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UEL Vestibular de 2010 - PROVAS DA 2º FASE : Matemática e Sociologia

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FORMUL RIO DE MATEM TICA An lise Combinat ria Pn = n ! = 1 2 n An,r = n! (n r)! Cn,r = n! (n r)!r! Probabilidade P (A) = n mero de resultados favor veis a A n mero de resultados poss veis P (A/B ) = P (A B ) P (B ) P (A B ) = P (A)+ P (B ) P (A B ) Progress es aritm ticas an = a1 +(n 1)r Sn = (a1 + an )n 2 Progress es geom tricas an = a1 q (n 1) Sn = a1 (q n 1) , q=1 q 1 S= a1 , 0 < |q | < 1 1 q Logar tmo na base b logb (x y ) = logb (x) + logb (y ) logb x y logb (xa ) = a logb (x) = logb (x) logb (y ) Rela es trigonom tricas sen2 (x) + cos2 (x) = 1 cos(2x) = cos2 (x) sen2 (x) sen(x y ) = sen(x)cos(y ) sen(y )cos(x) sen(2x) = 2 sen(x)cos(x) cos(x y ) = cos(x)cos(y ) sen(x)sen(y ) sen(x) sen(y ) = 2 sen tg(x + y ) = a sen(A) = tg(x) + tg(y ) 1 tg(x)tg(y ) b sen(B) = tg(x y ) = c ngulo sen(x) cos(x) Equa o da circunfer ncia 2 (x x0 ) + (y y0 ) = r cos x+y 2 tg(x) tg(y ) 1 + tg(x)tg(y ) a2 = b2 + c2 2 b c cos(A) sen(C) 2 x y 2 2 300 1 2 3 2 450 2 2 2 2 600 3 2 1 2 Equa o da elipse rea do c rculo (x x0 )2 (y y0 )2 + =1 2 a b2 A = r2 Volume do cilindro Volume do prisma Volume da pir mide V = Ab h V = Ab h 1 V = Ab h 3 O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 h do dia 8 de dezembro de 2009. Volume da esfera V= 43 r 3 MATEM TICA 1 Tr s ciclistas percorrem um circuito saindo todos ao mesmo tempo, do mesmo ponto, e com o mesmo sentido. O primeiro faz o percurso em 40 s, o segundo em 36 s e o terceiro em 30 s. Com base nessas informa es, depois de quanto tempo os tr s ciclistas se reencontrar o novamente no ponto de partida, pela primeira vez, e quantas voltas ter dado o primeiro, o segundo e o terceiro ciclistas, respectivamente? a) 5 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 13 voltas. b) 6 minutos, 9 voltas, 10 voltas e 12 voltas. c) 7 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 12 voltas. d) 8 minutos, 8 voltas, 9 voltas e 10 voltas. e) 9 minutos, 9 voltas, 11 voltas e 12 voltas. 2 x para x R. De na f 2 (x) = f (f (x)) e em geral f n+1 (x) = f (f n (x)), n 1. 2 1 1 1 Nessas condi es o valor da soma f ( ) + f 2 ( ) + . . . + f 10 ( ) 2 2 2 1023 a) 2048 1025 b) 2048 1026 c) 2048 1021 d) 1024 1022 e) 1024 Seja f (x) = 3 O termo geral da sequ ncia dado por por an = kn + 3, onde n N e a soma dos vinte primeiros termos 165. Neste caso, o valor de k : a) 1/2 b) 1 c) 3/2 d) 2 e) 3 4 Uma universidade tem 5000 alunos e uma estimativa de crescimento do n mero de alunos de 10% ao ano. Com base nessas informa es, o tempo previsto para que a popula o estudantil da universidade ultrapasse 10000 alunos de Dados: log10 2 = 0, 30; log10 1, 1 = 0, 04 a) 6 anos. b) 7 anos. c) 8 anos. d) 9 anos. e) 10 anos. 1 / 15 5 10 log( ) O valor de 10 a) b) c) d) e) 6 6 10 56 3 100 100 10 1000 10 6 Considere as retas r : x + 2y 4 = 0, s : 2x + y 5 = 0 e o c rculo x2 + 2x + y 2 4y = 0. A reta que passa pelo centro do c rculo e pela interse o das retas r e s a) x 3y 2 = 0 b) x y 1 = 0 c) 2x y 3 = 0 d) x + 3y 7 = 0 e) x + 3y 5 = 0 7 Se A uma matriz quadrada 2 2 de determinante 10. Se B = 2 A e C = 3 B 1 , onde B 1 a matriz inversa de B , ent o o determinante de C a) 60 3 20 20 c) 3 9 d) 40 40 e) 9 b) 8 1 20 O determinante da matriz 2 x 0 positivo se x 0x a) x > 4 b) x < 0 c) x < 2 d) x < 4 e) x > 2 ou x>0 ou x < 6 9 Dados os conjuntos X e Y , a diferen a entre X e Y o conjunto X Y = {x X : x Y }. / Dados os conjuntos (intervalos) A = [2 , 5] e B = [3 , 4] temos: a) A B = {2, 5} e B A = { 1, 2} b) A B = B A c) A B = e B A = [2, 3] [4, 5] d) A B = (2, 3] [4, 5) e B A = e) A B = [2, 3) (4, 5] e B A = 2 / 15 10 O resto da divis o de um polin mio P (x) por (x 2) 7 e o resto da divis o de P (x) por (x + 2) 1. Desse modo, o resto da divis o de P (x) por (x 2)(x + 2) a) 6 b) 8 c) 7x 1 d) 2x + 3 e) 3x + 2 11 O gr co da fun o f (x) = x4 ax3 11x2 + bx + 36 intercepta o eixo das abcissas apenas nos pontos x = 3 e x = 2. Nestas condi es: a) a + b = 20 b) a + b = 17 c) a + b = 10 d) a + b = 14 e) a + b = 22 12 Considere as a rmativas a seguir: I. II. III. IV. 3+2 2= 2+1 2+ 2 2 2 + 2+ 2= 2 2 1 5 3+ 5= + 2 2 1 + 3 2 uma das solu es de (x2 1)3 = 2 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 13 As vari veis reais x e y veri cam as seguintes condi es: (x + y )3 = 64 e (x y )6 = 64. Ent o esse sistema tem a) zero solu o. b) uma solu o. c) duas solu es. d) tr s solu es. e) quatro solu es. 3 / 15 14 Num tri ngulo ret ngulo ABC temos os ngulos internos A = 15o e B = 75o . O valor da raz o a) 2 + AC BC 3 b) sen(5o ) 3 2 d) 2+3 c) e) 1 2 15 Seja o hept gono irregular, ilustrado na gura seguinte, onde seis de seus ngulos internos medem 120o , 150o , 130o , 140o , 100o e 140o . A medida do s timo ngulo a) 110o b) 120o c) 130o d) 140o e) 150o 16 O prisma triangular regular reto ABCDEF com aresta da base 10 cm e altura AD = 15 cm cortado por um plano passando pelos v rtices D, B e C, produzindo dois s lidos: uma pir mide triangular e uma pir mide quadrangular. Os volumes destas duas pir mides s o a) 125 cm3 e 250 cm3 b) 125 3 cm3 e 250 3 cm3 c) 150 2 cm3 e 225 2 cm3 d) 150 3 cm3 e 225 3 cm3 e) 250 cm3 e 250 cm3 17 Quantas diagonais de um prisma octogonal partem de um mesmo v rtice? a) 5 b) 8 c) 9 d) 12 e) 16 4 / 15 18 Uma bola esf rica de 16 cm de di metro est utuando em uma piscina. A bola est com 4 cm de seu raio abaixo do n vel da gua. Qual o raio da calota esf rica imersa na gua? a) 2 2 cm b) 3 2 cm c) 4 3 cm d) 6 cm e) 8 cm 19 Temos duas caixas colocadas lado a lado. S o la ados dois dados normais, um em cada caixa. O dado da primeira caixa indicou 4. Qual a probabilidade de o dado da segunda caixa marcar 2? a) b) c) d) e) 1 36 2 36 1 6 1 5 1 4 20 Uma pesquisa foi feita com 40 pessoas. As quest es foram as seguintes: 1) Voc consome o produto A? 2) Voc consome o produto B? 3) Voc consome o produto C? Feito o levantamento de dados, constatou-se que 19 pessoas consomem A. 20 pessoas consomem B. 19 pessoas consomem C. 7 pessoas n o consomem A, nem B e nem C. 10 pessoas consomem tanto A como C. 12 pessoas consomem tanto B como C. 11 pessoas consomem tanto A como B. O n mero de pessoas que n o consomem C a) 12 b) 14 c) 15 d) 18 e) 21 5 / 15 SOCIOLOGIA 21 Leia o texto a seguir: A aluna Geisy Villa Nova Arruda, 20, n o poder mais frequentar o pr dio em que estudava antes do dia 22 de outubro, quando foi perseguida, encurralada, xingada e amea ada por cerca de 700 alunos, no campus de S o Bernardo (de uma Universidade particular), alegadamente por causa do microvestido que trajava. (Adaptado de: Folha de S o Paulo. (Universidade particular) decide exilar Geisy em outro pr dio. Caderno cotidiano, C1, 11 nov. 2009.) A mat ria refere-se a recente epis dio, de repercuss o nacional na m dia e que teve como desfecho a readmiss o da aluna referida institui o, ap s o posicionamento da opini o p blica. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Durkheim, correto a rmar que o acontecimento citado revelou a) a consolida o de uma nova consci ncia coletiva, de bases amplas, representada pelos alunos da referida institui o. b) o desprezo da consci ncia coletiva dominante na sociedade em rela o aos destinos individuais, no caso, aluna que foi alvo dos ataques dos estudantes. c) a for a da consci ncia coletiva da sociedade que se imp s aos comportamentos morais desviantes com a nalidade de resgatar a harmonia social, preservando as institui es. d) a presen a de um quadro de profunda anomia social e o quanto os valores sociais de dec ncia foram perdidos pela consci ncia coletiva que se posicionou favoravelmente estudante. e) o perigo representado pela presen a de uma consci ncia coletiva forte e majorit ria atuando como obst culo para o desenvolvimento da vida social sadia ao impedir que alguns indiv duos defendessem os melhores valores morais. Leia o texto a seguir e responda s quest es 22 e 23. No romance de Monteiro Lobato O Presidente Negro (1926), livro de c o sobre os EUA, o personagem principal v o futuro, o s culo XXI, ano de 2228, atrav s de um porvirosc pio, e tece algumas considera es sobre o est gio do choque das ra as naquele contexto. [...] At essa poca a popula o negra representava um sexto da popula o total do pa s. A predomin ncia do branco era pois esmagadora e de molde a n o arrastar o americano a ver no negro um perigo s rio. Mas com o proibicionismo coincidiu o surto das id ias eugen sticas de Francis Galton. As elites pensantes convenceram-se de que a restri o da natalidade se impunha por 1001 raz es, resum veis no velho tru smo: qualidade vale mais que quantidade. [...] Os brancos entraram a primar em qualidade, enquanto os negros persistiam em avultar em quantidade. [...] Mais tarde, quando a eugenia