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UEL Vestibular de 2006 - PROVAS DA 2º FASE : Biologia e História

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CONCURSO VESTIBULAR 2006 2 FASE 19/12/2005 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o Cart o Resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o Cart o Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, caneta com tinta preta. 7. No Cart o Resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do Cart o Resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o Cart o Resposta devidamente assinados. 11. O tempo para preenchimento do Cart o Resposta est inclu do no tempo de dura o desta prova. BIOLOGIA DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS HIST RIA 2 BIOLOGIA 01- Analise o esquema a seguir. Com base no esquema e nos conhecimentos sobre a origem da vida, considere as afirmativas a seguir. I. O esquema representa a origem abi tica da vida, em conformidade com a teoria de Oparin-Haldane. II. Os organismos primitivos microrganismos foram precedidos, em nosso planeta, por uma longa evolu o dos compostos qu micos. III. Os organismos mais complexos portam em seu DNA muitas informa es dos organismos que lhes antecederam na Terra. IV. As mol culas de prote nas e de cidos nucl icos dos organismos atuais s o estruturalmente distintas daquelas presentes em organismos primitivos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e IV. I, II e III. II, III e IV. 02- Considere as frases a seguir. A Afinal, o que o homem dentro da natureza?[...] -lhe imposs vel ver o nada de onde saiu e o infinito que o envolve.[...] O autor destas maravilhas conhece-as; e ningu m mais. (Blaise Pascal) B A antiga alian a rompeu-se. O homem sabe, finalmente, que est s na imensidade indiferente do universo, donde emergiu por acaso. Nem o seu destino nem o seu dever est o escritos em parte alguma. (Jacques Monod) C [...] a vida foi aqui lan ada com microrganismos que teriam vindo nalguma forma de nave espacial enviada por uma civiliza o superior. (Francis Crick) Assinale a alternativa que indica, corretamente, as frases que expressam, respectivamente, as posi es em defesa de: criacionismo, panspermia e evolucionismo. a) b) c) d) e) A, B, C. A, C, B. B, A, C. B, C, A. C, A, B. 03- A fun o desempenhada por uma c lula est diretamente relacionada sua forma, tipos de organelas e localiza o das mesmas no citoplasma. Analise as imagens de c lulas a seguir. Com base nas imagens e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, dentre as imagens, aquela que representa uma c lula especializada em s ntese de prote nas para exporta o. a) b) c) d) e) 1 2 3 4 5 04- A imagem a seguir representa a estrutura molecular da membrana plasm tica de uma c lula animal. Com base na imagem e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Os fosfolip dios t m um comportamento peculiar em rela o gua: uma parte da sua mol cula hidrof lica e a outra, hidrof bica, favorecendo a sua organiza o em dupla camada. II. A fluidez atribu da s membranas celulares decorrente da presen a de fosfolip dios. III. Na bicamada lip dica da membrana, os fosfolip dios t m a sua por o hidrof lica voltada para o interior dessa bicamada e sua por o hidrof bica voltada para o exterior. IV. Os fosfolip dios formam uma barreira ao redor das c lulas, impedindo a passagem de mol culas e ons sol veis em gua, que s o transportados atrav s das prote nas intr nsecas membrana. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV. 3 05- Analise o gr fico a seguir. b) c) d) e) Com base no gr fico e nos conhecimentos sobre a meiose, correto afirmar: a) b) c) d) e) A linha horizontal cont nua (n o-tracejada) representa a varia o no n mero de cromossomos durante a meiose. A permuta entre os cromossomos hom logos deve ocorrer ap s o tempo 2 e antes do tempo 5. A separa o dos cromossomos hom logos ocorre entre o tempo 10 e o tempo 11. A linha horizontal tracejada corresponde varia o na quantidade de DNA durante a meiose. A replica o do DNA, que ocorre durante a fase S da interfase, tem in cio no tempo 0. 06- Considere que um cientista esteja, em um laborat rio, tentando reproduzir in vitro a s ntese de mol culas de DNA. Com base nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, corretamente, as mol culas imprescind veis que ele deve utilizar para que possa atingir o seu objetivo. a) b) c) d) e) Quatro diferentes tipos de nucleot deos, contendo as bases nitrogenadas adenina, timina, citosina e guanina; a enzima DNA polimerase e DNA. Os nucleot deos contendo as bases nitrogenadas timina, guanina, adenina e citosina; a enzima RNA polimerase; RNA mensageiro e DNA. As enzimas RNA e DNA polimerase; os tr s tipos de RNA (mensageiro, transportador e riboss mico) e DNA. A enzima DNA polimerase; os vinte tipos diferentes de amino cidos, DNA e RNA. As enzimas RNA e DNA polimerase; vinte tipos diferentes de amino cidos; DNA e RNA. Leia o texto a seguir e responda s quest es 07 e 08. Se o Sol o imenso reator energ tico, ent o a terra do sol passa a ser o locus por excel ncia da energia armazenada. De onde se conclui que o Brasil, o continente dos tr picos, o lugar da energia verde. Energia vegetal. Terra da biomassa. Terra da energia. (VASCONCELLOS, Gilberto Felisberto. Biomassa: a eterna energia do futuro. S o Paulo: Senac, 2002. p. 21.) 08- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o metabolismo das plantas, correto afirmar: a) b) c) d) e) a) A energia armazenada a que se refere o autor estocada em algas e plantas na forma de energia luminosa. Os a cares produzidos pelas plantas s o componentes minorit rios da biomassa e dependem do oxig nio e da luz do sol para sua s ntese. Os seres heterotr ficos se apropriam, para seu metabolismo, do nitrog nio produzido pelas plantas verdes. A autotrofia atribu da s plantas est relacionada ao fato de elas serem capazes de fixar nitrog nio do ar e produzir oxig nio. Para a s ntese dos carboidratos que integram a biomassa necess ria, al m da luz do sol, a utiliza o de gua e de g s carb nico como substratos. A biomassa de que trata o autor do texto o conjunto de mol culas org nicas de todos os seres vivos, animais e vegetais, de um determinado habitat. 