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UEL Vestibular de 2009 - PROVAS DA 2º FASE : Matemática e Sociologia

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CONCURSO VESTIBULAR 2009 08/12/2008 INSTRU ES ! Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o e assine no local indicado. ! Verifique se os dados impressos no Cart o-Resposta correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. ! N o ser o permitidos empr stimos de materiais, consultas e comunica o entre candidatos, tampouco o uso de livros e apontamentos. Rel gios, aparelhos eletr nicos e, em especial, aparelhos celulares dever o ser desligados e colocados no saco pl stico fornecido pelo Fiscal. O n o-cumprimento destas exig ncias ocasionar a exclus o do candidato deste Processo Seletivo. ! Aguarde autoriza o para abrir o Caderno de Provas. A seguir, antes de iniciar as provas, confira a pagina o. ! As Provas Objetivas s o compostas por 40 quest es de m ltipla escolha, em que h somente uma alternativa correta. Transcreva para o Cart o-Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente com caneta de tinta preta. ! A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. ! No Cart o-Resposta, anulam a quest o: a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, as rasuras e o preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o. N o haver substitui o do Cart o-Resposta por erro de preenchimento. ! A dura o das provas ser de 4 (quatro) horas, incluindo o tempo para preenchimento do Cart o-Resposta. ! Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. ! Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o Caderno de Provas e o Cart o-Resposta, devidamente assinados. 2 fase 08/12 FORMUL RIO DE MATEM TICA An lise Combinat ria Pn = n ! = 1 2 n An,r = n! n r Cn,r = n! (n r)!r! Probabilidade P (A) = n mero de resultados favor veis a A n mero de resultados poss veis P (A/B ) = P (A B ) P (B ) P (A B ) = P (A)+ P (B ) P (A B ) Progress es aritm ticas an = a1 +(n 1)r Sn = (a1 + an )n 2 Progress es geom tricas an = a1 q (n 1) Sn = a1 (q n 1) , q=1 q 1 a1 , 0 < |q | < 1 1 q S= Logar tmo na base b logb (x y ) = logb (x) + logb (y ) logb x y logb (xa ) = a logb (x) = logb (x) logb (y ) Rela es trigonom tricas sen2 (x) + cos2 (x) = 1 cos(2x) = cos2 (x) sen2 (x) sen(x y ) = sen(x)cos(y ) sen(y )cos(x) sen(2x) = 2 sen(x)cos(x) cos(x y ) = cos(x)cos(y ) sen(x)sen(y ) sen(x) sen(y ) = 2 sen a sen(A) = b sen(B) = c ngulo sen(x) cos(x) Equa o da circunfer ncia 2 (x x0 ) + (y y0 ) = r cos x+y 2 a2 = b2 + c2 2 b c cos(A) sen(C) 2 x y 2 2 300 1 2 3 2 450 2 2 2 2 600 3 2 1 2 Equa o da elipse rea do c rculo (y y0 )2 (x x0 )2 + =1 a2 b2 A = r2 Volume do cilindro Volume do prisma V = Ab h V = Ab h Volume da pir mide V= 1 Ab h 3 O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 h do dia 8/12/2008. Volume da esfera V= 43 r 3 MATEM TICA 1 Seja f uma fun o real de nida por f (x) = ax2 x 2, onde a > 0. Se f (1) < 0, correto a rmar que a fun o f a) possui uma raiz positiva e uma negativa. b) possui duas ra zes positivas. c) possui duas ra zes negativas. d) n o possui raiz real. e) possui uma nica raiz real. 2 Se cos(2x) = 1/3, onde x (0, ), ent o o valor de y = sen(3x) sen(x) cos(2x) : a) 1 3 3 3 c) 3 23 d) 3 e) 1 b) 3 Seja x0 R e considere a seq ncia de nida indutivamente por xn = f (xn 1 ) onde f (x) = 2x. Para que x1 + x2 + x3 + + xn = 254x0 , o valor de n deve ser: a) 7 b) 8 c) 10 d) 12 e) 14 4 Dois dos pontos A = (2, 1), B = (2, 3), C = (1, 4), D = (4, 3) est o numa das bissetrizes das retas 3y 4x 3 = 0 e 4y 3x 4 = 0. Nessas condi es, a equa o dessa bissetriz : a) y + x 1 = 0 b) y + 7x 11 = 0 c) y x 1 = 0 d) x = 2 e) y + x 5 = 0 5 Qual a parte real do n mero complexo z = a + bi, com a e b reais e a > 0 e b > 0, cujo quadrado 5 + 12i? 1 3 1 b) 2 c) 1 a) d) 2 e) 3 1 / 15 6 No c lculo de (x2 + xy )15 , o termo em que o grau de x 21 vale a) 484x21 y 21 b) 1001x21 y 9 c) 1008x21 y 8 d) 1264x21 y 9 e) 5005x21 y 9 7 Considere o prisma reto ABCDEF GH de altura 2h e bases quadradas ABCD e EF GH de arestas a. Retire desse prisma o octaedro M N P QRS onde M e S s o os centros das bases e N , P , Q e R s o os pontos m dios das arestas AE , BF , CG e DH , respectivamente. O volume do s lido restante : a) a2 h b) a2 h 3 4a2 h 3 5a2 h d) 3 e) 2a2 h c) 8 A equa o 3x4 7x3 + 14x2 28x + 8 = 0 tem uma raiz inteira e duas ra zes complexas imagin rias puras. Sua quarta raiz : 2 3 1 b) 3 1 c) 3 2 d) 3 4 e) 3 a) 9 Se o determinante da matriz x 21 A = 1 1 1 2x 1 3 nulo, ent o a) x = 3 7 4 c) x = 1 b) x = d) x = 0 e) x = 7 4 2 / 15 10 O n mero complexo 1 2 +i 3 2 2 escrito na forma trigonom trica a + bi = [cos( ) + isen( )] : a) cos(0) + isen(0) + isen 6 6 2 2 c) cos + isen 3 3 2 2 + isen d) 3 cos 3 3 5 5 e) 2 cos + isen 6 6 b) cos 11 Considere os seguintes conjuntos: I. A = {x R | 2 < x < 20} II. B = {x N | x = 2n, n N} III. C = {x N | x = 40 n , n N } O conjunto (A B ) C tem: a) Dois elementos. b) Tr s elementos. c) Quatro elementos. d) Oito elementos. e) Quatorze elementos. 12 Uma solu o do sistema x+y+z x y+z x+z = = = 6 4 5 que veri ca |x y | = |y z | : a) x = y = z = 1 5 ,y=1 2 c) x = 2, y = 1, z = 3 b) x = z = d) x = 3, y = 1, z = 2 e) x = 4, y = 1, z = 1 13 Um losango com lado 20 cm e um ngulo interno de 30o , tem rea de: a) 57 cm2 b) 87 cm2 c) 200 cm2 d) 346 cm2 e) 400 cm2 3 / 15 14 Uma chapa com forma de um setor circular de raio 20 cm e ngulo de x graus manuseada para se transformar num cone. Se o raio da base do cone obtido r = 5 cm, ent o o valor de x : a) 60o b) 75o c) 80o d) 85o e) 90o 15 Uma metal rgica utiliza chapas de a o quadradas de 8 m 8 m para recortar formas circulares de 4 m de di metro, como mostrado na gura ao lado. A rea da chapa que resta ap s a opera o de aproximadamente: Dado: considere = 3, 14 a) 7, 45 m2 b) 13, 76 m2 c) 26, 30 m2 d) 48 m2 e) 56 m2 16 A solu o da equa o logar tmica log3 x + log3 x2 + + log3 x49 + log3 x50 = 2550 : a) x = 1 b) x = 3 c) x = 9 d) x = log3 1275 e) x = log3 2550 17 Na divis o do polin mio x4 + x3 7x2 + x + 9 por x2 + 2x + 1, pode-se a rmar que: a) o quociente x2 + x + 6 b) o quociente x2 x + 6 c) o resto da divis o 15 d) o resto da divis o 14x + 15 e) a divis o exata, isto , o resto 0 4 / 15 18 Considere o c rculo x2 + y 2 r 2 = 0 de raio r e a hip rbole x2 y 2 = 1. Nesse caso, pode-se a rmar que: a) se r < 1, ent o as curvas se interceptam em quatro pontos. b) se r = 1, ent o as curvas tem quatro pontos em comum. c) se r = 1 as curvas se interceptam em (0, 1) e (0, 1). 17, ent o as curvas se interceptam apenas nos pontos (3, 2 2) e ( 3, 2 2). e) se r > 17, ent o as curvas se interceptam em quatro pontos. d) se r = 19 As pe as usuais do domin s o constru das numerando-se cada uma de suas metades de 0 at 6. Um domin diferente constru do, numerando cada metade de uma pe a de 0 at 7. Com base nessas informa es, correto a rmar que esse domin ter a) 28 pe as. b) 36 pe as. c) 42 pe as. d) 49 pe as. e) 51 pe as. 20 Um recipiente cont m bolas numeradas de 1 a 50. Supondo que cada bola tenha a mesma probabilidade de ser escolhida, ent o a probabilidade de que uma bola sorteada tenha n mero m ltiplo de 3 e de 4, simultaneamente, de: a) 8% b) 10% c) 15% d) 28% e) 36% 5 / 15 SOCIOLOGIA 21 Karl Marx, mile Durkheim e Max Weber s o considerados os pilares do pensamento sociol gico moderno. Apesar das diferen as existentes entre eles a respeito do que vida social e sua base, h , nos tr s pensadores, uma intensa preocupa o com o m todo de apreens o do objeto a ser investigado, no caso, as rela es sociais. Com base nos conhecimentos sobre a re ex o metodol gica de Marx, Durkheim e Weber, assinale a alternativa correta. a) Para Durkheim, os esfor os para evidenciar o que as sociedades poderiam ser e n o o que efetivamente elas eram constitu am um dos grandes obst culos investiga o sociol gica. b) Em Marx, o m todo aspira constru o de leis gerais e invari veis, o que se exprime na formula o de que a hist ria de todas as sociedades, at os dias de hoje, tem sido a hist ria das lutas de classes . c) De acordo com Weber, ao observar as culturas, o investigador deve apreend -las em sua totalidade. Escapar a este princ pio, situado na origem do conceito de tipo ideal, permanecer preso ao senso comum. d) Marx, Durkheim e Weber romperam com o princ pio indutivo na investiga o do objeto, lan ando, com isso, as bases para a constru o da sociologia enquanto ci ncia da sociedade. e) Nos tr s autores, comum a compreens o de que a apar ncia da vida social coincidente com a sua ess ncia, isto , o que vemos reproduz, imediatamente, no plano do pensamento, a vida social tal como ela , em seus fundamentos. 