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UEL Vestibular de 2010 - PROVAS DA 2º FASE : Geografia e História

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O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 8 de dezembro de 2009. GEOGRAFIA 1 Observe a imagem a seguir: (Dispon vel em: <http://tiny.cc/cerrado862>. Acesso em: 5 jul. 2009.) A imagem apresenta vegeta o t pica do cerrado brasileiro e, ao fundo, uma das forma es caracter sticas de seu relevo. Com base nessa informa o, assinale a alternativa correta. a) O dom nio do cerrado corresponde em geral ao clima semi rido e vegeta o assemelhada do deserto africano, e sua ocorr ncia corresponde ao planalto meridional com seus t picos mares de morros . b) No dom nio do cerrado geralmente predominam esta es midas prolongadas (5 a 7 meses) e vegeta o assemelhada das estepes africanas, e sua ocorr ncia corresponde ao planalto das guianas com suas t picas cuestas . c) No dom nio do cerrado geralmente predomina o clima semi mido com presen a de vegeta o semelhante da savana africana, e sua ocorr ncia corresponde ao planalto central com suas t picas chapadas chapad es . d) O dom nio do cerrado em geral associado com irregularidades de massas de ar, com predom nio da vegeta o semelhante dos cocais africanos, e sua ocorr ncia corresponde ao planalto brasileiro com seus t picos tabuleiros . e) O dom nio do cerrado corresponde em geral regi o de converg ncia dos al sios, com vegeta o rasteira assemelhada das pradarias africanas, e sua ocorr ncia corresponde ao planalto atl ntico com suas t picas coxilhas . 2 Assinale a a rmativa que corretamente descreve aspectos da localiza o e da hipsometria do Pantanal: a) O complexo do Pantanal localiza-se entre as bordas dos Planaltos e Chapadas da Bacia do Parna ba e o sulco do rio Paran , com altitudes que variam entre 200 e 300 metros. b) A plan cie do complexo Pantanal constitui terreno de deposi o muito antiga, de origem mar tima, sendo uma rea de depress o costumeiramente chamada de depress o pantaneira , com altitudes que variam de 0 a 100 metros. c) A plan cie aluvional do complexo do Pantanal tem altitudes que variam entre 500 e 600 metros, sendo uma rea de enorme extens o de colinas tabuliformes e baixos plat s arenosos, situados entre as bordas da Chapada do Araripe e do Planalto da Borborema. d) Situado entre as Chapadas dos Parecis e a Serra dos Caraj s, o complexo Pantanal constitui terreno sedimentar de diversos ciclos de eros o, pontilhados de serras e morros isolados, com altitudes que variam de 400 a 500 metros. e) O complexo do Pantanal uma plan cie aluvional localizada entre as bordas do Planalto Central e Meridional Brasileiro e da Bacia rio Paraguai, com altitudes que variam entre 100 e 200 metros, sendo a mais t pica e homog nea das grande plan cies. 3 A estrutura geol gica do Brasil composta por: I. Escudos cristalinos, muito antigos, de rochas r gidas e resistentes que originaram planaltos e algumas depress es, compondo 1/3 do territ rio nacional. II. Bacias sedimentares compostas de rochas sedimentares que originaram as plan cies, planaltos sedimentares ou depress es, ocupando cerca de 64% do total do pa s. 1 / 21 III. Dobramentos modernos que originaram planaltos e relevos montanhosos, formados no Terci rio, ocupando cerca de 30% do territ rio nacional. IV. Escudos cristalinos recentes, pouco desgastados por processos erosivos, que deram origem s formas de relevo no qual predominam os planaltos montanhosos destribu dos por quase todo o territ rio nacional. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 4 Assinale a alternativa que corretamente apresenta os tipos de forma o geol gica do Brasil e as caracter sticas correspondentes. Forma o Geol gica Caracter sticas a) Terrenos cristalinos da era Arqueoz ica Sofreram lenta desnuda o, arrasamento das formas e destrui o das jazidas de min rios, o que explica sua pequena riqueza mineral. b) Terrenos cristalinos da era Proteroz ica Cont m petr leo, carv o mineral, minerais radioativos (ur nio e t rio), xisto betuminoso e materiais para constru o (areia, cascalho e calc reo). c) Terrenos sedimentares da era Paleoz ica S o encontrados granitos, gnaisses, min rio de cromo, caulim, gra ta, excelentes pedras de constru o. d) Terrenos cristalinos da era Arqueoz ica S o mais importantes economicamente, pois neles se localizam algumas das principais riquezas minerais brasileiras, tais como o ouro e o n quel. e) Terrenos sedimentares da era Cenoz ica Cont m min rio de ferro, mangan s, ouro, n quel, chumbo, prata e diamantes. O mapa a seguir representa a regi o metropolitana de S o Paulo ligada aos munic pos de seu entorno, sendo esse mosaico de cidades formado por um grande emaranhado de elementos naturais e antr picos. Com base no mapa, responda s quest es 5 e 6. 2 / 21 5 Indique a alternativa que apresenta somente os elementos antr picos representados no mapa. a) Cidades grandes, regi o metropolitana, rodovias, malha urbana, represas, serra da Cantareira, partes mais elevadas do relevo, rios, aeroporto, estradas de ferro, rodovias. b) Serra da Cantareira, partes mais elevadas do relevo, rios, aeroporto, estradas de ferro, rodovias federais, rodovias estaduais. c) Cidades grandes, regi o metropolitana, rodovias, malha urbana, represas, serra da Cantareira, partes mais elevadas do relevo, rios. d) Cidades grandes, regi o metropolitana, rodovias, malha urbana, represas, aeroporto, estradas de ferro, rodovias federais, rodovias estaduais. e) Cidade, regi o, metr pole, rodovia, represa, Serra da Cantareira, parte mais elevada do relevo, rio, aeroporto, estrada de ferro, rodovia federal, rodovia estadual. 6 Assinale a alternativa que corretamente caracteriza o fen meno urbano que o mapa aponta. a) Regi o urbana global h forma o de grandes redes de centros urbanos, muito acentuada na quantidade de popula o, aumentando em demasia o n mero de grandes cidades numa mesma regi o. b) Conurba o h crescimento de cidades vizinhas que acabam por formar um nico aglomerado urbano. c) Megal polis centro econ mico do Brasil, de enorme concentra o de popula o, bastante urbanizado e industrializado. d) Tecnopolo h cidades desprovidas de infraestrutura e planejamento, com acentuada marginaliza o, criminalidade e viol ncia, presen a de submoradias, ndices elevados de desemprego e doen as. e) Macrocefalia urbana regi o de alta densidade demogr ca (maior que a do Brasil) e renda per capita superior nacional, grande centro nanceiro, sede de grandes corpora es e base de complexas redes de servi os modernos. 7 Observe o mapa: 3 / 21 Assinale a alternativa que explica corretamente o tipo de mapa apresentado. a) Mapa hipsom trico porque representa as reas de maiores altitudes nas quais se concentra a popula o brasileira. b) Mapa de densidade demogr ca porque representa reas de maior e menor concentra o populacional. c) Mapa altim trico porque as reas claras representam reas de baixa densidade populacional. d) Mapa geomorfol gico porque as classes da legenda representam reas mais elevadas, mais escuras e reas mais baixas em tons mais claros, com alta densidade populacional. e) Mapa de ocorr ncia urbana porque mostra a concentra o populacional nas cidades brasileiras por n mero de habitantes. Observe a tabela e responda quest o 8. (Dispon vel em: http://www.ibge.gov.br/brasil_em_sintese/tabelas/populacao_tabela01.htm. Acesso em: 5 out. 2009.) 