09- Eu amava Capitu! Capitu amava-me! E as minhas pernas andavam, desandavam, estacavam tr mulas e crentes de abarcar o mundo. Esse primeiro palpitar da seiva, essa revela o da consci ncia a si pr pria, nunca mais me esqueceu, nem achei que lhe fosse compar vel qualquer outra sensa o da mesma esp cie. (ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Dom Casmurro. S o Paulo: M rito, 1962. p. 41.) Ao descrever: E as minhas pernas andavam, desandavam, estacavam tr mulas e crentes de abarcar o mundo Machado de Assis relatava a sensa o de Bentinho ao pensar em Capitu. Com base nos conhecimentos sobre horm nios, correto afirmar que o comportamento descrito devido libera o de: a) b) c) d) 07- Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: Ao se referir ao Brasil como o lugar da energia verde, a terra da biomassa, o autor est defendendo a inviolabilidade da cobertura vegetal. A import ncia energ tica do Brasil reside no fato de ser um pa s tropical e com grande potencial de produ o de energia renov vel. Tendo em vista que a energia f ssil oriunda de material org nico vegetal, o autor prev uma grande forma o futura de petr leo nos solos brasileiros. Com o t tulo Biomassa: a eterna energia do futuro , o autor critica a aus ncia de tecnologias atuais para o seu aproveitamento. e) Adrenalina pela regi o medular da adrenal, que promove acelera o no ritmo card aco e lividez na pele. Aldosterona pela medular da adrenal, que promove a forma o de urina hipert nica e aumenta a press o arterial. Acetilcolina pela placa motora, que promove contra o muscular e aumento da irriga o da derme. Tiroxina pela tire ide, que reduz a atividade respirat ria das c lulas e diminui a sudorese. Testosterona pelas c lulas de Leydig do test culo, que aumenta a massa muscular e reduz a freq ncia respirat ria. 4 10- Cassiano escolhera mal o lugar onde se derrear: no Mosquito era tudo gente mi da, amarelenta ou amaleitada, esmolambada, escabreada, que n o conhecia o trem-de-ferro, mui pacata e sem a o. (ROSA, Jo o Guimar es: Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995. p. 312.) A palavra amaleitada do texto indica que, na localidade de Mosquito, havia pessoas portadoras de doen a transmitida pelo seguinte vetor: a) b) c) d) e) Mosquito-palha, do g nero Phlebotomus. Mosca Tse-Ts , do g nero Glossina. Mosquito-prego, do g nero Anopheles. Bicho barbeiro, do g nero Triatoma. Caramujo, da fam lia Planorbidae. 11- Motivado pela beleza da gua verde-n on de uma praia brasileira, um banhista se arrisca a um mergulho. N o podia ter tido id ia melhor. Sobre uma pedra, p de ver uma an mona-do-mar reluzindo um azul-florescente indescrit vel. Pouco adiante, um ouri o-do-mar movimentava lenta e ritmadamente os seus espinhos, como em uma solit ria dan a. Ao sair da gua, foi surpreendido por uma fuga de v rios siris para suas tocas. Olhou para o lindo c u azul, como em um ato de agradecimento. Gaivotas faziam grandes rasantes sobre a gua em busca de alimento. O festival de beleza s cessou quando, ao sentar-se orla, para uma gua-de-coco, percebeu que o lixo humano um desastrado atrativo de insetos, especialmente de baratas. Assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, o tipo do sistema respirat rio de cada um dos animais citados (e sublinhados) no texto. a) b) c) d) e) Ausente (ou respira o por difus o direta); branquial; pulmonar; traqueal; traqueal. Traqueal; ausente; branquial; pulmonar; ausente. Ausente; branquial; branquial; pulmonar; traqueal. Branquial; traqueal; traqueal; pulmonar; ausente. Traqueal; ausente; pulmonar; traqueal; branquial. 12- O osso, apesar da aparente dureza, considerado um tecido pl stico, em vista da constante renova o de sua matriz. Utilizando-se dessa propriedade, ortodontistas corrigem as posi es dos dentes, ortopedistas orientam as consolida es de fraturas e fisioterapeutas corrigem defeitos sseos decorrentes de posturas inadequadas. A matriz dos ossos tem uma parte org nica prot ica constitu da principalmente por col geno, e uma parte inorg nica constitu da por cristais de fosfato de c lcio, na forma de hidroxiapatita. Com base no texto e nos conhecimentos sobre tecido sseo, correto afirmar: a) b) A matriz ssea tem um car ter de plasticidade em raz o da presen a de grande quantidade de gua associada aos cristais de hidroxiapatita. A plasticidade do tecido sseo resultante da capacidade de reabsor o e de s ntese de nova matriz org nica pelas c lulas sseas. c) d) e) O tecido sseo considerado pl stico em decorr ncia da consist ncia gelatinosa da prote na col geno que lhe confere alta compressibilidade. A plasticidade do tecido sseo, por decorrer da substitui o do col geno, aumenta progressivamente, ao longo da vida de um indiv duo. A matriz ssea denominada pl stica porque os ossos s o os vest gios mais duradouros que permanecem ap s a morte do indiv duo. 13- Para nenhum povo da antig idade, por mais que consumissem a cerveja, ela foi t o significativa e importante como para os eg pcios. Entre eles, al m de ter uma fun o lit rgica determinada no banquete oferecido aos mortos ilustres, a cerveja era a bebida nacional [...]. As mulheres que fabricavam a cerveja tornavam-se sacerdotisas, tal era a import ncia dessa bebida digna de ser oferecida como liba o aos deuses. (VIDA biblioteca. Como fazer cerveja. 