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UEL Vestibular de 2009 - PROVAS DA 2º FASE : História e Lingua Port/Literaturas

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CONCURSO VESTIBULAR 2009 08/12/2008 INSTRU ES ! Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o e assine no local indicado. ! Verifique se os dados impressos no Cart o-Resposta correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. ! N o ser o permitidos empr stimos de materiais, consultas e comunica o entre candidatos, tampouco o uso de livros e apontamentos. Rel gios, aparelhos eletr nicos e, em especial, aparelhos celulares dever o ser desligados e colocados no saco pl stico fornecido pelo Fiscal. O n o-cumprimento destas exig ncias ocasionar a exclus o do candidato deste Processo Seletivo. ! Aguarde autoriza o para abrir o Caderno de Provas. A seguir, antes de iniciar as provas, confira a pagina o. ! As Provas Objetivas s o compostas por 40 quest es de m ltipla escolha, em que h somente uma alternativa correta. Transcreva para o Cart o-Resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente com caneta de tinta preta. ! A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. ! No Cart o-Resposta, anulam a quest o: a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, as rasuras e o preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o. N o haver substitui o do Cart o-Resposta por erro de preenchimento. ! A dura o das provas ser de 4 (quatro) horas, incluindo o tempo para preenchimento do Cart o-Resposta. ! Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. ! Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o Caderno de Provas e o Cart o-Resposta, devidamente assinados. 2 fase 08/12 O gabarito o cial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 20 horas do dia 8 de dezembro de 2008. HIST RIA Leia o texto a seguir e responda quest o 1. Texto I Lucius Aurelius, liberto de Lucius C sar, Nicomedes, chamado tamb m Ceionius e Aelius; foi criado de quarto de Lucius C sar e preceptor do divino Verus imperador; foi distinguido pelo divino Antonino com o cavalo p blico e com o sacerd cio de Caenina, bem como com o ponti cado menor; foi feito por este mesmo imperador procurador da pavimenta o das ruas e prefeito dos ve culos; foi encarregado pelo imperador Antonio Augusto e pelo divino Verus do abastecimento do ex rcito e ganhou uma lan a pura, um estandarte e uma coroa mural; procurador das contas municipais; est enterrado aqui com sua mulher Ceionia Laena. (Inscri o Funer ria. Roma. S culo II d.C. In: CARDOSO, C. F. Trabalho compuls rio na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 138.) 1 correto a rmar que o texto a) representa o quotidiano de um aristocrata rural empobrecido e que se tornou funcion rio p blico para sobreviver, indicando uma mobilidade social descendente, o que comprova a seletividade das castas militares na Roma Antiga. b) descreve as fun es p blicas que um homem livre pobre exerceu ao longo de sua vida, evidenciando que este se tornou rico e poderoso, o que comprova a dissolu o das antigas castas da sociedade imperial. c) trata de um ex-escravo que deixou registrado em seu epit o o processo de ascens o econ mica e pol tica pelo qual passou ao longo de sua vida, o que comprova a exist ncia de um processo de mobilidade social na Roma imperial. d) descreve o quotidiano de um nobre pertencente aristocracia, cujas atividades principais durante a Rep blica eram a guerra e o com rcio o que comprova a impermeabilidade dessa casta aos novos ricos vinculados s atividades agr colas. e) representa o dia-a-dia de um homem pobre que, ao longo de sua vida, trabalhou como funcion rio p blico, o que comprova a e c cia da mobilidade social na Roma republicana. Leia o texto a seguir e responda quest o 2. Texto II Os ca adores-coletores em geral n o representavam perigo para si mesmos, por v rios motivos: suas economias tendiam a ser saud veis (muitos dispunham de mais tempo livre do que n s): tinham poucas posses por serem n mades, assim, quase n o havia roubo e experimentavam pouca inveja; a gan ncia e a arrog ncia eram consideradas n o s males sociais, mas tamb m quase doen as mentais; as mulheres tinham um poder pol tico real e tendiam a ser uma in u ncia estabilizadora e moderadora, antes que os meninos come assem a se ocupar das echas envenenadas; e, se crimes s rios fossem cometidos vamos dizer, assassinato , o bando, coletivamente, julgava e punia o criminoso. Muitos ca adores-coletores organizaram democracias igualit rias. N o tinham chefes. N o havia hierarquia pol tica ou corporativa que sonhassem galgar. (SAGAN, C. Bilh es e Bilh es. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 37.) 2 Com base no texto e nos conhecimentos sobre as organiza es pol ticas, pode-se a rmar. I. No mundo romano do s culo II d.C, os patr cios, in uenciados por suas col nias gregas e pelos ensinamentos de seus l sofos, constitu ram a organiza o s cio-pol tica democr tica impondo leis igualit rias aos habitantes do imp rio. II. As organiza es pol ticas do mundo medieval europeu estavam fortemente in uenciadas por uma concep o laica de mundo constituindo assim, com o poder secular, o fundamento das monarquias absolutistas. III. A democracia de massa como representa o s cio-pol tica moderna foi adotada pelo fascismo, por interm dio de uma e ciente estrat gia de propaganda, e teve como decorr ncia um refor o das corpora es. IV. O estabelecimento do governo do povo, democracia representativa, na organiza o s cio-pol tica das sociedades contempor neas, n o representou a elimina o das estruturas hier rquicas partid rias e sindicais. 1 / 20 Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia os textos a seguir e responda quest o 3. Texto III Mais vale estar na charneca com uma velha carro a do que no mar num navio novo. (Prov rbio holand s. In SEBILLOT, P. L gendes, croyances et superstitions de la mer. Paris: 1886, p. 73.) mar salgado, quanto do teu sal S o l grimas de Portugal? Por te cruzarmos, quantas m es choraram, quantos lhos em v o rezaram! Quantas noivas caram por casar para que fosses nosso, mar! (PESSOA, F. Obra po tica. Rio de Janeiro: Aguilar, 1969, p. 82.) 