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UEL Vestibular de 2007 - PROVAS DA 2º FASE : Artes e História

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CONCURSO VESTIBULAR 2007 2 FASE - 11/12/2006 INSTRU ES 1. Confira, abaixo, seu nome e n mero de inscri o. Assine no local indicado. 2. Aguarde autoriza o para abrir o caderno de provas. 3. A interpreta o das quest es parte do processo de avalia o, n o sendo permitidas perguntas aos Fiscais. 4. As provas s o compostas por quest es em que h somente uma alternativa correta. 5. Ao receber o cart o-resposta, examine-o e verifique se os dados nele impressos correspondem aos seus. Caso haja alguma irregularidade, comunique-a imediatamente ao Fiscal. 6. Transcreva para o cart o-resposta o resultado que julgar correto em cada quest o, preenchendo o ret ngulo correspondente, com caneta esferogr fica de tinta cor preta. 7. No cart o-resposta, a marca o de mais de uma alternativa em uma mesma quest o, bem como rasuras e preenchimento al m dos limites do ret ngulo destinado para cada marca o, anulam a quest o. 8. N o haver substitui o do cart o-resposta por erro de preenchimento. 9. N o ser o permitidas consultas, empr stimos e comunica o entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos, eletr nicos ou n o, inclusive rel gio. O n o-cumprimento dessas exig ncias implicar a exclus o do candidato deste Concurso. 10. Ao concluir as provas, permane a em seu lugar e comunique ao Fiscal. Aguarde autoriza o para devolver, em separado, o caderno de provas e o cart o-resposta, devidamente assinados. ARTES 11. O preenchimento do cart o-resposta est inclu do no tempo da dura o desta prova. DURA O DESTA PROVA: 4 HORAS HIST RIA O gabarito oficial provis rio estar dispon vel no endere o eletr nico www.cops.uel.br a partir das 19 horas e 30 minutos do dia 11/12/2006. ARTES 01- Uma das caracter sticas do som a freq ncia e, no contexto da m sica, comum a discuss o sobre os sons musicais e n o musicais. Os sons musicais s o, quase sempre, separados dos demais sons, chamados de ru dos, por n o possu rem as mesmas qualidades dos chamados sons musicais. Portanto, na m sica, comum o uso de sons que n o se caracterizam como ru dos. Assinale a alternativa que distingue os dois tipos de sons: a) Os sons musicais s o aqueles que s os instrumentos musicais s o capazes de emitir; os ru dos s o todos os outros sons que ouvimos no mundo natural. b) Os sons musicais s o estudados na F sica pela Oscilat ria, que classifica e ordena os sons de acordo com os instrumentos que os produzem. c) Os sons musicais podem ser produzidos pela voz humana, pelos p ssaros e outros animais, mas s os instrumentos emitem sons afinados. d) Os sons usados geralmente nas m sicas s o aqueles que vibram numa freq ncia regular; os que vibram em freq ncia irregular s o considerados ru dos. e) Os sons musicais s o emitidos pela maioria dos corpos, objetos e materiais, podendo cada um deles ser classificado de acordo com uma categoria sonora. 02- Comumente, a id ia de teatro se relaciona id ia de jogo. Uma boa parte dos teatr logos fala em jogos dram ticos, como um dos modos de estimular e desenvolver o exerc cio po tico em arte c nica, por possu rem alguns elementos comuns. escrito em 1928, por Oswald de Andrade. Tanto o primeiro quanto o segundo eram propostas idealizadas segundo a est tica europ ia, herdada de Portugal e refor ada pela Miss o Art stica Francesa, com o fim de valorizar a arte do Brasil. c) O Manifesto Pau Brasil foi escrito por M rio de Andrade em 1924, e conclamava os artistas brasileiros para uma produ o mais livre, criativa, inovadora e brasileira, afastando-se dos padr es europeus impostos desde a Miss o Francesa. O Manifesto Antropof gico foi escrito em 1928, por Oswald de Andrade, tomando por refer ncia o naufr gio do navio portugu s em que viajava o bispo Sardinha, morto e devorado pelos ndios. Este manifesto explicita a influ ncia da est tica estrangeira e prop e a instaura o de sua independ ncia. d) O Manifesto Pau Brasil foi escrito por M rio de Andrade em 1924 . O Manifesto Antropof gico foi escrito em 1928, por Oswald de Andrade. Estes manifestos propunham divulgar as id ias destes dois autores com o fim de promover o trabalho que realizavam na arte moderna brasileira, visando comercializa o de seus livros. e) O Manifesto Pau Brasil foi escrito por M rio de Andrade em 1924 . O Manifesto Antropof gico foi escrito em 1928, por Oswald de Andrade. Tanto um como outro esperavam, com tais manifestos, inovar a arte brasileira, dando-lhe visibilidade, tornando-a internacional, j que a est tica reinante no pa s correspondia mesma est tica difundida no resto do mundo, como em Paris e Nova Iorque. 04- Observe a figura que mostra a pintura de Tarsila do Amaral, Oper rios , realizada em 1931. Assinale a alternativa que cont m os elementos do jogo dram tico: a) b) c) d) e) Personagem, a o e espa o c nico. A o, interpreta o e texto. Espa o c nico, ilumina o e interpreta o. Personagem, express o vocal e a o. Interpreta o, ilumina o e a o. 03- Quando falamos em Manifesto Pau Brasil e Manifesto Antropof gico , estamos falando de duas ocorr ncias no campo da arte, das primeiras d cadas do s culo passado, que provocaram transforma es no modo de fazer e entender a arte desde aquela poca. Assinale a alternativa que corresponde a estes manifestos e suas respectivas caracter sticas: a) O Manifesto Pau Brasil foi escrito por M rio de Andrade em 1924 . O Manifesto Antropof gico foi escrito em 1928, por Oswald de Andrade. Ambos propunham o desenvolvimento de uma est tica brasileira baseada nos valores locais, como o artesanato e a arte plum ria ind gena, para que pud ssemos construir nossa autonomia cultural. b) O Manifesto Pau Brasil foi escrito por M rio de Andrade em 1924 . O Manifesto Antropof gico foi Com base na an lise da imagem, assinale a alternativa correta: a) Tarsila se refere s diferentes etnias que constitu ram o corpo de trabalhadores, possibilitando o desenvolvimento industrial de S o Paulo. b) Tarsila se refere s ra as e culturas que comp em o pa s, especialmente na cidade de Belo Horizonte. c) Tarsila recorre ao tema tnico para dar vaz o ao sentimento xen fobo que vigorava na arte brasileira, na d cada de trinta. d) Tarsila reflete sobre o valor da ind stria nacional, pois as pessoas est o na frente da f brica esperando para ir trabalhar. e) Tarsila faz uma cr tica social ao mostrar as pessoas empilhadas na frente da f brica como se fossem produtos para serem vendidos. 