3.ed. S o Paulo: Tr s, 1985. p. 51-52.) Ainda que a cerveja seja fabricada h milhares de anos, a ess ncia de sua produ o continua a mesma. Com base nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que a cerveja originada a partir da fermenta o de cereais por meio de: a) b) c) d) e) Fungos macrosc picos, liberando lcool et lico e oxig nio. Bact rias, liberando lcool met lico e g s carb nico. Bact rias, liberando lcoois arom ticos e oxig nio. Fungos microsc picos, liberando lcool et lico e g s carb nico. Fungos microsc picos, liberando lcool met lico e gua. 14- Os consumidores de cerveja sabem que, depois de algum tempo de consumo, inevit vel o desejo de mic o. Esse fen meno decorrente da diminui o da secre o de ADH (horm nio antidiur tico), levando a um aumento do volume de urina. Os usu rios de cerveja tamb m sabem que, se tomada em excesso, o lcool nela presente causa dist rbios comportamentais que s se extinguem, paulatinamente, com a degrada o metab lica do lcool. Com base nessas informa es e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, o efeito do ADH nos t bulos renais e o local de degrada o metab lica do lcool. a) b) c) d) e) Aumento de secre o de gua para o filtrado glomerular ; peroxissomos de c lulas tubulares do rim. Diminui o da reabsor o de gua do filtrado; ret culo liso de c lulas tubulares renais. Aumento da reabsor o de s dio do filtrado glomerular; ret culo granular de macr fagos hep ticos. Aumento da reabsor o de gua do filtrado glomerular; ret culo liso de c lulas hep ticas. Diminui o da reabsor o de s dio do filtrado glomerular; lisossomos de c lulas das gl ndulas sudor paras. 5 15- Desenvolvimento significa, em grande parte, c lulas tornando-se diferentes de maneira ordenada [...]. Muitos animais desenvolvem-se ao longo de eixos cartesianos, sendo os padr es especificados independentemente ao longo de cada um. Uma maneira de produzir padr es dar s c lulas informa o posicional, como em um sistema coordenado, e as c lulas ent o interpretam esses valores de maneiras diferentes. A importante implica o disto que n o existe rela o entre o padr o inicial e o observado. Uma outra caracter stica comum parece ser a gera o de estruturas peri dicas como segmentos, v rtebras, penas e dentes, que s o constru das segundo o modelo b sico modificado pela informa o posicional. Todas as intera es ocorrem a curta dist ncia raramente ultrapassam mais que 30 di metros de c lula e a maior parte da forma o de padr es acontece localmente, de forma que os embri es s o logo divididos em regi es que essencialmente se dividem de maneira independente. (WOLPERT, Lewis. In: MURPHY, M. P; O NEILL, L.A.J. O Que vida? 50 anos depois. S o Paulo: UNESP, 1997. p. 74.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) As c lulas diferenciam-se de acordo com um padr o intr nseco, contido no material gen tico, que induzido a se expressar em resposta a fatores extr nsecos. O desenvolvimento envolve a express o diferencial do material gen tico e independe do micro-ambiente em que a c lula est localizada. O desenvolvimento das diferentes regi es de um organismo deve-se propriedade de intera o c lula-c lula e da quantidade de informa es que a c lula capaz de processar. A diferencia o caracteriza-se pela manuten o do padr o morfol gico e pela altera o do padr o funcional do tecido. O desenvolvimento ocorre como um domin , em que a diferencia o de um tipo celular induz outro tipo a se diferenciar. 16- Considere os anexos embrion rios listados a seguir e algumas de suas fun es. 01- mnio: evitar ressecamento. 02- Alant ide: armazenar subst ncias t xicas e realizar trocas gasosas com o meio. 03- Saco vitel nico: garantir o suprimento alimentar. Com base nessas informa es, assinale a alternativa que indica, corretamente, o grupo de animais que apresenta embri es com os anexos 01, 02 e 03. a) b) c) d) e) Vertebrados que efetuam postura no ambiente terrestre. Insetos que apresentam mecanismo de desenvolvimento direto. Vertebrados com h bitos exclusivamente aqu ticos. Insetos que apresentam mecanismo de desenvolvimento indireto. Anf bios que apresentam segmenta o total ou parcial. 17- Se retirarmos o n cleo de uma c lula-ovo de r e o substituirmos por outro n cleo dipl ide de uma c lula de tecido muscular de r adulta, a nova c lula-ovo assim formada ser capaz de produzir uma outra r . Assinale a alternativa que explica, corretamente, o que ocorre, neste caso, em rela o seq ncia funcional do DNA da c lula dipl ide doadora. a) b) c) d) e) Foi integralmente inativada. Foi parcialmente inativada. Foi integralmente mantida ativa. Expressou-se como na c lula germinativa. Expressou-se como na c lula muscular. 18- H uma estreita rela o entre as vari veis: esta o do ano, temperatura, reprodu o e disponibilidade de alimentos. Fatores, tais como o efeito estufa e o aumento na temperatura, podem levar a um desequil brio no ambiente, com conseq ente altera o na rela o entre essas vari veis. Analise o gr fico a seguir sobre uma esp cie de p ssaro que, ap s a eclos o, precisa se alimentar de uma certa quantidade de lagartas para desenvolver penugem. Fonte: Scientific American Brasil, ano 2, n. 21, p. 79, fev. 2004. Com base no texto, no gr fico e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) b) c) d) e) Na fase de desajuste, a quantidade de ovos diminuiu drasticamente durante a postura. Com a antecipa o do per odo do pico de biomassa de lagartas na situa o de desajuste, os p ssaros passaram a se reproduzir mais cedo. A situa o de desajuste mostra que, devido ao aumento da temperatura, os p ssaros migraram para outro ambiente. A situa o de desajuste mostra que o n mero de lagartas aumentou muito, causando um s rio desequil brio na cadeia alimentar, pois a quantidade de produtores n o foi suficiente para aliment -las. A situa o de desajuste mostra que as necessidades alimentares dos filhotes ficaram comprometidas, visto que o pico de biomassa de lagartas aconteceu mais cedo. 6 19- No pa s onde 47,8% dos munic pios n o tinham servi os de esgotamento sanit rio, segundo o Censo 2000, e 44,7% dos domic lios n o est o ligados rede coletora, o esgoto a c u aberto o pior problema ambiental. Foi apontado como fator poluente por 1.031 (46%) dos 2.263 munic pios que declararam sofrer danos ambientais que atingem diretamente a popula o . (Folha de Londrina, Londrina, 18 maio 2005. Caderno Cidadania.) Em raz o de a maior parte das cidades brasileiras ter redes de esgotos e esta es de tratamento insuficientes, grande parte dos res duos org nicos produzidos pelas popula es acabam por ser lan ados em rios e/ou lagos, levando ao processo denominado eutrofiza o. Assinale a alternativa que indica, corretamente, a forma seq encial na qual esse processo ocorre: a) b) c) d) e) Aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, excesso de mat ria org nica, decomposi o anaer bia, produ o de gases t xicos. Produ o de gases t xicos, aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, excesso de mat ria org nica, decomposi o anaer bia. Decomposi o anaer bia, excesso de mat ria org nica, aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, produ o de gases t xicos. Produ o de gases t xicos, decomposi o anaer bia, diminui o do oxig nio, aumento do n mero de bact rias aer bias, excesso de mat ria org nica. Excesso de mat ria org nica, aumento do n mero de bact rias aer bias, diminui o do oxig nio, decomposi o anaer bia, produ o de gases t xicos. 