8 De acordo com os dados da tabela, correto a rmar, que ao longo dos vinte anos que antecederam o ltimo censo, ocorreu a) aumento da popula o em cerca de setenta milh es de pessoas, manuten o aproximada do n mero de homens, aumento de crian as e jovens, aumento da popula o urbana e da popula o rural. b) aumento da popula o em cerca de cinquenta milh es de pessoas, aumento de homens e diminui o de mulheres, aumento da propor o crian as e aumento da popula o urbana e da popula o rural. c) aumento da popula o em cerca de sessenta milh es de pessoas, aumento da popula o infantil e diminui o da idade e aumento da popula o rural em detrimento da popula o urbana. d) aumento da popula o em cerca de cinquenta milh es de pessoas, manuten o do n mero de homens e mulheres, aumento de crian as e velhos e manuten o aproximada da popula o urbana e da popula o rural. e) aumento da popula o em cerca de cinquenta milh es de pessoas, manuten o aproximada da propor o de homens e mulheres, diminui o da propor o de crian as e aumento da popula o urbana em detrimento da popula o rural. 4 / 21 Analise a imagem a seguir e responda s quest es 9 e 10. (Parte do litoral paranaense contendo a Ilha do Mel. Fonte www.ilhadomelonline.com.br) 9 Sobre a obten o e interpreta o de imagens como a apresentada, correto a rmar: a) Dentre os diversos objetivos da utiliza o do sensoriamento remoto destaca-se a obten o e an lise de informa es sobre materiais, objetos ou fen menos na superf cie da Terra, a partir de dispositivos situados a dist ncia. b) O sensoriamento remoto uma so stica o tecnol gica entendida como avan o t cnico que realiza mapeamento e conven es cartogr cas de imagens adquiridas por sensores pr ximos de seus alvos. c) Na utiliza o do sensoriamento remoto, os dispositivos de coleta de dados t m fun o de digitalizar a informa o proveniente dos materiais, objetos ou fen menos terrestres, para posterior processamento e interpreta o poss vel de ser realizado por qualquer pessoa. d) As atividades de sensoriamento remoto excluem o processamento digitalizado de imagens, pois a t cnica por si mesma fornece instrumentos que facilitam a identi ca o e extra o de informa es para posterior interpreta o. e) A transforma o de imagens em dados que possam representar informa es teis est inteiramente realizada, uma vez que o sensoriamento remoto descarta a necessidade do especialista humano para identi car cada uma das classes de objetos passiveis de reconhecimento. 10 A Ilha do Mel, visualizada na imagem, situa-se na regi o de Paranagu , cidade do litoral paranaense que comporta um importante porto. No local predomina o tipo geogr co: a) Pen nsula por o de terra quase toda circundada por gua, mas que ainda est ligada ao continente por uma faixa estreita de terra chamada istmo. b) Delta dep sito sedimentar aluvial formado por um curso uvial desembocando em um corpo de gua mais ou menos calmo (lago, laguna, mar, oceano ou outro rio), cuja por o suba rea apresenta-se em planta com formas triangular, lobada, digitada etc. c) Estu rio parte terminal de um rio ou lagoa em que o uxo e o re uxo das mar s provocam varia es na salinidade da gua, no pH, na temperatura, na velocidade das correntes, din mica que associada vegeta o proporciona exuberante fauna. d) Fal sia forma geogr ca do litoral caracterizada pelo encontro da terra com o mar, formando escarpas, geralmente constitu das de camadas sedimentares ou vulcano-sedimentares, acompanhando a linha costeira. e) Estreito canal de gua que une dois corpos aquosos (oceanos, mares) e separa duas massas de terra. 5 / 21 11 Observe a gura e assinale a alternativa correta sobre o processo de obten o de energia el trica pelo represamento de guas. (Usina Hidrel trica Engenheiro Sergio Motta/Porto Primavera/ -Rosana-SP. Scarlato, F.C. , Pontin, J.A Energia para o s culo XXI.SP: editora Atica, 2001, p. 39.) a) A gua de uma barragem desliza num plano reto, fazendo movimentar as turbinas, que por sua vez operam os geradores de correntes eletromagn ticas. Como a energia gerada depende da massa de gua represada, as barragens t m de estar no mesmo n vel topogr co das turbinas e geradores. b) O m todo de transformar energia potencial em el trica pouco e ciente na obten o de energia renov vel por meio de usinas hidroel tricas, mas a op o por esse tipo de extra o acontece porque as constru es de barragens, na maioria das vezes, s o pouco problem ticas do ponto de vista ambiental e social. c) O conhecimento da vaz o da gua dos rios o nico mecanismo pelo qual um projeto de constru o de barragens passa a ser elaborado e se estrutura, tanto para a gera o de energia el trica como para o funcionamento de reservat rios de gua para a irriga o. d) A energia el trica obtida pelo represamento de guas por meio de constru o de barragens considerada uma das mais baratas de todas as fontes existentes e o processo de planejamento, constru o e explora o dessa energia, um dos mais seguros. e) A quantidade de energia poss vel de ser obtida pelo uso da biomassa de uma rea a ser inundada inferior quela gerada pela usina e por isso que quando a explora o energ tica se d por meio da constru o de barragens, os custos ambientais e econ micos s o menores nesta op o. 12 Observe a gura a seguir: (Adpatado de: <http://www.daaeararaquara.com.br/guarani.htm> Acesso em: 22 set. 2009.) 6 / 21 O termo aqu fero Guarani foi proposto em maio de 1996, numa reuni o de pesquisadores de universidades de v rios pa ses, em Curitiba, como uma forma de uni car a nomenclatura de um sistema aqu fero comum a todos eles, e em homenagem na o dos ndios guaranis, que habitavam a rea de sua abrang ncia. Sobre esse aqu fero, considere as a rmativas a seguir: I. As rochas do Guarani constituem-se de um pacote de camadas arenosas depositadas na bacia geol gica do Paran , entre 245 e 144 milh es de anos. A espessura das camadas varia de 50 a 800 metros, estando situadas em profundidades que podem atingir at 1800 metros. Em decorr ncia do gradiente geot rmico, as guas do aqu fero podem alcan ar temperaturas relativamente elevadas, em geral entre 50 e 85 C. II. Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai partilham desse imenso reservat rio e n o devem enfrentar di culdades para abastecimento populacional ou para outros usos da gua. Entretanto, devem regulamentar o acesso a ela para que n o ocorra sua contamina o nem o esgotamento dos recursos h dricos. Da a necessidade de aprofundar estudos que analisem a hidrogeologia do aqu fero, para estabelecer adequada gest o dos recursos h dricos. III. Embora as reservas de gua subterr nea estejam em uso em diversas localidades, n o existe uma estrutura organizada para a gest o dos recursos h dricos do Sistema. Especula-se que o uso desequilibrado possa afetar a din mica da oferta de gua. Por isso, fundamental conhecer o arranjo institucional usado como par metro de gest o dos recursos h dricos no Mercosul, uma vez que os pa ses envolvidos integram esse bloco econ mico. IV. Os projetos de uso e as controv rsias cient cas sobre a distribui o do aqu fero est o resolvidos. Sabese que o Guarani est con nado entre rochas vulc nicas, como um corpo poroso cont nuo no qual ocorre gua. Essa regularidade