3 05- O Grupo Santa Helena, formado por volta de 1935 em torno do ateli de Francisco Rebolo, situado no Palacete Santa Helena, em S o Paulo, congregava artistas como M rio Zanini, Aldo Bonadei e Alfredo Volpi, dentre outros. Com base nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir: I. Oriundos, em sua maioria, de uma classe m dia baixa, os participantes do Grupo Santa Helena ligaram-se a atividades artesanais relacionadas ao uso de tintas e desenhos. II. Como imigrante ou como filhos de imigrantes, os artistas ligados ao Grupo Santa Helena dedicaram-se escultura, com inspira o na cultura cl ssica greco-romana. III. Os integrantes do Grupo Santa Helena colocaram-se contra o intelectualismo e contra a pintura acad mica ensinada nas escolas de belas artes. IV. As caracter sticas dos quadros do Grupo Santa Helena est o focadas na cor, no desenho, na tem tica prolet ria e no despojamento da pintura. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e IV II e III I, III e IV II, III e IV 06- Sobre a Bienal de S o Paulo, criada em 1951 por Francisco Matarazzo Sobrinho, e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. A Bienal influenciar a cria o art stica nacional, pois ir expor em seu espa o obras diversas do barroco brasileiro. II. A presen a de artistas concretos su os repercutir na arte brasileira, estimulando os primeiros grupos de arte construtiva no Brasil. III. Defendendo o cosmopolitismo em arte, seus curadores ir o colocar a arte moderna no Brasil em contato com a arte desenvolvida em todo mundo. IV. A II Bienal trouxe ao Brasil, em retrospectiva, trabalhos vinculados ao cubismo franc s, ao futurismo italiano, aos abstratos franceses e norte-americanos, influenciando a arte moderna brasileira. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II I e III III e IV I, II e III II, III e IV 07- Em 1968, Augusto de Campos escreve: Superbomgosto e supermaugosto, o fino e o grosso, [...], berimbau e beatles, bossa e bolero s o inventariados e reinventados, na compress o violenta desses discos-happenings onde at o redundante cora o materno volta a pulsar com os tiros de canh o da informa o nova. Fonte: CAMPOS, A. Balan o da Bossa e outras bossas, S o a Paulo: Perspectiva, 5 ed., 1993, p. 262. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que o autor se refere: a) Jovem Guarda, movimento musical que incorporava ao seu universo as influ ncias do Rock, sobretudo dos Beatles, al m da incorpora o dos happenings, express o art stica que aflorou no campo das artes nos anos sessenta. b) Bossa Nova, movimento musical que tinha como princ pio resgatar o folclore regional oriundo do nordeste brasileiro. c) De modo geral, m sica popular brasileira dos anos sessenta, cujo foco residia, sobretudo, na contesta o da pol tica governamental daquele momento que adotou como lema a can o proibido proibir , um samba-rock. d) Ao Tropicalismo, cuja can o Tropic lia , de Caetano Veloso, recebeu este t tulo a partir de uma instala o, com o mesmo nome, do artista H lio Oiticica. e) s pesquisas musicais de Heitor Villa-Lobos, m sico de forma o erudita que assimilou em sua m sica as transforma es musicais da m sica jovem dos anos sessenta. 08- Observe as figuras abaixo. Com base nas figuras correto afirmar que se referem arquitetura: a) Moderna brasileira, particularmente s igrejas cat licas projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer. b) Ecl tica, pr pria do s culo XIX, cuja mescla de estilos variados a marca de sua linguagem arquitet nica. c) Barroca, realizada no Brasil no s culo XVIII. d) Neocl ssica brasileira, cujas regras arquitet nicas foram determinadas pela Miss o Francesa que chegou ao Brasil na segunda d cada do s culo XIX. e) Religiosa de estilo Art Nouveau, desenvolvida no Brasil nas primeiras d cadas do s culo XIX. 4 09- Com rela o ao movimento cinematogr fico conhecido no Brasil como Cinema Novo, considere as afirmativas a seguir: I. O Cinema Novo foi um movimento de descolonizac o cultural, levando para as telas de cinema hist rias que descreviam problemas sociais do Brasil, com alguns filmes que enfatizaram os problemas sociais do nordeste brasileiro. II. O Cinema Novo adaptou alguns cl ssicos da literatura brasileira para as telas de cinema, entre eles livros de M rio de Andrade, Oswald de Andrade, Gilberto Freyre e Graciliano Ramos. III. A linguagem das Chanchadas foi assimilada pelo Cinema Novo, sobretudo porque o movimento pretendia um cinema baseado no entretenimento acess vel a todas as classes sociais. IV. Em 1969, a est tica do Cinema Novo reconhecida internacionalmente com a premiac o de melhor diretor, em Cannes, de Glauber Rocha. Figura III Figura IV A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II. I e III. II e III. I, II e III. I, II e IV. 10- A arte muitas coisas. Uma das coisas que a arte , parece, uma transforma o simb lica do mundo. Quer dizer: o artista cria um mundo outro [...] por cima da realidade imediata. [...] Naturalmente, esse mundo que o artista cria ou inventa nasce de sua cultura, de sua experi ncia de vida, das id ias que ele tem na cabe a, enfim, de sua vis o de mundo, que tanto pode ser erudita como ing nua. Se ing nua, diz-se que o pintor primitivo. Mas que cultura ing nua? [...] Seria, em termos