22 Leia o texto a seguir. Texto I Tribunais do crime mataram ao menos 9 [...] Os tribunais [do crime] s o julgamentos comandados por um presidi rio do PCC que assume o papel de juiz para determinar, por meio de um celular, a morte ou n o de uma pessoa seja ela ligada ou n o ao PCC. Escutas telef nicas mostram como funcionam os tribunais do crime : Pessoa 1: Al [...] Pessoa 2: Ent o, aquilo que eu falei l ! Se o cara quiser vir, pode arrancar esse moleque a , pegar, matar, raspar e sair fora, que para [ele] car esperto [...]. essa a id ia: se quiser, j para esticar o cerol [matar]. (Folha de S o Paulo, 21 set. 2008. Caderno cotidiano, p. C-4.) O texto retrata uma pr tica que tem se tornado comum em v rias cidades brasileiras devido exist ncia de organiza es criminosas ligadas, principalmente, ao tr co de drogas. De acordo com a perspectiva te rica de mile Durkheim, o texto expressa a) a import ncia de se constitu rem, no interior da sociedade, novas formas de consci ncia coletiva que se manifestem contr rias quela dominante, reconhecida institucionalmente. b) que a harmonia social tem como um de seus pressupostos a elimina o f sica e brutal dos indiv duos com comportamento coletivo desviante, por institui es paralelas ao poder estatal. c) a import ncia de todos os setores da vida social possu rem estrutura institucional, pois, sendo a sociedade um grande organismo, inclusive o crime deve ser organizado. d) que os indiv duos s o anteriores sociedade, ou seja, podem agir de forma aut noma e, se assim for necess rio, podem agir contrariamente s normas coletivas. e) aspectos de um quadro an mico, pois, embora certa taxa de crime seja normal em todas as sociedades, a pr tica assinalada indica a perda de v nculos sociais e morais b sicos para a exist ncia da coes o social. 6 / 15 23 Observe a gura a seguir. (HODGE, N.; ANSON, L. L Art de A Z. Dubai: PML ditions, 1996. p. 218.) Sobre o processo de organiza o do trabalho representado na gura, correto a rmar que esse expressa, segundo a forma pela qual Max Weber o analisa, a) o papel libertador da t cnica na vida dos indiv duos, pois potencializa as capacidades f sico-intelectuais humanas. b) o tipo ideal de sociedade, pois esta, por ser justa, aloca cada um nas fun es para as quais tem aptid es inatas. c) o decl nio das formas racionais de domina o burocr tica que, tradicionalmente, estiveram presentes nas sociedades orientais. d) a forma o de uma ordem econ mica e t cnica que de ne violentamente a vida dos indiv duos nascidos sob esse sistema. e) que o trabalho fabril escapa tipologia das a es racionais, por ser repetitivo e marcado pela tradi o, aproximandose, assim, do trabalho outrora existente nas comunidades. 24 A palavra comunidade entrou no vocabul rio popular. comum ouvir-se, por exemplo, a frase: UEL promove curso voltado comunidade . Utilizada no dia-a-dia, comunidade , no entanto, um conceito fundamental no interior do pensamento sociol gico cl ssico. Para Durhan, Na linguagem comum, a no o de comunidade refere-se a uma coletividade na qual os participantes possuem interesses comuns e est o afetivamente identi cados uns com os outros. Essa id ia, que pressup e harmonia nas rela es sociais, altamente valorizada, constituindo, por assim dizer, o ideal da vida social. nesse sentido que a comunidade aparece como um mito do nosso tempo, pois ao ideal que ela representa op e-se a realidade do con ito de interesses e da impessoalidade das rela es sociais pr pria da nossa sociedade. (DURHAN, E. R. A din mica da cultura. S o Paulo: COSACNAIFY, 2004. p. 221.) Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o tema comunidade, considere as a rmativas a seguir. I. A comunidade, para T nnies, um tipo de rela o entre vontades humanas caracterizada por uma vontade social baseada na concord ncia, nas regras sociais comumente aceitas e na religi o. II. A base da comunidade, de acordo com Weber, reside, a exemplo do que acontece na sociedade, em uma rela o na qual a a o social exprime uma compreens o de interesses por motivos racionais de ns ou de valores. III. Segundo Marx, a verdadeira rela o de comunidade s poss vel no comunismo. Portanto, comunidade e sociedade de classes s o incompat veis. IV. A oposi o comunidade-sociedade corresponde, de certa forma, oposi o entre solidariedade mec nica e solidariedade org nica, introduzida na sociologia francesa por mile Durkheim. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 7 / 15 25 Observe a charge a seguir. (Dispon vel em: <http://janosbiro.blogspot.com/2008/06/mtodo-criacionista.html>. Acesso em: 12 set. 2008.) Com base na charge e nos conhecimentos sobre m todo cient co e m todo criacionista, correto a rmar. a) O m todo cient co ap ia-se na demonstra o permanente das conex es internas que constituem efetivamente o objeto, buscando distiguir, neste, a apar ncia da ess ncia. b) O m todo cient co aspira constru o de verdades absolutas e invari veis no espa o e no tempo, motivo pelo qual ele resulta, de modo permanente, na constru o de leis sociais gerais. c) O pressuposto emp rico orienta, em todas as etapas da pesquisa, a constru o do m todo criacionista de an lise da vida social. d) A superioridade do m todo cient co em rela o ao criacionista est em que o primeiro imune s ideologias e instrumentaliza es pol ticas. e) O m todo criacionista t pico de sociedades menos desenvolvidas economicamente, ao passo que o m todo cient co caracter stico de organiza es sociais industrializadas. 26 Ancorado na formula o do General Golbery do Couto e Silva de uma abertura lenta, gradual e restrita , o processo de redemocratiza o do Brasil teve como um de seus desdobramentos a anistia ampla, geral e irrestrita . No entanto, passadas duas d cadas, as feridas daquele per odo continuam abertas, seja pelo fato de dezenas de v timas da repress o continuarem classi cadas como desaparecidas , seja pelos pedidos de indeniza o por parte daqueles que declaram ter sofrido os excessos do regime militar . Com base nos conhecimentos sobre o regime militar no Brasil e a transi o pol tica para a democracia, considere as a rmativas a seguir. I No regime militar, vigorou o Estado de Direito, isto , a preserva o, pelos generais, da cidadania plena, como preceito inviol vel a ser mantido a qualquer custo. II O regime militar implicou para a economia brasileira uma acelerada industrializa o e moderniza o do pa s, com a constru o, inclusive, de usinas nucleares. III A principal resist ncia ao regime militar teve origem nas camadas de baixa renda, que forneceram os principais efetivos humanos da guerrilha urbana brasileira. IV A transi o democr tica produziu, de um lado, o movimento pela Constituinte e, de outro, o m do bipartidarismo, expresso pela Alian a Renovadora Nacional (ARENA) e pelo Movimento Democr tico Brasileiro (MDB). Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 8 / 15 27 No dia 5 de outubro de 2008, a Constitui o Federal Brasileira completou 20 anos. Dentre as inova es, correto a rmar que a nova Carta, tamb m conhecida como Constitui o Cidad , a) revalidou os princ pios estabelecidos pelo Ato Institucional n 5, de 1968, que garantia maior liberdade de express o a cada cidad o. b) viabilizou o retorno das elei es diretas para presidente da Rep blica, consolidando, assim, a proposta defendida pela emenda Dante de Oliveira anos antes. c) centralizou ainda mais o poder nas m os do Executivo a m de garantir o princ pio federativo e de combater a corrup o no Legislativo e o abuso de poder no Judici rio. d) restabeleceu o princ pio do direito de greve para o setor privado, cando, por m, o setor p blico impedido de se organizar em sindicatos. e) desconsiderou as emendas populares e aquelas apresentadas pelos lobbies, grupos de press o que tentavam in uenciar as decis es dos parlamentares. 28 Algumas pr ticas pol ticas se mostram resistentes no cen rio brasileiro. o caso, por exemplo, do exerc cio do nepotismo, cuja proibi o acaba de ser determinada pelo Supremo Tribunal Federal. Sobre nepotismo, correto a rmar. a) Trata-se de pr tica adotada por grupos parlamentares com a nalidade de organizar o desvio de verbas p blicas, utilizando licita es irregulares. b) Caracteriza-se pela reelei o cont nua de candidatos a mandatos pol ticos no Executivo e no Legislativo, impedindo a renova o dos representantes populares nessas inst ncias. c) Refere-se ao uso cont nuo da m quina p blica para a realiza o de melhorias e benfeitorias em propriedades particulares de parlamentares. d) Como ocorre com o coronelismo , no meio rural, implica a forma o de currais eleitorais , nos centros urbanos, com a nalidade de criar, pela for a, um eleitorado el a candidatos populistas. e) Caracteriza-se pela utiliza o de mandatos e cargos p blicos para favorecer a contrata o de parentes nos aparelhos de Estado, sob a justi cativa de serem cargos de con an a. 29 Com o desenvolvimento da globaliza o das economias, novos atores sociais entraram em cena, con gurandose em uma forma diferenciada de internacionalismo que busca construir alternativas s decis es de institui es multilaterais como a Organiza o Mundial do Com rcio, o Fundo Monet rio Internacional e o Banco Mundial. S o exemplos destas iniciativas os movimentos alter-mundialistas . Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que contempla o car ter desses novos movimentos sociais . a) S o movimentos sem ideologia pr pria os quais reconhecem que a proximidade com as id ias socialistas e anarquistas nefasta ao processo de mobiliza o de massa. b) A base origin ria dos movimentos alter-mundialistas formada pelos ex-pa ses do bloco sovi tico, da os esfor os em de nir o marxismo-leninismo como seu referencial b sico de a o. c) S o movimentos que adotam a estrat gia de tecer uma rede mundial abrangente e capaz de ganhar espa os de in u ncia ante a opini o p blica, utilizando a internet como recurso de destaque para a mobiliza o. d) A for a desses movimentos repousa na presen a de centros organizadores de luta com estrutura hierarquizada cujas diretrizes s o dadas pelos partidos pol ticos. e) A press o destes movimentos sobre o capital nanceiro e empresas multinacionais tem entravado o desenvolvimento do capitalismo, contribuindo, assim, para suas crises peri dicas. 30 A crise nanceira de 2008, cujo epicentro foi o mercado imobili rio norte-americano, obrigou diversos pa ses da Uni o Europ ia a se confrontarem com os princ pios pregados pelo dogma neoliberal e pelo que se convencionou chamar de Consenso de Washington . 9 / 15 Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre a atual crise global e o neoliberalismo, assinale a alternativa correta. a) Com a estatiza o dos bancos pelos governos da Europa, evidenciou-se que as diferen as anunciadas entre o neoliberalismo e o socialismo s o formais, n o existindo de fato. b) A crise do setor imobili rio nos Estados Unidos apontou para os limites das pol ticas de Estado M nimo, dominantes no cen rio mundial desde o advento do thatcherismo, na Inglaterra, em 1979. c) De acordo com o Consenso de Washington , fundamental que o Estado controle o mercado, restringindo a liberdade do capital nanceiro, fruto indesej vel da globaliza o das economias. d) Os acontecimentos envolvendo o setor imobili rio norte-americano revelam que as crises s o fen menos t picos de pa ses de industrializa o avan ada, delas estando protegidos os pa ses de industrializa o recente da Am rica Latina e sia. e) O estopim da crise imobili ria nos Estados Unidos foi o abandono das pol ticas de Bem-Estar social e o cont nuo aumento do poder dos sindicatos daquele pa s. 31 De acordo com alguns analistas pol ticos, o populismo ressurgiu na Am rica Latina, nos anos 2000, com as elei es de Hugo Chaves, na Venezuela, e Evo Morales, na Bol via. O mesmo tipo de argumento foi utilizado por ocasi o da realiza o do segundo turno das elei es para Prefeito em Londrina. Segundo o jornalista: Londrina reelege [um prefeito] pela quarta vez, ap s uma depura o surpreendente na C mara Municipal em aberta simetria com a press o da sociedade, o que apresenta um contraponto, mas n o . Populistas viscerais t m uma resist ncia surpreendente . (Folha de Londrina, 28 out. 2008, p. 4.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema populismo, assinale a alternativa correta. a) O discurso populista se ap ia, efetivamente, em uma elabora o te rica org nica e sistem tica, direcionado s elites locais, que formam sua base de exist ncia. b) fundamental para a pr tica populista cl ssica resgatar a compreens o, no eleitor, de que a sociedade est dividida em classes sociais e, portanto, o con ito entre elas inevit vel. c) O populismo a forma mais avan ada de realiza o da pol tica partid ria, uma vez que mobiliza as massas, infundindo-lhes clareza de consci ncia sobre o que o fundo p blico. d) Diferentemente das pr ticas nazistas e fascistas, o populismo encontra no povo um elemento real para a efetiva o do combate contra os interesses defendidos pelas elites locais. e) Dois princ pios fundamentais das pr ticas populistas s o a id ia de supremacia da vontade do povo e a exist ncia de uma rela o direta entre este e o l der. 32 Manifesta es art sticas e movimentos pol ticos caminharam juntos, em diversos momentos da hist ria. Com base na a rma o, assinale quais processos de transforma o est o relacionados s guras a seguir. 