leva de ni o de um recipiente nico de gua subterr nea que deve ser pensado como um conjunto sem transfer ncia interna, o que justi ca a aplica o da gest o compartilhada dos recursos h dricos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. Leia o texto, analise a tabela a seguir e responda s quest es 13 e 14. O desmatamento das orestas brasileiras, em especial da Amaz nia, motivo de preocupa o entre os ambientalistas mundiais, n o s pela rea envolvida como pela biodiversidade local. Entretanto, na Mata Atl ntica que a devasta o demonstrou sua maior e ci ncia, pois dos 1,1 milh o de km2 que percorriam o litoral brasileiro de norte a sul, restam hoje apenas 7%. A derrubada da cobertura vegetal nativa, representada pela Mata Atl ntica, causou a quebra do equil brio natural, constituindo o primeiro passo no desencadeamento dos processos erosivos. [...] O quadro erosivo atual respons vel n o s pela perda de volumes de solo e de sua fertilidade, vitais para as reas agr colas [...] mas tamb m pelo assoreamento de rios, reservat rios e barragens, pelo aumento do risco de enchentes e comprometimento dos mananciais. (GUERRA; BOTELHO. A eros o dos Solos. In.: Geomorfologia do Brasil, p. 203.) Per l por Estado (em hectares) 7 / 21 (Fonte: http://www.institutoaqualung.com.br/info_desmatamento28.html) 13 Sobre a Mata Atl ntica, correto a rmar: a) A Mata Atl ntica um bioma espec co do litoral brasileiro cobrindo vastas reas. A maior concentra o est no Vale do Jequitinhonha. Infelizmente existem poucas unidades de conserva o da Mata Atl ntica no Brasil. b) A Mata Atl ntica um bioma com v rios ecossistemas, com presen a desde mangue at oresta tropical. Signi ca dizer que a oresta n o apenas a que se v perto do litoral, mas uma jun o de ecossistemas com caracter sticas comuns e com processos ecol gicos que se interligam. c) As principais caracter sticas da Mata Atl ntica s o: presen a de rvores de pequeno e m dio porte formando uma oresta rasa que se estende por toda a costa brasileira, com biodiversidade relativa, por m com acentuada presen a de diversas esp cies animais. Pelo tamanho das rvores, h pouca ocorr ncia de microclima na mata. d) A Mata Atl ntica uma forma o vegetal que est presente em todo a regi o litor nea brasileira, sendo considerada uma das mais importantes orestas equatoriais do mundo, com rica diversidade de fauna e ora. e) As caracter sticas comuns do bioma Mata Atl ntica seriam, al m da ocorr ncia geogr ca descont nua, os limites extremos nas principais regi es serranas do territ rio nacional e as forma es orestais que se aproximam de vegeta es arb reas do cerrado, caatinga ou campos. 14 Com rela o aos problemas advindos do desmatamento da Mata Atl ntica por estados e regi es brasileiras, considere as a rmativas a seguir: I. Em n meros absolutos, o Rio de Janeiro o campe o do desmatamento, sendo seguido por Minas Gerais, Paran e S o Paulo. II. Em n meros relativos, em primeiro vem tamb m o Rio de Janeiro, seguido por Mato Grosso do Sul, e por Goi s. III. A oresta paranaense densa e o desmatamento existe onde sua explora o economicamente vi vel. Esse fato explica por que do total desmatado no Paran , menos da metade de seus hectares foram derrubados nesta oresta. IV. No Esp rito Santo, o n vel de desmatamento preocupa, apesar de os n meros absolutos serem menos expressivos. O fato se explica porque o estado det m o recorde mundial de biodiversidade de esp cies arb reas, com a marca de 476 rvores diferentes identi cadas em apenas 1 hectare de oresta. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 8 / 21 15 Observe a gura a seguir: (Solo ap s processo de deserti ca o. (Dispon vel em: <http://riosvoadores.com.br/WordPress/?p=398>. Acesso em: 22 ago. 2009.) Sobre o processo de deserti ca o, correto a rmar: a) Muito embora nas ltimas d cadas venha diminuindo signi cativamente o processo de deserti ca o no mundo, no Brasil tal processo vem aumentando, atingindo v rias regi es, principalmente as reas litor neas. b) Quando derivado da a o humana, o processo de deserti ca o decorre principalmente da substitui o da vegeta o original por outros cultivos de subsist ncia. c) A deserti ca o um fen meno que transforma, por meio da a o humana ou por processo natural, determinado solo em deserto, causando v rios tipos de problemas. d) Com a forma o de reas ridas, a temperatura diminui e o n vel de umidade do ar aumenta, causando v rios problemas e di culdades no setor produtivo das regi es em que ocorre. e) Muito embora o processo cause empobrecimento do solo, devido s t cnicas avan adas de cultivo, o desenvolvimento da agricultura e a consequente produ o de alimentos acaba n o sendo afetada. Com base no texto, no mapa e na gura a seguir, responda s quest es 16 e 17. O presidente da C mara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), assinou na quarta-feira (2) o ato que cria quatro comiss es especiais para analisar os projetos enviados ao Congresso. O primeiro altera o modelo atual de contrato de ___________ para um sistema de __________; o segundo, cria a Petro-sal, estatal que vai gerenciar o pr -sal; o terceiro, estabelece um Fundo Social para gerir e distribuir os recursos e o ltimo prev a capitaliza o da Petrobras. (Dispon vel em: <http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0 MUL1293588-5601,00-ENTENDA+A+TRAMITACAO+DOS+ PROJETOS+DO+PRESAL+NO+CONGRESSO.html. Acesso em: 15 ago. 2009.) (Dispon vel em: <http://www.suapesquisa.com/geogra a/petroleo/camada_pre_sal.htm>. Acesso em 15 ago. 2009.) 9 / 21 16 Nas discuss es sobre o projeto do pr -sal, um dos pontos que vem gerando debates acirrados sobre qual modelo seria adotado para a sua explora o. Assinale a alternativa que corretamente preenche a lacuna do texto citado. a) partilha; extra o b) concess o; explora o c) extra o; retirada d) escava o; explora o e) concess o; partilha 17 Sobre a ocorr ncia do pr -sal, conforme ilustrado no mapa e na gura, correto a rmar: a) As reservas do pr -sal recebem esta denomina o por estarem localizadas abaixo do n vel do mar, constituindo-se na maior jazida de sal descoberta at hoje, cujas camadas podem chegar a ter at 2 km de espessura. b) Os t cnicos ainda n o conseguiram estimar a quantidade total de g s natural a ser extra do, pois n o se sabe exatamente qual a intensidade da camada pr -sal. Nos dois campos a serem explorados a estimativa de que as reservas cheguem a 12 bilh es de toneladas. c) A camada pr -sal um gigantesco reservat rio de petr leo e g s natural, localizado nas Bacias de Santos, Campos e Esp rito Santo (regi o litor nea entre os estados de Santa Catarina e o Esp rito Santo). d) Em abril de 2008, a Petrobras come ou a explorar petr leo da camada pr -sal em alt ssimas quantidades. Esta explora o vem ocorrendo no Campo de Tupi, 3 a 5 mil metros abaixo do n vel do mar. e) A produ o na camada pr -sal se justi ca por investimentos de baixo custo tecnol gico necess rios para a explora o do petr leo, em fun o da rasa profundidade das reservas, que chegam a alcan ar menos de mil metros abaixo do n vel do mar. 18 Leia o texto a seguir: Nos anos 1970, o Oeste paranaense passou por uma profunda mudan a tecnol gica na sua base produtiva agr ria, fato que propiciou a ocupa o de novas reas e reestrutura o das tradicionais, ocasionando uma forte migra o rural para os grandes centros urbanos do Estado e da regi o e, principalmente, para outros estados (Adaptado de: PIFFER, M. Apontamentos sobre a base econ mica da regi o Oeste do Paran . In: CASSIMIRO FILHO, F.; SHIKIDA, P. F. A. (Orgs.) Agroneg cio e Desenvolvimento regional. p. 57-84. EDUNIOESTE: Cascavel, 1999.