gen ricos, o que se chama de cultura popular. Fonte: GULLAR, F. Sobre arte, sobre poesia (Uma luz no ch o). Rio de Janeiro: Jos Olympio Editora, 2006, p. 105-106. Com base no texto e na an lise iconogr fica das figuras a seguir, assinale a alternativa que corresponde arte ing nua e ou primitiva: Figura I Figura V a) b) c) d) e) I e II. I e III. I, II e IV. I, III e V. III, IV e V. 11- Jornalista, cronista e escritor de pe as de teatro, Nelson Rodrigues revolucionou o teatro brasileiro, em 1943, com o texto Vestido de Noiva, encenada por Ziembinski, no mesmo ano. Alguns de seus textos de teatro tamb m foram adaptados para o cinema. Assinale a alternativa que lista pe as de teatro do dramaturgo em quest o: a) O Abajur Lil s; Senhora dos Afogados; O Rei da Vela; A Falecida. b) lbum de Fam lia; A Falecida; Toda Nudez Ser Castigada; Bonitinha, mas Ordin ria. c) O Rei da Vela; Dois Perdidos numa Noite Suja; lbum de Fam lia; Toda Nudez Ser Castigada. d) A Morta; O Rei da Vela; O Homem e o Cavalo; Navalha na Carne. e) Dois Perdidos numa Noite Suja; Navalha na Carne; A Morta; O Homem e o Cavalo. Figura II 5 12- A redu o dos elementos pict ricos e pl sticos ao n vel dos fatos perceptivos imediatos foi uma necessidade real no processo cr tico da pintura moderna, e est ligado, como o problema da representa o da natureza, evolu o dessa arte para uma linguagem nova, independente, sem alus o apar ncia do mundo. Se com o impressionismo come a a demoli o da linguagem tradicional que explode definitivamente no cubismo, com Mondrian que o problema posto em toda a sua evid ncia: a representa o do mundo reduzida a linhas e planos de cores puras. S o esses elementos que se fragmentar o mais tarde nas experi ncias bauhausianas e na pintura concreta . Fonte: Gullar, F. Etapas da Arte Contempor nea. S o Paulo, Nobel. 1985, p.234-235 Ferreira Gullar um dos cr ticos que melhor enfrentou a quest o da modernidade na arte, especialmente junto ao p blico brasileiro. Com base no texto, assinale a alternativa correta no que diz respeito arte moderna: a) Est sempre ligada representa o da natureza por valorizar a percep o dos fatos. b) Lida com formas puras e prescinde da representa o da natureza. c) A partir do impressionismo e depois com o cubismo, contribuiu para a demoli o da arte. d) Para ser realizada, n o dependia da percep o imediata. e) Por ser uma linguagem nova, precisava fazer alus o apar ncia do mundo. 13- As figuras, a seguir, mostram pinturas expostas por Anita Malfatti. O Homem Amarelo, 1922 Com base nas figuras e nos conhecimentos sobre as obras de Anita Malfatti que manifestam um dos estilos caracter sticos da Arte Moderna, assinale a alternativa que contempla o estilo e sua descri o correta: a) Impressionismo. Caracterizado pela dilui o das figuras por meio da luz e da cor. b) Cubismo. Observa o do modelo por diversos ngulos, fragmenta o das figuras e da cor. c) Expressionismo. Afastamento das figuras do mundo natural e uso arbitr rio da cor. d) Futurismo. Uso tem tico do movimento pelos gestos, figuras e tra os marcados na distribui o das linhas e cores. e) Construtivismo. Uso de figuras geom tricas e seu desenvolvimento no espa o. 14- Abaixo est o transcritas as tr s primeiras estrofes do poema de Manuel Bandeira, Os Sinos . Sino de Bel m, Sino da Paix o... Sino de Bel m, Sino da Paix o... Sino do Bonfim!.. Sino do Bonfim!..[...] Ritmo (Torso), 1917 Pode-se dizer que a leitura destas tr s estrofes leva a pensar numa cad ncia. Essa cad ncia utilizada na M sica para dar-lhe unidade. Assinale a alternativa que corresponde ao conceito e caracter stica de ritmo: a) b) c) d) e) Seq ncia organizada de notas musicais. Melodia distribu da na pauta musical. Resultado da melodia quando se usa a percuss o. Ordena o sistematizada entre sons e sil ncios. Ordena o de sons aleat rios na composi o musical. A Boba, 1916 6 15- Os sons utilizados na M sica tradicional podem ser separados em dois tipos: mel dicos e harm nicos. Assinale a alternativa que corresponde descri o correta desses dois tipos citados: a) Sons mel dicos s o os sons da melodia; os harm nicos s o os sons dos instrumentos. b) Sons mel dicos s o pertinentes aos instrumentos de sopro; os harm nicos s o os sons dos instrumentos de percuss o. c) Sons mel dicos s o aqueles ordenados numa seq ncia de notas; sons harm nicos s o aqueles emitidos por notas simult neas. d) Sons mel dicos correspondem ao canto; os harm nicos correspondem aos sons dos instrumentos. e) Sons mel dicos correspondem a notas simult neas; os sons harm nicos s o emitidos em seq ncia. e) O neoconcreto ir negar a validade das atitudes cientificistas e positivistas em arte e repor, em debate, o problema da express o. 17- Durante muitos s culos a arte procurou imitar a realidade, principalmente as artes visuais como a pintura, o desenho e a escultura. O valor do artista estava, ent o, na sua capacidade de imitar a natureza com fidelidade e perfei o. [...] Essa exig ncia vem dos gregos e romanos, ou seja, da antiguidade cl ssica . OLIVEIRA, J. e GARCEZ, L. Explicando a Arte. Rio de Janeiro, Ediouro, 2002, p. 16. Por outro lado, A ruptura modernista em artes visuais e literatura, entre 1917 e 1945, buscou capitalizar aten o do p blico letrado investindo agressivamente contra o gosto estabelecido da poca, e que tinha muito a ver com os c nones neocl ssicos e maneirismos acad micos . DURAND, J. C. Arte Privil gio e Distin o. S o Paulo, Perspectiva/ Edusp, 1989, p. 34. 16- Analise o poema e a imagem a seguir. Fonte: PINTO, W. D. Processo: linguagem e comunica o. In: TELES, G. Vanguarda Europ ia e Modernismo Brasileiro. Petr polis, Vozes, 1972. p. 264. 