vista a impossibilidade de encontrar as rela es de sentido nos agentes envolvidos nestas a es. c) Na concep o durkheimiana, o caminho adequado para se compreender a vida social priorizar as a es individuais em detrimento das manifesta es coletivas. d) Na perspectiva positivista, a viola o de princ pios norteadores de uma institui o tende a conduzi-la a um estado patol gico, o que demanda reformas para manter a sa de do corpo social. e) Na sociedade comunista, indiv duo e sociedade podem viver em paz e harmonia, pois as contradi es da vida social desaparecer o. 26 Observe a charge. (Folha de S o Paulo, 1 ago. 2010, p. A14.) A charge remete pr tica pol tica recorrente no Brasil, a qual vem sendo combatida pelo Supremo Tribunal Federal. A pr tica central assinalada na charge de nida como: a) Clientelismo, uma vez que remete ao voto de cabresto do candidato em rela o ao eleitor. b) Fisiologismo, isto , a mudan a de partido realizada pelo candidato, a cada elei o. c) Populismo, resultante da presen a, na cena p blica, de l der carism tico e conservador. d) Nepotismo, por tratar do uso da m quina p blica para empregar parentes. e) Solidarismo, por refor ar a necessidade de todos se ajudarem em defesa da cidadania plena. 11 / 19 27 O Bolsa Fam lia tornou-se um dos principais programas sociais dos dois governos do presidente Lula. Com base nos conhecimentos sobre o Bolsa Fam lia no Brasil, correto a rmar: I. O solidarismo social presente em pa ses de capitalismo avan ado alinha-se como um dos princ pios norteadores do Programa Bolsa Fam lia. II. O Programa Bolsa Fam lia atende, com seus benef cios, os estratos da popula o que, de acordo com o Banco Mundial, est o abaixo da linha da pobreza. III. A consequ ncia direta do Programa Bolsa Fam lia foi o maior empobrecimento da classe m dia para bene ciar os miser veis. IV. O Programa Bolsa Fam lia tornou a economia brasileira menos competitiva no mercado mundial, ao desobrigar os pobres de lutarem por emprego e competirem entre si dentro dos espa os de trabalho. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 28 A imagem ao lado retrata um personagem, Jeca Tatu, criado pelo escritor brasileiro Monteiro Lobato no come o do s culo XX. Com base na imagem desse personagem e nos conhecimentos sobre a cultura caipira, correto a rmar: I. A cultura caipira resistiu ao desenvolvimento do capitalismo no campo, o que demonstrado pela expans o da m sica sertaneja moderna. II. Jeca Tatu era visto como o modelo ideal de trabalhador para a ind stria automobil stica nascente, por seu car ter d cil e seu esp rito de iniciativa para enfrentar as adversidades. III. A tradi o da cultura caipira baseava-se na produ o de valores de uso e mutir es, express o do limitado desenvolvimento da economia de mercado, nos agrupamentos rurais. IV. Jeca Tatu exprimia, do ponto de vista econ mico, a exist ncia de disparidades sociais entre, de um lado, um Brasil moderno e industrial e, de outro, aquele atrasado e agr rio. Assinale a alternativa correta. (Jeca Tatu - Monteiro Lobato - 1918) a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 29 Na primeira metade do s culo XX, o desenvolvimento social brasileiro foi marcado por intensos debates a respeito do processo de moderniza o do Pa s. De acordo com esses debates: I. O Pa s era apresentado, por algumas correntes de pensamento, como sendo de voca o agr cola. II. O desenvolvimento social e econ mico do Pa s passaria, necessariamente, pela moderniza o do campo. 12 / 19 III. O atraso brasileiro decorria de sua origem feudal, aqui reproduzida mediante a rela o entre senhor e escravo. IV. A expans o da economia capitalista no campo seria fundamental para eliminar os focos de pobreza e os movimentos sociais de car ter agr rio. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 30 Leia o texto a seguir. De acordo com Susie Orbach, Muitas coisas feitas em nome da sa de geram di culdades pessoais e psicol gicas. Olhar fotos de corpos que passaram por tratamento de imagem e achar que correspondem realidade cria problema de auto-imagem, o que leva muitas mulheres s mesas de cirurgia. Na gera o das minhas lhas, h garotas que gostam e outras que n o gostam de seus corpos. Elas t m medo de comida e do que a comida pode fazer aos seus corpos. Essa a nova norma, mas isso n o normal. Elas t m p nico de ter apetite e de atender aos seus desejos . (Adaptado: As mulheres est o famintas, mas t m medo da comida, Folha de S. Paulo, S o Paulo, 15 ago. 2010, Sa de. Dispon vel em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd1508201001.htm>. Acesso em: 15 out. 2010). Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de mile Durkheim, correto a rmar: a) O con ito geracional produz anomia social, dada a incapacidade de os mais velhos compreenderem as aspira es dos mais novos. b) Os padr es do que se considera saud vel e belo s o exemplos de fato social e, portanto, s o suscet veis de exercer coer o sobre o indiv duo. c) Normas s o prejudiciais ao desenvolvimento social por criarem par metros e regras que institucionalizam o agir dos indiv duos. d) A consci ncia coletiva mais forte entre os jovens, voltados que est o a princ pios menos individualistas e ego stas. e) A base para a forma o de princ pios morais e de solidez das institui es s o os desejos individuais, visto estes traduzirem o que melhor para a sociedade. 31 Leia o texto a seguir, que remete ao debate sobre quest es de g nero. A viol ncia contra a mulher acontece cotidianamente e nem sempre ganha destaque na imprensa, a rmou a ministra da Secretaria de Pol ticas para as Mulheres, Nilc a Freire [...]. Quando surgem casos, principalmente com pessoas famosas, que chegam aos jornais, que a sociedade efetivamente se d conta de que aquilo acontece cotidianamente e n o sai nos jornais. As mulheres s o violentadas, s o subjugadas cotidianamente [...] , a rmou a ministra. [...] Eliza morreu porque contrariou um homem que achou que lhe deveria impor um castigo. Ela morreu como morrem tantas outras quando rompem relacionamentos violentos , disse a ministra. (VIOL NCIA contra as mulheres di ria, diz ministra, Ag ncia Brasil, Bras lia, 11 jul. 2010.) Com base no texto e nos conhecimentos socioantropol gicos sobre o tema, correto a rmar: a) Quest es de g nero s o de nidas a partir da classe social, raz o pela qual s o mais presentes nas camadas populares do que entre as elites. b) As identidades sociais masculina e feminina s o con guradas a partir de caracter sticas biol gicas imut veis presentes em cada um. c) As diferen as de g nero s o determinadas no terreno econ mico, da o fato de serem produto da sociedade capitalista. d) As experi ncias socialistas do s culo XX demonstram que nelas as quest es de g nero s o resolvidas de modo a estabelecer a igualdade real entre homens e mulheres. e) As rela es de g nero s o constru das socialmente e favorecem, nas condi es hist ricas atuais, a domina o masculina. 13 / 19 32 Observe a charge. (www.nathaliakarl.wordpress.com/.../policia-e-ladrao/) A charge remete a uma determinada percep o existente hoje entre estratos da popula o brasileira a respeito da quest o da seguran a p blica. Com base na charge, correto a rmar: a) As crian as s o as principais respons veis pela vis o negativa que, socialmente, se construiu dos rg os de seguran a p blica. b) A vantagem da pol cia em rela o ao ladr o que a primeira usa arma de fogo enquanto o segundo est restrito s armas brancas. c) Situa es de exce o tendem a produzir, em parte da popula o, descr dito em rela o s institui es de prote o da cidadania. d) A melhor maneira de se proteger n o sair rua, pois pode haver con itos entre policiais e ladr es, fazendo v timas inocentes. e) As diferen as entre policiais e ladr es seriam claras na consci ncia dos indiv duos se as m es educassem melhor seus lhos a n o cometer equ vocos. 33 Leia o texto a seguir. Com vestidos de noivas e ternos, tr s casais gays [...] se apresentaram nesta quarta-feira no cart rio de registro civil de Montevid u para uma simula o de casamento, no lan amento de uma campanha em favor do casamento homossexual. (Folha de S o Paulo, 19 maio 2010, Caderno Mundo. Dispon vel em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp>. Acesso em: 19 maio 2010.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre os novos movimentos sociais, considere as a rmativas a seguir. I. Desde a segunda metade do s culo XX, o Ocidente vivencia a explos o de variados movimentos sociais cujo eixo s o as pol ticas identit rias. II. Movimentos sociais s o express o de demandas do cotidiano que se transformam em reivindica es coletivas para a amplia o dos direitos de cidadania. III. O que diferencia o movimento gay em rela o ao antigo movimento oper rio a nega o da inst ncia pol tica enquanto elemento mediador da a o reivindicativa. IV. Dentre as condi es para a exist ncia de movimentos sociais est o respeito aos valores morais tradicionais, como a aceita o da uni o heterossexual e a nega o da homossexual. 