venceu em toda a linha e se criou o Minist rio da Sele o Arti cial, o surto negro j era imenso. [...] (Felizmente), muito cedo chegou o americano conclus o de que os males do mundo vinham dos tr s pesos mortos que sobrecarregam a sociedade o vadio, o doente e o pobre. Em vez de combater esses pesos mortos por meio do castigo, do rem dio e da esmola, como se faz hoje, adotou solu o mais inteligente: suprimi-los. A eugenia deu cabo do primeiro, a higiene do segundo e a e ci ncia do ltimo. (LOBATO, M. O Presidente Negro. S o Paulo: Globo, 2008, p.97 e p.117, grifos do autor) 22 Constituem exemplos de pol ticas eugen sticas promovidas como pol tica o cial de Estado: I. O apartheid na frica do Sul, em vigor at o in cio dos anos de 1990. II. As a es dos cidad os comuns da Ku-Klux-Klan nos Estados Unidos, sobretudo nos anos 1960, com o crescimento do movimento dos direitos civis em defesa da ra a branca. III. A implanta o dos campos de concentra o na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial. IV. O movimento Anau no Brasil, promovido por Pl nio Salgado e base das mil cias integralistas criadas por Get lio Vargas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 6 / 15 23 Assinale a alternativa que cont m a gura que representa o ideal de branqueamento no Brasil do nal do s culo XIX. d) a) Augustus Earle. Negros Lutando. C 1824, aquarela sb/papel Jean Baptiste Debret. O Jantar, 1835, litogra a. 16,5 X 25 cm. b) e) Jos Maria de Medereiros. Iracema, 1884, leo sb/tela Senhora na liteira com dois escravos. Fotografo n o identi - 168 X 255 cm. cado / Acervo InstitutO Moreira Salles. c) Modesto Brocos. A reden o de Can, 1895, oleo sb/tela 199 X 166 cm. (Imagens extra das de: ALMEIDA, H. B.; SZWAKO, J. E. Diferen as, Igualdade. S o Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009, pp. 73, 76, 78, 86, 95.) 7 / 15 Leia o texto a seguir e responda s quest es 24 e 25. A palavra b rbaro de origem grega. Ela designava, na Antiguidade, as na es n o-gregas, consideradas primitivas, incultas, atrasadas e brutais. A oposi o entre civiliza o e barb rie ent o antiga. Ela encontra uma nova legitimidade na loso a dos iluministas, e ser herdada pela esquerda. O termo barb rie tem, segundo o dicion rio, dois signi cados distintos, mas ligados: falta de civiliza o e crueldade de b rbaro . A hist ria do s culo 20 nos obriga a dissociar essas duas acep es e a re etir sobre o conceito aparentemente contradit rio, mas de fato perfeitamente coerente de barb rie civilizada . [...] Se n s nos referimos ao segundo sentido da palavra b rbaro atos cru is, desumanos, a produ o deliberada de sofrimento e a morte deliberada de n o-combatentes (em particular, crian as) nenhum s culo na hist ria conheceu manifesta es de barb rie t o extensas, t o massivas e t o sistem ticas quanto o s culo XX. (LOWY, M. Barb rie e Modernidade no s culo 20. Dispon vel em: <http://www.socialismo.org.br/portal/ loso a/155-artigo/1226-barbariee-modernidade-no-seculo-20> Acesso em: 30 out. 2009). 24 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema barb rie e civiliza o, correto a rmar: a) A civiliza o moderna garantiu, com seus progressos na ci ncia e na moral, um tipo de paz duradoura, pois n o utiliza mais a for a e a crueldade, essas continuam presentes apenas em sociedades arcaicas. b) O processo civilizat rio com todos os progressos cient cos e pol ticos n o foi capaz de superar as tend ncias sociais destrutivas; ao contr rio, as aperfei oou a partir da racionalidade t cnica. c) A civiliza o tradicional e moderna n o manteve os princ pios agressivos presentes em tempos long nquos de nossa hist ria; assistimos ao progressivo decl nio da barb rie na sociedade. d) A barb rie primitiva op e-se barb rie civilizada, na medida em que a ltima eliminou por completo o uso da for a e da viol ncia na resolu o dos con itos entre os Estados Na o. e) A civiliza o e a cultura pr -moderna sobreviveram at os dias atuais, permitindo uma articula o da vida buc lica e pac ca com a vida moderna tendenciosamente mais cruel que outras pocas. 25 Considere o quadro a seguir: (SALEN, T. As tribos do mal: o neonazismo no Brasil e no mundo. 