3 Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o tema da Expans o Mar tima dos s culos XV e XVI, correto a rmar que as navega es a) constitu ram uma realiza o sem precedentes na hist ria da humanidade, uma vez que foram muitos os obst culos a serem superados nesse processo, tais como a amea a que representava o desconhecido e o fracasso de grande parte das expedi es, que desapareceram no mar. b) propiciaram o m do monop lio que espanh is e italianos mantinham sobre o com rcio das especiarias do oriente atrav s do dom nio do mar Mediterr neo, uma vez que foram os franceses e os portugueses, a despeito das tentativas holandesas, que realizaram o p riplo africano e encontraram o caminho para as ndias. c) resultaram na hegemonia franco-brit nica sobre os mares, o que, a longo prazo, permitiu a realiza o da acumula o origin ria de capital e, atrav s desta, o nanciamento do processo de implanta o da ind stria naval, o que prolongou esta hegemonia at o nal da Primeira Guerra Mundial. d) propiciaram o dom nio da Holanda sobre os mares, fazendo com que a coloniza o das novas terras descobertas dependesse da marinha mercante daquele pa s para a manuten o das liga es comerciais entre os demais pa ses europeus e suas col nias no restante do mundo. e) representaram o triunfo da ci ncia e da tecnologia resultantes das concep es cartesianas e, conseq entemente, a destrui o de lendas e mitos sobre o Novo Mundo, uma vez que as expedi es revelaram os limites do mundo e propiciaram rapidamente formas seguras de transposi o oce nica. 4 Com base nos conhecimentos sobre os sistemas coloniais, correto a rmar. a) O mercantilismo consistia na liberaliza o das barreiras nacionais para o com rcio, visando enriquecer as na es atrav s da livre competi o. b) As 13 col nias inglesas desenvolveram a coloniza o de explora o, privilegiando o mercado externo e abrindo-se ao com rcio internacional. c) Na Am rica portuguesa, as entradas e bandeiras visavam, a servi o do estado portugu s, expandir as fronteiras brasileiras e combater a escravid o ind gena, levando a f crist aos nativos. d) Devido ao com rcio colonial, em ns do s culo XIX, Portugal e Espanha garantiam para si a maior fatia da riqueza das suas col nias, deixando os res duos da opul ncia para pa ses como Inglaterra, Holanda e Fran a. e) O tr co de escravos africanos, dada a import ncia que adquiriu, tornou-se rapidamente uma das principais fontes de acumula o de capital nas col nias e nas metr poles. 2 / 20 5 Com base nos conhecimentos sobre a forma o dos estados e a expans o comercial e colonial europ ia, correto a rmar. a) Dos pa ses que se destacaram no per odo da expans o ultramarina Portugal, Holanda, Inglaterra e Fran a a na o inglesa destacava-se por possuir potencial militar, econ mico e cient co para empreender expedi es mais seguras. b) Os conquistadores europeus, ao se depararem com as popula es nativas, encontraram culturas muito semelhantes europ ia em termos de sistema pol tico, administrativo e econ mico. Quanto ao trabalho, o cultivo do campo cava ao encargo das mulheres, ao passo que os homens cuidavam da parte comercial. c) As chamadas Navega es ocorreram num contexto de expans o comercial do Oriente. Progressos t cnicos na rea da navega o, da imprensa e da medicina contribu ram para a viabilidade de tal empreendimento, assim como o desejo de romper o monop lio comercial ingl s no Mediterr neo. d) Como conseq ncia do processo expansionista, novos territ rios foram encontrados, ocupados e colonizados. As Am ricas portuguesa e espanhola procuraram transformar esses espa os em centros produtores para complementar e dar continuidade ao seu uxo comercial. e) A conquista empreendida pela Espanha deveu-se Rainha Isabel de Castela, a cat lica, que nanciou a expedi o de Crist v o Colombo com o dinheiro de suas j ias contra a vontade da Inquisi o espanhola. Leia o texto a seguir e responda quest o 6. Texto IV [...] O rei fora um aliado forte das cidades na luta contra os senhores. Tudo o que reduzisse a for a dos bar es fortalecia o poder real. Em recompensa pela sua ajuda, os cidad os estavam prontos a auxili -lo com empr stimos em dinheiro. Isso era importante, porque com o dinheiro o rei podia dispensar a ajuda militar de seus vassalos. Podia contratar e pagar um ex rcito pronto, sempre a seu servi o, sem depender da lealdade de um senhor. Seria tamb m um ex rcito melhor, porque tinha uma nica ocupa o: lutar. Os soldados feudais n o tinham preparo, nem organiza o regular que lhes permitisse atuar em conjunto, com harmonia. Por isso, um ex rcito pago para combater, bem treinado e disciplinado, e sempre pronto quando dele se necessitava, constitu a um grande avan o. (HUBERMAN, L. Hist ria da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. p. 80-81.) 6 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto a rmar. I. A organiza o de ex rcitos sob o comando do rei contribuiu para o processo de forma o dos Estados Nacionais. II. A decad ncia da burguesia possibilitou o fortalecimento do poder real e a constitui o dos Estados Nacionais europeus. III. A teoria pol tica do per odo sacralizou a gura do monarca, j que a rmava serem os reis escolhidos por Deus para exercer o governo. IV. Com os Estados Nacionais constitu dos, a Igreja continuou a ocupar um espa o importante dentro dos reinados, baseada na autoridade suprema do Papa. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 3 / 20 7 Com base nos conhecimentos sobre a crise do sistema colonial, correto a rmar. a) A forma de organiza o econ mica das col nias das Am ricas portuguesa, hisp nica e anglo-sax nica re etia os interesses dos setores mercantis das respectivas metr poles e, por contrastar com as perspectivas da nova ideologia liberal do s culo XIX, provocou o descontentamento dos trabalhadores, levando-os s revolu es socialistas. b) A invas o francesa na Espanha contou com a simpatia da Inglaterra e da Pr ssia que buscavam acabar com o monop lio espanhol no com rcio com as col nias americanas. c) Nas Am ricas, em fun o de um com rcio intercolonial intenso e vantajoso, cresceu a classe dos produtores de mat rias-primas e de bens de consumo. A burguesia que havia se constitu do nas col nias era a principal consumidora desta produ o, o que contribuiu ainda mais para a crise do sistema colonial. d) O Pacto Colonial, que se baseava no livre com rcio, foi respons vel pelo enriquecimento dos produtores de mercadorias na Am rica, uma vez que estes podiam contar com um mercado consumidor e distribuidor de seus produtos. e) No caso da Am rica espanhola, a manuten o do Pacto Colonial pela metr pole deixava margem do processo a classe dominante colonial, que era produtora e tinha interesse na liberdade de com rcio e na condu o dos seus neg cios, sem a interfer ncia da Espanha. 