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre as tend ncias do crescimento da popula o urbana e rural nos ltimos dec nios do s culo XX, identi que as alternativas que cont m alguns dos principais fatores que in uenciaram o crescimento e a localiza o da popula o no Oeste paranaense, particularmente a popula o rural: I. Dispers o relativa da popula o rural no espa o regional. II. Esgotamento tardio da fronteira agr cola nessa rea da regi o Sul do Brasil. III. Dispers o espacial dos n cleos urbanos atrelados a um continuum urbano-rural no entorno de n cleos urbano-industriais, o que denota uma particularidade no contexto paranaense. IV. Esgotamento precoce da fronteira agr cola devido ao intensi cado processo de industrializa o da regi o e o consequente aumento do n mero de n cleos urbanos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 10 / 21 Leia os textos a seguir e responda s quest es 19 e 20. Texto I Dados do IBGE (2000), apontam para a con gura o de uma hierarquia da rede urbana no Brasil com a classi ca o de quatro categorias de estudo: Metr poles globais, nacionais e regionais (13 centros urbanos, exceto Manaus) Centros regionais (16 centros, com 13 aglomera es urbanas n o-metropolitanas). Ex: Ribeir o Preto SP, Londrina - PR, Florian polis - SC, Uberl ndia - MG, entre outras. Centros sub-regionais 1 e 2 (82 centros urbanos, sendo 31 CSR 1 e 51 CSR 2). Exs: CSR1: Maring PR; Joinville - SC; Crici ma - SC; S o Carlos - SP; Uberaba - MG, entre outras. Centros de express o local e cidades pequenas (o restante dos munic pios do pa s). Texto II Dados do Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada IPEA (1999) mostram que o processo de urbaniza o no Brasil, nos anos 80 e 90, levou forma o de 12 metr poles e 37 aglomera es urbanas n o metropolitanas, concentrando aproximadamente 47% da popula o do pa s, segundo crit rios estabelecidos por aquele instituto. (Santos, E. C. Caracteriza o do sistema urbano brasileiro e seus principais problemas. Ensaio. Curitiba, 2005.) 19 Sobre a urbaniza o, correto a rmar: I. A complexidade da quest o urbana no Brasil relativa principalmente continentalidade do territ rio ao ritmo e caracter sticas da sua ocupa o territorial, s caracter sticas espec cas do processo hist rico e de desenvolvimento do pa s e ao ritmo e caracter sticas espec cas do processo de urbaniza o brasileiro. II. O padr o de distribui o das cidades pelo territ rio, resultante do n vel de urbaniza o, dado por fatores independentes que determinam a forma da rede urbana e o tamanho das cidades dentro do sistema urbano. III. A rede urbana em sua distribui o espacial pelo territ rio nacional acentuadamente homog nea e desconcentrada, com caracter sticas e problemas comuns a quase todas as cidades, independentemente de seus respectivos tamanhos. IV. A con gura o atual da rede urbana brasileira mostra que enquanto 13 munic pios com mais de 1 milh o de habitantes respondem por mais de 20% de toda a popula o do pa s, tem-se milhares de munic pios com menos de 20 mil habitantes concentrando menos de 20% da popula o. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 20 Sobre a rede urbana brasileira, um dos crit rios adotados para a classi ca o das cidades o tamanho. Com rela o ao tamanho das cidades brasileiras, pode-se a rmar: a) Enquadram-se na caracteriza o de metr poles as cidades brasileiras que possuem mais de 500 mil habitantes. Apresentam-se condensadas por uma extensa por o do territ rio ocupado por assentamentos populacionais de baixa renda. b) O Brasil atualmente vem presenciando uma estabilidade no crescimento urbano metropolitano. Uma das raz es mais plaus veis deve-se ao enfraquecimento das correntes migrat rias para as grandes cidades brasileiras. c) As cidades m dias, caracterizadas como Centros Regionais pelo IBGE, devem ser entendidas como aquelas com menos de 500 mil habitantes. S o centros regionais com estrutura urbana semelhante das metr poles e seus problemas referem-se ao crescente adensamento com verticaliza o central e dos an is intermedi rios. d) Cidades de grande porte, caracterizadas como Centros Sub-Regionais segundo o IBGE, s o aquelas com popula o at 500 mil habitantes. Apresentam pequenas ind strias e com rcio pulverizados na malha urbana com problemas de infraestrutura e boa acessibilidade. e) As cidades de pequeno porte, caracterizadas pelo IBGE, s o entendidas como aquelas com popula o at 100 mil habitantes. Com rela o concentra o industrial, pela pr pria ocupa o desordenada veri cada no territ rio, t m suas pequenas ind strias localizadas dentro da malha urbana. 11 / 21 HIST RIA 21 Observe os quadrinhos sobre mercado de escravos a seguir: (UDERZO, A.; GOSCINNY, R. Asterix Os louros de C sar. Rio de Janeiro: Companhia Editorial Brasileira, s.d.) Na imagem, os criadores de Asterix se referem a um aspecto importante da sociedade romana no nal do per odo republicano. Trata-se: a) da utiliza o em larga escala do trabalho escravo nas prov ncias romanas, como a G lia, devido imposi o pelos conquistadores aos povos conquistados de seu modo de produ o escravista. b) do car ter mercadol gico dos escravos no mundo antigo, o que impedia aos ex-escravos alforriados e a seus descendentes a ascens o cidadania e a sua plena integra o sociedade romana. c) da escraviza o por d vidas dos plebeus de Roma e de suas prov ncias, que, tendo sido empobrecidos pelas guerras civis e destitu dos de suas terras, tinham se tornado dependentes dos patr cios romanos. d) do desenvolvimento da escravid o mercadoria, em Roma e na Pen nsula It lica, associado ao sucesso das conquistas e ao aumento do n mero de escravos advindos das capturas de prisioneiros de guerra. e) da escravid o volunt ria e tempor ria de estrangeiros, como os personagens Asterix e Obelix, que buscavam nos mercados de escravos da Roma antiga uma forma de ascender cidadania romana ap s sua manumiss o. 22 Leia o texto a seguir: Algumas medidas de Licurgo diferiram daquelas da maior parte dos povos. Em outras cidades, cada qual governa seus lhos, dom sticos e bens. Licurgo, desejoso que os cidad os pudessem ajudar uns aos outros, permitiu que cada um pudesse mandar, igualmente, em seus e em lhos de outros. [...] H , ainda, outros costumes contr rios aos da maioria dos gregos, estabelecidos, em Esparta, por Licurgo. Em outras cidades, sabe-se, todos tentam ganhar o m ximo de dinheiro poss vel. Uns s o agricultores, outros armadores, comerciantes ou artes os. Em Esparta, contudo, Licurgo proibiu que os homens livres exer am qualquer atividade lucrativa e estabeleceu que as nicas atividades aceit veis fossem aquelas que se ligam liberdade da cidade. Ademais, como buscar a riqueza neste pa s que, gra as a Licurgo, ter estabelecido para todos a mesma contribui o alimentar e o mesmo tipo de vida, impediu-se que se ambicione a fortuna, devido aos prazeres que ela proporciona? (Xenofonte, A constitui o Lacedem nica, 6-7. In: FUNARI, P. P. A. Antiguidade Cl ssica. A hist ria e a cultura a partir dos documentos. 