1995. Apud ARAUJO, S. M. et al. Sociologia: um olhar cr tico. S o Paulo: Contexto, 2009, p. 188.) Com base no quadro e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) Apesar de conservadores, esses agrupamentos s o amplamente politizados, o que garante homogeneidade e solidez cient ca ideologia que professam. b) Nascidos nas periferias das grandes cidades, a base social desses movimentos , no entanto, de classe alta escolarizada e articulada s iniciativas semelhantes na Europa. c) Formados nos quadros das For as Armadas brasileiras, esses movimentos perseguem a revolu o social nos moldes da luta de classes entre capital e trabalho. d) Esses movimentos s o formas irracionalistas de protesto coletivo ligadas ao crescimento da mis ria e aus ncia de perspectivas sociais para a juventude das periferias brasileiras. e) O principal foco de desenvolvimento desses movimentos s o as regi es com forte concentra o de judeus, os quais monopolizam as principais atividades comerciais nas periferias urbanas brasileiras. 8 / 15 26 A quest o das classes sociais na Sociologia tem diferentes formas de explica o. Dentre as explica es cl ssicas, as de Marx e Weber. Atualmente encontramos estudiosos que analisam a estrutura social brasileira de diferentes maneiras: I. A Classe C a classe central, abaixo da A e B e acima da D e E. [...] a faixa C central est compreendida entre os R$ 1064 e os R$ 4561 a pre os de hoje na grande S o Paulo. A nossa classe C est compreendida entre os, imediatamente acima dos 50% mais pobres e os 10% mais ricos na virada do s culo. [...] A nossa classe C aufere em m dia a renda m dia da sociedade, ou seja, classe m dia no sentido estat stico. A classe C a imagem mais pr xima da m dia da sociedade brasileira. Dada a desigualdade, a renda m dia brasileira alta em rela o aos estratos inferiores da distribui o. (Adaptado de: NERI, M. C.; COUTINHO DE MELO, L. C. (coordenadores). Mis ria e a nova classe m dia na d cada da igualdade. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, 2008, p. 34-35.) II. A reorganiza o do processo de acumula o no Brasil [ap s os anos de 1990] acarreta consequ ncias imediatas nas rela es sociais, no trabalho, no emprego e nas classes sociais dele resultantes. Assim, podemos concordar que o operariado industrial perdeu o seu peso relativo na nossa sociedade [...]. certo que a classe trabalhadora [...] se multiplicou em diferentes grupos sociais, uns talvez mais atomizados ou desorganizados [...]. Tamb m percebe-se, [...] que houve um processo de nanceiriza o da classe hegem nica brasileira, que acabou reduzindo ainda mais os setores dominantes, sobretudo entre os banqueiros, as multinacionais e os grupos econ micos, mesclados entre si com o capital nanceiro e o capital internacional. (Adaptado de: OLIVEIRA, F. et al. Classes sociais em mudan a e a luta pelo socialismo. S o Paulo: Funda o Perseu Abramo, 2002, p. 27-28.) Considerando as duas teorias e os dois tipos de an lise dos estudiosos, correto a rmar que as an lises de a) I e II concordam com Max Weber simultaneamente. b) I e II concordam com Karl Marx simultaneamente. c) II concorda com Max Weber e as de I com Karl Marx. d) I e II discordam igualmente com Karl Marx e com Max Weber. e) II concorda com Karl Marx e as de I concorda com Max Weber. 27 Observe a tabela a seguir elaborada por Pierre Bourdieu: (Adaptado de: BOURDIEU, P. Distinction... op. cit. ap ndice 3. Tabela A6, p. 534. In. ALMEIDA, H. B.; SZWAKO, J. E. (orgs.). Diferen as, Igualdade. S o Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009, p. 50.) 9 / 15 Com base na tabela, correto a rmar: a) A pesquisa sobre as classes sociais indica as similitudes e simetrias dos gostos e pr ticas sociais das classes baixas, m dias e superiores. b) A pesquisa sobre as classes baixas, m dias e altas revela o quanto a dimens o cultural di cilmente coincide com a dimens o econ mica das diferen as. c) A pesquisa sobre a dimens o cultural das classes sociais demonstra que h diferen as nos seus estilos de vida e de consumo. d) A pesquisa sobre as classes sociais e suas hierarquias desautorizam as a rma es sobre poss veis assimetrias nas escolhas de consumo. e) A pesquisa sobre o consumo e as pr tica sociais das tr s classes denuncia a apropria o da cultura popular pelas classes superiores. 