8 Baseado nos conhecimentos sobre a forma o dos Estados Nacionais americanos, assinale a alternativa correta. a) O motivo para as independ ncias e conseq ente forma o dos Estados Nacionais americanos pode ser encontrado na experi ncia pol tica do Pacto Colonial imposto pela Inglaterra, que visava ao estabelecimento do monop lio comercial com as col nias ib ricas. b) Os movimentos de independ ncia que aconteceram nas diversas regi es da Am rica hisp nica contaram com a participa o de camponeses, ind genas e burgueses. O resultado dessas lutas foram sentidos por todas as classes sociais envolvidas, em especial pelos trabalhadores rurais nativos, que puderam reaver parte da terra que lhes pertencia. c) Assim que terminaram as lutas pelas independ ncias na Am rica hisp nica, nos primeiros vinte anos do s culo XIX, a elite crioula assumiu o poder pol tico das regi es rec m-independentes e n o empreenderam mudan as que proporcionassem a todas as classes usufruir dos resultados da emancipa o. d) A conforma o dos Estados Nacionais veio em aux lio dos nativos, denominados ndios de car ter d cil , escravizados desde o per odo da conquista e expropriados de suas terras ejidos. A Constitui o Americana, elaborada ap s as independ ncias, formalizou e legalizou o direito de todos liberdade, igualdade racial. e) No per odo das lutas pela emancipa o na Am rica portuguesa, sobressaiu-se a gura do caudilho, l der militar e propriet rio de terras, que conduziu as revolu es nas diversas regi es e contribuiu com a quebra da exclusividade comercial entre a metr pole e a ex-col nia. Leia o texto a seguir escrito pelo antrop logo Claude L vi-Strauss com base em observa es que fez viajando pelo Norte do Paran , nas primeiras d cadas do s culo XX, e responda quest o 9. Texto V Quando se percorria a regi o a cavalo ou de caminh o [...] era imposs vel saber se existia vida na regi o: os lotes compridos encostavam, de um lado, na estrada, de outro, no riacho que corria ao fundo de cada vale; mas foi embaixo, perto da gua, que se iniciou a coloniza o; a derrubada foi subindo lentamente a encosta [...] no fundo dos vales, as primeiras colheitas sempre fabulosas [...] germinavam entre os troncos das grandes rvores [...]. As chuvas de inverno se encarregariam de decomp -las em h mus f rtil, o qual, de imediato, seria levado de rold o pelos declives, junto com o outro que alimentava a oresta desaparecida cujas ra zes fariam falta para ret -lo. Quantos anos, dez, vinte ou trinta para que essa terra de Cana adquirisse o aspecto de uma paisagem rida e devastada? (L VI-STRAUSS, C. Tristes tr picos. Trad. Rosa Freire d Aguiar. S o Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 113.) 4 / 20 9 Com base no texto e nos conhecimentos sobre os processos de coloniza o, considere as a rmativas. I. Embora houvesse nos anos de 1930 uma cren a generalizada no progresso e na inesgotabilidade dos recursos naturais, havia tamb m grupos sociais que se indagavam sobre as conseq ncias ambientais do desenvolvimento. II. A previs o feita pelo autor, das conseq ncias de um processo colonizador predat rio, cujo resultado inevit vel seria a deserti ca o de reas onde anteriormente existiam orestas, concretizou-se ao nal do s culo XX. III. A deteriora o do meio ambiente com a derrubada de orestas que provoca a eros o surge originariamente no desenvolvimento agr cola da sociedade capitalista. IV. A derrubada da oresta no alto das colinas e a manuten o de vegeta o rasteira nos fundos de vale faz com que a chuva leve pelos declives o h mus, causando o assoreamento dos mananciais. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 10 Analise o mapa a seguir. (Atlante geogra co metodico De Agostini. Novara, Instituto Geogr co De Agostini, 1997. In: ALMEIDA,L. M.; RIGOLIN, T. B. Geogra a. S o Paulo: tica, 2002. p. 319.) 5 / 20 Com base no mapa e nos conhecimentos sobre a import ncia pol tica e econ mica dos continentes africano e asi tico ao longo dos s culos, considere as a rmativas. I. O mar Mediterr neo, chamado no Imp rio Romano de mare nostrum , designava na antig idade o dom nio s cio-pol tico pretendido e exercido pelos romanos na costa africana banhada pelo mar. II. O Egito representa, entre os pa ses da frica negra, aquele que mais se destaca tecnologicamente, tendo em vista os conhecimentos referentes constru o das Pir mides depositados na biblioteca de Alexandria. III. O estreito de Gibraltar, no mar Vermelho, localizado entre a Eritr ia e o Ir , uma regi o extremamente estrat gica para o dom nio militar devido ao escoamento do petr leo extra do da pen nsula ar bica. IV. Angola e Mo ambique, ex-col nias portuguesas, sofreram intensos con itos militares no s culo XX, envolvendo grande parte de sua popula o nos princ pios doutrin rios de tend ncia socialista. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 11 Sobre a Revolu o Industrial nos s culos XVIII e XIX, correto a rmar. a) Uma condi o indispens vel para a transi o do artesanato para a manufatura e desta para a ind stria moderna foi a concentra o da propriedade dos meios de produ o nas m os do capitalista. b) O crescimento industrial na Inglaterra resultou em um processo conhecido como segunda servid o , na qual os antigos servos rurais foram transferidos para as ind strias urbanas, visando ao aumento de produtividade das mesmas. c) Embora detivessem o poder pol tico, tanto a burguesia rural como a aristocracia urbana n o possu am capitais que possibilitassem o desenvolvimento da Revolu o Industrial, sendo esta, portanto, nanciada pelos pequenos propriet rios rurais. d) A industrializa o na Gr -Bretanha iniciou-se com a instala o de ind strias de bens de capital (a o e maquin rio) e, depois de estruturada essa base, partiu-se para a produ o de bens de consumo semi-dur veis e n o dur veis (tecidos, alimentos, bebidas). e) Por n o haver complementaridade entre a atividade industrial e a pecu ria (gado bovino, ovino), este foi o setor mais duramente atingido pela convers o da Europa rural em industrial. Leia o texto a seguir e responda quest o 12. Texto VI A Grande Guerra de 1914 foi uma conseq ncia da remobiliza o contempor nea dos anciens regimes da Europa. Embora perdendo terreno para as for as do capitalismo industrial, as for as da antiga ordem ainda estavam su cientemente dispostas e poderosas para resistir e retardar o curso da hist ria, se necess rio recorrendo viol ncia. A Grande Guerra foi antes a express o da decad ncia e queda da antiga ordem, lutando para prolongar sua vida, que do explosivo crescimento do capitalismo industrial, resolvido a impor a sua primazia. Por toda a Europa, a partir de 1917, as press es de uma guerra prolongada a nal abalaram e romperam os alicerces da velha ordem entricheirada, que havia sido sua incubadora. Mesmo assim, exce o da R ssia, onde se desmoronou o antigo regime mais obstinado e tradicional, ap s 1918-1919 as for as da perman ncia se recobraram o su ciente para agravar a crise geral da Europa, promover o fascismo e contribuir para a retomada da guerra total em 1939. (MAYER, A. A for a da tradi o: a persist ncia do Antigo Regime. S o Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 13-14.) 