14 / 19 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 34 Observe a charge a seguir. (Folha de S o Paulo, S o Paulo, 15 ago. 2010, p. 2.) De acordo com a charge, correto a rmar: a) A resolu o dos problemas na Educa o passa pela ado o dos programas neoliberais de refor o dos investimentos sociais pelo Estado. b) Benef cios sociais dirigidos educa o s o desnecess rios e dispendiosos j que os pobres recebem aux lios p blicos demais. c) As pol ticas sociais de assistencialismo elaboradas pelo Estado t m como resultado direto a elimina o dos problemas vividos pela educa o. d) Pol ticas de bem-estar social revelam-se ine cazes em raz o do conformismo dos pobres com sua situa o material de exist ncia. e) Iniciativas inspiradas pelas pol ticas de bem-estar social podem produzir a acomoda o dos indiv duos s benesses institu das pelo poder p blico. 35 Leia o texto a seguir. O empres rio Ruppert Murdoch, dono do imp rio de m dia News Corporation e conhecido pelas ideias conservadoras, disse ontem que o presidente Luiz In cio Lula da Silva disc pulo de Margareth Tatcher, premi brit nica do m dos anos 70 at o in cio dos 90 e conhecida como a dama de ferro. (Folha de S. Paulo, B8, Mercado, 22 out. 2010: Lula disc pulo de Thatcher, diz Murdoch.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tatcherismo, correto a rmar: a) O que aproxima os governos Lula daqueles de Margareth Tatcher a incorpora o, por ambos, das pol ticas de Estado m nimo, incrementando, assim, as pr ticas de welfare-state. b) Os governos Lula e Margareth Tatcher possuem, como pontos comuns, o maior poder atribu do aos sindicatos, raz o pela qual, nestes governos, o controle da economia esteve nas m os do que se convencionou chamar de rep blica sindicalista . c) O tatcherismo representou a implementa o, em territ rio brit nico, de pol ticas denominadas neoliberais, assentadas nos princ pios da privatiza o das empresas e exibiliza o das leis trabalhistas. d) A base de ambos os governos foram as limita es liberdade de express o, pr ticas adotas nos antigos pa ses do extinto bloco sovi tico, o que, no caso ingl s, rendeu a Tatcher a denomina o de a dama de ferro . e) Assim como o tatcherismo, o lulismo incorporou o princ pio neoliberal de controle dos setores populares mediante a amplia o dos programas de assist ncia s fam lias mais carentes. 15 / 19 36 Observe a charge. (Dispon vel em: <http://complexowill.blogspot.com/2010/08/precisamos-aprender-novos-conceitos.html>. Acesso em: 24 out. 2010.) Com base na charge e nos conhecimentos sobre a teoria de Marx, correto a rmar: a) A produ o mercantil e a apropria o privada s o justas, tendo em vista que os patr es det m mais capital do que os trabalhadores assalariados. b) Um dos elementos constitutivos da acumula o capitalista a mais-valia, que consiste em pagar ao trabalhador menos do que ele produziu em uma jornada de trabalho. c) A mercadoria, para poder existir, depende da exist ncia do capitalismo e da substitui o dos valores de troca pelos valores de uso. d) As rela es sociais de explora o surgiram com o nascimento do capitalismo, cuja faceta negativa est em pagar sal rios baixos aos trabalhadores. e) Sob o capitalismo, os trabalhadores se transformaram em escravos, fato acentuado por ter se tornado imposs vel, com a individualiza o do trabalho e dos sal rios, a consci ncia de classe entre eles. 37 O conceito de a o social desempenha papel fundamental no conjunto te rico constru do por Max Weber. Sobre este conceito utilizado por Max Weber, considere as a rmativas a seguir. I. A a o social foca o agente individual, pois este o nico capaz de agir e de atribuir sentido sua a o. II. Interpretar a reciprocidade entre as a es sociais possibilita ao cientista social a compreens o sobre as regularidades nas rela es sociais. 16 / 19 III. A imita o e as a es condicionadas pelas massas s o exemplos t picos de a o social, pois s o motivadas pela consci ncia racional da import ncia de viver em sociedade. IV. O que permite compreender o agir humano enquanto a o social o fato de ele possuir um sentido nico e objetivo para todos os agentes envolvidos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 38 O positivismo foi uma das grandes correntes de pensamento social, destacando-se, entre seus principais te ricos, Augusto Comte e mile Durkheim. Sobre a concep o de conhecimento cient co, presente no positivismo do s culo XIX, correto a rmar: a) A busca de leis universais s pode ser empreendida no interior das ci ncias naturais, raz o pela qual o conhecimento sobre o mundo dos homens n o cient co. b) Os fatos sociais fogem possibilidade de constitu rem objeto do conhecimento cient co, haja