28 Leia o texto a seguir: Tenho 32 anos e, como a maioria das pessoas da minha gera o, j fui demitido mais de uma vez. Voc ca mal e se sente impotente. Nossos pais entravam em uma empresa e sa am de l aposentados, mas agora isso passado. O mercado est em movimento o tempo todo e precisamos nos preparar para enfrentar essas mudan as. Quem est preparado n o ca sem emprego. Por isso corro atr s. (Depoimento de Andr Luiz Fernandes. Demita o patr o. Super Interessante. S o Paulo: Abril, 14 ago. 2009, ed. 268, p. 17.) Com base no texto e nos conhecimentos atuais sobre o mundo do trabalho, correto a rmar: a) O fen meno assinalado e presente com maior intensidade no Capitalismo a partir dos anos 1990 de nido conceitualmente como empregabilidade , isto , tem maior oportunidade de conseguir emprego quem se quali ca permanentemente. b) O tra o distintivo entre o capitalismo do in cio do s culo XX e o do come o do s culo XXI que o primeiro era est tico, da garantir estabilidade no emprego at o nal do ciclo de vida do trabalhador. c) O desenvolvimento recente do capitalismo garante trabalho aos que estudam, o que se re ete, hoje, nas baixas taxas de desemprego a n veis mundiais e o sucesso das pol ticas de pleno emprego. d) As diferentes fases do capitalismo refor aram a falta de conex o entre forma o, quali ca o e possibilidade de inser o no mercado de trabalho. e) Foi de modo semelhante que as diversas gera es dos anos de 1950 e 1990 inseriram-se no mercado de trabalho, garantindo planejamento est vel em termos de empregabilidade ao longo do tempo de vida produtiva. Leia o texto a seguir e responda s quest es 29 e 30. Ao separar completamente o patr o e o empregado, a grande ind stria modi cou as rela es de trabalho e apartou os membros das fam lias, antes que os interesses em con ito conseguissem estabelecer um novo equil brio. Se a fun o da divis o do trabalho falha, a anomia e o perigo da desintegra o amea a todo o corpo social e quando o indiv duo, absorvido por sua tarefa se isola em sua atividade especial, j n o percebe os colaboradores que trabalham ao seu lado e na mesma obra, nem sequer tem ideia dessa obra comum. (DURKHEIM, E. A Divis o Social do Trabalho. Apud QUINTEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.; OLIVEIRA, M. G. M. Toque de Cl ssicos. vol 1. Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. p. 91.) 29 Assinale a alternativa que corretamente de ne a fun o moral da divis o do trabalho social segundo E. Durkheim. a) Ampliar a anomia social. b) Estimular o con ito de classes. c) Promover a consci ncia de classe. d) Estreitar os la os de solidariedade social. e) Reproduzir formas de aliena o social. 10 / 15 30 De acordo com K. Marx, uma situa o semelhante descrita no texto, em que trabalhadores isolados em suas tarefas no processo produtivo n o percebem seus colaboradores na mesma obra, nem tem id ia dessa obra comum , explicada pelo conceito de: a) b) c) d) e) Aliena o. Ideologia. Estrati ca o. Anomia social. Identidade social. 31 Analise o gr co e leia o texto a seguir: (Minist rio do Trabalho e Emprego, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (MTE/CAGED)) Nota: Saldo = Admiss es - Demiss es A crise econ mica mundial poder produzir um aumento consider vel no n mero de pessoas que aumentar o as las de desempregados, trabalhadores pobres e trabalhadores com empregos vulner veis, a rma a Organiza o Internacional do Trabalho (OIT) em seu relat rio Tend ncias Mundiais do Emprego. [. . . ] o relat rio assinala que o desemprego no mundo poderia aumentar em 2009 em rela o a 2007 entre 18 e 30 milh es de trabalhadores e at al m de 50 milh es caso a situa o continue se deteriorando (Relat rio da OIT sobre as tend ncias mundiais de emprego para 2009. Organiza o Internacional do Trabalho (OIT) Brasil. Dispon vel em <http://www.oitbrasil.org.br/get_2009.php>. Acessado em 25 de agosto de 2009.) Com base nos conhecimentos sobre o tema e no gr co, correto a rmar, que no Brasil, nos ltimos dois anos per odo da ltima crise do capitalismo mencionada no texto a) b) c) d) e) houve uma eleva o no saldo de empregos com carteira assinada houve uma eleva o nas admiss es e no saldo de empregos com carteira assinada. houve uma redu o nas demiss es e aumento das admiss es com carteira assianda. houve uma redu o no saldo de empregos com carteira assinada. manteve-se constante o saldo de empregos com carteira assinada. 32 Leia o texto a seguir: Do ponto de vista do cidad o, a equa o de trabalhar sem prazer para viver livremente nos per odos de folga dura demais, se considerarmos que passamos mais de 60% do dia envolvidos com o trabalho. E, como n o h not cia de um ser humano que tenha conseguido desligar o c rebro durante suas tarefas, somos tamb m n s mesmos durante o labor. (D para ser feliz no trabalho?, poca, 13 de jul. 2009, p. 68.) 