6 / 20 12 De acordo com o texto, correto a rmar que a Primeira Guerra Mundial a) teria sido resultado dos con itos entre as for as da antiga ordem feudal e as da nova ordem socialista, especialmente depois do triunfo da Revolu o Russa. b) resultou do confronto entre as for as da perman ncia e as for as de mudan a, isto , do escravismo decadente e do capitalismo em ascens o. c) foi conseq ncia do triunfo da ind stria sobre a manufatura, o que provocou uma concorr ncia em n vel mundial, levando ao choque das pot ncias capitalistas imperialistas. d) foi produto de um momento hist rico espec co em que as mudan as se processavam mais lentamente do que fazem crer os historiadores que tratam a guerra como resultado do imperialismo. e) engendrou o nazi-fascismo, pois a burguesia europ ia, tendo apoiado os comunistas russos, criaram o terreno prop cio ao surgimento e expans o dos regimes totalit rios do nal do s culo. 13 Compreender o processo revolucion rio socialista ocorrido na R ssia de 1917 implica discernir historicamente os seus autores e as atitudes assumidas por eles. Desta forma, pode-se a rmar. a) O partido comunista russo, criado por Marx e Engels em pleno vigor da lei de exce o imposta pelo Czar Nicolau II, adotou t ticas de guerrilha de elevada e c cia s cio-pol tica, vencendo assim a guerra revolucion ria. b) O processo revolucion rio leninista colocou um ponto nal no per odo feudal sovi tico dos Petrogrados, unindo os comerciantes revolucion rios das principais cidades e os camponeses como anteriormente havia ocorrido na Revolu o francesa de 1789. c) O comandante do ex rcito bolchevique, Stalin, assumiu o poder no processo revolucion rio expulsando o Czar e nomeando como seu l der no congresso socialista, Trotski, organizador das barricadas sindicais na Pra a Vermelha. d) Marx e Bakunin elaboraram os princ pios revolucion rios de uma sociedade socialista, no entanto, devido aos intensos debates entre eles sobre a forma como o processo deveria ocorrer, distanciaram-se, tornando-se advers rios. e) Proudhon, exilado na R ssia, organizou os oper rios em sindicatos comunistas que, na revolu o, se integraram ao ex rcito vermelho che ado por Kerensky, estabelecendo a estrat gia da guerra total contra o ex rcito branco. 14 Com base nos conhecimentos sobre a crise econ mica mundial do per odo de 1929, considere as a rmativas a seguir. I. Ap s a Primeira Guerra Mundial, as na es derrotadas, como a Alemanha e a ustria, foram auxiliadas em sua reconstru o econ mica pelas pot ncias vencedoras, Inglaterra e Fran a, com pesados investimentos nos setores de energia e siderurgia. II. O impacto da Crise de 1929 foi mundial, estendendo-se dos Estados Unidos para todos os pa ses capitalistas, desenvolvidos ou n o. III. O excesso de interven o dos Estados Nacionais na economia foi a principal causa da Grande Depress o, ao desestimular o crescimento econ mico da iniciativa privada. IV. Nos Estados Unidos, a Grande Depress o come ou a ser combatida atrav s do New Deal, pol tica pela qual o Estado Nacional interveio na economia, injetando recursos p blicos em reformas sociais e econ micas, bem como disciplinando as rela es capitalistas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 7 / 20 15 Sobre a economia internacional ap s a Segunda Guerra Mundial, correto a rmar. a) Ap s o nal da Segunda Guerra Mundial, como puni o por terem causado o con ito, a reconstru o f sica e a restaura o pol tica da Alemanha e do Jap o efetuaram-se sem apoio ou investimento de capital internacional. b) A manuten o do Estado de Bem-Estar (Welfare State), com a garantia de sa de, educa o e seguridade social, atrav s de pesada carga tribut ria, caracterizou as pol ticas capitalistas neoliberais, a partir da d cada de 1980. c) A revolu o feminina do p s-guerra implicou a valoriza o pro ssional das mulheres, que passaram a ganhar, em m dia, mais do que os homens, realizando a mesma fun o. d) A partir da d cada de 1990, com a globaliza o e a abertura de fronteiras comerciais, os pa ses mais ricos do mundo abriram suas fronteiras para trabalhadores estrangeiros sem quali ca o. e) O custo menor da m o-de-obra e a conquista de novos mercados consumidores foram dois dos principais motivos para a expans o das grandes corpora es capitalistas nos pa ses pobres e/ou em desenvolvimento. Leia o texto a seguir e responda quest o 16. Texto VII [...] em nenhum dos dois Estados fascistas o fascismo conquistou o poder , embora na It lia e na Alemanha se explorasse muito a ret rica de se tomar as ruas e marchar sobre Roma . Nos dois casos o fascismo chegou ao poder pela coniv ncia com, e na verdade (como na It lia) por iniciativa do velho regime, ou seja, de uma forma constitucional . A novidade do fascismo era que, uma vez no poder, ele se recusava a jogar segundo as regras dos velhos jogos pol ticos, e tomava posse completamente onde podia. A transfer ncia total de poder, ou a elimina o de todos os rivais, demorou mais na It lia que na Alemanha (1933-4), mas, uma vez realizada, n o havia mais limites pol ticos internos para o que se tornava, caracteristicamente, a desenfreada ditadura de um supremo l der populista (Duce; F hrer). (HOBSBAWM, E. A Era dos Extremos: o breve s culo XX (1914-1991). S o Paulo: Companhia das Letras, 1995. pg. 130.) 16 Com base no texto e nos conhecimentos sobre os fascismos na It lia e na Alemanha, correto a rmar. a) Nos fascismos alem o e italiano, o centro da a o pol tica deslocava-se das aristocracias econ micas e/ou pol ticas para o partido nico, mobilizador de massas. b) Os fascismos originaram-se do socialismo e, por este motivo, as experi ncias hist ricas fascistas na Alemanha e na It lia tiveram violenta oposi o das suas burguesias industriais e nanceiras. c) O nazismo, devido ao seu car ter nacionalista, n o reivindicava territ rios de outros pa ses, elegendo a Alemanha como a nica p tria e territ rio dos alem es. d) Os fascismos italiano e alem o estimulavam a luta de classes e os con itos industriais entre o capital (burguesia) e o trabalho (proletariado). e) Depois de chegarem ao governo, os partidos fascistas perderam poder. As organiza es paramilitares do nazismo (tropas de assalto) e do fascismo italiano (squadristi ) nasceram para substituir os partidos fascistas enfraquecidos. 