2 ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, p. 102.) Xenofonte contrap e, nesse excerto, os costumes dos esparciatas aos de outros povos da Gr cia Antiga. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, analise as seguintes a rma es: I. A busca do lucro n o era uma caracter stica comum maioria das cidades gregas, j que se tratavam de sociedades agr rias voltadas para a auto-su ci ncia. II. Gra as igualdade estabelecida entre os homens livres por sua constitui o, Esparta se tornou, para o mundo grego, um exemplo de democracia. 12 / 21 III. Em Esparta, a explora o do trabalho de uma comunidade dependente fez com que os homens livres n o precisassem, necessariamente, se dedicar s atividades lucrativas. IV. A disciplina imposta aos esparciatas e a austeridade de seu modo de vida favoreceram o poderio militar de Esparta, mas tamb m a conserva o de suas institui es olig rquicas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 23 Entre os s culos VIII e VI a.C. os gregos e a civiliza o grega conheceram uma not vel expans o, com a cria o de cidades ou col nias em torno do Mediterr neo e do Mar Negro. Sobre esse processo, correto a rmar: a) As col nias gregas eram entrepostos comerciais dependentes e administrados por membros das fam lias residentes na metr pole, que asseguravam a transfer ncia de mat rias-primas e de riquezas da periferia para o centro. b) As col nias gregas, a exemplo das col nias romanas, eram povoa es constitu das a partir da transfer ncia de indiv duos num objetivo de controlar administrativamente uma cidade ou regi o recentemente conquistada pela metr pole. c) A funda o de col nias pelos gregos, como aconteceria depois com os romanos, visava, antes de tudo, conquista de novas terras para assegurar o assentamento dos veteranos dos ex rcitos metropolitanos. d) A coloniza o grega insere-se no contexto da expans o imperialista de cidades-Estado como Atenas, pois assegurava a exa o de tributos e o controle pol tico da metr pole sobre suas antigas cidades aliadas. e) As col nias gregas, embora conservassem la os culturais e comerciais com suas metr poles, eram povoa es completamente independentes, constitu das pelos exclu dos por diversos motivos que deixavam suas cidades procura de novas terras para se instalar. 24 Leia o documento transcrito a seguir: Voltando-se, a partir da , para a reorganiza o do Estado, C sar reformou o calend rio [. . . ]. Completou o Senado, criou patr cios, ampliou o n mero dos pretores, edis, questores e tamb m dos magistrados inferiores; reabilitou os cidad os cassados por decis o dos censores, ou condenados por crime eleitoral em senten a judicial. Passou a partilhar com o povo as elei es: exce o feita aos que concorriam ao consulado, uma metade dos candidatos s outras magistraturas era eleita por vontade popular, a outra metade ele que escolhia. [. . . ] Promoveu o recenseamento do povo, n o de acordo com o costume e o lugar tradicional, mas por bairros, atrav s dos propriet rios das habita es coletivas. Dos trezentos e vinte mil que recebiam trigo do Estado ele os reduziu a cento e cinquenta mil; para que algum dia, em raz o do recenseamento, n o viessem a ocorrer novos dist rbios, determinou que anualmente, para a vaga dos mortos, fosse feito pelo pretor o sorteio dos que n o tinham sido inclu dos entre os inscritos. [. . . ] Dissolveu todas as associa es, salvo as constitu das desde tempos remotos. Aumentou as penas dos crimes; e como os ricos tinham mais facilidade para delinquir, porque podiam se exilar mantendo seus patrim nios, ele, de acordo com o que escreve C cero, puniu os assassinos com a perda total dos bens e os demais, com a metade. (Adaptado de: Suet nio, O divino J lio, 40-42. In: SUET NIO e PLUTARCO, Vidas de C sar, tradu o e notas de Antonio da S. Mendon a e sis B. da Fonseca. S o Paulo: Esta o Liberdade, 2007, p. 67-73.) Suet nio descreve, nessa passagem, uma atividade reformadora de uma nova etapa da hist ria romana. Nesse contexto e com base no documento transcrito, analise as a rmativas abaixo quanto signi ca o dessas reformas: I. A amplia o do n mero de senadores e de magistrados, a cria o de novos patr cios e a reforma do sistema eleitoral revelam o apre o de C sar pelas tradi es republicanas e sua tentativa de restaur -las. II. O esvaziamento das elei es e a dissolu o das associa es populares inserem-se no contexto da substitui o da pol tica de massa pela pol tica dos favores, centrada em um governo forte e pessoal maneira helen stica. 13 / 21 III. O recadastramento do n mero dos assistidos pelo Estado com direito alimenta o gratuita tinha por objetivo garantir o sustento exclusivo dos mais pobres, para evitar tumultos que poderiam ser causados pelos desocupados. IV. A diminui o do n mero de assistidos pelo Estado n o contestava o direito dos cidad os a esse privil gio, mas representava um afastamento do programa de distribui o indiscriminada de subs dios, defendida pelos l deres populares e reivindicada pela plebe urbana de Roma, como forma de participa o nos benef cios das conquistas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 25 Leia o texto a seguir: [Senhor] segui os seguintes procedimentos em rela o aos que se me apresentaram como crist os. Pergunteilhes, pessoalmente, se eram crist os. Aos que confessavam, perguntei-lhes duas, tr s vezes. Os que n o voltavam atr s foram executados. Qualquer que fosse o sentido de sua f , sabia que sua pertin cia e obstina o tinham de ser punidas. Outros, possuidores da cidadania romana, mantiveram-se na loucura e foram enviados para julgamento em Roma. [. . . ] A xou-se, ent o, um cartaz, sem assinatura, com um grande n mero de nomes. Os que negavam serem, ou terem sido, crist os, se evocassem os deuses, segundo a f rmula que lhes ditava, e se [...] blasfemassem Cristo [...] considerei apropriado liberar. . . A quest o pareceu-me digna de sua aten o, em particular devido ao grande n mero de envolvidos. H muita gente, de toda idade, condi o social, de ambos os sexos, que est o ou estar o em perigo. N o apenas nas cidades, como nos vilarejos e nos campos, expande-se o cont gio dessa supersti o. (Carta de Pl nio, o mo o, ao imperador Trajano, de 112 d.C. (Cartas 10,96), Processos contra os crist os . In: FUNARI, P. P. A. Antig idade Cl ssica. A hist ria e a cultura a partir dos documentos. 