1 2 a) Revolu o Inglesa, Revolu o Russa e Revolu o Francesa. b) Revolu o Americana, Revolu o Chinesa e Revolu o Espanhola. c) Revolu o Italiana, Revolu o Nicarag ense e Revolu o Espanhola. d) Revolu o Francesa, Revolu o Cubana e Revolu o Inglesa. e) Revolu o Italiana, Revolu o dos Cravos e Revolu o Americana. 10 / 15 3 33 Na virada do s culo XIX para o XX, Eduard Bernstein e Auguste Bebel lan aram as bases do que viria a ser chamado de pensamento social-democrata. Com o m da Segunda Guerra Mundial, os ideais social-democratas passaram a servir de referencial a diversos governos da Europa Ocidental, produzindo, em certos casos, o que a literatura denominou como pacto social-democrata . Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa correta. a) O pacto social-democrata repousou no equil brio tempor rio de for as entre capital e trabalho, sob o acompanhamento permanente da esfera estatal, respons vel por desenvolver pol ticas p blicas capazes de produzir um circuito virtuoso de crescimento econ mico. b) A social-democracia moderna implicou um menor n vel de institucionaliza o das lutas dos trabalhadores fomentando, assim, a sua maior ades o ao internacionalismo prolet rio dominante no s culo XIX. c) A proposta social-democrata que se desenvolve no s culo XX a continuidade pr tica da teoria comunista presente nas leiras do movimento bolchevique russo em 1917, o qual reivindicava a perman ncia de um Estado defensor dos interesses de todos os cidad os. d) O projeto social-democrata adotado em pa ses da Europa, p s 1945, teve como elemento central a necessidade de uma maior desregulamenta o das economias, disto resultando a redu o do papel do Estado esfera pol tica. e) A ado o de pr ticas norteadas pelos princ pios da social-democracia exigiu dos governos envolvidos emancipar suas posses coloniais, as quais eram dispendiosas nanceiramente, prejudicando, assim, o desenvolvimento das pol ticas do Estado do Bem-Estar. 34 Antonio Gramsci considerado um dos grandes l sofos pol ticos do s culo XX. No Brasil, sua obra foi amplamente resgatada nos anos 1980 e 1990 para a re ex o sobre a democracia no pa s e para a constru o de pr ticas pedag gicas mais cr ticas. Um dos postulados de Gramsci o de que: Todos [os homens] s o l sofos, ainda que a seu modo inconscientemente . (GRAMSCI, A. Cadernos do c rcere. V. 1, S o Paulo: Civiliza o Brasileira, 2001. p. 93.) Com base no enunciado e nos conhecimentos sobre o pensamento pol tico e pedag gico de Antonio Gramsci, correto a rmar. a) A vulgariza o e a simpli ca o do pensamento decorrem do fato de que todos os homens querem losofar. b) Por serem dotados de consci ncia, est aberta a possibilidade a todos os indiv duos de re etirem de forma n o fenom nica sobre seu cotidiano. c) A loso a deveria ser a pro ss o de todos, o que impossibilitado devido ao fato de certos homens preferirem ocupa es mais rent veis e que d em status. d) A igualdade entre as classes fundamentais que formam a sociedade capitalista ser efetivada quando ricos e pobres passarem a desempenhar o papel de intelectuais. e) A indiferen a em se valer ou n o da loso a decorre do fato de que o senso comum e o senso cient co s o indistintos. 35 Leia o trecho a seguir. O objeto deste ensaio defender [que] o nico prop sito com o qual se legitima o exerc cio do poder sobre algum membro de uma comunidade civilizada contra a sua vontade impedir dano a outrem. (MILL, J. S. Sobre a liberdade [1859]. Petr polis: Vozes, 1991. O trecho expressa: a) o argumento jusnaturalista, encontrado tamb m em autores como T. Hobbes, para a cria o do contrato social que fundaria as bases de um Estado soberano. b) a vis o fascista, na qual o Estado surge como a solu o para os con itos e problemas existentes no interior da sociedade civil. c) an lise in uenciada por Marx e Engels, na medida em que se baseia nas classes sociais para identi car o raio de a o dos indiv duos na sociedade. d) o ide rio positivista do s culo XIX, no qual h uma forte