20- Os meios de comunica o t m noticiado, freq entemente, que o Brasil est se tornando um pa s de obesos. Os rg os envolvidos com a sa de p blica t m mostrado preocupa o constante com a dieta do povo brasileiro, pois o tradicional prato de feij o, arroz, bife e salada est sendo substitu do por comidas industrializadas e com alto teor cal rico. Estima-se que o consumo de feij o e de arroz caiu em torno de 30% nos ltimos anos. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. O prato tradicionalmente consumido pelo brasileiro apresenta elementos essenciais ao metabolismo, como prote nas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. II. A ingest o de prote nas importante, pois elas ser o degradadas em amino cidos, usados como fonte na s ntese das prote nas codificadas pelo organismo. III. Os carboidratos e lip dios da dieta s o fonte importante de energia para os organismos, pois essas mol culas preservam, na forma de energia qu mica, boa parte da energia gasta para a sua s ntese. IV. Os cidos nucl icos ingeridos s o incorporados ao DNA do organismo, raz o pela qual questiona-se o consumo de alimentos transg nicos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e IV. I, II e III. II, III e IV. HIST RIA 21- Uma das caracter sticas da cultura pol tica grega a no o de cidadania. Tal no o define a vincula o da pessoa a uma determinada p lis, por la os essencialmente familiares, e estabelece, concomitantemente, a permanente obriga o de defesa da cidade, a contribui o para seu bem geral, e o direito de opinar sobre seus destinos. Foi em virtude desta ltima implica o do conceito de cidadania que, em sentido lato, quase todas as cidades gregas tenderam democracia. As diferen as se fazem sentir quanto forma de participa o do cidad o. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a cidadania grega, correto afirmar: a) As reformas de P ricles buscaram, entre outras coisas, incorporar todos os cidad os ao processo decis rio da Ecl sia e dos tribunais, tornando poss vel a participa o dos menos abastados, por meio de modesta remunera o. b) Nas p lis que se mantinham institucionalmente olig rquicas, ou sujeitas a modalidades de tirania, era vedado aos cidad os comuns externar suas opini es sobre as decis es p blicas. c) As mulheres, numa cultura patriarcal que reservava a vida p blica exclusivamente aos homens, eram cidad s part cipes da discuss o pol tica, tendo voz ativa e voto na assembl ia. d) Nas cidades gregas, o estrangeiro era um h spede destitu do da cidadania, tendo os seus direitos privados devidamente assegurados, sem restri es quanto propriedade fundi ria e aos direitos c vicos. e) O escravo, que antes de tudo estava exclu do da cidadania, era considerado como parte da comunidade e, portanto, capacitado a opinar sobre os neg cios p blicos. 22- Varr o, escritor romano do per odo republicano (116-27 a.C.), em seu Rerum Rusticarum (Da Coisa R stica), descrevia aos seus contempor neos como deveriam tratar os escravos: Voc n o deve deixar seus escravos muito deprimidos ou animados. N o deixe os capatazes usarem os chicotes, se conseguirem o mesmo resultado com encorajamento. N o compre muitos escravos do mesmo pa s, pois eles conversam entre si. Se voc os tratar bem, lhes der alimentos e roupas extras e permiss o para seus animais pastarem no seu terreno eles trabalhar o melhor . (RODRIGUES, Joelza Ester. Hist ria em Documento: imagem e texto. 2. ed. S o Paulo: FTD, 2002. p. 235.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escravid o romana, considere as afirmativas a seguir. I. Varr o prop e abrir m o da viol ncia no tratamento dos escravos visando a obter um rendimento maior de seu trabalho. II. Varr o procura demonstrar a inviabilidade da compra de escravos de um mesmo pa s, posto que propiciaria a realiza o de processos comunicativos e poss veis revoltas. 7 III. Os capatazes romanos, na vis o de Varr o, deveriam usar estrat gias sutis de repress o para obter um trabalho consentido. IV. Varr o compartilha das id ias de Columela, autor da poca que apregoa a redu o dos custos do trabalho escravo para obten o de maior produtividade. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. 23- Os homens da Idade M dia procuravam na B blia um modelo que lhes guiasse o comportamento em rela o usura. [...] As transforma es da sociedade ocidental crist nos s culos XII e XIII tornavam a realidade da pr tica usur ria poss vel e muitas vezes socialmente til. [...] s v speras do nascimento dos grandes movimentos econ micos que preparam o advento do capitalismo moderno, a teologia medieval salvar o usur rio do inferno ao inventar o purgat rio. O usur rio ter assim atingido seu duplo objetivo: salvaguardar sua bolsa na terra sem perder a vida eterna. (FRANCO Jr. Hil rio. A Bolsa e a vida: a usura na Idade M dia. 2. ed. S o Paulo: Brasiliense, 1989. s.p.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Esse momento hist rico caracteriza-se pelo in cio do processo de acumula o de riquezas monet rias. II. Na Idade M dia, as pr ticas da vida material estavam separadas das pr ticas da vida religiosa. III. Nesse per odo da hist ria, a sociedade medieval tornava a pr tica da usura socialmente aceit vel. IV. O fen meno da usura era tanto econ mico, quanto moral, clerical ou religioso. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 24- A capela proporciona uma clara percep o do espa o contido dentro de suas paredes [...]. O tra ado geom trico do conjunto enfatiza a clareza e a funcionalidade que se deve esperar das decis es de um capitulo. A famosa fachada da capela Pazzi, que repousa, esbelta e gil, sobre seis colunas cor ntias, um modelo de eleg ncia, de comedimento decorativo e de sutil manipula o de espa os. Tamb m exemplifica o apre o, t o comum nos primeiros tempos do Renascimento, pela clareza e pela simplicidade, pela ordem e pela medida, na mente e no corpo. O artista dividiu a fachada numa s rie de quadrados relacionados entre si por suas propor es geom tricas. [...] Os quadrados inferiores dessa rea tamb m s o subdivididos em quatro pain is. A lateral desses pain is o chamado n mero de ouro do edif cio, ou seja, a unidade de medida em que se divide exatamente qualquer outra parte dele [...]. (LETTS, Rosa Maria. O Renascimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. p. 48-49.) Com base na descri o da Capela Pazzi, obra arquitet nica de Filippo Brunelleschi, e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Os elementos utilizados na descri o da capela Pazzi (equil brio, harmonia e clareza) comp em as representa es culturais t picas da Europa Renascentista. II. A Capela Pazzi, em Floren a, um exemplo t pico da arquitetura g tica, cuja forma era envolvida por uma dimens o mais m tica do que racional. III. Na arquitetura renascentista, o edif cio ocupa o espa o baseando-se em rela es matem ticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto que se coloque. IV. A harmonia renascentista na arquitetura, representada pela complexidade e rebuscamento das formas, objetivava suscitar emo es que fortalecessem a religiosidade medieval. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e III. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, II e IV. 25- Dada a diversidade dos povos, a relativa escassez de fontes e a natureza das circunst ncias em que foram produzidas, seria temer rio afirmar que os registros que chegaram at n s d o-nos a perspectiva ind gena da conquista. Mas fornecem, na verdade, uma s rie de evoca es pungentes, filtradas pelas lentes da derrota, do impacto que provocou em certas regi es a s bita erup o de invasores estrangeiros, cuja apar ncia e comportamento estavam t o distantes da expectativa normal. (ELLIOTT, J. H. A conquista espanhola e a coloniza o da Am rica. In: BETHELL, L. (Org.) Hist ria da Am rica Latina. S o Paulo: USP, 1998. p. 160.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema , correto afirmar: a) Os marinheiros espanh is, logo que chegaram ao Novo Mundo , constitu ram fam lias com as ndias com o objetivo de introduzi-las, bem como a seus filhos, nas cortes europ ias. b) A viol ncia e a destrui o causadas pela conquista espanhola impediram a sobreviv ncia f sica dos nativos americanos, obstaculizando, tamb m, a manuten o de rela es coletivas de trabalho. c) A unidade tnica e pol tica dos pa ses americanos resultou do movimento ind gena de resist ncia domina o dos pa ses colonizadores. d) A perspectiva ind gena da conquista da Am rica pelos europeus um conjunto homog neo de registros, porque as a es dos colonizadores, guiadas pelo respeito diversidade, preservaram os escritos das popula es nativas. e) Um dos efeitos danosos da conquista da Am rica Latina diz respeito forma como o sistema colonial estruturou-se, com a introdu o do gado e do cultivo agr cola de produtos europeus, desorganizando as atividades e os modos de vida anteriores. 8 26- A an lise das economias americana e africana durante os s culos XVI, XVII e maior parte do XVIII s pode ser feita levando-se em considera o a exist ncia de um sistema maior, o comercial europeu. Esse sistema d sentido e completa um ciclo econ mico, mediante a realiza o de suas tr s etapas constitutivas a produ o, a distribui o e o consumo. (Adaptado de: REZENDE FILHO, Cyro Barros. Hist ria Econ mica Geral. S o Paulo: Contexto, 2001. p. 89.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a expans o comercial europ ia, correto afirmar: a) b) c) d) e) As rela es econ micas desenvolvidas na Am rica e na frica devem ser compreendidas parte do sistema comercial europeu. A economia americana difere da africana, porque esta ltima, em fun o de seu processo produtivo ainda comunit rio, ficou exclu da de uma das tr s etapas constitutivas do sistema comercial europeu: a produ o. As etapas do ciclo econ mico de produ o, distribui o e consumo do sistema comercial europeu tiveram autonomia em rela o expans o comercial para a Am rica e a frica. Uma das pe as-chave da economia europ ia do per odo foi o chamado sistema colonial , que tinha entre seus eixos fundamentais a explora o de col nias por meio do estabelecimento de monop lios. A influ ncia do sistema comercial europeu nas economias americana e africana limitou-se ao per odo colonial em ambos os continentes. 27- Na ltima parte do s culo XVIII, as necessidades de coes o e efici ncia estatais, bem como o evidente sucesso internacional do poderio capitalista, levaram a maioria dos monarcas a tentar programas de moderniza o intelectual, administrativa, social e econ mica. (Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. A Era das Revolu es. S o Paulo: Paz e Terra, 1997. p. 39.) Assinale a alternativa que apresenta corretamente como ficou conhecida a moderniza o referida pelo autor. a) b) c) d) e) Anarquismo, porque os reis perderam a autoridade nos setores administrativo, social e econ mico. Socialismo ut pico, porque os reis desejavam transforma es imposs veis de serem realizadas. Despotismo esclarecido, visto que os monarcas se apropriaram de alguns preceitos iluministas. Socialismo crist o, pois os monarcas desejavam reformas administrativas e econ micas com base nos preceitos religiosos. Totalitarismo, uma vez que os reis almejavam o poder absoluto nas inst ncias intelectual, administrativa, social e econ mica. 28- Igualdade social, liberdade de pensamento, a o e soberania popular s o manifesta es do Iluminismo que basicamente se caracterizou como: a) Um movimento de retorno aos valores m sticos e transcendentes, anteriores ao Renascimento. b) Uma substitui o da religi o, da tradi o e da ordem absolutista, pelo pensamento racional em prol dos liberalismos pol tico e econ mico. c) Uma utopia social fundada na ideologia crist , base das correntes humanistas do Ocidente. d) e) Uma rea o contr ria sistematiza o do saber e soberania popular. Um movimento art stico com nfase na express o livre da vontade criadora dos artistas. 