17 Considere as a rmativas. I. O nazismo um regime considerado totalit rio. Caracteriza-se pelo poder forte e autorit rio (sujei o da popula o), pela defesa nacional (exacerbando o racismo e a xenofobia) e por um Estado policial. Tem consigo o g rmen da guerra e fortemente amparado pela propaganda. O totalitarismo, no s culo XX, teve um xito incontest vel. II. A viol ncia de car ter militar e psicol gica con gura-se em base de sustenta o dos regimes totalit rios. No caso da Alemanha, a persegui o dos alem es aos judeus, culminando com o holocausto, mostra n o somente uma pr tica violenta e cruel, como tamb m um motivo para tantas ades es dos indiv duos ao regime nazista de Hitler. 8 / 20 III. Os regimes totalit rios nasceram no nal da II Guerra Mundial com a nalidade de evitar que o poder ca sse nas m os da esquerda. Dessa forma, pode-se considerar que esse projeto pol tico con gura-se em uma obra de poucos homens, com a inten o de restringir a democracia e impedir uma crise do mundo capitalista. IV. O nazismo e o fascismo nasceram como uma ofensiva Revolu o Russa. O temor ao perigo vermelho e a conseq ente dissemina o da proposta socialista apontava para o estabelecimento de uma nova ordem mundial, e a instaura o de regimes totalit rios na Europa fez recrudescer as tentativas de implementar uma outra realidade hist rica. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 18 Sobre as revolu es contempor neas, considere as a rmativas a seguir. I. A Revolu o Chinesa foi desencadeada pelos oper rios das grandes cidades industriais, que lideraram o movimento social em dire o ao socialismo, em alian a com a burguesia industrial, opositora ao imperialismo norte-americano. II. A concep o marxista de revolu o socialista enfatiza a dire o prolet ria do processo revolucion rio, por meio da organiza o da luta de classe contra os propriet rios dos meios de produ o (burguesia e latifundi rios). III. A coletiviza o das terras na Uni o Sovi tica, sob o regime de Joseph Stalin, efetuou-se contra a reforma agr ria anterior, promovida por Lenin durante a revolu o bolchevique, que havia distribu do terras para os camponeses. IV. Contando com o apoio de setores burgueses e liberais de oposi o ditadura de Fulg ncio Batista, a Revolu o Cubana, em seu in cio, n o possu a o car ter socialista. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas I e II s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto a seguir e responda quest o 19. Texto VIII A globaliza o n o apaga nem as desigualdades nem as contradi es que constituem uma parte importante do tecido da vida social nacional e mundial. Ao contr rio, desenvolve umas e outras, recriando-se em outros n veis, com novos ingredientes. As mesmas condi es que alimentam a interdepend ncia e a integra o alimentam as desigualdades e contradi es, em mbito tribal, regional, nacional, continental e global. (IANNI, O. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civiliza o Brasileira, 2003. p. 127.) 9 / 20 19 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema globaliza o, correto a rmar. a) A importa o do cinema norte-americano e da literatura europ ia con gura-se em um dos aspectos da globaliza o que afeta positivamente o Terceiro Mundo. b) A revolu o tecnol gica constitui-se na grande conquista da era da globaliza o, pois ela garante o estabelecimento de regimes democr ticos no mundo. c) Num mundo globalizado, a desigualdade, que parte integrante das sociedades, desaparece em fun o do desenvolvimento igualit rio da rela o de produ o material e cultural. d) A globaliza o constitui-se em um fen meno de abertura das economias rumo a uma integra o mundial e , ao mesmo tempo, seletiva, pois n o envolve todas as regi es, atividades e segmentos sociais. e) A globaliza o caracteriza-se pela valoriza o das culturas locais visando cria o e implanta o de democracias multiculturais nas Am ricas e na sia. 20 Considere as a rmativas a seguir sobre o Brasil contempor neo. I. Em 1974, assumiu a presid ncia o general Ernesto Geisel. Em seu governo deu-se o in cio da abertura pol tica de uma forma lenta e gradual. Foi no nal de seu mandato, no ano de 1979, que o AI-5 foi revogado, permitindo que os cidad os tivessem liberdade relativa para voltar a se manifestar politicamente. II. A partir de 1980, a pol tica econ mica do pa s foi marcada pelas benesses do milagre econ mico. Del m Neto, ent o Ministro do Planejamento, conseguiu baixar a in a o, aumentar o valor dos sal rios e pagar mais da metade do valor da d vida externa do Brasil. III. Com o processo de abertura pol tica, as elei es no Brasil voltaram a ser democr ticas. As diferen as ideol gicas e pessoais caram mais expl citas no pleito de 1982, quando o PT (Partido dos Trabalhadores) colocou o nome de Luis In cio Lula da Silva para concorrer presid ncia. IV. O General Jo o Batista Figueiredo foi o sucessor do presidente Ernesto Geisel e deu continuidade ao processo de abertura pol tica do Brasil. A elei o de Figueiredo mostrou que o pa s come ava a seguir uma outra orienta o pol tica ao derrotar o candidato linha dura das For as Armadas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 10 / 20 L NGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Leia o texto a seguir e responda s quest es de 21 a 23. Texto IX RECUERDOS Essa outra vozeria maior e mais remota n o caberia aqui, se n o fosse a necessidade de explicar o gesto repentino com que Aires parou na cal ada. Parou, tornou a si e continuou a andar com os olhos no ch o e a alma em Caracas. Foi em Caracas, onde ele servira na qualidade de adido de lega o. Estava em casa, de palestra com uma atriz da moda, pessoa chistosa e garrida. De repente, ouviram um clamor grande, vozes tumultuosas, vibrantes, crescentes... Que rumor este, C rmen? Perguntou ele entre duas car cias. N o se assuste, amigo meu; o governo que cai. Mas eu ou o aclama es... Ent o o governo que sobe. N o se assuste. Amanh tempo de ir cumpriment -lo. Aires deixou-se ir rio abaixo daquela mem ria velha, que lhe surdia agora do alarido de cinq enta ou sessenta pessoas. Essa esp cie de lembran a tinha mais efeito nele que outras. Recomp s a hora, o lugar e a pessoa da sevilhana. C rmen era de Sevilha. O ex-rapaz ainda agora recordava a cantiga popular que lhe ouvia, despedida, depois de reti car as ligas, compor as saias, e cravar o pente no cabelo, no momento em que ia deitar a mantilha, meneando o corpo com gra a: Tienen las sevillanas, En la mantilla, Un letrero que dice: Viva Sevilla! N o posso dar a toada, mas Aires ainda a trazia de cor, e vinha a repeti-la consigo, vagarosamente, como ia andando. Outrossim, meditava na aus ncia de voca o diplom tica. A ascens o de um governo, de um reg men que fosse, com as suas id ias novas, os seus homens frescos, leis e aclama es, valia menos para ele que o riso da jovem comediante. Onde iria ela? A sombra da mo a varreu tudo o mais, a rua, a gente, o gatuno, para car s diante do velho Aires, dando aos quadris e cantarolando a trova andaluza: Tienen las sevillanas, En la mantilla... (ASSIS, J. M. M. Esa e Jac . Rio de Janeiro: Jackson, 1959. p. 159-161.) 