2 ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003, p. 91-92.) Essa carta de Pl nio, ent o governador da Bit nia, ao imperador Trajano um documento importante sobre a natureza e as raz es das primeiras persegui es aos crist os. Com base no documento e nos conhecimentos sobre o tema, considere as seguintes a rmativas: I. Os crist os eram acusados de perturbar a tranq ilidade social e religiosa, por se mostrarem, aos olhos da maioria pag , loucos, mpios e desdenhosos dos deuses e das autoridades. II. O cristianismo, nos tempos de Trajano, era considerado uma amea a seguran a do Estado romano por se tratar do cont gio de um culto estrangeiro, promovido por pobres e escravos. III. Sob o governo do imperador Trajano, o cristianismo j era visto como um grave problema pelo poder central, que se responsabilizava pela promo o da persegui o como uma quest o de pol tica deliberada. IV. As primeiras persegui es tinham um car ter essencialmente local, sendo, muitas vezes, promovidas por governadores como Pl nio, pressionados pela popula o local e pelos l deres c vicos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 14 / 21 26 Leia o texto a seguir: Em fun o da causa emancipat ria [na Am rica] acionou-se a ideologia liberal importada da Europa. No Velho Mundo, tal ideologia tivera o objetivo de promover a ascens o pol tica da burguesia e extirpar os obst culos mercantilistas expans o do projeto capitalista. No Novo Mundo, ela foi tamb m usada para extirpar obst culos mercantilistas mas n o para levar uma nova classe ao poder, e sim para consolidar, pelo contr rio, a que j era tradicionalmente dominante e garantir-lhes os cargos de mando em lugar dos administradores metropolitanos que representavam o velho regime, j em franca decad ncia. [...] Uma vez completadas as guerras de independ ncia, as elites locais assumiram o poder pol tico como herdeiras da autoridade colonial e n o como instrumentos de transforma o. (LOPEZ, L. R. Hist ria da Am rica Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989., p.71.) Sobre a crise do sistema colonial e a forma o dos Estados Nacionais nas Am ricas anglo-hisp nica e portuguesa, correto a rmar: I. A crise do sistema colonial portugu s teve in cio no s culo XVII quando propostas de cunho liberal defendiam o republicanismo como sistema pol tico, e o m da escravid o negra como base da economia. II. O pacto colonial pol tica mercantilista que de nia que as col nias s poderiam comercializar com a metr pole constituiu-se em um dos motivos que levaram a elite americana a empreender as emancipa es na Am rica espanhola. III. Na Am rica hisp nica, as revoltas pol ticas pela emancipa o das col nias foram promovidas por camponeses e ind genas, alcan ando a redistribui o das terras, liberdade e tamb m igualdade. IV. A independ ncia da col nia portuguesa o Brasil deu-se de forma menos conturbada, sem lutas, diferente do ocorrido nas col nias espanholas. Tal caracter stica percept vel pela manuten o do sistema mon rquico. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 27 Sobre a a revolu o industrial, cultura e trabalho na Europa, nas col nias anglo-hisp nicas e no Brasil, correto a rmar: I. A Revolu o Industrial, fen meno que marcou a passagem do sistema de produ o agr rio e artesanal para o industrial, transformou as formas de sobreviv ncia da sociedade inglesa. Grande parte dos trabalhadores foi destitu da dos meios de produ o, obrigada a vender sua for a de trabalho e a receber sal rios que comumente eram insu cientes para a sobreviv ncia das fam lias. II. A era moderna teve in cio com a Revolu o industrial na Inglaterra. Re exo de tal modernidade est no fato de que no s culo XVIII, as mulheres, at ent o vinculadas ao lar e respons veis pela cria o dos lhos e cuidados com o marido, com a grande oferta de empregos, puderam sair daquele espa o que era privado para lan arem-se no espa o p blico, especializando-se e concorrendo com homens no setor t xtil e metal rgico. III. No s culo XIX, trezentos anos ap s o in cio da industrializa o, viveu-se a chamada Segunda Era da Revolu o Industrial, de car ter digital. Este per odo cou marcado pela inclus o e tratamento igualit rio entre homens e mulheres nas frentes de trabalho e o m da utiliza o da m o de obra infantil nas ind strias. IV. O empobrecimento e pen ria causados pela din mica do capitalismo p s Revolu o Industrial, levou mulheres e crian as para o trabalho nas f bricas. Esta categoria de trabalhadores cumpria as mesmas tarefas e quantidade de horas que os homens, mas, por sua condi o marginal, recebiam sal rios inferiores a eles. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 15 / 21 28 Leia os textos a seguir: A agress o da conquista espanhola e as transforma es econ micas e sociais impostas pelo sistema colonial, desestruturaram o aparato cultural e simb lico das popula es aut ctones da Am rica, advindo entre elas um sentimento de desreferencializa o do mundo. (FERREIRA, J. L. Conquista e coloniza o da Am rica Espanhola. S o Paulo: tica, 1992. p. 67.) Quando os espanh is perguntavam aos ndios (e isto acontecia n o uma vez, mas frequentemente), se eram crist os, o ndio respondia: Sim, senhor, j sou um pouco crist o, pois j sei mentir um pouco; um dia saberei mentir muito e serei muito crist o . (TODOROV, T. A conquista da Am rica: a quest o do outro. S o Paulo: Martins Fontes, 1988. p. 87.) Com base nos aspectos mencionados nesses textos, sobre caracter sticas da conquista da Am rica, correto a rmar que I. o encontro entre europeus e nativos e as evidentes diferen as culturais, religiosas e sociais levou os primeiros a colocar em pr tica o processo de conquista com cautela, observando as particularidades dos h bitos e costumes de cada civiliza o, encontradas na Am rica de coloniza o portuguesa e espanhola. II. os padres jesu tas, no Brasil, percorriam as comunidades nativas crist s, punindo com a inquisi o e excomunh o os ind genas evangelizados que recusassem a aceitar a pr tica crist de serem mission rios nas bandeiras do territ rio portugu s. III. a propaga o da religi o cat lica com a pr tica da puni o queles que se recusassem a aceit -la explica a ado o massiva do cristianismo na Am rica de coloniza o portuguesa e o processo da evangeliza o neste territ rio. IV. aos povos nativos americanos foi imposto o catolicismo como um aspecto da domina o colonial, embora n o tenha surtido tanto efeito em fun o da indiferen a das popula es dominadas e da di culdade de entender a esfera e o valor religioso crist o, que era diferente da do ind gena. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 29 Leia o texto a seguir: A partir do s culo XIII, foram-se de nindo por uma s rie de batalhas algumas fronteiras da Europa que, no caso da Fran a, da Inglaterra e da Espanha, permanecem aproximadamente as mesmas at hoje. Dentro das fronteiras foi nascendo o Estado como uma organiza o pol tica centralizada, cuja gura dominante o pr ncipe e a burocracia em que se apoiava tomaram contornos pr prios que n o se confundiam com os grupos sociais mesmo os mais privilegiados, como a nobreza. Esse processo durou s culos e alcan ou seu ponto decisivo entre 1450 e 1550. Tamb m ocorreu uma expans o geogr ca da Europa crist , antecessora em outras condi es da expans o mar tima iniciada no s culo XV, pela reconquista de territ rios ou a ocupa o de novos espa os. A Pen nsula Ib rica foi sendo retomada dos mouros; o Mediterr neo deixou de ser um lago rabe , onde os europeus n o conseguiam sequer colocar um barquinho; os cruzados ocuparam Chipre, a Palestina, a S ria, Creta e as ilhas do Mar Egeu; no noroeste da Europa, houve expans o inglesa na dire o do Pa s de Gales, da Esc cia e da Irlanda; no leste europeu, alem es e escandinavos conquistaram as terras do B ltico e as habitadas pelos eslavos. (FAUSTO, B. Hist ria do Brasil. S o Paulo: USP: Funda o para o Desenvolvimento da Educa o, 1996. p. 20.) Com base no texto, considere as a rmativas a seguir: I. A pen nsula ib rica, que vivenciou a ocupa o de parte de seus territ rios pelos mu ulmanos denominados mouros deu in cio ao processo de forma o de seu Estado com a luta dos crist os para a retomada dos espa os ocupados por estes habitantes de origem rabe, e que cou conhecida como Reconquista. II. Um dos aspectos da coloniza o do continente rec m-descoberto denominado Am rica deveu-se preocupa o das na es espanhola e portuguesa em rela o pr tica religiosa dos habitantes nativos. Estas na es, cat licas, empreenderam um processo de evangeliza o crist para as diferentes culturas ind genas que habitavam o Novo Mundo. 