1- 2- 3- 4- 5- Poema de processo Forma til Novas possibilidades para cada novo Material.visualiza o da estrutura/ Leitura do processo N vel t cnico igual a evolu o: O desuso do objeto nico 6- Fonte: www1.uol.com.br/.../nuh/enuhclark03b.htm. Acessado em 20 nov. 2006. Com base no texto, na imagem e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) O termo neoconcreto indica uma tomada de posi o frente arte figurativa, especialmente arte negra levada a um racionalismo extremo. b) Os artistas ligados pintura, escultura, gravura e literatura, que participaram do movimento neoconcreto, desconhecem as posi es te ricas da arte concreta. c) Nascida com a a o impressionista da linguagem pict rica, a arte neoconcreta adota uma posi o oposta s t cnicas e alegorias desenvolvidas pela arte concreta. d) As no es mec nicas de constru o ser o apropriadas pelos artistas neoconcretos, gerando objetos pr ximos aos executados pelos artistas do realismo m gico. Com base no texto e figuras anteriores, assinale a alternativa que corresponde s obras de artistas modernistas: a) b) c) d) e) 1e5 2e3 3e6 4e5 1e6 7 18- O universo sonoro, que constitui o meio em que vivemos, composto de sons de diferentes origens. Os sons produzidos pelas coisas e pelas pessoas podem ser ordenados de modo a se tornarem m sica. Assinale a alternativa que cont m tr s das qualidades sonoras compat veis com a m sica: a) b) c) d) e) Volume, densidade e timbre. Altura, intensidade e afina o. Timbre, dura o e densidade. Intensidade, densidade e ritmo. Altura, dura o e timbre. 19- Por volta de 1951, surgiram no Brasil as primeiras manifesta es de arte concreta, e essas manifesta es n o brotavam como resultado natural da evolu o da moderna pintura brasileira e sim como rea o ela . GULLAR, F. Etapas da Arte Contempor nea. S o Paulo, Nobel, 1985, p. 227. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Concretismo no Brasil, correto afirmar que as obras concretas: a) Tentavam estilizar as figuras dando-lhes aspectos geom tricos como se fossem constru das com r gua e compasso. b) Eram aquelas realizadas por meio de gestos e cores dando conta da expressividade e genialidade do artista. c) Eram realizadas a partir dos dogmas crist os, que viam o mundo natural como express o da divindade. d) Relacionavam-se imita o do mundo natural e a tudo aquilo que se referia realidade concreta. e) Relacionavam-se aos aspectos ticos, matem ticos e geom tricos do espa o e n o imita o do mundo natural. 20- No contexto da Arte C nica ou do espet culo, encontramos a Dan a e o Teatro. Diferentemente da Dan a, uma das caracter sticas do Teatro realizar um tipo de fingimento, ou seja, criar a sensa o de que uma cena, um acontecimento de fic o possa ser entendido como verdadeiro. Esta caracter stica, dentre outras, serve para distinguir o Teatro de outras manifesta es art sticas. Assinale a alternativa que caracter sticas do Teatro: a) b) c) d) e) traz tr s das Representa o, Decora o e Imita o. Representa o, Imposta o e Imagina o. Representa o, Ilumina o e Concentra o. Representa o, Dire o e Ilumina o. Representa o, Ensaio e Imposta o. HIST RIA 21- Leia o texto a seguir: Desde os tempos de Her doto e Tuc dides, a hist ria tem sido escrita sob variada forma de g neros: cr nica mon stica, mem ria pol tica, tratados de antiqu rio, e assim por diante. A forma dominante, por m, tem sido a narrativa dos acontecimentos pol ticos e militares, apresentada como a hist ria dos grandes feitos de grandes chefes militares, reis. Foi durante o Iluminismo que ocorreu, pela primeira vez, uma contesta o a esse tipo de narrativa hist rica. Fonte: BURKE, P. A escola dos Annales 1929-1989: A revolu o francesa da historiografia. Tradu o de Nilo Od lia. S o Paulo: Unesp, 1991, p.18. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar: a) A mudan a do g nero de narrativa hist rica, iniciada com o movimento Iluminista, questionar uma hist ria dos grandes her is. b) A produ o historiogr fica dos gregos e romanos antigos foi deixada de lado pelos pensadores iluministas, pois a Revolu o Francesa queimou, como na Inquisi o, os textos her ticos. c) Os monges buscaram perpetuar, por meio de suas cr nicas mon sticas, as realiza es consagradas do cotidiano de Her doto e Tuc dides produzindo, assim, um g nero de escrita hist rica. d) A narrativa hist rica foi revolucionada durante o Iluminismo pelos s bios laicos que buscavam, por meio de seus estudos, alcan ar o sentido hist rico-religioso da humanidade. e) A hist ria, entendida como um dos principais campos do conhecimento humano, esteve, durante o per odo antigo, despreocupada com a preserva o da mem ria pol tica dos reis. 22- Leia o texto a seguir: Ora se h coisa que se deve temer, depois de ofender a Deus, n o quero dizer que n o seja a morte. N o quero entrar em disputa com S crates e os acad micos; a morte n o m em si, a morte n o deve ser temida. Digo que essa esp cie de morte por naufr gio, ou ent o nada mais, de ser temida. Pois, como diz a senten a de Homero, coisa triste, aborrecida e desnaturada morrer no mar. Fonte: Adaptado de RABELAIS, F. Garg ntua e Pantagruel. 2. vols. Tradu o de David Jardim Jr. BH/RJ, Vila Rica, 1991. Livro IV. Cap. XXI. Com base no texto correto afirmar que: a) A morte natural ou em terra era a coisa mais triste e aborrecida que a morte no mar. b) A morte por naufr gio n o era vista como uma morte desnaturada. c) Os navegadores seguiam a senten a de Homero, ou seja, feliz daquele que encontra a sepultura nas guas mar timas. d) O encontro com a morte no mar suscitava muito pavor. e) A boa morte era aquela que ocorria no mar. 8 23- Leia o texto a seguir: "A crise desencadeada na sociedade romana pela transforma o acelerada das estruturas sociais ocorrida ap s a segunda guerra p nica atingiu em meados do s culo II a.C. uma fase em que se tornava inevit vel a eclos o de conflitos declarados. A agudiza o das contradi es no seio da organiza o social romana, por um lado e, por outro, as fraquezas cada vez mais evidentes do sistema de governo republicano tiveram como resultado uma s bita eclos o das lutas sociais e pol ticas." 