cr tica vis o utilitarista da moral e da vida em sociedade. e) uma preocupa o caracter stica do liberalismo do s culo XIX, que buscava pensar os limites da a o do Estado em rela o vida particular dos indiv duos. 11 / 15 36 Observe a charge a seguir. (Disponivel: <http://framos.wordpress.com/2008/03/06/re exoes-imageticas-1/> Acesso em: 21 ago. 2008.) De acordo com a charge: a) popula es menos desenvolvidas intelectual e culturalmente s o mais felizes quando dominadas por aqueles com maior poderio militar. b) indiv duos de pa ses socialmente atrasados temem a inger ncia estrangeira em seus territ rios por n o compreenderem o seu car ter civilizador e humanit rio. c) os novos mecanismos de domina o de um pa s sobre o outro combinam viol ncia com consentimento, pelo uso, tamb m, de diversos instrumentos ideol gicos. d) as interven es militares representam o melhor caminho para a garantia da liberdade de pensamento e o princ pio de autodetermina o dos povos. e) invi vel, no mundo moderno, a implanta o de regimes democr ticos sem o uso da for a bruta, praticada, em geral, com modera o, por parte da na o que se apossa de determinado territ rio. Leia os textos a seguir e responda quest o 37. Texto II Reserva da insensatez O processo de demarca o da reserva ind gena Raposa Serra do Sol, em Roraima, o mais antigo e conturbado da hist ria do Brasil [...] Ao delimitarem uma reserva desse tamanho [7,5% da rea do estado], os antrop logos da Funai pressupunham que os ndios continuariam vivendo como n mades, de ca a e da pesca, a exemplo de seus ancestrais. Mas eles est o totalmente integrados s cidades do entorno. Moram em casas, fazem compras em supermercados e falam portugu s [...]. (Revista Veja, 30 set 2008.) Texto III Selva com ele O Comandante da Amaz nia [general-de-ex rcito Augusto Heleno Pereira] chamou a atual pol tica indigenista de lament vel e ca tica , por impedir n o- ndios de entrar em reservas e por abandonar as comunidades ind genas mis ria depois da demarca o [...] A doutrina militar defende desde sempre a ocupa o e a civiliza o da Amaz nia como a melhor forma de proteg -la. A amea a de invas o da regi o por tra cantes e terroristas estrangeiros, como os da Farc, real. S quem pode cont -la o Ex rcito. Por isso, de bom senso sempre ouvir o que os generais t m a dizer sobre a Amaz nia. (Revista Veja, 23 abr. 2008. p. 58.) 12 / 15 37 Em 2008, o Supremo Tribunal Federal brasileiro discutiu a demarca o cont nua da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. Fortes cr ticas permiss o da demarca o (como ilustrado pelos textos anteriores) revelam valores e formas de pensamento de setores da sociedade brasileira. Sobre esta pol mica, considere as seguintes a rmativas. I. Este processo de disputa atesta a di culdade, ainda nos dias atuais, da efetiva o dos direitos de etnias ind genas em meio aos interesses de propriet rios de terra. II. Embora contr rias demarca o, as cr ticas expostas nos textos est o livres do sentimento de superioridade cultural pelos n o- ndios. III. As pol micas s o causadas pelas debilidades culturais das etnias ind genas, que n o lhes permitem integrar-se de forma harmoniosa ao Estado brasileiro. IV. O argumento segundo o qual se deve civilizar a Amaz nia demonstra que pressupostos etnoc ntricos ainda se encontram presentes na sociedade brasileira. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 38 Leia o texto IV. Texto IV Kino ouviu a leve batida das ondas da manh na praia. Como era bom... Tornou a fechar os olhos para escutar a m sica dentro dele. Talvez s ele zesse isso, talvez todos os homens da sua ra a tamb m zessem. Tinham sido em outros tempos grandes fazedores de cantigas, de modo que tudo o que viam, pensavam, faziam ou ouviam virava cantiga. Era assim havia muito, muito tempo. As cantigas haviam cado e Kino as conhecia, mas n o havia cantigas novas. N o era que n o houvesse cantigas pessoais. Naquele momento mesmo, havia na cabe a de Kino uma cantiga clara e terna e, se ele pudesse dar voz aos seus pensamentos, iria chamar-lhe a Cantiga da Fam lia. (STEINBECK, J. A P rola. S o Paulo: Circulo do Livro, p. 8.) De acordo com o texto, assinale a alternativa correta. a) A cultura se mant m pela tradi o, contudo ela pode ser continuamente recriada com a nalidade de exprimir as novas realidades vividas por indiv