16 / 21 III. Espanh is e portugueses, que iniciaram conjuntamente o processo de expans o mar tima, acordaram que as terras do Novo Mundo deveriam ser repartidas de maneira igualit ria. A Espanha, com sua superioridade cient ca e militar, tentou romper o acordo, levando tais na es arbitragem do Vaticano que com a bula papal Joao XXIII deu origem formula o do Tratado de Tordesilhas. IV. A Espanha nalizou seu processo de centraliza o do poder mon rquico por volta do ano de 1492, quando foram expulsos os ltimos habitantes rabes de seu territ rio ainda presentes na regi o de Granada. A partir de ent o, entrou para o ciclo das grandes navega es mar timas pelo Atl ntico, que j vinha sendo desenvolvido por Portugal. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 30 Sobre a escravid o e demais formas de trabalho compuls rio no Brasil e na Am rica, correto a rmar: a) O sucesso da coloniza o do territ rio brasileiro deu-se em fun o das Capitanias Heredit rias e o consequente com rcio de terras empreendido pelos seus propriet rios, conhecidos como donat rios. b) Como estrat gia de conquista e domina o dos espa os e povos pertencentes ao Novo Mundo, os espanh is destru ram civiliza es nativas e reduziram os sobreviventes servid o. c) A m o de obra escrava africana, utilizada nas col nias espanholas, constituiu-se numa grande fonte de renda por oferecer aos propriet rios de terras uma forma mais e caz e gil de explora o das terras coloniais. d) Na Am rica espanhola, a minera o contou com a m o de obra nativa e, os que n o colaboravam recusando-se ao trabalho eram enviados Espanha, transformados em escravos da Coroa. e) Nas col nias do oeste dos EUA, devido aus ncia de m o de obra escrava de origem africana, recrutou-se para trabalho compuls rio nas minas e em outros servi os as civiliza es nativas. 31 Sobre a sociedade do s culo XX correto a rmar: a) A crise econ mica de 1929 foi causada pelo excesso de interven o do Estado norte-americano na economia; a Depress o Mundial foi combatida e superada atrav s do est mulo liberdade do mercado nanceiro. b) Com o surgimento dos meios de comunica o de massa, as vanguardas culturais se voltaram para o ideal de pureza da arte, enfatizando a perfei o t cnica das obras, fazendo-as reproduzir ao m ximo a natureza. c) A coletiviza o das terras na Uni o Sovi tica, durante o regime de Josef Stalin, consistiu em transformar todos os agricultores em pequenos propriet rios de terra, que podiam assim vender o excedente da produ o no mercado. d) Epis dios de antissemitismo ocorreram na Europa desde o per odo medieval, mas foram agravados, no s culo XX, com a ascens o do movimento nacional-socialista na Alemanha, onde a persegui o aos judeus tornou-se pol tica de Estado. e) Ap s a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos vivenciaram uma crise econ mica sem precedentes, devido ao excesso de gastos da na o com a guerra e a falta de mercado consumidor interno para os produtos industrializados. 32 Sobre os Estados Unidos no s culo XIX, considere as a rmativas: I. A Marcha para o Oeste efetuou-se com con itos com os povos nativos das regi es ocupadas, empurrandoos mais para oeste ou mesmo exterminando-os. II. Ap s a independ ncia, a maior fonte de controv rsia pol tica foi a de ni o do alcance do poder do Estado Nacional (Uni o), em rela o aos poderes dos estados da federa o. III. A expans o territorial dos Estados Unidos efetuou-se atrav s da aquisi o de terras de outros pa ses (Louisiana, Fl rida), pela guerra (Texas, Calif rnia, Novo M xico) e acordo diplom tico (Oregon). IV. Os governos dos Estados Unidos combateram a imigra o estrangeira, exigindo vistos de entrada e punindo severamente os que entravam ilegalmente no pa s. 17 / 21 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 33 Sobre a sociedade europ ia da Era Moderna correto a rmar: a) O uxo de ouro e prata das Am ricas, na Europa dos s culos XVI e XVII, acabou por produzir um desequil brio monet rio que bene ciou as economias dos pa ses ib ricos e prejudicou, com alta in a o, as economias da Inglaterra, Fran a e Holanda. b) Com a Contrarreforma, a Igreja Cat lica absorveu as cr ticas dos reformadores protestantes, promoveu uma rigorosa transforma o interna e ofereceu acordo para a paci ca o entre as v rias correntes do cristianismo. c) A introdu o de ex rcitos regulares, a cria o de burocracias permanentes e de sistemas tribut rios nacionais, a codi ca o do direito e a organiza o regulamentada de mercados nacionais uni cados constituem a base da centraliza o efetuada pelas monarquias absolutas. d) No per odo conhecido como Renascimento Cultural e Cient co houve um esfor o generalizado por recuperar a cultura medieval, que at ent o estava sufocada pela hegemonia da cultura da Antiguidade greco-romana. e) A expans o do capitalismo na Europa Moderna produziu o Antigo Regime, caracterizado por grande mobilidade social entre as ordens sociais da Aristocracia, Burguesia e Proletariado. 34 Sobre a quest o da m o de obra no Brasil do s culo XIX, considere as a rmativas: I. As primeiras experi ncias com m o de obra imigrante foram problem ticas, pois o acesso propriedade de terra, mesmo pequena, era muito restrito. Os imigrantes j chegavam ao Brasil endividados pelos custos da viagem, paga pelos propriet rios rurais, e estes tratavam os trabalhadores estrangeiros livres como se fossem escravos. II. O m da escravid o no Brasil foi um longo processo de acomoda o das tens es entre o Governo imperial e os propriet rios de escravos. Leis de libera o gradativa que foram aprovadas, somente eram cumpridas aquelas que n o oneravam os senhores de escravos, como a lei dos sexagen rios. III. O planejamento elaborado pelo Governo Imperial para a substitui o do trabalho escravo pelo trabalho livre, com o livre acesso propriedade da terra e educa o para os ex-escravos e seus descendentes, foi o respons vel, nas d cadas seguintes, pela melhoria nos n veis de vida da popula o de origem africana no pa s. IV. Diferentemente da imigra o europ ia em S o Paulo, direcionada prioritariamente para suprir de bra os a lavoura cafeeira, a imigra o de alem es e italianos no sul do Brasil deu-se atrav s da coloniza o, em regime de pequena propriedade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 35 Sobre o Brasil no s culo XX, correto a rmar: a) Nos anos 1960, o movimento musical intitulado Jovem Guarda aglutinou os movimentos de resist ncia cultural ao regime militar, colocando nas paradas de sucesso v rias can es de protesto ditadura estabelecida. b) Institu do por Get lio Vargas em 1937, o Estado Novo estabeleceu um regime de democracia popular, com apoio dos socialistas e comunistas, o que causou oposi o permanente nos partidos mais conservadores, que, ap s intensa campanha, conseguiram venc -lo nas elei es de 1945. 