25- "Durante os s culos XI a XIII verificou-se nas atividades agr colas e artesanais da Europa CentroOcidental um conjunto de transforma es (...) que repercutiram no crescimento das trocas mercantis. Situa-se a historicamente o chamado renascimento urbano medieval." Fonte: ALF LDY, G. A Hist ria Social de Roma. Tradu o de Maria do Carmo Cary. Lisboa: Editorial Presen a, 1989, p. 81. a) Caracterizaram-se pelo desenvolvimento das t cnicas de produ o e amplo emprego de recursos energ ticos, tais como carv o e petr leo. b) Implicaram no capitalismo mercantil incrementado pelo amplo com rcio atl ntico, fomentado por negociantes italianos e pr ncipes alem es. c) Aumentaram a produ o no campo e na cidade e fomentaram a circula o de bens e moedas, viabilizados por novos instrumentos de cr dito a governantes e comerciantes. d) Privatizaram as terras e introduziram um modelo de produ o fabril, promovido pelo governo brit nico. e) Refor aram o predom nio pol tico e comercial dos senhores feudais sobre os governos citadinos. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. Na revolta dos escravos, as frentes estavam bem definidas, pois tratava-se principalmente de uma luta dos escravos rurais contra os seus senhores e contra o Estado romano, que protegia estes ltimos. Este per odo iniciou-se com a primeira revolta de escravos na Sic lia e terminou com a revolta de Esp rtaco. II. As revoltas dos habitantes das prov ncias e dos it licos podem ser consideradas movimentos de camadas sociais homog neas. Os seus objetivos eram a luta pela liberta o dos membros de uma camada social oprimida e n o a liberta o de comunidades, Estados ou povos outrora independentes da opress o do Estado romano. III. Um dos conflitos mais significativos tinha lugar entre os cidad os romanos, divididos em grupos, com objetivos opostos. O objetivo primeiro de uma das fac es, a dos pol ticos reformistas, era resolver os problemas sociais do proletariado de Roma; a ela se opunha a resist ncia da oligarquia, igualmente numerosa. IV. Nas ltimas d cadas da Rep blica, o objetivo primordial dos conflitos passou a ser a conquista do poder de Estado. A quest o era saber se esse poder seria exercido por uma oligarquia ou por um nico governante. A conseq ncia ltima destes conflitos n o foi a mudan a da estrutura da sociedade romana, mas a altera o da forma de Estado por ela apoiada. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II. II e III. III e IV. I, II e III. I, III e IV. 24- Os principais produtos econ micos exportados pelo Brasil col nia do s culo XVIII foram: a) b) c) d) e) Ouro, a car e madeira. A car, diamantes e erva-mate. Madeira, ouro e gado. A car, madeira e erva-mate. Diamantes, ouro e gado. Fonte: RODRIGUES, A. E.; FALCON, F. A forma o do mundo moderno. 2a. ed. Rio de Janeiro: Elesevier, 2006, p.9. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que tais mudan as econ micas: 26- Jean Jaques Dessalines, um dos l deres da revolu o do Haiti, declara: Salvei a minha p tria. Vinguei a Am rica... Nunca mais um colono europeu por o p neste territ rio com o t tulo de amo ou de propriet rio. Fonte: DOZER, D. M. Am rica Latina: uma perspectiva hist rica. Tradu o de Leonel Zallandro. Porto Alegre; Editora Globo; S o Paulo; Edusp, 1996. P.191, 192. Baseado nesta declara o e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que: a) Ap s a independ ncia, as rebeli es feitas pela popula o negra e mulata contra a explora o colonialista e os ex rcitos franceses deixaram de fazer parte do cotidiano da popula o haitiana. b) Dessalines, como l der revolucion rio, conseguiu promover a unidade territorial do Haiti, unindo a metade oriental da ilha com a parte ocidental, que continuava escravista. c) A emancipa o do Haiti deu-se em fun o das contradi es sociais existentes nessa col nia e configurou-se num movimento de car ter pol tico, econ mico e social, visando estabelecer uma nova ordem sobre bases democr ticas. d) O Haiti emancipado foi dirigido por governantes democr ticos, cujos princ pios assemelhavamse aos da Revolu o Francesa, como liberdade, igualdade e fraternidade. e) Os negros e mulatos, mesmo sendo a maioria, n o tiveram for a suficiente para promover a emancipa o em fun o da superioridade estrat gica e armament cia do ex rcito franc s. 9 27- Leia o texto a seguir: [...] A independ ncia e a constru o do novo regime republicano foi um projeto levado adiante pelas elites das col nias. Escravos, mulheres e pobres n o s o os l deres desse movimento. A independ ncia norte-americana (EUA) um fen meno branco, predominantemente masculino e latifundi rio ou comerciante. [...] Fonte: KARNAL, L. Estados Unidos: da col nia independ ncia. S o Paulo: contexto, 1990. (cole o repensando a hist ria). P. 67. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o processo de independ ncia dos Estados Unidos, correto afirmar que: a) O movimento de independ ncia da Am rica do Norte n o representou a uni o das treze col nias por um sentimento nico de na o, mas sim, um movimento contra o dom nio da Inglaterra, potencializado pelo sentimento antibrit nico. b) A Am rica do Norte independente, com as reformas de car ter democr tico, aboliu as diferen as entre os habitantes da col nia, instituindo a pr tica da inclus o por meio de uma Constitui o Liberal. c) A coloniza o da Am rica do Norte pela Inglaterra diferenciou-se daquela feita na Am rica do Sul pelos espanh is e portugueses porque contou com a organiza o e assist ncia da metr pole nesse empreendimento de conquista e explora o. d) A for a do catolicismo foi preponderante no processo de emancipa o, pois incentivava o crescimento espiritual da popula o, liberta o dos escravos e a expans o territorial crescimento que s seria poss vel cortando os la os com a metr pole. e) Um dos problemas apresentados no per odo de lutas pela independ ncia dos EUA foi a falta de um projeto comum entre as col nias do norte e as col nias do sul que n o se harmonizavam quanto a um acordo na forma de promulgar a Constitui o estadunidense do norte e do sul. 28- A forma o do Estado espanhol - constitu do da alian a entre a monarquia, a nobreza fundi ria e a Igreja Cat lica - implicou uma estrutura fundi ria patrimonial com uma sociedade hier rquica e nobili rquica. Sobre o tema correto afirmar que: a) A fragilidade da burguesia das cidades comerciais espanholas foi superada com a forma o do Estado. b) O Estado nacional espanhol, ao se constituir, deixou de lado os valores aristocr ticos. c) O setor religioso n o teve import ncia na forma o do Estado nacional espanhol. d) A Monarquia Espanhola Cat lica foi o resultado de uma alian a marcada pelo predom nio de valores aristocr ticos. e) A nobreza fundi ria estava desinteressada na constitui o da Monarquia Espanhola. 