vista sua incompatibilidade com os princ pios gerais de objetividade do conhecimento e a neutralidade cient ca. c) Apreender a sociedade como um grande organismo, a exemplo do que fazia o materialismo hist rico, rejeitado como fonte de in u ncia e orienta o para as investiga es empreendidas no mbito das ci ncias sociais. d) A ci ncia social tem como fun o organizar e racionalizar a vida coletiva, o que demanda a necessidade de entender suas regras de funcionamento e suas institui es forjadas historicamente. e) O papel do cientista social intervir na constru o do objeto, aportando compreens o da sociedade os valores por ele assimilados durante o processo de socializa o obtido no seio familiar. 39 Leia o texto a seguir. A maior parte dos s bios, como Isaac Newton, era profundamente crente e pensava que descobrir as leis da natureza gra as f sica descobrir a obra de uma provid ncia absolutamente divina e convencer-se de que a organiza o do mundo n o produto do acaso. Muito antes das Luzes, no decl nio das antigas hierarquias e no turbilh o suscitado pela chegada ao Novo Mundo que devemos buscar a fonte da revolu o cient ca. nesse contexto que as novas ci ncias abandonam a concep o de natureza como algo maravilhoso, governado por princ pios ocultos, e passam a imagin -la como uma m quina gigantesca. A tal engrenagem seguiria leis reguladoras e necess rias, pass veis de serem traduzidas em linguagem matem tica. Isso n o impediria, contudo, que a vis o mecanicista da natureza continuasse por muito tempo como um ato de f , incapaz de explicar fen menos t o familiares como a coes o de materiais, a queda dos corpos ou a mar . (Adaptado de: JENSEN, P. O saber n o neutro. Le Monde Diplomatique Brasil, Ed. Instituto Polis, jun. 2010, ano 3, n. 35, p. 34.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a revolu o cient ca, correto a rmar: a) A revolu o cient ca possibilitou demonstrar, no terreno da vida social, que o saber neutro, pois baseado em provas emp ricas reveladoras de uma forma de verdade que n o comporta manipula es pelos homens. b) A revolu o cient ca comprovou que as mesmas leis gerais que regem o mundo f sico atuam tamb m sobre a realidade social, de tal modo que, compreendendo uma, se compreende diretamente a outra. c) Para a revolu o cient ca, ci ncia e religi o s o formas de compreens o racional da realidade, estando ambas regidas pelos princ pios de observa o, veri ca o e experimenta o capazes de demonstrar a hip tese inicial. d) A grande contribui o da revolu o cient ca para as ci ncias humanas foi demonstrar que as rela es sociais possuem regularidades matem ticas, o que permite prever com exatid o os comportamentos dos indiv duos e de grupos de indiv duos. e) Ainda que impossibilitada de explicar a din mica da vida social, a revolu o cient ca trouxe para o terreno das ci ncias humanas o princ pio da racionalidade da investiga o como caminho para a apreens o objetiva dos fatos. 17 / 19 40 Leia o texto a seguir. Na verdade, a ideologia impessoal do liberalismo democr tico jamais se naturalizou entre n s. S assimilamos efetivamente esses princ pios at onde coincidiram com a nega o pura e simples de uma autoridade inc moda, con rmando nosso instintivo horror s hierarquias e permitindo tratar com familiaridade os governantes. (HOLANDA, S. B. de. Ra zes do Brasil. S o Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 160.) O trecho de Ra zes do Brasil ilustra a interpreta o de S rgio Buarque de Holanda sobre a tradi o pol tica brasileira. A esse respeito, considere as a rmativas a seguir. I. As mudan as pol ticas no Brasil ocorreram conservando elementos patrimonialistas e paternalistas que di cultam a consolida o democr tica. II. A pol tica brasileira tradicionalmente voltada para a recusa das rela es hier rquicas, as quais s o incompat veis com regimes democr ticos. III. As rela es pessoais entre governantes e governados inviabilizaram a instaura o do fen meno democr tico no pa s com a mesma solidez veri cada nas na es que adotaram o liberalismo cl ssico. IV. A cordialidade, princ pio da democracia, possibilitou que se enraizassem, no pa s, pr ticas sociais opostas aos princ pios do clientelismo pol tico. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 18 / 19 09. FILOSOFIA E SOCIOLOGIA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta C E A D B E B E B C B A C A E D D C A D A E B C D D A C D B E C A E C B A D E B 19 / 19 Assinalada

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 06/12/2010
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