29- Revolu o sempre um tema fascinante. Comumente vem impregnado dos ideais de liberdade e igualdade que, atrav s dos tempos, acalentam gera es e permanecem presentes no ide rio das sociedades, tendo a possibilidade de se cristalizarem em algum momento da hist ria. No processo de constru o de uma revolu o sobressaem personagens que passam a povoar o imagin rio social e tendem a serem tomados como modelos, porquanto o seu agir parece converter a utopia em realidade. S o portadores do sonho: representam a universalidade daqueles ideais, tentando forj -los no cotidiano, nem sempre harmonioso, dos confrontos revolucion rios. (SAINT-JUST, Louis Antoine Leon. O Esp rito da Revolu o e da Constitui o na Fran a. S o Paulo: UNESP, 1989. p. 9.) Sobre a Revolu o Francesa de 1789, correto afirmar que defendia: a) A soberania da aristocracia da Fran a com base no sistema eleitoral censit rio. b) As institui es democr ticas para a renova o da monarquia. c) A es revolucion rias para a consecu o de um ide rio da nobreza. d) Os ideais anarquistas que, posteriormente, foram amplamente disseminados pelo mundo. e) Valores universais visando a construir uma sociedade mais justa e igualit ria. 30- Joseph Strayer defende que a forma o dos Estados Nacionais americanos teve como modelo o Estado Moderno Europeu. Para ele, existem premissas b sicas para o surgimento dos Estados Nacionais: o aparecimento de unidades pol ticas persistentes no tempo e geograficamente est veis, o desenvolvimento de institui es permanentes e impessoais e o consenso com rela o necessidade de uma autoridade suprema (Estado). (STRAYER Joseph R. As origens medievais do Estado Moderno. Lisboa: Gradina, 1969. p. 11-15.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) A forma o dos Estados Nacionais nas col nias portuguesas e espanholas s o exemplos de rompimento com a moderna concep o de Estado Europeu. b) A forma o dos Estados Nacionais nas Am ricas portuguesa e espanhola se deu por meio de movimentos contra o colonizador e acompanhou o processo de desenvolvimento do capitalismo nesses espa os. c) No s culo XVIII os espa os nacionais americanos j estavam definidos e delimitados, com governos pr prios e burguesias constitu das, facilitando a ruptura dos v nculos entre essas col nias e suas respectivas metr poles. d) Os Estados constitu dos nas Am ricas portuguesa e espanhola s o considerados amplamente democr ticos por terem como fundamento id ias liberais. e) Os movimentos sociais latino-americanos se colocaram frente das lutas pela independ ncia e pela forma o dos Estados Nacionais, apesar de negarem a necessidade de uma autoridade suprema de institui es permanentes e impessoais. 9 31- Os estrangeiros que chegavam ao Rio de Janeiro ou outras cidades costeiras ficavam espantados com os milhares de negros que viam carregando gua, mercadorias e produtos, transportando seus senhores e senhoras em liteiras ou redes pelas ruas da cidade, ou vendendo uma grande variedade de produtos. Os propriet rios de escravos exigiam seu trabalho, servi o e obedi ncia totalmente amparados por uma complexa estrutura legal, pelo costume oficializado e pela doutrina da Igreja cat lica . (CONRAD, Robert Edgar. Os Tumbeiros. S o Paulo: Brasiliense, 1985. p. 7- 8.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a escravid o no Brasil, considere as afirmativas a seguir. I. O fluxo crescente do tr fico de escravos da frica para o Brasil, at a primeira metade do s culo XIX, indica que a elite fundi ria se negava a optar pelo sistema de trabalho livre. II. As mortes freq entes de escravos, por fugas, doen as, maus-tratos, entre outros, reduziram a m o-de-obra dispon vel e inviabilizaram o lucro proveniente do tr fico. III. O discurso liberal de franceses e angloamericanos demonstrava forte oposi o id ia de posse de seres humanos por outros da mesma esp cie. IV. Os propriet rios de escravos brasileiros, durante a primeira metade do s culo XIX, concebiam a escravid o como um direito concedido pelo imperador e por Deus, defendendo-o como um privil gio natural. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IIII. II e IV. I, III e IV. II, III e IV. 32- Analise a imagem a seguir. Jo o Batista Debret. In: Retrato do Brasil, n. 22, 1984, p. 254. O pintor franc s Jo o Batista Debret, que viveu no Brasil entre 1816 e 1831, registrou, como cronista e ilustrador, a vida do Rio de Janeiro colonial. Na imagem em destaque, que retrata o passeio de uma fam lia abastada, est o registrados alguns elementos da diferencia o social no pa s. Com base na imagem e nos conhecimentos sobre escravismo no Brasil, considere as afirmativas a seguir. I. A freq ente integra o dos escravos negros s fam lias de brancos abastados garantiu, ap s a aboli o da escravid o, um melhor posicionamento dos libertos na economia urbana, como m o-de-obra qualificada. II. Ap s a Independ ncia, o escravismo continuou sendo a base do sistema produtivo, embora a estrutura o do Estado Nacional tenha fortalecido a burocracia estatal e a camada de profissionais liberais urbanos. III. Com a imin ncia do fim do escravismo, a implanta o de pequenas e m dias propriedades converteu-se na preocupa o fundamental tanto dos homens p blicos quanto dos fazendeiros. IV. A interdi o das terras somada inser o de um n mero crescente de imigrantes estrangeiros na economia brasileira foram fundamentais no processo de marginaliza o dos escravos libertos. Est o corretas apenas as afirmativas: a) I e IV. b) II e III. c) II e IV. d) I, II e III. e) I, III, e IV. 33- Leia o poema a seguir. Governo mais