duos e grupos sociais. b) A cultura herdada torna-se desnecess ria medida que os anos passam, sendo, portanto, salutar que os homens do presente esque am seus antepassados. c) A m sica o ponto de partida da forma o de um povo, pois a partir do momento em que os homens comp em e transmitem sonoramente suas id ias que passam a ter cultura. d) S o indiv duos isolados cujos valores se desenvolvem com independ ncia em rela o base material que t m diante de si que constituem o ponto de partida para a forma o da cultura de um determinado povo. e) Certas ra as n o conseguem se desenvolver culturalmente, raz o pela qual se limitam a exprimir sua hist ria pela m sica em vez de o fazerem pela linguagem. 39 Leia o texto seguinte. Texto V [...] Ram n vivia do seu trabalho e tinha que pagar um apartamento e a comida, e inclusive as folhas de papel para poder escrever nos ns de semana. J sabia que introduzir no computador um argumento e os nomes dos personagens para que realizasse um primeiro esbo o n o era a mesma coisa que escrever uma novela desde o princ pio, mas as coisas agora estavam desse jeito. O mundo editorial tinha mudado, os livros j n o eram concebidos como obras de artesanato criadas na mente de um s homem sem nenhuma ajuda exterior. (SAOR N, J. L. A curiosa hist ria do editor partido ao meio na era dos rob s escritores. Rio de Janeiro: Relume Dumar , 2005. p. 109). 13 / 15 O texto V remete a formula es presentes na an lise de Marx sobre o desenvolvimento do capitalismo. Quanto posi o de Marx em rela o ao tema abordado no texto, correto a rmar. I. Com o advento da sociedade comunista, o trabalho desaparece e instaura-se um ordenamento social em que a preocupa o do indiv duo ser basicamente com o exerc cio do lazer. II. O avan o das for as produtivas torna-se desnecess rio em uma sociedade socialista, uma vez que as m quinas, respons veis pelo sofrimento humano, ser o substitu das por um retorno produ o artesanal. III. A tend ncia do movimento do capital no sentido de uma cont nua desquali ca o da for a de trabalho. Deste modo, intensi ca-se a unilateralidade do ser que trabalha e sua degrada o f sica e ps quica. IV. A revolu o cont nua das for as produtivas uma necessidade inerente ao processo de acumula o capitalista e est na base da expans o deste modo de produ o e da constitui o do mercado mundial. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 40 O texto a seguir faz refer ncia a uma forma espec ca de organiza o do trabalho, que impulsionou o desenvolvimento do capitalismo industrial no s culo XX. Texto VI O trabalho era [...] prender tampas de vidro em garrafas pequenas. Trazia na cintura a meada de barbante. Segurava as garrafas entre os joelhos, para poder trabalhar com as duas m os. Nesta posi o, sentado e curvado sobre os joelhos, os seus ombros estreitos foram se encurvando; o peito cava contra do durante dez horas por dia [...] O superintendente tinha grande orgulho dele e trazia visitantes para observarem-no [...] Isto signi cava que ele atingira a perfei o da m quina. Todos os movimentos in teis eram eliminados. Todos os movimentos dos seus magros bra os, cada movimento de um m sculo dos dedos magros, eram r pidos e precisos. Trabalhava sob grande tens o, e o resultado foi tornar-se nervoso. (LONDON, J. Contos. S o Paulo: Express o Popular, 2005. p. 98.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar que esta forma de organiza o do trabalho a) implicou um enriquecimento das tarefas a serem desenvolvidas, de tal modo que os trabalhadores poderiam operar, por exemplo, com a habilidade das duas m os. b) produziu um trabalhador mais intelectualizado, visto que a complexidade do seu trabalho coincidia com a complexidade da m quina utilizada. c) apoiava-se no princ pio do Just in time, isto , trabalho a tempo justo, na maior autonomia do trabalhador frente a seus meios de trabalho. d) generalizou a tarefa parcelar, mon tona e desinteressante, pela subordina o do homem m quina, distanciandoo, assim, do trabalho criativo. e) revelou-se invi vel em outros setores de atividade, como o caso dos escrit rios e restaurantes de fast-food, embora tenha cido amplamente utilizada no espa o fabril ao longo do s culo XX. 14 / 15

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 08/12/2008
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