21 correto a rmar que o texto narrado a) em terceira pessoa, limitando-se o conhecimento daquele que narra quilo que as personagens revelam. b) pelo pr prio autor, revelando sua avers o s rep blicas latino-americanas que vinham sendo proclamadas durante o s culo XIX. c) por Conselheiro Aires, diplomata aposentado, descontente com a proclama o da rep blica da Venezuela. d) pelo pr prio autor, revelando seu descontentamento com o m da estabilidade propiciada pelo Imp rio. e) em terceira pessoa, revelando o narrador pleno conhecimento do presente e do passado das personagens. 22 Com base no texto IX e nos conhecimentos sobre a obra Esa e Jac , o Conselheiro Aires apresenta-se como a) um sexagen rio saudoso de seu tempo de juventude no qual, dada sua avantajada situa o socioecon mica propiciada pelo posto de diplomata, conquistou muitos cora es femininos. b) uma personagem que desconhece os acontecimentos pol ticos ocorridos no Brasil entre 1888 e 1889, os quais s o capazes de vincular o pa s hist ria das rep blicas da Am rica do Sul. c) um narrador que, descontente com a reputa o das rep blicas hispano-americanas, prop e a cria o de uma estrutura pol tica na qual o con ito seja respons vel pelas modi ca es sociais. d) um contador de hist rias criado por Machado de Assis para reproduzir, na obra liter ria, seu desejo de institui es est veis, vendo na rep blica a possibilidade de emers o popular. e) um sexagen rio a associar tumulto corriqueiro do nal da d cada de oitenta do s culo XIX brasileiro ao tumulto provocado pela sucess o de golpes nas rep blicas hispano-americanas durante o s culo XIX. 11 / 20 23 Com base no texto IX e nos conhecimentos sobre a obra Esa e Jac , considere as a rmativas a seguir. I. Um acontecimento corriqueiro da cidade do Rio de Janeiro as rea es ruidosas de um agrupamento de pessoas ante a pris o de um ladr o de carteira mobiliza a mem ria do Conselheiro Aires. II. C rmen e Aires t m em comum o fato de estarem distantes de suas p trias, o que lhes permitiu discutir poss veis rela es entre acontecimentos hist ricos venezuelanos, espanh is e brasileiros. III. As coloca es de C rmen ao Conselheiro Aires a respeito do rumor que escutam revelam que as mudan as de governo n o alteram a vida das personagens. IV. Aires, como diplomata, est comprometido com a hist ria dos vencedores, mas, dado o fato de estar aposentado, compromete-se com os vencidos, justi cando-se, dessa forma, sua liga o com C rmen. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas I e II s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o poema a seguir e responda s quest es de 24 a 26. Texto X PROFUNDAMENTE Estavam todos dormindo Estavam todos deitados Dormindo Profundamente Quando ontem adormeci Na noite de S o Jo o Havia alegria e rumor Estrondos de bombas luzes de Bengala Vozes, cantigas e risos Ao p das fogueiras acesas. 1111 Quando eu tinha seis anos N o pude ver o m da festa de S o Jo o Porque adormeci No meio da noite despertei N o ouvi mais vozes nem risos Apenas bal es Passavam errantes Hoje n o ou o mais as vozes daquele tempo Minha av Meu av Tot nio Rodrigues Tom sia Rosa Onde est o todos eles? Silenciosamente Apenas de vez em quando O ru do de um bonde Cortava o sil ncio Como um t nel. Onde estavam os que h pouco Dan avam Cantavam E riam Ao p das fogueiras acesas? Est o todos dormindo Est o todos deitados Dormindo Profundamente. (BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. p. 140-141.) 12 / 20 24 Com base no poema, correto a rmar. a) O poema executa o ide rio est tico simbolista porque seu tema diz respeito ao inconsciente do eu-l rico, s suas melanc licas lembran as, resgatando, dessa forma, a hist ria de vida do autor. b) Ao resgatar evento pertencente tradi o popular nordestina, o poema traz cena a pr pria hist ria de Recife, terra natal do eu-l rico, efetivando, dessa forma, o ide rio est tico da primeira gera o modernista. c) O poema executa, concomitantemente, o ide rio est tico do Simbolismo e o do Modernismo porque resgata a tradi o popular atrav s da sondagem minuciosa da mem ria do eu-l rico. d) Por meio do resgate de lembran as, o poema traz tona evento pertencente tradi o popular, efetivando, dessa forma, o projeto est tico do Modernismo, que desejava adentrar-se mais profundamente na realidade brasileira. e) Ao resgatar a festa de S o Jo o da inf ncia de Manuel Bandeira, o poema atua como modelo do ide rio est tico da primeira gera o modernista porque traz tona o car ter autobiogr co dominante nas obras desta gera o. 25 Sobre o poema, correto a rmar que constru do por duas partes com diverg ncias quanto: I. ao maior n mero de estrofes e de versos na primeira parte se comparada segunda parte. II. dist ncia temporal das festividades juninas da inf ncia do poeta na primeira parte e proximidade temporal dos entes queridos na segunda parte. III. aos tempos verbais que, na primeira parte, registram o sono dos seres lembrados e, na segunda, revelam a morte desses mesmos seres. IV. ao ser que rememora, uma vez que, nas estrofes da primeira parte, trata-se de um sujeito envelhecido, ao passo que, nas estrofes da segunda parte, transforma-se em uma crian a de seis anos de idade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 26 Sobre o poema de Manuel Bandeira, considere as a rmativas a seguir. I. Na primeira estrofe da primeira parte, n o h emprego de v rgulas, criando o efeito de concomit ncia dos fatos a enumerados. II. A terceira estrofe da primeira parte constitu da por dois segmentos separados por um ponto: no primeiro, descrito o ambiente ap s a festa; no segundo, a aus ncia das pessoas. III. O registro do encontro do passado com o presente na segunda estrofe da segunda parte do poema marcado pela escassez de sinais de pontua o. IV. O travess o da segunda parte, ao contr rio do da primeira, inicia resposta dada pelo eu-l rico para referir-se morte dos entes queridos. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas I e II s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 13 / 20 Leia o poema a seguir e responda s quest es de 27 a 29. Texto XI AMAR! Eu quero amar, amar perdidamente! Amar s por amar: Aqui... al m... Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente... Amar! Amar! E n o amar ningu m! H uma Primavera em cada vida: preciso cant -la assim orida, Pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser p , cinza e nada Que seja a minha noite uma alvorada, Que me saiba perder...pra me encontrar... Recordar? Esquecer? Indiferente!... Prender ou desprender? mal? bem? Quem disser que se pode amar algu m Durante a vida inteira porque mente! (ESPANCA, F. Sonetos. Porto Alegre: L&PM, 2002. p. 80.) 27 Sobre o poema, correto a rmar. a) uma elegia juventude. b) Est constru do em versos de oito e dez s labas. c) Faz uso constante do hip rbato. d) Trata do amor eterno. e) O eu-l rico desmisti ca o amor. 28 Sobre a rela o do eu-l rico com o amor, correto a rmar que h a) a liberdade de amar como maneira de ser feliz. b) a defesa do carpe diem como devo o ao amado. c) o amor variado como pr prio da mulher submissa. d) o amor de doa o ntima e exclusiva ao amado. e) a consci ncia da nitude como amor a Deus. 29 Com base no texto e na obra Sonetos de Florbela Espanca, considere as a rmativas. I. A poetisa portuguesa defende a condi o feminina como subalterna masculina. II. A identidade feminina se perfaz enquanto deposit ria de uma devo o cega ao homem. III. A mulher devotada ao homem uma imagem da concep o de propriedade da cultura ocidental. IV. A dualidade masculino-feminino, em princ pio con itante, busca a harmonia do amor consciente. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 14 / 20 Leia o Texto a seguir e responda s quest es de 30 a 32. Texto XII Se acaso n o estou no fundo Averno, Padece, minha Bela, sim padece O peito amante, e terno, As a i es tiranas, que aos Precitos Arbitra Radamanto em justa pena Dos b rbaros delitos. Lira XI Com retorcidas unhas agarrado s t pidas entranhas n o me come Um abutre esfaimado; Mas sinto de outro monstro a crueldade: Devora o cora o, que mal palpita, O abutre da saudade. As F rias infernais, rangendo os dentes, Com a m o escarnada n o me aplicam As raivosas serpentes; Mas cercam-me outros monstros mais irados: Mordem-se sem cessar as bravas serpes De mil, e mil cuidados. N o vejo os pomos, nem as guas vejo, Que de mim se retiram quando busco Fartar o meu desejo; Mas quer, Mar lia, o meu destino ingrato Que lograr-te n o possa, estando vendo Nesta alma o teu retrato. Eu n o gasto, Mar lia, a vida toda Em lan ar o penedo da montanha; Ou em mover a roda; Mas tenho ainda mais cruel tormento: Por coisas que me a igem, roda, e gira Cansado pensamento. Estou no Inferno, estou, Mar lia bela; E numa coisa s mais humana A minha dura estrela: Uns n o podem mover do Inferno os passos; Eu pretendo voar, e voar cedo gl ria dos teus bra os. (GONZAGA, T. A. Mar lia de Dirceu. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. p. 70.) 30 Este poema de Gonzaga, dentro da tradi o pastoral arc dica, est repleto de refer ncias antig idade cl ssica, entre elas, a) o deus eg pcio Radamanto. b) as f rias infernais da cristandade. c) o judeu Mois s e o epis dio da montanha. d) o tit grego Prometeu. e) o Inferno, de Dante Alighieri. 31 Retrato do pensamento da segunda metade do s culo XVIII, o eu-l rico procura, nesta lira XI, demonstrar a Mar lia: I. O fasc nio pela justi a, por ser ele formado em Leis. II. Seu amor saudoso racionalmente manifesto. III. Suas queixas quanto ao tratamento desumano recebido na pris o. IV. As dores pr prias do lamento pastoril neocl ssico. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. 32 No poema, predomina a seguinte gura de linguagem: a) O ox moro. b) A meton mia. c) A ant tese. d) A met fora. e) O hip rbato. 15 / 20 A quest o 33 refere-se aos textos XI e XII. 33 Comparando-se o poema Amar! com a Lira XI, considere as a rmativas a seguir. I. Sobre a rela o do eu-l rico com a saudade, no poema h indiferen a, ao passo que, na lira, ela a origem do sofrimento. II. Observa-se, em ambos os textos, refer ncia ao paganismo como forma de compreender o amor. III. Embora o eu-l rico do poema valorize o amor livre, cr na delidade ao ser amado; j na lira, a delidade secund ria. IV. Em Amar! , a liberdade n o se prender a um nico ser; na Lira XI, estar junto do ser amado. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e III s o corretas. b) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas II, III e IV s o corretas. Leia o texto XIII e responda s quest es 34 e 35. Texto XIII At tu, Anna Wintour? Choque e espanto no mundo da moda: ANNA WINTOUR, 58 anos, diretora da revista Vogue Am rica, ltima palavra em todo e qualquer assunto fashion, repetiu o vestido tr s vezes tr s vezes! em uma semana. Num Carolina Herrera estampado (e sapato), prestigiou Salvatore Ferragamo na Semana da Moda de Mil o no dia 22 de junho; idem (e casaquinho), foi ver o tenista Roger Federer por quem n o esconde certa queda jogar no torneio de Wimbledon, em Londres, no dia 27; ibidem (e sand lia), ponti cou no des le de Christian Lacroix em Paris, no dia 1 . Como n o de seu feitio explicar nada, as especula es correm soltas. Duas das mais ferinas: 1) o z per emperrou e ela n o pede ajuda porque usa cinta; 2) n o Anna uma assistente ressentida empenhada em arruinar a sua reputa o. (BYDLOWSKI, L. Veja. S o Paulo: Abril, p. 85, 9 jul. 2008. Se o Gente.) 34 Sobre o t tulo do texto, correto a rmar. a) Ocorre uma contradi o proposital com o conte do do pr prio texto. b) A interroga o utilizada como forma de estabelecer di logo com o leitor. c) O cac fato rati ca os erros de Anna Wintour no mundo da moda. d) O recurso da intertextualidade com famosa frase hist rica empregado sarcasticamente. e) O uso de at marca o pioneirismo de Wintour quanto aos eventos a serem narrados. 