11 / 15 Com base no texto e nos conhecimentos sobre a vis o sociol gica do trabalho, considere as a rmativas a seguir: I. Segundo a teoria marxista, s poss vel avaliarmos que passamos mais de 60% de nossas vidas envolvidos com o trabalho devido organiza o capitalista que, em raz o da propriedade privada dos meios de produ o e do assalariamento, separa tempo de trabalho e tempo de n o-trabalho. II. Para Max Weber, o desa o da explica o sociol gica era o de reconstruir o processo por meio do qual se passou a aceitar o trabalho de forma disciplinada como um m em si mesmo, tornando-o pass vel de uma avalia o moral positiva. Foi essa sua inten o ao analisar as a nidades eletivas do trabalho capitalista com a tica protestante. III. O sentimento do trabalhador em rela o sua atividade estava ausente nas ideias da sociologia cl ssica, j que a felicidade ou n o dos sujeitos no trabalho uma preocupa o da sociedade contempor nea globalizada, que se baseia em valores individualistas e hedonistas. IV. Seguindo a linha de explica o oriunda de mile Durkheim, a quest o do prazer ou felicidade no trabalho n o depende diretamente do n mero de horas trabalhadas, mas se h uma compreens o em cada indiv duo da import ncia de cada um no trabalho geral, em que exercemos nossa individualidade, somos n s mesmos na execu o de nossas especialidades . Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 33 Leia o texto a seguir: O sistema Linux um artesanato p blico. O kernel (n cleo de software) do c digo Linux est dispon vel a todos, pode ser utilizado e adaptado por qualquer um: as pessoas se oferecem voluntariamente e doam seu tempo para aperfei o -lo. O Linux contrasta com o c digo utilizado na Microsoft, cujos segredos at recentemente eram entesourados como propriedade intelectual de uma s empresa. [...] Ao ser criado na d cada de 1990, o Linux tentava resgatar um pouco do esp rito de aventura dos primeiros dias da inform tica na d cada de 1970. Ao longo dessas duas d cadas, a ind stria de software metamorfoseou-se em pouco tempo num conjunto de poucas empresas dominantes, adquirindo o controle de concorrentes menores ou expulsando-os do mercado. Nessa din mica, os monop lios pareciam fabricar em s rie produtos cada vez mais med ocres. (SENNET, R. O Art ce. Rio de Janeiro: Record, 2009, p.35.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) As con gura es dos processos de inven o no mercado da inform tica n o dependem da l gica de acumula o capitalista, pois se miram nos princ pios de liberdade e de simetria nas formas de apropria o. b) Os processos de cria o e produ o de conhecimentos e produtos na era da revolu o microeletr nica n o s o neutros, pois podem ocorrer segundo a l gica da acumula o privada ou da l gica da apropria o p blica. c) Os modos de apropria o dos softwares e seus c digos passam pela garantia de inova o, revolu o e acumula o de conhecimentos que eles comportam, pois s o esses elementos que determinam seu uso social. d) As formas de circula o e de acesso aos produtos diretamente ligados aos progressos da inform tica n o est o subordinadas aos processos e engenharias que hierarquizam os detentores e n o detentores do capital. e) Os sistemas de elabora o de t cnicas e mecanismos no meio virtual s o indiferentes em suas formas de aplica o seguindo l gicas distintas, mas que convergem para a apropria o p blica dos processos e resultados. 12 / 15 34 Observe a charge a seguir: (BEYNON, H. Trabalhando para Ford. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, p.192.) Com base na charge e nos conhecimentos sobre o tema, considere as a rmativas a seguir: I. Um dos impactos do sistema Ford de produ o foi o elevado ndice de homic dios entre os oper rios, decorrentes de brigas motivadas por ganhos de produtividade e ritmos extenuantes de trabalho. II. A separa o entre concep o e execu o das tarefas representaram, no taylorismo-fordismo, o decl nio do oper rio de of cio e a potencializa o do trabalho desquali cado. III. Datado historicamente, o taylorismo-fordismo foi abandonado com o desenvolvimento das formas de gest o propostas pelo toyotismo, que exige o desprezo pelo controle dos tempos e movimentos. IV. Embora nascido no espa o fabril, os m todos propostos por Ford se generalizaram no s culo XX, abarcando o setor de servi os, como o caso de fast-foods. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 35 Leia o texto a seguir: Em 1978, uma greve que parecia amalucada, organizada em menos de uma semana na f brica de nibus e caminh es Scania-Vabis, em S o Bernardo do Campo, alastrou-se por boa parte do ABC paulista. Questionou a legisla o sindical ent o ultrarrestritiva, ampliou o direito de greve, deixou perplexos os patr es e na defensiva a ditadura militar; construiu novos paradigmas para a a o dos sindicatos e projetou pela primeira vez o nome de Luiz In cio da Silva, o Lula, para fora dos meios metal rgicos. Trinta anos depois, alguns destacados militantes dessa jornada se perguntam: Acabou? . (Militantes questionam o rumo do sindicalismo 30 anos ap s greve de 78, Folha de S o Paulo, 11 maio 2008.) Sobre o processo hist rico referido no texto e com base nos conhecimentos sobre as mudan as recentes nas rela es de trabalho, considere as a rmativas a seguir: I. O movimento grevista do m da d cada de 1970 aumentou sua legitimidade e import ncia entre os trabalhadores porque atuou dentro da estrutura sindical o cial de Estado e por ser custeado pelo imposto obrigat rio. II. Embora tenha ampliado o direito de greve e contestado o regime pol tico vigente no pa s, as greves citadas n o surtiram maiores consequ ncias pr ticas, o que se veri ca no distanciamento que adotaram em rela o ao movimento para a redemocratiza o do pa s. III. Ap s as greves de 1978, o movimento sindical brasileiro conheceu grandes avan os na d cada de 1980, vistos pelo aumento da taxas de sindicaliza o em setores antes n o alcan ados, como trabalhadores rurais, camadas m dias e funcion rios p blicos. IV. Trinta anos depois, devido reestrutura o produtiva e ao aumento do desemprego, as pr ticas sindicais dominantes tendem a uma maior aproxima o com as empresas e com o Estado e ao distanciamento em rela o s bases dos trabalhadores. 13 / 15 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 36 Os movimentos sociais t m como uma de suas caracter sticas surgir de um princ pio norteador e um problema social, que orientam o projeto coletivo dos envolvidos. Assinale a alternativa que cont m o princ pio norteador comum dos movimentos brasileiros, Revolta de Porecatu no Paran (1950-1951), Ligas Camponesas (1954-1964) e Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (1984): a) Organizar o agroneg cio, modernizando as rela es capitalistas no campo atrav s da incorpora o dos trabalhadores rurais. b) Conservar as rela es patriarcais no latif ndio, mas modernizando as rela es de produ o baseadas no trabalho assalariado. c) Articular os sindicatos de trabalhadores rurais e de propriet rios de terras, formando cooperativas sem alterar a estrutura fundi ria do pa s. d) Transformar a estrutura fundi ria do pa s, fortalecendo os grandes propriet rios a partir da coaliz o com os m dios e pequenos no sentido de ofertarem mais postos de trabalho em suas propriedades. e) Realizar a reforma agr ria alterando a secular estrutura latifundi ria, distribuindo terra para fam lias de trabalhadores rurais. 37 exce o do Senado da Rep blica, os demais cargos majorit rios s t m direito a uma reelei o. Em v rios pa ses latino-americanos, discutiu-se ou at mesmo aprovou-se um terceiro mandato para pelo menos um dos respectivos presidentes da Rep blica. Diante destas informa es, pode-se a rmar que pelas leis vigentes na atualidade, a imposi o do terceiro mandato para a presid ncia da Rep blica no Brasil considerada a) inconstitucional e representaria medida de for a, ou seja, golpe de Estado. b) inconstitucional, embora tenha sido aprovada pelo Congresso Nacional. c) constitucional, uma vez que outros pa ses republicanos, como a Venezuela, j aprovaram a reelei o inde nida tamb m para a presid ncia da Rep blica. d) constitucional, pois recebeu parecer favor vel do Superior Tribunal Eleitoral, que rege as elei es brasileiras. e) constitucional, dado que obteve aprova o e votos positivos do Supremo Tribunal Federal (STF). 38 Observe a charge a seguir: (Le Monde Diplomatique Brasil. S o Paulo: Instituto P lis. Ano 2, n. 21, abr. 2009, p. 3.) 