18 / 21 c) Como a economia brasileira era baseada essencialmente na exporta o de caf , as consequ ncias da crise de 1929 e da grande Depress o Mundial que se seguiu n o afetaram o pa s, uma vez que tal crise somente atingiu os pa ses que tinham mercados de capitais avan ados. d) Contra pol ticos e empres rios que a rmavam que o pa s n o possu a capitais su cientes para a pesquisa e prospec o, a campanha O Petr leo Nosso , culminou com a cria o da Petrobr s, em 1953, estabelecendo o monop lio estatal da explora o do petr leo. e) Durante o Regime Militar (1964-1985), o Milagre Econ mico consistiu na pol tica de privilegiar a ascens o dos pobres para a classe m dia, atrav s da concess o de est mulos diretos em dinheiro s fam lias mais carentes. 36 Sobre a Am rica Latina Colonial, considere as a rmativas: I. A organiza o do trabalho colonial na Am rica Espanhola baseou-se na explora o da m o de obra ind gena, em formas variadas de servid o (como a encomienda e a mita), e no uso, em algumas regi es, do trabalho escravo africano. II. Na organiza o social das col nias espanholas na Am rica, os brancos nascidos na Am rica constitu ram os criollos, grupo que concentrou a propriedade de terra e que tinha acesso restrito s mais altas fun es dirigentes nos sistemas administrativo, judici rio e militar, privativos dos brancos nascidos na Espanha. III. No processo de independ ncia das col nias espanholas na Am rica, prevaleceu a proposta de Simon Bol var (Bolivarismo), na qual os interesses particulares das novas na es eram mais importantes que uma uni ca o arti cial baseada no passado comum da coloniza o ib rica. IV. Na col nia francesa do Haiti, a alian a entre os escravos e a elite branca local, a favor da independ ncia, foi vitoriosa contra o Estado franc s, o que permitiu a domina o da minoria branca na ilha, depois da emancipa o pol tica. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 37 Observe a gura abaixo e responda quest o. (WARHOL, A. Marilyn. 1967. Silk-screen sobre papel (91,5 cm x 91,5 cm). Museu de Arte Moderna de Nova York.) 19 / 21 Com base na gura e nos conhecimentos sobre a Pop Art correto a rmar: a) O rosto de Marilyn Monroe apresentado como uma m scara luminosa ressaltando na Pop Art sua fun o social enquanto uma personalidade de Hollywood. b) O autor do retrato de Marilyn considerado como um dos principais expoentes da Pop Art, reconhecida como um produto da cultura de massa. c) Marilyn, enquanto atriz famosa da d cada de 1960, ser o tema mais utilizado em pinturas populares norte americanas. d) O processo de gravura por silk-screen utilizada na Pop Art tem por fun o disseminar a t cnica aliada pintura cl ssica. e) A refer ncia da arte erudita nessa imagem est no uso do tema central, ou seja, a atriz Marilyn enquanto protagonista de lmes norte-americanos. 38 O lme Rio, Zona Norte dirigido por Nelson Pereira dos Santos nos anos 1950 mostra a vida de um favelado, compositor de sambas, lutando pelo sucesso e constantemente sendo ludibriado por intermedi rios oportunistas e, este favelado termina morrendo num acidente de trem. Este lme, juntamente com Agulha no palheiro (Alex Viany), Rio, 40 graus (Nelson Pereira dos Santos) e O grande momento (Roberto Santos) representam um novo paradigma de cria o e produ o para o cinema brasileiro. Considerando as transforma es culturais brasileiras nos anos 1950, correto a rmar: a) Pautado na est tica italiana, a cinematogra a paulista procurava se aproximar das chanchadas e com dias carnavalescas produzidas pela companhia carioca Atl ntida. b) Os conte dos culturais do r dio e do cinema eram essencialmente da classe burguesa, consolidando uma enorme audi ncia de p blico. c) Os personagens e as situa es dram ticas propostas pelos lmes da companhia Vera Cruz eram inspirados no cotidiano do povo brasileiro, suas di culdades, valores e esperan as. d) Os melodramas musicais, nos quais o carnaval era uma tem tica constante, apontam o gosto burgu s do teatro de revista brasileiro. e) A reinven o da cultura erudita rompe com a agita o de id ias e obras de cineastas, dramaturgos e atores ligados pol tica. 39 Leia o texto a seguir: Os mercados podem escolher seus pobres em circuitos ampliados; o cat logo se enriquece, porque ali, agora, existem pobres pobres e pobres ricos. E existem tamb m sempre se descobre pobres ainda mais pobres, menos dif ceis, menos exigentes . Nada exigentes. Saldos fant sticos. Promo es por todo o lado. O trabalho pode n o custar nada quando se sabe viajar. Outra vantagem: a escolha desses pobres, desses pobres pobres, empobrecer os pobres ricos que, cando mais pobres, pr ximos dos pobres pobres, ser o por sua vez menos exigentes. Que bela poca! (FORRESTER, V. O Horror econ mico, Trad. lvaro Lorencini, S o Paulo: UNESP, 1997, pp.101.) Baseado no texto e nos conhecimentos sobre o tema neoliberalismo e globaliza o, considere as a rmativas: I. O processo de globaliza o empresarial pode escolher al m das fronteiras nacionais, locais em que o trabalho possa ser apropriado com custos n mos. II. Os pobres ricos s o menos exigentes no mercado de trabalho, por conta das promo es que atingem o seu potencial de consumo. III. Os fant sticos saldos para a contrata o de trabalho nesta bela poca s o realizados pelo cat logo ampliado da possibilidade de contrata o dos pobres no mercado. IV. A disputa de emprego no mundo do trabalho mundial pode tornar os pobres ricos mais pobres, se o mercado souber viajar em busca das promo es. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 20 / 21 40 Leia o texto a seguir: A Associa o Internacional dos Trabalhadores fundada em 1864, e n o por monges conspirativos. O documento inaugural lido no ato p blico de Saint Martin s Hall em Londres escrito por Marx , termina com uma exorta o aos oper rios para que dominem eles mesmos os mist rios da pol tica internacional, pois a pol tica das na es sempre condiciona as lutas oper rias, concebidas por cima das fronteiras nacionais. (GONZ LES, H. A comuna de Paris: os assaltantes do c u. S o Paulo: Brasiliense, 1981, pp.18-19.) Baseado no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as a rmativas: I. Bakunin e Marx s o considerados conspiradores esquerdistas, envolvidos diretamente nas lutas revolucion rias do per odo, no entanto, eles possuem distin o entre si sobre o processo de encaminhamento das lutas. II. A igreja in ltra monges conspirativos na reuni o realizada em Saint Martin s Hall e de suas exorta es disfar adas em normas de pol tica internacional, sugerem a elimina o das fronteiras nacionais, atitude realizada pela institui o religiosa qual pertencem. III. A primeira Associa o Internacional dos Trabalhadores, apesar da presen a de Marx, foi dominada pela ideologia religiosa proveniente da bula do papa Pio XI, que declara a import ncia do oper rio como servo da igreja. IV. A exorta o do texto, da segunda metade do s culo XIX, indica a necessidade dos trabalhadores de compreenderem e, assim, desvendarem os mist rios das lutas pol ticas estabelecidas pelas fronteiras dos estados-na es. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 21 / 21 12. GEOGRAFIA E HIST RIA GABARITO Quest o 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Alternativa correta C E A A D B B E A C D D B D C E C D A E D C E B A B A C E B D D C E D A B C E A Assinalada

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Additional Info : PROVA DA 2ª FASE - 08/12/2009
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