29- Leia o texto a seguir: A causa pela qual os espanh is destru ram tal infinidade de almas foi unicamente n o terem outra finalidade ltima sen o o ouro, para enriquecer em pouco tempo, subindo de um salto a posi es que absolutamente n o convinham a suas pessoas; enfim, n o foi sen o sua avareza que causou a perda desses povos, que por serem t o d ceis e t o benignos foram t o f ceis de subjugar; e quando os ndios acreditaram encontrar algum acolhimento favor vel entre esses b rbaros, viram-se tratados pior que animais e como se fossem menos ainda que o excremento das ruas; e assim morreram, sem F e sem Sacramentos, tantos milh es de pessoas.[...]. Fonte: LAS CASAS, B. de. O para so destru do. Tradu o de Heraldo Barbuy. Porto Alegre: L & PM, 1985. p. 30. Com base no texto, correto afirmar: a) Bartolom de Las Casas voltou-se contra a Coroa Espanhola ao perceber que a conquista da Am rica sufocaria as possibilidades de evangeliza o dos habitantes do novo continente. b) No epis dio da conquista da Am rica, o Frei Dominicano Bartolom de Las Casas ficou conhecido como defensor incondicional dos ndios, ao ressaltar a crueldade dos conquistadores. c) Os conquistadores da Am rica hisp nica e da portuguesa recha aram o discurso do Frei Las Casas por considerarem que seus pensamentos representavam os princ pios da Igreja Cat lica, contr ria expans o territorial. d) O Frei Dominicano defendeu a dignidade e a liberdade dos ind genas at sua morte, transformando-se, assim, em cone do livrearb trio nas Am ricas de coloniza o espanhola, portuguesa e inglesa. e) O discurso de Las Casas em defesa dos ind genas era uma das diversas estrat gias de conquista, uma vez que ele representava nas col nias os interesses da Coroa Espanhola. 30- Leia o texto a seguir: A independ ncia pol tica e a forma o dos Estados Nacionais na Am rica Latina ocorreram a partir do rompimento do sistema colonial e foram dirigidos por setores dominantes da col nia descontentes com a impossibilidade de usufruir as novas vantagens que o capitalismo do novo s culo lhes oferecia. Portanto, essas caracter sticas peculiares distanciam o processo latino-americano do processo pelo qual a Europa passou. Al m disso, aqui havia, antes da coloniza o espanhola e portuguesa, culturas aut ctones, que se rebelaram e lutaram para sobreviver depois do impacto da chegada dos europeus. E junto a elas estavam os negros africanos, que tamb m foram incorporados a este continente. Espanha e Portugal quiseram se sobrepor e engolir as demais culturas, num processo de homogeneiza o praticado por meio da l ngua, da religi o, dos padr es econ micos. Foram vencedores em parte: essa simbiose constituiu o cimento das futuras na es latino-americanas . Fonte: PRADO, M. L. A forma o das na es latinoamericanas. S o Paulo: Atual, 1994. p. 2. 10 Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, correto afirmar que: a) As diferentes formas de conquista e explora o b) c) d) e) das col nias contribu ram para a fragmenta o desse novo mundo , denominado Am rica, em diversas Am ricas . A de coloniza o hisp nica apoiou-se, principalmente, na servid o ind gena, enquanto a portuguesa baseou-se na explora o da m o-de-obra escrava africana. Independentes, as col nias espanhola e portuguesa optaram por uma rep blica democr tica, que contemplasse em suas constitui es a id ia de igualdade e liberdade para os diferentes povos que habitavam essas excol nias. A utiliza o da escravid o africana e ind gena contribuiu para formatar as caracter sticas das sociedades que foram constitu das nas Am ricas hisp nica e portuguesa, em rela o pr tica da reciprocidade entre esses povos e ao sentimento de solidariedade entre os pa ses no que diz respeito s pr ticas pol ticas. A explora o colonial originada com a conquista e coloniza o da Am rica Espanhola e Am rica Portuguesa, embora tenha acontecido em per odos diferentes, foi baseada na escravid o negra, aproveitando a demanda do tr fico de m o-deobra vinda da frica. O Brasil e os pa ses hispano-americanos configuram-se em exemplos de alteridade e prosperidade em fun o do projeto de coloniza o empreendido nesses espa os. 31- Observe a figura abaixo: 32- Leia o texto a seguir: Por volta de meados do s culo XIX, as pessoas sentiam mais em seu cotidiano o peso do mundo exterior, as ambig idades da escravid o em contraste com os desafios das inova es que emanava dos principais centros do capitalismo. As usinas, ao substitu rem os velhos engenhos, davam novo tom vida. O mundo dos sobrados e das cidades, do vapor, das pontes de a o e das ferrovias, dos bachar is, engenheiros, m dicos, escritores e publicistas abria outros horizontes mentais. Fonte: MOTA, C. G. A experi ncia brasileira (1500-2000) formando hist ria id ias de Brasil: Forma o de problemas (1817-1850). Viagem incompleta. S o Paulo: Ed. SENAC SP, 2000, p. 234. Baseado no texto, correto afirmar: a) A monarquia brasileira se adequara aos ditames do progresso tecnol gico e ao livre-mercado. b) A tradi o do cotidiano colonial contrastava com as inova es do capitalismo industrial e da economia liberal. c) Os atrativos da vida urbana fomentaram a intensa migra o do campo para a cidade d) O liberalismo econ mico da Inglaterra lucrava com o tr fico negreiro, sendo favor vel a manter o trabalho escravo. e) Os abolicionistas defendiam o fim do trabalho escravo e da monarquia, com a consolida o do regime republicano. 