35 Sobre o uso dos sinais de pontua o no texto, correto a rmar. a) O ponto-e-v rgula enfatiza o sentido adversativo das ora es coordenadas que separa. b) As duas ocorr ncias dos dois-pontos sintetizam as gafes cometidas pela diretora da revista. c) O emprego do ponto de exclama o atesta os sentimentos do autor do texto em rela o ao fato que narra. d) As pequenas varia es na composi o da vestimenta de Anna Wintour s o veiculadas por meio das v rgulas. e) Os par nteses servem para a inser o de coment rios avaliativos a respeito das vestimentas de Anna Wintour. 16 / 20 Leia o texto e o conte do dos bal es ( gura 1) a seguir e responda s quest es de 36 a 38. Texto XIV Qual a melhor maneira de se dirigir aos negros, homossexuais e idosos? Como n o ofend -los? Quais palavras usar e quais repudiar? H dez anos, perguntas como essas di cilmente povoariam a mente dos brasileiros. Hoje, d vidas assim s o comuns. Essa mudan a de comportamento, que re ete diretamente em nossa maneira de falar, deve-se ao Movimento do Politicamente Correto. Prega que alguns termos sejam banidos do vocabul rio para evitar manifesta es preconceituosas de g nero, idade, ra a, orienta o sexual, condi o f sica e social. A mania vem sendo incorporada pela sociedade, mas ferve o sangue de intelectuais, escritores e m sicos cuja ferramenta de trabalho justamente a palavra. O professor de ling stica da PUC-SP, Bruno Dallare, considera o PC (como chamado o movimento) autorit rio, arbitr rio e cerceador. Ele provoca efeito contr rio ao que defende , diz. Ao seguir regras, a pessoa perde a naturalidade e se distancia do interlocutor. Al m disso, os termos, em alguns casos, transcendem o bom senso. As express es terceira idade e melhor idade , criadas por t cnicos da EMBRATUR, para nomear programas de viagem destinados aos idosos, t m como objetivo mascarar a velhice. Trata-se de uma jogada de marketing o termo, mais positivo que velho, ajudaria a atrair este p blico. Em 2005, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, do governo federal, editou a Cartilha do Politicamente Correto. E foi bombardeada de cr ticas acusada de cercear a liberdade de express o e criticada por seus exageros . Termos como pe o , comunista e funcion rio p blico eram desaconselhados. A obra foi engavetada, mas deixou uma li o. Com o uso de palavras politicamente corretas ou n o, o fundamental ter bom senso. Figura 1 (Adaptado: JORD O, C. A invas o do politicamente correto. Isto , S o Paulo, p. 68-69. 10 set. 2008.) 36 De acordo com a gura 1, assinale a alternativa correta. a) A altera o na can o infantil citada em um dos bal es exempli ca a assimila o do politicamente correto no o de certo e errado. b) A op o pela estrutura Antes e Depois remete a mudan as ling sticas inconcili veis com mudan as ideol gicas. c) O su xo -inho de neguinho ressalta a proced ncia africana, a qual minimizada por certos grupos anti-raciais. d) Afrodescendente re ete uma valoriza o do crit rio socioecon mico em detrimento do crit rio geo-hist rico. e) Os voc bulos reumatismo , simbolismo e sensacionalismo con rmam a motiva o da mudan a de termos no universo GLS citada na gura. 17 / 20 37 Considerando a rela o entre o texto XIV e a gura 1, analise as a rmativas a seguir. I. Os exemplos contidos na gura n o contemplam todas as manifesta es preconceituosas mencionadas no texto. II. As express es idoso e melhor idade foram criadas pelo segmento do turismo; j terceira idade e maturidade referem-se aos problemas da velhice. III. No 1 par grafo, a express o h dez anos est para antes assim como hoje , tamb m do 1 par grafo, est para depois . IV. A nova vers o para a cantiga de roda reproduzida na gura rati ca a posi o do professor universit rio quanto perda da naturalidade. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. 38 O texto XIV apresenta o posicionamento de alguns sujeitos a respeito do uso corrente de novas palavras a m de evitar uma atitude preconceituosa. Assinale a alternativa que corretamente explicita e relaciona essas opini es. a) A autora incorpora as opini es do setor de turismo e do professor de ling stica a m de refor ar sua ades o ao bom senso no uso de express es politicamente corretas. b) Ao editar uma Cartilha do Politicamente Correto, o governo eliminou preconceitos e garantiu liberdades em conson ncia com o desejo de intelectuais e professores. c) A op o pelo uso das palavras prega e mania (1 par grafo) denota certo descontentamento da autora quanto aos exageros do Movimento do Politicamente Correto. d) A postura de Dallare, quando destaca o distanciamento como um dos efeitos contr rios (2 par grafo) do politicamente correto, vai ao encontro do setor de turismo. e) A exclus o de termos como pe o e comunista pelo governo federal originou, h dez anos, a mania do politicamente correto, assimilada pela sociedade. Leia o texto XV e responda s quest es 39 e 40. Texto XV Figura 2 (ARAN e CASTELO. Aqui jaz : o livro dos epit os. S o Paulo: tica, 1996. p. 49.) 18 / 20 39 Com base nos 3 epit os (inscri es tumulares) que comp em o texto XV, considere as a rmativas a seguir. I. Dois dos tr s epit os fazem refer ncias religi o cat lica, ao passo que o restante revela-se ateu. II. A compreens o de cada um dos epit os implica conhecimentos quanto aos per s modelares dos tr s tipos de pol tico citados. III. No segundo epit o, o pre xo i(m) rati ca o desejo de mudan a do pol tico, caracter stica da direita segundo o senso comum. IV. O terceiro epit o emprega um discurso combativo, condizente com o estere tipo do pol tico de esquerda. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e II s o corretas. b) Somente as a rmativas II e IV s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, III e IV s o corretas. 40 Sobre a constru o dos epit os, considere as a rmativas a seguir. I. No epit o destinado ao pol tico de centro, observa-se sintonia entre o desenho e a posi o das letras das palavras referentes morte e ao seu signi cado. II. Os tr s est o montados de modo que o seu alinhamento (esquerdo, direito e centralizado) contraria o tipo de pol tico apresentado, o que causa o efeito humor stico. III. Para o terceiro epit o, os pontos de exclama o acompanham o tom conservador normalmente associado quele tipo de pol tico. IV. No segundo epit o, o ponto que antecede o ltimo per odo empregado para p r em relevo o ltimo item da seq ncia, relacionando-o ao tema da morte. Assinale a alternativa correta. a) Somente as a rmativas I e IV s o corretas. b) Somente as a rmativas II e III s o corretas. c) Somente as a rmativas III e IV s o corretas. d) Somente as a rmativas I, II e III s o corretas. e) Somente as a rmativas I, II e IV s o corretas. 19 / 20

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