avacalhado O Geg sempre sorrindo Por causa da nossa Alian a Acabar caindo, acabar caindo. O Geg t de cal as na m o Por causa da nossa revolu o O povo todo j est cansado De ser explorado Por este ladr o! O Geg entrou num botequim Bebeu cacha a e saiu assim... Levando um tamanho chute Foi tomar vermute Com amendoim. (VIANNA, Marly de Almeida Gomes. Revolucion rios de 35: sonho e realidade. S o Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 561.) Os versos transcritos foram cantados pelos aliancistas , nos primeiros anos da Era Vargas (1930-1945). Com base nos versos e nos conhecimentos sobre a Era Vargas, considere as afirmativas a seguir. I. Teve como um de seus aspectos marcantes a tend ncia democratiza o do Estado. II. A Alian a Nacional Libertadora (ANL) foi um movimento que congregou diversos atores sociais: partidos pol ticos, sindicatos, associa es e entidades diversas, sendo suas principais for as pol ticas os Tenentes e os comunistas. III. O suposto Plano Cohen, imputado aos comunistas pelos oficiais do ex rcito, auxiliou no recrudescimento da repress o anticomunista no pa s e foi uma das justificativas para a implanta o do Estado Novo. IV. Com a aquiesc ncia dos comunistas, o governo Vargas preparou os instrumentos de apoio ANL, primeira tentativa de organiza o da sociedade civil no Brasil, aprovando a Lei de Seguran a Nacional, visando ao combate dos crimes contra a ordem pol tica e social. 10 Est o corretas apenas as afirmativas: b) a) b) c) d) e) c) I e IV. II e III. III e IV. I, II e III. I, II e IV. 34- A guerra europ ia que se iniciou no 1 de setembro de 1939 foi a guerra de Hitler. Historiadores continuar o a discutir as for as sociais, econ micas e pol ticas que o levaram a assumir uma s rie de riscos calculados que culminaram em uma guerra em grande escala. (KITCHEN, Martin. Um mundo em chamas. Rio de janeiro: Zahar, 1993. p. 11.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Hitler, apesar do poder absoluto que detinha no Estado Maior Alem o, foi for ado a agir em um contexto s cioecon mico, no qual era dependente do apoio ativo de seus subordinados. II. Hitler se encontrava em pleno comando da pol tica externa alem , e suas a es levaram em conta as circunst ncias sociais hist ricas e culturais de sua poca. III. A guerra implementada por Hitler resultou de sua insanidade e de seus interesses pessoais, o que isenta, assim, a sociedade alem de qualquer responsabilidade sobre os resultados da empreitada. IV. As decis es de Hitler bem como a pol tica interna e externa por ele encetada foram respaldadas pelas elites diplom ticas e militares e pelas classes hegem nicas alem s. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e III. I, II e IV. II, III e IV. 35- Em um de seus discursos, o presidente Juscelino Kubitschek afirmou: O puro, o nobre e inteligente nacionalismo n o se confunde com xenofobia. Da mesma maneira que a independ ncia pol tica de uma na o n o significa animosidade contra os estrangeiros, nem a recusa aos interc mbios econ micos ou rela es financeiras com os pa ses mais ricos ou mais favorecidos em valores econ micos. (In: CARDOSO, Miriam Limoeiro. Ideologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 158.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o per odo JK, correto afirmar: a) O discurso nacionalista sob a tica desenvolvimentista de JK possu a conte do semelhante quele estabelecido na Era Vargas: ambos minimizaram a import ncia do capital externo. d) e) A ideologia do desenvolvimentismo no per odo JK assumiu a entrada de capitais estrangeiros no pa s como um recurso leg timo que expressava o verdadeiro patriotismo. O desenvolvimentismo do per odo JK objetivou a consolida o da voca o agr cola da economia brasileira, promovendo a Marcha para Oeste , pol tica que alavancou a agricultura de exporta o. Para a ind stria brasileira, que passava por uma fase de retra o, o desenvolvimentismo de JK foi pernicioso, pois propunha um nacionalismo xen fobo. O Plano de Metas , programa de governo do ent o candidato JK, colocado em pratica logo ap s sua elei o, visava primordialmente ao desenvolvimento da agricultura de exporta o, instituindo, para esse fim, o confisco cambial . 36- A penetra o intensa da televis o no Brasil est inscrita na paisagem urbana e rural, nas p ginas de revista, na profus o de aparelhos nos interiores das casas, nas mans es de alto luxo, nos barracos das favelas das cidades grandes, nas casas modestas e nas pra as p blicas de cidades pequenas. Os recordes nas vendas de televisores se explicam pela presen a de diversos aparelhos por domic lio, cuidadosamente dispostos em v rios c modos das resid ncias, s vezes em meio a altares dom sticos. (HAMBURGER, Esther. Diluindo fronteiras: a televis o e as novelas no cotidiano. In: SCHAWRCZ, Lilia Moritz (Org.) Hist ria da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contempor nea. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 440.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a rela o da televis o com a sociedade moderna, considere as afirmativas a seguir. I. A penetra o intensa da televis o no Brasil rompeu as fronteiras das diferen as sociais e gerou uma sociedade livre da exclus o social. II. O ato alienado de assistir televis o promove uma falsa id ia de inclus o social e de equidade entre as etnias. III. A difus o do sistema de TV por assinatura express o do apartheid social, pois permite a poucos o acesso a informa es sobre outras culturas. IV. Nas sociedades capitalistas, a televis o incita ao consumismo devido a sua forma de atra o e seu poder de penetra o junto s diversas classes sociais. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e II. I e IV. II e III. I, III e IV. II, III e IV. 11 37- Analise a imagem a seguir. a) b) c) d) Chico Caruso. In: Retrato do Brasil, n. 12, p. 144, s.d. Com base na charge e nos conhecimentos sobre a Ditadura Militar no Brasil, considere as afirmativas a seguir. I. O regime instaurado em 1964 submeteu a pol tica cultural aos preceitos da doutrina de Seguran a Nacional contando, para isso, com a atua o da Escola Superior de Guerra. II. A partir das disposi es legais de 1967, a censura ficou circunscrita ao mbito municipal, da a ado o de m todos, diversificados em todo o pa s, que foram ratificados posteriormente pelo Ato Institucional n 5. III. A Censura Pr via no regime militar brasileiro estava focada na m sica e no teatro, produtos culturais mais consumidos no Brasil, da serem poupados a m dia impressa e os livros. IV. A partir de 1978, os protestos de amplos segmentos da sociedade sindicatos oper rios, professores, entre outros contra as a es da censura, resultaram em pol ticas de distens o e de abertura no governo Geisel, apesar de a legisla o pertinente permanecer quase intocada. Est o corretas apenas as afirmativas: a) b) c) d) e) I e III. I e IV. II e III. I, II e IV. II, III e IV. 38- O sentimento que experimento ao avistar de longe a favela da Rocinha esparramada no morro id ntico ao de ter visto pela primeira vez, na frica do Sul, o bantust o de Soweto, o gueto formado a pulso pelo regime racista do apartheid a partir dos anos de 1950. L est a sudoeste de Joanesburgo, o aglomerado de barracos tamb m de madeira, zinco e papel o, l est o gigantesco Soweto, o maior n cleo urbano da frica do Sul, t o s lido quanto a Rocinha parece definitiva. No Rio de Janeiro, meu medo n o da viol ncia nem do crime : medo da estratifica o social e da pobreza irredut vel. (FELINTO, Marilene. Movimento Viva Rio ou a calamidade p blica no Rio de Janeiro. In: Caros Amigos, ano VIII, n. 7, p. 6, abr. 2005.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: e) A exclus o na cidade do Rio de Janeiro difere daquela que ocorre no sistema do apartheid da frica do Sul, pois, nessa cidade brasileira, seu fundamento est circunscrito quest o racial. Soweto e Rocinha constituem-se em exemplos de bairros de maioria negra, cujos altos ndices de pobreza foram equacionados pela forte atua o de pol ticas p blicas. A autora adverte sobre a exist ncia de situa es sociais similares entre o Brasil e a frica do Sul, apesar de a Legisla o brasileira ser politicamente oposta sul-africana no que se refere aos dispositivos legais relativos discrimina o. A frica do Sul e o Brasil foram os ltimos pa ses a extinguir a escravid o, processo resultante de pol ticas p blicas internacionais que elevou a situa o econ mica da popula o negra. A autora defende a necessidade de elimina o do regime de apartheid brasileiro como solu o para os problemas de exclus o social no pa s. 39- Analise a imagem a seguir. Dispon vel em: <http//www.tc.umn.edul/~kama0044/my20photo album.html>. Acesso em: 10 out. 2005. Com base na charge e nos conhecimentos sobre o processo de globaliza o, correto afirmar: a) A heterogeneidade cultural foi fator determinante no processo de amplia o da desigualdade social planet ria, visto que alimenta pr ticas repulsivas incorpora o dos benef cios da globaliza o. b) A globaliza o resultou no aumento do n mero de empregos, na amplia o do mercado formal de trabalho, na melhoria dos contratos de trabalho e na amplia o das conquistas sindicais. c) A charge demonstra que, com os processos de globaliza o, os exclu dos no planeta foram brindados com um irrevers vel processo de incorpora o ao mercado consumidor. d) Com o processo de globaliza o, apesar da abertura de novos mercados, uma parcela significativa da popula o mundial encontra-se margem do consumo de produtos b sicos. e) A charge retrata a pr tica conhecida do dumping (rebaixamento) comercial, estrat gia inerente globaliza o econ mica que equalizou o acesso s mercadorias no planeta. 12 40- Sobre a cera dos corpos femininos, o s culo XXI vai imprimindo suas primeiras marcas. Produto social, produto cultural e hist rico, nossa sociedade os fragmentou e recomp s, regulando seus usos, normas e fun es. Nos ltimos anos, a mulher brasileira viveu diversas transforma es f sicas. Viu ser introduzida a higiene corporal que, alimentada pela revolu o microbiol gica, transformou-se numa radicaliza o compulsiva e ansiosa. [...]. O corpo feminino passou tamb m por uma revolu o silenciosa nas ltimas tr s d cadas. A p lula anticoncepcional permitiu-lhe fazer do sexo n o mais uma quest o moral, mas de bem-estar e prazer. A mulher tornou-se, assim, mais exigente em rela o ao seu parceiro, vivendo uma sexualidade mais ativa e prolongada. Entre ambos, surgiram normas e pr ticas mais igualit rias. A corrente da igualdade n o varreu, contudo, a dissimetria profunda entre homens e mulheres na atividade sexual. Quando da realiza o do ato f sico, desejo e excita o f sica continuam percebidos como dom nio e espa o de responsabilidade masculina. (DEL PRIORE, Mary. Corpo a Corpo com a mulher. S o Paulo: SENAC, 2000. p. 9 -11.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o corpo feminino e as rela es entre g neros, correto afirmar: a) b) c) d) e) A sexualidade ativa e prolongada vivenciada pelas mulheres brasileiras est isenta de discrimina es e de preconceitos por parte da sociedade. No s culo XXI, o discurso sobre o corpo feminino distanciou-se de suas transforma es f sicas que foram fomentadas pela revolu o microbiol gica. No que se refere atividade sexual entre os g neros, as pr ticas tornaram-se igualit rias, rompendo com as dissimetrias entre homens e mulheres. Com o uso dos contraceptivos, a gravidez passou a ser uma quest o de op o, possibilitando mulher experienciar a sexualidade como fonte de bem-estar e prazer. A revolu o silenciosa do corpo feminino decorrente do uso dos contraceptivos levou a mulher a conceber o sexo a partir de uma perspectiva moralista. 13 14 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA VESTIBULAR UEL 2006 Gabarito das Quest es Objetivas da Prova do dia 19/12/2005 *Houve um erro de lan amento de gabarito na quest o 04. A alternativa correta a letra D BIOLOGIA 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 D B D D* B A C D A C C B D D A A C E E D HIST RIA 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A D E A E D C B E B D C B D B E B C D D

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