33- O fascismo brasileiro, criado em 1932, foi um movimento social de extrema direita. Assinale a alternativa que indica a denomina o que lhe foi dada no Brasil: a) b) c) d) e) Nazismo. Integralismo. Populismo. Autoritarismo. Totalitarismo. 34- Observe o mapa abaixo: Fonte: Hist ria da Vida Privada no Brasil. Org. Lilia Moritz Schwarcz. S o Paulo: Companhia das Letras, 1998, s/p. Com base na figura e nos conhecimentos sobre o Brasil Contempor neo, a manifesta o visava a reivindicar: a) Elei es diretas de modo a instituir o regime parlamentarista. b) Derrubada do poder ent o vigente conforme exig ncia dos oper rios. c) O impeachment do presidente da rep blica, denunciado por corrup o. d) A convoca o de elei es diretas, ap s vinte anos de regime ditadorial. e) A participa o dos estudantes no governo, na forma de democracia direta. Fonte: GOES FILHO, S. S. Navegantes, bandeirantes, diplomatas. S o Paulo, Martins Fontes, 1999, p, 311. 11 Sobre a figura anterior e o processo hist rico de ocupa o do territ rio brasileiro, correto afirmar que: a) Mostram a expans o das fronteiras, conforme previamente acertado e firmado entre Portugal e Espanha. b) Demonstram a tend ncia expansionista desencadeada pelas migra es que adentravam pelo interior. c) Denotam pol ticas da boa vizinhan a com a anexa o de territ rios devidamente cedidos pelos pa ses lim trofes. d) Demonstram a expans o das col nias espanholas sobre as col nias portuguesas. e) Deflagram in meras guerras com todos os pa ses vizinhos, levando o governo brasileiro a ignorar seus vizinhos latino-americanos. 35- Entre os pa ses membros do Conselho de Seguran a da ONU, cinco s o permanentes. Assinale a alternativa que re ne tais pa ses: a) Gr -Bretanha, Estados Unidos, China, It lia e Fran a. b) Fran a, R ssia, Alemanha, Estados Unidos e Gr -Bretanha. c) R ssia, China, It lia, Fran a e Estados Unidos. d) Estados Unidos, R ssia, Gr -Bretanha, China e Fran a. e) Gr -Bretanha, Estados Unidos, Fran a, China e R ssia. 36- Israel, em 1967, ao defender-se dos pa ses inimigos na Guerra dos Seis Dias , ocupou importantes reas estrat gicas e, desde ent o, estas terras n o mais foram devolvidas. Sobre os constantes conflitos na regi o do Oriente M dio, pode-se afirmar: I. Yasser Arafat, L der da OLP, Yitzhak Rabin, Primeiro Ministro de Israel, realizaram em 1993 um acordo de paz incentivados por Bill Clinton, presidente dos EUA. Alguns Judeus discordaram desta aproxima o e um deles assassinou Rabin em 1995. II. Os pa ses que t m suas terras ocupadas por Israel s o S ria, Turquia, Jord nia e L bano. No caso do L bano, as terras ocupadas s o um importante manancial aq fero, denominado de Colinas de Gol , provedor de guas para a regi o do deserto. III. A guerra na regi o, al m de ser um fato s cio-pol tico, tamb m express o de um conflito religioso de tr s religi es monote stas, abra micas: o Juda smo, o Cristianismo e o Islamismo. No Ir , mu ulmanos depuseram o X Reza Pahlevi por interm dio da Revolu o Isl mica . IV. Na regi o chamada Ber o da Civiliza o , edificou-se o Imp rio da Babil nia, famoso pelos seus Jardins Suspensos . Atualmente esta regi o encontra-se dominada por um pa s Ocidental que apoiou militarmente Saddam Hussein em sua guerra contra Khomeini. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II. II e III. II, III e IV. I, II e IV. I, III e IV. 37- Leia os trechos a seguir: Em 17 de abril de 1492, os monarcas cat licos Isabel de Castilha e Fernando de Arag o concederam a Crist v o Colombo os privil gios de descoberta e conquista . Um ano depois, em 4 de maio de 1493, o Papa Alexandre VI, por meio de sua Bula de Doa o , concedeu rainha Isabel e ao rei Fernando todas as ilhas e territ rios firmes descobertos e por descobrir, cem l guas a oeste e ao sul dos A ores, em dire o ndia e ainda n o ocupadas ou controladas por qualquer rei ou pr ncipe crist o at o Natal de 1492. [...] Cartas de privil gios e patentes transformaram, assim, atos de pirataria em vontade divina. Fonte: SHIVA, V. Biopirataria: A pilhagem da natureza e do conhecimento, tradu o Laura Cardellini Barbosa de Oliveira, Petr polis: Vozes, 2001, p. 23. A economia brasileira sofre uma sangria que pode ultrapassar a casa dos US$ 2,4 bilh es em decorr ncia da biopirataria. [...] O mercado mundial de medicamentos, por exemplo, movimenta por ano US$ 300 bilh es. Cerca de 40% desses rem dios derivam da biodiversidade e um quinto deles seria extra do do Brasil [...] Fonte: http://www.estado.com.br/editorias/2006/08/31/ger-1.93.7. 20060831.8.1.xml Acessado em 06 de nov 2006. Baseado nos textos e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. A rainha inglesa Elisabeth I autorizou piratas, atrav s da Carta de Corso , a atacarem e roubarem navios inimigos, ficando a Coroa com uma parte do butim. II. A pirataria no mundo globalizado continua a ser exercida por grandes companhias empresariais e tamb m pela popula o, com o intuito de fugir do pagamento dos direitos autorais e de patentes. III. Os medicamentos brasileiros, derivados da biodiversidade, totalizam 40% dos rem dios no mercado mundial que s o pirateados pelas companhias farmac uticas multinacionais. IV. O poder da Igreja, exercido pelo Papa, e o poder pol tico, exercido por monarcas cat licos, buscam expressar as suas respectivas legitimidades como se fossem express o da vontade divina. Assinale a alternativa que cont m todas as afirmativas corretas: a) b) c) d) e) I e II. I e III. III e IV. I, II e IV. II, III e IV. 12 38- Analise os textos a seguir: Onde a ci ncia cl ssica tinha sublinhado a perman ncia, vemos agora mudan a e evolu o, vemos part culas elementares que se transformam umas nas outras, que entram em colis o, se decomp em e nascem; j n o mais vemos trajet rias peri dicas que enchiam de admira o o cora o de Kant pelo mesmo motivo que a lei moral que nele morava; vemos objetos estranhos, quasares, pulsares que explodem as gal xias e se despeda am; as estrelas dizem-nos afundam-se em black holes que devoram irreversivelmente tudo o que podem apanhar; e o Universo inteiro parece guardar, com a radia o de corpo negro, a recorda o da sua origem e do acontecimento que principiou sua hist ria atual. PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. A nova alian a: metamorfose da ci ncia, Tradu o de Miguel Faria e Maria J. M. Trincheira, Bras lia: UNB, 1984, p.164. Como poder amos ser congelados pelo sopro frio das ci ncias, quando estas s o quentes e fr geis, humanas e controvertidas, cheias [...] de sujeitos que est o, por sua vez, povoados por coisas? . LATOUR, B. Jamais fomos t o modernos, Tradu o Carlos Irineu da Costa, S o Paulo: Editora 34, 1997, p.113. Baseado nos textos e nos conhecimentos sobre Hist ria, Cultura e Ci ncia, considere as afirmativas abaixo. I. Cop rnico retirou da Terra o seu papel de Centro do Universo e teve que enfrentar, naquele momento, adversidades com o poder pol tico institu do, pois o significado de sua explica o expressava claramente uma desestabiliza o da cren a em vigor que articulava os pap is e fun es dos seres humanos. II. A Lei da Gravita o Universal, Newtoniana, construiu um aparato de explica o cient fica dos fen menos do mundo. Este modelo de compreens o influenciou pensadores no campo das humanidades, fazendo com que eles procurassem identificar as leis que regem as sociedades. III. Os cientistas construtores dos modelos explicativos do mundo s o produtores e resultantes culturais de seus tempos hist ricos. O produto de seus of cios, a ci ncia, expressa l gica e certezas infal veis condizentes com suas condi es humanas, desta forma, seus autores s o frios e calculistas. IV. As mudan as e as aleatoriedades, fen menos estudados pela f sica qu ntica e por cientistas das reas de humanas e biol gicas, iniciaram um processo de questionamentos da Ci ncia Cl ssica que, ao tornar-se a medida irrefut vel de experimentos com todos os fen menos, veio a ser considerada como uma nova religi o . 39- Sobre o per odo denominado Guerra Fria , da segunda metade do s culo XX at a Queda do Muro de Berlim, em 1989, correto afirmar que : a) Destacou-se como per odo de tens o entre duas pot ncias, os EUA e a China democr tica, na disputa pelo controle da economia mundial b) Desencadeou a descoloniza o de pa ses na frica, sia e Am rica, at ent o dom nio dos imp rios europeus. c) Caracterizou-se pela bipolaridade nas rela es internacionais com a hegemonia de sistemas antag nicos o capitalista dos EUA e o comunista da URSS. d) Deu-se sob o signo do terrorismo das armas nucleares, monop lio da URSS contra os pa ses do Leste europeu, com vistas expans o e conquista da Europa ocidental. e) Foi marcado pelo papel da Uni o Europ ia em oposi o pol tica externa dos EUA no Oriente M dio, sob a gide do terrorismo internacional. 40- A transfer ncia da Corte de D. Jo o VI para a col nia portuguesa teve apoio brit nico, uma vez que: do governo a) Portugal negociou o dom nio luso na Pen nsula Ib rica com a Inglaterra, em troca de prote o estrat gica e b lica na longa viagem mar tima ao Brasil. b) Em meio crescente Revolu o Industrial, os negociantes ingleses precisavam expandir seus mercados rumo s Am ricas, j que o europeu era insuficiente. c) O bloqueio continental imposto por Napole o fechou o com rcio ingl s com o continente europeu; a instala o do governo luso no Brasil propiciou a retomada dos neg cios lusoanglicanos. d) O ex rcito napole nico invadiu Portugal visando a instituir o regime democr tico republicano de paz e com rcio, em franca oposi o ao expansionismo da monarquia brit nica. e) Os ingleses pretendiam consolidar novos mercados na Am rica Portuguesa, tendo em vista antigas afinidades socioculturais com os ib ricos. A alternativa que cont m todas as afirmativas corretas : a) b) c) d) e) I e II II e IV III e IV I, II e III I, II e IV 13 14 VESTIBULAR 2007 Gabarito das quest es objetivas da prova do dia 11/12/2006 Quest o 15-35 de Hist ria: Anulada OBS: A Diretoria Pedag gica da COPS anula a quest o visto que, no manual do candidato, p gina n 11 em recomenda es importantes est descrito h sempre uma nica resposta certa . No caso da quest o citada, h duas alternativas iguais e tais alternativas est o corretas. Artes 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A A C A B B D C E A B B C D C E A E E D Biologia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E B C A D B C D A C B B D C A E B E A D Filosofia 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 D A E E E B C C B A D A B C B E A C D D Geografia 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B E D A D A D B C D E E B A C B C A E C F sica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A B D A B D A C E C D E A E C D C E B B Hist ria 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 A D E A C C A D B A D B B B Anulada E D E C C Lingua Portuguesa e Literaturas 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 C A B D A A E C D B D B E C D E A B C E Qu mica 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E C B D A E C A A A D B C B D C E D B E Matem tica 01 - 21 02 - 22 03 - 23 04 - 24 05 - 25 06 - 26 07 - 27 08 - 28 09 - 29 10 - 30 11 - 31 12 - 32 13 - 33 14 - 34 15 - 35 16 - 36 17 - 37 18 - 38 19 - 39 20 - 40 Sociologia 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D C A A E B E B D D C A E A D D B C B E A E E C A B A D E B D C A B D E A D C C

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