14 / 15 Com base na charge e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar: a) As privatiza es ocorridas nos anos 1990 e 2000 no Brasil tiveram por principal impacto o barateamento dos servi os b sicos popula o, al m de terem livrado o Estado de empresas desnecess rias. b) A participa o popular tem sido fundamental para de nir o programa de privatiza es do governo brasileiro, pois o eleitor conhece quais os melhores setores que devem ser gerenciados pela iniciativa privada. c) As principais di culdades para a administra o das empresas privatizadas tornarem-se rent veis, nos diversos pa ses, decorrem das a es de manifestantes antiglobaliza o, os quais constituem bra os pol ticos de sindicatos e partidos pol ticos de esquerda. d) Mesmo diante de v rios protestos populares, o programa de privatiza es, intensi cado a partir de 1990 no Brasil e v rios pa ses do mundo, tornou patrim nio particular grande parte dos recursos naturais, materiais, culturais e de servi os sociais. e) Por serem elementos fornecidos pela natureza e n o se constitu rem propriedade de ningu m, indiferente se a gua e demais recursos naturais forem cuidados pelo Estado ou pela iniciativa privada. 39 Apenas 3,5% dos jovens t m acesso ao ensino superior. Diante da demanda social para ampliar os ndices de acesso ao ensino superior o Estado poderia? I. expandir as vagas no setor p blico melhorando a infra-estrutura, o n mero de bolsas para estudantes sem recursos su cientes e/ou que tenham m rito acad mico. II. expandir as vagas no setor privado dando aux lio p blico para pessoas comprovadamente pobres, fortalecendo o mercado da educa o. III. garantir as vagas em institui es estatais para a perman ncia de todos os estudantes, coibindo e, s vezes proibindo, o desenvolvimento de mercados livres na rea da educa o. Assinale a alternativa que cont m os tipos de Estado que proporiam as solu es I, II e III, respectivamente: a) Estado socialista; Estado absolutista, Estado liberal. b) Estado absolutista; Estado do bem-estar social; Estado liberal. c) Estado liberal; Estado socialista; Estado do bem-estar social. d) Estado socialista; Estado do bem-estar social; Estado liberal. e) Estado do bem-estar social; Estado liberal; Estado socialista. 40 Leia o texto a seguir: Antes de tudo, n o existem as democracias exportadas , um engano. Os Estados poderosos se op em democracia. Em todo o mundo rabe houve uma nica elei o livre: a de janeiro de 2006, na Palestina. Todos est o de acordo que foram livres e justas. Mas, do ponto de vista americano e israelense, ganharam as pessoas erradas. Como nos Estados Unidos a classe dirigente e os intelectuais desprezam a democracia, eles reagiram junto com Israel, castigando a popula o. N o foi s com o Hamas na Palestina, vamos pegar o exemplo da Venezuela: podem ter a opini o que quiserem sobre Chavez, mas a quest o o que pensam os venezuelanos. E os estudos de Latinobarometro (consultoria chilena) dos ltimos anos indicam a Venezuela no primeiro ou segundo lugar em aprova o do pr prio governo e da democracia. isso que pensam as pessoas. E como reagem os Estados Unidos? Respaldam um golpe militar, sans es, demonizam o presidente... O mesmo com a Bol via. Novamente, cada um pode opinar como quiser, mas houve elei es notavelmente democr ticas em dezembro de 2005, quando a maioria ind gena p de, pela primeira vez, eleger um de seus pares, Evo Morales. Isso democracia. Quando os Estados Unidos tentam solap -la re etem sua vis o: est tudo bem, desde que seja da nossa maneira. (Entrevista exclusiva de Noam Chomsky. Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 2, n. 15, out. 2008, p. 11.) Com base no texto, assinale a alternativa correta. a) O grande problema das democracias exportadas que elas garantem, em geral, vit ria de grupos contr rios aos interesses das popula es historicamente dominadas. b) A democracia um valor universal, mas respeitada na pr tica por um leque exclusivo de pa ses, os economicamente mais fortes. c) Os Estados Unidos t m representado um papel fundamental no sentido de evitar desvios ditatoriais na Am rica Latina, sendo exemplos os casos da Venezuela e Bol via. d) Os anos 2000 marcaram o decl nio do esp rito imperialista, inclusive aquele de car ter basicamente cultural. e) A exemplo do que aconteceu na hist ria norte-americana, o fortalecimento da democracia na Am rica Latina passa por um distanciamento das quest es tnicas, como a quest o dos ind genas. 15 / 15 17. MATEM TICA E SOCIOLOGIA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta B A A C B E D D E D D E C A B B A C C E C B C B D E C A D A D E B B C E A D E A Assinalada

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 08/12/2009
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